Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Glossário de Siglas 2
Proposta Metodológica 4
1
GLOSSÁRIO DE SIGLAS
AEIS Área Especial de Interesse Social
CDHU Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de SP
CEF Caixa Econômica Federal
CETESB Companhias de Tecnologia de Saneamento Ambiental
CMH Conselho Municipal de Habitação
CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica
FAS Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social
FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador
FGH Fundo de Garantia Habitacional
FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
FJP Fundação João Pinheiro
FMH Fundo Municipal de Habitação
FNHIS Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social
HIS Habitação de Interesse Social
HMP Habitação de Mercado Popular
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS Imposto Sobre Circulação
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas
IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano
PAC Programa de Aceleração do Crescimento
PIB Produto Interno Bruto
PLANHAB Plano Nacional de Habitação
PLHIS Plano Habitacional de Interesse Social
PMH Plano Municipal de Habitação
PNH Política Nacional de Habitação
PSF Programa Saúde da Família
SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
SBPE Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
SDUH Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
SFH Sistema Financeiro da Habitação
SNHIS Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social
SSE Secretaria de Estado de Saneamento e Energia
UBS Unidade Básica de Saúde
ZEIS Zonas de Especial Interesse Social
2
APRESENTAÇÃO GERAL DO PLHIS
3
PROPOSTA METODOLÓGICA
4
1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
METODOLÓGICA
5
2. INTRODUÇÃO
6
3. CONTEÚDO DO PLHIS
Com base nessa orientação, foi definido o escopo geral dos trabalhos a
serem desenvolvidos em cada uma das três etapas de elaboração do PLHIS-
Caraguatatuba.
7
4. ESTRUTURA DE COORDENAÇÃO E
ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS PARA
ELABORAÇÃO DO PLHIS
8
EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL
LOCAL DE
REPRESENTANTE FORMAÇÃO / CARGO
TRABALHO
Maria Cláudia Menezes Arquiteta e Urbanista – Sec. de Habitação e
Pires Diretor de Divisão Patrimônio
Andréia Mesquita Agente administrativo Sec. de Habitação e
Marcolino Patrimônio
Angelita Leite Agente administrativo Sec. de Habitação e
Patrimônio
Antônio Andrade Silva Advogado – Coordenador Sec. de Habitação e
Neto de Análise de Processos Patrimônio
Cláudia Ruiz de Castro Comissão Municipal de Defesa Civil
Defesa Civil
Fabiana Conceição Coordenadora de Projetos Assessoria de
Medeiros Desenvolvimento
Social
Luis Carlos da Silva Administrador de Sec. de
Junior Empresas – Gerente Planejamento,
Municipal de Convênios Economia e Gestão
Márcia Denise Gusmão Assistente Social Sec. de Assistência
Coelho Siqueira Franco Social
Renata Cristina S. Assistente Social Sec. de Assistência
Nunes Social
Mauro Apingorá Arquiteto e Urbanista Sec. de Meio
Ambiente,
Agricultura e Pesca
Paulo Rogério Spinelli Procurador Municipal Sec. de Assuntos
Jurídicos
9
Além da Coordenação Geral, será necessária a formação de:
CONSELHOS MUNICIPAIS
COMISSÃO
10
Conselho Municipal de Habitação: representantes de Poder Público
(a serem decretados pelo Prefeito) e representantes da Sociedade Civil (eleitos
em 08/12/10) são eles:
11
ATORES SOCIAIS DO MUNICÍPIO – HABITAÇÃO
Segmento: EMERGENCIAL
12
Segmento: INFRAESTRUTURA BÁSICA
13
Segmento: ENTIDADES DE CLASSE
14
5. ATRIBUIÇÕES E
RESPONSABILIDADES
DA EQUIPE DE TRABALHO
15
São atribuições específicas da Equipe Técnica Municipal
16
reuniões e demais
eventos pertinentes ao
público alvo em
questão.
- Organizar processo
administrativo interno
referente ao
desenvolvimento do
PLHIS;
- Levantar dados
referentes a processos
administrativos da
área de Habitação de
Interesse Social do
Município;
- Organizar e
sistematizar dados
recebidos e fornecidos
durante o processo de
elaboração do PLHIS
entre a equipe técnica
municipal e a da
consultoria;
Sec. Habitação e
Angelita Leite - Organizar
Patrimônio
informações de
eventos referentes ao
PLHIS em conjunto
com a consultoria e
equipe técnica
municipal;
- Elaborar
memorandos e ofícios
para a comunicação e
divulgação do PLHIS
quando de
responsabilidade da
Prefeitura;
- Divulgar, via contato
telefônico e e-mail, as
reuniões e demais
eventos pertinentes ao
público alvo em
questão.
- Avaliar a legislação
pertinente à área de
Habitação de Interesse
Social em todas as
esferas, e discuti-las
Antônio Andrade Secretaria de Urbanismo e
com as equipes
Silva Neto Habitação
envolvidas;
- Orientar o
desenvolvimento do
PLHIS quanto aos
inquéritos e processos
17
existentes
relacionados ao tema,
e demais
obrigatoriedades por
lei que não estão
atendidas;
- Participar de
discussões referentes
à metodologia, ao
diagnóstico e às ações
propostas do plano em
conjunto com a equipe
técnica municipal.
- Levantar e
apresentar dados
referentes à Defesa
Civil para as equipes
de elaboração, assim
como discutir causas,
efeitos e possíveis
ações para coibir
Cláudia Ruiz de assentamentos
Defesa Civil
Castro precários e de riscos à
população;
- Participar de
discussões referentes
à metodologia, ao
diagnóstico e às ações
propostas do plano em
conjunto com a equipe
técnica municipal.
- Coordenar a
comunicação de
eventos quando
ligadas às Associações
de Moradores e
frentes de trabalho
Fabiana Conceição Assessoria de social do Município;
Medeiros Desenvolvimento Social - Participar de
discussões referentes
à metodologia, ao
diagnóstico e às ações
propostas do plano em
conjunto com a equipe
técnica municipal.
- Coordenar as
atividades referentes
ao processo
administrativo interno
Luis Carlos da Silva Secretaria de Planejamento,
do convênio com a
Junior Economia e Gestão
CAIXA Econômica
Federal e a Prefeitura;
- Levantar nas esferas,
estadual e federal,
18
programas de apoios e
de investimentos no
setor habitacional para
possíveis ações
futuras no Município,
as quais relacionadas
ao PLHIS;
- Participar de
discussões referentes
à metodologia, ao
diagnóstico e às ações
propostas do plano em
conjunto com a equipe
técnica municipal.
- Levantar e
apresentar dados
referentes à
Assistência Social
para as equipes de
elaboração, assim
como discutir
metodologias
aplicadas, registros e
demais ações
desenvolvidas em
Márcia Denise
Secretaria de Assistência conjunto com o Setor
Gusmão Coelho
Social de Habitação que
Siqueira Franco
visam coibir
assentamentos
precários e de riscos à
população;
- Participar de
discussões referentes
à metodologia, ao
diagnóstico e às ações
propostas do plano em
conjunto com a equipe
técnica municipal.
- Levantar e
apresentar dados
referentes à
Assistência Social
para as equipes de
elaboração, assim
como discutir
Renata Cristina S. Secretaria de Assistência metodologias
Nunes Social aplicadas, registros e
demais ações
desenvolvidas em
conjunto com o Setor
de Habitação que
visam coibir
assentamentos
precários e de riscos à
19
população;
- Participar de
discussões referentes
à metodologia, ao
diagnóstico e às ações
propostas do plano em
conjunto com a equipe
técnica municipal.
- Levantar e
apresentar aspectos
ambientais e dados
referentes à
Legislação Ambiental
para as equipes de
elaboração, assim
como discutir
metodologias
aplicadas, programas
e demais ações que
possam ser
Secretaria de Meio desenvolvidas para a
Mauro Apingorá Ambiente, Agricultura e recuperação ambiental
Pesca de assentamentos
precários e de riscos à
população, e
principalmente coibir
novos que possam
surgir;
- Participar de
discussões referentes
à metodologia, ao
diagnóstico e às ações
propostas do plano em
conjunto com a equipe
técnica municipal.
- Elaborar pareceres
jurídicos referentes ao
processo
administrativo interno
do PLHIS, do
Conselho Municipal
de Habitação, e
demais demandas
existentes
Paulo Rogério Secretaria de Assuntos
relacionadas ao
Spinelli Jurídicos
processo de
elaboração do plano,
quando necessários;
- Dirimir questões e
pendências, de cunho
interpretativo jurídico,
relacionados à
Habitação de Interesse
Social;
20
- Organizar e
sistematizar o PLHIS
após aprovação em
audiências públicas
para formatação e
apresentação de
minutas legislativas.
ATRIBUIÇÕES DA CONSULTORIA:
21
- Responsável pelo
relacionamento
institucional da empresa
com a Prefeitura de
Caraguatatuba e sua equipe
técnica;
- Elaborar a documentação
(ofícios, planos, pautas,
metodologias) necessária
para comunicação entre a
empresa e a Prefeitura;
- Dirigir e organizar as
reuniões, palestras,
seminários e audiências em
José Demetrius Vieira Eng.coordenador geral parceria com a
coordenação técnica da
equipe municipal;
- Avaliar e orientar os
trabalhos realizados pela
equipe técnica da
consultoria;
- Organizar as atividades
de produção de conteúdo
técnico do plano,
- Verificar e gerenciar com
o município as formas de
comunicação que serão
utilizadas para divulgação
do PLHIS.
- Gerenciar todas as
atividades da equipe da
consultora em reuniões,
palestras, seminários e
audiências em parceria
com a coordenação técnica
da equipe municipal, sendo
responsável por garantir a
presença da equipe na data
marcada, gerenciar as
atividades dos integrantes
da equipe, realizar
André Ribeiro Soares
Coordenador Técnico relatório de todas as
Borges
atividades, organizar o
material necessário para
realização dos eventos
(máquina fotográfica, lista
de presença, projetor, etc.),
entre outras;
- Coletar e processar todas
as informações para
elaboração dos Relatórios
referentes às 3 etapas do
PLHIS: Proposta
Metodológica, Diagnóstico
22
e Estratégias de Ação;
- Realizar pesquisas sobre:
programas e ações,
recursos para
financiamento, condições
institucionais e
administrativas, e marcos
regulatórios e legais;
- Elaborar redação de
relatórios e coordenar
trabalhos técnicos menores
complementares ao plano.
- Formatar trabalhos
gráficos para emissão de
relatórios;
- Organizar as informações
técnicas levantadas e
diagnosticadas em
linguagem gráfica (mapas,
cartas, gráficos, etc.) com
legendas e textos
Designer - Assistente específicos;
Douglas Assis Costa
Técnico - Diagramar pranchas e
dados gráficos referentes
os relatórios das etapas:
Diagnóstico (2) e
Estratégias de Ação (3);
- Diagramar apresentações
digitais e fichas para
pesquisas a serem
utilizadas em eventos
específicos.
- Desenvolver trabalhos de
apoio à coordenação
técnica;
- Coordenar o suporte de
Marcelo Augusto informática, assim como
Auxiliar Técnico
Vieira procedimentos de rede
interna e externa, com a
Prefeitura, para
recebimento e
disponibilização de dados.
23
6. PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO
DAS ETAPAS E PRODUTOS
a) Proposta Metodológica
b) Diagnóstico Habitacional
Subproduto 1:
24
Subproduto 2:
Oferta habitacional;
c) Estratégias de Ação
Com base nessa orientação, foi definido o escopo geral dos trabalhos a
serem desenvolvidos em cada uma das três etapas de elaboração do PLHIS-
Caraguatatuba como consta da Tabela 02 – Resumo das Atividades (Anexo 02).
25
7. ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO,
MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DA
POPULAÇÃO
26
A divulgação, organização e disponibilização da infraestrutura dos eventos
a serem realizados com a população ficaram a cargo da Prefeitura Municipal de
Caraguatatuba através de suas Secretarias e da Assessoria de Comunicação.
7.1 Comunicação
27
7.2.1. Etapa 1 - PROPOSTA METODOLÓGICA
Foram realizadas nos dias 03 e 05/ 11, reuniões internas entre a equipe
da Avalon consultoria e a Sec. de Urbanismo e Habitação de Caraguatatuba,
objetivando discutir o formato da primeira reunião com os atores envolvidos, o
roteiro para elaboração da Proposta Metodológica, o cronograma básico dos
trabalhos, e dar início ao levantamento de informações necessárias à elaboração
do Diagnóstico Habitacional (cronograma & anexos 1 e 2 ). A Secretaria de
Urbanismo Habitação forneceu à consultora, diversos materiais que já estão
sendo compilados e trabalhados. Esses subsidiaram o desenvolvimento dos
trabalhos que já estão sendo realizados.
28
Tabela 1: Lista de material fornecida a Consultora pela Secretaria de
Urbanismo e Habitação
Materiais relacionados ao Município de Caraguatatuba
Relatório síntese do Diagnóstico da Situação dos Recursos Hídricos do Litoral
Norte- IPT
Plano de gerenciamento dos recursos Hídricos- IPT
Programa de regularização fundiária e urbanística- Cidade Legal
Legislação Municipal (código de postura, convênio/ Cidade Legal, Fundo e
Conselho Municipal de Habitação, Lei de Zoneamento)
Diversos documentos do Ministério das Cidades
Planos Municipais (Plano Diretor/ 2010 à ser aprovado; Plano de Redução de
Riscos e Plano de Saneamento)
PLHIS- Florianópolis
Dados da Fundação Sistema de Análise de Dados- SEADE para
Caraguatatuba
Diversos Trabalhos acadêmicos (Textos, Teses e cadernos) relacionados a
Caraguatatuba
Zoneamento Ecológico Econômico do Litoral Norte- ZEE/ Caraguatatuba
Banco de Dados do Litoral Norte (mapas sobre uso e ocupação, áreas
especiais, Zoneamento entre outros; Material sobre: APA Municipal, Sob
Proteção Especial, áreas contaminadas, comunidades tradicionais, hidrografia,
limite municipal, mancha urbana, uso e ocupação do solo entre outros
materiais disponíveis)
29
Quadro 1: lista geral dos participantes- PLHIS/ Caraguatatuba- SP
Nome Órgão
Claudia R. Castro Defesa Civil
Sec. Planejamento, Economia e
Luiz C. S. Junior
Gestão
Renata C. S. Nunes Sec. Assistência Social
Márcia D. G. C. Siqueira Sec. Assistência Social
Assessoria de Desenvolvimento
Fabiana C. Medeiros
Social
Sec. Meio Ambiente, agricultura
Mauro Apingorá
e Pesca
30
Foto 1: Apresentação de Nivelamento do PLHIS/ Caraguatatuba- SP
31
Foto 3: Apresentação de Nivelamento do PLHIS/ Caraguatatuba- SP
32
REUNIÃO (18/ 11/ 2010)
33
Dalva Ricardo Santana Sociedade Porto Novo
Instituto Federal de Educação,
Júlio César P. Salgado Ciência e Tecnologia de São
Paulo - IFSP- Caraguatatuba
Paulo R. Spinelli Sec. De Assuntos Jurídicos
Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e
Ricardo M. Anacho
Agronomia - CREA- SP
(Inspetor)
Associação Amigos do Morro do
Eduardo C. Lobo
Algodão - AMMA
34
Foto 6: Reunião PLHIS/ Caraguatatuba
35
REUNIÕES (22/ 11/ 2010)
36
apoio na reunião com os atores envolvidos;
37
Primeira Reunião - Lançamento do Processo de Discussão da Política
Habitacional
Debate:
◦ Discussões:
38
7.2.3. Etapa 3 – ESTRATÉGIA DE AÇÃO
39
DIAGNÓSTICO DO SETOR
HABITACIONAL
40
APRESENTAÇÃO
41
INTRODUÇÃO
42
Estrutura institucional municipal e implementação do Plano de
Habitação, observando também os espaços de participação e controle
social.
43
8. PRINCÍPIO INSTITUCIONAL DE
ELABORAÇÃO DO PLHIS/
CARAGUATATUBA
44
relativas às questões urbanas e habitacionais, órgãos e as instituições
integrantes da administração pública, direta ou indireta das diferentes esferas
de governo, e instituições regionais ou metropolitanas que desempenhem
funções complementares ou afins com a habitação, tais como: fundações,
sociedades, sindicatos, associações comunitárias, cooperativas habitacionais e
quaisquer outras entidades privadas que desempenhem atividades na área
habitacional, afins ou complementares (na condição de agentes promotores das
ações); e agentes financeiros autorizados pelo Conselho Monetário Nacional a
atuar no Sistema Financeiro da Habitação- SFH.
A adesão ao SNHIS será possível aos Estados e Municípios que
possuam os instrumentos políticos e gerenciais definidos na legislação, quais
sejam: Fundo Habitacional gerido por Conselho específico, Plano Habitacional
e elaboração de Relatórios de Gestão.
O Ministério das Cidades é o órgão gestor do SNHIS que possibilita a
adesão dos Estados e Municípios, com plena capacitação e consequentemente a
Secretaria Nacional de Habitação desenvolveu a forma do apoio financeiro
para a elaboração dos Planos de Habitação de Interesse Social, ampliando a
diversidade dos recursos, disponibilizando-os aos agentes estaduais e
municipais, privados e públicos.
Todos os programas e projetos destinados à Habitação de Interesse
Social estão centralizados no Sistema Nacional de Habitação de Interesse
Social, e os recursos destinados ao SNHIS são provenientes do Fundo de
Amparo ao Trabalhador- FAT; do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-
FGTS; do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social- FNHIS; e de
outros fundos ou programas que vierem a ser incorporados ao SNHIS, sendo
certo que a aplicação dos recursos será efetuada de forma descentralizada.
A composição do FNHIS advém prioritariamente dos recursos do
Orçamento Geral da União- OGU, do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento
Social- FAS, das entidades e organismos de cooperação nacionais ou
internacionais, receitas de operações realizadas com recursos do FNHIS,
provenientes de empréstimos externos e internos para programas de habitação,
de outros fundos, programas e recursos que vierem a incorporar o FNHIS, e
receitas decorrentes da alienação dos imóveis da União que lhe vierem a ser
destinadas, especialmente com o desenvolvimento de moderna legislação nesse
sentido.
Porém, os recursos do FNHIS destinam-se exclusivamente aos
45
investimentos em provisão de unidades habitacionais- aquisição, construção,
conclusão e melhorias; produção de lotes urbanizados para fins habitacionais;
urbanização, produção de equipamentos comunitários, regularização fundiária
e urbanística de áreas de interesse social; implantação de saneamento básico,
infraestrutura e equipamentos urbanos, complementares aos programas de
Habitação de interesse social; aquisição de materiais para construção,
ampliação e reforma de moradias; recuperação ou produção de imóveis em
áreas encortiçadas ou deterioradas, centrais ou periféricas, para fins
habitacionais de interesse social; e outros programas e intervenções na forma
aprovada pelo Conselho Gestor do FNHIS.
A destinação dos recursos do FNHIS também poderá estar vinculada
a aquisição de terrenos desde que específicos para a implantação de projetos
habitacionais. Em relação ao Subsistema de Habitação de Interesse Social um
grande avanço ocorreu a partir da Resolução 460/ 2005 do Conselho Curador
do FGTS, que tornou possível uma significativa aplicação de recursos do fundo
em subsídios habitacionais incluídos entre os recursos onerosos, a retomada do
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo- SBPE, com a possibilidade de
direcionar recursos para produzir imóveis destinados às faixas de renda mais
baixas que normalmente atenderiam.
Na perspectiva da ampliação de recursos para a produção do
Subsistema de Habitação de Mercado foi fundamental a aprovação da lei
federal 10.391/ 2004, que permitiu a aplicação de recursos do setor privado em
habitação, e a resolução 3.259/ 2005 do Conselho Monetário Nacional, que
obrigou os bancos a financiarem empreendimentos habitacionais com os
recursos do SBPE.
O Programa de Aceleração do Crescimento- PAC foi apresentado
como a estratégia de desenvolvimento em diferentes áreas de 2007 a 2010,
entre as quais saneamento e habitação. Apesar de não estar diretamente
vinculado ao SNHIS é financiado em grande parte com recursos do
Orçamento Geral da União, sendo que as ações estão sob a responsabilidade
dos governos municipais.
No âmbito estadual a Política Habitacional, está concentrada na
atuação da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado
de São Paulo- CDHU, que recebe o repasse oriundo de 1% adicional do ICMS
do Estado. A adesão do Governo do Estado ao SNHIS propicia a
implementação de uma Política estadual articulada ao Plano Nacional de
46
Habitação- PLANHAB, com potencial de descentralização da aplicação desses
recursos a partir de um novo cenário proposto no Plano Estadual de Habitação,
considerados de forma articulada aos programas formulados pelos municípios,
acarretando na execução integral do orçamento.
O Governo Estadual instituiu em 2007, no âmbito da Secretaria da
Habitação, o Programa Estadual de Regularização de Núcleos Habitacionais-
Cidade Legal, juntamente com o Comitê de Regularização do Programa.
Conforme definido pelo decreto nº 52.052/ 2007, o Programa Cidade Legal
destina-se a implementar auxílio a municípios mediante a orientação e apoio
técnicos nas ações municipais de regularização de parcelamentos do solo e de
núcleos habitacionais, públicos ou privados, para fins residenciais,
localizadas em área urbana ou de expansão urbana, assim definidas por
legislação municipal. As ações previstas serão executadas pelo Comitê de
Regularização, que atuará a partir da celebração prévia de convênio de
cooperação técnica, firmado entre a Secretaria da Habitação e Município
interessado.
O Comitê de Regularização é composto por representantes dos
seguintes órgãos e entidades da Administração Pública estadual: Secretarias
da Habitação e do Meio Ambiente; Companhias de Tecnologia de
Saneamento Ambiental- CETESB, Agencia Ambiental Unificada e de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo- SABESP; e Departamento de
Águas e Energia Elétrica- DAEE.
Também foi aprovado através de Decreto, n° 53.823 de 2008, o Fundo
Garantidor Habitacional- FGH, atrelado ao Fundo Paulista de Habitação de
Interesse Social, ambos com Conselhos Gestores de caráter deliberativo. O
Fundo Garantidor Habitacional- FGH tem como objetivo estimular a
participação de empreendedores imobiliários e instituições financeiras a
atuarem no mercado popular de imóveis, funcionando como avalista para a
aquisição habitacional, provendo recursos para garantir risco de crédito e
equalizar taxas de juros, no âmbito dos programas e ações da Política Estadual
de Habitação de Interesse Social.
Destaca-se que o aumento de investimentos e o maior protagonismo
dos governos locais dentro do novo arranjo institucional da Política Urbana e
Habitacional, demandam que haja investimentos em capacitação administrativa
e desenvolvimento institucional do setor habitacional local.
Na mesma conjugação de esforço, o Governo Federal, através da
47
Secretaria de Habitação do Ministério das Cidades, está elaborando o Plano
Nacional de Habitação- PLANHAB, que tem como fundamento na elaboração
uma intensa abordagem dos principais temas relacionados à questão
Habitacional.
Com isso o Governo Federal demonstra que o problema da Habitação
deve ser enfrentado considerando a diversidade de situações que as
necessidades habitacionais demandam, seja em relação às características sociais
e econômicas da população, da capacidade institucional do poder público, dos
diferentes processos de produção, das fontes de financiamento e subsídio, da
questão fundiária e urbana local ou da estruturação da cadeia produtiva da
construção civil. No tocante aos assentamentos precários a proposta se faz
necessária, a fim de criar mecanismos capazes de urbanizar e regularizar tais
assentamentos e paralelamente a produção de novas unidades habitacionais,
atendendo às necessidades de remoção na urbanização destes núcleos.
Com a conjugação de esforços na esfera Federal, Estadual e Municipal
e elaboração dos planos habitacionais, será possível equacionar e enfrentar o
problema de déficit habitacional, compatibilizando as metas de médio e longo
prazo, e senão solucionando, ao menos minimizando o déficit.
48
9. DIAGNÓSTICO HABITACIONAL DE
CARAGUATATUBA
HISTÓRICO
49
Foto 8: Vista do Centro da Cidade de Caraguatatuba em 1939
Fonte: Prefeitura Municipal da Estância Balneária de Caraguatatuba
50
FORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A) LOCALIZAÇÃO
51
Greenwich. É um dos quinze municípios paulistas considerados Estâncias
Balneárias por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei
Estadual, com isso o Município adquiriu o direito de agregar junto a seu nome
o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado (Campos,
2000; Yui, 2002).
52
Foto 10: Mapa de Localização da Estância Balneária de Caraguatatuba
Fonte: Google imagens
53
Foto 11: Mapa contendo Divisas de Cidades do Litoral Norte
Fonte: Plano Diretor Municipal de Caraguatatuba- SP (em fase de construção)
54
B) GEOMORFOLOGIA
Planaltos Serranos
55
Serra do Juqueriquerê: Estende- se desde a cabeceira do Rio
Lourenço Velho e Ribeirão dos Couros. É divisor de água que separa as
outras 3 (Três) subunidades e apresenta altitude superior a 1.300 m.
Escarpas Costeiras
Patamares intermediários;
Rampas de desgaste.
Planícies Costeiras
56
de São Paulo, desenvolvendo- se a bacia fluvial do rio Juqueriquerê,
estendendo- se para o interior do Planalto pela Bacia do Rio Pardo. O Litoral
Norte é o que apresenta escarpas mais próximas ao litoral da Serra da
Mantiqueira, do Estado do Rio até a baia da Ilha Grande.
C) ANÁLISE CLIMATOLÓGICA
57
CATÁSTROFE DE 1967
58
Foto 12: Vista da Catástrofe de 1967
Fonte: Prefeitura Municipal da Estância Balneária de Caraguatatuba
59
D) MEIO AMBIENTE
60
Tabela 7: cobertura vegetal e a antropização de Caraguatatuba, em 1988
LOCAL VEGETAÇÃO ANTROPIZAÇÃO
Enseada ----------------------- Área urbanizada
Barra do
Manguezal -----------------------
Juqueriquerê
Capoeira
Barra do Rio da Mata de Restinga Capoeira
Lagoa Mata de restinga Áreas urbanizadas
Frecheiras Mata Atlântica Capoeira
Campo antrópico
Pasto úmido
Área urbana
Mata de Restinga
Centro Área agrícola
Mata Atlântica
Loteamento
Campo antrópico
Desmatamento
Mata de Restinga Área urbanizada
Massaguaçú Mata Paludosa ----------------------
Mata Atlântica Capoeira
Campo antrópico
Capoeira
Mococa Mata de Restinga
Condomínio fechado
Mata de Restinga
Tabatinga Condomínio fechado
Mata de Transição
Fonte: Kurkdjian et al, 1992 apud Yui, 2002
61
A Fazenda dos Ingleses, um dos maiores empreendimentos comerciais
do Município, nos anos 20 culminou o impacto sobre a natureza de forma
direta, quando a ocupação irregular e a remoção de vegetação, aliado a falta de
planejamento e após intensas chuvas, provocaram a maior catástrofe ambiental
e social da história do Município, inviabilizando por fim o funcionamento da
fazenda que encerrou suas atividades.
62
ordem de 100.440 habitantes (Tabela 8, 9 e Gráfico 1).
63
O Turismo como Fator Econômico do Desenvolvimento Urbano
64
INFRAESTRUTURA URBANA
Transporte
65
Saúde pública
66
Balneária de Caraguatatuba realiza, com a utilização de diretrizes e
instrumentos contidos no Estatuto, adotando a regularização como prioridade
social, econômica e territorial.
O Programa de Regularização Cidade Legal do município de
Caraguatatuba tem o propósito avaliar a condição fundiária e urbanística dos
núcleos, tendo como produtos, a assessoria e projetos de regularização.
Mediante a celebração de um Convênio de Cooperação Técnica entre o
Governo do Estado, por meio da Secretaria de Habitação e o Município. Em
2009, a Municipalidade celebrou o convênio com a Secretaria de Estado da
Habitação para a implementação do Programa Cidade Legal, que visa a
regularização fundiária dos assentamentos informais ocupados por população
de classe de baixa renda.
67
2.1.2 Situação dos Loteamentos e Ocupações Irregulares do
Município
68
Nº de Loteamentos
Perequê Mirim 8
20
Pegorelli 1
38
Barranco Alto 6
14
Palmeiras 15
2
Britânia 2
5
Poiares 1
9
Indaiá 1
1
Jaraguazinho 3
13 Nº total de Loteamentos
Ponte Seca 3
4
Benfica 2
6
Sumaré 3
2
Jardim Forest 1
2
Martin de Sá 16
3
Jardim Terralão 1
1
Olaria 4
51
Cocanha 1
2
Tabatinga 2
0 10 20 30 40 50 60
Gráfico 2: Nº de Loteamentos
Fonte: Programa de Regularização Fundiária e Urbanística
69
Loteamentos Irregulares
Perequê Mirim 6
Travessão 13
Pegorelli 1
Porto Novo 32
Barranco Alto 5
Morro do Algodão 12
Palmeiras 9
Lagoa 0
Britânia 1
Gaivotas 3
Poiares 0
Tinga 8
Indaiá 0
Jaqueira 0
Jaraguazinho 2
Rio do Ouro 12 Loteamentos irregulares
Ponte Seca 1
Caputera 2
Benfica 1
Centro 4
Sumaré 2
Ipiranga 2
Jardim Forest 0
Prainha 0
Martin de Sá 5
Cantagalo 2
Jardim Terralão 0
Casa Branca 1
Olaria 3
Massaguaçu 18
Cocanha 1
Mococa 0
Tabatinga 0
0 5 10 15 20 25 30 35
70
Somente aprovados na PMC
Perequê Mirim 0
Travessão 2
Pegorelli 0
Porto Novo 3
Barranco Alto 1
Morro do Algodão 2
Palmeiras 2
Lagoa 0
Britânia 0
Gaivotas 3
Poiares 0
Tinga 0
Indaiá 0
Jaqueira 0
Jaraguazinho 0
Rio do Ouro 1 Somente aprovados na PMC
Ponte Seca 0
Caputera 0
Benfica 0
Centro 1
Sumaré 1
Ipiranga 1
Jardim Forest 0
Prainha 0
Martin de Sá 2
Cantagalo 1
Jardim Terralão 0
Casa Branca 0
Olaria 0
Massaguaçu 7
Cocanha 1
Mococa 0
Tabatinga 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
71
Não aprovados na PMC e não registrados em cartório
Perequê Mirim 6
Travessão 11
Pegorelli 1
Porto Novo 29
Barranco Alto 4
Morro do Algodão 10
Palmeiras 7
Lagoa 0
Britânia 1
Gaivotas 0
Poiares 0
Tinga 8
Indaiá 0
Jaqueira 0
Jaraguazinho 2 Não aprovados na PMC e não
Rio do Ouro 11 registrados em Cartório
Ponte Seca 1
Caputera 2
Benfica 1
Centro 3
Sumaré 1
Ipiranga 1
Jardim Forest 0
Prainha 0
Martin de Sá 3
Cantagalo 1
Jardim Terralão 0
Casa Branca 1
Olaria 3
Massaguaçu 11
Cocanha 0
Mococa 0
Tabatinga 0
0 5 10 15 20 25 30 35
72
Gráfico 6: Situação dos loteamentos implantados no
73
2.2.3. Caracterização do Déficit Habitacional na Estância
Balneária de Caraguatatuba
A) Conceitos básicos
Déficit Habitacional
74
Tabela 10: Demonstrativo das faixas de renda familiar utilizada na
metodologia
FAIXAS DE RENDA FAMILIAR
de 3 a 5 salários mínimos
de 5 a 10 salários mínimos
DÉFICIT HABITACIONAL
Componentes Detalhamento
75
Inadequação de Moradias
a) energia elétrica;
b) rede de abastecimento de água com canalização interna;
c) rede coletora de esgoto ou pluvial, fossa séptica; e
d) lixo coletado direta ou indiretamente.
Demanda Demográfica
76
B) DÉFICIT HABITACIONAL
1. METODOLOGIA
1.1 Material
1.2 Métodos
Após análise dos materiais disponibilizados pela Prefeitura, tais como:
Plano de Redução de Risco, Plano de Saneamento, Programa Cidade Legal,
Censo Demográfico- IBGE, Programa Saúde da Família- PSF e após inúmeras
discussões, chegou-se no consenso pela utilização dos dados produzidos pelo
Programa Saúde da Família- PSF, devido a abrangência por setores e o fato de
retratar a realidade habitacional, sendo utilizado também alguns dados
disponibilizados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas- IPT. Salienta- se que
devido as peculiaridades da ocupação do Município, ocorreu a sobreposição de
muitos dados, porém foram trabalhados de forma a diminuí- los.
77
Coleta de Dados do Programa Saúde da Família- PSF
Foto 17: Delimitação das UBS que foram coletados os dados e respectivos
bairros abordados
78
Foto 18: Delimitação das UBS que foram coletados os dados e respectivos
bairros abordados
Foto 19: Delimitação das UBS que foram coletados os dados e respectivos
bairros abordados
79
Foto 20: Delimitação das UBS que foram coletados os dados e respectivos
bairros abordados
JARAGUAZINHO
Jaraguazinho PONTE SECA
RIO DO OURO
HORTO FLORESTAL
80
Região UBS/ Coleta de Dados Bairros representados
PEGORELLI
JARAGUÁ
Perequê ABA DE DENTRO
ABA DE FORA
PEREQUE MIRIM
MORRO DO ALGODÃO
Região Sul JARDIM DAS PALMEIRAS
Morro do Algodão PRAIA DAS PALMEIRAS
GOLFINHO
PONTAL SANTA MARINA
TRAVESSÃO
Porto Novo BARRANCO ALTO
PORTO NOVO
81
a) REUNIÃO (22/ 11/ 2010)
Foram realizadas 4 (quatro) reuniões referente ao PLHIS
Caraguatatuba: Discussão sobre a Metodologia (1ª Etapa), estratégias de
comunicação e participação da comunidade, levantamento de dados e
diagnóstico (2ª Etapa) no CRAS da região Central, creche Santo Antônio e na
Sub- prefeitura do Porto Novo, sendo totalizado aproximadamente 165 (cento e
sessenta e cinco) pessoas (Ata e Lista de Presença e relatório fotográfico em
Anexo).
82
de Interesse Social- PLHIS/ Caraguatatuba- SP, totalizando aproximadamente
14 (quatorze) pessoas (Ata e Lista de Presença e relatório fotográfico em
Anexo).
83
atores envolvidos na questão habitacional do Município (Ata e Lista de
Presença e relatório fotográfico em Anexo).
DÉFICIT HABITACIONAL
84
3. Déficit Habitacional por Reposição e
Incremento de Estoque
85
1. DÉFICIT HABITACIONAL GERAL
86
1.1 Déficit Habitacional Geral por Reposição de Estoque
87
40 (quarenta) famílias (1,5%).
Ônus Excessivo com Aluguel, ou seja, comprometimento de mais de
30% da renda familiar com aluguel tem 1.745 (mil setecentos e quarenta e
cinco famílias). Salienta- se que a região central é a mais expressiva com
49,5%, isso se deve provavelmente à possível tentativa da população de
melhorar a qualidade de vida e ao fato de morar em uma região com melhor
infraestrutura urbana e comodidade da região central.
O Item outros casos referem- se as Áreas de Risco Ambiental
(declividade e alagamentos) e também a fatores que comprometem a vida da
população como morar de favor. 707 (setecentos e sete) famílias segundo dados
preliminares do Programa Saúde da Família- PSF e correção qualitativa
utilizando dados do Instituto de Pesquisas Tecnológicas- ITP estão nesta
situação. Salienta- se que posteriormente deve- se realizar monitoramento,
cadastro e políticas publicas a fim de caracterizar de forma mais específica
cada situação. Seguindo as recomendações da Fundação João Pinheiro- FJP,
evitou- se a utilização de dados de diversas fontes devido a possível
sobreposição de dados, tendo em vista não haver um banco de dados unificado
no Município. A região mais comprometida é a Região Sul (73,4%), a Região
Norte (23,6%) e a região central, menos expressiva com (3%). Cortiços são
aglomerados de casas, em geral com banheiro em comum que comprometem a
vidas das famílias. O Município tem 115 (cento e quinze) cortiços, sendo 45%
na Região Central, 20% na Região Sul e 34,8% na Região Norte. Salienta- se
que faz- se necessário o levantamento in loco do número de famílias através do
Levantamento Socioeconômico em cada cortiço para obter a quantidade exata
do déficit relacionado a moradia em cortiços (Gráfico 9).
88
2. DÉFICIT HABITACIONAL POR SETORES (NORTE,
CENTRO E SUL)
A) REGIÃO SUL
89
Tabela 12: Casas de madeira sem condições de moradia na região Sul
Região/ UBS Casas de Madeira sem Habitabilidade
Perequê 82
Morro do Algodão 34
Porto Novo 13
Total 129
90
Tabela 13: Casas de Tijolo sem condições de moradia na região Sul
Região/ UBS Casas de Tijolo sem Habitabilidade
Perequê 422
Total 728
91
Tabela 14: Casas de Taipa Revestida e Não Revestida na região Sul
Região/ UBS Casas de Taipa Casas de Taipa Não
Revestida Revestida
Perequê 0 0
Morro do Algodão 0 0
Porto Novo 0 0
Total 0 0
Perequê 0
Morro do Algodão 11
Porto Novo 0
Total 11
92
B) REGIÃO CENTRAL
Centro/ Sumaré 10
Tinga 19
Jaraguazinho 19
Total 48
93
vi) Casas de Tijolo sem Habitabilidade
A região Central apresenta 331 (trezentos e trinta e uma) casas de
tijolo sem condições de moradia/ habitabilidade, sendo 44,7% na região da
UBS- Centro/ Sumaré e 41,6% na região da UBS- Tinga (Tabela 17 e Gráfico
13).
Tinga 138
Jaraguazinho 45
Total 331
94
vii) Casas de Taipa Revestida e Não Revestida
Foi encontrada apenas 1 (uma) moradia construída de Taipa Revestida
na região da UBS- Central/ Sumaré, 1 (uma) na região da UBS- Tinga, sendo
que na UBS- Tinga foi encontrada também 1 (uma) moradia construída de
Taipa não Revestida (Tabela 18).
Centro/ Sumaré 1 0
Tinga 1 1
Jaraguazinho 0 0
Total 2 1
C) REGIÃO NORTE
95
Tabela 19: Casas de madeira sem Habitabilidade
Região Casas de Madeira sem Habitabilidade
Tabatinga 2
Massaguaçú 5
Getuba 1
Total 19
96
Tabela 20: Casas de Tijolo sem Habitabilidade
Região/ UBS Casas de Madeira sem Habitabilidade
Tabatinga 48
Massaguaçú 9
Getuba 22
Total 154
97
Tabela 21: Casas de Taipa Revestida e Não Revestida
Região/ UBS Casas de Taipa Revestida Casas de Taipa Não
Revestida
Tabatinga 0 0
Massaguaçú 0 0
Getuba 0 0
Total 1 0
98
Gráfico 16: Casas de Taipa Revestida e Não Revestida
A) REGIÃO SUL
xi) Coabitação
Verificou- se que a Região Sul foi a que apresentou o maior número de
famílias em situação de coabitação, 2. 116 (duas mil cento e dezesseis)
famílias. Destas 83% está na região da UBS- Morro do algodão (Tabela 22 e
Gráfico 17).
99
Tabela 22: Coabitação
Região/ UBS Coabitação
Perequê 257
Total 2116
100
Tabela 23: Comprometimento de Renda com aluguel
Região/ UBS Comprometimento de Renda com Aluguel
Perequê 310
Total 714
xiii) Cortiços
A região Sul tem 23 (vinte e três) cortiços, sendo a micro área mais
representativa. A região da UBS- Morro do Algodão é a que tem mais cortiços,
52%, ou seja, 12 (doze). A região da UBS- Perequê foi encontrado 2 (dois) e a
região da UBS- Porto Novo 9 (nove) (Tabela 24 e Gráfico 19).
101
Tabela 24: Cortiços
Região/ UBS Cortiços
Perequê 2
Morro do Algodão 12
Porto Novo 9
Total 23
102
xiv) Outros Casos
Áreas de Risco Ambiental (declividade, alagamentos) ou outras
situações de habitabilidade precária que comprometem a saúde e a vida dos
moradores, como morando de favor ou como caseiros. Estas áreas totalizam
519 (quinhentos e dezenove) moradias, sendo a região da UBS- Morro do
Algodão a mais representativa com 76% (Tabela 25 e Gráfico 20).
Perequê 71
Porto Novo 51
Total 519
103
B) REGIÃO CENTRAL
xv) Coabitação
Verificou- se 619 (seiscentos e dezenove) famílias em situação de
coabitação na região da UBS- Central, sendo 55% na região da UBS- Centro/
Sumaré, 42% na região da UBS- Tinga e 3% na região da UBS- Jaraguazinho
(Tabela 26 e Gráfico 21).
Tinga 262
Jaraguazinho 18
Total 619
104
xvi) Ônus Excessivo com Aluguel
O ônus excessivo com aluguel é de 864 (oitocentos sessenta e quatro)
moradias, sendo a região da UBS- Tinga a micro área mais representativa com
66% de moradias com comprometimento de renda e a região abrangida pela
UBS- Centra/ Sumaré 20%, ou seja, 174 (cento e setenta e quatro) famílias com
comprometimento de renda maior que 30% gastos com moradia (Tabela 27 e
Gráfico 22).
Tinga 568
Jaraguazinho 122
Total 864
105
xvii) Cortiços
Centro/ Sumaré 2
Tinga 47
Jaraguazinho 3
Total 52
106
C) REGIÃO NORTE
xviii) Coabitação
Verificou- se que 40 (quarenta) famílias coabitam na região Norte,
sendo 50% na região da UBS- Olaria/ Casa Branca, 33% na região da UBS-
Tabatinga e 18% na região da UBS- Getuba (Tabela 29 e Gráfico 24).
Tabatinga 13
Massaguaçú 0
Getuba 7
Total 40
107
xix) Ônus Excessivo com Aluguel
O ônus excessivo com aluguel é de 174 (cento e setenta e quatro)
moradias, sendo a região da UBS- Sumaré a micro área mais representativa
com 79% de moradias com comprometimento de renda (Tabela 30 e Gráfico
25).
Tabatinga 58
Massaguaçú 49
Getuba 8
Total 167
108
xx) Cortiços
Tabatinga 18
Massaguaçú 22
Getuba 0
Total 40
109
a) Outros Casos
Áreas de Risco Ambiental (declividade, alagamentos) ou outras
situações de habitabilidade precária que comprometem a saúde e a vida dos
moradores, como morando de favor ou como caseiros. Estas áreas totalizam
707 (setecentos e sete) moradias, sendo 167 (cento e sessenta e sete) na região
Norte e 540 (quinhentos e quarenta) na Sul e nenhuma na região Central.
Destes, 45% estão localizadas na região da UBS- Massaguaçú, 22% na região
da UBS- Olaria/ Casa Branca, 18% na região da UBS- Tabatinga e 14% na
região da UBS- Getuba (Tabela 32 e Gráfico 27).
Tabatinga 32
Massaguaçú 75
Getuba 23
Total 167
110
2.3 Déficit Habitacional Geral por Setores
A Região Sul é a que apresenta os maiores problemas habitacionais,
sendo a coabitação familiar, comprometimento de mais de 30% da renda com
moradia e casas de tijolo sem condições de habitabilidade os problemas mais
frequentes. Na Região Central o comprometimento de mais de 30% da renda
com moradia e a coabitação são os principais problemas habitacionais, já a
Região Norte o comprometimento de renda, casas de tijolo sem condição de
moradia e outros casos são as complicações habitacional mais comuns (Gráfico
28).
0
Centro Sul Norte
111
A coabitação familiar é o fator mais expressivo no Município (41%), o
comprometimento de renda (24,7%), tijolo sem condições de moradia (18%),
outros casos (10,4%), cortiços (1,6%), material aproveitado (0,1%) taipa
revestida (0,04%) e taipa não revestida (0,01%) (Gráfico 29).
112
c) 20 (vinte) unidades (Vila Dignidade/ em execução);
113
100% regularização fundiária;
100% trabalho social.
Assentamentos remoção
4 1.599 complexa sim sim
precários 0%
Produção de geral
5 1.965 complexa não sim
Moradias 0%
Assentamentos remanejamento
1 366 simples sim sim
precários 0%
Regularização geral
X XXXXX simples sim sim
Fundiária X%
Regularização geral
X XXXXX --- sim sim
Fundiária X%
N.
AÇÃO % URBANIZAÇÃO CUSTO R$
FAMÍLIAS
114
Regularização Fundiária de moradias em Zona de Amortecimento do Parque
estadual da Serra do Mar.
ii) Programa Cidade Legal que abrange 112 (cento e doze) Núcleos
inscritos, dos quais 42 (quarenta e dois) estão diagnosticados, sendo que até o
momento 08 (oito) estão sendo concluídos Planos de Regularização.
Resumo:
115
Esse acúmulo de ações e o conjunto de projetos e iniciativas revelam
uma expectativa de alteração significativa das condições de qualidade urbana
no município no curto e médio prazo, o que inclui parte das situações de déficit
e inadequação habitacional identificadas em 2000 pelo Censo do IBGE e
sistematizadas pela Fundação João Pinheiro.
Conceitos Básicos
116
II) Z 1: Zona do Núcleo Urbano Central
É a zona central da cidade que apresenta maior densidade de
população fixa, estabelecimentos comerciais varejistas e de prestação de
serviços diversificados.
117
IX) Z 8: Zona de Preservação Ambiental
Representada pelo sopé das encostas do escarpamento da serra do mar,
propriamente dito, abaixo da linha altimétrica de 100 m (cem metros).
118
Foto 22: ZEE Litoral Norte (ocupação Z4 e Z5)
119
Uso e da Ocupação do Solo, na Seção II, que versa sobre a Caracterização do
Uso e Ocupação das Zonas, o artigo 144, que regulamenta o desdobro de lotes,
estabelece que “o lote desdobrado deverá ter área mínima igual ou superior a
estabelecida para a Zona em que o imóvel esta situado” e que “a frente mínima
de cada lote deverá ser de cinco metros (5m), somente para a ZEIS – Zonas
Especiais de Interesse Social”, já no capítulo IV são definidas as ZEIS como:
120
cujas residências serão destinadas às famílias que apresentam renda de até 3
salários-mínimos.
Conforme a planta do Zoneamento proposta pelo Plano Diretor
Municipal em desenvolvimento, apenas os assentamentos Olaria 2, Caputera e
Tinga estão localizados em ZEIS, devendo possuir no mínimo rede de água,
rede de energia elétrica, rede de águas pluviais, segundo o Capítulo V, que
dispõe sobre o Parcelamento do Solo, no artigo 166.
Com relação às normas que orientam e controlam o crescimento
urbano, os dados obtidos devem possibilitar a identificação e a avaliação da
capacidade da gestão urbana dos governos locais, das principais normas legais
que regulam as edificações, bem como do parcelamento, do uso e da ocupação
do solo (lei de zoneamento, especialmente a existência de Zonas Especiais de
Interesse Social- ZEIS, códigos de parcelamento e de obras, entre outros).
Anterior à identificação dos vazios, demarcou-se um perímetro com a
finalidade de excluir do estudo regiões da cidade com impeditivos físicos e
legais para a ocupação habitacional. Assim, a área de estudo considera apenas:
a) a Área Urbana Legal, b) terrenos fora de Áreas de Preservação Ambiental e
c) terrenos com cobertura (ou previsão de cobertura) de rede de água e esgoto.
No interior deste perímetro foram demarcados os vazios urbanos
identificados pelo estudo já citado. Posteriormente foram inseridos novos
vazios por meio de análise de foto aérea. Sendo 335.000 m² na região Norte;
2.900.000 m² na região Central e 1.035.000 m². Os terrenos identificados neste
estudo não podem ser considerados em sua totalidade como disponíveis para
uso habitacional, uma vez que ainda se faz necessário a verificação
individualizada de cada terreno quanto a possíveis impedimentos para este fim
(topografia, presença em Áreas de Preservação Permanente, loteamentos
aprovados no terreno, etc.). Entre as áreas identificadas, é necessário ressaltar
aquelas que já contam com algum diferencial legal quanto à questão
habitacional. Assim, destacam-se as áreas gravadas na Lei de Zoneamento da
Estância Balneária de Caraguatatuba como as Áreas de Expansão do Tecido
Urbano sob Condições de Mercado com Possível Uso de Habitação de
Interesse Social. Este Diagnóstico priorizou estes terrenos no presente estudo,
porém salienta- se que algumas ZEIS, em especial na Região Central não
podem ser utilizadas para Reserva, pois: a) estão em locais já adensados a
serem regularizados; b) estão em lugares com fragilidade Ambiental
(declividade acentuada e alagamento); c) encontram- se em área do Parque
121
Estadual da Serra do Mar.
122
Foto 25: Demonstrativo preliminar de possíveis reservas de áreas para criação
de novas unidades habitacionais
123
levadas em consideração para novas demarcações legais. Além destas áreas
poderão fazer parte das Reservas de áreas através do uso de Desapropriação da
Política Urbana conforme o estatuto da Cidade (IPTU) progressivo;
desapropriação com pagamento de títulos; Usucapião do especo urbano entre
outras medidas pertinentes e imóveis desocupados, em especial nas áreas
centrais conforme tabela abaixo:
124
questões críticas, principalmente naquelas relacionadas à estrutura fundiária.
No entanto o nível historicamente baixo de interferência do poder público
municipal no funcionamento do mercado imobiliário constitui uma questão
complicada para as políticas urbanas como um todo, fazendo- se necessário o
desenvolvimento de instrumentos do Estatuto da Cidade propõem a ampliação
da intervenção do Estado em questões comumente deixadas ao controle do
mercado, estabelecendo estratégias para o alcance da função social da cidade e
da propriedade.
a) Subsistema de Mercado;
b) Subsistema de Habitação de Interesse Social.
125
ampliação do mercado privado de Habitação.
Nos últimos anos, com o crédito mais barato e o crescimento do poder
aquisitivo da população como um todo, o mercado habitacional para
atendimento das classes de renda média e média- baixa tem demonstrado
importante expansão. Contudo, é ainda incipiente a experiência privada na
oferta do produto habitacional de menor custo, sendo necessário estimular a
criação de empresas especializadas em produzir para o mercado popular,
possibilitando manter essa oferta. O Plano Nacional de Habitação, propõe a
classificação da demanda habitacional em grupos de atendimento, ampliando a
estratificação de renda, conforme o quadro a seguir (Tabela 33):
FGTS / FNHIS
Grupo 2 De 1,5 s.m. a 3 s.m.
Financiamento
FGTS Financiamento
Grupo 3 De 3 s.m. a 5 s.m.
com
126
urbanização;
Governo federal (FNHIS; OGU; FGTS; FAR; FDS; FAT);
Organismos internacionais, (Banco Mundial – BIRD; Banco
Interamericano de Desenvolvimento - BID; União Européia).
127
PLANO DE AÇÃO
128
3. PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E
DIRETRIZES
PRINCÍPIOS
Gestão democrática e
Participação dos diferentes segmentos da
participativa da Política
sociedade.
Habitacional
129
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
130
Viabilizar acesso à terra urbanizada, aos serviços públicos
essenciais e aos equipamentos sociais básicos;
DIRETRIZES
131
Habitação de Interesse Social- HIS, utilizando os institutos
jurídicos e urbanísticos previstos pelo Plano Diretor e
legislações específicas;
132
Criar mecanismos de simplificação e agilização dos
procedimentos de aprovação de novos empreendimentos
habitacionais pelo mercado imobiliário, de Habitação de
Interesse Social ou de Mercado Popular;
133
dirigidos à inclusão social, através da geração de renda,
emprego e capacitação dos grupos excluídos ou vulneráveis;
134
Estimular e desenvolver tecnologias de projeto, construção e
manutenção dos empreendimentos habitacionais voltados para
o princípio do desenvolvimento sustentável, contemplando
alternativas de conservação da água e energia, reciclagem de
resíduos sólidos e valorização das áreas verdes e de lazer;
135
4. ESTRUTURA INSTITUCIONAL
MUNICIPAL DE IMPLEMENTAÇÃO
136
Patrimônio.
Visto a importância que o Conselho assume na representatividade
social da Política Habitacional a ser consolidada, entende-se como pertinente
uma avaliação quanto aos critérios de deliberação estabelecidos por lei, de
forma a adequar-se, as orientações da Política Nacional de que os Conselhos
assumam espaço deliberativo em relação às prioridades de investimentos do
Fundo Municipal de Habitação- FMH.
a) Desenvolvimento Institucional
137
b) Mecanismos de Institucionalização
138
parciais e totais referentes aos recursos contratados com recursos dos fundos,
para que o agente operador e os agentes gestores possam fazer o
acompanhamento contratual.
O financiamento da Política Municipal de Habitação de
Caraguatatuba, prioritariamente em relação aos recursos do FNHIS, principal
fonte de recurso não onerosa para Habitação de Interesse Social- HIS, será
realizado por meio de repasse “Fundo a Fundo”, isto é, pela transferência de
valores diretamente do Fundo Nacional e do Fundo Estadual para o Fundo
Municipal, a partir de critérios estabelecidos pelos Conselhos gestores dos
Fundos. O Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação- FMH deverá
promover ampla publicidade das formas e critérios de acesso aos programas,
das modalidades de acesso à moradia, das metas anuais de atendimento
habitacional, dos recursos previstos para serem aplicados e dos recursos
efetivamente aplicados, identificados por suas fontes de origem, das áreas
objeto de intervenção, dos números e valores dos benefícios e beneficiários e
dos financiamentos concedidos, de modo a permitir de maneira contínua e
transparente o acompanhamento e fiscalização pela sociedade.
Os conselhos deveram promover audiências e conferências, com
participações representativas dos segmentos sociais existentes, para debater e
avaliar critérios de alocação de recursos e programas habitacionais no âmbito
do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social- SNHIS, e suas
deliberações serão insumos fundamentais para o monitoramento e avaliação da
Política Municipal de Habitação de Caraguatatuba, bem como, do próprio
Plano Local de Habitação de Interesse Social- PLHIS, dando a exata dimensão
da qualidade da aplicação dos recursos investidos em Habitação de Interesse
Social no Município.
139
Habitação. Para tanto, entende como necessário fortalecer as instâncias de
representação e participação da sociedade civil organizada, através do
rebatimento efetivo das decisões destas instâncias nas políticas locais, do
desenvolvimento institucional dos conselhos envolvidos na questão
habitacional, evitando possíveis sobreposições de atribuições das diferentes
instâncias de participação. O SNHIS reforça a importância dos Conselhos
como instrumento de legitimação das ações da Política Habitacional no
enfrentamento das questões locais.
No âmbito do PLHIS de Caraguatatuba o controle social está
institucionalizado na garantia de funcionamento, culminando contemplar a
participação do Poder Público e da sociedade civil, como um órgão de caráter
consultivo e fiscalizador, de acompanhamento e assessoramento em relação às
políticas urbanas, articulado a Secretaria de Habitação e suas Divisões. No
mesmo sentido, é importante a atualização periódica de dados levantados e
apontados no Diagnóstico Municipal Local, repassados por Instituições
Públicas e Privadas responsáveis pela execução da Política e a disseminação
das informações produzidas, de forma a contribuir com que a participação dos
setores sociais possa influenciar de maneira positiva na gestão, funcionando
como mecanismo ativo de controle social.
A temática habitacional apresenta, também, implicações regionais.
Nesse sentido, os organismos gestores devem garantir a representatividade
de instâncias de participação da população no debate da Política
Habitacional e Urbana integrada e em consonância com a Política Nacional de
Habitação- PNH.
140
5. PROGRAMAS E AÇÕES
141
GRUPO ORIENTAÇÕES
142
5.1. Programa de Desenvolvimento Institucional
Objetivo
Tipos de Ação
143
xxii) Formação e capacitação de agentes municipais integrantes da
Secretaria de Habitação e Patrimônio;
Agentes Envolvidos
Fonte de Recursos
144
Brasileiros- PNAFM, do Ministério da Fazenda, que visa apoiar a iniciativa dos
Governos Municipais na elaboração e execução de projetos para modernização
e fortalecimento institucional dos órgãos responsáveis pela gestão
administrativa e fiscal dos Municípios brasileiros.
145
a) Regularização Urbanística e Ambiental;
b) Regularização Jurídica.
Objetivo
Tipo de Atendimento
a) Regularização Urbanística;
b) Regularização Jurídica.
146
Agentes Envolvidos
c) Cartórios de Registro.
Fontes de Recursos
Limite de Fontes de
Objetivo Programa Modalidade Recursos
Renda
Apoio à Melhoria das
Condições de Urbanização de FNHIS
Habitabilidade de Assentamentos
Assentamentos R$ 1.050,00
Precários.
Precários
Urbanização
Urbanização de
Programa Habitar Assentamentos 3 salários
FNHIS
Brasil BID - HBB Subnormais mínimos
Urbanização e
Urbanização e Regularização de 3 salários
Regularização Pró-Moradia Assentamentos FGTS
Precários mínimos
147
5.3. Critérios para Priorização de Atendimento
148
6. METAS
149
inibindo novas ocupações, inclusive e prioritariamente em
áreas que apresentem situações de risco iminente;
150
Indicativo de Ações para o Desenvolvimento Institucional
Meta
Data Ação Objetivo da Ação Resultado
Temporal
i) Controlar a
expansão de novas
ocupações;
i) Definir
Estabelecer sistemática de Convênios e
Convênios/ Atendimento ao ações e parcerias
Parcerias de público alvo com estabelecer estabelecidos
assistência convênios;
Assistência técnica. em
Técnica; funcionamento
12 ii) Garantir
me continuidade
ses
Colaborar com a
Manter levantamento implementação dos
técnico atualizado programas Levantamento Levantamento
dos vazios urbanos habitacionais e com de dados de dados
do município o adensamento da
área urbana
151
Data Ação Objetivo da Ação Meta Temporal Resultado
Aprimoramento da Definir a
atual estrutura estrutura Ter em
i) Reestruturação administrativa: funcionament
Administrativa; adequada, e
ampliação da o a Estrutura
capacidade de concomitante
ii) ampliação de ao processo de Administrativ
atendimento da a, espaço
pessoal, espaço físico demanda aprovação da físico,
e aparelhamento do habitacional, revisão da aparelhament
setor responsável garantindo efetiva legislação que o e quadro de
pela implementação utilização dos pessoal
do PLHIS. define a estrutura
recursos destinados organizacional, adequados
à habitação implantá-la.
i) Garantir a
capacitação
permanente dos
agentes públicos;
ii) troca de Capacitação para Quadro de
Desenvolvimento e experiências e estrutura Pessoal
capacitação técnica ciclos de formação, organizacional capacitado
de pessoal proporcionando administrativa a para adequada
constante ser implementada implementaçã
aperfeiçoamento e o do PLHIS
agilidade na
implementação dos
24 projetos e
20 m programas a serem
13 es desenvolvidos.
es Garantir a instância Sistemática de
representativa de i) Estabelecer atuação dos
Aperfeiçoamento da acompanhamento sistemática de Conselhos
atuação e da execução da participação; implementada
funcionamento de Política
Habitacional, ii) Garantir
conselhos afins consonantes com as
exigências do continuidade
SNHIS
Garantir a instância
de participação
Estabelecer e direta na gestão da i) Estabelecer
implantar a Política sistemática de
sistemática de Habitacional, com participação; Sistemática
participação direta periodicidade implementada
(encontros/ definida, ii) Garantir
conferências) implantando continuidade
mecanismos de
discussão ampliada
i) Acompanhamento Implementar i) Implementar
do Fundo Municipal mecanismo para sistemática de
de Habitação. favorecer a gestão acompanhamento Sistemática
financeira dos implementada
ii) Estabelecer recursos integrada ii) Garantir
responsável com o Plano de
Habitação continuidade
152
Data Ação Objetivo da Ação Meta Temporal Resultado
Estabelecer
composição da
equipe Garantir agilidade na
responsável pela elaboração das leis Definir equipe e Equipe de
elaboração dos específicas, bem como implementar a elaboração das
projetos de lei na aplicação dos sistemática de legislações em
para aplicação Instrumentos trabalho atuação
dos instrumentos
da Política
Urbana
24
20 m i) Elaborar e
elencar projetos Garantir que cada
13 es de Regularização local seja tratado de Projetos
es Fundiária acordo com a sua formulados e
(caracterização especificidade, equipe
de peculiaridades facilitando o definida, bem
das áreas); levantamento de como,
custos e agilidade no sistemática de
ii) Estabelecer processo de ações
composição da implementação dos implementadas
equipe projetos
responsável
153
6.2. Metas Normativas
154
Indicativo de Ações para o Desenvolvimento Normativo
1º
se
m Legislação de
30 Criação da Lei de Manter atualizado o Analisar e elaborar Assistência
es proposta de
me Assistência déficit habitacional e Revisão da Lei de Técnica,
tre demandas
de
ses Técnica Assistência Técnicaaprovada
em vigor.
e
20
14
155
Aumentar de forma estratégica e progressiva o atendimento do déficit
habitacional prioritário. Estabelece-se que 10% do déficit seja atendido
no período de vigência do Plano (2011-2015), além da finalização dos
programas de urbanização e regularização fundiária, 45% no segundo
período (2015-2020), e 45% no terceiro período (2020-2025). O
crescimento da capacidade de atendimento do déficit é representado
pela estruturação e aperfeiçoamento da política habitacional de
Caraguatatuba, que ocorrerá principalmente no primeiro período de
vigência do Plano;
156
habitacional;
157
Linhas Programáticas, Programas, Metas e Resultados
Linha Programática Programas Metas Resultados
Atendimento
Estabelece-se que 40%
efetivo de
do déficit geral atual
famílias de 0 a 3
Programa de seja atendido até 2020.
sal. mín.
Produção Pública Percentual este
Planejamento
de Unidades equivalente às moradias
para atendimento
Habitacionais de maior prioridade
de déficit a ser
Novas (áreas de risco e de
projetado até
preservação ambiental).
2025
Ampliação da
oferta de
Programa de unidades
Apoio a habitacionais
Promoção Instituir o programa no populares,
Privada de primeiro ano de 2012. aquecimento da
Unidades economia local
Habitacionais com a criação de
mais postos de
trabalho
Linha Programática e Atendimento da
Elaborar estudo de
de Atendimento população com
viabilidade econômica
Produção da Habitação dificuldade de
no segundo ano de
Programa de acesso a
vigência do PLHIS
Locação habitação formal
(2012) para a
Social e situações de
implementação do
necessidade
programa de Locação
habitacional
Social.
transitória
Promover serviço de
Assistência Técnica,
serviços de arquitetura,
engenharia, jurídicos,
sociais e contábeis, para
as famílias de renda
Convênios e
Programa de mais baixa de forma
parcerias
Assistência individual e/ou
estabelecidos em
Técnica organizada, para a
funcionamento
autopromoção e
melhoria habitacional
(reforma e ampliação).
Instituir o programa até
2012 e manter atuação
continuada.
158
Linha Programática Programas Metas Resultados
i) Atendimento
integral das famílias
com programas de
urbanização e
i) Linha
regularização
Programática e de Programa de
fundiária durante o
atendimento; Regularização Sistemática de
1° período de
Fundiária ações
vigência do PLHIS
ii) Apoio e Melhoria (urbanística e/ou implementada
(2015-2020);
da Unidade jurídica)
Habitacional.
ii) Atendimento da
demanda dispersa até
2025.
Elaborar programa
Linha em 1 ano (2012) e
Programática e de Programa de implementar ações
atendimento Implementação
Desenvolvimento pertinentes de acordo
Integração Urbana de do programa
Institucional com quadro das ações
Assentamentos institucionais e
Precários e Informais normativas.
Elaborar programa
Linha em 1 ano (2012) e
Programática e de Programa de
implementar ações
atendimento Desenvolvi Implementação do
pertinentes de acordo
Desenvolvimento mento programa
com quadro das
Institucional Institucional
ações institucionais e
normativas
159
7. MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E
REVISÃO
160
Dimensionar o impacto da Política Habitacional de Interesse Social na
diminuição do déficit e da inadequação habitacional;
161
Cidade Legal.
162
Entre os indicadores de eficiência que permitem análises de caráter
qualitativo da implementação dos programas e ações do PLHIS
Caraguatatuba, estão aqueles que respondem à qualidade do ambiente
construído e nas avaliações de pós-ocupação. São importantes indicadores
dessa natureza: a adequação do projeto às demandas específicas e diferenciadas
(ex.: portadores de necessidades especiais) e capacidade de reversão do
processo de segregação sócio- espacial. São indicadores qualitativos de metas
normativas, a aprovação, regulamentação e implementação da legislação
prevista e seu impacto sobre a produção habitacional (ex.:
Regulamentação e/ ou criação de novas ZEIS no município).
No caso das metas institucionais definidas no Plano, a avaliação pode
requerer estudos qualitativos capazes de analisar o avanço na consolidação e
fortalecimento das estruturas organizacionais. Alguns indicadores objetivos
podem ser utilizados em relação a atuação do Conselho Municipal de
Habitação, como o número de vezes em que foi convocado e a presença dos
conselheiros nas reuniões. Outros são os indicadores de evolução dos recursos
investidos em habitação de interesse social pelos diversos agentes da Política
Habitacional.
O desempenho do Fundo Municipal de Habitação de Caraguatatuba
pode ser avaliado com indicadores financeiros, como o volume de recursos
canalizado, considerando entre esses as fontes dos recursos provenientes da
aplicação dos instrumentos indicados no Plano Diretor municipal em
desenvolvimento, e os índices de inadimplência (que refletem sobre a
disponibilidade de recursos para novos investimentos) dimensionados ano a
ano.
Algumas ações apresentam resultados imediatos, enquanto que outras
somente manifestam consequências mensuráveis depois de transcorrido um
período de tempo. Assim, os indicadores de impacto, podem ser considerados
como de impacto imediato, de médio ou longo prazo. Os indicadores de
impacto imediato medem as mudanças que a Política Habitacional gerou
nas condições de vida e de moradia da população beneficiada, são, entre outros:
163
domicílios, famílias e população segundo o grau de regularidade do
terreno.
164
O Monitoramento e Avaliação são instrumentos da Política Municipal
de Habitação, conforme definidos neste Plano. Sua implementação requer
constituir uma estrutura organizacional, que permita a utilização dos
indicadores de forma sistêmica, e uma equipe técnica que venha desempenhar
as seguintes atribuições:
c) Avaliação e Revisão
165
A primeira revisão do PLHIS da Estância Balneária de Caraguatatuba
se dará em 6 meses, considerando como marco inicial a aprovação do Plano
pelos Conselhos e pela Caixa Econômica Federal- CEF. Salienta- se que os
indicadores devem ser objeto de contínuo monitoramento e acompanhamento,
visando a sistematização dos dados para acompanhamento do desenvolvimento
dos programas e metas do PLHIS de Caraguatatuba.
166
AVALIAÇÃO DA POLÍTICA E DO PLHIS
167
Coordenação Geral
Representante Cargo/ Função
José D. Vieira Engenheiro/ Coordenador Geral
Maria Cláudia M. Pires Arquiteta e Urbanista/ Secretária de Habitação e Patrimônio
André R. S. Borges Coordenador Técnico
168
Conselho Municipal de Habitação
Comp. Situação Representante Setor
Titular Antônio A.S. Neto Sec.Urbanísmo
Suplente Sophia E.F. Neto Procuradoria Fiscal
Assessoria de Desenvolvimento
Titular Fabiana C. de Medeiros
Social
Poder
Público Suplente Niomara A. Silva Sec. Assistência Social
Municipal Titular Maria Claudia M. Pires Sec. Habitação e Patrimônio
Suplente Mauro A. de Oliveira Sec. Meio Ambiente
Titular Simone M. dos Santos
Sec. Assistência Social
Suplente Renata C. S. Nunes
Titular Valdirene Marcos Setor Sul (Ass. Morro do
Suplente Eduardo da C. Lobo Algodão)
Associação Titular Fernando B. da Silva
de Setor Centro (Ass. Rio do Ouro)
Moradores Suplente Eliane Delfino
Titular Wanderley P. R. Soares
Setor Norte (Ass. Massaguaçú)
Suplente Marcos R. D. de Oliveira
Titular Edson J. Maria Ass./ Portadores de
ONG' s
Suplente Patrícia M. Góis Necessidades Especiais
169
ANEXOS
170
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Habitação
SAUS, Quadra 1, Lote 1/6 - Bloco H, 11º Andar - Edifício Telemundi II
CEP 70070-010 - Brasília - DFFONE: (61) 2108.1783
CODIBGE UF MUNICÍPIO SITUAÇÃO¹ TERMO ADESÃO² LEI DE CRIAÇÃO DO FUNDO³ LEI DE CRIAÇÃO DO CONSELHO³ PLANO HABITACIONAL³ PROTOCOLO
2708600 AL São Miguel dos Campos REGULAR 04/09/2007 04/12/2008 04/12/2008 29/04/2016
2910206 BA Dom Macedo Costa REGULAR 13/05/2009 03/07/2012 03/07/2012 03/07/2012 18460406201110
2925709 BA Presidente Jânio Quadros REGULAR 25/09/2007 21/01/2015 26/08/2014 26/08/2014 29431408201172
2927804 BA Santa Cruz da Vitória REGULAR 30/07/2007 14/01/2011 30/07/2013 30/07/2013 25821205201112
2929354 BA São José da Vitória REGULAR 30/05/2007 27/10/2008 27/10/2008 25/07/2013 25861006201139
5215405 GO Ouro Verde de Goiás REGULAR 27/11/2008 30/08/2011 30/08/2011 12/06/2012 5132712201116
5219407 GO Santa Rita do Araguaia REGULAR 28/11/2007 13/07/2009 13/07/2009 04/07/2012 3592206201194
5220058 GO São João da Paraúna REGULAR 19/10/2007 13/07/2011 13/07/2011 04/07/2012 18952806201157
5220108 GO São Luís de Montes Belos PENDENTE 10/05/2007 02/06/2017 13/07/2011 19/04/2013
5220264 GO São Miguel do Passa Quatro PENDENTE 09/05/2007 16/12/2011 13/07/2011 03/05/2011
2102036 MA Bom Jesus das Selvas PENDENTE 28/11/2007 08/06/2009 14/05/2010 18/08/2014
5100359 MT Alto Boa Vista REGULAR 22/05/2007 06/11/2012 06/11/2012 05/04/2012 3050802201100
5101852 MT Bom Jesus do Araguaia PENDENTE 08/01/2008 30/10/2009 29/12/2008 31/10/2012 10601508201171
5105259 MT Lucas do Rio Verde PENDENTE 26/01/2007 19/12/2007 27/06/2011 23/01/2012 5050812201117
5106216 MT Nova Canaã do Norte REGULAR 27/12/2006 23/07/2009 23/07/2009 31/10/2012 17021809201157
5108956 MT Nova Monte Verde REGULAR 20/04/2007 08/11/2010 08/11/2010 13/07/2012 15580806201171
5106190 MT Nova Santa Helena REGULAR 26/04/2007 06/04/2009 06/04/2009 26/06/2013 7210512201183
5106273 MT Novo Horizonte do Norte PENDENTE 12/01/2007 13/01/2011 24/08/2012 24/08/2012 24152706201167
5106778 MT Porto Alegre do Norte REGULAR 27/04/2007 24/05/2012 24/05/2012 21/06/2012 18690506201179
5107743 MT Santa Cruz do Xingu REGULAR 23/05/2008 30/12/2009 30/12/2009 14/06/2012 18323005201180
5107768 MT Santa Rita do Trivelato PENDENTE 26/01/2007 27/12/2010 30/12/2009 10/07/2012 2190606201179
5107297 MT São José do Povo PENDENTE 29/04/2009 29/03/2011 15/03/2012 14/02/2013 25061212201146
5107305 MT São José do Rio Claro REGULAR 15/01/2007 13/05/2010 13/05/2010 10/07/2012 9562106201183
5107107 MT São José dos Quatro Marcos PENDENTE 14/03/2007 26/08/2015 01/04/2011
5107354 MT São José do Xingu PENDENTE 11/07/2007 22/12/2009 13/05/2010 21/06/2012 18600506201195
5107404 MT São Pedro da Cipa PENDENTE 18/12/2007 06/08/2012 13/05/2010 06/08/2012 24011307201129
5107883 MT Serra Nova Dourada REGULAR 18/12/2007 25/03/2014 25/03/2014 31/10/2012 24641209201111
5108352 MT Vale de São Domingos PENDENTE 16/02/2007 17/12/2009 06/06/2012 29/05/2012 16120905201197
5105507 MT Vila Bela da Santíssima Trindade REGULAR 12/01/2007 12/02/2010 12/02/2010 29/05/2012 17352305201186
5004106 MS Guia Lopes da Laguna REGULAR 28/12/2006 10/08/2009 10/08/2009 03/07/2012 5222906201102
3159704 MG Santa Rosa da Serra REGULAR 30/01/2007 13/08/2013 13/08/2013 13/08/2013 20720207201127
3160959 MG São Domingos das Dores PENDENTE 23/06/2008 30/11/2009 13/08/2013 23/11/2012
3161908 MG São Gonçalo do Rio Abaixo PENDENTE 28/11/2007 26/03/2008 13/08/2013 20/06/2014
3162500 MG São João del Rei REGULAR 28/12/2006 01/06/2009 01/06/2009 29/04/2011
3164506 MG São Sebastião do Maranhão PENDENTE 25/06/2007 03/07/2012 26/12/2007 28/06/2012 8932806201150
3164902 MG São Sebastião do Rio Verde PENDENTE 28/11/2007 08/09/2009 26/12/2007 15/12/2011
3165206 MG São Thomé das Letras PENDENTE 27/08/2007 27/11/2012 09/01/2012 27/11/2012
3172004 MG Visconde do Rio Branco PENDENTE 27/08/2007 11/12/2008 27/05/2009 18/07/2012 10871906201153
1506351 PA Santa Bárbara do Pará REGULAR 14/06/2007 25/11/2010 18/07/2012 18/07/2012 24000207201177
1506583 PA Santa Maria das Barreiras REGULAR 13/03/2007 16/12/2013 16/12/2013 16/12/2013 29850512201162
1507003 PA Santo Antônio do Tauá REGULAR 03/04/2007 19/11/2012 19/11/2012 23/08/2012 20952606201155
1507409 PA São Francisco do Pará REGULAR 30/07/2007 03/01/2013 03/01/2013 03/01/2013 19451307201137
1507458 PA São Geraldo do Araguaia PENDENTE 13/03/2007 19/05/2017 03/01/2013 19/05/2017
2515104 PB São Sebastião de Lagoa de Roça PENDENTE 26/07/2007 31/03/2009 17/12/2008 13/06/2014
4102802 PR Bela Vista do Paraíso REGULAR 17/07/2008 20/07/2012 20/07/2012 09/12/2013 18452606201107
4103040 PR Boa Ventura de São Roque PENDENTE 08/01/2008 01/02/2017 19/07/2012 21/02/2017
4103156 PR Bom Jesus do Sul REGULAR 15/06/2007 06/03/2012 06/03/2012 09/04/2012 3432812201151
4116604 PR Nova América da Colina PENDENTE 21/09/2007 05/02/2015 04/08/2014 13/02/2015 25740904201154
4120408 PR Presidente Castelo Branco PENDENTE 30/09/2009 12/07/2012 28/11/2012 12/07/2012 22082906201147
4122156 PR Rio Bonito do Iguaçu PENDENTE 25/09/2007 28/11/2011 14/10/2016 22/12/2015 32541911201186
4123204 PR Santa Cecília do Pavão PENDENTE 21/06/2007 25/08/2015 21/11/2017 25/08/2015 0220612201188
4123808 PR Santa Izabel do Oeste REGULAR 22/06/2007 29/04/2008 29/04/2008 12/06/2012 11712405201126
4124020 PR Santa Tereza do Oeste REGULAR 26/05/2010 22/07/2013 22/07/2013 27/08/2013 27023007201162
4124400 PR Santo Antônio do Sudoeste REGULAR 19/10/2007 31/05/2016 21/03/2017 03/04/2017 33252012201100
4124608 PR São Carlos do Ivaí REGULAR 22/07/2007 12/06/2012 12/06/2012 05/07/2012 10212806201191
4125001 PR São João do Ivaí REGULAR 17/06/2011 26/08/2015 26/08/2015 30/10/2015 32402708201195
4125100 PR São João do Triunfo REGULAR 23/04/2007 30/07/2015 03/02/2016 03/02/2016 10840209201151
4125407 PR São José da Boa Vista REGULAR 18/06/2007 17/02/2012 17/02/2012 04/04/2013 15521804201140
4125456 PR São José das Palmeiras REGULAR 28/12/2007 22/11/2010 22/11/2010 21/11/2012
4125506 PR São José dos Pinhais REGULAR 14/06/2007 03/08/2015 03/08/2015 20/06/2013
2202729 PI Cocal dos Alves REGULAR 27/08/2007 04/08/2011 04/08/2011 03/12/2013 20692806201143
2209005 PI Rio Grande do Piauí REGULAR 27/08/2007 10/07/2012 10/07/2012 10/07/2012 21732806201183
2209153 PI Santa Cruz dos Milagres PENDENTE 30/05/2007 07/08/2009 10/07/2012 10/07/2012
2209401 PI Santo Antônio de Lisboa REGULAR 05/07/2007 18/11/2009 18/11/2009 23/07/2013 23573006201102
2210052 PI São José do Divino PENDENTE 10/07/2007 20/08/2012 18/11/2009 12/07/2012 20082606201188
2210508 PI São Pedro do Piauí REGULAR 28/11/2007 25/03/2014 25/03/2014 20/01/2014 29940701201126
3305158 RJ São José do Vale do Rio Preto REGULAR 28/12/2006 26/12/2013 17/09/2014 22/10/2014
2412401 RN São José do Seridó PENDENTE 18/06/2007 13/12/2011 25/10/2011 23/08/2012 24560908201161
4300471 RS Almirante Tamandaré do Sul REGULAR 21/09/2007 18/04/2013 18/04/2013 02/09/2013 6552112201152
4302154 RS Boa Vista das Missões REGULAR 18/12/2007 04/09/2008 04/09/2008 18/12/2012 6142906201110
4306429 RS Dois Irmãos das Missões PENDENTE 08/12/2009 21/03/2011 23/04/2008 01/11/2013
4306734 RS Doutor Maurício Cardoso REGULAR 25/05/2007 20/08/2013 20/08/2013 26/07/2013 9472205201174
4311270 RS Lagoa dos Três Cantos PENDENTE 18/06/2007 24/12/2007 11/03/2013 31/10/2013
4315073 RS Porto Vera Cruz REGULAR 02/01/2008 07/11/2012 07/11/2012 07/11/2012 12002312201180
4317954 RS Santo Expedito do Sul REGULAR 21/09/2007 24/12/2007 13/10/2011 13/03/2012 5762712201137
4318457 RS São José das Missões PENDENTE 08/01/2008 12/04/2017 30/12/2010 13/04/2012
4318622 RS São José dos Ausentes REGULAR 26/07/2007 01/09/2009 01/09/2009 03/05/2011
4319158 RS São Miguel das Missões REGULAR 06/09/2007 18/10/2010 18/10/2010 02/05/2011
4319307 RS São Paulo das Missões REGULAR 17/07/2007 19/12/2007 19/12/2007 23/02/2010
4319505 RS São Sebastião do Caí REGULAR 14/02/2007 19/11/2012 19/11/2012 16/11/2012 0629301220118
4319737 RS São Valério do Sul REGULAR 25/09/2007 27/07/2012 27/07/2012 20/06/2012 8820806201116
4323754 RS Vitória das Missões REGULAR 10/05/2007 09/08/2013 09/08/2013 09/08/2013 26201106201100
1100379 RO Alto Alegre dos Parecis PENDENTE 28/03/2007 20/12/2010 28/09/2009 03/05/2013
3531209 SP Monte Alegre do Sul REGULAR 25/06/2009 14/12/2009 14/12/2009 19/07/2012 2312805201144
3532843 SP Nova Canaã Paulista REGULAR 14/06/2007 30/10/2012 30/10/2012 29/08/2012 8640808201115
3546108 SP Santa Clara d'Oeste PENDENTE 18/06/2007 12/05/2011 15/03/2010 10/07/2012 0572706201130
3546256 SP Santa Cruz da Esperança REGULAR 28/06/2007 08/11/2010 08/11/2010 06/08/2013 26952807201101
3546405 SP Santa Cruz do Rio Pardo REGULAR 21/06/2007 25/01/2013 25/01/2013 18/01/2013
3548005 SP Santo Antônio de Posse REGULAR 18/12/2007 11/12/2012 11/12/2012 20/12/2011 7511912201111
3548609 SP São Bento do Sapucaí REGULAR 27/07/2007 20/07/2009 20/07/2009 03/07/2012 11762906201153
3549102 SP São João da Boa Vista PENDENTE 27/07/2007 23/06/2008 31/12/2007 06/07/2012
3549508 SP São José da Bela Vista PENDENTE 20/04/2009 06/01/2010 19/08/2011 13/07/2011
3549706 SP São José do Rio Pardo REGULAR 04/02/2008 13/08/2009 13/08/2009 04/04/2011
3549805 SP São José do Rio Preto REGULAR 26/01/2007 05/11/2012 05/11/2012 13/02/2012
3549904 SP São José dos Campos PENDENTE 25/05/2007 07/05/2015 05/11/2012 29/12/2011
1713700 TO Monte Santo do Tocantins REGULAR 05/07/2007 08/06/2010 08/06/2010 11/04/2012 11852203201116
1717800 TO Ponte Alta do Bom Jesus PENDENTE 04/09/2007 10/07/2012 06/09/2010 10/07/2012
1718881 TO Santa Maria do Tocantins REGULAR 09/03/2007 20/01/2017 23/05/2018 23/05/2018 33991905201166
1719004 TO Santa Tereza do Tocantins PENDENTE 11/05/2007 27/11/2009 23/05/2018 25/07/2012 13012212201151
1720002 TO Santa Terezinha do Tocantins REGULAR 21/03/2007 28/04/2011 27/04/2011 17/07/2012 0561605201133
Fonte: Caixa
Obs:
1. Estar REGULAR, significa que o ente cumpriu as exigências do SNHIS até o momento e pode receber desembolsos de contratos já firmados e também pleitear novos recursos. Estar PENDENTE, impede o ente de receber desembolsos de contratos já firmados e também pleitear
novos recursos.
2. As datas existentes na coluna TERMO DE ADESÃO, correspondem a data de publicação dos Termos de Adesão ao SNHIS dos entes federados no Diário Oficial da União.
3. As datas existentes nas colunas LEI DE CRIAÇÃO DO FUNDO, LEI DE CRIAÇÃO DO CONSELHO e PLANO HABITACIONAL, correspondem as datas de entrega dos referidos documentos à CAIXA.
4. Os números de protocolo constantes na coluna PROTOCOLO, quando preenchidas, indicam que estes Planos Habitacionais são da modalidade 'Simplificado'.
* Os campos não preenchidos indicam que o ente federado não aderiu ao SNHIS ou não entregou o documento correspondente à CAIXA.