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Resíduos de Serviços de
Saúde (PGRSS)
MARÇO / 2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................1
2. IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR..............................................................................3
3. OBJETIVO ESPERADO.................................................................................................4
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.....................................................5
5. IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELO PGRSS........................7
6. DEFINIÇÕES...................................................................................................................8
a. RESÍDUOS SÓLIDOS.....................................................................................................8
b. RSS.....................................................................................................................................8
c. MANEJO...........................................................................................................................9
d. SEGREGAÇÃO................................................................................................................9
e. ACONDICIONAMENTO................................................................................................9
f. PERICULOSIDADE DE UM RESÍDUO......................................................................9
g. TOXICIDADE..................................................................................................................9
h. AGENTE TÓXICO........................................................................................................10
i. PATOGENICIDADE.....................................................................................................10
j. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS........................................................10
k. CLASSIFICAÇÃO DOS RSS.......................................................................................11
l. O PGRSS.........................................................................................................................16
m. LEGISLAÇÕES PERTINENTES AOS RSS..........................................................16
7. RESÍDUOS GERADOS.................................................................................................19
8. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS – ETAPAS DE MANEJO DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS...............................................................................................................21
8.1 PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE GERADORA....................................21
8.2 SEGREGAÇÃO / ACONDICIONAMENTO..........................................................22
8.3 COLETA E TRANSPORTE INTERNO DOS RESÍDUOS..................................26
8.4 ESTOCAGEM TEMPORÁRIA...............................................................................27
8.5 PRÉ-TRATAMENTO................................................................................................28
8.6 TRANSPORTE EXTERNO......................................................................................30
8.7 TRATAMENTO EXTERNO....................................................................................30
8.8 DISPOSIÇÃO FINAL................................................................................................31
8.9 EDUCAÇÃO AMBIENTAL.....................................................................................31
9. CONCLUSÃO.................................................................................................................32
10. PLANO DE CONTIGÊNCIA........................................................................................33
11. SEGURANÇA E SAÚDE...............................................................................................34
12. RESPONSABILIDADES...............................................................................................35
13. REFERÊNCIAS..............................................................................................................37
1.
INTRODUÇÃO
Consumir é uma atividade sempre em crescimento nos povos do terceiro
milênio. Proporcional a esse crescimento consumista da sociedade mundial está à
geração de resíduos sólidos. Tais resíduos, se não possuírem um correto gerenciamento
podem causar graves ou até irreversíveis impactos ao meio ambiente e coloca em risco
o desafio do crescimento mundial com sustentabilidade.
Até pouco tempo atrás, em boa parte do Brasil, a gestão dos resíduos dos
serviços de saúde era feita sem distinção com os resíduos sólidos urbanos. Sendo os
mesmos coletados, transportados, tratados e dispostos juntamente com resíduos
domiciliares e públicos.
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XI - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
- PGRSS: documento integrante do processo de licenciamento
ambiental, baseado nos princípios da não geração de resíduos e na
minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações
relativas ao seu manejo, no âmbito dos serviços mencionados no art.
1º desta Resolução, contemplando os aspectos referentes à geração,
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,
reciclagem, tratamento e disposição final, bem como a proteção à
saúde pública e ao meio ambiente;
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2. IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR
CNPJ: 07.539.640/0001-13
ATIVIDADE DA
Exames laboratoriais.
EMPRESA:
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3. OBJETIVO ESPERADO
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4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
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Figuras 1 – 7: Estruturas físicas, áreas de coleta e análises do laboratório LABIOCENTER.
5. IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO
RESPONSÁVEL
PELO PGRSS
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6. DEFINIÇÕES
a. RESÍDUOS SÓLIDOS
b. RSS
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de 1% a 3% do total), mas pelo potencial de risco que representam à saúde e ao meio
ambiente.
c. MANEJO
d. SEGREGAÇÃO
e. ACONDICIONAMENTO
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados em recipientes que evitem
vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura.
f. PERICULOSIDADE DE UM RESÍDUO
g. TOXICIDADE
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Propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar, em maior ou
menor grau, um efeito adverso em consequência de sua interação com o organismo.
h. AGENTE TÓXICO
i. PATOGENICIDADE
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São aqueles que apresentam em suas características a periculosidade ou algumas
propriedades químicas como: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou
patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública através do aumento da mortalidade
ou da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos ao meio ambiente quando
manuseados ou dispostos de forma inadequada.
RESÍDUOS CLASSE II – NÃO PERIGOSOS
Resíduos que não se enquadram na classe I e se subdividem em resíduos inertes
e não inertes.
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GRUPO A
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características,
podem apresentar risco de infecção.
A1
- Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos,
exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados;
meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de
culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética.
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epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo
anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.
A3
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais,
com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade
gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha
havido requisição pelo paciente ou familiares.
A4
- Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.
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- Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos
cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica.
GRUPO B
Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde
pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade.
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- Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR
10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).
GRUPO C
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas
normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
GRUPO D
Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde
ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
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GRUPO E
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de barbear,
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas;
espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de
coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
l. O PGRSS
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Nos resíduos sólidos a regra não foi diferente. Os resíduos sólidos brasileiros
estão amparados por leis cada vez mais atualizadas. Abaixo, estão listadas legislações
para os resíduos de serviço de saúde que foi base para elaboração deste trabalho.
- NBR 10.004/87 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao
meio ambiente e à saúde pública.
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- NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - Esta
Norma Regulamentadora (NR) tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para
a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos
serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e
assistência à saúde em geral.
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7. RESÍDUOS GERADOS
UNIDADE GUARULHOS
Resíduos Grupo Frequência de Local de Destino Adotado
geração Estocagem
(aproximadamente)
Resíduos D 40 quilos por mês Estocagem Empresa contratada
Classe II A de resíduos licenciada
externa
RSS A, B e E 6 Bombonas de 50 litros Baia de Empresa contratada
a cada 30 estocagem licenciada
dias de resíduos
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Figuras 8 – 12: “Guarda de resíduos” e recipientes onde são estocados temporariamente
os resíduos gerados pelo LABIOCENTER.
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8. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS –
ETAPAS DE MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
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da precaução, para evitar que se coloque em risco a saúde dos trabalhadores envolvidos,
bem como a dos pacientes, ou, até mesmo, impedindo a contaminação do meio
ambiente.
• Grupo A
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Coletor para resíduo de saúde Classe A Simbologia do resíduo Classe A
• Grupo B
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• Grupo C
• Grupo D
Os resíduos comuns podem ser destinados à reciclagem ou à reutilização.
Quando adotada a reciclagem, sua identificação deve ser feita nos recipientes e nos
abrigos de guarda de recipientes, usando código de cores e suas correspondentes
nomeações, baseadas na Resolução CONAMA no 275/01, e símbolos de tipo de
material reciclável devendo ser encaminhado à coleta seletiva oficial.
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Símbolo e cores de Resíduos Classe Coletores identificados de Resíduos
D. Classe D.
• Grupo E
Os coletores dos resíduos perfurocortantes são identificados pelo símbolo de
substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos,
acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que
apresenta o resíduo. Segue ilustrações com exemplo de coletor seguindo a NBR 13.853.
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Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em sacos resistentes à ruptura e
vazamento e impermeáveis, de acordo com a NBR 9191/2000 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT). Deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, além
de ser proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
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com este Regulamento Técnico (RT). Devem ser providos de rodas revestidas de
material que reduza o ruído. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar os
limites de carga permitidos para o transporte pelos colaboradores, conforme Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Alguns cuidados devem ser tomados quando se planeja a coleta e transporte
internos:
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Não pode ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos
sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de
acondicionamento.
A sala exclusiva para o armazenamento de resíduos deve estar identificada como
“Sala de Resíduos”.
A “Sala de Resíduos” deve obedecer as seguintes medidas de segurança e
proteção ambiental:
o Piso Impermeabilizado;
o Ser coberta;
o Possuir drenagem para os líquidos percolados e derramamentos
acidentais;
o Estar em um local isolado e com sinalização;
o Não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos
recipientes ali estacionados;
o Os "containers" e os tambores devem ser rotulados e apresentar bom
estado de conservação.
o Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por
período superior a 24 (vinte e quatro) horas de seu armazenamento,
devem ser conservados sob refrigeração, e quando não for possível,
serem submetidos a outro método de conservação.
o O armazenamento de resíduos químicos deve atender à NBR 12235
da ABNT.
8.5 PRÉ-TRATAMENTO
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TRATAMENTO PRÉVIO DOS RESÍDUOS INFECTANTES (GRUPO A):
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8.6 TRANSPORTE EXTERNO
• Razão Social
• Nome Fantasia
• Endereço Completo
• CNPJ
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• Incineração:
o Incineradores de grelha fixa
o Incineradores de leito móvel
o Fornos rotativos
• Pirólise
• Autoclavagem
• Tratamento térmico
• Radiação ionizante
• Desativação eletrotérmica
• Tratamento químico
A coleta e transporte externo dos resíduos de serviços de saúde devem ser
realizados de acordo com as normas NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT.
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operacional devem ser utilizados de acordo com os temas sugeridos nos tópicos do
item 10 deste documento.
9. CONCLUSÃO
A decisão pela implantação do PGRSS não deve ser vista somente como
obrigação de cumprimento da legislação ambiental e sim como uma oportunidade
(economia de materiais, desenvolvimento de novas técnicas, melhoria na qualidade dos
serviços e marketing, dentre outras), pois as empresas que não tomam essa decisão
certamente enfrentaram dificuldades financeiras (redução de clientes, perda do
credenciamento, crédito bancário, dentre outras), legais (administração de passivos
ambientais, processos trabalhistas e ambientais) em um futuro bem próximo.
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10. PLANO DE CONTIGÊNCIA
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11. SEGURANÇA E SAÚDE
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Jogar fora, imediatamente, as luvas, em caso de ruptura. Em hipótese alguma,
as luvas danificadas podem ser reutilizadas.
Lavar e desinfetar os EPIs, especialmente as luvas, uma vez terminada a rotina
diária de trabalho.
Tomar banho, no local de trabalho, após o encerramento das atividades.
12. RESPONSABILIDADES
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• ÁREAS RESPONSÁVEIS PELO
PGRSS: I - ELABORAÇÃO:
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13. REFERÊNCIAS
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ANEXO 1: ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
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ANEXO 2: DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS
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