Você está na página 1de 24

INVESTIGAÇÃO DE

PASSIVO AMBIENTAL
E LAUDO DE
ESTANQUEIDADE

C.T.B.A COOPERATIVA DE TRANSPORTES DE BARRO ALTO


JUNHO 2021
ART Nº 20211000106746
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

Sumário
1-IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................................ 2
2- RESPONSABILIDADES ................................................................................................................. 2
2.1- Responsável Técnico ................................................................................................................. 2
2.2- Responsável pela análise de estanqueidade .......................................................................... 2
3-INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ........................................................................................................ 2
4-CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES .................................................................................... 3
5-CARACTERIZAÇÃO HÍDRICA........................................................................................................ 7
6-GEOLOGIA REGIONAL .................................................................................................................. 8
7- METODOLOGIA UTILIZADA ....................................................................................................... 11
7.1- Inspeção Ambiental .................................................................................................................. 11
7.2- Laudo de Estanqueidade ......................................................................................................... 11
8-RESULTADOS OBTIDOS ............................................................................................................................. 12
8.1- Inspeção Ambiental .................................................................................................................. 12
8.2- Verificação de estanqueidade ................................................................................................. 16
9- MEDIDAS MITIGADORAS; .......................................................................................................... 18
9.1 Ordens, Arrumação e Limpeza; ............................................................................................... 18
9.2 Cuidados Necessários para Prevenção de Incêndios; .......................................................... 18
9.3 Primeiros Socorros a serem Tomados em caso de acidentes; ............................................ 19
10 – PLANO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA ................................................................. 19
10.1 Proliferações de vetores e outros passivos ambientais; .................................................... 19
10.2 Acidentes com ofídios; ........................................................................................................... 20
10.3 Sinalização; .............................................................................................................................. 20
10.4-Descartes de embalagens plásticas; ..................................................................................... 20
11- CONCLUSÃO ............................................................................................................................................... 20
12-REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................................................................... 22
13-RESPONSÁVEL TÉCNICO......................................................................................................................... 23

1
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

1-IDENTIFICAÇÃO

1.1- Empresa Contratante;

Razão Social: C.T.B.A- Cooperativa de Transportes de Barro Alto


Nome Fantasia: C.T.B.A
Endereço: Rua 24, Qd 06, Lt 03, 04, 05 Bairro: Residencial Bela Vista
CEP: 76390-000 Barro Alto-Goiás
CNPJ: 06.133.718/0001-32

1.2- Empresa Contratada;

Razão Social: Gláucia Antônia Borges Silva – ME


Fantasia: GPA Consultoria Ambiental e Serviços Agrícolas
Endereço: Avenida Goiás Nº 611 Centro.
CEP: 76390-000- Barro Alto- Goiás
CNPJ: 27.383.747/0001-22

2- RESPONSABILIDADES

2.1- Responsável Técnico

Gláucia Antônia Borges Silva


Bióloga
098147/D CRBio/04

2.2- Responsável pela análise de estanqueidade

Adriano Ferreira Secafene

Técnico Preditiva

3-INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Atendendo as legislações e normas vigentes da atividade do empreendimento CTBA


Cooperativa de Transportes de Barro Alto a empresa GPA Consultoria Ambiental, realizou
uma Investigação de Passivo Ambiental no referido empreendimento localizado no seguinte
endereço: Rua 24 Qd 06 Lt 03,04 E 05 no Setor Residencial Bela Vista Município de Barro
Alto-Goiás.

2
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

O serviço de campo foi realizado no dia 29 de Maio de 2021 por equipe formada pelos
profissionais da empresa contratada.

Os objetivos principais desta Investigação de Passivo Ambiental foram:

 Inspeção visual sobre toda a instalação;


 Medição por ultrassom da espessura da chapa do tanque;
 Identificar vazamentos de linhas de vácuo e pressão;
 Inspecionar válvulas e purgadores com precisão, possibilitando assim a identificação
do local e eliminação do vazamento;
 Caracterizar o empreendimento (identificação, localização e levantamento das
características dos estabelecimentos situados na área circunvizinha ao
empreendimento), os equipamentos e as instalações (capacidade, características
técnicas, condições, tipoe etc.).
 Avaliar a circunvizinhança do estabelecimento (raio de 150 m).
 Caracterizar o uso e ocupação do solo.
 Caracterização dos aspectos e impactos ambientais.

4-CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Número de tanques Dois tanques aéreos de 15000 Litros

Número de bombas Duas bombas

Tipo de pavimentação Piso em concreto

O empreendimento é classificado ambientalmente como classe


2 pela NBR 13.786/2014 da ABNT por possuir rede subterrânea
de serviços (água, esgoto, energia elétrica, etc.), fossas em
Classificação ambiental áreas urbanas e poço de água, artesiano ou não, para
consumo doméstico dentro da área de suas cercanias (raio de
150m).

O empreendimento está localizado no Centro, do município de Barro Alto, estado de


Goiás. Barro Alto possui uma população estimada de 10.235 habitantes em 2016 e
densidade demográfica de 7,97 habitantes por quilômetro quadrado, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na Figura 1 podem-se observar o s detalhes

3
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

do mapa de localização e Figura 2 as cercanias do empreendimento. O croqui de locação


dos equipamentos e instalações físicas do estabelecimento pode ser visualizada na Figura
3.
Figura 1- Mapa de localização do empreendimento em estudo

4
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

Figura 2- Cercania raio de 150 metros

Figura 3- Croqui das áreas e instalaçoes do emprendimento CTBA-Cooperativa de


Transportes de Barro Alto

5
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

SAAC (Sistema de abastecimento áreo de combustivel) do empreendimento CTBA


Cooperativa de Transortes de Barro Alto possui capacidade para armazenar 30 m3 de
produto, sendo esta distribuída em dois tanques áereos, sendo cada tanque com
capacidade de 15.000/15.000 litros, ambos os tanques possuiem bacia de contenção com
capacidade de 23 m³ para atender possiveis incidentes ambientais, seguindo normas e
legislações vigentes.
Para o abastecimento são utilizadas duas bombas simples abaixo fotos ilustrativas
das instalações das bombas e tanques.
Figura 4- Bomba diesel S10 com filtro e tanque áereo de diesel

6
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

Figura 5- Bomba diesel S 500 com filtro e tanque áereo de diesel

5-CARACTERIZAÇÃO HÍDRICA

De acordo com a nova distribuição hidrográfica feita pela Agência Nacional de Águas
– ANA, a cidade de Barro Alto está situada dentro dos domínios da Região Hidrográfica do
Tocantins Araguaia – RHTA (Figura 6), que possui uma área de 967.059 km2, ocupando,
desta maneira, cerca de 11% da área total do Brasil.
Segundo Clarke e King (2005) e a Agência Nacional de Águas, a descarga hídrica
média dessa região é de, aproximadamente, 10.957,98 m3/s, ou seja, 6% do total do país. A
bacia hidrográfica do rio Tocantins é a maior sub-bacia, onde também está concentrada a
maior demanda por água da RHTA.
A Região Hidrográfica do Tocantins Araguaia apresenta grande potencialidade para
a agricultura irrigada, especialmente para o cultivo de frutíferas, arroz e outros grãos como
milho e soja. Atualmente, a necessidade de uso de água para irrigação corresponde a 66%
da demanda total da região e se concentra na sub-bacia do Araguaia devido ao cultivo de
arroz por inundação. A área irrigável (por inundação e outros métodos) é estimada em
107.235 hectares. Figura 6 - Mapa da divisão hidrográfica nacional, fornecido pelo
Departamento de Geoprocessamento da Agência Nacional de Águas. Especial destaque
para a localização do município de Barro Alto - GO, dentro da RHP.

7
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

Barro Alto-GO

99-2017

6-GEOLOGIA REGIONAL

O Estado de Goiás está inserido na Província Tocantins, definida como uma entidade
geotectônica, posicionada entre os crátons do São Francisco e Amazônico, constituída por
terrenos de diversas idades, do Arqueano ao Neoproterozóico, e estabilizada ao final do
Ciclo Brasiliano. Nessa região esses terrenos são descritos como uma sequência de rochas
supracrustais dobradas e metamorfizadas durante o Ciclo Brasiliano, representada pelo
Grupo Araxá e por rochas gnáissicas granulitizadas, datadas do Arqueano, representadas
pelo Complexo Anápolis-Itauçu.
O Complexo Anápolis-Itauçu é composto por rochas gnáissicas de alto grau
metamórfico, de coloração esverdeada, com bandamento e textura fina a média. Essas
associações de ortogranulitos mais comumente encontradas são constituídas por anfibolitos,
metagabros, metanoritos, metapiroxenitos, metaperidotitos, talco-xistos, talco-clorita-xistos
e serpentinitos. Além dessas rochas são encontrados granulitos paraderivados constituídos
por granada-gnaisses, rochas calcissilicáticas, diopsídio-mármores, granada quartzitos,
associados com gnaisses graníticos. Essas rochas encontram-se imbricadas tectonicamente
com metassedimentos do Grupo Araxá.

8
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

O Grupo Araxá é constituído por micaxistos, contendo às vezes cloritóide, granada


ou hematita, podendo haver rutilo, turmalina e zircão como acessórios, por xistos grafitosos,
quartzitos micáceos, lentes de metacalcários e lentes de anfibolito. É constituído
essencialmente por sequências de rochas formadas por sedimentação de mar profundo e
plataforma continental, vulcanismo e suítes sin-orogênicas de rochas plutônicas. Essas
rochas foram metamorfizadas em grau xisto verde até o grau epidoto-anfibolito.
O município de Barro Alto - GO se insere em uma região abrangida pelas Formações
Paracatu – MPp (1600x106 anos) e Canastra Indiviso – MPci (1001x106 anos); pelos
Complexos Máfico-ultramáficos Barro Alto [Supracrustais] – NP2m1ba e [Zona Máfica
Inferior] - NP2m1b (1000x106 anos); pelos Complexos Granulíticos Anápolis-Itauçu
[Ortogranulitos] – NP2aio e [Supracrustais granulitizadas] NPais (850x106 anos); pelos
Grupos Serra da Mesa [Unidade Carbonática] – PP4smb (1800x106 anos), Serra Dourada
[Unidade B] PP4sdb (1800x106 anos), Araxá [Unidade B] – NPab e [Unidade B - Calcário] –
NPabcc (790x106 anos); pelas Unidades Paranoá [Unidade rítmica pelito-carbonatada -
calcário] – MPpa4cc (1600x106 anos), Paranoá [Unidade rítmica pelito-carbonatada] –
MPpa4 (1140x106 anos), Granitos Tipo Aragoiânia – NPg1ag (900x106 anos) e Depósito
aluvionares – Q2a (8,75x105 anos); pelas Sequências metavulcanossedimentares
Juscelândia - Subunidades 1 – MP2vsj1 e 3 – MP2vsj3 (1400x106 anos) e Rio Peixe –
NPvsrp (1000x106 anos); pelas Suítes Jurubatuba – PP2g1j (2080x106 anos), Serra da
Malacacheta – MP2dm (1280x106 anos) e Anicuns-Santa Bárbara – NPdas (615x106
anos); pela Suíte Intrusiva Itapuranga – NP3g2i (630x106 anos); por Coberturas detrito-
lateríticas ferruginosas – NQdl (23,5x106 anos).
Região de ambiente de sedimentação Marinho/Continental. Sistemas de
sedimentação: Plataformal Carbonático, Plataformal Siliciclástico, Profundo, Leque Aluvial,
Fluvial Anastomosado. Tipos de Depósito: Tempestitos, Face de Praia Superior, Face de
Praia Inferior, Pelágicos, Costa- afora (Offshore), Barras Conglomeráticas, Cascalheira,
Dunas Subaquosas 2D. Em alguns pontos pode-se encontrar Associações Magmáticas
Cacialcalina Alto K, Tholeiítica, Basáltica, Peraluminosa, Shoshonítica; Níveis Crustais que
variam de Supracrustal a Infracrustal. Texturas ígneas Afaníticas, Cumuláticas,
Inequigranular. Fontes Magmáticas: Crosta Continental, Manto Oceânico (Crosta
Continental), Manto Suboceânico. Morfologia: Derrames, Batólitos, Maciço Alongados,
Stock. Ambiente tectônico Arco Magmático, Rifte intracontinental, Rifte. Metamorfismo
oscilante entre o Xisto Verde, o Granulítico e o Anfibolítico.

9
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

O litossolo da região é bastante variado (Areia, Cascalho, Argila, Mica xisto, Xisto
Carbonático, glomerado, Laterita, Silte, Quartzito, Metassiltito, Metargilito, Mármore,
Calcário, Ardósia, Argilito, Sericita Filito carbonoso, Quartzito Feldspático, Gabro, Olivina
Metanortosito, Websterito, Metagabronorito, Metanorito, Metatroctolito, Piroxenito, Anfibolito,
Quartzo Xisto, Biotita Gnaisse, Rocha Calcissilicática, Metachert, Quartzo-mica xisto, Clorita
Xisto, Muscovita- biotita Xisto, Sericita Xisto, Muscovita Quartzito, Xisto aluminoso, Biotita
Xisto, Metabasalto, Metatufo, Metagabro, Metaperidotito, Charnockito, Serpentinito, Talco
xisto, Gondito, Gnaisse aluminoso, Filito, Metarenito, Grafita xisto, Metagranito,
Metagranodiorito, Metatonalito, Metanortosito, Metadiorito, Metapiroxenito, Quartzito
Aluminoso, Granito, Quartzo-Diorito, Quartzo- Monzonito, Quartzo-Sienito, Álcali-feldspato
Granito, Xisto Granatífero) e é oriundo de rochas dos tipos: Metamórfica, Sedimentar (ou
Sedimentos), Metamorfismo regional, Química, Plutônica, Ígnea, Sedimentos
inconsolidados.
O mapa a seguir ilustra o contexto geológico regional da área em questão (Figura 7).

Figura 7 - Mapa geológico regional.

10
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

7- METODOLOGIA UTILIZADA

7.1- Inspeção Ambiental

A inspeção de campo visa averiguar as instalações dos tanques e seus estados de


conservação e suas condições de funcionamento. É realizada por meio de visita técnica no
local do empreendimento, devidamente documentado através de formulário de campo e
registro fotográfico.
São Utilizados os mesmo procedimentos orientados aos tanques subterrâneos,
quando possível, com as seguintes atividades complementares:

7.2- Laudo de Estanqueidade

 NORMA TÉCNICA: os ensaios de estanqueidade são orientados pela Norma


ABNT -NBR 13784 –Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis
–Seleção de métodos para detecção de vazamentos e ensaios de
estanqueidade em sistemas de abastecimento de combustíveis.

 LEGISLAÇÃO: as avaliações foram realizadas em conformidade com a


Portaria nº 259 de 24 de Julho de 2008 que estabelece critérios para o
Programa de Avaliação da Conformidade para o Serviço de Ensaio de
Estanqueidade.

 Os procedimentos do teste foram: -inspeção visual sobre toda a instalação


trincas e fissuras;

-Medição por ultrassom da espessura da chapa do tanque;


- Identificar vazamentos de linhas de vácuo e pressão, inspecionar válvulas e
purgadores com precisão possibilitando assim a identificação do local e
eliminação do vazamento;
- As bombas sofrerão inspeção visual para verificar eventuais vazamentos em
suas diversas conexões
 Foram utilizadas das seguintes normativas: ABNT –NBR 7821/83, NBR
13.312 e NBR 13.784; API STD 650 e STD 653; PETROBRÁS N-115/D e N-
2318/C.

11
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

 Outros Documentos:-Resolução CONAMA No. 273, de 29 de novembro de


2000;

-Deliberação Normativa COPAM No. 108, de 24 de maio de maio de 2007;


-Roteiro para Inspeção de Tanques Aéreos de Armazenamento de
Combustíveis e Suas Tubulações –CETESB, de 02 de fevereiro de 2007.

8-RESULTADOS OBTIDOS

8.1- Inspeção Ambiental

 Área de abastecimento;

Área de abastecimento do empreendimento CTBA Cooperativa de Transporte, em


ambos os tanques possui cobertura metálica e o piso é de concreto. O abastecimento
veicular é efetuado por duas bombas sendo as duas com filtro conforme ilustra a Figura 8.

Figura 8- Tanques árereos com piso em concreto e cobertura

12
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

 Área de tancagem
Ambos os tanques áereos possuiu capacidade de armazenamento de 15 m³ sendo
um para diesel S 10 e outro para diesel S 500 com bacia de contenção de aproximadamente
23 ³ cada, tanques com idade maior de 10 anos, proximo ao tanque de diesel S 10 tambem
encontra-se armazenado o arla e junto deste armazenamento uma bomba para o
abastecimento como mostra figura 9.

Figura 9- Armazenamento de arla

 Sistema de drenagem oleosa

O empreendimento possui canaletas de captação de efluentes na pista de


abastecimento.

13
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

As caixas separadora de água e óleo estam instaladas ambas em cada tanque, as


caixas separadoras instaladas sao de concreto, o efluente é encaminhado para fossa
séptica. As caixas deveram sem limpas no periodo maximo de 6 em 6 meses, e feita
corretamente seguindo normas e legislações vigente do descarte dos residuos perigoso,
sendo co-processamento ou incineração.
Estas também deverá passar por analises fisico quimicas das águas residuais conforme
legislação Conama nº 430 que dispoe do lançamento de efluentes no meio ambiente. Nas
Figuras 10 e 11 a seguir é possível analisar os detalhes do sistema de drenagem oleosa e
caixa separadora de água e óleo do empreendimento em questão.

Figura 10- Canaletas

Figura 11- Caixas separadoras de água e óleo de ambos os tanques

 Abastecimento de Água

14
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

O abastecimento de água do empreendimento é realizado por rede pública, Saneago e


por um poço artesiano.
 Para raio

O empreendimento em estudo possuiu sistema de para raio para prevenção de


descargas eletricas e proteger as instalações dos tanques áreos, o laudo de SPDA com
anotação de responsabilidade tencnica deverá estar sempre em dias para que seja anotado
a responsábilidade tecnica e eficacia do mesmo.

Figura 12- Para raio

 Proteções Contra Incêncio

Ambos os tanques possuem proteções contra incêndios através de extintores e os


tanques pussuem rotulagem de acordo com NBR.

15
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

Figura 13-Extintores

8.2- Verificação de estanqueidade

Figura 14- tanque 1- diesel S10

Clasicação do Problema: NORMAL Classificação do Problema: NORMAL


Descrição do Problema: Equipamento em Descrição do Problema: Equipamento em
condições normais condições normais

16
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

Figura 15- tanque- diesel S500

Classificação do Problema: NORMAL Classificação do Problema: NORMAL


Descrição do Problema: Equipamento em Descrição do Problema: Equipamento em
condições normais condições normais

Sonda Ultrassônica SKF CMIN 40 Sonda Ultrassônica SKF CMIN 400 Sonda Ult
Para esse tipo de inspeção utilizamos o equipamento - Sonda Ultrassônica SKF
CMIN 400.
Tem como principal objetivo identificar pontos de corrosão, trincas fissuras
vazamento de ar, produto e outros.
Este relatório segue o padrão de nível de intensidade conforme especificado abaixo:

- NORMAL: São pontos que apresentam valores entre 1 e 20 na escala do aparelho;


- ALERTA: São pontos que apresentam valores entre 21 e 50 na escala do aparelho;
- ALARME: são pontos que apresentaram valores entre 51 e 80 na escala do aparelho.
Demais inspeções:
 Bacias de Contenção TQs 01 e 02: observamos que as
Bacias de Contenção apresentavam boas condições físicas
sem presença de rachaduras ou trincas.

 Tanques TQs 01 e 02: Observamos que as tubulações aéreas,


conexões, válvulas e acessórios apresentavam boas condições
sem vazamentos aparentes.

 Costados TQs 01 e 02: Podemos observar ausência de


corrosão, vazamentos e deformações.

 Através das medições, calculamos os valores médios de 4,5


mm e 4,8 mm para ambos os tanques o que implica em
situação normal das espessuras dos tanques.

17
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

 Podemos então afirmar que não há nenhuma irregularidade


com relação as espessuras das chapas para os tanque
avaliados.

9- MEDIDAS MITIGADORAS;

Todas as atividades são orientadas no sentido de um efetivo trabalho de eliminação


de atos inseguros, seja através da disponibilização de equipamentos de proteção individual
seja do trabalho de conscientização dos trabalhadores, fornecendo condições de um
trabalho digno e seguro. São medidas preventivas, de média permanência e de
responsabilidade da empresa.
Os seguintes itens básicos devem ser atendidos:
 Ventilação;
 Iluminação;
 EPIs: utilizar sempre que necessário.
 Mascaras;
 Limpeza: Manter limpo as áreas de trabalho, máquinas e o chão. Além de tornar o
local de trabalho mais agradável, evitam acidentes.

9.1 Ordens, Arrumação e Limpeza;

 Não deixe objetos jogados no chão ou em áreas de circulação;


 Os materiais devem ser armazenados em ordem e fora de corredores de tráfego;
 Refugos e rejeitos das atividades de trabalho devem ser removidos com frequência
das áreas de trabalho;
 Utilize sempre tambores apropriados para depositar os resíduos gerados. Mantenha
os mesmos fechados para evitar acúmulos de água e proliferação de insetos e ratos.

9.2 Cuidados Necessários para Prevenção de Incêndios;

 Respeitar as proibições de fumar no ambiente de trabalho;


 Não acender fósforos, nem isqueiros ou ligar aparelhos celulares em locais
sinalizados;
 Manter o local de trabalho em ordem e limpo;
 Evitar o acúmulo de lixo em locais não apropriados;
 Colocar os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados;

18
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

 Manter desobstruídas as áreas de escape e não deixar, mesmo que provisoriamente,


materiais nas escadas e corredores;
 Não deixar os equipamentos elétricos ligados na tomada após sua utilização;
 Não improvisar instalações elétricas, nem efetuar consertos em tomadas e
interruptores, sem que se esteja familiarizado;
 Não sobrecarregar as instalações elétricas com a utilização do Plug T;
 Verificar antes da saída ao final do expediente, se não há algum equipamento
elétrico ligado;
 Manter os materiais inflamáveis em local resguardado e à prova de fogo;
 Não cobrir fios elétricos com tapete;
 Ao utilizar materiais inflamáveis, fazer em quantidades mínimas, armazenando-os
sempre na posição vertical e na embalagem;

9.3 Primeiros Socorros a serem Tomados em caso de acidentes;

Primeiros Socorros são as medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do


ambiente hospitalar, executada por qualquer pessoa treinada, para garantir a vida,
proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes. A prestação dos
primeiros socorros depende de conhecimentos teóricos e prático de quem os está aplicando.
Além disso, o socorrista deve agir com bom senso, tolerância, calma e ter grande
capacidade de improvisação. Um atendimento mal feito pode levar vítimas de acidentes a
sequelas irreversíveis.

10 – PLANO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

O controle será realizado através do monitoramento, de suas emissões, além da


utilização por parte dos colaboradores e visitantes de EPI´s recomendados pela legislação
vigente.

10.1 Proliferações de vetores e outros passivos ambientais;

O Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), 2001, ressalta em seu


manual “Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos” a importância do acondicionamento
adequado dos resíduos sólidos, evitando acidentes, proliferação de vetores, minimizando o
impacto visual e olfativo, reduzindo a heterogeneidade dos resíduos (no caso de haver
coleta seletiva), facilitando sua realização.

19
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

10.2 Acidentes com ofídios;

Nas dependências da empresa deverão ser observados os cuidados com eliminação


de montes de entulho, acumulo de lixo ou de folhagens espalhados no ambiente.

10.3 Sinalização;

Devem existir em lugar visível as seguintes indicações/referências:


 Depósito de produtos químicos
 Proibidas à entrada de pessoas estranhas ou não autorizadas
 Proibido fumar
 Saídas de Emergência
 Recipientes para coleta de resíduos (sólidos líquidos absorvidos)
 Extintores

10.4-Descartes de embalagens plásticas;

De acordo com o definido na Norma ABNT – NBR 12235, o armazenamento de


resíduos é a sua contenção temporária em área autorizada pelo órgão de controle
ambiental, à espera de reciclagem, recuperação, tratamento ou disposição final adequada,
devendo atender a uma série de condições básicas de segurança.
Segundo a norma 10.004 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a
respeito da classificação de resíduos sólidos, embalagens plásticas e baldes contendo
resíduos químicos são elementos perigosos por sua toxicidade. O que aponta para um
correto gerenciamento desses resíduos. O local de armazenamento das embalagens
plásticas deve ter piso impermeável, isento de materiais combustíveis e com dique de
contenção para o caso de vazamento.

11- CONCLUSÃO

O empreendimento CTBA Cooperativa de Transportes de Barro Alto possui tanques


com mais de dez anos e de acordo com o responsável encontrado no local, não há registro
de acidentes, vazamentos ou derramamentos ocorridos na área do estabelecimento.
O empreendimento é classificado ambientalmente como classe 2 pela NBR
13.786/2014 da ABNT (Anexo I) por possuir rede subterrânea de serviços (água, esgoto,

20
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

energia elétrica, etc.), fossas em áreas urbanas e poço de água, artesiano ou não, para
consumo doméstico dentro da área de suas cercanias (raio de 100m).
Faz-se necessário as análises de amostras físico químicas com padrões
estabelecidos dentro das legislações vigentes Conama nº 430, e manutenção e limpezas do
sistema separador de água e óleo para assim minimizar os impactos causados e a poluição
do solo por metais pesados.
Os resultados encontrados nos permitem tirar as seguintes conclusões:
Tanques S10 e S 500 observamos as tubulações aéreas, conexões válvulas e acessórios
encontra-se em perfeitas condições, deixando evidente a ausência de qualquer tipo de
vazamentos, trincas e deformações.

21
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

12-REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALMEIDA, M.S.S.; NETO, M.I.M. Investigação e Monitoramento de Áreas Contaminadas.


In: V Congresso Brasileiro de Geotecnia Ambiental. Porto Alegre, RS: ANAIS. 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Norma Brasileira
de Regulamentação 13.784: Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis —
Seleção de métodos para detecção de vazamentos e ensaios de estanqueidade em
sistemas de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC). Rio de Janeiro, RJ:
ABNT. 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Norma Brasileira
de Regulamentação 13.786: Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis -
Seleção dos componentes para instalação de sistema de armazenamento subterrâneo de
combustíveis (SASC). Rio de Janeiro, RJ: ABNT. 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Norma Brasileira
de Regulamentação 17505-3: Armazenamento de l íquidos inflamáveis e combustíveis. Rio
de Janeiro, RJ: ABNT. 2015.
BRASIL, Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente, resolução no 430, de 13 de
maio de 2011.
BRITO S.N.A.O.; SANTOS, A.M. Geologia de Engenharia. São Paulo, SP: Associação
Brasileira de Geologia de Engenharia – ABGE. 1998.
CARTA GEOLÓGICA DO BRASIL AO MILIONÉSIMO, Folha SE-22, CPRM Serviço
Geológico do Brasil, http://www.cprm.gov.br, acessado 01/02/2017, Às 10h20minh.
CLARKE, R.; KING, J. O Atlas da Água: o mapeamento completo do recurso mais precioso
do planeta. São Paulo, SP: PUBLIFOLHA. 2005.
FEITOSA, F.A.C.; FILHO, J.M. Hidrogeologia: conceitos e aplicações. Recife, PE: UFPE.
1997. FETTER, C.W. Applied Hydrogeology. São Paulo, SP: Prentice Hall. 1994.
FREEZE, R.A.; CHERRY, J.A. Groundwater. São Paulo, SP: Prentice Hall. 1979.
GUERRA, A.T.; GUERRA A.J.T. Novo Dicionário Geológico- Geomorfológico. Rio de
Janeiro, RJ: Bertrand Brasil. 2001.

22
INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL E LAUDO DE ESTANQUEIDADE

13-RESPONSÁVEL TÉCNICO

Barro Alto, 24 de Junho 2021.

__________________________________________________
Gláucia Antônia Borges Silva
Bióloga/Esp. Meio Ambiente e Sustentabilidade
CRBIO 98147/04-D
ART Nº: 20211000106746

23

Você também pode gostar