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P. G. R. S. S.

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE

KLOCK E LARA DIAGNOSTICO LABORATORIAL EIRELI


CNPJ: 31.589.808/0001-80

Responsável Técnico:

- Edson Silva da Cunha


Engenheiro Ambiental / Engenheiro de segurança do Trabalho
CREA-MT040636
IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR

KLOCK E LARA DIAGNOSTICO


 EMPRESA:
LABORATORIAL EIRELI
 C.N.P.J. : 31.589.808/0001-80

 INSC. EST. : Isento

 ENDEREÇO: RUA SANTO ANTONIO Nº 62

 CEP: 78.195-000

 BAIRRO: CENTRO

 CIDADE: CHAPADA DOS GUIMARAES - MT

 TELEFONES: (65) 9242-4284

 EMAIL: HUMBERTOKLOCK@BOL.COM.BR

 CÓDIGO ATIVIDADE (CNAE): 86.40-2-02 - Laboratórios clínicos

 ATIVIDADE PRINCIPAL ATIVIDADES DE COLETA DE MATERIA PARA


(DE ACORDO COM O C.N.P.J.): ANALISE LABORATORIAL.

 ATIVIDADES SECUNDÁRIAS
INESISTENTE.
(DE ACORDO COM O C.N.P.J.):

 Nº DE FUNCIONÁRIOS: 03

 Nº DE PACIENTES ATENDIDOS
POR DIA:
MÉDIA 30 PROCEDIMENTO/DIA

 DATA VISTORIA TÉCNICA: 14 de FEVEREIRO de 2020

 HORÁRIO DE TRABALHO: 8 HORAS DIÁRIAS

Rua Angola nº 10 sala-03 – Santa Fé, Várzea Grande – MT CEP – 78.118-530.


Fone: 65 3364-0106 /65 9 9282-0386 / E-mail: livitus.licitus@gmail.com
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RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA EMPRESA

Nome.: HUMBERTO DA SILVA KLOCK


Sócio Proprietário

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO


DE RESÍDUOS:

Nome.: EDSON SILVA DA CUNHA


R.G/ CREA. MT040636
Profissão.: Engenheiro Ambiental / Eng. Seg. Trabalho
Fone: 65 – 99282-0386
E-mail: licitus.licitus@gtmail.com

RESPONSÁVEL PELA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO


DE RESÍDUOS:

Nome.: HUMBERTO DA SILVA KLOCK


CPF: 809.572.931-00
CNH: 00072630087 DETRAN/MT
Telefone: (65) 99242-4284
Profissão.: Empresário

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1. APRESENTAÇÃO

A empresa KLOCK E LARA DIAGNOSTICO LABORATORIAL EIRELI


acredita que saúde consiste no “completo bem-estar físico, mental e social e não
somente na ausência de infecções e enfermidades” (conforme definição da
OMS). Com isso, apresenta seu PGRSS para um manuseio seguro e
responsável dos resíduos produzidos em sua unidade e também para
adequação à legislação vigente (CONAMA, Resolução nº 358 de 29 de abril de
2005 e ANVISA, RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004). A Resolução
CONAMA nº 358/05 trata do gerenciamento sob o prisma da preservação dos
recursos naturais e do meio ambiente. Promove a competência aos órgãos
ambientais estaduais e municipais para estabelecerem critérios para o
licenciamento ambiental dos sistemas de tratamento e destinação final dos RSS.
Por outro lado, a RDC ANVISA nº 306/04 concentra sua regulação no controle
dos processos de segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte,
tratamento e disposição final. Estabelece procedimentos operacionais em função
dos riscos envolvidos e centraliza seu controle na inspeção dos serviços de
saúde.

A Legislação e demais normas que serão apresentadas se encontra em


conformidade com as Diretrizes de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da
Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA – MT.

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2. OBJETIVOS

O presente plano constitui-se de procedimentos de gestão, planejados e


implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com
o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos
gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção
dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do
meio ambiente.

3. DEFINIÇÕES

O PGRSS a ser elaborado será compatível com as normas locais relativas


à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de
saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas.

MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os


resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até
a disposição final, incluindo as seguintes etapas:

SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de


sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o
seu estado físico e os riscos envolvidos.

ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resíduos segregados,


em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de
punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser
compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.

IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas que permite o


reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo
informações ao correto manejo dos RSS.

TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de


geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento
externo com a finalidade de apresentação para a coleta.

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ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste na guarda temporária dos
recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos
pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar
o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação
para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com
disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos
sacos em recipientes de acondicionamento.

TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que


modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou
eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao
meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento
gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições
de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do
tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde
devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução
CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos
órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente.

ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de


resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com
acesso facilitado para os veículos coletores.

COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS - Consistem na remoção dos RSS do


abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou
disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das
condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população
e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos
de limpeza urbana.

DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente


preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e
operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA
nº.237/97.

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4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

 GRUPO A - Resíduos com possível presença de agentes biológicos que,


por suas características, podem apresentar risco de infecção.
A4 – Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à
saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
- Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo patológicos ou de
confirmação diagnóstica.

 GRUPO B - Resíduos químicos. Resíduos contendo substâncias


químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio
ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade. - Insumos farmacêuticos dos
medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações.
- Insumo de Medicamentos vencidos. -
Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfetantes; resíduos contendo
metais pesados. (Chumbo contido na embalagem do filme radiográfico).
- Lâmpadas fluorescentes.
 GRUPO C - Rejeitos radioativos. Não são produzidos na clínica médica.

 GRUPO D - Resíduos comuns. Resíduos que não apresentem risco


biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo
ser equiparados aos resíduos domiciliares.
- Papel de uso sanitário, copos descartáveis, absorventes higiênicos,
sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos provenientes
das áreas administrativas, resíduos de varrição.
 GRUPO E Materiais perfuro cortantes ou escarificastes.
- Agulhas descartáveis, lâminas de bisturi, instrumentais quebrados,
vidros quebrados (ampolas, frascos de medicamentos, frascos e tubos
quebrados),etc.

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5. SEGREGAÇÃO

A empresa KLOCK E LARA DIAGNOSTICO LABORATORIAL EIRELI,


apresenta as seguintes áreas/resíduos gerados conforme a sua classificação.

Áreas

Grupo Tipos A E B D D
de Resíduos Infectante Perfuro- Químico Reciclável Resíduo
Cortante Comum

Fisioterapia - - - - -
Vestuário - - - - -
Esterilização X X X
Centro cirúrgico - X - - -
Lavagem de material X
C.C

Enfermaria X X - - X
Posto de emergência - - - - -
Expurgo X X
Sala de coleta 01 X X X
Sala de coleta 02 X X X
Depósito X X X X
Sala de recepção X X

6. QUANTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

No quadro abaixo nos mostra o resultado das pesagens realizadas dos grupos
A, E e D

PESAGEM

Resíduo Infectante Kg Resíduo Comum Kg

Total Pesagem (4 semanas) (4 semanas)

Média Semana 06,25 Kg 16,25 Kg

Média Dia 1,25 Kg 3,25 Kg

Total mês 25,00 Kg 65,00 Kg

Total geral 90,00 Kg

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Os resíduos são identificados conforme os símbolos abaixo:

símbolo de Característica Identificação Onde usar


segurança e
nome

Indica a possível Rótulo de fundo branco, Recipientes de acondicionamento


presença de agentes desenho e contornos pretos, (sacos plásticos, caixas
biológicos contendo o símbolo e a inscrição de de materiais perfurantes
RESÍDUO INFECTANTE e cortantes, etc.), carro de
coleta interna, contêineres e
na porta do abrigo de resíduos
dos grupos A e E

Indica a periculosidade Rótulos com desenho e contornos Identificar os recipientes de


do resíduo químico pretos, contendo o símbolo que acondicionamento (sacos plásticos,
caracteriza a periculosidade do caixas, etc.), carro de coleta
O pictograma depende resíduo químico interna, contêineres e abrigo de
do tipo resíduos químicos. Usar rótulo de
de periculosidade: acordo com o risco, preconizado
corrosividade, na NBR 7500/2003 da ABNT, e a
toxicidade, inscrição de RESÍDUO QUÍMICO
inflamabilidade e
explosibilidade

Indica o tipo de material cores específicas, de acordo com o Recipientes de acondicionamento,


reciclável tipo do material reciclável: Papel: contêineres, carro de coleta interna
azul Plástico: vermelho Vidro: verde e os locais de armazenamento de
A cor do pictograma Metal: amarelo Orgânico: marrom recicláveis
depende do tipo de Madeira: preto Rejeito: cinza para o
material recicláve resíduo que não tem mais utilidade

Indica a presença de Rótulo de fundo branco, desenho e Recipientes de acondicionamento


materiais perfurantes, contornos pretos, contendo o de materiais perfurantes, cortantes
cortantes ou abrasivos, símbolo de resíduo infectante e a e abrasivos; carro de coleta
que podem abrir porta inscrição RESÍDUO interna; contêineres e na porta do
de entrada para agentes PERFUROCORTANTE abrigo de resíduos dos grupos E,
de risco se estes forem exclusivos

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7. ACONDICIONAMENTO E MANUSEIO

No quadro abaixo são identificados os tipos de acondicionamento


empresa KLOCK E LARA DIAGNOSTICO LABORATORIAL EIRELI.

ÁREAS TIPO DE ACONDICIONAMENTO


Lixeira (10L), com símbolo de substancia infectante, com saco
branco leitoso e identificado para recolhimento do lixo do
AMBULATÓRIO
Grupo A
(Sala de Coleta, Lixeira (10L) acionada a pedal com saco preto para
Expurgo)
recolhimento do lixo do grupo D – Lixo comum.

Caixa rígida (Descarpack), resistente à punctura, ruptura e


vazamento, com tampa, devidamente identificada para
recolhimento do lixo do Grupo E – Perfuro cortante.

OUTROS Lixeira (10L) de plástico rígido com tampa e saco preto para
AMBIENTES recolhimento do lixo do Grupo D – Lixo comum.

(Copa/escritório/banh
eiros/Salas de Lixeiras (20L) com tampas acionadas a pedal com saco preto
Exames/Consultórios/ para recolhimento do lixo do Grupo D – Lixo comum. Recolhido
recepção/fisioterapia/
quando após atingir 2/3 do volume ou ao final do expediente.
enfermaria/lavagem/
esterilização/posto de Lixeiras (10L) de plástico rígido com saco preto para
emergência/vestuário)
recolhimento do lixo do Grupo D – Lixo comum. Recolhido
quando após atingir 2/3 do volume ou ao final do expediente.

Acondicionamento e Manuseio de resíduos infectantes (Grupo A):

 Para RSS infectante e sem tratamento prévio, acondicionar o RSS em


saco plástico de cor branca leitosa (NBR 9191/2000), retirando o excesso
de ar, sem inalar o conteúdo ou expor-se ao fluxo de ar interno;
 Fechar totalmente o saco plástico, torcendo e amarrando sua abertura
com nó, fecho plástico para lacre ou barbante, ao final de cada jornada de
trabalho ou quando estiver com cerca de 2/3 de seu volume preenchido;
 Os recipientes de acondicionamento existentes na sala de coleta não
necessitam de tampa para vedação, devendo os resíduos ser recolhidos
imediatamente após o término dos procedimentos.

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Acondicionamento e Manuseio de resíduos pérfurcortantes (Grupo E):

 Os resíduos do grupo E, devem ser acondicionados em recipientes


rígidos, resistentes à punctura, ruptura ou vazamento, com tampa,
devidamente identificado, baseado na norma NBR 13853/97, sendo
expressamente proibido o esvaziamento destes recipientes para seu
reaproveitamento. - As agulhas descartáveis devem ser desprezadas
juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido ré
encapá-las ou proceder sua retirada manualmente;
 Para os RSS do Grupo E, as embalagens devem ser identificadas com o
símbolo de risco biológico, acrescido da inscrição
“PERFUROCORTANTES”;
 É obrigatório o uso de EPI para os funcionários, que devem lavar as mãos
antes de vestir as luvas e depois de retirá-las. Após o manuseio dos RSS,
lavar as mãos ainda enluvadas, em seguida, retirar as luvas e colocá-las
em local apropriado;
 Remover imediatamente os RSS acondicionados para a sala de
armazenamento intermediário que se encontra no expurgo. A coleta da
área geradora até o expurgo interno deverá ser feita manualmente não
devendo exigir esforços excessivos ou risco de acidentes para o
funcionário. Os recipientes não devem exceder 20 litros e quando isto
ocorrer utilizar o carro coletor;
 Proceder à remoção de forma a não permitir o rompimento das
embalagens. Em caso de acidente ou derramamento, realizar
imediatamente a limpeza e desinfecção do local, notificando a chefia da
unidade;
 A desinfecção do expurgo interno deve ser feita diariamente ou quando
necessário conforme técnicas de limpeza específicas.
 Do expurgo interno até o abrigo externo o transporte deverá ser em carro
de coleta fechado com tampa- sem ultrapassar a capacidade, com
percurso e horário previamente estabelecidos, sempre no mesmo sentido
e contrário ao fluxo de materiais limpos.
 Estas atividades só podem ser realizadas por pessoal treinado e
capacitado.

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Acondicionamento Manuseio de resíduos químicos (Grupo B):

 Observar as exigências de compatibilidade química dos resíduos entre si


(ANVISA, RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004, apêndice assim como
os materiais das embalagens de forma a evitar reações químicas;
 Identificar as embalagens conforme NBR 7500;
 Os medicamentos vencidos devem ser colocados em recipiente de
material compatível, resistente, rígido e estanque com tampa vedante e
identificada com a discriminação das substâncias química e frases de
risco. Essa discriminação deve ser feita preenchendo a lista de coleta em
anexo nesta PGRSS, descrevendo a caracterização do resíduo a ser
coletado.
 Os resíduos de substâncias e medicamentos de controle especial devem
ser coletados em recipiente separado de outros resíduos do grupo B,
devendo ser discriminado e apresentado para Vigilância Sanitária antes
de dar prosseguimento a sua devida disposição final;
 As embalagens secundárias não contaminadas pelo produto devem ser
fisicamente descaracterizadas e tratadas como resíduos do Grupo D;

Acondicionamento Manuseio de resíduos comuns (Grupo D):

 Por ainda não apresentar segregação para reciclagem, devido ainda a


pouca geração de resíduos comuns, não existe exigência para
padronização de cor destes recipientes.

8. TRANSPORTE INTERNO

 Consiste apenas no armazenamento temporário ou armazenamento


externo com a finalidade de apresentação para a coleta.

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9. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO

 O armazenamento temporário dos resíduos dos grupos B e E é feito no


expurgo, local onde se realiza a lavagem de material utilizado nos
procedimentos cirúrgicos, onde dispõe de área aproximado de 2 m² para
este tipo de resíduo.
 Os sacos dos resíduos são colocados em recipientes específicos, onde
constam inscrito o símbolo internacional de risco biológico, juntamente
com a palavra “PERFUROCORTANTE”.

10. TRATAMENTO
 Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as
características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou
eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de
dano ao meio ambiente.

 Na clínica, os resíduos gerados são do grupo A4, não sendo feito então
seu tratamento prévio.
 Os Resíduos dos grupos B, D e E não possui tratamento prévio.

11. ARMAZENAMENTO EXTERNO


 Os resíduos do grupo A e E são armazenados em coletor para material
perfuro cortante papelão - Descarpackde, devidamente identificada com
símbolo de sustância infectante localizada em um abrigo coberto e
fechado na sala de expurgo.

 Os resíduos do Grupo D são colocados, devidamente acondicionados, em


recipiente aberto localizado no abrigo ao lado do laboratório, fazendo
Limite com o passeio público.
 A higienização destes abrigos deverá ser feita por funcionário orientado
quanto aos cuidados e uso de EPIs (botas, óculos e luvas). O abrigo
deverá ser varrido semanalmente e a cada quinzena sofrer desinfecção.
Para a desinfecção, usar hipoclorito de sódio e sabão líquido, lavando
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paredes e chão. Este procedimento deverá ser realizado sempre que
houver derramamento de alguma substância ou produto. O registro da
limpeza deverá ser feito nas planilhas anexadas no próprio abrigo.

Característica do Abrigo:

 Local de fácil acesso à coleta externa.


 Piso e paredes revestidos de material liso, impermeável, lavável e de
fácil higienização.
 Porta com abertura para fora, tela de metal perfurada de proteção contra
roedores e vetores e de largura compatível com os recipientes de coleta
externa.

Procedimentos para armazenagem dos resíduos A e E:

 Todos os materiais pérfurcortantes são descartados no local em que


foram gerados, separadamente e de maneira imediata após o seu uso,
sempre em recipiente específico para esse uso, rígido e resistente a
vazamentos e rupturas e ao processo de esterilização.

12. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS


 GRUPO A: Resíduos Infectantes
Responsável pela coleta e transporte: WM Serviços Ambientais Ltda.

Veículo utilizado: Caminhão Contêiner- Uso exclusivo para resíduos


infectantes
Frequência de coleta: 1x por mês – NÃO havendo D/H previamente definido.
Tratamento: Os resíduos passam por processo de Autoclavagem para
descontaminação dos resíduos infectantes e esterilização dos resíduos
pérfurcortantes.

Destino Final: valas de resíduos Classe II.

 GRUPO D: Resíduos Comuns

Responsável pela coleta e transporte: Prefeitura Municipal de Chapada dos


Guimarães.

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Veículo utilizado: Caminhão próprio para resíduo comum com compactador.
Frequência de coleta: Diariamente.
Destino Final: Aterro Sanitário municipal.

 GRUPO B: Resíduos Químicos


Responsável pela coleta e transporte: WM Serviços Ambientais Ltda.

Veículo utilizado: Caminhão Contêiner


Frequência de coleta: 1x por mês.

Tratamento e Disposição final:

Resíduos no estado sólido quando não tratado, são dispostos em aterro


de resíduos perigosos – Classe I
 Resíduos no estado líquido quando não tratado, são incinerados. (CGR)

13. SEGURANÇA OCUPACIONAL

 Todos os profissionais utilizam EPIs apropriadas ao manipularem os


resíduos do laboratório de coleta (Luva, Bota, Uniforme, avental, gorro e
máscara).
 Todos os funcionários possuem carteira de saúde e realizam exames
periódicos.
 O Laboratório possui o Alvará de Conformidade com a Prevenção Contra
Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros (Anexo).

14. OUTROS PROCEDIMENTOS

Controle integrado de insetos e roedores: desinsetização realizado 6/6 meses


Processos de higienização e limpeza:
 Limpeza geral diária antes de se iniciar o atendimento dos pacientes.
 Após recolhimento dos resíduos é realizada limpeza e desinfecção dos
recipientes de coleta.
 Desinfecção de superfícies após cada atendimento
 Álcool 70% na cadeira e superfícies
 Desinfetante no piso.

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 Instrumentais: processo padrão dentro do Expurgo e CME.
 Qualidade da água
 Limpeza da caixa d’água: 6/6 meses
 Análise da água: 6/6 meses

15. EFLUENTES DOMÉSTICOS/ESGOTAMENTO SANITÁRIO:

 No local não possui atendimento de tratamento de esgotamento sanitário


pela rede pública, foi informado pelo responsável do prédio, que a mesma
utiliza de sistema individual de tratamento composto por fossa negra.

16. INDICADORES

Os seguintes indicadores serão produzidos com periodicidade anual a partir


dos dados obtidos desde o período de sua implantação:
 Taxa de Acidentes relacionados aos RSS
 Variação da geração de resíduos
 Variação da proporção de resíduos do Grupo A
 Variação da proporção de resíduos do Grupo B
 Variação da proporção de resíduos do Grupo D
 Variação da proporção de resíduos do Grupo E

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17. CONSIDERAÇOES FINAIS

De acordo com o projeto Ambiental apresentado, declaro a importância


do empreendimento em enquadrar- se a todos os padrões de qualidade exigidos
pelo órgão de controle ambiental.

Sendo assim, a mesma se encontra apta para a concessão pelo órgão


ambiental competente, para a Emissão das Licenças Prévia, Instalação e de
Operação, portanto, assumimos tecnicamente a total responsabilidade pelas
informações aqui prestadas, pôr representarem a verdade, esperando ter
contribuído e facilitando o seu trabalho fiscalizado, quanto á minimização de
possíveis impactos ao meio, causados pela atividade do empreendimento.

Várzea Grande, 15 de fevereiro de 2020.

Responsável Técnico

________________________________________
Edson Silva da Cunha
Engenheira Ambiental
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA - MT040636

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16. CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO AS LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS NA IMPLANTAÇÃO DO PGRSS

Novembro

Dezembro
Setembro

Fevereiro
Outubro

Janeiro

Agosto
Junho
Março

Julho
Abril

Maio
MESES AÇÕES A SER REALIZADAS

Criação de Equipe de Trabalho para gerenciamento dos RSS. X


Elaboração e Implantação de Programas de Treinamento e de
Formação Continuada, conforme legislação específica. X X

Elaboração e Implantação de Programa de Coleta Seletiva para


resíduos do grupo D. X X X X X X X
Identificar todos os recipientes de armazenamento conforme
símbolo de seu resíduo acondicionado. X
Adotar recipientes providos de rodas para transporte dos resíduos X
Identificar todos os resíduos químicos – Grupo B gerados e
estabelecer quais resíduos gerados são nocivos ao meio X X X X
ambiente.
Avaliar Anualmente o PGRSS, através dos Indicadores de dados
do monitoramento dos resíduos. X

Registrar todas as Ações realizadas no Programa. X X X X X X X X X X X X


17 BIBLIOGRAFIA

Decreto nº. 807 de 11/10/2007.


Resolução CONAMA 009/1993.
Resolução CONAMA 273/2000.
BRASIL. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT, NBR BRASIL.
Associação Nacional de Defesa Vegetal. Manual de usos correto e seguro de produtos
fitossanitários agrotóxicos.
BRASIL. Associação Nacional de Defesa Vegetal. Manual de armazenamento de produtos
fitossanitários.
NR-32: Resumo comentado da Norma Regulamentadora 32
http://www.sindsaudejau.com.br/nr-32/nr32-resumo.pdf
ANEXO I – PLANILHA DE CONTROLE SEMANAL

PRODUÇÃO SEMANAL DE RESÍDUOS COLETADOS POR UNIDADE

1 = resíduos do grupo A (_____________________________________)

2 = resíduos do grupo B (_____________________________________)

3 = rejeitos do grupo C (_______________________________________)

4 = resíduos do grupo D (_____________________________________)

5 = resíduos perfuro cortantes (________________________________)

6 = E - resíduos recicláveis, papelão, vidro, metais, outros (_________________________)

7 = ES - resíduos específicos, lâmpadas fluorescentes etc.(_________________________)

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ANEXO II - PLANILHA DE GESTÃO DE RESIDUO.

SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO

Data: ___/___/___ Setor/Local: ________________________________Horário: ___:___

SITUAÇÃO SIM NÃO

Container transbordando

Descarte de perfuro cortante acima do limite de sua


capacidade

Perfuro cortante no saco de lixo

Lixo contaminado misturado com lixo comum

Lixo comum no saco branco

Lixo contaminado no saco colorido (reciclagem)

Saco de lixo vazando

Lixeiras cheias

Outros

Trabalhador da Coleta

Responsável pelo Setor

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ANEXO III – ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO 2020

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ANEXO IV - PLANTA BAIXA

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ANEXO VI – MAPA DE LOCALIZAÇÃO

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ANEXO VI – MAPA DE RISCO

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ANEXO VII – ALVARÁ DE COMBATE A INCENDIO

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ANEXO VIII – CONTRATO WMAMBIENTAL

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