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1. APRESENTAÇÃO
2. IDENTIFICAÇÃO
2.a. DO EMPREENDEDOR
Endereço, Telefone, Fax: Rua Dr. Faivre, 1.220, Bairro Centro, CEP: 80040-160
Curitiba-PR. Fone/Fax: (41) 3360-6500.
Representantes legais (CPF, Tel., Fax, e-mail): Sr. Celso Lisboa de Lacerda;
residente e domiciliado na Rua Francisco Torres 513 Apto. 203, Curitiba-PR.
Portador do CPF Nº: 557.390.089-72 e do RG Nº: 1.022.473-6 SSP/PR.
E-mail: celso.lacerda@cta.incra.gov.br
Representantes legais (CPF, Tel., Fax, e-mail): Sr. Diorlei dos Santos; CPF Nº:
030786319-07. Fone/Fax: (041) 3324-7000. E-mail: cotrara@anca.org.br
3. METODOLOGIA
Denominação do Imóvel
Fazenda Mitakoré. Matrículas Nº: 2.266, 3.177, 3.565, 3.567, 3.611, 4.482,
7.069, 7.103, 7.104, 7.836, 7.837, 7.955, 8.177, 8.178, 8.405, 8.652, 8.684, 8.685,
8.686, 8.854, 8.932, 8.937 e 9.344.
Data do Decreto de Desapropriação: a área não foi desapropriada, uma vez que
as suas terras pertenciam à União. Sendo assim, a propriedade foi arrecadada
através de decisão judicial e adquirida pelo INCRA por meio de Contrato de
Transferência.
1
Valor de área total do P.A. utilizado na elaboração do Plano de Desenvolvimento deste
assentamento.
Área Efetiva de Reserva Legal: não há registro de averbação de reserva legal junto
à matrícula do imóvel.
2
Elaborado pelos Engenheiros Agrônomos Dirceu Sasso (CREA/PR Nº16.502/D – PR) e Jorge
Furtado (CREA/PR nº4.917/D – PA).
5. LOCALIZAÇÃO E ACESSO
Fonte: http://www.saomiguel.pr.gov.br/
3
Nos últimos dez (10) anos não foram registradas geadas na área do P.A.
entre 14ºC e 16ºC, sendo fevereiro o mês mais quente, com temperaturas médias de
25ºC a 35ºC. A temperatura média anual é de 22,14ºC.
Conforme dados fornecidos pelo Instituto Ambiental do Paraná – IAPAR e que
constam no Laudo Técnico de Vistoria e Avaliação de Imóvel Rural (MDA & INCRA,
2001), coletados na extinta estação meteorológica da Fazenda Mitakoré, a média
anual da precipitação pluviométrica é de 1.600 mm, numa série histórica de 1984 à
2000; dados que concordam com os fornecidos pelo IAPAR (Figura 03). A tendência
é concentração de chuvas nos meses de verão, sendo dezembro o mês mais
chuvoso e maio o mais seco.
Figura 04: Parte III da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná onde se encontra o P.A. ACT
Bacia Paraná I
Bacia
Paraná II
Bacia
Paraná III
P. A. Antonio C. Tavares
Fonte: http://www.pr.gov.br/meioambiente/suderhsa/index.shtml
Elaboração: COTRARA, 2006.
LOCALIZAÇÃO
ECONOMIA
4
Os dados deste tópico foram extraídos do site do IBGE (http://www.ibge.gov.br/) e dos questionários
aplicado à mesma Prefeitura.
POPULAÇÃO
SAÚDE E SANEAMENTO
EDUCAÇÃO
PRÉ-ESCOLA ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
MATRÍCULAS 792 4.530 1.093
DOCENTES 32 259 97
ALUNOS/DOCENTE 22 17,5 11,26
20 (02 privadas e 24 (02 privadas, 06 04 (02 privadas e 02
CENTROS
18 municipais) estaduais e 16 municipais) estaduais)
5
Dados obtidos em: http://www.igbe.gov.br/, para o ano de 2006.
6
A média do Estado do Paraná é de 295 habitantes para cada leito hospitalar.
7
Foz do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Serranópolis do
Iguaçu, Matelândia, Céu Azul, Vera Cruz do Oeste, Ramilândia, Missal e Itaipulândia.
7.a.1. SOLOS
LATOSSOLO VERMELHO
LVdf – Latossolo Vermelho Distroférrico, solos com saturação por bases baixa (V
< 50%) e teores de Fe2O3 (pelo H2SO4) de 180g/kg na maior parte dos primeiros 100
cm do horizonte B (inclusive BA). (EMBRAPA Solos 2006).
Esta unidade ocorre na região noroeste, central e oeste onde está localizado
o P.A. e sudoeste, nas partes aplainadas de divisores de água. Ocorre na maioria
dos municípios dessas regiões onde o material originário é de decomposição de
rochas básicas. Ocorrem em relevo ondulado, constituído por colinas de topos
arredondados, com vertentes curtas e declives que variam de 8 a 15%. Ocorrem
entre 500 e 800 metros de altitude.
Podem ocorrer inclusões de Latossolo Vermelho-Escuro Eutroférrico,
Nitossolo Vermelho Eutroférrico, Neossolos Litólicos Eutroférrico, Brunizem
Avermelhado e Latossolo Vermelho Aluminoférrico.
São solos profundos, com boa capacidade de retenção de água e boa
aeração e permeabilidade. Como ocorrem em relevo ondulado, necessitam de
práticas conservacionistas intensivas para controle da erosão. Apesar de serem de
LVef – Latossolo Vermelho Eutroférrico, solos com saturação por bases alta (V
50%) e teores de Fe2O3 (pelo H2SO4) de 180g/kg na maior parte dos primeiros 100
cm do horizonte B (inclusive BA). (EMBRAPA Solos 2006).
Relevo suave ondulado e ondulado, ambos com Horizonte A moderado,
textura argilosa, fase florestal tropical perenifólia. Podem ocorrer inclusões de
Latossolo Vermelho Distroférrico, Brunizem Avermelhado e Neossolos Litólicos
Eutroférrico.
Este tipo de solo é de clima chuvoso, ocupa as partes mais aplainadas de
relevo suave ondulado. Ocorrem em altitudes de trezentos a novecentos metros.
Este solo não apresenta restrições para o uso agrícola, necessitando apenas
de práticas mínimas de conservação e adubação a base de fósforo.
Este tipo de solo ocorre em 30,11% da área, o que corresponde à 330,90
hectares.
GLEISSOLOS
Tabela 01: Quantificação das áreas ocupadas pelas classes de solo do P.A. ACT
SÍMBOLO CLASSES DE SOLO ÁREA (ha) ÁREA (%)
LVdf Latossolo Vermelho Distroférrico 672,4600 61,19
LVef Latossolo Vermelho Eutroférrico 330,9000 30,10
HG1 Solos Hidromórficos 195,5500 8,69
TOTAL 1.098,91 100
Elaboração: COTRARA, 2006.
7.a.2. RELEVO
7.a.4. FLORA
desses níveis, nas seguintes áreas: na Amazônia entre 600 e 2000 m de altitude e
acima dos 16° de latitude Sul entre os 400 e 1500 m de altitude (IBGE, 1991).
Por sua proximidade ao rio Paraná, o município é recoberto por uma transição
entre espécies terrestres e espécies com influência fluvial e grande vazão de água,
principalmente, dos gêneros Cyperus e Juncus.
Deste modo, conhecendo a altitude de 307 metros na qual se encontra o P.A.
ACT, pode-se classificar a vegetação, de maneira mais específica, como Floresta
Estacional Semidecidual Submontana.
Segundo esta classificação, esta formação florestal é condicionada pela dupla
estacionalidade climática: uma tropical, com época de intensas chuvas de verão,
condicionada por estiagens acentuadas, e outra subtropical, sem período seco, mas
com seca fisiológica provocada pelo intenso frio do inverno, com temperaturas
médias inferiores a 15ºC. É constituída por fanerófitos com gemas foliares
protegidas da seca por escamas (catáfilos ou pêlos), tendo folhas adultas
esclerófilas ou membranáceas deciduais. Em tal tipo de vegetação, a porcentagem
das árvores caducifólias, no conjunto florestal, de 20 a 50% dos indivíduos, dentre
as espécies do estrato arbóreo superior, perde parte das folhas, nas estações de
seca. Nas áreas tropicais, é composta por mesofanerófitos que revestem, em geral,
solos areníticos distróficos. Já nas áreas subtropicais, é composta por
macrofanerófitos, pois revestem solos basálticos eutróficos. Esta floresta apresenta
dominância de gêneros amazônicos de distribuição brasileira, como por exemplo:
Parapiptadenia, Peltophorum, Cariniana, Lecythis, Tabebuia, Astronium e outros de
menos importância fisionômica (IBGE, 1991).
De modo geral, o estrato superior da Floresta Estacional Semidecidual
Submontana apresenta as copas das árvores isoladas acima do segundo estrato,
sem folhas no inverno. Neste extrato, as espécies dominantes são a grápia (Apuleia
leiocarpa), louro (Cordia trichotoma), angico (Parapiptadenia rigida), cedro (Cedrela
fissilis), alecrim (Holocalyx balansae), canafístula (Cassia multijuga), timbaúva
(Enterolobium contorsilliquum) e a peroba (Aspidosperma polyneuron) (IDBF, 1993).
O segundo estrato das árvores, com altura entre 20 a 25 metros constitui a
parte mais densa do interior da floresta, sendo formada basicamente por espécies
da família Lauraceae (canelas) e da família Leguminosae (gêneros Lonchocarpus,
Parapiptadenia, Apuleia e Patagonula) (IBDF, 1993). Ainda, o estrato com altura
entre 06 e 15 metros é representado pela laranjeira-do-mato (Sorocea bonplandii),
1900
1998
Tabela 04: Área total desmatada e percentagem total da superfície desmatada, em 105
anos de exploração e colonização no Estado do Paraná.
COBERTURA COBERTURA ÁREA TOTAL DESMATADA % TOTAL
PERÍODO
INICIAL (ha) FINAL (ha) NO PERÍODO (ha) DESMATADA
ÁREAS DE REFLORESTAMENTO
Dentro da área do atual P.A. ACT, foram cobertos 28,95 hectares com
população do gênero Eucalyptus com finalidade de reflorestamento comercial, no
entorno da área de dos açudes e da várzea sistematizada para experimento de arroz
ecológico, e outra porção no leste da propriedade.
Além desta, há 6,26 hectares de cobertura com indivíduos do gênero Pinus,
também com fins de reflorestamento comercial, localizada no extremo leste da área
do assentamento, ao lado de um talhão de eucalipto (vide mapa B1).
7.a.5. FAUNA
O estudo da fauna silvestre é importante por uma série de fatores, entre eles
a avaliação do grau de conservação existente em determinadas áreas. Algumas
espécies são consideradas chave para dar sustentabilidade às diferentes formas de
vida e servem para avaliar uma área como bem conservada ou não.
Para se ter um melhor conhecimento sobre a fauna ocorrente em uma área,
deve-se conhecer as características da região como a vegetação predominante, sua
situação real e o grau de interferência antrópica existente, a fim de que possamos
levantar quais espécies são prováveis de ocorrer neste local, mediante levantamento
de vestígios, entrevistas e compreender sobre as alterações que foram realizadas e
o motivo das mesmas terem ocorrido.
A fauna paranaense apresenta uma riqueza que reflete a diversidade de
biomas e ecossistemas presentes no Estado, incluindo aproximadamente 10.000
espécies de borboletas e mariposas, 450 de abelhas, 950 de peixes, 120 de
anfíbios, 160 de répteis, 770 de aves e 180 de mamíferos. No entanto, uma parcela
significativa dessa riqueza se encontra sob algum grau de ameaça, em função da
destruição e redução dos ecossistemas, entre outros fatores, que colocam em risco
não apenas a fauna, mas deterioram a qualidade de vida do homem, que também
depende de um ambiente saudável e equilibrado (IAP, 2004).
Por compor o Corredor de Biodiversidade Iguaçu-Paraná, a área do Projeto
de Assentamento é prioritária para conservação da flora e fauna, uma vez que
protege o fluxo gênico das espécies presentes nos fragmentos florestais, a dispersão
e colonização dos ambientes degradados e/ou em regeneração, e a conseqüente
preservação da biodiversidade.
Ao contrário do que se diz sobre a flora e até por despertar maior atenção dos
colonizadores, muitas são as informações sobre a fauna terrestre, avifauna e
ictiofauna existente na região no período da colonização.
8
Informações obtidas no Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu, 1999.
Relatos dos pioneiros revelam ter sido grande a variedade, assim como a
quantidade de mamíferos, aves e peixes, que na exuberância das matas e nos rios
livres de poluição, encontravam ambiente adequado a seu desenvolvimento.
Essa condição foi providencial para os primeiros moradores que, isolados dos
grandes centros, como conseqüência da precariedade das estradas aliada à falta de
recursos financeiros e inexistência de criações de animais para abate, tinham na
caça e na pesca a maior fonte de proteína animal, sendo essa, por um longo
período, a única carne presente na mesa dos primeiros moradores.
Dentre as espécies mais comuns na região estes, se destacam:
Mamíferos
Dos mamíferos que ocorrem ou já foram registrados nesta região, temos: anta
(Tapirus terrestris), cutia (Dasyprocta azarae), capivara (Hydrochaeris hydrochaeris),
veado-bororó (Mazama rufina), veado-catingueiro (Mazama gouazoubira) e cervo-
do-pantanal (Blastocerus dichotomus), tapeti (Sylvilagus brasiliensis), lebre (Lepus
capensis), mão-pelada (Procyon cancrivoros), quati (Nasua nasua), lontra (Lutra
longicaudis), irara (Eira barbara), gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus), gato-
mourisco (Herpailurus yagouaroundi), gato-maracajá (Felis wiedii), jaguatirica (Felis
pardalis), puma (Felis concolor), onça (Panthera onca), bugio-ruivo (Alouatta fusca),
bugio-preto (Alouatta caraya), macaco-prego (Cebus apella), tamanduá-mirim
(Tamandua tetradactyla), tatu-peba (Euphractus sexcinctus), tatu-galinha (Dasypus
novemcinctus), tatu-mulita (Dasypus septemcinctus) e cachorro-do-mato (Cerdocyon
thous).
Aves
A avifauna é bastante diversificada na região oeste do Paraná, principalmente
pela manutenção da floresta do Parque Nacional do Iguaçu. Algumas das espécies
ocorrentes são: jacu (Penelope supercilliaris), jacutinga (Pipile jacutinga), papagaio
(Amazona spp.), periquitos (família Psittacidae), araras (Ara spp.), tucanos
(Ramphastos spp.), inhambu (Tinamus spp.), perdiz (Rhynchotus rufescens),
codorna (Nothura spp.), sabiá (gênero Turdus), jaçanã (Jacana jacana), diversas
espécies de pombas, como a juriti (Leptotila verreauxi), avoante (Zenaida auriculata),
asa-branca (Columba picazuro) e rolinha (Columbina spp.), saracura (Aramides
spp.), pica-paus (família Picidae), tangará (Chiroxiphia caudata), azulão (Molothrus
Répteis
Os ofídios estão representados por cobras venenosas, como a coral (Micrurus
lemniscatus), a cascavel (Crotalus durissus), a jararacuçu (Bothrops spp.) e a
jararaca (Bothrops spp.). Além destas, há presença do jacaré-do-papo-amarelo
(Caiman latirostis), e lagartos (ordem Squamata), etc.
Peixes
A ictiofauna é bastante variada na região, devido a presença do rio Paraná e
o Lago de Itaipu. Muitas das espécies encontradas são características da região,
outras, no entanto, foram introduzidas através dos açudes de criação para pesque-
pagues, aumento do nível das águas pelo represamento que facilitou o processo de
migração de algumas espécies (por exemplo, as espécies vindas da Bacia
Amazônica), além de outras origens isoladas. Dentre as espécies ocorrentes, pode-
se citar: dourado (Salminus maxillous), pacu (Piaractus mesopotamicus), pintado
(Pimelodus spp.), surubim (Pseudoplatystoma spp.), cascudo (Hypostomus spp.),
piava (Leporinus), bagre (Rhamdia spp.), mandi (Pimelodus spp.), lambari (Astyanax
spp.), jundiá (Rhamdia spp.), muçum (Synbranchus marmoratus), piapara (Leporinus
obtusidens), cará (Geophagus brasiliensis), tainha (Mugil brasiliensis), traíra (Hoplias
malabaricus), trairão (Hoplias aff. lacerdae), matrinchã (Brycon sp.), piracanjuba
(Brycon orbygnianus), linguado (Achirus lineatus), armado (Pterodoras granulosus),
tilápia (Oreochromis niloticus), piranha (família Serrasalmidae), morenita
(Apteronotus brasiliensis), joaninha (Crenicichla iguassuensis) e corvina (Plagioscion
spp.).
Tabela 05: Uso e cobertura atual do solo no P.A. Antônio Companheiro Tavares
DESCRIÇÃO ÁREA (ha) %
O ITEPA9
9
Informações deste tópico foram obtidas do histórico e do Estatuto Social do Instituto Técnico de
Educação e Pesquisa da Reforma Agrária – ITEPA.
Por se tratar de uma propriedade rural, esta área deve seguir o Código
Florestal vigente que determina a preservação das APP’s (áreas que devem ser
mantidas íntegras, isentas de qualquer forma de exploração dos recursos naturais
nela existentes) e a conservação das áreas de Reserva Legal (que permitem o uso
sustentável dos recursos naturais existentes na área, mediante a devida aprovação
dos órgãos federais e estaduais competentes).
O diagnóstico na área revela os seguintes dados:
Hoje, no P.A. há 61,1000 hectares, área está disponível para compor parte da
Reserva Legal do P.A. Sua composição se dá em 25,8900 hectares com vegetação
nativa, 28,9500 hectares com reflorestamento comercial de eucalipto e 6,2600
hectares com reflorestamento comercial de pinus.
Contudo, para estar em concordância com os termos da legislação ambiental,
seriam necessários 219,7820 hectares de superfície da propriedade destinados a
Reserva Legal (Tabela 06).
10
LRd1: Latossolo Vermelho Distroférrico; LRd3: Latossolo Vermelho Eutroférrico + Nitossolo
Vermelho Eutroférrico; HG1: Solos Hidromórficos.
11
FESS = Floresta Estacional Semidecidual Submontana
12
Fonte: Laudo Técnico de Vistoria e Avaliação de Imóvel Rural, INCRA, 2001 e pesquisa de campo
realizada pelos técnicos da COTRARA, 2005.
Tabela 08: Quantificação das classes de capacidade de uso da terras do P.A. ACT
CLASSES ÁREA (ha) ÁREA (%)
I 316,5180 28,80
II 562,8340 51,22
V 52,5080 4,78
Fonte: http://www.itaipu.gov.br/
13
Fundado oficialmente no final de 1961.
14
As informações para realizar o presente tópico foram levantadas tanto em entrevistas às famílias
acampadas como de um texto realizado pelas próprias famílias (2002): “Histórico do Assentamento
Antônio Tavares”.
como bem sucedida, já que o local era custodiado por um grupo de seguranças
vinculados ao antigo proprietário.
Depois de um histórico de mais de cinco anos de luta e resistência, finalmente
no dia 17 de outubro de 2002, os pouco mais de 1.098 hectares foram destinadas
para fins de Reforma Agrária, e receberam o nome de Projeto de Assentamento
Antônio Companheiro Tavares.
7.c.2.1. População
07 36 34 14 16 22 89 51 09 278
2,5% 12,9% 12,2% 5,1% 5,7% 7,9% 32,1% 18,4% 3,2% 100%
Fonte: COTRARA, 2005.
54
52
52,5%
50
%
48
47,5%
46
44
mulheres homens
VALOR
VALOR
ITEM DESCRIÇÃO / ESPECIFICAÇÕES U. QUANT. DEP UNITÁRI
TOTAL (R$)
O
2
01 escritório, construção em alvenaria, piso em lajota, m 126,48 0,80 250,00 25.296,00
forrado, possuindo 08 cômodos, 02 banheiros, cobertura
com telhas de fibro / cimento, piso de assoalho, forrado,
com pintura, instalação elétrica, hidráulica e sanitária,
2 2
06 medindo 126,48 m , contendo ainda 02 varanda, piso em m 70,95 0,80 120,00 6.811,20
lajota, forrada, cobertura com telhas de fibro / cimento,
2 2
medindo 70,95 m , ainda depósito com areia de 4,65 m ,
tudo em bom estado de conservação.
2
m 4,65 0,80 150,00 558,00
2
01 garagem, construção em alvenaria de tijolos a vista, m 125,00 0,60 100,00 7.500,00
07 cobertura com telhas de fibro / cimento, piso de chão batido,
2
com área de 125,00 m , em regular estado de conservação.
2
06 casas, construção em madeira, cobertura com telhas de m 70,00 0,80 150,00 50.400,00
barro, piso em cimento / vermelhão, com pintura, forradas,
janelas com esquadrias de ferro/vidro, contendo sala,
cozinha, banheiro, 03 quartos e área de serviço, instalação
08 2
elétrica, hidráulica e sanitária, medindo 70,00 m , ainda
varanda forrada, piso em cimento / vermelhão, cobertura
com telha de fibro / cimento, em bom estado de
conservação.
02 casas, construção em madeira, cobertura com telhas de m.l 70,00 0,80 150,00 16.800,00
fibro / cimento, piso em cimento / vermelhão, com pintura,
forradas, janelas com esquadrias de ferro/vidro, contendo
sala, cozinha, banheiro, 03 quartos e área de serviço,
09 2
instalação elétrica, hidráulica e sanitária, medindo 70,00 m ,
ainda varando forrada, piso cimento / vermelhão e cobertura
com telha de fibro / cimento, em bom estado de
conservação.
03 reservatórios metálicos, com capacidade para 10.000 u 3,00 0,60 2.547,00 4.584,60
10 litros, suspenso através de pilares de concreto, em regular
estado de conservação.
2
01 casa, construção em madeira, cobertura com telhas de m 100,00 0,40 150,00 6.000,00
fibro / cimento, piso de assoalho, 05 cômodos, cozinha, e
02 banheiros, janelas com esquadrias de ferro/vidro,
11 forrada, instalação elétrica, hidráulica e sanitária, com área
2 2 2
de 100,00 m , ainda área de serviço 10,00 m , instalação m 10,00 0,40 70,00 280,00
elétrica, hidráulica e sanitária, em precário estado de
conservação.
VALOR
VALOR
ITEM DESCRIÇÃO / ESPECIFICAÇÕES U. QUANT. DEP UNITÁRI
TOTAL (R$)
O
2
01 casa, construção em madeira, cobertura com telhas de m 80,50 0,40 150,00 4.830,00
barro, piso de assoalho, contendo sala, cozinha e 04
quartos, janelas com esquadrias de ferro/vidro, forrada e
2
com pintura, com área de 80,50 m , com varanda anexa
12 2
medindo 19,50 m , ainda lavanderia e banheiro, construção
2
em alvenaria, cobertura com telhas de fibro / cimento, m 19,50 0,40 120,00 936,00
forrada, instalação elétrica, hidráulica e sanitária, em
precário estado de conservação.
2
01 aviário, construção em alvenaria, possuindo paredes m 12,82 0,60 70,00 538,44
(parte aberta e parte fechada), cobertura com telhas de
13
barro, piso em concreto, com instalação elétrica e
hidráulica, em regular estado de conservação.
2
01 Aprisco, construção em madeira, cobertura com telhas m 37,44 0,60 70,00 1.572,48
de barro, piso de assoalho, possuindo 02 paredes fechadas
14 e 02 com grade, em madeira, com instalação elétrica e
hidráulica, possuindo rampa de acesso em alvenaria, com
2
área de 37,44 m , em regular estado de conservação.
2
06 casas, construção em madeira, cobertura com telhas de m 36,00 0,60 150,00 19.440,00
barro, piso de assoalho, forradas e com pintura, janelas em
madeira, com instalação elétrica, hidráulica e sanitária,
2
possuindo sala e 03 quartos, medindo 36,00 m , com
15
cozinha e banheiro anexos, construção em alvenaria de
2
tijolos a vista, cobertura com telhas de barro, piso em m 12,00 0,60 80,00 3.456,00
2
cimento / vermelhão, ainda varanda com área de 12,00 m ,
em regular estado de conservação.
2
03 lavanderias / banheiros, construção em alvenaria de m 5,61 0,60 100,00 1.009,80
tijolos a vista, cobertura com telhas de barro, piso de
2
16 cimento / vermelhão, medindo 5,61 m , com varandas, piso
2 2
de cimento / vermelhão, forradas, com área de 10,56 m , m 10,56 0,60 70,00 1.330,56
em regular estado de conservação.
01 poço amazonas, com profundidade de 8,00 m, u 01 0,80 700,00 560,00
possuindo abertura de 1,5 m de diâmetro, com bomba de
17
captação da Marca Schneider e motor Weg de 2,0 CV, em
bom estado de conservação.
01 reservatório de água, construção em alvenaria de u 01 0,80 1.500,00 1.200,00
18 concreto, com capacidade para 25.000 litros, em bom
estado de conservação.
2
01 área abrigo de reservatório, cobertura com telhas de m 19,84 0,80 35,00 555,52
2
19 barro, pé direito em concreto, medindo 19,84 m , em bom
estado de conservação.
VALOR
VALOR
ITEM DESCRIÇÃO / ESPECIFICAÇÕES U. QUANT. DEP UNITÁRI
TOTAL (R$)
O
2
01 lavador de carros e máquinas agrícolas, construção em m 8,40 0,80 70,00 470,40
alvenaria de tijolos a vista, cobertura com telhas de fibro /
cimento, piso de concreto, forrado, instalação elétrica, área
20 2
de 8,40 m , e rampa de lavagem em concreto e tijolos
2 2
rebocados medindo 110,00 m de piso e paredes, em bom m 110,00 0,80 12,00 1.056,00
estado de conservação.
2
Piso em lajota de concreto, servindo o lavador, medindo m 356,00 0,80 12,00 3.417,60
21 2
356,00 m , em regular estado de conservação.
2
01 galpão para abrigo de máquinas agrícolas, construção m 605,00 0,80 80,00 38.720,00
em madeira, cobertura com telhas de zinco, piso em
22 concreto, instalação elétrica, pé direito com altura de 3,80
2
m, sendo a parte frontal toda aberta, medindo 605,00 m ,
em regular estado de conservação.
2
01 galpão para abrigo de máquinas agrícolas, construção m 302,00 0,60 80,00 14.496,00
em madeira, cobertura com telhas de zinco, piso em
23 concreto, instalação elétrica, pé direito com altura de 4,50
m, sendo a parte frontal toda aberta, com pintura, medindo
2
302,00 m , em regular estado de conservação.
2 2
01 depósito anexo ao barracão de 302,00 m , construção m 54,40 0,60 80,00 2.611,20
em madeira, cobertura com telhas de zinco, piso em
24
concreto, todo fechado, instalação elétrica, medindo 54,40
2
m , em regular estado de conservação.
2
02 silos trincheiras, construção em alvenaria de tijolos m 141,45 0,80 20,00 2.263,20
2
25 rebocados e concreto, medindo 141,45 m de paredes e
piso, em bom estado de conservação.
2
01 galpão / estábulo para bovinos, construção em estrutura m 183,00 0,80 45,00 6.588,00
pré-moldada de concreto, cobertura com telhas de fibro /
26
cimento, piso de concreto, instalação elétrica e hidráulica,
2
medindo 183,00 m , em bom estado de conservação.
Cercas do galpão / estábulo, construção em madeira, m.l 45,00 0,80 69,00 2.484,00
27 medindo 45,00 metros lineares, em bom estado de
conservação.
02 cochos, construção em concreto pré-moldado, medindo u 02 0,80 260,00 416,00
28
15,00 x 0,5 x 0,3 m, em bom estado de conservação.
2
Piso em concreto, anexo ao estábulo, com área de 145,53 m 145,53 0,80 12,00 1.397,00
29 2
m , em bom estado de conservação.
2
01 aviário, construção em alvenaria e madeira, cobertura m 213,00 0,80 130,00 22.152,00
2
30 com telhas de barro, piso de concreto, medindo 213,20 m ,
em bom estado de conservação.
2
Muro do aviário, construção em alvenaria de tijolos m 41,00 0,80 20,00 656,00
2
31 rebocados, medindo 41,00 m , em bom estado de
conservação.
VALOR
VALOR
ITEM DESCRIÇÃO / ESPECIFICAÇÕES U. QUANT. DEP UNITÁRI
TOTAL (R$)
O.
2
01 depósito, anexo ao aviário, construção em alvenaria, m 13,65 0,60 20,00 163,80
32 cobertura com telhas de barro, piso em concreto, medindo
2
13,65 m , em regular estado de conservação.
2
Calçada do aviário, construção em concreto, medindo 98,40 m 98,40 0,80 12,00 944,64
33 2
m , em bom estado de conservação.
2
Farmácia e resfriadouro de leite, construção em alvenaria, m 35,34 0,80 150,00 4.240,80
cobertura com telhas de fibro / cimento, piso de cimento /
34 2
vermelhão, medindo 35,34 m , em bom estado de
conservação.
2
01 abrigo e ordenha mecânica, construção em alvenaria, m 38,69 0,80 170,00 5.261,84
cobertura com telhas de fibro / cimento, piso em concreto,
parte interna das paredes azuleijada na altura de 1,40 m, e
35
na parte superior desta, com tijolos vazados em 0,80 m,
2
instalação elétrica e hidráulica, medindo 38,69 m , em bom
estado de conservação.
Esterqueira, construção em alvenaria, medindo 3,3 de u 01 0,80 220,00 176,00
36 diâmetro x 4,00 m de altura, em bom estado de
conservação.
Cercas de curral, brete e embarcadouro, construção em m.l 51,90 0,80 69,00 2.864,88
madeira, 04 e 05 réguas, palanques espaçados a cada 200
37
m, medindo 51,90 metros lineares, em bom estado de
conservação.
01 cocho em alvenaria, coberto com telhas de fibro / u 01 0,60 300,00 180,00
38
cimento, em regular estado de conservação.
2
03 bezerreiros, construção em alvenaria, paredes fechadas m 84,00 0,60 70,00 10.584,00
na parte inferior, com altura de 0,90 m, cobertura com
39
telhas de barro, piso em concreto, instalação hidráulica,
2
medindo 84,00 m cada, em regular estado de conservação.
01 Poço Amazonas, medindo 14,00 m de profundidade, u 01 0,80 970,00 776,00
abertura de 1,5 m de diâmetro, como conjunto bomba da
40
marca Shinaider, e motor elétrico Weg de 2,0 CV, em bom
estado de conservação.
Reservatório de água, construção em alvenaria de tijolos u 01 0,60 700,00 420,00
41 rebocados, com capacidade para 18.000 litros, em regular
estado de conservação.
2
01 barracão para abrigo moega de recebimento, limpeza, m 541,80 0,80 70,00 30.340,80
secador e elevador de cereais, construção em alvenaria de
tijolos a vista, cobertura com telhas de zinco, piso em
42
concreto, possuindo 02 paredes laterais fechadas, e parte
frontal e de trás abertas, instalação elétrica, medindo 541,8
2
m , em bom estado de conservação.
VALOR
VALOR
ITEM DESCRIÇÃO / ESPECIFICAÇÕES U. QUANT. DEP UNITÁRI
TOTAL (R$)
O
Conjunto silos de grãos, composto por 04 silos com u 01 0,80 120.000,0 96.000,00
capacidade para 4.000 sc cada, moega de recebimento, 0
43 máquina de limpeza, secador, elevadores, transportadores,
e descarga (tipo pulmão) da marca “CASP”, em bom estado
de conservação.
2
01 suporte para silo de descarga, construção em alvenaria m 20,40 0,80 80,00 1.305,60
2
de tijolos a vista, possuindo parte fechada de 20,40 m ,
44 2
parte aberta de 17,60 m , cobertura com laje de concreto,
2
piso de concreto, em bom estado de conservação. m 17,60 0,80 40,00 563,20
2
01 casa para abrigo de painéis controladores de energia m 4,14 0,80 70,00 231,84
elétrica, construção em alvenaria de tijolos a vista,
45
cobertura com telha de fibro / cimento, piso em concreto de
2
4,14 m , em bom estado de conservação.
2
Salão de convenção e festas, construção em alvenaria de m 312,40 0,80 170,00 42.486,40
tijolos a vista, coberta com folhas de zinco, piso em paviflex,
46 forrado, possuindo salão, sala de projeção, 02 banheiros
(masculino e feminino), instalações elétrica e sanitária,
2
medindo 312,40 m , em bom estado de conservação.
2
Área de churrasqueira do salão, toda aberta, medindo 91,00 m 91,00 0,80 130,00 9.464,00
47 2
m , em bom estado de conservação.
2
01 silo armazém, construção em alvenaria e folhas de zinco m 1.280,10 0,60 70,00 53.764,20
fazendo parte da cobertura e paredes, piso de concreto,
48 2
instalação elétrica, medindo 1280,10 m , em regular estado
de conservação.
2
01 garagem anexa ao silo armazém, construção em m 334,00 0,60 45,00 9.018,00
alvenaria, cobertura com telhas de zinco, piso em concreto,
49 2
toda aberta, medindo 334,00 m , em regular estado de
conservação.
2
01 galpão para abrigo de moega de recebimento, máquina m 320,53 0,60 45,00 8.654,31
de limpeza, secador e elevadores (desativados, e em
50 estado de sucata) de cereais, construção em alvenaria e
folhas de zinco, piso em concreto, instalação elétrica, com
2
área de 320,53 m , em regular estado de conservação.
2
Abrigo de moega de cereais, construção em alvenaria, m 226,80 0,60 80,00 10.886,40
cobertura com folhas de zinco, piso em concreto, instalação
51 2
elétrica, medindo 226,80 m , em regular estado de
conservação.
2
Calçada ao redor do Silo Armazém, construção em m 387,50 0,60 12,00 2.790,00
2
52 concreto, medindo 387,50 m , em regular estado de
conservação.
VALOR
VALOR
ITEM DESCRIÇÃO / ESPECIFICAÇÕES U. QUANT. DEP UNITÁRI
TOTAL (R$)
O
2
Posto e depósito de lubrificantes, construção em alvenaria, m 38,25 0,60 70,00 1.606,50
cobertura com telhas de barro, piso em concreto, instalação
53 2
elétrica, com área de 38,25 m , em regular estado de
conservação.
2
01 garagem, construção em alvenaria de tijolos a vista, m 1.139,00 0,80 80,00 72.896,00
cobertura com telhas de zinco, piso em concreto, pé-direito
2
com altura de 6,50 m, medindo 1139,00 m , possuindo
54 na]inda uma parte fechada denominada depósito de
insumos, na parte inferior, e na superior como auto peças,
com instalação elétrica, hidráulica e sanitária, tudo em bom
estado de conservação.
2 2
01 oficina, anexa a garagem de 1139,00 m , construção em m 252,00 0,80 80,00 16.128,00
alvenaria de tijolos a vista, piso de concreto, cobertura com
55
telhas de zinco, instalação elétrica, hidráulica e sanitária,
2
medindo 252,00 m , em bom estado de conservação.
Balança rodoviária, com capacidade para 50.000 kg, em u 01 0,80 23.000,00 18.400,00
56
bom estado de conservação.
Pavimentação asfáltica, em bom estado de conservação. m.l 1500,00 0,80 105,00 126.000,00
57
TOTAL R$ 837.207,61
Fonte: Laudo Técnico de Vistoria e Avaliação de Imóvel Rural; MDA & INCRA, Fevereiro de 2001.
7.c.4.2. Comercialização
Tabela 11: Produção atual e produtividade média, do conjunto de famílias do P.A. ACT
produção de auto-
- - -
consumo (2,00 ha) 4.064,40
Tabela 13: Custos de produção de leite por (litro e ha / ano), tecnologia convencional
DESCRIÇÃO
R$ / LITRO DE LEITE R$ / ha / ANO
Custos Variáveis
Nota: Produção: 3000 litros/vaca/ano. Lotação: 6,0 UGM por ha. Produtividade: 18.000 litros/ha/ano.
Fonte: Estudo de caso no P.A. ACT, 2005.
Elaboração: COTRARA, 2006.
15
Aqueles produtos acompanhados por um asterisco referem-se a valores de um ciclo.
16
Sendo que uma saca equivale a 60 quilos.
Sementes 20 kg 150,00
TOTAL R$ 721,52
Fonte: Estudo de caso no P.A. ACT, 2005.
Elaboração: COTRARA, 2006.
Tabela 15: Custo de produção da cultura do abacaxi por hectare, tecnologia convencional
VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL
DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
(R$) (R$)
Mão-de-obra
TOTAL 10.816,65
Nota: Variedade: Pérola. Ciclo; 18 meses. População: 45.000 plantas.
Fonte: Estudo de caso no P.A. ACT, 2005.
Elaboração: COTRARA, 2006.
Plantio 1h 80,00
TOTAL R$ 793,91
Fonte: Estudo de caso no P.A. ACT, 2005.
Elaboração: COTRARA, 2006.
Combustíveis 87,26
Sementes 124,10
Fertilizantes 279,76
Herbicidas 33,15
Fungicidas 134,42
TOTAL R$ 959,56
Fonte: Estudos de caso no P.A. ACT, 2005.
Elaboração: COTRARA, 2006.
auto-consumo (2,00
- - - 4.064,40
ha)
Tabela 19: Custos de produção de leite (litro e ha/ano), tecnologia transição à agroecológica
DESCRIÇÃO R$ / LITRO DE
R$ / HA / ANO
LEITE
CUSTOS
Nota: Produção: 3600 litros/vaca/ano. Lotação: 2,89 UGM por ha. Produtividade: 14.400
litros/ha/ano.
Fonte: Estudo de caso no P.A. ACT, 2005.
Elaboração: COTRARA, 2006.
17
Aqueles produtos acompanhados por um asterisco referem-se a valores de um ciclo.
Tabela 20: Custo de produção de milho por hectare, tecnologia transição à agroecológica
VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL
DESCRIÇÃO QUANTIDADE
(R$) (R$)
TOTAL R$ 449,50
Fonte: Estudo de caso no P.A. ACT, 2005.
Elaboração: COTRARA, 2006.
TOTAL R$ 1.069,66
Fonte: Estudo de caso no P.A. ACT, 2005.
Elaboração: COTRARA, 2006.
Tabela 23: Custo de produção de soja por hectare, tecnologia transição à agroecologia
VALOR UNITÁRIO
DESCRIÇÃO QUANTIDADE VALOR TOTAL (R$)
(R$)
TOTAL R$ 492,67
Fonte: Estudo de caso no P.A. ACT, 2005.
Elaboração: COTRARA, 2006.
abóbora 10 kg 5,00
alho 1 kg 5,00
almeirão 10 maços 6,00
arroz 25 kg 27,50
banha 4 kg 8,00
batata doce 8 kg 3,00
batata-salsa 10 kg 10,80
batatinha 12 kg 12,00
beterraba 6 kg 8,00
caqui 7 kg 7,00
carne de frango 6 kg 20,00
carne de gado 4 kg 15,00
carne de porco 4 kg 18,00
cebola 4 kg 6,00
cenoura 6 kg 6,20
couve 6 maços 4,50
couve-flor 4 cabeças 3,60
laranja 15 kg 9,10
leite 45 litros 58,50
3
lenha 1m 2,00
mandioca 8 kg 4,00
mexerica 15 kg 8,80
milho verde 5 kg 5,00
ovos 4 dz 6,50
pêssego 6 kg 10,00
pimenta 0,5 kg 2,00
queijo 5 kg 25,00
repolho 15 kg 11,20
salsa/coentro/orégano/cebolinha 08 maços 6,00
toucinho 3 kg 12,00
uva 10 kg 13,00
TOTAL 338,70
* Área utilizada: 2,00 ha.
Fonte: Estudo de caso realizado pela COTRARA, 2005 - no município de Missal.
Elaboração: COTRARA, 2006.
18
Composta de 04 adultos, na região oeste do estado do Paraná.
7.c.6.1. Educação
19
O mais grave foi registrado no ano letivo 2003-2004, quando foram mais de cinqüenta (50) os dias
de aula perdidos.
20
Depoimento registrado em entrevista junto às pessoas que conformam o setor de educação do P.A.
ACT (COTRARA, 2005).
cidade ensina as crianças a ser peão dos outros.21”), o acesso mais fácil e rápido ao
ensino e a maior proximidade com o núcleo familiar.
Os dados totais que oferecem os levantamentos de campo são os seguintes:
- analfabetos: 16 (6,59% do total),
- alfabetizados: 135 (55,55% do total),
- alfabetizados que estudam: 92 (37,86 do total),
- Pré-escolar: 9 (9,8% dos que estão matriculados),
- Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série: 42 (45,6% dos matriculados),
- Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série: 26 (28,3% dos matriculados),
- Ensino Médio: 14 (15,2% dos matriculados); e,
- Ensino Superior: 1 (1,1% dos matriculados).
Gráfico 02: Número e grau de escolaridade das pessoas matriculadas no P.A. ACT
14 1 9
26 42
21
Depoimento registrado em entrevista junto às pessoas que conformam o setor de educação do P.A.
ACT (COTRARA, 2005).
Tabela 25: Grau de instrução das pessoas do P.A. ACT, por faixa etária
25 a Acima de
IDADE (anos) Até 1 1a6 7 a 10 11 a 14 15 a 17 18 a 24 40 a 60 TOTAL
40 60
Analf. 07 28 00 00 01 06 00 03 06 51
Não Matricul.
Alfab. 00 00 00 00 00 79 14 40 02 135
Pré-escolar 00 08 01 00 00 00 00 00 00 09
E. Fundamental I 00 00 33 02 00 00 02 05 00 42
E. Fundamental II 00 00 00 12 09 02 02 01 00 26
Ensino Médio 00 00 00 00 06 05 00 02 01 14
Ensino Superior 00 00 00 00 00 01 00 00 00 01
TOTAL 07 36 34 14 16 22 89 51 09 278
Fonte: COTRARA, 2005.
Elaboração: COTRARA, 2006.
Foto 03: Uma das responsáveis pelo Setor de Saúde na farmácia do P.A. ACT
22
Realizando cursos de agroecologia (Curso técnico de agropecuária com ênfase em agroecologia) e
saúde (Agente técnico em saúde comunitária) numa parceria entre a Universidade Federal do Paraná
– UFPR e o ITEPA.
23
Para mais informação acessar no sitio: http://portal.saude.gov.br/saude e
http://www.famema.br/saudedafamilia/equipe1.htm
Saneamento Básico
lixo inorgânico em fossas a céu aberto para, posteriormente, ser queimado. O lixo
orgânico é destinado, majoritariamente, para ração animal ou, em menor medida,
como base para adubação verde. As casas que conformam o P.A. contam com
redes de esgoto domiciliares que escoam para fossas secas.
Foto 04: Vista parcial da área comunitária, com a Igreja (primeiro plano) e o Centro
Comunitário (segundo plano) em construção
24
De culto Católico.
local para festas e reuniões da comunidade, assim como sede do Clube das Mães.
Nos feriados e finais de semana o Centro conta também com serviço de copa. É
importante destacar aqui que todas as famílias assentadas são sócias do Centro
Comunitário, e uma vez por mês é realizado um mutirão de limpeza.
O Clube das Mães é a associação de mulheres do P.A. e podem fazer parte
dele todas as mulheres residentes no P.A., que tenham mais de 13 anos de idade.
Suas atividades principais estão direcionadas ao lazer feminino. Assim, uma vez por
mês é organizado um jogo de balãozinho com bingo. Junto com a Prefeitura de São
Miguel do Iguaçu, durante o decorrer do ano são organizados três cursos orientados
ao público feminino (crochê, pintura, saúde, etc.).
Durante o ano são diversas as festas comemorativas que se celebram tanto
de caráter religioso como de caráter laico (festa junina, páscoa, carnaval,
comemoração da ocupação, entre outras.).
No P.A. ACT é muito comum a prática do esporte. Além do popular futebol,
está muito arraigado o jogo de bocha nos finais de semana, chegando-se a realizar
com freqüência jogos com comunidades vizinhas.
A religião majoritária no P.A. é a Católica, que é a única que conta com
estrutura própria para realizar os cultos (na área comunitária há espaço para que
seja construídas infra-estruturas para outras religiões). Uma vez por mês o padre da
cidade vizinha, de Santa Terezinha do Itaipu, realiza missa.
Fotos 05: Mesa de jogar balãozinho e cancha de bocha (no Centro Comunitário)
7.c.6.4. Habitação
A totalidade das famílias assentadas no P.A. ACT faz parte do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, e seguem os princípios básicos que regem
esta organização social de massas.
Por esse motivo, tanto as relações econômicas como as sociais e políticas
têm como ator principal a comunidade, entendida esta como o conjunto de famílias
assentadas. Na prática, isso se visualiza na construção do galpão comunitário dentro
da Área Comunitária e no projeto de construção do Mercado da Reforma Agrária,
que ficará perto da praça de pedágio à beira da Rodovia BR-277.
O mercado da reforma agrária tem como objetivo comercializar produtos dos
assentamentos do Paraná e de outros estados. A proximidade física com o P.A.
ACT, trará facilidades de comercialização de seus produtos.
Para o funcionamento do mercado será eleito uma equipe de assentados e/ou
filhos entre o conjunto dos assentamentos da região oeste.
8.b. PROGRAMAS
25
Referências obtidas junto à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental - SUDERHSA.
Ainda, é dado conhecido que uma pessoa utiliza, em média, 150 litros de
água por dia em suas atividades diárias. A demanda significante para requerimento
de Outorga Prévia do Uso da Água é de um volume, no mínimo, de 43 metros
cúbicos de água por dia, ou seja, que a população ou comunidade demande de 43
mil litros de água por dia.
A população prevista para o P.A. hoje, é de 278 pessoas (79 famílias). Em um
cálculo simples, o volume de água demandado para as atividades diárias, por
pessoa, será de 41.700 litros por dia, ou 41,70 metros cúbicos de água.
Este valor é considerado como de uso insignificante, o requerente ou
empreendedor da obra poderá entrar com uma Declaração de Dispensa de
Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos26.
Esta declaração tem por finalidade:
a) Captações, Perfuração de Poço e Captação de Água
Subterrânea: Abastecimento doméstico; Abastecimento público;
Aqüicultura; Combate a Incêndio; Consumo humano; Controle de
emissão de partículas; Dessedentação de animais; Envase de água;
Extração mineral; Irrigação; Lavagem de areia; Lavagem de produtos
de origem animal; lavagem de veículos; Lazer; Limpeza;
Pesquisa/monitoramento; Processo industrial; Uso geral; Lavagem
de artigos têxteis.
b) Intervenções e Obras: Acumulação
c) Lançamento de Efluentes: Diluição de efluentes
26
SUDERHSA. Requerimento para DISPENSA DE OUTORGA – RDO. Disponível em:
http://www.pr.gov.br/meioambiente/suderhsa/pdf/no_005_rdo.pdf
8.b.2.1. Educação
Uma das principais reivindicações levantadas pela equipe técnica do PDA foi
o precário atendimento médico e odontológico que recebem as famílias assentadas.
Este atendimento primário, além de estar massificado, é realizado na cidade de São
Miguel do Iguaçu, que dista quase 20 quilômetros do P.A. É por esse motivo que a
comunidade, por meio do setor de saúde, procurou o Poder Público Municipal. O
resultado desta conversa, realizada a inícios de outubro, foi o compromisso da
Prefeitura de instalar um posto provisional até janeiro de 2006, momento em que
seria construído um Posto de Saúde do Sistema Único de Saúde – SUS.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, do qual fazem parte as
famílias do P.A. ACT, tem como um dos seus critérios realizar os tratamentos de
saúde através dos diversos saberes da medicina popular, entre eles: remédios
fitoterápicos. É por esse motivo que um dos objetivos colocados pelo setor de saúde
é envolver a comunidade na implantação de hortas comunitárias nos grupos de cada
10 famílias. Assim mesmo, se pretende reforçar o atual serviço de “farmácia viva” de
caráter mais emergencial. Ainda, uma outra meta que tem sido colocada para o
setor, é ter, formar, uma pessoa da comunidade como agente comunitário de saúde.
Dentro dos objetivos da área de saúde se destacam a erradicação das
doenças decorrentes da falta de informação e prevenção (realização de palestras,
passe de vídeos e elaboração de materiais didáticos); diminuição dos riscos de
acidentes de trabalho, sobretudo os relativos a utilização de produtos agrotóxicos
(campanha de informação sobre os riscos de toxicidade e organizar a coleta dos
recipientes de veneno); a diversificação da produção agropecuária para a obtenção
de uma alimentação saudável estimulando a diversidade no consumo alimentar a
partir da própria produção e, a articulação junto à Prefeitura de São Miguel do
Iguaçu, da coleta regular do lixo reciclável (na sede da comunidade poderiam ser
colocados depósitos para a armazenagem e separação dos produtos recicláveis
onde as famílias assentadas poderiam deixá-los, facilitando a coleta, fazendo-a mais
econômica e pedagógica.).
Para a viabilização de todos os objetivos agora enumerados é necessário o
envolvimento e o esforço tanto da comunidade assentada como dos diversos
poderes públicos.
a qualidade de vida para toda a comunidade, por meio dos benefícios trazidos na
prática do lazer.
Assim, desde antes do inicio da elaboração do PDA a conhecida área
comunitária foi definida pela comunidade como centro destas atividades. E lá que
atualmente se encontram a Igreja, o campo de futebol e o Centro Comunitário, e
também será dentro do seu perímetro que será construída a futura Escola Municipal
de Ensino Fundamental Básico.
No caso concreto do P.A. ACT, uma boa parte das infra-estruturas básicas
para facilitar o lazer e a prática do esporte já foram construídas pelos próprios
assentados e, na maioria de casos, se trataria mais de um trabalho de consolidação
ou melhoramento das instalações já existentes.
8.b.2.4. Habitação
Com base nos resultados da capacidade de uso da terra (mapa A7) e com
referência nos números presentes nos custos e rentabilidades da produção desta
região, e ainda buscando sempre partir dos conhecimentos e saberes detidos pelas
famílias, ou seja, considerando as culturas e tecnologias usadas, ou mais aptas à
acumulado reservas nas raízes, que permitam um vigoroso início de rebrote. Por
outro lado, a permanência do gado num piquete não deve ultrapassar 3 dias, sendo
o ideal a permanência de apenas 1 dia. Para tornar possível o atendimento destas
regras, a pastagem deve ser dividida em um número adequado de piquetes, sendo o
mínimo de 20. Quanto maior for o número de divisões, mais liberdade de ação terá o
condutor do manejo. Cinqüenta piquetes têm sido considerados um número ideal
para um módulo autônomo de Pastoreio Racional.
O método conhecido como Pastoreio Voisin (PV) constitui-se numa tecnologia
de processo que atende as melhores exigências para o crescimento e
desenvolvimento das pastagens e atendimento das necessidades dos animais em
pastoreio. Através dos tempos de repouso concedidos aos piquetes, proporciona-se
às plantas todas as condições para que possam crescer sem interrupções ou
agressões, até que atinjam um novo ponto de corte. Os animais, uma vez por dia,
todos os dias (no gado leiteiro, duas vezes), saem de uma parcela semi-pastoreada,
de odor desagradável, na qual depositaram seus excrementos, e vão para uma
nova, de pasto fresco e odor agradável. Esse manejo diário é o mais poderoso
indutor de consumo de pasto verde nos sistemas rotativos de utilização de
pastagens. Além de todos os benefícios ecológicos, essa produção reduz os custos,
o que é o anseio dos acampados de gado de leite, cuja maioria enfrenta os baixos
rendimentos econômicos de suas propriedades.
A princípio, a adoção do Sistema de Pastoreio Racional Voisin, permite
alcançar, entre outras, as seguintes vantagens, em comparação ao tradicional
sistema de pastoreio contínuo:
- Aumento da produtividade da pastagem.
- Melhoria da qualidade das pastagens, tornando desnecessárias as
reformas.
- Maior facilidade de manejo.
- Maior economia em suplementos e medicamentos.
- Maior facilidade para produção de "Leite Ecológico".
- Mais gado e mais lucro por unidade de área.
Alimentação
As principais pastagens a ser cultivada no P.A. é o Napier Roxo, Estrela
Africana, Tifton Mambaça. Também pode ser implantados o Tansânia e as
leguminosas: Amendoim Forrageiro, Soja Perene e Trevo Visiculosos, objetivando a
melhorar a qualidade nutricional do pasto realizando consórcio de leguminosas com
gramíneas e assim obter o melhor resultado na produção de leite. A quantidade de
leguminosa deverá ser controlada não passando de 20% da pastagem em sistema
de consórcio aumentando assim a digestibilidade das forrageiras pelos animais.
Realizar plantio de leucena e angico, arbóreas que possui um rápido
desenvolvimento vegetativo e captam nitrogênio do ar e fixam no solo, dentro dos
piquetes para sombreamento dos animais no pasto.
Recomendamos também que para esse tipo de sistema é necessário um
sistema hidráulico que possua alcance em todos os piquetes distribuindo água e
facilitando assim o acesso dos animais aumentando o consumo de água e em
conseqüência a produtividade.
Utilizar sal mineral que é um fato determinante para o bom desenvolvimento
produtivo do gado para suprir todas as necessidades minerais do organismo animal.
É necessário que junto com os lotes de pastoreio acompanhe um cocho de contento
de sal mineral que é fornecido para o consumo dos animais.
Raça
Os animais a serem adquiridos são o Zebuíno de raça Gir Leiteiro. Os níveis
de produção do Gir leiteiro apresentam produtividade mais do que adequada para o
clima da região do P>A e condições de criação, existindo variabilidade genética
capaz de sustentar um programa de seleção visando o melhoramento. A
percentagem de gordura é alta (em torno de 5%).
A persistência da lactação não é problema nestes rebanhos, com vacas
produzindo leite além de 305 dias. Sua produtividade média (3.233 kg) torna
possível manter o rebanho com níveis de suplementação mínima, com possibilidade
de ser mantida apenas com manejo em pastagens melhoradas. No período da
estação seca, as vacas não apresentam queda na produção de leite, desde que
atendidas em termos de exigência nutricional mínima para seus níveis de produção.
Os animais são extremamente dóceis, de boa índole e lida fácil, facilitando o
esquema de criação confinada.
Infra-estrutura Básica
O sistema proposto pressupõe alguns investimentos básicos para seu
funcionamento, a saber:
- Construção ou adaptação de um curral de ordenha, com piso calcetado e
coberto, com capacidade para pelos menos três animais por vez;
- Construção de um canzil para contenção, associado a cocho para
administração de concentrados durante a ordenha;
- Construção ou adaptação de um pequeno curral de espera para os
bezerros, anexo à sala de ordenha;
- Instalação de sistema hidráulico para lavagem de mãos e tetas dos animais:
tanque de 500 litros + 12 metros de canos de PVC (1/2") e mangueiras de jardim
dotadas de pistolas nas extremidades.
procedimento de lavar as tetas com água sanitizada e secá-las com papel toalha
reduz significativamente o número de bactérias na superfície das tetas. É
desaconselhável o uso de toalhas coletivas.
Cuidados pós-ordenha
Realizada a ordenha, o leite deve ser filtrado ao ser transferido dos baldes
para os latões devidamente higienizados e colocados em suportes elevados do chão
para evitar contaminação por respingos de fezes e urina que normalmente ocorrem
durante o apojo. Um detalhe importante é sempre pendurar o balde quando não
estiver sendo usado, para que não entre em contato com superfícies sujas.
Completada a ordenha, vaca e bezerro são soltos para um pequeno piquete
onde permanecem até o final de toda a ordenha do rebanho, permitindo que os
bezerros mamem o leite residual antes da apartação. É de extrema importância que
as vacas permaneçam em pé por pelo menos 30 minutos para que os esfíncteres
das tetas se fechem, impedindo assim a entrada de microrganismos causadores da
mamite, o que acontece quando elas se deitam dentro do curral.
8.b.3.5. Fruticultura
1) Galinhas Caipiras
A opção pela criação de galinhas caipiras tem sua justificativa, quando da
utilização de técnicas apropriadas de otimização de alimentos disponíveis.
Esse alimento tem ótimo preço final, e geralmente está escasso no mercado.
É de grande aceitação pela população urbana, que mantém recordações da cultura
camponesa vivida pela maioria dos brasileiros em décadas anteriores.
os animais, bem como a finalidade de renda e para auto-consumo uma vez que
carnes, ovos e leite são alimentos básicos na mesa do brasileiro.
As primeiras condições para obtenção dos índices satisfatórios para essa
atividade são:
a) optar por sementes crioulas e varietais;
b) realizar rotação de culturas;
c) plantio direto
d) utilizar adubação verde; e
e) realizar secagem e armazenamento no próprio lote.
8.b.3.8. Melipinocultura
Como área prioritária para a conservação dos recursos naturais, não se pode
permitir que as áreas de preservação permanente sejam compostas por espécies
exóticas.
Agora o que se propõe é que seja realizada a substituição do eucalipto. Isso
deve ocorrer paulatinamente, conforme os indivíduos atinjam idade comercial para o
corte e venda. Em seguida, deve-se proceder à recuperação da área com o plantio
de espécies nativas da região do P.A.
O estabelecimento de um programa destinado à substituição de espécies
exóticas nas Áreas de Preservação Permanente não só é recomendável, como é
ideal e necessário ao bem-estar sócio-ambiental de um Projeto de Assentamento ou
de outra obra de qualquer natureza.
A Resolução nº 028/98 disposta pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente
e Recursos Hídricos do Estado do Paraná (SEMA-PR), orienta e dá margem legal
para este tipo de manejo nas Áreas de Preservação Permanente, a saber:
[...] considerando que27:
[...]
- os blocos florestais cultivados hoje formam maciços onde
não penetra luz, o que impede o crescimento de outro tipo de
vegetação em seu interior e, pela altura que atingem e seu
isolamento, são extremamente frágeis à ação dos ventos, cuja força
acaba por acarretar a quebra de árvores em grande quantidade;
- também tornam-se os povoamento florestais homogêneos
suscetíveis à infestação pela Sirex noctilio (vespa-da-madeira), como
ocorre em algumas regiões, por falta de manejo adequado em
função do impedimento legal; (grifo nosso)
- os povoamentos homogêneos, notadamente feitos com
espécies exóticas, não se constituem tecnicamente em
vegetação apropriada para melhor desempenhar o papel de
mata ciliar, aconselhando-se sua substituição por espécies
nativas de cada região, conforme estabelecido para as nascentes
de rios no parágrafo primeiro, Art. 2º da Lei Federal nº 7.754 de
1989; (grifo nosso)
- a Lei Federal nº 6.938, de 31.08.1981, que dispõe sobre a
Política Nacional do Meio Ambiente, tem como objetivos, além da
preservação, a melhoria e recuperação da qualidade ambiental,
compatibilizando o desenvolvimento sócio-econômico com a
preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio
ecológico;
- o parágrafo primeiro, Art. 6º da Lei Estadual nº 11.054 (Lei
Florestal Paranaense), de 1995, seguindo as diretrizes da Lei
Federal nº 6.938/81, estabeleceu que “a autoridade florestal criará
mecanismos e estimulará a recomposição das áreas de preservação
27
Redação extraída da Resolução nº 028/98 da SEMA-PR, que resolve sobre o Programa de
Substituição de Florestas Homogêneas com Espécies Exóticas localizadas às margens dos rios e
cursos d’água, por Florestas Heterogêneas com Espécies Nativas.
RESOLVE:
Recuperação
Tabela 39: Espécies arbóreas indicadas para recuperação das áreas de preservação permanente do
P.A. Antônio Companheiro Tavares
NOME GRUPO 28
NOME CIENTÍFICO CARACTERÍSTICAS
POPULAR ECOLÓGICO
29
Allophylus edulis vacum pioneira Planta semidecídua, esciófita , pioneira e seletiva
30
higrófita . Ocorre em capoeiras, capoeirões e
matas mais abertas situadas sobre solos rochosos.
Produtora de frutos apreciados por pássaros, não
pode faltar nos reflorestamentos de áreas
degradadas. As flores são melíferas.
31
Croton floribundus capixingui pioneira Planta decídua ou semidecídua, heliófita , pioneira,
característica de matas secundárias da floresta
semidecídua. Produz anualmente grande
quantidade de sementes, cuja dispersão é apenas
local pela deiscência explosiva dos frutos. As flores
são melíferas. A árvore é tolerante à áreas abertas,
sendo útil para plantios mistos em reflorestamentos
de áreas degradadas de preservação permanente.
Inga marginata ingá-feijão pioneira Planta semidecídua, heliófita, seletiva higrófita e
pioneira, característica da mata pluvial Atlântica e
Amazônica, ocorrendo também na floresta
latifoliada semidecídua da bacia do Paraná, onde
ocorre preferencialmente na vegetação secundária,
situada em solos úmidos. Igualmente abundante na
orla das matas, beira de rios e ao longo de
estradas. Produz anualmente abundante
quantidade de sementes viáveis.
Pterogyne nitens amendoim-bravo pioneira É característica da floresta latifoliada semidecídua e
da caatinga. Apresenta ampla, porém descontínua
dispersão nas formações secundárias em vários
estágios da sucessão vegetal. A árvore, pela
rusticidade e rapidez de crescimento, é ótima para
plantios mistos em áreas degradadas de
preservação permanente.
Rapanea ferruginea capororoca pioneira Planta seletiva higrófita, característica de formações
secundárias como capoeiras e capoeirões. Prefere
encostas e beira de córregos, ocorrendo até
altitudes acima de 2.000 m.
Sapium glandulatum leiteiro pioneira Espécie decídua, heliófita ou de luz difusa e seletiva
higrófita. É encontrada com freqüência em sub-
bosques de pinheirais parcialmente devastados, em
capões e capoeirões de altitude. Pode ser
empregada em reflorestamentos heterogêneos.
28
Lorenzi, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil (2002).
29
Plantas adaptadas a baixos índices de luminosidade.
30
(1) Planta que adapta com facilidade com a umidade ou que só vegeta com a umidade. (2) Vegetação
adaptada a viver em ambiente de elevado grau de umidade (Resolução CONAMA 012/94). (3) Espécie vegetal
que só se encontra em ambientes úmidos e que se caracteriza por grandes folhas delgadas, tenras e com ponta
afilada (Fonte: Glossário Ambiente Brasil).
31
Planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto à luz direta.
NOME GRUPO
NOME CIENTÍFICO CARACTERÍSTICAS
POPULAR ECOLÓGICO
Zanthoxylum rhoifolium mamica-de-porca pioneira Aparentemente é indiferente às condições físicas
dos solos. Característica da floresta latifoliada
semidecídua da bacia do Paraná. É encontrada
principalmente nas formações abertas e
secundárias. Planta pioneira e rústica, é
indispensável nos reflorestamentos mistos em
áreas degradadas de preservação
Lonchocarpus feijão-cru pioneira / É característica das florestas semidecíduas (de
muehlbergianus secundária inicial altitude e da bacia do Paraná). Prefere solos
profundos, férteis e úmidos. É considerada padrão
de terra boa.
32
Anadenanthera macrocarpa angico-vermelho secundária inicial Planta seletiva xerófita , característica das
capoeiras e florestas secundárias situadas em
terrenos arenosos e cascalhentos. Ocorre
preferencialmente em terrenos altos e bem
drenados.
Cupania vernalis camboatá secundária inicial Seletiva higrófita, característica da floresta
semidecídua de altitude e da mata pluvial atlântica.
Como planta secundária adaptada a insolação
direta e, produtora de frutos procurados por
pássaros, é ótima para plantios mistos destinados à
recomposição de áreas degradadas. As flores são
melíferas.
Gallesia integrifolia pau-d’alho secundária Planta seletiva higrófita, característica da mata
fluvial atlântica e da floresta semidecídua da bacia
do Paraná. Ocorre preferencialmente em terrenos
profundos, úmidos e de alta fertilidade, sendo
considerada padrão de terra boa. De crescimento
rápido, é ótima para reflorestamentos
heterogêneos.
Luehea divaricata açoita-cavalo secundária inicial Planta seletiva higrófita, característica das florestas
aluviais (matas ciliares e de galeria).
Particularmente freqüente ao longo de rios, terrenos
rochosos e íngremes, onde a floresta pe mais
aberta e nas formações secundárias.
Piptadenia gonoacantha pau-jacaré secundária inicial Planta seletiva higrófita. Ocorre quase
exclusivamente em associações secundárias como
capoeiras e capoeirões. Vegeta indistintamente em
solos férteis e pobres, porém inexiste no cerrado.
As flores são melíferas. Crescimento rápido.
Indispensável nos reflorestamentos mistos
destinados à recomposição de áreas degradadas.
Piptocarpha angustifolia vassourão-branco secundária Planta seletiva higrófita, característica das
submatas dos pinhais que tenham sofrido
acentuada interferência humana pela extração de
madeiras. È típica das formações secundárias,
principalmente situadas em vales e encostas
úmidas.
Sebastiania commersoniana branquilho secundária inicial Planta decídua, heliófita, seletiva higrófita,
característica e quase exclusiva das florestas
aluviais e de galeria ao longo de rios e regatos,
principalmente em regiões de altitude. As flores são
melíferas. Muito indicada para a composição de
reflorestamentos mistos destinados à recomposição
de áreas degradadas ao longo das margens dos
rios e reservatórios, dada a preferência por solos
úmidos e brejosos.
32
(1) Planta adaptada a ambientes secos (Resolução CONAMA 012/94). (2) Espécie vegetal cujos indivíduos
têm uma estrutura especial, com reforço nas paredes celulares devido à abundância de tecidos mecânicos, o
que lhe protege contra a carência de água do ambiente onde vive. (3) Vegetal eficiente em reter água que pode
crescer nos desertos ou em ambientes com altas concentrações de sal.
NOME GRUPO
NOME CIENTÍFICO CARACTERÍSTICAS
POPULAR ECOLÓGICO
Aspidosperma polyneuron peroba-rosa secundária tardia / Planta esciófita, característica da floresta latifoliada
climácica semidecídua da bacia do Paraná, e da mata pluvial
atlântica. Ocorre em solos profundos e férteis,
situados nos espigões e nas encostas,
exclusivamente no interior da floresta primária
densa. Não deve faltar nos reflorestamentos mistos
destinados à recomposição de áreas degradadas
de preservação permanente.
Cedrela fissilis cedro secundária tardia Característica de várzeas úmidas e inundáveis.
Apresenta boa regeneração natural nas capoeiras
de várzeas.
Holocalyx balansae alecrim secundária tardia Planta semidecídua, ombrófila clímax da florestas
pluvial subtropical, preferindo solos rochosos e
úmidos de boa fertilidade, exceto os encharcado.
Apesar de sua ocorrência no interior da mata
primária, tolera bem a luz direta quando adulta. É
ótima para ser empregada no adensamento
florestal, por se tratar de planta típica do interior da
floresta sombria.
Pouteria torta abiu, guapeva climácica Planta semidecídua, heliófita, característica da
floresta pluvial; pode ser encontrada também na
floresta semidecídua e sua transição para o
cerrado. Ocorre preferencialmente em beira de rios,
em várzeas aluviais. Produz anualmente abundante
quantidade de frutos, consumidos também por
certas espécies da fauna; por essa razão é
indispensável nos plantios mistos destinados à
recomposição de áreas degradadas.
Vitex megapotamica tarumã climácica Planta decídua, heliófita, indiferente às condições
físicas do solo, característica das florestas de
altitude e da bacia do Paraná. Ocorre tanto no
interior da mata primária densa como em formações
abertas e secundárias. Pode ser encontrada em
vários ambientes de solos muito secos, pedregosos
e até muito úmidos nas matas de galeria. Seus
frutos são muito procurados pela fauna. Planta
rústica e adaptada ao crescimento em áreas
abertas, pode ser empregada para plantios mistos
em áreas degradadas de preservação permanente,
principalmente em beira de rios e represas.
Tabela 40: Situação atual da reserva legal no P.A. Ander Rodolfo Henrique
SITUAÇÃO ÁREA (HA) % DA PROPRIEDADE
Área total do P.A. 2.973,5789 100
Reserva Legal proposta 778,1701 26,17
Reserva Legal exigida por lei 594,7158 20,00
Reserva Legal proposta excedente na área 183,4543 6,17
Fonte: INCRA.
Elaboração: COTRARA, 2006.
Para este caso, o Código Florestal, alterado pela Medida Provisória 2166-
67/2001, dispõe sobre o “regime de condomínio”. Segundo dispõe o art. 16, no
parágrafo 11, “[...] poderá ser instituída reserva legal em regime de condomínio entre
mais de uma propriedade, respeitado o percentual legal em relação a cada imóvel,
mediante a aprovação do órgão ambiental estadual competente e as devidas
averbações referentes a todos os imóveis envolvidos” (Medida Provisória 2.166-
67/2001).
Tabela 41: Situação atual das áreas de reserva legal dos P.A.’s, as demandas e as propostas
P. A. ANDER R. P. A. ANTÔNIO C.
SITUAÇÃO DAS ÁREAS % %
HENRIQUE TAVARES
Ao aplicar estas cinco condições aos P.A’s objetos desta proposta, ambas as
áreas enquadram-se em todas as condições exigidas neste artigo.
O P.A. Antônio Companheiro Tavares tem seu território localizado às margens
do reservatório de Itaipu, compondo o território do Corredor da Biodiversidade do rio
Paraná. Ainda, pelo Projeto Paraná Biodiversidade, o P.A. está inserido no Corredor
Iguaçu-Paraná. Ambas áreas prioritárias para ac conservação ambiental.
Figura 09: Os P.A. ACT e ARH no contexto dos Corredores de Biodiversidade do Paraná
P.A. Ander
Rodolfo
Henrique
P.A. Antonio
Companheiro
Tavares
Fonte: IAP
Elaboração: COTRARA, 2006
O que motiva esta proposta é o fato de que ambos os P.A’s estão inseridos
em áreas prioritárias para conservação. Ambos têm em comum o mesmo
empreendedor – o INCRA – e a mesma finalidade de cumprir com a função social de
garantir o acesso às famílias sem terra.
Além disso, a presente proposta não prevê a descaracterização fisionômica
da área sugerida para o regime de condomínio. A área já está assegurada como
área proposta para reserva legal, e isso condiciona sua conservação, podendo haver
apenas a utilização sustentável dos recursos naturais.
Desta forma, sabidas as condições atuais diagnosticadas e as disposições
legais, propõe-se que este caso seja encaminhados para análise especial pelo órgão
ambiental competente, com o compromisso assumido pelas famílias de manutenção
e conservação da vegetação da reserva legal proposta em ambos os P.A’s e a
preservação das APP’s, de forma a contribuir com a redução dos passivos
ambientais e com a reforma agrária no Estado do Paraná.
Para tanto, este procedimento só será possível mediante aprovação e devido
licenciamento fornecido pelos órgãos ambientais responsáveis, com a previsão das
atividades que serão desenvolvidas na área.
A análise econômica tem a unidade familiar (lote) como base para toda
projeção de renda, e deverá ser elevada ao número total de unidades familiares
projetadas para esse projeto de assentamento, a fim de atender a análise de
viabilidade econômica do Projeto de Assentamento.
As simulações de sistemas de produção para as condições do P.A. Antônio
Companheiro Tavares apontam para parcelas modais de 10,00 hectares, sem
nenhuma restrição entre as 80 parcelas.
As principais simulações de composição de sistemas produtivos apresentam
os seguintes resultados econômicos.
Tabela 43: Rentabilidade anual de um sistema familiar, tecnologia convencional (caso 1).
ÁREA RENDA BRUTA / RENDA BRUTA RENDA LÍQUIDA RENDA LÍQUIDA
ATIVIDADE
(ha) ha (R$) TOTAL (R$) / ha (R$) TOTAL (R$)
Auto-sustento 1,50 2.032,24 3.048,30 2.032,24 3.048,30
Leite 4,50 6.300,00 28.350,00 1.423,00 6.403,50
Milho 2,00 1.732,50 3.465,00 958,25 1.916,96
Abacaxi 2,00 15.000,00 30.000,00 7.788,90 15.577,80
TOTAL 10,00 25.064,74 64.863,30 12.202,39 26.946,56
Fonte: COTRARA, 2006.
Elaboração: COTRARA, 2006.
Tabela 44: Rentabilidade anual de um sistema familiar, tecnologia convencional (caso 2).
ÁREA RENDA BRUTA / RENDA BRUTA RENDA LÍQUIDA RENDA LÍQUIDA
ATIVIDADE
(ha) ha (R$) TOTAL (R$) / ha (R$) TOTAL (R$)
Auto-sustento 1,50 2.032,24 3.048,30 2.032,24 3.048,30
Leite 4,50 6.300,00 28.350,00 1.423,00 6.403,50
Milho 1,00 1.732,50 1.732,50 958,25 958,25
Soja 1,00 1.320,00 1.320,00 526,09 526,09
Mandioca 2,00 1.680,00 3.360,00 610,34 1.220,68
TOTAL 10,00 13.064,74 37.810,80 5.549,92 12.156,82
Fonte: COTRARA, 2006.
Elaboração: COTRARA, 2006.
Tabela 45: Projeção da dívida e amortização para cada parceleiro do P.A. Antônio
Companheiro Tavares, com juros de investimento, (caso 1).
PERÍODO ANO SALDO DEVEDOR (R$) JUROS (1,15%) AMORTIZAÇÃO SALDO
1 2006 89.755,07 1.032,18 0,0 90.787,25
2 2007 90.787,25 1.044,05 0,0 91.831,30
3 2008 91.831,30 1.056,06 0,0 92.887,36
4 2009 92.887,36 1.068,20 8.982,19 84.973,37
5 2010 84.973,37 977,19 8.982,19 76.968,37
6 2011 76.968,37 885,13 8.982,19 68.871,32
7 2012 68.871,32 792,02 8.982,19 60.681,15
8 2013 60.681,15 697,83 8.982,19 52.396,79
9 2014 52.396,79 602,56 8.982,19 44.017,16
10 2015 44.017,16 506,20 8.982,19 35.541,17
11 2016 35.541,17 408,72 8.982,19 26.967,70
12 2017 26.967,70 310,13 8.982,19 18.295,64
13 2018 18.295,64 210,40 8.982,19 9.523,85
14 2019 9.523,85 109,52 8.982,19 651,18
15 2020 651,18 7,49 658,66 0,00
TOTAL 99.462,75
Fonte: INCRA/PR – Divisão Técnica e Operacional; Laudo Técnico de Vistoria e Avaliação de Imóvel
Rural; MDA & INCRA, Fevereiro de 2.001.
Elaboração: COTRARA, 2006.
Tabela 46: Projeção de dívida e amortização para cada parceleiro do P.A. Antônio
Companheiro Tavares, com juros de investimento, (caso 2).
PERÍODO ANO SALDO DEVEDOR (R$) JUROS (1,15%) AMORTIZAÇÃO SALDO
Tabela 48: Projeção da dívida* e amortização para cada parceleiro do P.A. Antônio
Companheiro Tavares, com juros de investimento, (caso 1).
PERÍODO ANO SALDO DEVEDOR (R$) JUROS (1,15%) AMORTIZAÇÃO SALDO
Tabela 50: Projeção da dívida* e amortização para cada parceleiro do P.A. Antônio
Companheiro Tavares, com juros de investimento, (caso 2).
PERÍODO ANO SALDO DEVEDOR (R$) JUROS (1,15%) AMORTIZAÇÃO SALDO
34 12.000,00 ITAIPU
Estradas vicinais
84.000,00 INCRA
TOTAL 7.974.404,81
Fonte: Laudo Técnico de Vistoria e Avaliação de Imóvel Rural; MDA & INCRA, fevereiro de 2001;
Caixa Econômica Federal; ITAIPU; INCRA – Divisão técnica; e COTRARA.
Elaboração: COTRARA, 2006.
33
Estes recursos são financiados a fundo perdido, com recursos do INCRA.
34
Estes recursos são financiados a fundo perdido, com recursos do INCRA e da ITAIPU.
Tabela 51: Valores de investimentos projetados para o P.A. Antônio Companheiro Tavares
POPULAÇÃO VALOR ANUAL POR VALOR ANUAL FONTES DE
TIPO DE PROJETOS
BENEFICIADA FAMÍLIA TOTAL (R$) FINANCIAMENTO
Projeto de recuperação
35 80 famílias 1.000,00 80.000,00 INCRA
ambiental
36
PRONAF-A – investimento 80 famílias 16.500,00 1.320.000,00 MDA
37
Demarcação das parcelas 80 famílias 400,00 32.000,00 INCRA
PROJETOS SOCIAIS
Escola de ensino fundamental 80 famílias - - MEC
Construção de um ponto de
comercialização junto a BR-277 80 famílias - - INCRA
(MERCADO)
Restabelecer o atendimento FUNDEF / Prefeitura
79 estudantes - -
educacional de 1ª à 8ª séries Municipal
Implantar o atendimento
SUS / prefeitura
médico na comunidade (1 80 famílias 6.900,00 / mês 82.800,00
municipal
médico e 1 enfermeira)
Conclusão das obras de
38 80 famílias 25.000,00 25.000,00 INCRA
abastecimento de água
Manutenção anual da malha
32 km 500,00 / Km 16.000,00 Prefeitura municipal
viária do Assentamento
TOTAL 1.555.800,00
Fonte: COTRARA, 2006; INCRA/PR - Operacional e Divisão Técnica, 2006.
Elaboração: COTRARA, 2006.
35
Este projeto exige elaboração da equipe de ATES local, custeado com recursos de fundo perdido,
sem custo para o assentamento.
36
Para este recurso exige-se elaboração pela ATES local, financiado com carência de 3 anos, juros
de 1,15%aa, prazo de até 7 anos e rebates de 40% com pagamento no prazo.
37
Este recurso é de responsabilidade do INCRA.
38
Este projeto exige elaboração da equipe de ATES ou ainda da Prefeitura Municipal
9. RESPONSÁVEIS
___________________________________
ALAN DENIZZAR LIMEIRA COUTINHO
Engº Agrº CREA BA 48292
COTRARA - Escritório de PDA
Alameda Princesa Isabel, 714
Fone/fax: 0xx41 3324 7000
________________________________
ANDRÉ LUIZ LAZZARIN
DIRETORIA / COTRARA
COTRARA – SEDE
Rod. PR 256, km 19 / Trevo p/ Sta Mª do Oeste
Fone/Fax: 0xx42 3674-1177
E-mail: cotrara@anca.org.br
10. REFERÊNCIAS
IAP. Livro vermelho da fauna ameaçada no Estado do Paraná. Ed.: MIKICH, S.B.;
BERNILS, R.S. Curitiba. Instituto Ambiental do Paraná/Mater natura, 2004.
ANEXOS