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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E AUDITORIA DE MOÇAMBIQUE

Ficha de Exercícios nº 2
Regimes de Fabrico

2.1 Método Directo


I
Relativamente ao mês de Julho último, extraíram-se da contabilidade da empresa “Semendela, L.da”, os
seguintes elementos (valores em MT):

Matérias-primas
Existências iniciais
Matéria M 400 unid. @ 5 000,00
Matéria N 1 200 unid. @ 3 000,00
Compras
Matéria M 2 000 unid. @ 5 600,00
Matéria N 1 200 unid. @ 3 200,00
Consumo1
Matéria M para a Ordem de Produção nº 1 1 800 unidades
Matéria N para a Ordem de Produção nº 2 1 600 unidades

Mão-de-obra Directa
Número de horas de trabalho
Para a Ordem de Produção nº 1 1 200 H/h
Para a Ordem de Produção nº 2 1 000 H/h
Taxa horária
Para a Ordem de Produção nº 1 1 200,00/ H/h
Para a Ordem de Produção nº 2 1 600,00/ H/h

Gastos Gerais de Fabrico


Os Gastos Gerais de Fabrico totalizaram 9 120 000,00, que serão imputados às Ordens de
produção proporcionalemente ao valor da mão-de-obra directa.
Produção e vendas
Concluíu-se neste mês a Ordem de Produção nº 1 que foi facturada a clientes por 17.000.000,00.
Pretende-se:
a) O custo industrial das ordens de produção concluídas e em curso;
b) Os resultados brutos do mês;
c) A caracterização do método de apuramento do custo de produção utilizado.

1
A empresa utilize o critério de valorização das saídas de existências FIFO

1
II
Determinada empresa industrial que trabalha por encomenda tinha como daldo no início do mês de
Agosto último a encomenda nº 33, em cuja produção já tinha sido gastos (valores em MT):

Materiais directos 25 000,00


Mão-de-obra directa 15 000,00
Gastos Gerais de Fabrico 10 000,00

Durante o mês recebeu duas encomendas com os números 44 e 55. Os movimentos dos materiais, salários
e gastos gerais, conforme as respectivas fichas, foram os seguintes:

1. Materiais directos
a. Compras a prazo: 7 500 Kgs @ 20,00
b. Consumo:
Encomenda 33: 1 500 Kgs
Encomenda 44: 4 000 Kgs
Encomenda 55: 2 000 Kgs

2. Mão-de-obra
a. Directa (50,00 por hora):
Encomenda 33: 1 000 horas
Encomenda 44: 2 500 horas
Encomenda 55: 1 500 horas

b. Indirecta
Fábrica 85 000,00
Administração 25 000,00

3. Gastos Gerais de Fabrico: são imputados às encomendas à taxa de 40,00 por hora de MOD;
4. As amortizações do equipamento fabril totalizaram 15 000,00;
5. Os outros gastos suportados na fábrica, no valor de 90 000,00, foram pagos em dinheiro;
6. As encomendas 33 e 55 foram concluídas e entregues aos clientes por 200.000,00 e 250.000,00,
respectivamente.

Pede-se:
1. Elaboração do resumo mensal das fichas de custo de encomenda;
2. Demonstração de resultados.

2
III

A industria “Beta”, que trabalha por encomendas, tinha no inicio do mês de Novembro ultimo
em curso apenas a encomenda n. 100, em cuja produção já tinham sido gastos:
Matérias-primas 100.000,00;
Mão-de-obra directa 200.000,00;
Gastos Gerais de Fabrico 50.000,00;

Durante o mês recebeu mais três encomendas. Os consumos em gastos directos e a situação das
encomendas constam do seguinte mapa:

N. da Encomenda Matérias-primas Mão-de-obra Directa Observação


100 300.000,00 50.000,00 Concluída
101 400.000,00 200.000,00 Em curso
102 1.000.000,00 150.000,00 Concluída
103 300.000,00 300.000,00 Concluída

Os Gastos Gerais de Fabrico do mês, num total de 1.000.000,00, serão imputados ao custo de
produção em função do valor das matérias-primas consumidas.

Pretende-se:
1. O cálculo do custo de produção de cada encomenda

IV
Os livros de escrituração da Sociedade Coelho Pfundla & Filhos, Lda, que utiliza o Sistema de
Contabilidade de Custos por Ordens de Produção, apresentavam, no início do mês de Dezembro,
último, os seguintes saldos:
Enc. n. EZ 1 (MP = 600.000, 00; MOD = 500.000, 00; GGF = 400.000, 00);
Enc. n. EZ 2 (MP = 1.100.000, 00; MOD = 800.000, 00; GGF = 600.000, 00).
No mês de Dezembro, verificaram-se os seguintes movimentos, conforme as respectivas fichas
de agrupamento:
1. Matérias-primas;
Existências iniciais: 3.500 Kgs @ 5.000,00;
Compras a contado: 10.000 Kgs @ 6.000,00;
Consumo:
EZ1: 1.500 Kgs
EZ2: 2.000 Kgs
EZ3: 3.000 Kgs
EZ4: 3,500 Kgs
Existências finas: 3.500 Kgs;

3
2. Mão-de-obra:
Directa:
EZ1: 5.000.000,00;
EZ2: 7.500.000,00;
EZ3: 8.000.000,00;
EZ4: 9.500.000,00;
Encargos sociais a imputar: 25%
Indirecta:
Fabrica = 7.000.000,00;
Administração = 5.100.000,00;
Vendas = 3.400.000,00.
3. Gastos Gerais de Fabrico: Sao imputados às varias encomendas à taxa de 20.000,00 por Hm:
EZ1 = 300; EZ2 = 400; EZ3 = 500; EZ4 = 600.
4. Outros gastos pagos ou a serem pagos:
DESCRIÇÃO FABRICA VENDAS & ADMIN. TOTAL
Concertos (pagos) 600.000,00 500.000,00 1.100.000,00
Manutenção (por pagar) 1.500.000,00 700.000,00 2.200.000,00
Impostos (pagos) 300.000,00 100.000,00 400.000,00
Amortizações 150.000,00 50.000,00 200.000,00
Seguros(por pagar) 350.000,00 200.000,00 550.000,00
Materiais de consumo (pagos) 23.600.000,00 - 23.600.000,00
26.500.000,00 1.550.000,00 28.050.000,00

OBS.:
1. As encomendas EZ1, EZ3 e EZ4 foram concluídas e entregues aos clientes por
25.000.000,00; 40.000.000,00e 42.000.000,00, respectivamente;
2. A empresa adopta o critério FIFO para a valorização das existências;
3. Os gastos comerciais repartem-se pelas encomendas ultimadas proporcionalmente ao volume
de vendas.

Pretende-se:
1. O cálculo do custo de produção de cada encomenda
2. Demonstração de resultados por cada encomenda.

Dos livros de escrituração da empresa “Diva, Lda.”, que trabalha por encomenda, no início do
mês de Dezembro último, a conta “ENCOMENDAS EM CURSO” contava com três
encomendas com os seguintes saldos:

Enc. n. 300 = 80.000,00;


Enc. n. 301 = 120.000,00;
Enc. n. 302 = 90.000,00.

Durante o mês ocorreram as seguintes operações:

4
1. Matérias-primas e Matérias de consumo compradas e consumidas no mês:
Matérias- Matérias de consumo Total
primas
Existências iniciais 100.000,00 70.000,00 170.000,00
Compras 580.000,00 120.000,00 700.000,00
Consumo 490.000,00 80.000,00 570.000,00

As matérias-primas foram consumidas da seguinte maneira:


Enc. n. 300 = 80.000,00
Enc. n. 301 = 240.000,00
Enc. n. 302 = 110.000,00
Enc. n. 303 = 60.000,00

2. De acordo com o resumo da folha de pagamento do mês, os salários e encargos sociais por
pagar foram os seguintes:
Directos:
Enc. n. 300 = 70.000,00
Enc. n. 301 = 60.000,00
Enc. n. 302 = 174.000,00
Enc. n. 303 = 160.000,00
Indirecta:
Fabrica: 158.200,00;
Administração: 22.700,00;
Vendas: 23.000,00.
3. Outros gastos pagos ou a serem pagos:
DESCRIÇÃO FÁBRICA VENDAS & TOTAL
ADMIN.
Concertos (pagos) 29.000,00 3.000,00 32.000,00
Manutenção (paga) 24.000,00 3.000,00 27.000,00
Impostos (por pagar) 9.000,00 2.000,00 11.000,00
Amortizações 50.000,00 4.000,00 54.000,00
Seguros(por pagar) 4.000,00 500,00 4.500,00
116.000,00 12.500,00 128.500 ,00

4. Os Gastos Gerais de Fabrico foram imputados às varias encomendas à razão de 10,00 MT por
Hm, que foram as seguintes:
Enc. n. 300 = 4.500
Enc. n. 301 = 6.000
Enc. n. 302 = 15.000
Enc. n. 303 = 1.500

5. As encomendas n. 302 e 303 foram acabadas e expedidas (vendidas) aos preços de 700.000,00
e 200.000,00, respectivamente.

Pretende-se:
a) Custo de Produção das encomendas terminadas e em curso

5
2.2 Método Indirecto
I

Em Fevereiro de 2007, a empresa Electrolar, Lda , registou os seguintes custos relativos a produção de
candeeiros “Lampiões”.

Consumo de matérias – primas 5.000.000 MT


MOD 6.298.000 MT
GGF 2.499.000 MT

Existência final (unidades)


Produtos acabados 7.000
Produtos em curso 3.000

Os produtos em curso apresentavam os seguintes coeficientes de acabamento:


Materia prima 100%
MOD 80%
GGF 50%

Pede-se: o apuramento do custo industrial dos dois tipos de produtos.

II
A Sociedade Industrial de Motores, Lda fabrica e vende motores de rega e dispõe, para isso de 2 Detos., A e B.
Os custos de produção são acumulados nos Detos. e utiliza o método das unidades equivalentes para valorizar a
produção em curso de fabrico.
Durante o mês de Janeiro último, apuraram-se os seguintes dados:

Unidades Depto.A Depto.B


Em processamento no início do mês
. Depto.A (Todas as matérias imputadas e 45% do
Cto. Transformação) 8.500
. Depto.B (Todas as matérias imputadas e 30% do
Cto. Transformação) - 7.500
Produção iniciada no mês 12.000 -
Recebidas do Depto.A - 10.000
Transferidas para o armazém - 15.000
Em processamento no fim do mês
. Depto.A (Todas as matérias a serem imputadas
e 80% do Cto. de Transformação) 10.500 -
. Depto.B (Todas as matérias a serem imputadas
e 60% do Cto. de Transformação) - 2.500
Custos (valores em MT) Depto.A Depto.B
Em processamento no início do mês
. Matérias-primas 1.500 12.000
. Mão-de-Obra Directa 1.200 3.000
. Gastos Gerais de Fabrico 800 2625
Do Período
. Matérias-primas 18.540 -
. Mão-de-Obra Directa 14.000 22.375
. Gastos Gerais de Fabrico 15.150 27.500

6
Dados Complementares:

1. A empresa utiliza para a valorização de stocks o critério “FIFO”;


2. O produto acabado no Depto. B é vendido aos clientes por 10,0 MT @.

Pretende-se:
a) O custo da produção acabada e intermédia em cada Depto.
b) Os resultados brutos do mês.

III
A Empresa Beta, Lda fabrica em regime de produção contínua o produto X. O processo de fabrico é
esquemáticamente o seguinte:
A matéria-prima entra na Fase I onde é transformada, dando origem ao produto intermédio X que é
transferido para a Fase II, onde se obtém o produto X que é transferido para o armazém de produtos
acabados.

Do mês de Junho último obtiveram-se


as seguintes informações:

1. Matéria-prima

Existências iniciais 350 kgs a 55,0 MT cada;


Compras 400 kgs a 65,0 MT cada;
Consumos 650 kgs;

2. Custos de transformação:
Fase I Fase II
Mão-de-obra directa 45.000,0 MT 85.000,0 MT
Gastos gerais de fabrico 65.200,0 MT 124.100,0 MT

3. Produção:

Em vias de fabrico no inicio do mês Em vias de fabrico no fim do mês


Produção Unidades % Acabamento Unidades Unidades % Acabamento
Fisicas MP CT Acabadas Fisicas MP CT
Fase I - - 1000 200 100 50
Fase II 100 100 40 1000 100 100 60

4. Existências iniciais:
O custo das existências iniciais dos PVF da Fase II totalizaram 13.250,0 MT, assim
descriminados:

Produto intermédio X 5.750,0 MT


Custo de Transformação 7.500,0 MT

Admitindo que:
as existências iniciais de produtos acabados eram de 300 unidades a 330,0 MT cada;
o critério de valorização das saídas de existências é o LIFO;
foram vendidas no fim do mês 1.200 unidades do produto X a 390,0 MT cada.

Pretende-se:

1. Quadro de Unidades Equivalentes em cada Fase;


2. Custo da Produção terminada e em curso de fabrico em cada Fase;
3. Resultado Bruto unitário.

7
IV
A Empresa Industrial KKK, Lda fabrica um único produto Zeta em duas etapas sucessivas
correspondentes a dois Deptos., I e II, utilizando a matéria-prima “W”.
A matéria-prima é incorporada no Depto.I, formando-se um produto semiacabado, o qual é
transferido para o Depto.II donde resulta o produto acabado “Alfa”.
Durante o mês de Abril último elaborou a seguinte relação de dados:

1. Matérias-primas “W”
Existências iniciais 8.000 unidades a 8,0 MT@
Compras 12.000 unidades a 12,0 MT@
Existências finais 5.000 unidades.

2. Custo de transformação (valores em MT)


Depto.I Depto.II
MOD 46.500,0 95.000,0
GGF 90.000,0 133.500,0

3. Unidades acabados e transferidas


Do Depto.I para o Depto.II: 20.000 unidades,
Do Depto.II para o armazém: ?

4. Dados de existências
Depto.I Depto.II Produtos Acabados
No início No fim No início No fim No início No fim
Unidades 8.000 4.000 6.000 ? 7.000 10.000
Grau Acabto. 60% 75% 45% 55% - -
Custos(em MT)
MP 55.000,0 ? 78.000,0 ? - -
CT 28.800,0 ? 20.250,0 ? - -

5. Vendas: 22.000 unidades a 27,5 MT@.

Outras Informações

Todas as matérias-primas são introduzidas no início do processamento. Não haviam


unidades estragadas nem perdidas.
A empresa aplica o critério “FIFO” para a valorização das existências.
As existências iniciais de produtos acabados foram valorizadas por 20,0 MT por unidade.
Os custos não industriais do produto vendido totalizam 26.500,0 MT.

NB.: Arredonde os custos unitários até 4 casas decimais.

Pretende-se:
1) Custo da produção acabada e intermédia em cada Depto.;
2) Mapa de Demonstração de Resultados.

8
V

A empresa ICM, LDA, fabrica em regime de produção contínua o Produto "X". O processo de fabrico é
esquematicamente o seguinte:

A matéria "A" entra na FASE I onde é transformada, dando origem ao Produto Intermédio "X" que é transferido
para a FASE II. Nesta fase, com incorporação da matéria "B", obtém-se o Produto Intermédio "X " que por sua vez é
transferido para a FASE III. Nesta obtém-se o Produto "X" que é transferido para armazém de Produtos Acabados.

Do mês de Janeiro passado obtiveram-se as seguintes informações:

1. Matérias:

A B
- Existências iniciais 300 unid. @ 4 500,00 1 000 unid. @ 7 500,00
- Compras 1 000 unid. @ 5 000,00 1 000 unid. @ 8 000,00
- Consumo 750 unid. 800 unid.

2. Custos de Transformação:
MOD GGF TOTAL
FASE I 1 000 000,00 440 000,00 1 440 000,00
FASE II. 2 000 000,00 560 000,00 2 560 000,00
FASE III 1 200 000,00 680 000,00 1 880 000,00

3. PVF no início do mês:


Graus de acabamento (%)
MP MOD GGF
FASE III (100 unid.) 100 20 30
FASE II. (100 unid.) 100 50 20

4. Produção Acabada:
Produziram-se em cada fase 1 000 unidades.
5. PVF no fim do mês:
Graus de acabamento (%)
MP MOD GGF
FASE III (100 unid.) 100 50 30
FASE II. (100 unid.) 100 75 40
FASE I (200 unid.) 100 50 20

6. Existências iniciais:
O Custo das existências iniciais dos PVF da FASE II. totalizou 825 000,00, assim discriminados:

Produto Intermédio "X " 100 000,00


Matéria "B" 620 000,00
MOD 95 000,00
GGF 10 000,00

Os Custos das existências iniciais de PVF da FASE III totalizou 230 000,00, assim discriminado:

Produto Intermédio "X " 190 000,00


MOD 22 000,00
GGF 18 000,00
Sabendo que:
1) As existências iniciais de Produtos Acabados eram de 200 unid. A 15 000,00 cada;
2) O critério valorimétrico é FIFO;
3) Foram vendidas 700 unid. A 20 000,00 cada.

Determine:

a) O Custo da Produção Acabada e Intermédia em cada fase;


b) Os Resultados Brutos do mês.

9
VI

A Empresa “MMM”, Lda fabrica em regime de produção contínua o produto X. O processo de fabrico
é esquemáticamente o seguinte:

A matéria-prima entra na Fase I onde é transformada, dando origem ao produto intermédio X que
é transferido para a Fase II, onde se obtém o produto X que é transferido para o armazém de
produtos acabados.

Do mês de Março último obtiveram-se os seguintes elementos:

1. Matéria-prima
Existências iniciais 400 kgs a 60,0 MT cada;
Compras 600 kgs a 75,0 MT cada;
Existências finais 200 kgs;

2. Mão-de-Obra Directa
Fase I: 37.800,00 MT
Fase II: 87.560,00 MT

3. Gastos Gerais de Fabrico


Fase I: 71.500,00 MT
Fase II 97.850,00 MT

4. Produção:
Em Curso de Fabrico no início Em Curso de Fabrico no fim
Produção Unidades % de Acabamento Unidades Unidades % de Acabamento
Físicas MP MOD GGF Acabadas Físicas MP MOD GGF
Fase I 0 0 0 0 1000 200 100 40 50
Fase II 100 60 80 35 1000 100 60 75 65

5. Existências iniciais:

O custo das existências iniciais dos PCF da Fase II totalizaram 13.175,00 MT, assim
descriminados:

Produto intermédio X 5.775,00 MT;


Mão-de-Obra Directa 6.000,00 MT;
Gastos Gerais de Fabrico 1.400,00 MT

NB.: Apresente todos os cálculos relevantes que efectuar e arredonde até 3 casas decimais os custos
unitários.

Outras Informações:

As existências iniciais de produtos acabados eram de 500 unidades a 295,00 MT cada;


O critério de valorização das saídas de existências é o LIFO;
Os custos não industriais do mês ascendem a 75.000,00 MT
No final do mês foram vendidas 1.350 unidades do produto X a 375,00 MT cada.

Pretende-se:

4. Quadro de Unidades Equivalentes em cada Fase;


5. Custo da Produção terminada e em curso de fabrico em cada Fase;
6. Demonstração de resultados.

10
2.3 Produção Conjunta
I

A empresa “Doce Sabor, L.da” fabrica sumos chamados X e T. Da produção de ambos resulta o
subproduto N. O processo para a fabricação destes produtos é o seguinte:

As matérias-primas Alfa-cana e Beta-cana são tratadas na Secção 1, de onde resultam os semi-produtos X


e T. O produto T é posteriormente transformado na secção 2.

Os custos relativos ao mês passado foram os seguintes (valores em Meticais):

Matérias-primas consumidas
Alfa-cana 200.000,00
Beta-cana 300.000,00
Custo de transformação
Secção 1 1.000.000,00
Secção 2 50.000,00
Quantidades produzidas
X 40.000 tambores de 200 litros a 25,00/tambor
T 30.000 tambores de 200 litros a 24,00/tambor
N 2.000 tambores de 200 litros a 10,00/tambor

Pretende-se: os custos de X e T utilizado, sucessivamente, os critérios:


a) Quantidaes produzidas;
b) Valor de venda da produção;
c) Valor de venda reportado ao pornto de separação.

Nota: para a valorização do subproduto N, utilize, sucessivamente, os critérios de lucro nulo e


custo nulo.

II
A Empresa KKK, Lda dedica-se à fabricação, em regime de produção conjunta, dos produtos
A, B e C.

O processo de fabrico consiste essencialmente no seguinte:

A essência X é trata na Secção I, obtendo-se o produto A, semi-produto B e o produto


C. No entanto, o semi-produto B sofre ainda um tratamento adicional na Secção II, onde
se lhe acrescenta a essência Y, considerando-se então terminado.
Todos os produtos (A, B e C) são depois embalados e seguem para o armazém
produtos acabados cujos custos são imputados aos produtos em função das
quantidades vendidas.

Relativamente ao mês de Maio último conhecem-se os seguintes elementos:

1. Matérias-primas consumidas
X 30.000,0 MT;
Y 9.300,0 MT;

2. Mão-de-Obra Directa utilizada


Secção I 8.750,0 MT;
Secção II 6.000,0 MT;

11
3. Gastos Gerais de Fabrico
Secção I 16.170,0 MT;
Secção II 7.150,0 MT;
4. Custos de embalagem (ctos. não industriais)
A 1.912,5 MT,
B 1.130,0 MT;
C 620,0 MT;
5. Produção e vendas (em litros)

Produção Vendas
A 1.500 1.400 a 20,0 MT @
B 1.200 1.000 a 25,0 MT @
C 800 800 a 15,0 MT @

6. Custos de armazenagem de produtos acabados (ctos. não industriais) 2.537,5


MT. Repartir com base nas quantidades produzidas.

NB.: Arredonde os custos unitários até 5 casas decimais.

Pretende-se:

1) Determinação dos custos industriais utilizando o critério do volume de venda no


ponto de separação;
2) Mapa de Custos Complexivo (total e unitário);
3) Lucro Bruto unitário por produto;
4) Lucro Líquido unitário por produto.

III
A empresa “Acessorex, Lda”, fabrica acessórios para bicicletas e motociclos. O processo produtivo é
bastante simples e consiste na transformação de diversos materiais, dos quais se obtém, em simultâneo, os
produtos principais A e B e o subproduto C.

Os custos e proveitos, apresentam-se nos quadros seguintes (valores em Meticais):

Custos industriais conjuntos:


Materiais Diversos 27.500
Custos de Transformação 23.000

Quantidades produzidas e vendidas:


Produto A 3.500 unidades
Produto B 3.600 unidades

Custos espcíficos:
Produto A 5.000 MT dos quais 60% são custos industriais
Produto B 4.000 MT dos quais 50% são custos industriais
Subproduto C 500 MT (100% não industriais)

Vendas:
Produto A 45.000 MT
Produto B 24.000 MT
Subproduto C 3.000 MT

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A empresa utiliza os seguintes critérios de repartição dos custos conjuntos:
a) Produtos principais: valor de venda no ponto de separação.
b) Subproduto: Lucro Nulo.

Pretende-se:
1. Custos Industriais e unitários dos produtos A e B.
2. Demonstração de Resultados por Funções e por Produtos.

IV

Determinada empresa industrial fabrica dois produtos principais, “P1” e “P2”. Acessoriamente,
resulta da fabricação daqueles produtos um subproduto “W”.

Para a fabricação, a empresa utiliza 3 processos designados por Processo I, Processo II e


Processo III, onde a transformação das matérias é iniciada no processo I e os três produtos saem
deste processo. Todavia, os produtos ‘P1” e “P2” são submetidos a processamento adicional nos
processos II e III, respectivamente. O subproduto “W” é vendido sem processamento adicional.

Durante o mês passado elaborou-se a seguinte relação de dados :

1) Materias-primas:
Processo I ……………………… …...…………………………..72000,00
Processo II ………………………………………………………...8000,00

2) Custo de transformação
Processo I …………………….……………………………………48000,00
Processo II ………… …… ……………………………………30000,00
Processo III……………………..………………………………….15000,00

3) Produção e venda:
Qtd Preço de venda
.
P1…………………………………………… .8000 25,00
P2 …………………………………………… 4800 10,00
W………………………………………… .1400 5,00

4) Despesa de venda do subproduto “W” ………………….…. 1200,00


5) Taxa de lucro da venda do subproduto “W”: 2% sobre o preço de venda.

Nota: 1. A empresa não tinha PVF’s no início como no fim do período;


2. Considera-se como custo do subproduto "W" o seu valor de venda deduzido das
despesas de venda e margem de lucro.

Pretende-se:
1) O cálculo do custo do subproduto "W";
2) O cálculo do custo industrial dos produtos principais utilizando o método do valor de venda
relativo ao mercado no ponto de separação para a repartição do custo conjunto;

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V

A Empresa KKK, Lda dedica-se à fabricação, em regime de produção conjunta, dos produtos A, B e C.

O processo de fabrico consiste essencialmente no seguinte:

A essência X é trata na Secção I, obtendo-se o produto A, semi-produto B e o produto C. No


entanto, o semi-produto B sofre ainda um tratamento adicional na Secção II, onde se lhe
acrescenta a essência Y, considerando-se então terminado.
Todos os produtos (A, B e C) são depois embalados e seguem para o armazém produtos acabados
cujos custos são imputados aos produtos em função das quantidades vendidas.

Relativamente ao mês de Maio último conhecem-se os seguintes elementos:

1. Matérias-primas consumidas
X 30.000,0 MT;
Y 9.300,0 MT;
2. Mão-de-Obra Directa utilizada
Secção I 8.750,0 MT;
Secção II 6.000,0 MT;
3. Gastos Gerais de Fabrico
Secção I 16.170,0 MT;
Secção II 7.150,0 MT;
4. Custos de embalagem (ctos. não industriais)
A 1.912,5 MT,
B 1.130,0 MT;
C 620,0 MT;
5. Produção e vendas (em litros)

Produção Vendas
A 1.500 1.400 a 20,0 MT @
B 1.200 1.000 a 25,0 MT @
C 800 800 a 15,0 MT @

6. Custos de armazenagem de produtos acabados (ctos. não industriais) 2.537,0 MT. Repartir com
base nas quantidades produzidas.
NB.: Arredonde os custos unitários até 5 casas decimais.
Pretende-se:
a) Determinação dos custos industriais utilizando o critério do volume de venda no ponto de
separação;
b) Mapa de Custos Complexivo (total e unitário);
c) Lucro Bruto unitário por produto;
d) Lucro Líquido unitário por produto.

VI
A Sociedade Industrial “Kappa”, Lda dedica-se à produção e comercialização dos produtos X e Y.

O processo de produção é o seguinte:

No Departamento I, as matérias A e B são misturadas, trituradas e prensadas, com vista a obter o


Produto X, SemiprodutoY e um Subproduto W que é vendido no mercado a 5,0 MT/ton.. O
Produto X dá entrada no armazém de produtos acabados.
Posteriormente, o Semiproduto Y é enviado para o Departamento II, onde é adicionada a matéria
C, obtendo-se conjuntamente, o Produto Y e o Resíduo R.
O resíduo R sem qualquer valor comercial é removido para o exterior da empresa, pagando-se
pelo transporte 3,75MT/ton.

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Durante o mês de Setembro último elaborou-se a seguinte relação de dados:
1. Existências Iniciais
Matérias-primas
A: 20 ton. a 50,0 MT@;
B: 15 ton. a 40,0 MT@;
C: 5 ton. a 35,0 MT@
Produtos Acabados
X: 25 ton. a 300,0 MT@;
Y: 60 ton. a 345,0 MT@;
2. Compras de Matérias-primas (preço de factura):
A: 40 ton. a 55,0 MT@;
B: 25 ton. a 40,0 MT@;
C: 35 ton. a 30,0 MT@
3. Mão-de-Obra Directa
Departamento I: 6.750,0 MT
Departamento II: 2.250,0MT
4. Gastos Gerais de Fabrico
Departamento I: 3.850,0 MT
Departamento II: 1.650,0MT
5. Produção
Semiproduto Y: 35 ton.;
Produto X: 20 ton.
Produto Y: 30 ton. (deterioraram 5 tons. por avaria de uma máquina que não é possível
recuperar);
Subproduto W:10 ton.;
Resíduo R: 5 ton.;
6. Existências Finais
Matérias-primas
A: 10 ton.;
B: 5 ton.;
C: 15 ton.
Produtos acabados
X: 10 ton.
Y: 20 ton.

7. Custos Comerciais Variáveis (específicos)


X: 875,0 MT;
Y: 1.300,0 MT
Outras Informações

Os produtos X e Y são vendidos pelos preços unitários de 625,0 MT. e 375,0 MT,
respectivamente;
As despesas de transporte das matérias-primas compradas no valor de 575,0 MT são repartidas
com base nas quantidades das mesmas;
O critério de valorização das existências é “LIFO ”;

NB.: Arredonde os custos unitários até 3 casas decimais. Não havia PCF tanto no início como
fim do mês em cada Departamento.

Pretende-se:
1. Determine os custos industriais utilizando os critérios, do volume de venda no ponto de
separação para os produtos principais (co-produtos), lucro nulo para o subproduto e custo
nulo para o resíduo R;
2. Demonstração de resultados brutos do mês;

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