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GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ - GEA

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL DO AMAPÁ - RURAP

MANUTENÇÃO DO SISTEMA SIATER-AP

MACAPÁ – AP
JANEIRO/2007
1 – Título do Projeto
Implantação do Sistema de Assistência Técnica e Extensão Rural do Amapá – SIATER/AP

2 – Identificação da entidade
Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP CNPJ: 34.926.188/0001-15
Endereço:
Rod. BR 156, Km 02 s/nº, Bairro São Lázaro.
Cidade: UF: CEP: DDD/Telefone: E.A.:
Macapá Amapá 68.909 – 130 (96) 9971-6196
Conta Corrente: Banco Agência: Praça de Pagamento:

Nome do Responsável: CPF:


JAEZER DE LIMA DANTAS 215.821.652-20
CI/Órgão Exp.: Cargo: Função: Matrícula:
092.790 Diretor Executivo Historiador 
Endereço: CEP:
– Apresentação

A promoção do desenvolvimento da agropecuária do então Território Federal do Amapá, foi


objeto da criação da ACAR- AMAPÁ, Associação de Crédito e Assistência Rural do Amapá,
ocorrida no dia 05 de fevereiro de 1974, na administração governamental do Capitão de Mar e
Guerra José Lisboa Freire tendo como fundamentação, a assistência direta às famílias rurais dos
municípios. Seu primeiro Secretário Executivo foi o Engenheiro Agrônomo Abemor Coutinho.
Este princípio metodológico certamente contribuiu muito no despertar de valores sócio-
econômicos e ambientais nas comunidades.
No dia 14 de abril de 1978, com a intenção de incrementar as ações coordenadas pela
EMBRATER, Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural, a ASTER-AMAPÁ,
Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Amapá, sucedeu a ACAR-AMAPÁ,
através de Ata Governamental assinada pelo Governador Comandante Arthur de Azevedo
Henning, tendo em mira a expansão das atividades de assistência técnica e extensão rural.
Em 18 de abril de 1990, deu-se a criação da EMATER-AMAPÁ, Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Amapá, através do Decreto nº 0025/90. No entanto nesse período a
EMBRATER, foi extinta pelo Governo Collor, no momento em que entrava em cena as teses do
“Estado Mínimo” onde havia pouco espaço para o processo de políticas públicas.
À época da EMBRATER, o aporte de recursos para manutenção do serviço de assistência
técnica e extensão rural correspondia em média em até 50% do orçamento a cada entidade
estadual. A retração federal no suporte técnico, administrativo, político e financeiro da extensão
rural na última década representou um aumento substancial nas responsabilidades estaduais,
inclusive em termos orçamentários. Embora seus efeitos tenham sido generalizados, as entidades
de Ater da Região Norte, que por vezes recebiam até 90% de seu orçamento em recursos
federais foram as mais atingidas.
A diminuição da abrangência e da qualidade dos serviços ofertados no Estado do Amapá
resultou em prejuízo significativo para os agricultores da base familiar, o que causou enormes
prejuízos na sistemática de ação de todas as associadas do país.
Num curto espaço de tempo, ocorreu a criação da FATER, Fundação de Assistência Técnica e
Extensão Rural, pelo Decreto nº 097 de 14 de junho de 1991. Verificou-se porém que a Fundação,
não atenderia os preceitos administrativos de autonomia, para os fins que se destinam a extensão
rural. Desta forma, no dia 23 de agosto de 1991, através do Decreto nº 0122/90 foi criado o
Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá, RURAP, com a finalidade de assumir a assistência
técnica e extensão rural, com o aporte financeiro total advindo do Estado.
Atualmente a ASBRAER, que congrega as empresas de ater vem apresentando um processo
de aperfeiçoamento institucional e operacional, assumindo a relevância e urgência atual de
debate para o futuro da assistência técnica e extensão rural no país.
Aqui no Estado este processo de reestruturação já teve o seu início, onde em seu bojo
contempla as ações retomadas e revigoradas no âmbito de um serviço de ATER com qualidade e
suporte técnico que viabilizem um serviço que atinja a família rural em toda a sua plenitude, com a
discussão de políticas públicas com viés agroecológico, de vez que há uma relação privilegiada
entre extensão rural e desenvolvimento sustentável, pela sua proposta de trabalhar
interativamente com a família rural, através do método pedagógico de ser e estar no espaço
sociológico onde ocorrem as ações de assistência técnica e extensão rural.
Atualmente o Serviço de Extensão Rural Amapaense possui 22 Sedes Locais, distribuídas em
todos os municípios do Estado, sustentadas na força de trabalho composta de 243 funcionários
de diferentes áreas de formação profissional, sendo 140 técnicos, dentre os quais médicos
veterinários, engenheiros agrônomos, engenheiros florestais, zootecnistas, e técnicos em
agropecuária, 28 administrativos, 37 pessoal de apoio e 33 estagiários em experiência curricular.
Em 31 anos de trabalhos no Estado do Amapá, o Serviço de Extensão Rural já marcou através
da ACAR, ASTER, EMATER e FATER e atualmente com o Instituto de Desenvolvimento Rural do
Amapá, RURAP neste momento de celebração, onde o Governo Federal por intermédio do
Ministério do Desenvolvimento Agrário, Secretaria de agricultura Familiar e do
Departamento de assistência Técnica e Extensão Rural, imbuído no compromisso de levar o
desenvolvimento a todos os cidadãos e cidadãs, agricultores e agricultoras da economia familiar,
renova o desejo de continuar incentivando todas as formas de organização formal e informal,
divulgando as propostas de associativismo rural, como forma de fortalecimento das comunidades
priorizando acima de tudo a família rural, uma vez que ela é participante ativa no processo de
desenvolvimento rural sustentável. Desta feita a implementação de um software que atenda as
necessidades da instituição bem como da sociedade faz-se necessária.

5 – Objetivo geral

Modernizar a instituição através das ações de ATER a partir da efetiva implantação do


Sistema de Informações de Assistência Técnica e Extensão Rural – SIATER-AP, num
enfoque holístico, que permitirá um acompanhamento sistemático, análise, evolução e
desempenho, através do cadastro de agricultores entre outros relatórios possíveis de
serem extraídos, de forma interativa, de tal forma que possibilite um monitoramento e
avaliação em tempo hábil e com eficiência em nível de excelência.

Objetivos específicos

- Instrumentalizar os extensionistas, com mecanismos de informatização, de


maneira a dar maior dinâmica nas ações de assistência técnica e extensão rural.
- Desenvolver um trabalho de extensão rural em que os técnicos e agricultores
familiares tenham participação efetiva, na promoção do desenvolvimento rural
sustentável com ênfase em processos de desenvolvimento endógeno, segundo
a política nacional de ATER.
- Realizar a transição do envio de relatórios impressos para o envio dos mesmos
via on-line, plenamente compatível com a modernidade do terceiro milênio.
- Priorizar a relação extensão rural-sociedade civil, através da disponibilidade das
informações oriundas dos Planos de Ação Local dos municípios, em tempo real.
- Proporcionar espaços interativos, que contribuam para a troca de informações
com o público da zona urbana e da zona rural, como ferramenta de dados
precisos de um diagnóstico que possa fundamentar ações ao combate a
pobreza.
6 – Justificativa

A falta de um instrumento eficiente e dinâmico no processo de monitoramento e


avaliação tem sido ao longo dos anos, um componente de bloqueio ao desenvolvimento
das ações de ATER, devido à subjetividade e a carência, não de informações, mas de
mecanismos precisos e imediatos de captá-las em tempo real, conforme as exigências
da pós-modernidade. Neste sentido, os novos cenários que estão sendo delineados
dentro da perspectiva da agroecologia, tendo como foco, a redução da pobreza urbana
e rural, no viés do desenvolvimento sustentável, requer certamente maior agilidade no
sistema de informação do órgão da administração pública indireta, responsável pela
assistência técnica e extensão rural, o que não pode ser alcançada da forma como se
encontra atualmente, ainda vinculada a práticas extensionistas convencionais.
Visualizando a temática da informatização das informações em nível macro diante
das exigências atuais, o RURAP como órgão de importante capilaridade e presença
ativa no campo, quer adaptar-se diante desses novos tempos, evidenciando sua
participação nesse processo de desenvolvimento. Todavia no momento atual, quando
se esboça em todos os estados da Região Amazônica, um novo modelo de extensão
rural, como método interativo de ser e estar com a família rural, torna-se imprescindível
a implantação do SIATER (Sistema de Informação de Assistência Técnica e Extensão
Rural) adaptado à realidade local, de modo a permitir a veiculação ágil das ações e
respectivos resultados, sobretudo, no suporte de um efetivo monitoramento e avaliação
dos projetos desencadeados a partir das Sedes Locais.

7 – Beneficiários

O público alvo deste projeto é composto pelos agricultores familiares, população em geral
que demandam informações, bem como os extensionistas que terão uma ferramenta de
fundamental importância para o trabalho de ATER.

8 – Área de abrangência

O sistema em pauta será instalado nas 22 Sedes Locais, que são o lugar sociológico de
execução das ações de assistência técnica e extensão rural. (Figura 1). O sistema também
beneficiará todas as 410 comunidades assistidas, (Tabela 1) através do cadastramento de cada
uma delas, e das respectivas famílias ali residentes, inclusive gerando link com informações de
ordem diversa, a partir do sistema do IBGE.
Se d e Lo ca l d e O ia p o q ue
Se d e Loc a l d e
Pra cuúb a

Se d e Lo ca l d e Ca lço e n e
Se d e Lo ca l d e
Am a p á

Se d e Loc a l d e
Se rra d o N a v io
Se d e Lo ca l d e Se d e Lo ca l d e
Pe d ra Bra nca Ta rta rug a lz in ho
d o Am a p a rí

C arn o t

C en tro de D ifu sã o Te cn oló gica Se d e Lo ca l d e


Cutia s d o Ara g ua rí

B ailiqu e
S ão Joa qu im d o P ac uí Se d e Lo ca l d e
Fe rre ira G o m e s
M aruan um
Se d e Lo ca l d e
La ra nja l d o Ja rí C D RU RAL

Se d e Lo ca l d e Á gu a B r anca
M ara cá
Porto G ra nd e
Ma z a g ã o do C aja ri

Se d e Lo ca l d e
LEG EN DA Se d e Loca l d e Ita ub a l
Sa n ta na
CAPITAL
Se d e Loc a l d e
MUN ICÍPIO S Vitó ria d o Ja rí Se d e Lo ca l d e
DISTRITO S Ma ca p á

CD RURAL
CD T
Figura 1. Distribuição geográfica das sedes locais de Ater do RURAP.
Tabela 1. Comunidades existentes em cada sede local de Ater do RURAP.
Os Regionais constituem o elo entre o campo e a cidade, e darão todo o suporte logístico
na operacionalização do sistema. Distribuídos de forma estratégica, encontra-se inseridos nos
pólos de desenvolvimento conforme a figura abaixo. (Figura 1).

Figura 2. Área de cobertura de cada regional de Ater do RURAP.

9 – Período de execução

O período de execução do projeto será de 03 MESES.


10 – Meta
A presente proposta será executada nas 22 (vinte e duas) Sedes Locais de ATER
do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá e na 01 (uma) Sede Central,
abrangendo os dezesseis municípios do Estado.

Município Sedes Locais


Macapá Macapá
Bailique
Maruanum
São Joaquim do Pacui
Santana Santana
Mazagão Mazagão
Laranjal do Jarí Maracá
Água Branca do Cajari
Laranjal do Jarí

Vitória do Jarí Vitória do Jarí


Itaubal do Piririm Itaubal do Piririm
Cutias do Araguari Cutias do Araguari
Serra do Navio Serra do Navio
Pedra Branca do Amapari Pedra Branca
Porto Grande Porto Grande
Ferreira Gomes Ferreira Gomes
Tartarugalzinho Tartarugalzinho
Pracuúba Pracuúba
Amapá Amapá
Calçoene Carnot
Calçoene
Oiapoque Oiapoque

13 – Metodologia e paradigma tecnológico

O Rurap terá a responsabilidade de coordenar através do Núcleo de


Planejamento, o processo de implantação do SIATER nas Sedes Locais, com o
assessoramento do desenvolvedor do software.

16 – Resultados esperados
O projeto tem por escopo a inserção das informações de ATER, no sistema via
on-line de tal forma que possam ser consultadas em tempo real por todos os cidadãos e
cidadãs que se interessarem por elas.

17 – Monitoramento e avaliação

O Núcleo de Planejamento em conjunto com os Regionais farão essa etapa, de


forma sistemática, de maneira a permitir uma maior eficácia no processo de formação
dos atores envolvidos no manuseio do sistema, e será mensurado o grau de satisfação
dos outros beneficiários (a sociedade civil), com as informações apresentadas num
ótimo nível de satisfação.

18 – PLANILHAS DE ORÇAMENTOS E CONTRAPARTIDA

Para implementação da presente proposta, serão necessários R$ 70.296,20


(setenta mil, duzentos e noventa e seis reais e vinte centavos) conforme demonstrativo
abaixo:

Denominação Valor R$
ADAP RURAP TOTAL
1. Manutenção do sistema Siater-AP. 81.450,00 81.450,00
TOTAL 81.450,00 81.450,00

19 – SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS NO SISTEMA SIATER

Atualização permanente dos cadastros

Geração de novos relatórios


Reinstalação do banco de dados e do sistema nas sedes locais que apresentarem
problemas.
Treinamento de novos técnicos do Rurap

Confecção de novos relatórios gerenciais

Migração dos dados entre as sedes locais e o servidor central

Backup e restauração diária do sistema

Atualização de novas versões do Sistema Siater/Ap


PT - 2/5 UF ???
Met
Código da Duração
a Descrição Custo
Natureza da
Despesa Início Término Unitário Total
1
3390.35 Consultoria Jan/2008 Dez/2008 81.450,00

18- Contrapartida

Declaro, em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias vigentes, que dispomos


dos recursos financeiros ou bens de serviços economicamente mensuráveis, no valor de R$
8.400,00 (oito mil e quatrocentos reais) para participação na contrapartida ao repasse de
recursos destinados a apoiar implantação do sistema SIATER/AP.
Declaro também que, na hipótese de eventual necessidade de um aporte adicional de
recursos, este Agente Executor se compromete pela sua integralização, durante a vigência do
Convênio que vier a ser celebrado.

Macapá/AP, 23/01/2007

____________________________________
JAEZER DE LIMA DANTAS
DIRETOR EXEECUTIVO
RURAP

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