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PROERGO

Programa de Ergonomia RONALDO JOSE DA SILVA


“LAVAJATO SAUDADE”
Vigência: Fevereiro de 2018 a Fevereiro de 2019
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PROERGO
Programa de Ergonomia
NORMA REGULAMENTADORA N.º 17 (NR-17) - PORTARIA N.º 3214, DE 08/06/78 - MINISTÉRIO
DO TRABALHO E EMPREGO

RONALDO JOSE DA SILVA-CPF: 820.937.257-20 – ME


“Lavajato Saudade”

Anglo American Minério de Ferro Brasil


Conceição do Mato Dentro - MG

Contrato: 4600016519

VIGÊNCIA: Fevereiro de 2018 a Fevereiro de 2019

A RONALDO JOSE DA SILVA-CPF: 820.937.257-20 – ME mantêm todos os registros de dados, de forma a


garantir um histórico técnico e administrativo.
Os dados são armazenados por um período mínimo de 20 (vinte) anos.
O registro de dados está disponível no setor de segurança do trabalho, para consulta dos funcionários ou
seus representantes e para as autoridades competentes
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Sumário

1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 3
Identificação da Empresa (Contratada) – dados gerais 3
Identificação da Empresa (Contratante) – dados do contrato 4
2. INTRODUÇÃO 5
3. ESCOPO 5
4. OBJETIVO DO PROERGO 6
5. PROPÓSITO 6
6. ANÁLISE GLOBAL DA EMPRESA 6
7. ELEMENTOS DO PROERGO 7
7.1 GERENCIAMENTO DO PROGRAMA / PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS 7
7.1.1. GERENCIAMENTO ERGONÔMICO - OBJETIVOS...............................................7
7.1.2. GERENCIAMENTO ERGONÔMICO - ATIVIDADES..............................................8
7.2. ANÁLISE E CONTROLE DOS RISCOS NO TRABALHO 10
7.3. TREINAMENTO 10
7.4. DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO DOS DISTÚRBIOS DE SAÚDE ERGONÔMICOS
11
7.4.1. CONTROLE DOS DISTÚRBIOS MÚSCULO-ESQUELÉTICOS: LOMBALGIAS /
DORT, FADIGA E STRESS OCUPACIONAL. 11
7.5. AVALIAÇÃO DO PROGRAMA 11
7.6. REGISTRO E CONSERVAÇÃO DOS DADOS 12
8. METODOLOGIA 12
9. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE ATIVIDADES 13
9.1. ANÁLISE DA DEMANDA DA EMPRESA 14
9.2. ANALISE GLOBAL DA EMPRESA 14
9.3. ANALISE DA POPULAÇÃO DOS TRABALHADORES 14
9.4. TAREFAS PRESCRITAS 14
9.5. TAREFAS REAIS 14
9.6. TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS 15
9.7. POSTURA DO COLABORADOR 16
9.8. MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO 16
9.9. EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DO TRABALHO 18
9.10. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO 18
9.11. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 19
9.12. ANALISE ERGONÔMICA DO TRABALHO 20
9.12. MATRIZ DE RISCOS 4X4 DA ANGLO AMERICAN 22
10. CLASSE ERGONÔMICAS E SEUS RISCOS E CONSEQUÊNCIAS 22
11. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES 23
12. PLANO DE AÇÃO 23
13. DAS RESPONSABILIDADES 24
14. BASES LEGAIS 24
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS 25
16. AUTORES E COLABORADORES 25
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1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Identificação da Empresa (Contratada) – dados gerais

Razão Social RONALDO JOSE DA SILVA-CPF: 820.937.257-20 – ME

Nome Fantasia LAVAJATO SAUDADE


Praça da Saudade, 23 A, Bairro Saudade, Conceição do Mato
Endereço Dentro / MG
CEP: 35860-000
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa
07.770.060/0001-32
Jurídica
IE – Inscrição Estadual Isento

Principal
CNAE – Classificação Nacional de Atividade
45.20-0-05 - Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de
Econômica
veículos automotores
03 (três)
Grau de Risco (RONALDO JOSE DA
Por medida de segurança a contratada adotara o grau de risco
SILVA-CPF: 820.937.257-20 – ME)
da contratante (Anglo American)
Grau de Risco (Anglo American) 04 (quatro)

Preposto da Empresa Ronaldo Jose da Silva – RG: 071318463 SSP/RJ

E-mail lavajatosaudade@hotmail.com.br

Telefone Contato (31) 3868-1407 / (31) 982981769

03 (Três) funcionários: 03 (Tês) masculino, 00 (Zero) feminino,


00 (Zero) menor e 00 (Zero) PCD
Nº total de Funcionários
O número de colaboradores pode variar de acordo com a
necessidade da contratante.

Funções Lavador de Veículos

08:00 hrs as 17:00 hrs de segunda feira à sexta feira com


Horário de Trabalho
intervalo de 01:00 hrs de almoço

Validade do Programa Fevereiro de 2018 a Fevereiro de 2019

Responsável pela elaboração do documento Ergonomista Fabrício Coutinho Januário CREF 00206/MG
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Identificação da Empresa (Contratante) – dados do contrato

Contratante ANGLO AMERICAN MINÉRIO DE FERRO BRASIL S.A.,

CNPJ 02.359.572 / 0003 – 59

Inscrição Estadual 572.740.544. 02 – 60

Rod MG 10, Fazenda Jardim, S/N, São Sebastiao do Bom Sucesso,


Endereço
Conceição do Mato Dentro – MG, CEP: 35.860 – 000
CNAE - Classificação Nacional de Atividade
07.10.3.01
Econômica

Atividade Principal Extração De Minério De Ferro

Grau de Risco 04 (Quatro)

Número do Contrato 4600016519

Objeto do Contrato Prestação de serviço de lavagem de veículos leves

Site Anglo American, Rod MG 10, Fazenda Jardim, S/N, São Sebastiao
Local de Trabalho
do Bom Sucesso, Conceição do Mato Dentro – MG, CEP: 35.860 – 000

Vigência do Contrato 36 meses – Dezembro de 2017 a Dezembro de 2020

Gerencia do Contrato Infraestrutura Administrativa

Gestor do Contrato Gustavo Sá

Fiscal do Contrato em Campo Herbert Figueiredo


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2. INTRODUÇÃO

De acordo com a Ergonomics Research Society (1949), “Ergonomia é o estudo do


relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente e,
particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na
solução dos problemas surgidos desse relacionamento”.

Já para Wisner (1987), “Ergonomia é o conjunto dos conhecimentos científicos


relacionados ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e
dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e
eficiência”.

Esse conceito foi, com as devidas adaptações, utilizado na redação do item 17.1.
Mais tarde (1994), o mesmo autor reformula sua definição colocando o saber do
trabalhador no mesmo nível do saber tecnocientífico e como condição indispensável para
o sucesso da ação ergonômica, como veremos na discussão sobre conforto no item 17.1:

“Ergonomia é arte na qual são utilizados o saber tecnocientífico e o saber dos


trabalhadores sobre sua própria situação de trabalho”.

Este PROERGO foi elaborado de acordo com as diretrizes da NR17 – (Ergonomia),


do Ministério do Trabalho.

O PROERGO é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas do Órgão


ou Entidade no campo de preservação da saúde e da integridade dos Colaboradores,
devendo estar articulado com as demais normas de Segurança e Medicina do Trabalho.

3. ESCOPO

Garantir o comprometimento do Estado e Colaboradores com os objetivos e metas do


Programa de Ergonomia da Fábrica e promover os recursos necessários para o seu
cumprimento.

Designar responsabilidades - buscando o envolvimento de todos os Colaboradores


afetados pelo Programa de Ergonomia:

 Gerentes
 Administrativos
 Coordenadores
 Líderes

Executantes - responsáveis por participar de todas as atividades do Programa;

Buscar a PARTICIPAÇÃO dos executantes na identificação precoce dos riscos


ergonômicos e na comprovação dos resultados das soluções implantadas;
Promover a informação e o treinamento de todos os Colaboradores;
Envolvidos na identificação, quantificação e controle dos riscos ergonômicos;
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Expostos a riscos ergonômicos;


Follow-up - Implementar uma sistemática que garanta;

O acompanhamento das recomendações geradas das Análises Ergonômicas dos


Postos de Trabalho;

A avaliação da eficácia das soluções implementadas;

Arquivo - Implementar uma sistemática que garanta;


O arquivamento de toda a documentação relacionada com a identificação, análise e
controle dos riscos ergonômicos;

Auditoria - Promover a realização de uma auditoria bimestral para avaliação do


Programa de Ergonomia do Órgão e da implementação das recomendações propostas.

4. OBJETIVO DO PROERGO

Seu objetivo é fornecer parâmetros legais e técnicos considerando as condições de


trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de
materiais, a postura do trabalhador, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. Para avaliar a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao Ergonomista e ou Engenheiro de segurança do trabalho, a análise
ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho
conforme a NR - 17.

5. PROPÓSITO

 Identificar, quantificar e propor medidas de controle dos riscos ergonômicos


nos locais de trabalho;
 Prevenir e controlar as doenças relacionadas com os riscos ergonômicos;
 Abordar os problemas ergonômicos numa fase bem precoce;
 Garantir que considerações ergonômicas façam parte da decisão dos
líderes, incorporando-as na concepção de um novo posto de trabalho.

6. ANÁLISE GLOBAL DA EMPRESA

Fundada em 2006, a RONALDO JOSE DA SILVA-CPF: 820.937.257-20 – ME de


nome fantasia Lavajato Saudade, é uma empresa especializada em lavagem de veículos
em geral, desde carros de passeios a veículos de mineradora.

Localizada em Conceição do Mato Dentro, administrada por seu fundador Ronaldo


Jose da Silva, executa suas atividades de acordos com as Leis Ambientais.
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Deste Dezembro de 2017 a empresa firmou contrato de Prestação de serviço de


lavagem de veículos leves dentro do site Anglo American, em Conceição do Mato
Dentro/MG.
.

7. ELEMENTOS DO PROERGO

Os elementos básicos que compõe o PROERGO – Programa de Ergonomia da


Empresa são nos conformes da OSHA os seguintes:
 Gerenciamento do Programa/PARTICIPAÇÃO dos Colaboradores
 Análise e Controle dos riscos no trabalho
 Treinamento
 Distúrbios de Saúde Ergonômicos.
 Avaliação do Programa.
 Registro e Conservação dos dados.

7.1 GERENCIAMENTO DO PROGRAMA / PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS

O gerenciamento estará a cargo do setor de Segurança do Trabalho.

A PARTICIPAÇÃO dos Colaboradores ocorrerá por:

 Solicitação do setor de Segurança do Trabalho


 Convocação do setor de Segurança do Trabalho.
 PARTICIPAÇÃO inopinada em reunião ordinária ou extraordinária da
CIPAMIN, quando houver.

7.1.1. GERENCIAMENTO ERGONÔMICO - OBJETIVOS


  O Gerenciamento Ergonômico é uma metodologia de saúde e segurança
ocupacional, aplicada no Empresa por profissionais especializados, que tem como
principais objetivos:
 Atender a legislação vigente e NR17 DO MTb, documentando o Órgão ou Entidade
contra possíveis ações judiciais.
 Contribuir nas certificações que envolvam saúde, segurança, meio ambiente e
qualidade total.
 Evitar o afastamento e o absenteísmo médico por distúrbios osteomusculares
relacionados ao trabalho, distúrbios circulatórios (angio-vasculares) relacionados ao
trabalho e o stress.
 Reduzir os gastos com despesas médicas e tratamentos especializados dos
Colaboradores acometidos por LER/DORT e Distúrbios Vasculares.
 Reabilitação e orientação funcional do trabalhador dentro do próprio local de
trabalho.
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 Promover um ambiente de trabalho seguro e sadio, estabelecendo um eficiente


método de gerenciamento de riscos ergonômicos.

O Gerenciamento Ergonômico é conduzido pelo comitê de ergonomia, afim de que


se minimize ou neutralize situações inadequadas de trabalho (ergonomia) e stress. Os
profissionais prestam serviços nas dependências do Órgão ou Entidade contratante,
analisando e atuando de forma preventiva e terapêutica na solução de problemas
surgidos no relacionamento homem e trabalho.
 7.1.2. GERENCIAMENTO ERGONÔMICO - ATIVIDADES
  O Gerenciamento Ergonômico possui um amplo poder de atividades diversas, que
deverão ser implantadas e gerenciadas de acordo com a solicitação do Órgão ou
Entidade e realidade da mesma. Dentre elas destacamos:
 a) Análises e Projetos - Análise de riscos ergonômicos com propostas de possíveis
melhorias no processo produtivo ou operacional, sem interferir com diminuição da
produtividade:
 
 Análise Ergonômica Setorial – Cada setor é realizado separadamente,
abordando todos os postos de trabalho e sistemas produtivos existentes.
 Análise Ergonômica da Unidade – A unidade é analisada como um todo, em todo
o seu processo produtivo e planta.
 Análise Ergonômica da Função – Avaliação Ergonômica Profissiográfico da
função, identificando os riscos que os Colaboradores da função/cargo estão expostos no
trabalho.
 Projetos e Designers – Projetos e designer industriais com o objetivo de
solucionar ou reduzir problemas decorrentes da má adaptação ergonômica. Os projetos
se aplicam em postos de trabalho, produtos, esquemas de produção, organização de
trabalho, fluxos produtivos, softwares, etc.
  

b) Educação e Treinamento – A educação e treinamento funciona através da seleção de


diversos grupos no Empresa:

  Grupo de Risco – Todos os Colaboradores expostos a riscos ergonômicos são


treinados e orientados quanto as suas atividades em seus postos de trabalho
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 Sintomático – Colaboradores com sinais ou sintomas de distúrbios


osteomusculares são orientados e reabilitados em seu trabalho através de orientações
individuais ou em grupo

 Assintomático – Colaboradores não expostos a riscos ergonômicos são também


orientados a promoverem atividades de melhoria qualidade de vida e no trabalho

 Portadores de Deficiência – Os portadores de deficiência física são orientados a


suas funções individualmente, além de receberem orientações terapêuticas.

 Necessitados – Grupos de orientação a indivíduos que necessitam de programas


específicos de condicionamento, ou patologias cardiorrespiratórias, também são
orientados a promoverem adequadamente suas atividades extras.

 Materiais Educativos – São confeccionados (redigidos e formatados) materiais,


panfletos, folder, manuais e apostilas sobre os assuntos abordados dentro do GE. São
também desenvolvidos periodicamente jogos do sete erros, caça palavras, labirinto,
dentre outros que estimulam o aprendizado à saúde e segurança.
 CIPAMIN – Treinamento de Ergonomia para CIPAMIN na atuação e elaboração do
mapa de risco
 Melhoria do Comitê de ergonomia – Formação e treinamento do comitê de
ergonomia dentro do Órgão ou Entidade, através de reuniões, cursos, Análises, dentre
outros.
 Cursos e Palestras – Cursos de Ergonomia ou palestras pertinentes ao GE a
serem realizados in company, direcionado a todos os colaboradores e parceiros.
 

 c) Atividades de prevenção e reabilitação – Dentre as atividades preventivas


destacamos:
 
 Orientação Ergonômica – Realização de atividades de ginástica
ocupacional (laboral) nos diversos setores e turnos, após minucioso estudo ergonômico
dos detalhes e processos ocupacionais, de forma que a atividade garanta um aspecto
preventivo e terapêutico no Órgão ou Entidade. As atividades são implantadas por
profissionais especializados e acompanhadas de acordo com a necessidade de
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realização de cada setor. São também formados facilitadores específicos (monitores) em


cada grupo de trabalho.
 Setor de Reabilitação – Setor de Fisioterapia e/ou Terapia
Ocupacional fora ou dentro do próprio Órgão ou Entidade, sendo extremamente eficaz na
recuperação funcional de Colaboradores acometidos por lesões que necessitem
intervenção Fisioterápica e Terapêutica. Podem ser realizadas abordagens de diversas
práticas, escolhidas pelo Órgão ou Entidade: RPG, RMA, Eletroterapia, Cinesioterapia,
etc. A atividade reduz em altíssimo índice os afastamentos e absenteísmo, alem de
proporcionar rápida recuperação e conclusão de tratamento.
 Padrão Clínico do Perfil Profissiográfico – Visa estabelecer o perfil clínico e
antropométrico mais adequado para uma determinada atividade, tarefa e ou função.

7.2. ANÁLISE E CONTROLE DOS RISCOS NO TRABALHO

A análise dos riscos ergonômicos no trabalho ocorrerá através da confecção de


laudo(s) ergonômico(s), após check-list e se necessário medições ambientais
ergonômicas.

O controle dos riscos no trabalho se dará através da análise de:

Relatórios ergonômicos para situações emergenciais; e

AETs – Análise(s) Ergonômica(s) do Trabalho / Laudo(s) Ergonômico(s) para o


restante das situações.

Numa fase inicial serão priorizados os riscos já identificados na pré-análise


ambiental realizada pela segurança do trabalho, para posteriormente realizar-se um
escaneamento completo do Órgão ou Entidade.

7.3. TREINAMENTO

O treinamento dos Colaboradores se dará por várias vertentes, visando obviamente


esclarecê-los sobre os riscos ergonômicos em seus postos de trabalho, e das soluções
que serão adotadas.

As vertentes serão:

 DDSE – Diálogos Diários de Segurança Ergonômicos;


 DDS – Diálogos Diários de Segurança;
 Palestras Ergonômicas elucidativas;
 Vídeos Ergonômicos educativos;
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7.4. DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO DOS DISTÚRBIOS DE SAÚDE ERGONÔMICOS

7.4.1. CONTROLE DOS DISTÚRBIOS MÚSCULO-ESQUELÉTICOS: LOMBALGIAS /


DORT, FADIGA E STRESS OCUPACIONAL.

O controle dos distúrbios músculo-esqueléticos (lombalgia e LER/DORT), da


Fadiga e do Stress Ocupacional, deverá ser uma das prioridades máximas deste
PROERGO, através de:

A) DIAGNÓSTICO PRECOCE

O diagnóstico precoce deve ocorrer já durante o próprio levantamento dos check-


lists ergonômicos, em especial na questão das dores e outras queixas de saúde, além do
bem estar mental e social do Colaborador exposto aos riscos ergonômicos; deverão tais
relatos serem comunicados aos médicos que realizam exames clínicos ocupacionais para
que sejam tomadas eventuais providências, como melhor adequação dos postos de
trabalho ou esolha de candidatos nos admissionais / periódicos / mudança de função que
tenham padrão clínico do perfil profissiográfico mais adequado para a função.

B) PREVENÇÃO / PROTEÇÃO

A prevenção se dará através de:

 Medidas administrativas ergonômicas;


o Eliminação dos riscos ergonômicos;
o Diminuição dos riscos ergonômicos.
 Utilização de EPC’s;
 Utilização de EPI’s;

C) CORREÇÃO

 Pausas no Trabalho;
 Ginástica Laboral específica por Grupo Ocupacional;
 Trabalho Restrito;
 Tratamento Médico simples;
 Tratamento médico especializado;
 Afastamento curto do trabalho (até 15 dias);
 Afastamento prolongado;
 Mudança de Função;
 Aposentadoria.

7.5. AVALIAÇÃO DO PROGRAMA


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Será realizada reavaliação e validação anual do PROERGO, podendo este prazo


ser modificado para menos se o comitê em reunião ordinária ou extraordinária decidir
assim, ou mediante solicitação da direção da Empresa.

7.6. REGISTRO E CONSERVAÇÃO DOS DADOS

As informações técnicas e administrativas, tais como: Laudos Ambientais


Ergonômicos, Relatórios Ergonômicos, Laudos Ergonômicos, relação de Colaboradores
expostos a agentes nocivos ergonômicos com as respectivas funções e setores, bem
como outros dados pertinentes deverão permanecer disponíveis para consulta pela
CIPAMIN e SESMT, Colaboradores e demais interessados, como também, para eventual
fiscalização pelas autoridades competentes, por período mínimo de 20 anos, após
liberação pela direção, comitê ergonômico e parecer do departamento jurídico do
Empresa.

8. METODOLOGIA
Os estudos ergonômicos serão realizados com situações tecnológicas diferentes,
mediante o emprego da metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho, que está
dividida em cinco etapas:

1) Análise ergonômica da demanda: procura-se definir os problemas ergonômicos mais


críticos, com base em vistas in loco e análise de alguns documentos pertinentes.

2) Análise ergonômica da tarefa: procura-se levantar as condições técnico-ambientais e


organizacionais e psicossociais da situação de trabalho em estudo. Neste sentido, é
necessário o levantamento de informações sobre as condições de trabalho, a partir da
análise de documentos, observações e entrevistas com os trabalhadores, eventualmente,
medições do ambiente de trabalho.

3) Análise ergonômica das atividades: aqui se procura identificar os comportamentos


desenvolvidos pelos trabalhadores, mentais e físico-musculares, para a realização da
tarefa prescrita. Portanto, é necessário fazer uso de observações sistemáticas e
entrevistas com os trabalhadores.

4) Diagnóstico Ergonômico: estabelece-se, nesta etapa, um diagnóstico das principais


patologias ergonômicas, existentes na situação de trabalho analisada, que devem
merecer uma transformação.

5) Caderno de Encargos de Recomendações Ergonômicas: busca-se aqui definir as


recomendações ergonômicas, visando uma melhoria das condições de trabalho e um
aumento da produtividade da situação analisada.

Obs.: Será observado os relatos dos colaboradores e coleta de medições ambientais


realizadas no PGR / LTCAT válido e entrevista informal.

Serão usadas as seguintes ferramentas ergonômicas:


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Check list Couto: avaliará as condições ergonômicas em postos de trabalho


informatizados através dos seguintes itens: cadeira, mesa, suporte de teclado, apoio para
os pés, porta documentos, teclado, monitor de vídeo, gabinete, CPU, notebook e
acessórios, interação e leiaute, sistema de trabalho e iluminação. Ao final de cada item
são somados os pontos, obtendo-se também valores percentuais e interpretação dos
dados. Em cada item avaliado e ao final de todos os itens são considerados esses
critérios de interpretação.

91 a 100% Condição ergonômica excelente


71 a 90% Boa condição ergonômica
51 a 70% Condição ergonômica razoável
31 a 50% Condição ergonômica ruim
Menos que 31% dos pontos Condição ergonômica péssima

Metodologia RULA: Avaliará as posturas assumidas pelo colaborador no local de trabalho,


das forças exercidas, da repetitividade e das cargas externas sentidas pelo organismo, A
ferramenta utiliza diagramas posturais e três tabelas de pontuação para indicar a
exposição aos fatores externos, designadamente o número de movimentos, o trabalho
muscular estático, a força, as posturas de trabalho condicionadas pelos equipamentos ou
mobiliários e a duração do período de trabalho sem pausas. A aplicação é dividida em
três etapas: Observar e selecionar a(s) postura(s); Escore e registro da postura e; Nível
de Ação. Contudo, determina-se quatro níveis de ação de acordo com os valores (escores
que variam de 1 a 7) que foram obtidos a partir da avaliação dos fatores de exposição
antes citados. Pontuações mais altas significam um nível de risco aparentemente mais
elevado e uma pontuação baixa não garante que o posto de trabalho está livre de
problemas ergonômicos. A seguir, tabela com pontuação do método RULA.

Nível 1 (1ou 2 pontos) Postura aceitável, se não for mantida ou repetida por longos períodos de tempo.

Nível 2 (3 ou 4 pontos) Postura a investigar e poderão ser necessárias alterações


Nível 3 (5 ou 6 pontos) Postura a investigar e alterar rapidamente
Nível 4 (7 ou 8 pontos) Postura a investigar e alterar urgentemente.

9. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE ATIVIDADES

Será analisado junto a AET, conforme o item 12. plano de ação:

 Analise da Demanda da Empresa;


 Analise Global da Empresa;
 Analise da População dos Trabalhadores;
 Tarefas prescritas;
 Tarefas reais;
 Transporte Manual de Carga;
 Postura do Colaborador;
 Mobiliário do Posto de Trabalho;
 Equipamentos dos Posto do Trabalho;
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 Condições Ambientais do Trabalho;


 Organização do Trabalho;
 Diagnostico Ergonômico; e
 Matriz de Riscos 4x4 da Anglo American.

Para efeito do PROERGO, Considera-se:

9.1. ANÁLISE DA DEMANDA DA EMPRESA

A Análise da Demanda compreenderá o motivo que o levou a desenvolver a Análise


Ergonômica do Trabalho (AET).
Para entender o que está desencadeando o problema em análise, será identificado, de
onde surgiu a necessidade, buscando por melhorias para seus colaboradores,
desenvolvendo ações que beneficiem a saúde dos trabalhadores, seja na implantação de
maquinário adequado, na escolha de um acento apropriado ou de estratégias laborais
voltadas às atividades produtivas.

9.2. ANALISE GLOBAL DA EMPRESA

Visa a apresentação da empresa num contexto geral, descrevendo sua história no


mercado, seu grau de evolução, posição no mercado, situação econômica, expectativas
de crescimento, políticas internas, principais clientes, tipos de produtos ou serviços, etc.

9.3. ANALISE DA POPULAÇÃO DOS TRABALHADORES

A análise da população de trabalhadores visa realizar um estudo descrevendo as


características dos trabalhadores da empresa envolvendo a política de pessoal, faixa
etária, evolução da pirâmide de idades, rotatividade, antiguidade na função atual e na
empresa, tipos de contrato, experiência, categorias profissionais, níveis hierárquicos,
características antropométricas, pré-requisitos para contratação, nível de escolaridade e
capacitação e estado de saúde.

9.4. TAREFAS PRESCRITAS

São as tarefas descritas pela empresa, no que se refere ao que é esperado no


âmbito de um processo de trabalho específico, com suas singularidades locais. O trabalho
prescrito está vinculado, de um lado, às regras e objetivos fixados pela organização do
trabalho e, de outro, às condições dadas. Pode-se dizer, resumidamente, que indica
aquilo que “se deve fazer” em um determinado processo de trabalho.

9.5. TAREFAS REAIS

São tarefas que acontece no encontro entre o “que deve ser feito” e o que “é feito”
efetivamente e, é o trabalhador, individual e coletivamente, que faz a gestão de tudo isso
no cotidiano, muitas vezes tendo que se adaptar a situações imprevistas. Ele pode ser
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definido como um processo de regulação e gestão das variabilidades e do acaso. São


atividades exercidas pelos trabalhadores para atender às exigências frequentemente
conflitantes.

9.6. TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS

Designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um


só servidor, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.

Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira


contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.

Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos
e maior de 16 (Dezesseis) anos.

Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um
trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança.
Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as
leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de
trabalho que deverá utilizar com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.

Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados
meios técnicos apropriados.

Quando mulheres e trabalhadores jovens foram designados para o transporte


manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele
admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou sua segurança.

O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes


sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser
executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com
sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou sua segurança.

O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação


manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador
seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou sua
segurança.

Procedimentos:
Caixas:
1. Usar o esforço das pernas deixando-as com abertura adequada
2. Centralizar a carga
3. Estender os braços
4. Mantê-la próxima ao corpo.
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Sacos:
1. Manter a cabeça e costas em linha reta;
2. Segurar o saco com a palma da mão;
3. Levantar com esforço das pernas, deixando-as com abertura adequada;
4. Apoiar o saco sobre o ombro, e;
5. Segurar com firmeza e iniciar o transporte com as costas reta.

PROCEDIMENTOS BÁSICOS RECOMENDADOS


• Observar: Peso, Forma, Volume, Tipo, Condições gerais
• Trajetos: Distâncias, Adversidade, Portas, Escadas, Local da reposição
• Posicionar-se sempre próximo a carga;
• Não torcer o corpo para pegar ou movimentar cargas;
• Usar sempre a musculatura das pernas;
• Aproximar bem a carga do corpo;
• Centralizar a carga em relação as pernas;
• Observar quais Equipamentos de Proteção Individual que a carga exige;
• Jamais tentar transportar quando a carga tiver peso, tamanho ou forma adversas;

Limites de Tolerância:

• 25 KG – Carga colocada em um plano a 75cm do piso;


• 18 KG – Carga colocada ao chão;
• 15 KG – Na posição agachada a carga a ser pega do chão;
• 23KG – Nas melhores condições (carga elevada, próxima do corpo, com boa pega, sem
rotação lateral do tronco, pequena distância vertical entre a origem e o destino, menos
que uma vez a cada 5 min.);
• 10 KG – Quando as cargas mais pesadas forem elevadas por apenas uma das mãos.

9.7. POSTURA DO COLABORADOR

Muitas situações de trabalho requerem posturas que devem ser mantidas por um
longo período de tempo; dentre elas está a postura em pé, que é comum em muitas
ocupações, tais como: vigilante, porteiros, atendentes e outras.
Inumeráveis problemas de saúde estão associados com o permanecer em pé por
muito tempo. A literatura sugere que ela é causa direta de muitos tipos de dores e
desconforto no trabalho. Diversos países a descrevem e a quantificam como uma
preocupação ergonômica de proporção significativa. A Associação Americana de
Podiatria relatou que 83% dos trabalhadores industriais americanos tinham problemas nos
pés e nas pernas, tais como: desconforto, dores e deformidades.
9.8. MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO

Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de


trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.
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Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas,
mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa
postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de


atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do
assento;
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação
adequados dos segmentos corporais;

Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos
estabelecidos no subitem 17.3.2 os pedais e demais comandos para acionamento pelos
pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como
ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador em função das
características e peculiaridades do trabalho a ser executado.

Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes


requisitos mínimos de conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;


b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região
lombar.

Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da


análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que se adapte ao
comprimento da perna do trabalhador.

Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os
trabalhadores durante as pausas.

Será aplicado o Check list de couto, de acordo com planilha dos itens avaliados
conforme a pontuação dos resultados abaixo:

91 a 100% dos pontos - Condição ergonômica excelente

71 a 90% dos pontos - Boa condição ergonômica

51 a 70% dos pontos - Condição ergonômica razoável

31 a 50% dos pontos - Condição ergonômica ruim

Menos que 31% dos pontos - Péssima condição ergonômica


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Pontuação Check List de Couto %


Local Funções Apoio
Apoio Porta Gabinete
Cadeira Mesa para os Teclado Monitor Notebook Layout
de pé Documento CPU
punhos

Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou


mecanografia deve:
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado
proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação freqüente
do pescoço e fadiga visual;
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a
utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.

9.9. EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DO TRABALHO

Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar


adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho
a ser executado.

As ferramentas manuais têm que apresentar perfeito estado de conservação, uso,


manutenção, isolamento, bom aperto para mão e dedo, facilidade de uso e postura
aceitável e gerar uma força aceitável.

Os maquinários têm que apresentar perfeito estado de conservação, uso,


manutenção, e quando necessário em bancadas aceitáveis.

9.10. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO

As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características


psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios,
salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as
seguintes condições de conforto:

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no
INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20°C (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não
apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído
aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de
valor não superior a 60 dB.
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Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2,


mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR
10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva
de avaliação de ruído (NC) de valor não-superior a 60 dB.

Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de


trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais
variáveis na altura do tórax do trabalhador.

Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou


artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.

a) A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.


b) A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
c) Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os
valores de iluminância estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no
INMETRO.
d) A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem letra C, deve ser feita no
campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com
fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de
incidência.
e) Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem letra D, este
será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.

9.11. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

O local deve-se manter o local livre e organizado bem como as ferramentas e


materiais de consumo próximos evitando assim o esforço físico intenso no transporte e
manuseio destes materiais.

Devem-se utilizar todos os equipamentos de segurança (EPI’s e EPC’s) a fim de


proteger e minimizar os impactos à saúde do trabalhador.
A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas
dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

A organização do trabalho, deve levar em consideração, no mínimo:


a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
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Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço,


ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do
trabalho, deve ser observado o seguinte:

a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e


vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a
saúde dos trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a
15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis
de produção vigente na época anterior ao afastamento.

Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto


em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:

a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores


envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o
teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer
espécie;
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8
(oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada
movimento de pressão sobre o teclado;
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de
5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador
poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das
Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual;
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez)
minutos para cada 50 (cinqüenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal
de trabalho;
e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a
15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser
iniciada em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada
progressivamente.

9.12. ANALISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET), tem como objetivo rastrear, observar,


avaliar e analisar o profissional em seu real posto de trabalho e verificar as relações
existentes entre demandas de doenças, acidentes e produtividade com as condições de
trabalho, com as interfaces, com os sistemas e com a organização do trabalho.
A AET - análise ergonômica do trabalho compreende três fases: análise
ergonômica da demanda, análise ergonômica da tarefa que envolve: análise dos
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ambientes físicos (calor, luminosidade, umidade, som, etc; análise das condições
posturais e antropométricas dos trabalhadores; análise dos aspectos psicológicos dos
trabalhadores; análise organizacional; condições ambientais e por último, mas não menos
importante, a análise ergonômica das atividades.
Todas estas etapas devem ser cronologicamente abordadas de maneira a garantir
coerência metodológica e evitar percalços, que são comuns nas pesquisas empíricas de
campo.
A AET, contemplará as informações abaixo:
 Função; Fotos; Analise do Estudo; Critério de Prioridade e Conduta Administrativa:

Aspectos a Serem
Pontos a serem atribuídos
avaliados
Desconforto,
Pouco provável,
Avaliação do risco Sem Risco dificuldades ou Risco Alto Risco
Mas possível.
ergonômico (0) fadiga (3) (4)
(1)
(2)
Desconforto, Afastamentos comprovados
Queixas dos Não há Fadiga Dor
dificuldade relacionados com a função
trabalhadores (0) (2) (3)
(1) (4)

 Ação Gerencial;
Nenhuma Acompanhar Intervir/Adequar Atuação Imediata – Urgente
0 1 2 3 4 5 6 7 8

 Instrumentos Complementares de Avaliação; Ferramentas Ergonômicas;

Metodologia:CheckList de Couto 1: Avaliação Simplificada do fator Biomecânico no Risco para Distúrbios Musculoesqueléticos de
Membros Superiores Relacionados. (Couto, 2007).
Critérios avaliados:sobrecarga física; força com as mãos; postura no trabalho; posto de trabalho; repetitividade e organização do
trabalho e ferramenta de trabalho.
0 a 3 pontos Ausência de fatores biomecânicos
4 a 6 pontos Fator biomecânico pouco significativo
7 a 9 pontos Fator biomecânico de moderada importância
10 a 14 pontos Fator biomecânico significativo
15 ou mais Fator biomecânico significativo
Metodologia:CheckList de Couto 2: Avaliação Simplificada das Condições Biomecânicas do Posto de Trabalho. (Couto, 2007).
Critérios avaliados: condições biomecânicas oferecidas pelo posto de trabalho.
13 e 14 pontos Condição Biomecânica Excelente
10 a 12 pontos Boa Condição Biomecânica
8 a 9 pontos Condição Biomecânica razoável
4 a 7 pontos Condição Biomecânica ruim
Menos de 4 pontos Condição Biomecânica péssima
Metodologia Rula: Método Rápido de análise postural, estático e dinâmico que foca mais em esforços repetitivos e força.
(BAÚ, 2002; LUEDER 1996).
Pontuação Nível de Ação Intervenção
1 ou 2 1 Postura Aceitável
Deve-se realizar uma observação. Podem
3 ou 4 2
ser necessárias mudanças
Deve-se realizar uma investigação.
5 ou 6 3
Devem ser necessárias mudanças.
Devem ser introduzidas mudanças
7 4
imediatamente.

 Queixas e Conclusão.
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9.12. MATRIZ DE RISCOS 4X4 DA ANGLO AMERICAN

Além das fundamentações relacionadas a Ergonomia, também será utilizada a


Matrix de Riscos 4x4 da Anglo American, informada de acordo com a planilha abaixo e
conforme matriz que consta em anexo.
Efeito / Diretrizes
Riscos Classificação Nível de
Função Tipo de Perda Consequência da Probabilidade Para Matriz
Ergonômicos de Risco Risco
condição perigosa de Risco

10. CLASSE ERGONÔMICAS E SEUS RISCOS E CONSEQUÊNCIAS


CLASSE CARACTERIZAÇÃO RISCOS E CONSEQUENCIAS
Desconforto  postural,  Fadiga
Posturas  prejudicias resultantes de inadequações  do postural,  Patologias
Posturais posto  de  trabalho, como  características musculoesqueléticas  por  fadiga
antropométricas, falta  de  apoios, dentre  outros. muscular  (tendinites bursites,
lombalgias,  cervicalgias, mialgias,  etc.
Incongruentes arranjos  físicos  de ferramentas  e Desconforto  no manuseio,
Instrumentais materiais manipulados  que acarretam dificuldades no Patologias  musculoesqueléticas
manuseio. de  contato
Deficiências  na detecção, discriminação  e
identificação  de informações,  em painéis de
Informacionais Erro  humano
informações, comandos,  telas,
placas  de sinalização.
Fadiga muscular,  Patologias
Constrangimentos biomecânicos  e cinesiológicos musculoesqueléticas  por
Acionais funcionais  no ataque acional  a  comandos. Ângulos, repetição  ou  distenção
movimentação  e aceleração. (lombalgias,  tendinites,
bursites,  mialgias)
Distúrbios  no conforto  térmico, acústico  e  visual
Fadiga ou  Desconforto
que  possam  gerar fatores  de
Ambientais ambiental  (visual,  auditivo,
desconforto  do trabalhador  e  que
térmico)
devem ser avaliados e monitorados.
Distúrbios psicológicos  e outros  como
dificuldade  de
decodificação, aprendizagem,
Cognitivos Stress,  insatisfação
memorização, excesso  de informação,  carga
de  trabalho,  excesso
de  jornada,  maus relacionamentos.
Excesso  de  peso, distância  do  curso
da carga,  freqüência de  movimentação
Movimentacionais Multas,  não  conformidades
dos  objetos  a levantar  ou
transportar.  Manual de  material.

Insatisfação,  irritação,  Esforço
Espaciais Deficiência de  fluxo, acesso,  circulação, isolamento. postural,  Acidentes (quedas,
torções,  escorregão)

Reclamações, queixas, insatisfação  do


funcionário em Insatisfação,  irritação,
Conforto
relação  às atividades que Desconforto,  Reclamação
desenvolve  ou  ao posto  /situação  de trabalho.
Não  cumprimento  a normas  e
Procedimentos obrigatórios  e /ou  de
Legislação certificação,  tais como  NR 17,  OS Multas,  Não  conformidade
606,  nt 060,  OHSAS 18001,  BS  8800,
dentre  outras.
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11. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

Atividades Previsão das Atividades Responsável

Apresentação, registro e divulgação do PROERGO para os


colaboradores da empresa RONALDO JOSE DA SILVA-CPF: Março de 2018
820.937.257-20 – ME , lotados neste contrato.

Palestra tema o que é ergonomia Março de 2018


RONALDO JOSE DA SILVA-
Orientação sobre posturas adequadas em durante a realização de Abril de 2018 CPF: 820.937.257-20 – ME
atividades Agosto de 2018

Junho de 2018
Orientação sobre esforço físico
Novembro de 2018

Agosto de 2018
Orientação sobre alimentação saudável
Janeiro de 2019

12. PLANO DE AÇÃO

Ação Etapa Inicio Termino Conclusão

PROERGO Elaboração Fevereiro de 2018 Fevereiro de 2018 Fevereiro de 2018

AET Coleta de dados em campo Abril de 2018 Abril de 2018

AET Elaboração Maio de 2018 Maio de 2018

Apresentação, registro e divulgação


da AET para os colaboradores da
AET empresa RONALDO JOSE DA SILVA- Junho de 2018 Junho de 2018
CPF: 820.937.257-20 – ME lotados
neste contrato.
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13. DAS RESPONSABILIDADES


Do Estado:

I - Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento da NR-17 -


ERGONOMIA, como atividade permanente do Órgão ou Entidade;

Do Comitê de Ergonomia:

I - Gerenciar juntamente com a direção do Órgão ou Entidade o PROERGO.


II – Reavaliar semestralmente a eficácia do PROERGO.
III – Providenciar levantamentos ergonômicos:
 Através de check-lists:
 Através de medições ambientais ergonômicas;
IV – Providenciar treinamento ergonômico aos trabalhadores
V- Propor soluções ergonômicas, em acordo com a direção do Órgão ou
/Entidade e de representantes dos trabalhadores.

Dos Colaboradores:
I - Colaborar a participar na sugestão de melhorias nos postos de trabalho;
II - Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu
julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

14. BASES LEGAIS

• NR 17 – Ergonomia (Portaria 3214 de 08 de junho de 1978)

• Decreto 2782/98 e Lei 9872/98 (Previdência Social)


  
Outras referências adotadas:

• FUNDACENTRO;
• ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists).
• NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health).
• OSHA (Occupational Safety and Health Administration).
• OMS (Organização Mundial da Saúde).
• OIT (Organização Internacional do Trabalho).
• BS8800
• OSHAS 18001
• OSHAS 18002
• Método RULA
• Método Couto
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15. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Programa é dinâmico e pode sofrer alterações a qualquer momento conforme


ocorram mudanças nos riscos ergonômicos.
16. AUTORES E COLABORADORES

RESPONSÁVEL PELA EMPRESA PARA A IMPLANTAÇÃO DO PROERGO

Responsável pelo cumprimento do PROERGO – Programa de Ergonomia da


empresa, NR 17.

__________________________________________

Ronaldo Jose da Silva – RG: 071318463 SSP/RJ


RONALDO JOSE DA SILVA-CPF: 820.937.257-20 – ME

Responsável pela elaboração do PROERGO – Programa de Ergonomia da


empresa, NR 17.

__________________________________________

Educador físico graduado em Ergonomia


Fabrício Coutinho Januário CREFF 00206/MG

Belo Horizonte, Fevereiro de 2018


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Matriz de identificação de riscos Anglo American


Efeito/Consequência da condição perigosa
MATRIZ DE RISCO ANGLO AMERICAN PLC
(considerar a consequência potencial máxima razoável do evento)
Tipo de Perda("Tipos de Perda" adicionais podem
existir em um evento: Identifique-as e classifique-as 1. PEQUENO 2. BAIXO 3. MÉDIO 4. ALTO 5. MAIOR
adequadamente
(S) Caso de tratamento Invalidez permanente ou Múltiplos casos de invalidez
Caso de primeiros socorros Afastamento
Lesão às Pessoas - Segurança médico fatalidade única permanente ou múltiplas fatalidades

Exposição a perigos de
Exposição a perigos de
saúde/agentes Exposição a perigos de saúde/agentes
Exposição a perigo de saúde/agentes (acima do LT)
(significativamente acima (significativamente acima do LT)
saúde resultando em resultando em impacto
Exposição a perigo de saúde do LT) resultando em resultando em impacto irreversível
(H) sintomas que exigem reversível sobre a saúde
resultando em um pequeno impacto irreversível sobre a sobre a saúde, com perda de
Dano às pessoas - Saúde ocupacional intervenção médica e (com afastamento) ou
desconforto saúde, com perda de qualidade de vida de um
recuperação completa mudança permanente sem
qualidade de vida grupo/população numerosa ou
(sem afastamento) invalidez ou perda de
(invalidez permanente) ou múltiplas fatalidades
qualidade de vida
fatalidade única
Durando meses; impacto Durando anos; impacto na
Durando dias ou menos; Durando semanas; área
sobre uma área ampla sub-bacia; ambiente Impacto permanente;afete toda uma
limitado a uma área pequena reduzida (centenas de
(IA) (quilômetros); área com sensível do ponto de vista bacia ou região; ambiente altamente
(metros); receptor de baixa metros); espécies/habitat
Impacto Ambiental alguma sensibilidade ecológico/receptor sensível (espécies ameaçadas, áreas
importância/ não ambientalmente
ambiental (ambiente (espécies/habitats pantanosas, habitats protegidos)
sensibilidade (área industrial) sensível
escasso/valioso). ameaçados).
Alguns impactos na
Impactos sociais
população local, Problemas sociais contínuos.
significativos. A Impactos sociais amplos e relevantes.
preponderantemente Reclamações isoladas de
(C) Pequena interferência na comunidade organizada A reação da comunidade afeta a
reparáveis. Reclamação membros da
Impacto Social/Na Comunidade cultura/estruturas sociais protesta ameaçando a continuidade do negócio. “Licença de
de uma única parte comunidade/partes
continuidade das operação” em risco
interessada no período de interessadas
operações
análise
Violação da lei; pode atrair Violação significativa da lei. Ações
Violação dos requisitos Pequena violação da lei; processo criminal contra o individuais ou de classe, processo
Não conformidade técnica.
regulamentares; relatório/investigação da Co. Operacional e/ou criminal contra e Empresa,
(L&R) Nenhum alerta recebido;
relatório/envolvimento da autoridade. Atrai Diretores/Ger. E Diretores/Gerentes. Processos contra
Legal & Regulatório nenhum relatório
autoridade. Gera multa indenização/sanções/ação sanções/ação executória. a matriz; licença de operação
regulamentar exigido
administrativa executória Licença individual substancialmente modificada ou
temporariamente revogada retirada
(M) < 0,01 % da Receita 0,01 - 0,1 % da Receita 0,1 – 1,0 % da Receita 1 - 5 % da Receita
> 5 % da Receita Anual/Total do Ativo
Perdas Materiais/Danos/Interrupção do Negócio Anual/Total do Ativo Anual/Total do Ativo Anual/Total do Ativo Anual/Total do Ativo
Impacto limitado;
Impacto local; preocupação Suspeita de dano à
Impacto pequeno; preocupação/reclamações Dano à reputação evidente;
(R) pública/publicidade negativa reputação;
conscientização/preocupação de determinados atenção/repercussão pública
Impacto na reputação localizada nas comunidades preocupação/reação
de indivíduos específicos grupos/organizações (por nacional/internacional
vizinhas pública local/regional
ex. ONGs)
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Considerando a presença e magnitude


do perigo e a exposição a esse perigo
(número de pessoas e frequência de
Probabilidade CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
tarefas que expõem essas pessoas),
assim como o status dos controles
existentes.

O evento indesejado ocorreu


5 frequentemente, ocorre uma ou mais
11 (M) 16 (S) 20 (S) 23 (A) 25 (A)
(Quase Certo) vezes por ano e é provável que volte a
acontecer em 1 ano

Um evento indesejado ocorreu com


4 pouca frequencia; ocorre menos de uma
7 (M) 12 (M) 17 (S) 21 (A) 24 (A)
(Provável) vez por ano e é provável que volte a
acontecer em 5 anos

O evento indesejado aconteceu no


3
negócio em algum momento; ou poderia 4 (B) 8 (M) 13 (S) 18 (S) 22 (A)
(Possível)
acontecer entre 5 e 10 anos

O evento indesejado aconteceu no


2
negócio em algum momento; ou poderia 2 (B) 5 (B) 9 (M) 14 (S) 19 (S)
(Improvável)
acontecer entre 10 e 20 anos

Nunca se soube da ocorrência do evento


1 indesejado no negócio; ou é altamente
1 (B) 3 (B) 6 (M) 10 (M) 15 (S)
(Raro) improvável que irá ocorrer nos próximos
20 anos

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NÍVEL DE RISCO DIRETRIZES PARA A MATRIZ DE RISCO

21 a 25 (A) - Alto Eliminar, evitar, implementar planos de ação/procedimentos específicos para gerenciar e monitorar
13 a 20 (S) - Significativo Gerenciar proativamente
6 a 12 (M) - Moderado Gerenciar ativamente
1a5 (B) - Baixo Monitorar e gerenciar de forma apropriada
PROERGO
Programa de Ergonomia RONALDO JOSE DA SILVA
“LAVAJATO SAUDADE”
Vigência: Fevereiro de 2018 a Fevereiro de 2019
Revisão: 00 Página 28 de 29
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Programa de Ergonomia RONALDO JOSE DA SILVA
“LAVAJATO SAUDADE”
Vigência: Fevereiro de 2018 a Fevereiro de 2019
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