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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

EMPREENDIMENTO

CNPJ: 14.926.356/0001-65

Responsável Técnica

________________________________________
Edson Silva da Cunha
Engenheiro Ambiental / Segurança do Trabalho
CREA-MT 040636

Várzea Grande - MT,


setembro de 2020.
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA

1. - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

1.1 Razão Social: AGUAS LEBRINHA LTDA


1.2 Nome Fantasia: AGUAS LEBRINHA
1.3 CNPJ: 14.926.356/0001-65
1.4 Atividade Principal: 11.21-6-00 - Fabricação de águas envasadas.
1.5 Coordenadas Geográficas: Latitude: 15°27'20.30"S Longitude: 55°45'2.48"O
1.6 Endereço do Empreendimento
Rua: Espanha (Lot. Ambar II), Nº 453.
Bairro: Primavera
Município: de Várzea Grande- MT
Fone: (65) 3692-2088.
CEP: 78.132-613

1.7 Endereço para Correspondência


Rua: Angola, Quadra 18, Nº 10.
Bairro: Santa Fé, Várzea Grande-MT.
Fones (65) 99807-8898, (65) 99282-0386

1.8 Número Total de Funcionários


A empresa possui 15 funcionários.

1.9 Responsável Legal pelo empreendimento e pessoas para contato


Rodolfo Alves de Almeida – CPF: 840. 393.021-68
Flavia Alves de Almeida – CPF: 544.449.931-20

2. - IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

Edson Silva da Cunha


Engenheiro Ambiental / Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA: MT040636
Fone: (65) 99282-0386 /99807-8898
Email: licitus.licitus@gmail.com

Rua Angola, nº 10, Bairro, Santa Fé, Várzea Grande-MT, CEP: 78.118-530.
Fone: (65) 99807-8898 / E-mail: licitus.licitus@gmail.com
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA

3. Introdução

Este documento constitui o PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA, e


tem como objetivo atender os termos de referência nº 111/112/SUIMIS, para
fins de regularização junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA-MT).
Este plano de controle ambiental contem informações necessárias à análise do
licenciamento para implantação de uma REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS
PLUVIAIS.

4. Objetivos

- O presente projeto visa eliminar o fluxo de água que estão indo na direção da
fonte, tem como principal objetivo de proteger a fonte de possível erosão, esta
fonte encontra-se em uma área preservada da ÀGUAS LEBRINHA” - Coordenada
Geográfica 15°27'20.30"S e 55°45'2.48"O, na Zona Urbana da Cidade de
Chapada dos Guimaraes – MT.

Dentre os diferentes objetivos do presente plano de controle ambiental,


destacamos:

- Analisar as diferentes alternativas para execução do sistema de drenagem,


identificando, prevendo e valorando os impactos de cada uma;

- Caracterizar as questões relativas aos impactos ambientais do referido projeto,


para que possam ser efetivamente estabelecidas as medidas que visem a
prevenção, o controle ou a correção dos mesmos;

- Apresentar à proposta de execução, assim como, as medidas de mitigação,


controle e compensação ambiental, caso houver necessidade.

5. Materiais e componentes básicos utilizados em cada etapa:

✓Preparo do terreno: pá carregadeira, caminhão basculante e madeira para locação;

✓Fundações: formas, escavação das sapatas, vigas baldrame, concreto, ferro, arame
e pregos;

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✓Estruturas: madeira p/ caixaria, concreto usinado, laje pré-moldada, ferro, arame


e pregos;

✓Vedações: alvenaria em tijolo cerâmico;

✓Instalações: Tubos PEAD CORRUGADO Modelo N-12WT;

6. Anotações de Responsabilidade Técnica

As Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) encontram-se ao “Encarte


de Anexos”.

7. Processos

Quanto à concepção do projeto, instalação e operação de um sitema de


drenagem:

8. Fase de Projetos

Todas as proposições buscam atender as “Diretrizes Básicas” da Secretaria


Estadual de Meio Ambiente SEMA-MT. Todos os projetos, plantas, memórias de
cálculo, dissertações, declarações, documentos relativos ao empreendimento e
ao empreendedor estão sendo previamente apresentados ao setor competente
da Administração no âmbito estadual e Municipal.

9. Fase de Instalação

Corresponde à execução das obras de implantação, especificamente àquelas


que têm potencial de alteração do meio ambiente (obras de terraplanagem,
drenagem de águas pluviais, escavações de valas, aterros e ou reaterros de
valas, outras); nesta fase, existem diversas possibilidades de geração de
impactos ambientais negativos, cuja avaliação e medidas de controle a serem
adotadas serão objeto apresentado em item específico.

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10. PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

O Plano de Controle Ambiental - PCA é um dos estudos ambientais


descrito de forma sucinta, previstos na Resolução CONAMA 237/97.
Trata-se de um documento exigido para empreendimentos e/ou
atividades que enfocam aspectos específicos dos principais impactos
ambientais.
Neste plano constam as medidas mitigadoras, compensatórias,
corretivas e preventivas necessárias para manter a manutenção do
equilíbrio ecológico de determinada área, em função da implantação da
REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS.
Este PCA foi estruturado de acordo com os seguintes meios: Físico,
Biológico e Socioeconômico. Cada um dos meios foi enfocado em um nível
adequado de abordagem, visando a posterior comparação com a área de
influência da obra, tendo variações de acordo com o meio e o fator
ambiental considerado.
• Meio Socioeconômico: alterações nas atividades econômicas
locais em relação ao emprego e qualidade de vida para as
populações que já residiam no entorno; segurança do tráfego,
ruído, vibrações, emissões atmosféricas que podem ter efeito sobre
a saúde humana;
• Meio biótico: poluição em ambientes e contaminação do solo.
Retirada da vegetação. (carreamento de solo de áreas
desprotegidas);
• Meio físico: retirada de solos; terraplenagem, degradação de
áreas de canteiro de obras, trilhas e caminhos de serviço; risco para
a qualidade de água superficial (aumento da turbidez) e
subterrânea por concentração de poluentes.

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11. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS


MITIGADORAS

Os estudos ambientais mostram que a obra provocará impactos


ambientais positivos de caráter local. A população do entorno
(diretamente afetada) sofrerá estímulo às atividades sociais e
econômicas e melhoria da qualidade de vida.
Porém, esse empreendimento não exclui a incidência de impactos
negativos, entre os quais, alguns podem ser evitados ou minimizados e,
ainda outros, apresentam caráter irreversível. Alguns impactos negativos
sobre o meio físico e biológico foram traduzidos por: emissão de gases e
material particulado; poluição do solo; incendios; degradação das áreas
de implantação do sistema de drenagem; supreçao da vegetação.
A responsabilidade geral da construção, de todas as formas, recairá
sobre a Empreiteira, que deverá acompanhá-la e com direito a
interrompê-la enquanto não forem aceitas as medidas de segurança
julgadas necessárias.
Foram analisados os impactos sobre o meio físico, biológico e
socioeconômico junto às legislações ambientais, propondo suas
respectivas medidas mitigadoras e/ou planos de monitoramento.
Os impactos negativos e positivos sobre o meio antrópico foram
divididos em: emissão de gases e material particulado, aumento de
emprego, escoamento de águas pluviais com a finalidade de se eliminar
as inundações na área urbana.

12. IMPACTOS AMBIENTAIS POTENCIAIS POR MEIO E FASE DE


INCIDÊNCIA

No Quadro 1 são apresentados os impactos ambientais potenciais


de acordo com o meio (físico, biótico e antrópico) e fase do projeto
(implantação e operação).

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Quadro 1 – Impactos ambientais potenciais por meio e fase de incidência.


MEIO DE INCIDÊNCIA FASE
IMPACTOS
Físic Biótic Antrópi Impla Oper
o o co nt. .
1. Aumento do potencial erosivo X X
2. Abertura de oportunidades de negócios para a
população local. X X

3. Alagamentos e Represamentos. X X X
4. Alteração no ordenamento do uso do solo. - - X X -
5. Assoreamento de corpos hídricos. - - - - -
6. Atropelamento de animais. X X -
7. Aumento do nível de ruído e vibrações. X X X X -
8. Contaminação dos solos e das águas superficiais
X X X X -
e subterrâneas.
9. Contaminação dos solos e das águas superficiais
e subterrâneas por acidentes envolvendo cargas - - - - -
perigosas.
10. Degradação das áreas exploradas. X X - X -
11. Erosão e compactação de solos. X X - X -
12. Geração de empregos para mão de obra local
não especializada. - - X X -
13. Melhoria no acesso de bens e serviços pelas
populações residentes. - - X X -

14. Riscos de acidentes. - X X X -

13. Classificação dos Impactos Ambientais Significativos (IAS)

A classificação dos IAS, após sua identificação e seleção, é feita


com base em seus efeitos, através do prognóstico de suas consequências,
no tempo e no espaço, sobre os ambientes naturais e sobre as populações
atingidas. Os parâmetros para avaliação destes efeitos e, portanto, para
a classificação dos IAS, foram:

• Natureza: Positivo ou Negativo;


• Ocorrência: Diretos ou Indiretos;
• Abrangência: Local ou Regional;
• Duração: Temporária ou Permanente;
• Temporalidade: de Curto, Médio ou Longo Prazo;
• Reversibilidade: Reversível ou Irreversível;
• Magnitude: classificada em Baixa, Média e Alta.

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Quadro 9 – Classificação dos Impactos Ambientais.


Natureza Ocorrência Abrangência Duração Temporalidade Reversibilidade Magnitude

Curto Médio Longo


Impactos ambientais Pos. Neg. Dir. Ind. Loc. Reg. Temp. Perm. Reversível Irreversív Alta Média Baixa
Prazo Prazo Prazo
el

1. Aumento do potencial erosivo


X X X x x X X

2. Alagamentos Represamentos
X X X X X X X

3. Assoreamento de corpos hídricos


X X X X X X X

4. Atropelamento de animais
X X X X X X X X

5. Aumento do nível de ruído e


vibrações X X X X X X X X

6. Degradação das áreas exploradas


X X X X X X X
7. Erosão e compactação de solos
X X X X X X X X

8. Geração de empregos para mão de


obra local não especializada X X X X X X X
9. Melhoria no acesso de bens e
serviços X
X X X X X X X
pelas populações residentes
10. Riscos de acidentes
X X X X X X X

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14. Meio Físico, Meio Biológico e Meio Socioeconômico

Depois de identificados e classificados os Impactos Ambientais


Significativos, foram sugeridas medidas mitigadoras para os mesmos. Os
impactos ambientais mais significativos sobre o meio físico a serem
gerados neste caso por este tipo de atividade ocorrem na remoção e
redisposição de materiais e no desmatamento. Já no meio biológico os
impactos mais significativos são sobre a fauna e flora. Os impactos são
descritos a seguir.

15. Emissão de Gases e Material Particulado

A poluição do ar na fase de implantaçao do sistema de drenagem advém


de descargas dos motores dos veículos, liberando monóxido de carbono,
hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio, enxofre e material particulado. A
redução destes contaminantes depende da evolução tecnológica, do uso
de filtros e catalisadores, do tipo de combustível usado e da regulagem
dos motores.

➢ Medidas Mitigatórias:
o Utilização de filtros de poeiras.
➢ Planos de Monitoramento:
o Umedecer os caminhos uma vez ao dia;
o Manter e monitorar regularmente os motores de
equipamentos, máquinas e veículos.

16. Poluição do Solo

A poluição do solo é decorrente do armazenamento e coleta de lixo


inadequada, falta de normas de higiene e saneamento, falta de
destinação final de resíduos, despejos de graxas e óleos das oficinas

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diretamente sobre o terreno e vazamento de combustíveis e lubrificantes.

➢ Medidas Mitigatórias:
o Segregação e Destinação final adequada para os resíduos;
➢ Planos de Monitoramento:
o Sensibilização dos operados;

17. Incêndios

Os incêndios podem ser causados acidentalmente pelos moradores, por


meio da queima dos resíduos sólidos, vegetação e de restos das
operações de desmatamento e limpeza, e pelo descarte de “bituca” de
cigarros acesos.

➢ Medidas Mitigatórias:
o Para que os incêndios não ocorram, campanhas educativas e
elucidativas devem ser apresentadas aos moradores da
região, apresentando os riscos que algumas atitudes podem
causar, demonstrando algum preparo técnico para o caso de
acontecer algum incidente.

18. Deterioração paisagística

A deterioração paisagística pode ocorrer na fase de implataçao do sistema


de drenagem devido à retirada da vegetação.

➢ Medidas Mitigatórias:
o Para minimizar este impacto, plantios e recomposições da
flora local devem acontecer, bem como a realização de
coleta de resíduos;

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19. Destruição da Fauna

Em se tratando de conservação de espécies existentes na região, este


pode ser considerado um impacto nulo, uma vez que o empreendimento
encontra-se próximo a área urbanizada ou seja, áreas onde a presença
de espécies silvestres é praticamente nenhuma.

20. Meio Antrópico

Estando o local de excuçao da obra em área de expansão urbana, e


possuindo predominância de núcleos residenciais no entorno; podemos
afirmar que o mesmo não é gerador de impactos negativos significativos
relativos à vizinhança.
Não foram evidenciadas queixas em relação ao empreendimento,
com a comunidade em que está inserido.

21. Monitoramento

A fim de verificar a eficiência das medidas mitigadoras sugeridas acima


se propõem um monitoramento sistemático por parte dos órgãos públicos
responsáveis, visando uma avaliação continua dos impactos mitigados e
da própria implantação das medidas mitigadoras. A seguir quadro com
programas de acompanhamento e monitoramento dos possíveis impactos
ambientais.

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Quadro 10 – Programas de acompanhamento e monitoramento dos possíveis impactos ambientais.

Impacto Medidas Mitigadoras Planos de Monitoramento

Umedecer os caminhos de serviço, uma vez ao dia;


Emissão de gases e
Utilização de filtros de poeiras. Manter e monitorar regularmente os motores de
material particulado
veículos.
Segregação e Destinação final adequada para os resíduos
Poluição do solo Sensibilizar a população e Coleta pelo Poder Público.
sólidos.

Estabelecimento de rotinas para coleta de lixo e de restos Estabelecimentos e monitoramento de normas de


Poluição das águas de vegetação. procedimento para coleta de resíduos.

Para que os incêndios não ocorram, campanhas orientativa


e elucidativas devem ser apresentadas aos moradores da
região, apresentando os riscos que algumas atitudes podem Vistoria periódica e sensibilização da população durante
Incêndios causar, demonstrando algum preparo o a implantação dos sistema de drenagem.
técnico para caso venha acontecer algum incidente.

Para minimizar este impacto, plantios e recomposições da


Deterioração flora local devem acontecer, bem como a realização de Vistoria periódica e sensibilização da população.
paisagística coleta de resíduos.

Para medida mitigadora a PRIORIDADE de contratação de


Aumento de emprego serviços para mão de obra será para população local.

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22. PROGRAMAS AMBIENTAIS

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A falta de efetiva ou, em alguns casos, a inexistência de políticas que


disciplinam e ordenam os fluxos de destinação dos resíduos da construção
civil nas cidades, associada ao descompromisso dos geradores no manejo
e, principalmente, na destinação dos resíduos, provocam os seguintes
impactos ambientais:
• Degradação das áreas de manancial e de proteção permanente;
• Proliferação de agentes transmissores de doenças;
• Assoreamento de rios e córregos;
• Obstrução dos sistemas de drenagem;
• Ocupação de vias e logradouros públicos por resíduos, com
prejuízo à circulação de pessoas e veículos, além da própria
degradação da paisagem urbana;
• Existência e acumulo de resíduos que podem gerar risco por sua
periculosidade.
A fim de nortear e estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção, disciplinando as ações
necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais, o Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) elaborou a Resolução n° 307, em
5 de julho de 2002 (BRASIL, 2002).
Assim, este Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
(PGRS) tem como objetivo definir as diretrizes para o adequado
gerenciamento dos resíduos gerados em função da construção do sistema
de drenagem.
A responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos referentes à
obra de implantação da REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS será
da empresa contratada para a execução do serviço, devendo
disponibilizar no canteiro, um local para a coleta seletiva, separando os

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resíduos, preferencialmente, em recicláveis e não recicláveis.

Os coletores deverão ser dispostos no canteiro da obra em local de fácil


acesso aos trabalhadores, protegidos de chuva e vento e identificados de
acordo com o código de cores estabelecido por resolução vigente.

A coleta dos resíduos recicláveis dispostos nesses coletores deverá ser


feita diariamente, sendo os sacos plásticos acondicionados em local
fechado, preferencialmente em tambores contendo tampa até seu envio
para reciclagem. Já os resíduos não recicláveis deverão ser coletados
diariamente e dispostos para a coleta pública. Os residuos de construção
civil devera ser segregados, separendo as sobras de materal de
Polietileno de alta dencidade (PEAD), recortes de vergalhão, embalagens
de cimento, serão construídas baias para acondicionamento dos resíduos
gerados na obra, os mesmos vão ser segregados in loco para que não
haja contaminação dos materiais, facilitando sua reciclagem. Próximo aos
locais de maior movimento será instalado kit de emergência para
mitigação de impacto dos produtos perigosos (Classe D). Para os resíduos
das demais classes serão utilizados recipientes plásticos impermeáveis,
com a devida identificação para fins de coleta seletiva.
O transporte do material segregado será feito por transportador
devidamente cadastrado no Órgão Municipal (Decreto 4761/2009), que
se encarregará da correta destinação à Área de Transbordo e Triagem
(ATT), que atestará o recebimento dos resíduos mediante CTR (Controle

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de Transporte de Resíduos)

23. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE EFLUENTES


LÍQUIDOS

A coleta e tratamento de esgotos contribuem significativamente para a


melhoria da qualidade de vida, uma vez que além da água servida, o
esgoto contém dejetos e, se não receber o tratamento adequado,
contamina o meio ambiente e prejudica a saúde pública, trazendo
inúmeras doenças parasitárias e infecciosas, por isso, o tratamento do
esgoto é um serviço tão importante para a qualidade de vida da
população.
Conforme mencionado, os efluentes gerados durante a instalação
do empreendimento são caracterizados como sanitários, dessa forma,
fica sob a responsabilidade da empresa construtora realizar a contrataçao
de banheiros quimicos e distribuir no canteiro da obra, cobrar que seja
feita a destinação ambientalmente correta.

24. PROGRAMA DE CONTROLE DE EMISSÕES


ATMOSFÉRICAS

A poluição atmosférica pode causar vários problemas à saúde humana. A


poeira lançada no ar pode provocar desde coceira nos olhos e na pele até
problemas respiratórios e cardíacos. Também afeta a vegetação, uma vez
que a poeira depositada nas folhas causa interferência no processo de
fotossíntese, altera o pH do solo e os níveis de pigmentação das plantas,
reduz seu crescimento e as deixa suscetíveis a doenças. Além disso, causa
outros impactos ao meio ambiente, como danos ao solo, aos recursos
hídricos e ao próprio ar (RESENDE, 2007).
Uma medida recomendada é proteger os locais de armazenamento
de materiais e resíduos em pó, evitando que sejam carregados pela chuva
ou espalhados pelo vento.

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A poluição do ar também advém, mesmo que de forma quase


insignificante, por se tratar de uma pequena obras. A redução destes
contaminantes depende da evolução tecnológica, do uso de filtros e
catalizadores, do tipo de combustível usado e da regulagem dos motores,
dessa forma, deve-se manter um monitoramento regular dos motores de
equipamentos, máquinas e veículos utilizados.

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25. CONCLUSÃO

De acordo com o Projeto Ambiental evidenciado, conclui-se e relata-se a


suma importância que demonstra o empreendimento ÁGUAS LÉBRINHA
- LTDA em enquadrar-se a todos os padrões de qualidade exigidos pelo
órgão de controle ambiental.
De acordo com a matriz de avaliação dos principais riscos e
impactos ambientais originados na fase da implantação do sistema de
drenagem, não foram identificados eventos significativos,
recomendando-se a aplicação efetiva das medidas preventivas propostas
para minimização dos impactos.
A avaliação do meio físico da área estudada, ao considerar o relevo,
solo, hidrografia e caracterização da hidrogeologia, e com base nos
obtidos em campos, permite concluir que não há fator ambiental
impeditivo quanto ao local onde se opera o funcionamento desta futura
REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS.
A importância do PCA em qualquer obra e projeto devbe ser levada
em conta, pois se sabe que qualquer atividade da construção civil, quando
realizada sem seus devidos cuidados, ocasiona impactos ao meio
ambiente, comprometendo o equilíbrio entre a fauna, a flora e o meio
físico. Portanto, aos poucos, percebe-se a relevância das análises
ambientais para investigar previamente os impactos sócio-ambientais
causados por este tipo de atividade.

Responsável técnico:

________________________________________
Edson Silva da Cunha
Engenheiro Ambiental / Eng. Segurança do trabalho
CREA MT 040636

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26. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Almeida, F.F.M. (1964). Geologia do centro-oeste mato-grossense. Rio


de Janeiro, DGM/DNPM, (Boletim 215, 137p).

Amaral, D. L.; Fonzar, B. C. e Oliveira Filho, L.C. (1982). Vegetação Folha


SD.21/Cuiabá. BRASIL/M.M.E. Projeto RADAMBRASIL, (Levantamento de
Recursos Naturais, 26). Rio de Janeiro. p. 401 – 452.

Araujo, L. M. B, Godoy, A.M., Ruiz, A.S., Souza, M.Z.A. (2005) Soleiras


Máficas Tonianas (Suíte Intrusiva Salto Do Céu) no SW do Cráton
Amazônico: regime extensional relacionado à Orogenia Sunsás?.In:
SIMPÓSIO DO CENTRO OESTE, Goiânia. Anais do Simpósio do Centro
Oeste. Goiânia : Sociedade Brasileira de Geologia. v. 1. p. 155-156.

BRASIL. (1982). Ministério das Minas e Energia. Secretaria-Geral.


PROJETO RADAMBRASIL. Folha SD.21.Cuiabá; geologia,
geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de
Janeiro-R.J.. 640p.

FERREIRA, João C.V. Mato Grosso e seus Municípios. Cuiabá: Editora


Buriti. 2001.

MIRANDA, Leodete e AMORIM, Lenice. (2010). MATO GROSSO: Atlas


Geográfico. Cuiabá –MT: Entrelinhas, 40p.: principalmente il.

SITE: http://siagasweb.cprm.gov.br/layout/

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27. ANEXOS

• ART – Projeto Drenagem;

• ART – Plano de Controle Ambiental;

• Memorial de Dreangem, relatório de caracterização geológica,

hidrogeológica, pedológica e análise de permeabilidade do

solo;

• Planilha de calculo;

• Projeto da drenagem;

• Cartas imagem e mapas;

• Documentos do referente ao imovel;

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