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CNPJ:07.395.381/0001-02
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somente em 2013, quando passou a funcionar em uma área de 14ha
concedida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(INCRA) é que foi construída a infraestrutura apropriada para atender às
necessidades da comunidade escolar durante o tempo-escola.
Desde então, a EFAN tem se consolidado na região noroeste de
Minas Gerais e oferta, atualmente, educação nos níveis Fundamental
(somente 8o e 9o Ano), Curso Técnico em Agropecuária, na modalidade
integrado, e Educação de Jovens e Adultos (EJA), totalizando 493
estudantes matriculados em 2019.
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atingir o volume que seja viável direcionar para empresa de reciclagem,
devidamente licenciada para este fim.
O Resíduo não reciclável (lixo proveniente de banheiros) é
acondicionado separadamente, para posterior destinação ao lixão do
Município de Natalândia.
O resíduo orgânico proveniente de restos de comida é destinado à
alimentação de animais (galinhas e porcos).
Os demais resíduos orgânicos (casca de frutas, casca de ovos,
ossos, etc.) são destinados para uma pequena compostagem existente
na horta da Associação.
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3.2 – A CIDADE
Natalândia fica à uma distância de 260 KM de Brasília, e 600 KM de
Belo Horizonte, o potencial de Natalândia estão nas suas rochas calcárias
com 16 cavernas pesquisadas por equipes espeleológicas.
Possui potenciais culturais como; Cavalgadas, desfile de carros de
boi, folias, rodas de violeiros, feira livre da agricultura familiar, trabalhos
artesanais feitos pelas fiandeiras, quadrilhas juninas, e exposição de
projetos através da Escola Família Agrícola.
3.3 - LOCALIZAÇÃO
O município de Natalândia está situado na região noroeste de Minas
Gerais, nas coordenadas geográficas 16º 30’ e 21º 85’ sul, e 46º 29’ e 43º
20’ oeste de Greenwich. Corresponde à Mesorregião Noroeste de Minas
Gerais, compreendendo a microrregião de Unaí.
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do tipo Cwa, em que a temperatura média do mês mais frio é inferior a
18°C e a do mês mais quente, superior a 22 °C.
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sul, limitando com o município de Patos de Minas, ocorre o tipo B2 – úmido
(índice de umidade 40 ≤ Im ≤ 60).
3.8 - MASSAS DE AR
O mecanismo da circulação das massas de ar do Continente
Americano provoca em Minas Gerais a distinção de dois grandes regimes
climáticos: o de inverno, que pode ser considerado como frio e seco, e o
de verão, como quente e chuvoso.
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provoca com frequência precipitações geralmente acompanhadas por
trovoadas.
3.9 - PRECIPITAÇÃO
3.10 - TEMPERATURA
3.15 - GEOLOGIA
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detríticas atribuídas ao Terciário e Quaternário (MINAS GERAIS, 1976;
CETEC, 1981).
3.16 - PRÉ-CAMBRIANO
Bambuí.
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3.19 - GRUPO BAMBUÍ
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verdes, siltitos argilosos e calcíferos (margas) e lentes de calcário, de cor
cinza ou creme, atingindo até 5 m de espessura, mostrando delgadas
lâminas de ardósia. As melhores exposições dessa sequência encontram-
se nos arredores das cidades de João Pinheiro e Bonfinópolis de Minas;
3.20 - RELEVO
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A primeira, mapeada com Superfície Tabular, compreende o teto da
região estando constituída por chapadas com altitudes entre 800 e 1.000
m. Geologicamente, é constituída por um recobrimento de material
argiloso e areno-argiloso, provavelmente do Terciário, sobre rochas
cretáceas das formações Urucuia, Mata da Corda e Areado.
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quase sempre de textura média, Neossolos Quatzarênicos e, com menor
expressão, Cambissolos de textura argilosa.
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3.24 - DEPRESSÃO SANFRANCISCANA
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Estão presentes também formas evoluídas por processos de
exsudação, como veredas e depressões rasas de fundo chato. Estas
últimas, ocupam grandes áreas, principalmente nos municípios de João
Pinheiro, Paracatu e Arinos.
3.26 -SOLOS:
Na região predominam o latossolo amarelo, normalmente distrófico,
de textura média tendendo a argilosa; além de solos hidromórficos. Os
Latossolos se apresentam com elevada capacidade de drenagem. Os
óxidos de ferro livres contribuem para agregação das partículas de silte e
argila, fazendo com que estes solos sejam bem arejados e friáveis.
Os agregados de solo apresentam alto grau de estabilidade,
resultando em teores inexistentes ou baixos de argila natural (argila
dispersa em água) na maioria dos horizontes B. Apresentam ampla
distribuição na bacia do Rio Paracatu, ocupando os planaltos, depressões
e superfícies tabulares.
Os Solos Hidromórficos apresentam encharcamento permanente ou
sazonal. Ocorrem sobre as partes planas e rebaixadas do relevo, onde o
aquífero freático apresenta-se aflorante, próximo aos rios, lagoas e
veredas. Oferecem as condições de drenagem mais restritas. Incluem
variedades argiloarenosas até areias quartzosas.
No caso de solos aluviais (Neossolos Flúvicos), a camada
hidromórfica imperfeitamente drenada surge em subsuperfície, no contato
de flutuação do aquífero freático.
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4.0 – ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS EXPLORADAS NA EFAN,
IMPACTOS AMBIENTAIS EXISTENTES E MEDIDAS MITIGADORAS
PROPOSTAS.
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Parte da produção é consumida na própria Associação na
alimentação dos alunos, funcionários e professores. O excedente da
produção é comercializado nos PAs Saco do Rio Preto, Mongol,
Mamoneiros, pequenos produtores rurais circunvizinhos e no comércio
local do Município de Natalândia. A mão de obra necessária é proveniente
dos alunos e de funcionários da Associação.
A criação existente (pequeno reservatório escavado no solo e
impermeabilizado com lona preta) é sazonal, dependente da água da
chuva para seu abastecimento de forma direta. A manutenção da lâmina
d’água e realizada através da captação de água no Rio Preto.
O ciclo de produção ocorre em um período de seis a sete meses
durante o ano. O início da estação seca é marcado por redução no
desempenho dos peixes, devido à redução na qualidade da água de
cultivo (transparência e oxigênio dissolvido, especialmente) e no volume
de água disponível para os peixes.
A água da chuva é a principal responsável pela renovação e
manutenção da qualidade da água em níveis toleráveis no viveiro, sendo
determinante para o crescimento dos peixes e duração do ciclo produtivo.
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• introdução de substâncias tóxicas e drogas bioacumulativas no
ambiente.
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4.2 – AVICULTURA DE CORTE E POSTURA - INTRODUÇÃO
Os primeiros passos da avicultura brasileira foram dados por
produtores familiares, presentes até hoje em várias regiões do País.
Composta até então principalmente por animais rústicos, como os das
linhagens “caipiras”, a produção de aves juntamente de outras atividades
(como leite, ovos, carnes bovina e suína) eram responsáveis pela geração
de renda da propriedade.
O desenvolvimento da avicultura se efetivou na década de 70, com
a entrada de empresas processadoras no mercado e especialistas no
processo de produção do frango. Transformações tecnológicas, técnicas
de produção intensiva e o desenvolvimento de genética adaptada
contribuíram para o avanço da atividade.
O novo sistema de produção, considerado mais verticalizado e
intensivo, contribuiu para o desenvolvimento da avicultura nacional,
principalmente nos quesitos relacionados à biosseguridade, sanidade,
qualidade dos animais e da carne de frango.
A adoção de tecnologias de produção sustentável tornou a atividade
mais organizada, estabelecendo padrões de manejo e de “boas práticas
agrícolas”.
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para a limpeza. Deste modo não ocorre o adequado tratamento e
destinação final dos efluentes líquidos.
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dos alimentos em forma de dejetos, restos de alimentos
desperdiçados, penas das aves e descamações da pele. Vale
ressaltar que não deve haver distribuição de esterco, em distâncias
com afastamento menor que 30 m de pequenos cursos de água e
60 m de poços e áreas de mananciais;
• Destinar as embalagens de medicamentos e cloro para as
empresas que comercializaram estes produtos e que são tem a
responsabilidade fazer o recolhimento e dar a destinação final;
• Reutilizar as embalagens de cal virgem para embalar o esterco para
a comercialização;
• Fazer a impermeabilização do solo abaixo do assoalho do galpão
com canalização dos efluentes gerados pela limpeza do galpão para
um sistema de tratamento anaeróbio através da construção de um
tanque séptico, que são câmaras fechadas a reter os efluentes por
um período de tempo, de modo a permitir a decantação e
transformação dos sólidos contidos nas aguas de esgotos em
substancias e compostos mais simples e estáveis, o qual é
recomendado para empreendimentos com pouca demanda .
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O crescimento da ovinocultura de corte tem sido impulsionado
pelo elevado potencial do mercado consumidor e pela crescente
aceitação da carne de cordeiro. O Brasil, porém, não dispõe de
produção suficiente para atender a própria demanda, aumentando,
assim, a importação de ovinos vivos, carcaças e carne congelada ou
refrigerada.
Para produzir cordeiros mais pesados em menor tempo, deve-se
adotar como principais cuidados a escolha das raças, os cruzamentos
e o sistema de criação adequados à realidade e ao clima da
propriedade associados com a utilização de técnicas reprodutivas e
conhecimentos de nutrição e prevenção de doenças.
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4.4.3 – MEDIDAS MITIGADORAS PROPOSTAS
• Implementação de medidas de armazenamento, tratamento,
exemplo encostas;
• Restringir o acesso dos animais às áreas de florestas nativas
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comercialização. As especificidades do produto final, em especial a
qualidade, se encontram intimamente ligada à sua matéria-prima advinda
da propriedade rural.
A implantação de tecnologias agrícolas na exploração desta
atividade mesmo em propriedades de pequeno porte e em caráter familiar
é primordial, para as devidas adequações nas transformações
mercadológicas e exigências das legislações pertinentes que
regulamentam a atividade.
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4.5.2 - IMPACTOS AMBIENTAIS DA ATIVIDADE
• Degradação de áreas verdes (superpastejo, queimada etc.), que
geram calor (retido pelos gases de efeito estufa) e restringem a
água residente pela impermeabilização de solos;
• Eliminação de estruturas ambientais que produzem serviços
essenciais, como as áreas cobertas por vegetação arbórea
permanente (p.ex., florestas, bosques, quebra-ventos, sombras);
• Pegada ecológica ampliada pelo uso pouco eficiente de recursos
naturais e de insumos;
• Pegada de carbono ampliada pelo uso pouco eficiente de energia e
outros insumos (concentrados, adubos);
• Pegada de água ampliada pelo uso pouco eficiente do recurso.
(Contaminação da água (eutrofização) por fosfato e nitrato pelo
acúmulo de fezes e urina em salas de ordenha ou confinamentos,
nascentes desprotegidas e matas ciliares destruídas);
• Emissão de Gases de efeito estufa - GEE: CH4 ruminal, além de
N2O (nitrato) em áreas de acúmulo de fezes e urina, em áreas de
produção de volumosos e grãos; e CO2 (carbono) gerado por
queimadas.
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• Aumentar sequestro de carbono em pastagens (solo e plantas
forrageiras), manejando entrada de nitrogênio e outros nutrientes no
sistema, tomando medidas como: Ajustar a carga animal à
disponibilidade de forragem; Adotar sistemas rotacionados de
pastagem; Repor nutrientes do solo por meio de adubação
(produção integrada com suínos); Aumentar a eficiência do sistema
de produção, aumentando a produção animal ou reduzindo a idade
de abate para reduzir produção de metano por unidade de produto;
Evitar queimadas; Reposição da floresta nativa para
sombreamento; Proteção de nascentes e recuperação de matas
ciliares.
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As hortaliças complementam a alimentação básica pois são
importantes. fontes de vitaminas, sais minerais e fibras, além de
apresentarem valor medicinal. Assim, a produção e utilização das
hortaliças é importante como alternativa para a agricultura familiar, tanto
pelo fornecimento de nutrientes, como pela facilidade de adaptação a
essa prática, principalmente por demandar mais mão-de-obra e menos
área.
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• Necessidade de utilização de áreas novas isentas de doenças do
solo;
• Alto volume de perdas;
• Ocorrência, de processos de contaminação e/ou poluição do solo,
dos recursos hídricos e dos alimentos;
• Desperdício de água e desequilíbrio da fertilidade do solo.
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4.7.2 - IMPACTOS AMBIENTAIS DA ATIVIDADE
• Desmatamento, eliminação de espécies importantes para o
ecossistema terrestre, como exemplo, espécies de animais, insetos
e plantas;
• contaminação na água e no solo e a degradação da qualidade de
águas subterrâneas e superficiais;
• Uso dos agrotóxicos ao longo do cultivo; em razão do número
elevado de pragas, que surge nas plantações, que pode causar um
desequilíbrio ecológico;
• mecanização intensiva, causando degradação da estrutura,
formação de crosta superficial e a erosão do solo;
• A monocultura que além de prejudicar o solo também causa
susceptibilidade às plantações no que se refere a doenças e pragas,
reduzindo assim, a produtividade primária e modificando as
propriedades físicas, responsáveis pela resistência do solo.
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4.8 – CULTURAS ANUAIS – INTRODUÇÃO
As culturas anuais, também conhecidas como culturas de ciclo curto,
são aquelas que finalizam seu ciclo produtivo em um ano ou em até
menos tempo. Após a colheita, há a necessidade de se realizar todas as
etapas novamente (preparo do solo, adubação, semeadura, manejo, etc.).
Muitas vezes, as culturas anuais de ciclo curto desenvolvem-se
vigorosamente apenas em uma parte do ano. Desse modo, após a
colheita, o solo permanece em pousio (descanso) até que condições
climáticas favoráveis se estabeleçam novamente para que a cultura possa
ser plantada mais uma vez.
O período que contempla o fim da colheita (pós-colheita) até o início
do novo plantio recebe o nome de entressafra. Durante a entressafra, o
solo fica sem atividade agrícola, o que faz com que alguns agricultores
plantem algumas culturas anuais de ciclo curto que consigam
desenvolver-se nesse período com as condições climáticas menos
favoráveis à cultura principal. Esta safra recebe o nome de safrinha, a
qual atualmente é chamada de 2ª Safra dado o crescimento de sua
importância.
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Não existe excedente de produção destas culturas, onde 100% da
produção é consumida na própria associação. A mão de obra necessária
é proveniente dos alunos e de funcionários da Associação.
obra necessária é proveniente dos alunos e de funcionários da
Associação.
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• Florestamento e reflorestamento: A vegetação densa e permanente
como a das florestas é capaz de reduzir problemas de baixa
fertilidade e o alto potencial à erosão. Além disso, pode recuperar
solos já degradados e proteger cursos de água e mananciais.
• Rotação de culturas: A rotação se refere à ação de alternar as
culturas em determinada área de plantio. Essa prática contribui para
a fertilidade do solo por meio dos diferentes sistemas radiculares
entre as espécies (como gramíneas e leguminosas), melhorando
também a drenagem, a diversidade biológica e o controle de doenças
e pragas.
5.2– BIODIGESTOR
A EFAN implantou o Biodigestor para fins didáticos e de
conscientização ambiental dos alunos sobre o aproveitamento de
resíduos agrícolas gerados na escola e a produção de adubação orgânica
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de qualidade para a utilização consciente nas diversas culturas agrícolas
existentes na propriedade.
Biodigestor é um compartimento fechado onde ocorre
decomposição de matéria orgânica, produzindo biogás e biofertilizante.
Os materiais orgânicos utilizados no biodigestor podem ser os resíduos
de produção vegetal (folhas, palhas, restos de cultura), de produção
animal (como esterco e urina), de atividades humanas (fezes, urina, lixo
doméstico) e resíduos industriais.
5.3 – MINHOCULTURA
A EFAN implantou a atividade de Minhocultura para fins didáticos e
de conscientização ambiental dos alunos sobre o aproveitamento de
resíduos agrícolas gerados na escola e a produção de adubação orgânica
de qualidade para a utilização consciente nas diversas culturas agrícolas
existentes na propriedade.
A minhocultura ou vermicompostagem é o processo de reciclagem
de resíduos orgânicos por meio de criação de minhocas em minhocários,
oferecendo importante alternativa para resolver economicamente e
ambientalmente os problemas dos dejetos orgânicos, como o lixo
domiciliar.
O produto final da vermicompostagem constitui num excelente
fertilizante orgânico (húmus), capaz de melhorar atributos químicos
(oferta, melhor retenção e ciclagem de nutrientes), físicos (melhoria na
estruturação e formação de agregados) e biológicos do solo (aumento da
diversidade de organismos benéficos ao solo).
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6.0 – GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
6.1– INTRODUÇÃO
A população residente em áreas rurais representa número
considerável de famílias, sendo diversas as atividades geradoras de
resíduos sólidos realizadas por elas.
A produção de resíduos sólidos no meio rural tem se tornado
tão preocupante quanto no urbano, uma vez que a coleta de lixo rural no
Brasil é realizada em apenas 31,6% dos domicílios, sendo o restante,
cerca de 70% dos domicílios rurais, queimam, enterram ou lançam
os resíduos em terrenos baldios, rios, lagos, igarapés ou açudes (PNRS
, 2011, p. 46). Em grande parte das regiões brasileiras o serviço de coleta
de resíduos domésticos rurais é deficiente (PNRS, 2011, p. 46).
A situação de destinação dos resíduos conduzida pelos
próprios geradores apresenta-se como um fato comum na zona rural
de muitos municípios do país. Esta destinação errônea aliada à crença
que a pouca quantidade de resíduos gerados na área rural não são
suficientes para afetar o meio ambiente e a carência de coleta seletiva
gera um grave problema, o qual merece de importante atenção (FREIRE
et al.,2016, p. 53).
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de conscientização ambiental dos alunos sobre o aproveitamento de
resíduos sólidos e da necessidade de preservação do meio ambiente.
Todo o lixo que pode ser reciclado (papel, plástico, metal, vidro) é
coletado separadamente em tambores devidamente identificados com as
cores da reciclagem e com adesivo identificador correspondente.
Posteriormente são armazenados em baias até atingir o volume
satisfatório para posterior comercialização.
O lixo orgânico (restos de comida, casca de ovo, ossos, casca de
frutas, etc.) são usados como matéria prima na compostagem para a
produção do composto orgânico, usado na horta da associação como
adubo.
O Lixo que não pode ser reciclado (lixo de banheiro) é
acondicionado em um local separado para posterior destinação final no
lixão de Natalândia-MG.
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Os dados aqui apresentados objetivam subsidiar todas as ações de
planejamento do poder público municipal, promovendo a educação rural
através da formação técnica profissional de jovens da região,
disseminação da conscientização ecológica de preservação ambiental e
sustentabilidade, estabelecimento de estratégias de desenvolvimento dos
assentamentos rurais, geração de renda e melhoria da qualidade de vida
da população rural.
A Prefeitura, A Secretaria Municipal de Educação, os Projetos de
Assentamento Saco do Rio Preto, Mongol e Mamoneiros, a Associação
Escola Família Agrícola de Natalândia - AEFAN, juntamente com outras
associações de agricultores familiares do entorno, deverão realizar uma
análise da atual conjuntura acerca da criação da EFAN e da necessidade
de adoção de técnicas agrícolas para viabilizar o desenvolvimento rural
sustentável (DRS), buscando identificar as atuais estratégias produtivas
e de geração de renda mais adequadas ao alcance deste objetivo de
desenvolvimento econômico aliado à preservação do meio ambiente.
Deverão ser analisadas também, as condições de qualidade de vida
das famílias, a composição dos agroecossistemas implantados, os
desafios e as perspectivas desse modelo.
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Ana Michele de Souza
Engenheira Ambiental e de Segurança do Trabalho
CREA-MG 178421/D
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10.0 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NAREZI, G. A agroecologia como estratégia de gestão de Unidades de
Conservação de Uso Sustentável no Vale do Ribeira – SP, Brasil. Tese
(Doutorado em Ciências) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de
Queiroz". Centro de Energia Nuclear na Agricultura. 2012.
Breve Histórico da EFAN. https://www.efan.com.br/historia. Acesso em
22/06/2020.
A Cidade. http://natalandia.mg.gov.br/a-cidade/ . Acesso em 23/06/2020.
55
VIANELLO, R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa,
MG: UFV, 1991. 449 p.
FURUYA, W. M., FURUYA V. R.,1997. Reprodução de peixes; Módulo
VII; Curso de atualização em piscicultura de água doce por tutoria a
distância; Maringá: Azopa-UEM; 21p.
GARUTTI, V. Piscicultura ecológica, ed. UNESP- São Paulo, 2003, 332p.
MENEZES, J.R.R. & YANCEY, D.R. Manual de criação de peixes,
CANPINAS, 1998. 116p.
Sistemas Agroflorestais (SAFs): conceitos e práticas para implantação no
bioma amazônico/ Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). —
1. ed. Brasília: SENAR, 2017. 140 p.
ANDRADE, C.M.S. de; SALMAN, A.K.D.; OLIVEIRA, T.K.. Guia
Arbopasto: manual de identificação e seleção de espécies arbóreas para
sistema silvipastoris. Brasília, DF: Embrapa, 2012.
Minhocultura : produção de húmus / Gustavo Schiedeck ... [et al.]. 2. ed.
rev. e ampl. – Brasília, DF : Embrapa, 2014. 56 p.
MIGDALSKI, M. C. Criação de minhocas: guia prático. Viçosa: Aprenda
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LONGO, A.D. Minhoca: de fertilizadora do solo a fonte alimentar. 4. ed.
São Paulo: Ícone, 1995. 75 p.
Cartilha simplificada e adaptada de MATTOS, Luis Cláudio Mattos;
FARIAS JÚNIOR, Mário. Manual do biodigestor sertanejo/ Luis Cláudio
Mattos, Mário Farias Júnior. – Recife: Projeto Dom Helder Camara, 2011.
55 p.
- ALMEIDA, Fernanda Araújo de; MELO, Ricardo José Silva; VIDIGAL,
Rafael Celestino; PEREIRA, Elizabeth Marques Duarte.4º Encontro de
energia no meio rural - eficientização energética da Fazenda Exp. PUC-
Minas - biodigestor de baixo custo (GreenSolar). An. 4. Enc. Energ. Meio
Rural, 2002.
56
11.0 – ANEXOS
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FOTO 05: Estrutura para criação de minhocas (minhocário).
59
FOTO 07: Estrutura para criação de Gado de Leite (Curral).
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FOTO 09: Escola Família Agrícola de Natalândia EFAN.
61