Você está na página 1de 9

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA FERROVIÁRIA E LOGÍSTICA
DISCIPLINA IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS EM FERROVIAS

EIA- ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS

RELATÓRIO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

DOCENTE: Everton Ruggeri

DISCENTES: Thalyson Nascimento

Elison do Nascimento,

Genivaldo Ribeiro,

Ellen Brito,

Rodrigo Mazzinghy

Jéssica Paiva

Belém – 2022
2

INDICE:

1. Introdução
1.1 Ficha informativa
2. Objetivo
2.1. Objetivo Geral
2.2. Objetivo Específico
3. Projeto analisado e alternativas consideradas
4. Estrutura do estudo de Impacto Ambientais
4.1 Método AD-HOC
5. Analise crítica do conteúdo
5.1 Caracterização do empreendimento e analise de alternativas
5.2 Diagnostico do Meio Físico
5.2.1 critérios para delimitação para área de estudo
5.2.2 Levantamento da Fauna
5.2.3 Levantamento da Vegetação
6. Recomendações
7. Conclusões
8. Referencias Bibliografias
3

Belém – 2022

1 Introdução
No Brasil, somente a partir da década de 80 começou a haver
uma maior preocupação com as questões ambientais. Até então,
conforme destacado por Abreu (2000) o meio ambiente representava um
entrave ao crescimento. O primeiro mecanismo legal referente à AIA no país foi
a Lei de Zoneamento Industrial nas áreas Críticas de Poluição, de número
6.803/80. Posteriormente, a Resolução CONAMA 001/86 determinou a
necessidade de realização de EIA para licenciamento de
empreendimentos potencialmente poluidores (OMENA; 2008), incluído
ferrovias conforme no artigo 2º no II paragrafo da mesma.
Baseado na resolução CONAMA 001/86 artigo 5º - O estudo de
impacto ambiental, além de atender à legislação, em especial os princípios e
objetivos expressos na Lei de Políticas Nacional do Meio Ambiente, Parágrafo
Único – Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental o órgão
estadual competente, ou o IBAMA ou, quando couber, o Município, fixará as
diretrizes adicionais que, pelas peculiaridades do projeto e características
ambientais da área, for julgadas necessárias, inclusive os prazos para
conclusão e análise dos estudos.
Finalmente, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu em seu artigo
223, inciso I, a exigência do estudo prévio de impacto ambiental no poder
público, sendo a primeira constituição a instituir a obrigatoriedade dos estudos
de impacto nesse âmbito. Atualmente, segundo Mota (2002), o aumento
expressivo do número de países que empregam EIA’s como exigência legal e a
experiências das diversas nações têm contribuído para o aprimoramento das
técnicas empregadas para sua utilização.
Ainda assim, a experiência demonstra que os instrumentos legais
adotados com fins à minimização dos impactos ambientais nem sempre são
eficazes, pois não raros são os passivos gerados “ex-post”, em decorrência da
alocação dos mais diversos tipos de empreendimentos (OMENA). Esse é o
caso da Variante Ferroviária Litorânea Sul, que busca uma melhor operação
ferroviária da Ferrovia Centro – Atlântica, pois a mesma apresenta vários
gargalos logísticos em meio a topografia serrana e passam por centros
urbanos.
Este Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) tendo como base o Estudo
de Impacto Ambiental (EIA), foi elaborado reunindo as informações primordiais
do projeto de construção da ferrovia (VFLS) Variante Ferroviária Litorânea Sul
que terá sua extensão de 165 Km de linha corrido, como também a sua
localização, o motivo de sua implantação, as características ambientais as
entre outros.
Esta variante ferroviária, através do trecho Santa Leopoldina -
Maguariba e Ramal ao porto de Ubu, terá por finalidade transportar cargas
geradas na hinterlândia do complexo portuário do Espírito Santo.
4

1.1 Ficha Informativa

 Empresa proponente do projeto


Nome: FERROVIA CENTRO-ATLANTICA S.A
CNPJ nº: 00.924.429/0001-75
Endereço: Rua Sapucaí 383
Bairro: Parte-floresta Cep: 30150-904 Município: Belo
Horizonte
Estado: Minas Gerais
Telefone: (27) 33336133

 Empresa responsável pela elaboração do EIA (RIMA)


Nome: GREJET Construções S.A
CNPJ nº: 14.422.297/0001-00
Endereço: Av. Guido Brunini
Bairro: Itaóca Cep: 29330-000 Município: Itapemirim
Estado: Espirito Santo Telefone: (27) 32182613
 Data de apresentação do EIA: 21 de maio de 2007

Os dados da equipe que elaborou o presente EIA/RIMA, estão


presente no quadro a seguir.

Registro Cadastro do
Nome Profissão Função
profissional Ibama
Engenheiro Coordenador
Elison de Oliveira 00000000000 00000000000
ferroviário Geral
Engenheira Coordenadora
Ellen Brito 00000000000 00000000000
ferroviária executiva
Thalyson Estudo sócio
Economista 00000000000 00000000000
Nascimento econômico
Engenheiro
Genivaldo Ribeiro 00000000000 00000000000 Meio físico
agrônomo
Rodrigo Engenheiro
00000000000 00000000000 Flora
Mazzinghy florestal
Coordenadora
Jéssica Paiva Bióloga 00000000000 00000000000
meio biótico

 Número total de paginas e volumes: Volume: 1, Páginas: 00


 Investimento previsto do projeto: Não informado
 Área diretamente afetada: Não informou a quantidade de hectares
5

2 Objetivos
2.1 Objetivo Geral
O objetivo principal deste relatório (RIMA), é apresentar para a
sociedade civil, órgãos públicos e outros grupos, uma transparência de modo
que haja clareza e entendimento sobre todos os aspectos inserido no Estudos
de Impactos Ambientais – EIA estudados e ou analisados com relação à
implantação dessa ferrovia.
2.2 Objetivo Especifíco
O projeto da Variante Ferroviária Litorânea Sul (VFLS) faz frente á
necessidade de se prover alternativa ao trecho do traçado ferroviário da FCA,
localizado na planície litorânea da porção centro – Sul do estado do Espirito
Santo, com o objetivo de analisar os procedimentos de EIA.

3 Descrição do projeto
A malha ferroviária Centro-Atlântica é uma empresa do setor logístico
com oito mil quilômetro de extensão distribuído por sete estado brasileiro entre
os quais esta o Estado do Espirito Santo, desde 1996 esta malha ferroviária
tem concessão para operar na região centro-leste e parte da malha paulista por
30 anos.
Um trecho dessa malha que sai da capital capixaba e vai ate o
município de Cachoeira de Itapemirim, tem traçado sinuosos, rampas e
declívios como também trechos que passa por região urbana dificultando o
trafego com baixa capacidade operacional, sendo assim a ideia do projeto de
uma nova ferrovia que liga os trechos mencionados, surge a construção da
(VFLS) Variante Ferroviária Litorânea Sul, que facilitará nesse trecho com
maior otimização à operação, tendo acesso ao porto de Ubu aumentando a
demanda de transporte de carga em geral, siderúrgico, celulose, grãos e outros
fortalecendo à exportação como também o abastecimento do complexo
portuário da grande Vitória.
A malha ferroviária (VFLS), terá sua extensão de 165km com
capacidade de transportar 70 milhões de tonelada/ano de carga geral, quando
tiver em operação contara com 3 pátio de formação/recomposição e manobra,
9 pátios de cruzamento, 20 pontes, 46 viadutos, 77 passagens inferiores e 1
túnel. Nas áreas urbanas e rurais atenderá com passagens superiores e
inferiores pra vias atravessadas apresentando assim maior segurança para os
usuários nessas vias, este projeto será composto por dois trechos sendo
dividido por um ramal que ligara ao porto de Ubu - ES. Esta variante terá rampa
máxima de 1,25%, o raio de curvatura mínimo é 312 m, ausências de
passagens de nível e vedação da faixa de domínio proporcionado maior
segurança na operação e significativas vantagens com relação à FVM.

Características da via
6

Plataforma e Faixa de Domínio


Larguras das plataformas de corte e de aterro 7,5 m
Largura de faixa de domínio 60,0 m
Bitola
Largura entre trilhos 1,0 m

Para o estudo de alternativas do traçado foram consideradas algumas


premissas básicas quem tem como objetivo evitar que este passe em áreas
que apresentam materiais rochosos, solos consolidados, unidade de
conservação e relevos acidentados, visando minimizar o mínimo possível de
interferência em áreas alagadas, remanescente florestais, propriedades rurais,
açudes, áreas urbanas, linha de transmissão e rodovias existentes.

4 Descrição do Estudo Impacto Ambiental


Na etapa inicial, a metodologia do estudo partiu de informações
técnicas, fornecidas pela FCA: principais características do empreendimento e
da sua área de inserção. Também foram fornecidos pela FCA: o Macrofluxo de
Processos e Tarefas que contém a sistematização dos aspectos ambientais
relacionados a cada processo e a cada tarefa, identificados para as fases de
planejamento, implantação e operação do empreendimento; a Caracterização
do Empreendimento , com a descrição dessas tarefas; além do Estudo de
Viabilidade/Projeto Conceitual, com detalhes do projeto. Com relação às
características ambientais da área de inserção do empreendimento, a
elaboração do EIA partiu dos Dados Ambientais Básicos, relatório que
forneceu, em conjunto com o estudo de viabilidade, uma primeira visão das
características ambientais da área.
Essas informações foram importantes para o planejamento e objetivo
do trabalho, com definição prévia dos pontos de amostragens. O
reconhecimento de campo visou a verificação e complementação dessas
informações iniciais e a visão das características ambientais da área.
Os Métodos e técnicas utilizados nas diversas etapas e atividade do
EIA são descritos sequencialmente e estão representados de forma sintética no
fluxograma.
7

Imagem: 01

As análise e avaliação dos impactos foram feitas a partir do


agrupamento dos aspectos ambientais com isso foram feitos planos de ações
que visam controlar os impactos ambientais negativos e mitigar, compensar ou
monitorar impactos ambientais.
A análise foi divido em três partes de estudos: Meio Físico, Meio Biótico
e Meio Socioeconômico, assim comtemplando os respectivos temas relevantes
para as áreas indireta, direta e diretamente afetadas pelo empreendimento.
Verificando-se a existência de situações semelhantes ao longo das ares de
influências, definindo-se unidades de análise, como os comportamentos
geomorfopedológicos.
8

4.1 Método AD-HOC

5 Análise crítica do conteúdo


5.1 Caracterização do empreendimento e análise de alternativas
Os dados para a caracterização do empreendimento foram
sistematizados até abril de 2007 e consistidos pela FCA, com base no projeto
conceitual da Variante Ferroviária Litorânea Sul (VFLS) e em simulações
operacionais,
A ferrovia Centro-Atlântica é uma empresa de logística que tem licença
para operar a malha ferroviária centro-leste, que liga a capital do Espirito Santo
até o município de Cachoeira de Itapemirim, esta malha tem trecho sinuosos
com declívios envolvendo áreas urbanas o que dificulta a sua atividade
operacional e/ou o seu tráfego. O empreendimento trata-se de uma ferrovia
denominada Variante Ferroviária Litorânea Sul (VFLS) com 165 km de
extensão, que é uma alternativa de substituição para eliminar os pontos críticos
e viabilizar melhor desempenho de operação, interligando a ferrovia (EFVM) no
município de Santa Leopoldina e Cariacica com o município de Cachoeiro de
Itapemirim (Cobiça) no sul do estado, interligando o porto de Ubu pelo ramal
que começa na localidade de Manguariba no município de Anchieta.
5.2 Diagnostico do Meio Físico
5.2.1 Critérios para Delimitação para a área de estudo

5.2.4 Levantamento de Fauna


9

5.2.7 Levantamento de Vegetação

6 Recomendações

7 Conclusão
Conclui-se que apesar do trajeto da linha férrea passar por trajetórias
que sejam dentro de áreas de florestas, ele trata benefícios economicamente
para a região onde será implantado o projeto ferroviário e nas intermediações
de onde passar a linha férrea, entretanto não tem como não ter qualquer
impactos, porque o projeto causará impactos ambientais em todas as fases do
projeto, mas que eles serão minimizados através de algumas ações planejadas
no decorrer do projeto para assim se ter os menores impactos possíveis no
empreendimentos.

8 Referências Bibliográficas
https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/121/112

https://iema.es.gov.br/Media/iema/CQAI/EIA/2007/Variante%20ferrovi
%C3%A1ria%20litor%C3%A2nea%20sul/
EIA_Volume01_VFLS_CAPIeIIeIII.pdf

https://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/legislacao-federal/
resolucoes-federal/#:~:text=Resolu%C3%A7%C3%A3o%20Conama%20n
%C2%BA%20237%2F97,Define%20corredores%20entre
%20remanescentes%20florestais.

https://geonomaflorestal.com.br/eiarima-o-que-e-para-que-serve/

http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=8902

https://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/CONAMA
%20237_191297.pdf

Você também pode gostar