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PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO DE

INTERVENÇÃO EM APP CONSOLIDADA


PARA FINS DE TRAVESSIA/BUEIRO
(OBRA DE UTILIDADE PÚBLICA E
INTERESSE SOCIAL)

EMPREENDEDOR:
PREFEITURA MUNICIPAL DE NATALÂNDIA – MG;
RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO:
GERALDO MAGELA GOMES (PREFEITO)
DATA DA ELABORAÇÃO:
08/08/2018.
ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁG

1 DADOS DA INTERVENÇÃO AMBIENTAL EM APP


CONSOLIDADA.................................................................................................. 3
2 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR...................................................... 3
3 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO................................................... 3
4 RESPONSÁVEL TÉCNICA PELO ESTUDO AMBIENTAL......................... 4
5 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO............................................. 4
5.1 HISTÓRICO DO LOCAL.................................................................................... 4
6 CARACTERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO PRETENDIDA............................ 5
6.1 DEFINICÃO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E JUSTI-
FICATIVA DA INTERVENÇÃO AMBIENTAL EM APP.................................. 5
7 SOBRE O ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO – ZEE/MG.......... 6
8 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL............................................................................ 7
8.1 CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS DA REGIÃO........................................... 7
8.2 CARACTERÍSTICAS DO RELEVO.................................................................. 7
8.3 BACIA HIDROGRÁFICA.................................................................................... 8
8.4 COBERTURA VEGETAL (FLORA) ................................................................. 8
8.5 FAUNA.................................................................................................................. 9
8.6 TIPOS DE SOLOS DA REGIÃO....................................................................... 9
9 DEFINIÇÃO DE INTERVENÇÃO DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL EM 10
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE...................................................
10 MEDIDAS COMPENSATÓRIAS................................................................. 11
11 FATOR SOCIOECONÔMICO..................................................................... 11
11 CONCLUSÃO.............................................................................................. 11
12 ANEXO I – GRÁFICOS E FIGURAS........................................................... 12
13 LITERATURA CONSULTADA.................................................................... 17
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1 . DADOS DA INTERVENÇÃO AMBIENTAL EM APP CONSOLIDADA

PROJETO: INSTALAÇÃO DE 3 CONDUTOS CURTOS (BTCC ‐ BUEIRO TRIPLO


CELULAR DE CONCRETO) NO CÓRREGO TABOCA, COM ESCOAMENTO LIVRE
(MEIA SEÇÃO);
OBJETIVO: OBRA PÚBLICA DE TRAVESSIA RODO FERROVIÁRIA – BUEIROS E
ESCOAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO PERÍODO DAS CHEIAS;
FINALIDADE: INTERESSE PÚBLICO E SOCIAL;
LOCAL: SEÇÃO DO CÓRREGO TABOCA EM TRAVESSIA DE ESTRADA VICINAL
450 A 6,1 KM DA SEDE DO MUNICÍPIO DE NATALANDIA – MG;
COORDENADAS GEOGRÁFICAS UTM DO LOCAL ONDE SERÁ INSTALADO O
BUEIRO:
X - 335366 Y – 8174803 FUSO 23K DATUM WGS 84;
LOCAL (SEÇÃO FLUVIAL): CÓRREGO TABOCA – AFLUENTE DO CÓRREGO
CAMISA;
BACIA PRINCIPAL: RIO PRETO.

2 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

NOME: GERALDO MAGELA GOMES


CPF / CNPJ: 036.608.486-03 IDENTIDADE: MG1066049 ÓRGÃO EXPEDIDOR:
SSP/MG
ENDEREÇO: RUA NATALICIO No 560 CENTRO NATALANDIA – MG CEP 38.658-
000
FONE: (38) 3675 - 8010 CARGO / FUNÇÃO: PREFEITO

3. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

NOME / RAZÃO SOCIAL: MUNICÍPIO DE NATALANDIA


NOME FANTASIA: NATALANDIA PREFEITURA MUNICIPAL
CNPJ: 01.593.752/0001-76
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4. RESPONSÁVEL TÉCNICA PELO ESTUDO AMBIENTAL:

- NOME: ANA MICHELE DE SOUZA


- ENDEREÇO: RUA PREFEITO JOÃO COSTA N° 1390 - BARROCA
-CEP: 38.610-000 – UNAÍ-MG
- FONE: (38) 99850-5107 E - MAIL: MICHELESOUZAAMBIENTAL@HOTMAIL.COM
- TÍTULO PROFISSIONAL: ENGENHEIRA AMBIENTAL E DE SEGURANÇA DO
TRABALHO
CREA/MG 178421/D

5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO:

5.1 . HISTÓRICO DO LOCAL:

Trata-se de uma estrada vicinal, que liga o município de Natalândia-MG a Unaí


MG, interligando as comunidades rurais Canabrava, Santa Maria entre outras comunida-
des ao Município de Natalândia. Possui como fluxo principal, transporte escolar, desloca-
mento de trabalhadores rurais e escoamento de produção agrícola.
No local existia uma ponte de madeira que caiu no ano de 2015. Atualmente o Mu-
nicípio de Natalândia-MG tem um projeto de instalação de manilhas de concreto para so-
lucionar o problema da travessia. A referência para localização do local da intervenção é:
Seção do Córrego Taboca em travessia de estrada vicinal 450 a 6,1 km da Sede do Muni-
cípio de Natalândia – MG. A Unidade de planejamento e gestão de recursos hídricos
(UPGRH) é SF 7. O Córrego onde serão instalados os bueiros é o Taboca, que faz parte
da Bacia hidrográfica do Rio São Francisco.
Trata-se de uma área anteriormente antropizada. Está inserida em uma região de
Bioma predominante de Cerrado. A área de preservação permanente no entorno da regi-
ão onde ocorrerá a intervenção encontra-se preservada, mas não possui o sistema de
proteção de cercas. O local da intervenção não está situado dentro de unidade de
conservação ou dentro de zona de amortecimento de unidade de conservação.
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6 . CARACTERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO PRETENDIDA:

A intervenção em Área de preservação permanente, tem o objetivo de viabilizar a


implantação de obra de Utilidade Pública. Regularização de intervenção em Área de
preservação permanente. já consolidada, não revestida de cobertura vegetal. A seção do
Córrego Taboca necessita da implantação de bueiros com a finalidade de escoamento
livre da água do córrego e travessia em estrada rural já existente na Zona rural de Na-
talândia – MG, cuja ponte de madeira caiu no ano de 2015.
Na concepção da obra em questão, não será necessária qualquer supressão de
vegetação existente por se tratar de uma Área de preservação permanente anteriormente
antropizada e sem cobertura vegetal no local da obra.

6.1. DEFINICÃO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E JUSTIFICATIVA DA


INTERVENÇÃO AMBIENTAL EM APP

A definição de Área de Preservação Permanente de Córrego está expressa no in-


ciso II do artigo 10 da Lei nº 14.309, de 19 de junho de 2002, que dispõe sobre as Polí-
ticas Florestal e de Proteção à Biodiversidade no Estado de Minas Gerais;
“Art. 10 - Considera-se área de preservação permanente aquela protegida nos termos
desta lei, revestida ou não com cobertura vegetal, com a função ambiental de preservar
os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gêni-
co de fauna e flora, de proteger o solo e de assegurar o bem-estar das populações huma-
nas e situada:
I - Em local de pouso de aves de arribação, assim declarado pelo poder público ou prote-
gido por convênio, acordo ou tratado internacional de que o Brasil seja signatário;
II - Ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água (...)”
Portanto considera-se APP a área ao longo do rio, revestida ou não com cobertura vege-
tal, protegida nos termos desta lei;
A área de preservação permanente, como o próprio nome indica é uma área onde
a preservação é a regra, e para que essa regra seja cumprida se proibiu a intervenção e a
supressão de vegetação. Entretanto existem exceção, as quais estão expressas no artigo
13 da Lei Estadual nº14.309/2002, reproduzido a seguir:
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“Art. 13 - A supressão de vegetação nativa em área de preservação permanente so-


mente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública ou de interesse social, devi-
damente caracterizado e motivado em procedimento administrativo próprio, quando não
existir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto.
O artigo acima estabeleceu que a supressão de vegetação em APP somente pode-
rá ser autorizada nos casos de utilidade pública ou de interesse social, caracterizados e
motivados observando-se ainda uma condição, qual seja, a inexistência de alternativa
locacional.
O pedido de Intervenção em Área de preservação permanente, objeto do estudo
ambiental em questão, atende as duas condições supracitadas. É uma intervenção em
área anteriormente antropizada (estrava vicinal rural onde antigamente existia uma ponte
de madeira), sendo desnecessária a supressão vegetal para o mesmo. É também uma
obra de utilidade pública e de interesse social por se tratar de obra que possibilitará a tra-
vessia da população rural e urbana dos municípios de Natalândia-MG e Unaí-MG, possibi-
litando o escoamento de pessoas, veículos, insumos e produção agrícola, alavancando
ainda mais a economia da região.
Com relação à condição de alternativa locacional prevista na legislação é inviável a
construção do bueiro em outro trecho do Córrego Taboca, pois trata-se de estrada vicinal
antiga e cuja obra não necessitará de nenhuma alteração nas condições naturais do meio
ambiente existente, pois a obra (implantação de bueiros para fins de travessia) substituirá
a ponte de madeira que já existia nesta Área de preservação permanente.

7 . SOBRE O ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO – ZEE/MG

Em consulta ao Zoneamento Ecológico Econômico de Minas Gerais – ZEE pelo si-


te http://geosisemanet.meioambiente.mg.gov.br/zee/, através das coordenadas geográfi-
cas Lat. 16º 30’ 10,50”S e Long. 46º 32’ 37,33,04”W, os dados obtidos demonstram que o
empreendimento se encontra em área de muito baixa vulnerabilidade natural.
Entende-se como vulnerabilidade natural a incapacidade de uma unidade espacial
resistir e/ou recuperar-se após sofrer impactos negativos decorrentes de atividades antró-
picas. Deve-se ressaltar que a vulnerabilidade natural é referente à situação atual do lo-
cal.
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O resultado observado pela consulta ao sistema, confirma a situação atual da área


onde será implantada a obra de intervenção. Através de visita ao local da obra e levanta-
mento em campo, foi verificado um altíssimo grau de antropização local. Em face desta
antropização, o parâmetro avaliado possui esta classificação e consequentemente baixa
Prioridade de Conservação.

8 . DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

Com relação a Área Diretamente Afetada – AID, pela intervenção em Área de pre-
servação permanente, a mesma não sofrerá qualquer tipo de impacto ambiental significa-
tivo, por se tratar de uma área anteriormente antropizada. Na implantação das obras de
instalação dos Bueiros, para viabilizar a travessia em estrada vicinal cortada pelo Córrego
Taboca, não haverá necessidade de supressão de vegetação existente. Porém, abaixo
serão descritas as características ambientais observadas na região do entorno do empre-
endimento (Travessia/Bueiro).

8.1 CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS DA REGIÃO

O clima predominantemente observado na região de Natalândia – MG e região é


do tipo AW – Clima Tropical Úmido (megatérmico), trata-se de um clima tropical chuvoso
típico, com temperaturas elevadas e chuvas concentradas no período de outubro a abril,
quando chove cerca de 90% do total anual. A ocorrência de chuvas na estação seca é
mínima e a temperatura é amena, sendo que a mínima média mensal gira em torno dos
18ºC ou mais.

8.2. CARACTERÍSTICAS DO RELEVO

O relevo é caracterizado por pequenas declividades que é o fator topográfico mais


relevante no condicionamento da gênese e evolução das erosões. De um modo geral,
quanto maior for a inclinação da encosta, mais acentuado e volumoso será o escoamento
superficial, o que acelerará os fenômenos erosivos (RODRIGUES, 2001).
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8. 3. BACIA HIDROGRÁFICA

A região onde será realizada a obra de intervenção em Área de preservação Per-


manente para fins de implantação de obra de Utilidade pública, (Córrego Taboca) faz par-
te da sub bacia do Rio Paracatu e da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
A principal característica dessa bacia é a degradação da cobertura vegetal,
implicando carreamento relevante de sedimentos para corpos hídricos.
Chama a atenção o grau de desmatamento dessa bacia, apresentando na maior
parte das sub-bacias desse rio, situadas nas suas cabeceiras, áreas absolutamente
desprovidas de florestas e com inexpressiva extensão de vegetação secundária. Entre os
impactos negativos desse cenário de sub-bacias desprotegidas está a erosão do solo,
além da acentuada diminuição de quantidade de água nos mananciais, que já se tornou
crítica em algumas regiões principalmente as rurais onde a atividade agrícola começa a
sofrer por escassez de água.

8.4. COBERTURA VEGETAL (FLORA)

A região encontra-se inserida no domínio do bioma Cerrado, mas variações de


formações fitogeográficas podem ser encontradas. Foram localizadas na região compos-
tos de estratos arbóreos, arbustivos e subarbustivos de densidade variável, pequenas
áreas de cobertura vegetal de porte médio-alto, em locais que margeiam os cursos
d’água, encontramos matas ciliares ou de galeria.
Devido ao predomínio da agricultura no local, a vegetação nativa está presente em
pequenas ilhas. Entre as espécies encontradas podemos citar: pau-terra (Qualea densiflo-
ra), araticum (Annona crassiflora), pequi (Caryocar brasiliense), guariroba (Syagnus ole-
racea), marmelinho (Diospyros inconstans), goiaba (Psidium guajava), gravatá (Bromelia-
ceae), marmelinho (Cróton alagoensis), ingá (Ingá sp), mama-cadela (Brosimum gaudi-
chaudii), mangaba (Hancornia Speciosa), cajuzinho-do-campo (Anacardium humile), angi-
co (Anadenanthera spp) entre outras.
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8.5. FAUNA

Inserida na região do cerrado, possui fauna típica deste bioma, o Cerrado apresen-
ta grande variedade em espécies em todos os ambientes, que dispõem de muitos recur-
sos ecológicos, abrigando comunidades de animais com abundância de indivíduos, al-
guns com adaptações especializadas para explorar o que fornece seu habitat, devido à
ação do homem, a região passou por grandes modificações, alterando os diversos habi-
tats.
Entre as espécies comumente encontradas nesta região podemos citar: gambá
(Didelphis ssp.), tatus (Dasypodidae), preá (Cavia spp), cutia (Dasyprocta spp), paca
(Agouti paca), pássaro-preto (Gnorimopsar chopi), tucano (Ramphastos toco), urubu (Co-
ragyps atratus), seriema (Cariama cristata), quero-quero (VAnellus chilensis), papagaio-
verdadeiro (Amazona aestiva).

8.6. TIPOS DE SOLOS DA REGIÃO

A região apresenta sua geologia constituída por rochas precambrianas e por uma
seqüência de depósitos sedimentares de idade cretácica, além de sedimentos e cobertu-
ras detríticas do terciário-quaternário.
Ocorrem com maior frequência solos com horizonte B latossólico, sendo que nor-
malmente, são solos bastante desenvolvidos (mais de um metro de profundidade), mas
com baixa fertilidade devido ao alto grau de intemperização. Os latossolos, como são
classificados, também apresentam boa permeabilidade e, através da aplicação de fertili-
zantes e corretivos, podem apresentar potencial agrícola. Das variações de latossolos, os
que mais ocorrem na região são Latossolo Vermelho Amarelo e Latossolo Vermelho Es-
curo, que se desenvolvem em áreas planas ou levemente onduladas – como os planaltos
– que não oferecem restrições à mecanização.
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9. DEFINIÇÃO DE INTERVENÇÃO DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL EM ÁREA DE


PRESERVAÇÃO PERMANENTE

O parágrafo quarto do artigo 13 da Lei Estadual nº14.309/2002 prevê que nos


casos de intervenção em APP, caracterizada como de baixo impacto, o órgão ambiental
poderá autorizar a intervenção para supressão de vegetação, conforme reproduzido abai-
xo:
“§ 4 - O órgão ambiental competente poderá autorizar a supressão de vegetação em área
de preservação permanente, quando eventual e de baixo impacto ambiental, conforme
definido em regulamento. ”
O regulamento ao qual se refere o parágrafo quarto acima reproduzido é o que foi
estabelecido pela Deliberação Normativa COPAM nº 76, de 25 de outubro de 2004;
Seguindo as disposições da regulamentação trazida pela Deliberação encontramos
as definições de intervenção e de baixo impacto ambiental, vejamos:
“I - Intervenção: toda e qualquer obra, prática, plano, projeto, empreendimento e ativida-
de consideradas de utilidade pública ou interesse social, que implique na supressão de
vegetação, uso e ou ocupação em Área de Preservação Permanente;
II - Baixo Impacto Ambiental: a intervenção localizada em Área de Preservação Perma-
nente, que não polua ou degrade significativamente o meio ambiente, assim entendido
como aquela atividade que possa provocar alteração das qualidades físicas, químicas ou
da biodiversidade, tais como:(...) ”
Considerando que a intervenção consistirá em uma obra de implantação de bueiros
para travessia no leito do Córrego Taboca com área construída de 31m², que não haverá
qualquer necessidade supressão de vegetação nativa existente por se tratar de área ante-
riormente antropizada e que não haverá represamento do leito do córrego Taboca (esco-
amento livre), sem comprometimento da sua condição normal, chega-se à conclusão de
que se trata de INTERVENÇÃO DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL. Declaro, portanto,
que a intervenção não comprometerá as funções ambientais da área quanto à estabilida-
de das encostas e margens dos corpos de água; corredores de fauna; drenagem e os
cursos de água intermitentes; manutenção da biota; regeneração e manutenção da vege-
tação nativa; e qualidade das águas.
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10 . MEDIDAS COMPENSATÓRIAS

Por se tratar de uma intervenção de baixo impacto ambiental e que ocorrerá em


uma área anteriormente antropizada, torna-se desnecessário a adoção de medidas com-
pensatórias neste empreendimento, que é de utilidade pública e interesse social.

11 . FATOR SOCIOECONÔMICO

A viabilização da travessia do Córrego Taboca e fator de extrema importância sob


o ponto de vista socioeconômico por se tratar de uma via de acesso aos Municípios de
Unaí-MG e Natalândia. A estrada vicinal 450 a 6,1 km da sede do município de Natalândia
– MG é ponto de ligação também entre vários produtores rurais dos dois Municípios.
Atualmente, a travessia encontra-se impossibilitada, devido à queda de uma ponte
de madeira que lá existia anteriormente, prejudicando o escoamento de insumos agrícolas
e da produção e até mesmo o deslocamento a população rural existente ao longo da es-
trada. O transporte escolar das crianças na área rural e de veículos de moradores da re-
gião também está comprometido. Portanto conclui-se de trata-se de uma obra de utilida-
de pública e que necessita de urgência em sua aprovação possibilitando a volta da nor-
malidade da vida das pessoas que dependem desta estrada vicinal.

12. CONCLUSÃO:

De acordo com o exposto anteriormente, nota-se a necessidade da viabilidade de


implantação do projeto de Intervenção em Área de preservação permanente para instala-
ção de Bueiros, possibilitando a travessia na estrada Vicinal 450, na zona Rural de Na-
talândia. Trata-se de uma intervenção de baixo impacto ambiental e de utilidade pú-
blica.
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ANEXO I – GRÁFICOS E FIGURAS:

Fig.: 01- Mapa Geológico simplificado do Cráton do São Francisco, mostrando a localiza-
ção geográfica, delimitação e contexto da bacia intracratônica do São Francisco. Modifi-
cado por Alkimim, et al, 1993,1996. Fonte CPRM,2004.
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Fig:05 - Áreas prioritárias para conservação de mamíferos em Minas Gerais


Fonte: Fundação Biodiversitas

Fig:06 - Áreas prioritárias para conservação de aves em Minas Gerais


Fonte: Fundação Biodiversitas
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Fig:07- Áreas prioritárias para conservação de anfíbios em Minas Ge-


rais
Fonte: Fundação Biodiversitas

Fig:08 - Áreas prioritárias para conservação de répteis em Minas Gerais


Fonte: Fundação Biodiversitas
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Fig: 09 - Áreas prioritárias para conservação de peixes em Minas Gerais-


Fonte: Fundação Biodiversitas

Fig: 10 - Áreas prioritárias para conservação de invertebrados em Minas Gerais-


Fonte: Fundação Biodiversitas
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Fig: 11 - Áreas prioritárias para conservação da Flora em Minas Gerais-


Fonte: Fundação Biodiversitas
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13. LITERATURA CONSULTADA:

1 ABEAS – Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior. Avaliação do Impacto Ambi-


ental de Projetos Hidroagrícolas. Brasília: ABEAS; Viçosa – MG UFV: DEA, 1998. 88p. (Curso de
Gestão de Recursos Hídricos para Desenvolvimento sustentado de Projetos Hidroagrícolas. Mo-
dulo 11).

2 ALVARENGA, M. I. N.; SOUZA, J. A. Atributos do solo e o impacto ambiental. Lavras – MG:


UFLA/FAEPE, 1998. 205p. (Curso de Pós-graduação “LatoSensu” especialização à distân-
cia: Solos e meio ambiente.)

3 BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. Central de apoio operacional de Salvador. Orça-


mentos agropecuários para o estado da Bahia. Salvador: Banco do Nordeste, 1995. 155p.

4 BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. Manual de Impactos ambientais: Orientações bási-


cas sobre aspectos ambientais de atividades produtivas.Fortaleza: Banco do Nordeste, 1999.
297p.

5 FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para Normalização de Publicação Técnico – científicas. 5ª ed.
– rev. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001. 211p.

6 Simpósio “Mata Ciliar”: Ciência e Tecnologia (1999: Belo Horizonte, MG) - Palestras do simpó-
sio “Mata Ciliar”: Ciência e Tecnologia, 21 a 22 de outubro de 1999/Coordenado por Antônio Cláu-
dio Davide. Lavras: UFLA/FAEPE/CEMIG, 1999.235p.

7 Simpósio Nacional sobre recuperação de Áreas degradadas (5. Belo Horizonte, MG):Anais do
V Simpósio Nacional sobre recuperação de áreas degradadas: água e biodiversidade – trabalhos
voluntários / Antônio Cláudio Davide, Soraya Alvarenga Botelho, Sebastião Carlos da Silva Rosa-
do. – Belo Horizonte: SOBRADE,2002. 536p.

8 CEMIG: Guia ilustrado de plantas do cerrado de Minas Gerais: Belo Horizonte: Cemig,1992.
78 p.

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