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i
Há muitas cigarras e gafanhotos usufruindo a vida
como se nunca existisse inverno;
mas, quando chegar,
eles pedirão abrigo ou exigirão o mesmo,
na casa das formigas ou abelhas
que se prepararam para as intempéries
da vida e do tempo.
Resumo................................................................................. v
Abstract................................................................................. vi
1. INTRODUÇÃO...................................................................... 01
2. DESENVOLVIMENTO.......................................................... 03
3. CONCLUSÃO....................................................................... 46
4. REFERÊNCIAS.................................................................... 47
iii
Prefácio
iv
Resumo
Os alimentos tem sido aditivados por séculos; os antigos usavam sal para
conservar carnes e peixes, adicionavam ervas e temperos para melhorar o
sabor dos alimentos; preservam frutas com açucares e conservavam pepinos e
outros vegetais com vinagre. São substâncias dotadas ou não de valor nutritivo
intencionalmente adicionado aos alimentos com a finalidade de impedir
alterações, manter, conferir ou intensificar o seu aroma, cor e sabor; e,
modificar ou manter o seu estado físico. Conservantes, corantes e sabores são
os aditivos mais conhecidos, mas antioxidantes, emulsionantes, estabilizantes,
agentes gelificantes, espessantes e adoçantes são também vulgarmente
utilizados. Considera-se como aditivo alimentar toda substância ou composto
incorporado a um produto alimentício, podendo ser considerado como
Intencional ou Não Intencional. Dessa forma, pode-se dizer que aditivos
alimentares correspondem a qualquer substância presente por adição
intencional, ou não, em alimentos tecnologicamente processados.
v
Abstract
Food has been additive for centuries; the ancients used salt to preserve meat
and fish, added herbs and spices to improve the taste of food; preserved fruits
with sugars and preserved cucumbers and other vegetables with vinegar.
Substances with or without nutritional value intentionally added to food with the
color and flavor; and, modify or maintain your physical state. Preservatives,
colorings and flavors are the best known additives, but antioxidants, emulsifiers,
stabilizers, gelling agents, thickeners and sweeteners are also commonly used.
vi
1. INTRODUÇÃO
1
Os alimentos tem sido aditivados por séculos; os antigos usavam sal
para conservar carnes e peixes, adicionavam ervas e temperos para melhorar
o sabor dos alimentos; preservam frutas com açucares e conservavam pepinos
e outros vegetais com vinagre.
2
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. O que são aditivos alimentares?
3
No primeiro caso o aditivo é usado segundo um objetivo prévio, qual seja
o de impedir deteriorações (conservantes), manter o aspecto e a cor,
intensificar o aroma, etc.
4
2.3. Quais são os aditivos mais utilizados e qual é a sua função?
5
viscosidade desejada pelo fabricante. Alguns alimentos que podem conter
espessantes são: geleias, gelatinas, sorvetes, pudins,
maionese. Exemplo: pectina;
x Espumíferos: são substâncias que influem na tensão superficial dos
alimentos interferindo na produção de espumas com o propósito de gerar
espuma estável;
x Antiespumíferos: são substâncias que modificam a tensão superficial
dos alimentos. Evitam a formação de espuma em alimentos durante o seu
processamento;
x Corantes: agora entra o aspecto visual do produto, a indústria usa como
artifício para chamar a atenção: na seção alimentícia um produto colorido e
com aspecto saudável ganha à preferência do consumidor. São os corantes
que garantem esse aspecto, se não existissem como: as balas, os pirulitos e as
guloseimas em geral ficariam tão atrativos às crianças? A variedade de cores
desses produtos é um dos estímulos ao consumo. É uma substância que
confere, intensifica ou restaura a cor de um alimento; podem ser naturais ou
artificiais. Exemplo: tartrazina;
x Flavorizantes: substância que ressalta ou realça o sabor/aroma de um
alimento Exemplo: glutamato monossódico;
x Adoçantes: substância diferente dos açúcares que confere sabor doce
ao alimento. Exemplo: aspartame;
x Clarificantes: são substâncias que retiram a turbidez dos alimentos;
x Umectantes (u): substâncias capazes de evitar a perda de água ou
umidade nos alimentos, pois possuem propriedades hidroscópicas;
x Antiumectantes (au): substâncias capazes de reduzir as capacidades
hidroscópicas dos alimentos. Impedem que as partículas se agrupem quanto
em contato com a água.
6
2.4. A utilização dos aditivos nos alimentos
1º) As substâncias que tem por objetivo estender o tempo de vida útil ou
reduzir a deterioração de um determinado alimento;
7
textura e características do alimento. Exemplos incluem alginatos, lecitina,
glicerídeos, metil-celulose, pectin, gomas arábica, xantana, e outros;
x Para manter ou melhorar o valor nutricional: vários nutrientes dos
alimentos podem ser perdidos durante o processo de manufaturação. Por isso
as indústrias adicionam vitaminas A, D, K, ferro, ácido ascórbico, cálcio, zinco,
niacina, ácido fólico, etc, a vários alimentos, tais como a margarina ou o leite;
x Para manter a palatabilidade: os alimentos perdem, naturalmente, o
sabor e a frescura devido ao envelhecimento e à exposição a agentes como
umidade, oxigênio, bactérias e fungos. Para evitar isso, as indústrias
adicionam ácido ascórbico, BHT, BHA e nitrito de sódio, numa tentativa de
evitar a oxidação e a perda de sabor dos alimentos processados;
x Para aumentar a maciez ou controlar o pH: qualquer dona de casa sabe
que, sem fermento, o bolo não cresce. O fermento pode ser um pó químico;
bicarbonato de sódio. Algumas vezes, deseja-se modificar o pH de certas
comidas para melhorar o sabor ou a aparência;
x Para melhorar sabor ou cor: vários temperos naturais e aromatizantes
artificiais são empregados para melhorar o sabor dos alimentos. As cores,
também, podem ser alteradas com o uso de aditivos, numa tentativa as
expectativas do consumidor.
x Os aditivos nutricionais
A incrementação nutricional dos alimentos teve inicio em 1924, quando,
nos EUA, o iodo foi adicionado ao sal de cozinha, para prevenir o aparecimento
do bócio nas pessoas. Vitaminas são comumente adicionadas a muitos
alimentos; as vitaminas D são adicionadas a cereais, farinhas, macarrão; a
vitamina C é adicionada a bebidas, néctares de frutas, derivados de leites,
sucos de frutas naturais. Além destes, aditivos como óleos essenciais, minerais
e fibras são também empregadas.
8
x Agentes processantes
Muitos aditivos são adicionados aos alimentos durante o seu
processamento de fabricação. Entre eles estão os emulsificantes, que são
utilizados para manter uma dispersão uniforme de um líquido em outro, tal
como óleo e água. São aditivos utilizados em produtos como a maionese, para
facilitar a dispersão de aromatizantes hidrofóbicos; em produtos congelados
(sorvetes) para prevenir a formação de cristais de gelo. Eles têm muitas
funções nos alimentos. A grande maioria é formada por polissacarídeos, como
amido, ou ainda por proteínas, tais como gelatina. A principal função é
aumentar a viscosidade do produto final, bem como estabilizar emulsões. A
formação e estabilização de espuma em vários produtos também é um efeito
destes aditivos.
x EDTA
Os agentes quelantes protegem os produtos de muitas reações
enzimáticas que podem promover a deterioração durante o processamento e
estocagem. Estas substâncias se ligam a muitos dos minerais presentes nos
alimentos que está relacionada diretamente coma atividade enzimática de
certas proteínas. O produto EDTA (ácido etilenodiaminotetracético), é um dos
mais utilizados para estabilizar os alimentos processados que apresentam as
características acima. Além destes agentes processantes, existem os
umectantes, que mantém o alimento úmido e macio. No coco ralado, por
exemplo, é adicionado glicerina para manter o mesmo macio e úmido.
x Agentes preservativos
Para prolongar o tempo de vida dos alimentos processados, as
indústrias alimentícias, utilizam substâncias que preservam as qualidades
naturais dos alimentos.
9
alimentos de se deteriorarem. O cloreto de sódio (sal de cozinha), é
provavelmente o mais antigo destes agentes; ácidos orgânicos, tais como o
acético, benzóico, propanóico e o ácido sórbico, são usados como aditivos
antimicrobianos. Nitratos e nitritos são usados para inibir o crescimento da
bactéria Clostridium botulinum em alimentos que contém carne crua, tais como
linguíça, o presunto, o bacom e o salame. Dióxido de enxofre e sulfitos são
usados para controlar o crescimento de microrganismos em frutas secas, sucos
e vinhos.
x Agentes corantes
Uma das principais características que chama a atenção para um
alimento é a sua cor. As indústrias de alimentos utilizam corantes naturais ou
sintéticos para realçar a cor dos alimentos. Os corantes são derivados de
plantas e animais; a grande maioria é derivada de extratos de plantas. Com o
objetivo de melhorar a aparência visual dos alimentos, os corantes são
adicionais para realçar a cor de um suco de laranja, por exemplo; produtos de
flans e pudins.
x Reforçador de sabor
As substâncias com esta finalidade é um agente flavorizante, cuja sua
principal função é a de reforçar o sabor os alimentos e dos ingredientes do
mesmo. O primeiro flavorizante a ser vendido comercialmente foi o glutamato
monossódico (aminoácido L-glutâmico). Esta substância é capaz de
proporcionar um sabor rico e característico dos alimentos. Outros compostos
que são utilizados como flavorizantes são as lactonas, ésteres, malte e
proteínas vegetais hidrolizadas.
10
Todos os aditivos permitidos são considerados seguros e são
controlados por Lei pelo Ministério da Saúde, através da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária.
TIPO DE
NÚMERO DO INS ALIMENTOS UTILIZADOS
CORANTE
11
Amarelo INS 102 Bebidas não alcóolicas
2. Conservantes
NÚMERO DO
CONSERVANTE ALIMENTOS UTILIZADOS
INS
12
Nitrato de Sódio INS 251 Bacon, presunto, queijos (não cheddar)
Nitrato de
INS 249 Bacon, presunto
Potássio
3. Antioxidantes
NÚMERO DO
ANTIOXIDANTES ALIMENTOS UTILIZADOS
INS
4. Emulsificantes e Estabilizantes
EMULSIFICANTES NÚMERO DO
ALIMENTOS UTILIZADOS
ESTABILIZANTES INS
13
instantâneas, flans
5. Adoçantes e edulcorantes
Tem sido propostas várias classificações para edulcorantes e adoçantes,
baseadas em sua origem e valor calórico.
14
As características dos edulcorantes mais utilizados são as seguintes:
Acessulfame k (de
200 vezes mais doce
potássio)
15
2.9. Aditivo alimentar
16
produção dos alimentos industrializados, ampliação da diversidade de produtos
oferecidos pelas indústrias alimentícias e efeitos adicionais como, por exemplo,
substâncias químicas que impedem o desenvolvimento de microrganismos
patogênicos.
17
x Umectante: substância que protege os alimentos da perda de umidade
em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissolução de uma
substância seca em meio aquoso;
x Regulador de acidez: substância que altera ou controla a acidez ou a
alcalinidade dos alimentos;
x Acidulante: substância que aumenta a acidez ou confere um sabor
ácido aos alimentos;
x Emulsionante/emulsificante: substância que torna possível a formação
ou a manutenção de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imiscíveis
nos alimentos;
x Melhorador de farinha: substância que, agregada à farinha, melhora
sua qualidade tecnológica para os fins aos quais se destina;
x Realçador de sabor: substância que ressalta ou realça o sabor/ aroma
dos alimentos;
x Fermento químico: substância ou mistura de substâncias que libera
gás e, desta maneira, aumenta o volume da massa;
x Glaceante: substância que, quando aplicada na superfície externa dos
alimentos, confere uma aparência brilhante ou um revestimento protetor;
x Agente de firmeza: substância que torna ou mantém os tecidos de
frutas ou hortaliças firmes ou crocantes, ou interage com agentes geleificantes
para produzir ou fortalecer um gel;
x Sequestrante: substância que formam complexos químicos com íons
metálicos;
x Estabilizante de cor: substância que estabiliza, mantém ou intensifica a
cor de um alimento;
x Espumante: substância que possibilita a formação ou a manutenção de
uma dispersão uniforme de uma fase gasosa em alimentos líquidos ou sólidos.
18
Os aditivos alimentares devem ser mantidos em observação e
reavaliados quando necessário, caso modifiquem as condições de uso. Sua
utilização é limitada a alimentos específicos, em condições específicas e ao
menor nível para alcançar o efeito desejado para que a ingestão do aditivo não
supere os valores de Ingestão Diária Aceitável (IDA).
19
para a prevenção das deficiências nutricionais, mas quando estas se fazem
presentes é necessária a utilização de suplementos nutricionais, por meio dos
próprios alimentos fortificados ou por meio de medicamentos.
20
deficiência de ferro não é a única causa da anemia, porém, em local onde essa
é prevalente, a anemia ferropriva é a mais comum, sendo responsável por até
95% das anemias de origem nutricional.
21
pelas brincadeiras. Em relação à afetividade as crianças anêmicas
apresentaram medo e baixa interação com adultos. De acordo com os autores,
este “isolamento funcional” pode contribuir para o atraso no desenvolvimento
dessas crianças.
22
destacando-se o estimulo à diversificação alimentar, o enriquecimento de
alimentos e a utilização de suplementos.
23
Em maio de 1999 o governo brasileiro, sociedades civis e científicas,
organismos internacionais, indústrias de alimentação e o setor produtivo
firmaram o Compromisso Social para a redução da anemia por carência de
ferro no Brasil, propondo a adição de ferro às farinhas de trigo e milho, por
serem dois produtos de amplo consumo popular, de baixo custo no Brasil e
consumidos por crianças a partir do desmame. No ano 2000 o Ministério da
Saúde solidificou essa proposta por meio da Resolução nº 15, de 21 de
fevereiro.
24
x Fortificação focalizada ou direcionada: visa o consumo dos alimentos
enriquecidos por grupos populacionais de elevado risco de deficiência e
esta pode ser obrigatória ou voluntária, de acordo com a significância
em termos de saúde pública;
x Fortificação domiciliar comunitária: mais recentemente, tem sido
considerada e explorada em países em desenvolvimento. Podem ter sua
composição programada e são de fácil aceitação pelo público-alvo,
porém, apresentam ainda custo elevado e, diferente das outras formas,
requerem que a população seja orientada. Neste tipo de fortificação
estão incluídos principalmente os sprinklers e os spreads.
25
2.11. Aditivos químicos usados em alimentos industrializados
x Acesulfame-K
O que é?
Foi aprovado pelo FDA em 1988 para ser usados em gomas de mascar,
bebidas reconstituídas, café e chá instantâneo, gelatina, flans e cremes, e para
ser vendido separadamente em pacotes. Em 1988, sua utilização foi permitida
em uma ampla gama de produtos alimentícios, como refrigerantes, por
exemplo. Esse adoçante artificial resulta da combinação química de carbono,
nitrogênio, oxigênio, enxofre e potássio.
26
Qual o efeito no organismo?
O Center for Science in the Public Interest observou que os testes de
segurança do acesulfame-K realizados na década de 1970 foram muito mal
elaborados. Na verdade, estudos posteriores sugerem que essa substância
química produz câncer. O acesulfame-K é desmembrado em outra substância
química, chamada acetoacetamida, e soluções com 1 a 5% dessa substância
acrescentadas à dieta durante 3 meses, é o suficiente para causar tumores de
tireóides em animais usados em experimentos de laboratório. Com base
nesses e em outros dados, o FDA vem sendo repetidamente solicitado a
reconsiderar sua margem de segurança.
Lembre-se, o açúcar vem das plantas. A não ser que você seja
diabético, não troque açucar de verdade por essa substância. Certamente é
melhor consumir açúcar do que uma dose de acetoacetamida e correr o risco
de desenvolver câncer de tireóide.
x Ácido Fosfórico
O que é?
O ácido fosfórico pode ser produzido de duas maneiras: a partir do
processo úmido ou do processo térmico (forno). No processo úmido, o minério
de fosfato minado é tratado com ácido sulfúrico e detergente.
No outro método, o fósforo é reaquecido até se liquefazer e queimar,
quando, finalmente adquire nova forma: o pentóxido de fósforo (P2O5).
É misturado ao ácido fosfórico em baixas concentrações e, depois de um
processo de purificação, é armazenado para processamento futuro. O ácido
fosfórico é corrosivo para o concreto, para a maioria dos metais e para os
tecidos.
27
recentemente à água potável em Winnipeg – não porque a água potável
necessitasse de um pouco mais de travo, mas cmo forma de contornar o
problema do acúmulo de chumbo nos canos dos esgotos. Aparentemente, com
o tempo, o chumbo se acumula nos canos e o ácido fosfórico retarda sua
reação e liberação na água.
Mas você não precisa obter os fosfatos por meio dos aditivos
encontrados no refrigerante! Basta ingerir alimentos de verdade, como peixes,
ovos, aves, feijão e nozes. Não é preciso nada especial, ser vegetariano, vegan
ou fazer suas compras em lojas de produtos naturais. Os adultos precisam de
700mg por dia; portanto se você comer 3 panquecas pela manhã (cerca de
400mg) e feijão no almoço (cerca de 400mg), terá ingerido a quantidade
necessária.
28
x Ácido Lático
O que é?
As bactérias que vivem em nossos intestinos produzem esse ácido
durante a fermentação natural do açúcar. É vital para a digestão. Nossos
músculos também produzem ácido lático, mas não como resultado da atividade
bacteriana. Trata-se de um produto residual produzido quando ocorre
contração muscular excessiva, e acaba causando cãibras.
29
x Aspartame
O que é?
É uma substância química inventada acidentalmente no final da década
de 1960. É de 180 a 200 vezes mais doce que o açúcar. O aspartame é
sintetizado a partir da 1-fenilalanina e do L-ácido aspártico.
30
De qualquer forma, de uma coisa estou certo: o aspartame não é
comida.
x BHA e BHT
O que são?
Butil-hidroxianisol (BHA) e butil-hidroxitolueno (BHT) são compostos
fenólicos que existem como cera sólida e são sintetizados pela reação do p-
cresol com o isobuteno.
31
x Bromato de Potássio
O que é?
A fórmula química do bromato de potássio é KBrO3.
32
x Corante Vermelho N° 40
O que é?
Vermelho no. 40 é um ótimo nome. Você pode imaginar como a lista de
ingredientes seria extensa se eles tivessem que escrever o nome verdadeiro
em todos os produtos que contém a substância?
33
O resultado? Não é bom! Danos ao DNA, em especial no cólon. Isso,
sabemos hoje, pode levar ao câncer.
x Dióxido de Silício
O que é?
Areia. Isso mesmo! O dióxido de silício – e isso saiu diretamente do
dicionário – “ocorre abundantemente sob a forma de quartzo, areia, pederneira,
ágata, e é usado para a produção de uma ampla variedade de materiais,
principalmente vidro e concreto”.
34
x EDTA
O que é?
O ácido tetra-acético etilenediamina é um aminoácido sintético
conhecido também como dissódio cálcio EDTA, tetrassódio EDTA e dissódio
diidrogênio EDTA.
35
x Galato de Propila
O que é?
Conhecido como ácido gálico, éster de propila e n-galato de propila, o
galato de propila é sintetizado pela esterificação do ácido gálico. Sua
instabilidade em temperaturas elevadas é um inconveniente para o setero
alimentício.
O que é?
É o sal sódico do L-glutamato, um aminoácido.
36
alimentícia reduza a quantidade de ingredientes verdadeiros (como o frango)
que incluem em seus alimentos processados (como sopa de galinha).
x Gomas
O que são?
Alginatos, carragena, goma-guar, xantana, tamarindo, karaya, goma-
arábica e outras gomas são polímeros de carboidrato derivado de produtos
naturais.
37
Qual o seu efeito no organismo?
As gomas não costumam ser absorvidas pelo organismo; por isso,
podem impedir a absorção de algumas vitaminas. As pesquisas mais recentes
não indicam relação com o câncer, embora a pesquisadora do University of
Iowa College of Medicine, Dra. Joanne Tobacman, tenha proposto
recentemente que a carragena pode penetrar nas células e levá-las à morte. As
gomas também foram consideradas alérgenos em algumas pessoas. O
importante a lembrar não é se essas gomas são derivadas de produtos
naturais, mas se as moléculas dela retiradas são seguras a longo prazo.
O que é?
Inosinato de sódio é primo em segundo grau do glutamato monossódico,
outro membro da família dos nucleoclídeos. Pode ser sintetizado a partir de
fontes animais, como por exemplo, peixes.
38
x Nitratos e Nitritos
O que são?
A fórmula química do nitrito é NO2 e a do nitrato NO3. Ambos são
formas de nitrogênio comumente produzidas quando a amônia é quimicamente
modificada por determinadas bactérias.
Para que servem?
São usados nas carnes processadas para preservá-las (os nitratos são
muito tóxicos para as bactérias). Também ajudam as empresas alimentícias a
evitar que a carne vermelha adquira coloração próxima ao marrom – menos
atraente ao consumidor.
39
x Óleos Hidrogenados
O que é?
A hidrogenação é um processo de endurecimento químico. Os óleos são
cozidos em calor intenso (mais de 205 graus Celcius) e alta pressão na
presença de um catalisador reativo de metal, como níquel, zinco ou cobre. Para
desarranjar suficientemente a conformação normal das moléculas do óleo, os
químicos fervem o gás hidrogênio por meio da mistura, à medida que ela se
funde ao metal durante oito horas.
40
aumentam o colesterol LDL, o colesterol ruim, e diminuem o colesterol HDL, o
“bom colesterol” – uma combinação letal para o coração.
É por isso que, em um artigo entitulado “Trans Fatty Acids and Coronary
Heart Disease: Background and Scientific Review”, para a School of Public
Health, o pessoal de Harvard afirma que os riscos desses óleos são ainda
maiores que os das gorduras saturadas comuns. “Em nossa estimativa mais
conservadora, a substituição da gorduraparcialmente hidrogenada na
alimentação por óleos vegetais naturais não hidrogenados evitaria cerca de 30
mil mortes prematuras ao ano, e os indícios epidemiológicos sugerem que esse
número se aproxima de 100 mil mortes prematuras ao ano. Essas reduções
são mais elevadas doque seria possível alcançar com reduções realistas na
ingestão de gorduras saturadas.”
Portanto, coloque um pouco de manteiga no pão, mas deixe de lado a
batata frita da lanchonete e qualquer produto alimentício processado que
contenha gordura hidrogenada.
x Stévia
O que é?
Steviosídeo. Um derivado de um arbusto natural da América do Sul. É
formado de stevisol, glicose e álcool carboxílico dipertênico.
41
Qual o seu efeito no organismo?
Os metabólitos da stévia (steviol) podem reduzir a fertilidade em fêmeas
e provocar baixo peso em recém-nascidos. Por falar nisso, os povos nativos do
Paraguai utilizam a planta em si como anticoncepcional oral.
O que são?
O dióxido de enxofre (SO2) é produzido pela reação do enxofre com
oxigênio, por meio da queima do enxofre no ar (como tal, é um perigoso
poluente). O bissulfito de sódio (NaHSO4) é produzido dissolvendo-se o dióxido
de enxofre em uma solução alcalina.
42
da vida – e os resultados podem variar de brandos a causadores de risco de
vida.
x TBHQ
O que é?
Terc-butil hidroquinona (TBHQ) é o acrônimo (em inglês) para 2-butil
terciário 1, 4 di-hidroxi-benzeno.
43
revelou, recentemente, no periódico Cancer Letters a existência de uma
interação entre o TBHQ e outros conservantes, o que causou a proliferação de
tumores de estômago.
O que é?
É um adoçante concentrado produzido a partir de uma reação em três
estágios com alfa-amilase, glico-amilase e glicose-isomerase.
44
2.12. Aditivos químicos – Substâncias
Outros aditivos são produzidos por síntese, mas são idênticos aos
encontrados na natureza.
45
3. CONCLUSÃO
46
4. REFERÊNCIAS
AUN, M.V, MAFRA, C., Philippi, J.C., KALIL, J., AGONDI, R.C.,MOTTA,
A.A. Aditivos em alimentos. 2018. Disponível em: <http://www.asbai.org.br/rev.
47
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