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63
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apresentadas neste documento foram elaboradas juntamente com as famílias
que moram no entorno da Resex e que vivem do extrativismo por terem larga
experiência de conhecimento acumulado oriundas de várias gerações e
conhecedoras de saberes local.
6
Sumário
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2. METODOLOGIA ..................................................................................................... 11
PARTE I
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM NOVO ............... 14
3.1. ORIGEM HISTÓRICA .......................................................................................... 14
3.2. LOCALIZAÇÃO E ACESSO ................................................................................. 14
3.3. DADOS DEMOGRÁFICOS .................................................................................. 15
3.4. CLIMA.................................................................................................................. 16
3.5. RELEVO .............................................................................................................. 16
3.6. SOLO................................................................................................................... 17
3.7. HIDROGRAFIA .................................................................................................... 17
3.8. FLORA................................................................................................................. 17
3.9. FAUNA ................................................................................................................ 18
3.10. ATIVIDADES ECONÔMICAS ............................................................................ 21
3.11. ASPECTOS AMBIENTAIS ................................................................................. 21
3.12. INFRAESTRUTURA .......................................................................................... 22
3.13. SAÚDE .............................................................................................................. 22
3.14. EDUCAÇÃO ...................................................................................................... 23
3.15. CULTURA .......................................................................................................... 23
PARTE II
4. A RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA CHOCOARÉ-MATO GROSSO ............. 26
5. O POLO PEDRINHAS ............................................................................................ 27
5.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSO ................................................................................. 28
5.2. DADOS DEMOGRÁFICOS .................................................................................. 29
5.3. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS USUÁRIOS ................................ 29
5.4. ORGANIZAÇÃO SOCIAL E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS ................................ 35
5.5. SAÚDE ................................................................................................................ 39
5.6. EDUCAÇÃO ........................................................................................................ 43
5.7. POLÍTICAS PÚBLICAS........................................................................................ 48
5.8. INFRAESTRUTURA ............................................................................................ 49
5.9. ASPECTOS AMBIENTAIS ................................................................................... 52
5.10. ATIVIDADES ECONÔMICAS ............................................................................ 58
5.11. CARACTERIZAÇÃO DE RENDA ....................................................................... 62
5.12. ASPECTOS CULTURAIS .................................................................................. 64
7
PARTE III
6. PLANO PARTICIPATIVO DO POLO PEDRINHAS ................................................ 67
6.1. PLANO DE AÇÃO EM ORGANIZAÇÃO SOCIAL ................................................ 69
6.1.1. Projeto Fortalecimento da Associação dos Usuários da Reserva
Extrativista Marinha Chocoaré-Mato Grosso (AUREM/C-MG) ............................... 71
6.1.2. Projeto Fortalecimento da Participação das Mulheres na (AUREM/C-MG) . 74
6.1.3. Projeto Jovens Protagonistas para o Fortalecimento da Participação Social
na Gestão Pública da Biodiversidade e na Conservação dos Manguezais .......... 80
6.1.4. Projeto Inclusão Digital .................................................................................. 85
6.2. PLANO DE AÇÃO EM DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE PRODUTIVA ...... 87
6.2.1. Projeto Mangue Vivo, Caranguejo Sempre! .................................................. 88
6.2.2. Projeto Fortalecimento do Cultivo das Culturas Alimentares (arroz, milho,
feijão e mandioca) .................................................................................................... 90
6.2.3. Projeto Hortas Orgânicas ............................................................................... 92
6.2.4. Projeto Criação de Aves Caipiras no Polo Pedrinhas .................................. 94
6.2.5. Projeto Criação de Suínos para Extrativistas ............................................... 96
6.2.6. Projeto Meliponicultura Familiar no Polo Pedrinhas .................................... 99
6.2.7. Projeto Piscicultura em Tanque Escavado ................................................. 101
6.2.8. Projeto Artesanato ........................................................................................ 103
6.3. PLANO DE AÇÃO EM COMERCIALIZAÇÃO .................................................... 105
6.3.1. Projeto Comercialização e Marketing .......................................................... 107
6.4. PLANO DE AÇÃO EM MEIO AMBIENTE .......................................................... 109
6.4.1. Projeto SAF (Sistema Agroflorestal) para Recuperação de Áreas
Desmatadas com Ênfase na Fruticultura .............................................................. 110
7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ................................................................ 112
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 112
9. REFERÊNCIAS CONSULTADAS ........................................................................ 113
8
1. INTRODUÇÃO
9
Assim, baseado nesses princípios, a equipe técnica responsável pela
elaboração, implantação e execução do plano participativo procurou adotar
diretrizes dentro da abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, atendendo aos
princípios da Lei 12.188/2010 e do Decreto nº 7.215/2010. Dessa forma, a
intervenção dos agentes de ATER ocorreu de forma democrática, participativa,
construtiva e humanista, observando a propriedade rural de maneira holística,
suas potencialidades e debilidades, levando em conta fatores sociais,
econômicos e ambientais.
10
E na terceira e última parte se faz referência a elaboração dos Planos
Participativos que estão divididos em Plano da Organização Social, Plano de
Desenvolvimento da Atividade Produtiva, Plano de Comercialização e Plano de
Gestão Ambiental.
2. METODOLOGIA
11
métodos e ferramentas) que contribuísse para a participação das famílias de
forma mais efetiva.
12
PARTE I
13
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM NOVO
14
Ao Norte, Santarém Novo se limita com o Município de São João de
Pirabas; a Leste, com o Município de Primavera; ao Sul, com os Municípios de
Peixe-Boi, Nova Timboteua e Igarapé-Açú; e a Oeste, com o Município de
Maracanã.
15
Figura 01: Mapa das comunidades do município de Santarém Novo.
3.5. RELEVO
16
3.6. SOLO
3.7. HIDROGRAFIA
3.8. FLORA
17
identificadas as áreas aluviais, ocorre à influência salina do mar, despontando
manguezais. Ao longo dos pequenos cursos d’água, nota-se a influência do
desmatamento da mata ciliar, principalmente, nas áreas de formação de
pastagens. Nas áreas de manguezais, destaca-se a captura do caranguejo,
como uma das fontes econômicas da população local, oriunda do extrativismo.
3.9. FAUNA
18
Quadro 02: Relação de répteis encontrados em Santarém Novo
FONTE
REPTEIS NOME CIENTÍFICO Lima et Levantamento
al., (2000) de Campo
Sucuri Eunectes murinus X X
Surucucu Lachesis muta muta X X
Jiboia Boa constrictor X X
Cobra Cipó Oxybelis aeneus X X
Caninana Spilotes pullatus X X
Cobra Papagaio Corallus caninus X X
Jararaca da Água Helicops leopardinus X X
Jacaré Papo Amarelo Caiman latirostris X
Jacaré Açu Melano suchisniger X
Jacaré Coroa Paleosuchus palpebrosus X
Tejú Tupinambis teguixin X
Iguana Iguana iguana X
Lagarto Papa Vento Enyalius inheringii X X
Fonte: EMATER-PARÁ, 2014.
Quadro 03: Relação de crustáceos encontrados em Santarém Novo
FONTE
CRUSTACEOS NOME CIENTÍFICO Lima et al., Levantamento
(2000) de Campo
Siri Callinectes bocourti X X
Caranguejo Ucides cordatus X X
Sarara Ocypode spp. X X
Camarão Pitu Macrobrachium carcinus X X
Camarão Cascudo Macrobrachium amazonicum X X
Camarão Branco Litopenaeus schmitti X X
Camarão Piticaia Xiphopenaeus kroyeri X X
Saratú Goniopsis cruentata X
Caracas Cerripédios X
Fonte: EMATER-PARÁ, 2014.
Quadro 04: Relação de peixes encontrados em Santarém Novo
FONTE
PEIXES NOME CIENTÍFICO Lima et al., Levantamento
(2000) de Campo
Jandiá Leiarius marmoratus X
Mandí Pimelodella ornatus X X
Bagralhão Bagre sp. X
Bagre Arius sp. X X
Caratai Pseudauchenipterus nodosus X
Acari Acarichthys sp. X
Amoré Gobioides sp. X X
Bandeirado Bagre bagre X X
Branquinha Psectrogaster sp. X X
Camorin Centropomus undecimalis X X
Pacamum Amphichthys cryptocentrus X
Arraia Dasyatis sp. X
Dourada Brachyplatystoma flavicans X X
Gurijuba Arius parkeri X X
Jurupiranga Arius rugispinis X X
19
Pescada Amarela Cynosciona coupa X X
Pescada Branca Plagioscion squamosis simus X X
Pescada Gó Macrodon ancylodon X X
Pescada Preta Plagioscion auratus X X
Piramutaba Brachyplatystoma vaillantii X X
Pirapema Tarpon atlanticus X X
Pratiqueira Mugil sp. X X
Sarda Sarda sarda X X
Sardinha Opisthonema oglinum X X
Tainha Mugil sp. X X
Tralhoto Anableps sp. X X
Uricica Cathorops spixii X X
Acará Cichlidae sp. X X
Jiju Erythrinuse rythrinus X
Jacundá Crenicichlas sp. X
Itui Gymnotus carapo X
Tamuatá Callichthys callichthys X
Matupiri Astyanax fasciatus X
Piau Leporinus friderici X
Anujá Trachycorystes galeatus X
Traíra Hoplias sp. X
Pacu Piaractus mesopotamicus X
Baiacú Tetrodon sp. X
Uritinga Arius Proops X
Fonte: EMATER-PARÁ, 2014.
Quadro 05: Relação de moluscos encontrados em Santarém Novo
FONTE
MOLUSCOS NOME CIENTÍFICO Lima et al., Levantamento
(2000) de Campo
Mexilhão Perna perna X X
Turu Teredo navalis X X
Fonte: EMATER-PARÁ, 2014.
Quadro 06: Relação de mamíferos encontrados em Santarém Novo
FONTE
MAMÍFEROS NOME CIENTÍFICO Lima et al., Levantamento
(2000) de Campo
Paca Cuniculus paca X
Tatu Tolypeutes sp. X
Cutia Dasyprocta aguti X
Capivara Hydrochoerus hydrochaeris X
Quati Nasua sp. X X
Lontra Lutra sp. X X
Porco Espinho Coendou prehensilis X
Caititu Tayassu tajacu X
Tamanduá Myrmecophaga sp. X
Tamanduaí Cyclopesdi dactylus X
Raposa Vulpes sp. X
Veado Cervus sp. X
Irara Eira barbara X
Gato Maracajá Leopardus wiedii X
Cachorro do Mato Cerdocyon thous X
Mucura Didelphis sp. X
20
Macaco de Cheiro Saguinus sciureus X X
Macaco Guariba Alouatta sp. X
Macaco da Noite Aotus trivirgatus X
Guaxinim Procyon cancrivorus X
Preguiça Bradypus tridactylus X
Esquilo Sciurus sp. X
Boto Inia geoffrensis X
Fonte: EMATER-PARÁ, 2014.
21
contribuiu com o fornecimento de madeira e produtos não-madeireiros
(borracha, sementes oleaginosas e fibras) em escala comercial, favorecendo o
desenvolvimento de outras atividades na região amazônica, como a pesca e a
agricultura.
3.12. INFRAESTRUTURA
3.13. SAÚDE
22
Triagem Neonatal, Imunização, Assistência Farmacêutica, Piso de Atenção
Básica Ampliada – PABA, Sisprenatal, Siscolo, Vigilância Sanitária e Saúde à
Distância. Existem Unidades Básicas de Saúde – UBS, nas comunidades de
Santo Antônio do Trombetas, de São João de Peri-Meri; de Jutaizinho,
Pedrinhas e Sede do município. Duas ambulâncias dão apoio aos serviços da
SEMUS e conta também com o Serviço Ambulatorial Móvel de Urgência –
SAMU.
3.14. EDUCAÇÃO
3.15. CULTURA
23
A devoção popular e a Irmandade de São Benedito, em Santarém Novo,
são frutos do processo histórico, social e cultural vivenciados pelas
comunidades tradicionais amazônicas, no período de colonização. Sendo
apreciada por todas essas comunidades como uma espécie de síntese de
todas as culturas que a formaram.
24
PARTE II
25
4. A RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA CHOCOARÉ-MATO GROSSO
26
Figura 03: Mapa de Localização da Reserva Extrativista Marinha Chocoaré-
Mato Grosso
27
Ainda segundo relato, até 1963 havia apenas 12 famílias em Pedrinhas
(dois anos após a emancipação do Município de Santarém Novo, do Município
de Maracanã).
28
5.2. DADOS DEMOGRÁFICOS
29
Gráfico 01: Condição de titularidade das famílias na RB do Polo Pedrinhas
67,17%
32,83%
Titular Dependente
56,17%
32,14%
7,47%
4,22%
30
De acordo com o Gráfico 03, a maioria dos beneficiários do Polo é do
gênero masculino com 53,43%. É importante ressaltar que, até o ano de 2005,
os cadastros de beneficiários do INCRA eram feitos em nome dos homens, e
somente a partir de 2012, os cadastros passaram a ser feitos em nome das
mulheres.
Feminino
46,57%
Masculino
53,43%
31
Gráfico 04: Faixa etária dos Beneficiários do Polo Pedrinhas
28,97%
22,53%
20,60%
14,38%
9,01%
4,51%
<= 12 13 - 24 25 - 36 37 - 48 49 - 60 61+
32
EMATER-PARÁ para promover o acesso de alguns produtores ao PRONAF B,
em conformidade com a Nota Técnica emitida em 18 de dezembro de 2012
pelo Departamento de Financiamento e Proteção à Produção vinculada a
Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) do Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA) que trata da concessão de DAP do Grupo “B” ou “V” para
agricultores (as) dos programas do PNRA e PNCF a partir da safra 2012/2013.
33
Gráfico 06: Gestão familiar por gênero
63,40%
36,60%
Masculino Feminino
34
Gráfico 07: Tipos de moradia existentes no Polo Pedrinhas
79,08%
14,38%
6,54%
0,00%
35
Figura 05: Diagrama de Venn construído pelo Polo Pedrinhas
36
pescadores, respectivamente, principalmente, no encaminhamento de
processos de aposentadoria e tratamento de saúde para associados e
dependentes;
O INCRA, como a instituição parceira da RESEX, na concessão de
crédito para moradia e outros benefícios aos usuários;
A Associação dos Usuários da Reserva Extrativista Marinha Chocoaré-
Mato Grosso – AUREM/C-MG, como representante dos usuários que
contribuiu bastante no processo de reconhecimento da Reserva;
O Instituto Chico Mendes de Biodiversidade - ICMBio, como órgão
atuante e gestor da RESEX, além de atuar como fiscalizador dos crimes
ambientais.
O grupo de mulheres, situado como de importância e próximo da
comunidade, embora atualmente com menor número de componentes
no envolvimento comunitário local.
37
que muito contribuiriam para a profissionalização dos usuários, principalmente
dos jovens.
38
Participantes informaram que, em épocas passadas, até 30 mulheres
participavam das atividades porque havia recursos para a confecção das
peças, mas na programação das atividades estavam incluídas palestras, o que
não agradava às participantes, que mostravam interesse somente pelas
atividades práticas. Como os recursos cessaram, diminuiu muito a participação.
Associação 72,26%
Cooperativa 0,00%
Conselho 1,71%
Colônia de Pescadores 1,37%
Grupo de Jovens 1,03%
Grupo de Mulheres 16,78%
Outras 6,85%
5.5. SAÚDE
39
Todavia, é importante ressaltar que conforme a Tabela 03, os
profissionais de saúde foram contratados para atender todos os moradores da
comunidade relacionados ao Polo, entretanto, os dados que foram
mencionados são referentes apenas a 157 formulários aplicados in loco.
92,27%
7,73%
Sim Não
40
Gráfico 10: Identificação de doenças no Polo Pedrinhas
Sinusite 0,25%
Mioma 0,25%
Epilepsia 0,25%
Dengue 0,25%
Reumatismo 0,50%
Gastrite 0,50%
Alergia 0,50%
Hérnia 0,75%
Hipertensão 0,75%
Diabetes 0,75%
41
Os remédios da medicina caseira, cujo princípio básico é o
conhecimento tradicional, são utilizados pelas comunidades. Pessoas mais
idosas são referência no conhecimento e na manipulação das ervas para
tratamento de doenças.
42
Quanto aos locais de atendimento das famílias do Polo, 55,58% participa
do Programa Saúde da Família, cujo acompanhamento é feito nas residências;
43,78% buscam atendimento fora do Polo, e apenas 0,64% em outros locais.
Hospital 0,00%
Outros 0,64%
5.6. EDUCAÇÃO
43
Gráfico 12: Situação escolar dos beneficiários do Polo Pedrinhas
54,91%
42,19%
2,90%
Creche(a) 4,10%
1°ano 5,38%
2°ano 4,62%
3°ano 3,85%
4°ano 7,44%
5°ano 5,38%
6°ano 4,10%
7°ano 4,36%
8°ano 5,64%
9°Ano 1,28%
44
Em termos de gênero (Gráfico 14), o percentual de mulheres não
alfabetizadas ou que nunca frequentaram a escola é de 8,33%, enquanto que o
de homens é 5,71%.
1
Atividade desenvolvida pelos usuários para captura de mariscos (ostra, mexilhão, siri,
camarão,sarnambi e turu).
45
frequentar a escola. O Polo possui duas Escolas de Ensino Fundamental
(Figura 06).
Figura 06: Escolas do Polo Pedrinhas - (a) Escola Socorro Gabriel e (b) Escola
Santa Lúcia
46
Gráfico 15: Qualidade da alimentação escolar
70,35%
29,65%
59,78%
29,08%
11,14%
47
5.7. POLÍTICAS PÚBLICAS
48
Desse modo, é de extrema necessidade de um benefício durante o
Defeso, garantindo a proibição para à preservação e à reprodução da espécie,
assim como a recomposição da fauna, evitando o desequilíbrio do ecossistema
na reserva, assim como o trabalho dos usuários que sobrevivem da extração e
comercialização do caranguejo.
49
Gráfico 18: Tipos de abastecimento de água utilizados pelos moradores do
Polo
Rio 0,00%
Cisterna 0,00%
Irrigação 0,00%
Piscicultura 0,00%
Aqüicultura 0,00%
50
mínimo 30 metros, por causa das características do solo. Informaram também
da necessidade da instalação de mais caixas d’água no Polo.
51
Quatro Igrejas estão localizadas no Polo: uma da religião católica (São
Pedro) e três de religiões evangélicas.
Protegidas por lei no Brasil, essas áreas são grandes berçários naturais,
para as espécies típicas desses ambientes, como também para aves, peixes,
moluscos e crustáceos, que vivem nesses locais e encontram condições ideais
para reprodução, eclosão, criadouro e abrigo, “quer tenham valor ecológico ou
econômico. Os mangues, portanto, formam a base da cadeia alimentar
marinha” (FREIRE, 2014).
52
08 Itarana 21 Sucenal
09 Mangueira 22 Sucurijuquara
10 Mangalzinho 23 Porto do Tangará
11 Porto Alto 24 Boca larga
12 Marimiteua 25 Chato
13 Porto do Maneledo
Fonte: EMATER-PARÁ, 2014.
53
Mangue preto ou Siriúba Avicennia germinans
Tatajuba Bagassa guianensis
Ucuuba Virola surinamensis
Pequiá Caryocar villosum
Fonte: EMATER-PARÁ, 2014.
Alguns usuários afirmam que atualmente as pessoas estão mais
conscientes da importância da preservação dos manguezais e de suas
espécies animais e vegetais, tendo maior cuidado no manejo. Como exemplo,
cita-se o corte da raiz da Sapupema, que só deve ser feito quando a mesma
possuir mais de quatro raízes “maduras”, pois cortando uma, a árvore se
“regenera”.
54
Figura 08: Rio Maracanã
55
Sobre a diminuição da quantidade de peixes da “água doce” mencionada
pelos usuários como consequência de danos ambientais, afirmam que há uma
década, mesmo com a utilização de métodos de captura proibidos como o
Cunambi e o Timbó (espécies vegetais tóxicas utilizadas para captura de
peixes), os peixes não desapareciam, como por exemplo, a Traíra, Aracapuri,
Acará e Jacundá. Uma espécie considerada rara, devido a pesca ocorrer em
lugares muito distantes, é a Pescada Amarela.
56
competentes. Em consequência disto, tem-se observado por parte dos usuários
a redução considerável dos estoques pesqueiros na reserva.
57
5.10. ATIVIDADES ECONÔMICAS
Produção
48,49%
Extração
51,51%
58
se forem pequenos. Os locais e os equipamentos utilizados no beneficiamento,
não são apropriados, considerando as normas vigentes de manipulação de
alimentos.
59
As variedades de mandioca citadas como mais cultivadas pelas famílias
são: “Torrãozinho” ou “Chico Vara”, “Muruti”, “Maranhense”, “Pecuí”,
“Mamaluca Amarela”, “Manteiguinha” e a “Giganta”.
2
Doença radicular da mandioca causada por uma diversidade de fitopatógenos, principalmente,
fungos dos gêneros Phytophora sp. e Fusarium sp. É mais acentuada em plantios implantados
em áreas sujeitas a encharcamento do solo.
60
Figura 09: Calendário Sazonal do Polo Pedrinhas
PAA 0,00%
PNAE 0,00%
61
5.11. CARACTERIZAÇÃO DE RENDA
62
Gráfico 22: Produtos extrativistas que compõem a renda familiar
26,10%
Caranguejo
20,05%
Pescado
3,30%
Frutas
0,82%
Siri
0,55%
Camarão
0,27%
Guarimã
0,27%
Caça
63
Gráfico 23: Produtos agropecuários que compõe a renda familiar
Mandioca 34,62%
Milho 7,69%
Feijão 2,75%
Hortaliças 1,10%
Frutas 1,10%
Arroz 0,27%
Galinha 0,27%
Melancia 0,27%
64
65
PARTE III
66
6. PLANO PARTICIPATIVO DO POLO PEDRINHAS
67
curto, médio e longo prazo voltado para a mitigação das fraquezas e ameaças
e, principalmente, a otimização das fortalezas e oportunidades observadas pela
comunidade, em todos os processos que envolvem a RESEX.
68
sua localidade ou seja, obtendo da natureza seu sustento e da sua família mas
de forma consciente e sustentável preservando e conservando o meio
ambiente para as futuras gerações.
69
locais de vivencia, com outros segmentos sociais, a partir de instrumentos
normativos. Dessa forma, as entidades representativas das populações
ocupantes desses territórios, precisam estar habilitadas e fortalecidas o
suficiente para assumir novos papéis em diferentes espaços decisórios.
70
pela EMATER-PARÁ, que são importantes instrumentos no fortalecimento do
Polo.
Justificativa
71
bem como na baixa arrecadação do valor da taxa de mensalidade, criando
dificuldades para despesas administrativas da Associação.
Objetivo Geral
72
Objetivos Específicos
Ações Estratégicas
73
Metas
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
Descrição
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 Seminário X
2 Oficinas X X X X X
Confecção de
3
Cartilhas X
4 Intercâmbio X
5 Curso X
Justificativa
74
No decorrer da década seguinte ganharam maior visibilidade vários
movimentos sociais de mulheres, como o Conselho Nacional das
Mulheres Indígenas, O Movimento de Mulheres Pescadoras, a
Secretaria da Mulher Trabalhadora Rural Extrativista (do Conselho
Nacional dos Seringueiros), a organização das Mulheres
Quilombolas. Entre esses movimentos, um que é mais antigo e
ganhou visibilidade nacional é o Movimento das Quebradeiras de
Coco Babaçu, que atualmente conta com uma organização
interestadual e desenvolve inúmeras atividades que vão da luta pela
terra e pela garantia de acesso aos recursos naturais, à
agroindustrialização e comercialização de produtos a partir do
babaçu (CINTRÃO; HEREDIA, 2006).
Formulação e implementação de políticas públicas com enfoque de
gênero, direitos sociais e previdenciários, acesso a mercados, documentação,
crédito e outras conquistas, foram resultados dessa caminhada durante essas
décadas, destacando-se o Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu, cuja
participação foi importante para a criação de reservas extrativistas
regulamentadas hoje no país.
75
gênero; pequena incorporação da questão por parte dos gestores e lideranças,
em sua maioria, masculinas.” (MANESCHY; SIQUEIRA, 2012).
76
autonomia econômica e social, através da realização de atividades geradoras
de renda, produzidas coletivamente.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Ações Estratégicas
Sensibilizar as comunidades sobre a importância do conhecimento e
experiência das mulheres para a sustentabilidade ambiental, econômica e
social da Reserva e de sua participação na gestão da mesma, será a ação
inicial para implementar a proposta. Momento em que será feito um breve
histórico da participação das mulheres no processo de criação da Reserva, em
todas as suas etapas, apresentando em seguida a proposta e as estratégias
para que essa participação seja mais ativa. A prática participativa de um grupo
de mulheres da comunidade Pedrinhas deverá ser enfatizada como
instrumento importante para a concretização da proposta.
77
procedimentos para a eleição do cargo, de acordo com o estatuto e o
regimento da entidade. Também discutir propostas de incentivo para registro
de candidaturas de mulheres, nas próximas eleições da Associação. No
calendário de reuniões dos comitês, deverá ser incluída na pauta, a
apresentação da proposta, procurando identificar possíveis representantes
para concorrer ao cargo.
78
Como participação é processo, é importante ser avaliada, conhecer os
avanços e dificuldades, e traçar estratégias de melhorias para as próximas
etapas. Um encontro será realizado, utilizando metodologias que possam
avaliar esses momentos e visualizar novas conquistas.
Metas
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
DESCRIÇÃO
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 Reuniões X X
2 Seminário X
3 Oficinas X X
4 Curso X
5 Encontros X X
79
6.1.3. Projeto Jovens Protagonistas para o Fortalecimento da Participação
Social na Gestão Pública da Biodiversidade e na Conservação dos
Manguezais
Justificativa
80
Estímulo à sua participação social na gestão dessas áreas, de modo a
gerar a melhoria das condições de vida das populações extrativistas e a
conservação do ecossistema manguezal;
A valorização da sua cultura para a sua qualidade de vida e a
conservação desse ecossistema;
A articulação entre o conhecimento tradicional e o conhecimento
científico sobre o uso e conservação do mangue.
81
desenvolvimento humano dessas populações. Nesse contexto, a falta de
capacitação das comunidades extrativistas, a dificuldade que essas
comunidades têm em renovar as suas lideranças e, em parte, a dificuldade em
se articular politicamente em escala regional e nacional dificultam a efetividade
da participação na gestão das Unidades de Conservação (UCs).
82
a execução e acompanhamento dessas ações. Da mesma forma, pode
contribuir para ampliar a escala e garantir a continuidade desses processos de
capacitação e formação.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
83
Ações Estratégicas
Metas
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
Descrição 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 Reunião X
2 Oficina X
3 Módulos X X X X
Justificativa
85
passivos que apenas recebem informação, para sujeitos ativos na sociedade
atual, chamada de sociedade da informação.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Ações Estratégicas
86
buscarão acessar políticas públicas de inclusão digital para populações
tradicionais operacionalizadas pelo MDA, ICMBio e outras.
Metas
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
Descrição
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 Reunião X
2 Cursos X X X X
Capacitação de
3 X
Monitores
Implantação de
4 X
espaço Digital
87
na qualidade de vida e nas atividades produtivas agregando valor ambiental
que a reserva oferece aos beneficiários do Polo.
Justificativa
88
destaca na extração da massa de caranguejo, com registros de
aproximadamente de 600 a 700 quilos por semana.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Ações Estratégicas
Metas
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
Descrição
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 Intercambio X X
2 Seminário X X
3 Cursos X
Construção da
4 unidade de
manipulação x
Justificativa
90
No entanto, o sistema de cultivo adotado é o tradicional (no toco), que se
caracteriza pela derruba, queima, coivara e plantio. Outra característica desse
sistema é a forma itinerante de produção, ou seja, abandono e abertura de
novas áreas para garantir e viabilizar a produção.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Ações Estratégicas
Metas
91
Implantar 04 Unidades Demonstrativas que mostre diferentes maneiras
de produção;
Realizar 16 Demonstrações de Métodos voltadas para a cadeia de valor
das culturas alimentares.
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Descrição
1 Reunião X
2 Curso X
Implantação de
Unidades
3 Demonstrativas X X X X
Demonstrações de
4 Métodos X X X X X X X X
Justificativa
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Ações Estratégicas
93
Metas
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Descrição
1 Reunião X
2 Curso X
3 Unidade Demonstrativa X
Acompanhamento
5 Técnico X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Justificativas
94
Desta forma, a ATER pública propõe um sistema alternativo de criação
sustentável visando a melhoria da qualidade de vida das famílias
proporcionando mais uma fonte de alimento a baixo custo, possibilitando ainda
a venda do excedente promovendo a geração de renda aos beneficiários.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Ações estratégicas
Metas
95
Implantar 01 Unidade Demonstrativa (UD) visando as práticas
zootécnicas específicas para essa atividade;
Realizar visitas mensais na UD visando o Acompanhamento técnico da
atividade.
Cronograma de Execução
MESES
Etapas
Descrição
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Visita às propriedades rurais
1 para identificação dos X X X
produtores com potencial
Realizar curso de capacitação
2 X X
Instalação de 01 Unidade
3 Demonstrativa X
Justificativa
96
inexistência de consenso sobre as tecnologias adequadas para o controle da
poluição; e a desarticulação entre políticas agropecuárias de apoio à agricultura
familiar e estratégias de sustentabilidade rural regionais.
Objetivo Geral
97
Objetivos Específicos
Ações Estratégicas
Metas
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
Descrição
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Realizar 01 reunião
1 X
com os beneficiários.
Visitar as
2 X X X
propriedades rurais.
Realizar 01 curso de
3 X
capacitação
Instalação de 01
4 Unidade X X X
Demonstrativa
98
6.2.6. Projeto Meliponicultura Familiar no Polo Pedrinhas
Justificativa
Objetivo Geral
99
Objetivos Específicos
Ação Estratégica
Metas
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
Descrição
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Ministrar 01 Curso
1 para as famílias do X
polo envolvidas no
projeto
Implantar 01
Unidade
2 Demonstrativa – UD X X X X
de meliponário com
20 colmeias
Construção de 01
casa de
3 processamento X X X X
do mel, própolis,
cera de abelhas e
demais produtos
100
6.2.7. Projeto Piscicultura em Tanque Escavado
Justificativa
Objetivo geral
101
Objetivos específicos
Ações Estratégicas
Metas
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
Descrição
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 Reunião
X X
2 Intercâmbio
X
3 Cursos
X
Unidade
4
Demonstrativa X X
102
6.2.8. Projeto Artesanato
Justificativa
103
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Ações Estratégicas
Metas
104
Realizar 01 Intercâmbio com grupos que realizam atividades artesanais
com produtos da biodiversidade;
Realizar 01 Excursão para locais de referência no turismo da capital,
que comercializam produtos artesanais de origem sustentável.
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
Descrição
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 Reunião X
2 Caminhada X
Construção
3 X
de Mapa
4 Cursos X X
5 Intercâmbio X
6 Excussão X
Empreender sem planejar é uma aventura que até pode dar certo, mas é
um voo cego. Intuição e capacidade gerencial são fatores indispensáveis que,
junto com o conhecimento técnico irão ajudar no sucesso das práticas voltadas
a valorização dos produtos regionais, nos saberes locais, na subsistência e na
comercialização de produtos como: artesanatos e produtos agroextrativistas.
105
podendo ainda, ser utilizado na busca de novos parceiros para os usuários da
Resex.
106
6.3.1. Projeto Comercialização e Marketing
Justificativa
107
o escoamento da produção, como por exemplo: a pesquisa de mercado,
aumento da produção, padrão de embalagem, associar boas práticas
ambientais aos processos de produção e comercialização, estabelecer marcas
(rótulo) que personalizem todos os produtos do Polo e organizar os produtores.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Ações Estratégicas
Metas
108
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
Descrição
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 Reuniões X
2 Cursos X X
3 Intercâmbio X
4 Propaganda da Produção X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Desmatamento desordenado;
Degradação das áreas protegidas, principalmente, matas ciliares;
Assoreamento dos rios e extinção de nascentes;
Extinção de espécies vegetais e animais;
Descarte inadequado do lixo;
Poluição dos rios e mangues;
Pesca e captura de caranguejos predatórios;
Ausência de fiscalização efetiva para controlar as irregularidades.
109
comunidades, participantes da oficina de planejamento, voltados para a
preservação ambiental. Além disso, a implementação desse plano visa o
estabelecimento de estratégias de atuação da EMATER-PARÁ, com o intuito
de proporcionar a melhoria na qualidade de vida dos beneficiários, gerando,
assim, o desenvolvimento socioeconômico com a proteção ambiental de forma
sustentável e equilibrada.
Justificativa
Objetivo Geral
Recompor as matas ciliares dos rios, bem como das áreas destinadas a
reserva legal utilizando espécies nativas com maior concentração de fruteiras
de valor econômico, garantindo aos beneficiários produtos de qualidade,
110
melhoria de qualidade de vida, além da manutenção do equilíbrio do meio
ambiente.
Objetivos Específicos
Ações Estratégicas
Metas
Cronograma de Execução
MESES
Etapa
Descrição
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 Reunião X
2 Curso X
Implantação da Unidade
3 X
Demonstrativa
Demonstrações de
4 X X X X X
Métodos
111
7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Esse plano vai ter acompanhamento técnico periódico durante toda sua
vigência, seja in loco ou através de contatos no escritório da EMATER-PARÁ.
A equipe executora do projeto juntamente com os beneficiários terão o papel
de fiscalizadores onde poderão acompanhar todo o processo, desde a
implantação até os resultados, de acordo com os cronogramas estabelecidos.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
112
mais desenvolvida ligada harmonicamente entre a identidade local e a
assistência técnica especializada, sendo a EMATER-PARÁ a ponte entre as
duas partes firmando-as nos pilares do desenvolvimento sustável e igualitário
para que os extrativistas obtenham um ambiente para além de suas
necessidades.
9. REFERÊNCIAS CONSULTADAS
113
CATTANIO, J.H.; ANDERSON, A.B.; ROMBOLD, J.S.; NEPSTAD, D.C.
Phenology, growth and root biomass in tidal floodplain forest in the
Amazon estuary. Revista Brasileira de Botânica, v.27, n.4, p.703-712, 2004.
114
MACEDO, D.S.; OLIVEIRA JR., P.B.H.; NOGUEIRA, E.L.S.; GUEDELHA, C.
Produção madeireira, comercialização e o potencial para a certificação
florestal nas várzeas: perspectivas para o novo milênio. In: SALOMÃO,
R.P.; TEREZO, E.F.M.; JARDIM, M.A.G. (Eds.) Manejo florestal nas várzeas:
oportunidades e desafios. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi, p.139-175,
2007.
115
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS DO
ESTADO DO PARÁ – SEPOF, 2005. Disponível em: http://sepof.pa.gov.br/.
Acessado em 06 de dezembro de 2014.
116
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