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A cestaria de arumã é uma arte milenar ensinada aos homens Baniwa pelos seus heróis criadores
cujos grafismos foram inscritos pelos antepassados nas pedras, em forma de petroglifos, para q
nunca fossem esquecidos. Para os Baniwa, fazer arte de arumã é condição da pessoa
plenamente cultural.
Os Baniwa produzem cestaria de arumã para vender por dinheiro ou trocar por bens há décadas.
partir de 1998, depois da demarcação das terras indígenas na região do Rio Negro, a FOIRN e
associações filiadas, em parceria com o ISA, começaram a implantar um conjunto de projetos-
piloto para viabilizar algumas iniciativas prioritárias das comunidades indígenas na direção de um
Programa Regional de Desenvolvimento Indígena Sustentável. Entre estas, incentivar a produção
sustentável por encomenda de cestaria de arumã para comercialização com gestão direta dos
recursos pelas associações Baniwa, agregando valor cultural e ambiental aos produtos.
Baniwa não é uma auto denominação, mas um termo genérico utilizado desde tempos coloniais
para se referir aos povos de língua aruak do extremo noroeste da Amazônia brasileira. Entre si,
se distinguem pelos nomes de suas fratrias, como Hohodene, Walipere-dakenai, Dzauinai e outro
Trançado
Técnica de interpor, alternadamente, elementos vegetais previamente preparados, para construi
manufaturas planas ou recipientes. A composição desses elementos (palha, tala), a maneira pela
qual interceptam um ao outro, e o seu espacejamento, provêm a chave das técnicas do trançado.
Elas se dividem em duas grandes classes: entretrançados e costurados, que, por sua vez, se
dividem em categorias, tipos e subtipos.
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31/05/2020 A Cestaria (trançados)
(Prequeté);
6. Trançados específicos para a venda: Cestos, Abanos, Tipiti, etc.
Fontes: Brasil Indígena: 500 anos de resistência / Benedito Prezia, Eduardo Hoomaert. - São Paulo: FTD, 2000.
Dicionário do Artesanato Indígena / Berta G. Ribeiro; ilustrações de Hamilton Botelho Malhano. - Belo Horizonte : Itatiaia ; São Paulo : Editora da Universidade
de São Paulo, 198
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