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PGRSS

PGR
SS

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PLANO DE GERENCIAMENTO
DE
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE
USF – SÃO GONÇALO

SALVADOR
2023

|ELABORAÇÃO|

Élida – Gerente da USF - São Gonçalo

Claudia Góes Paccolini – Responsável Técnica

|REVISÃO|

Dândara

|DATAS|

Elaboração: 2023

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Sumário
| INTRODUÇÃO |..............................................................................................................................4
| OBJETIVO |.....................................................................................................................................5
| ABRANGÊNCIA |............................................................................................................................6
| PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - PGRSS |..........................6
| CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE |...........................................................7
| ESTIMATIVA SEMANAL DE GERAÇÃO DE RSS POR GRUPOS |....................................................10
| ETAPAS DO MANEJO DE RSS |.....................................................................................................12
| AÇÕES ADOTADAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA E ACIDENTES DECORRENTES DO
GERENCIAMENTO DOS RSS |..........................................................................................................19
| MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS DE CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS
URBANAS, TECNOLOGIA E PERIODICIDADE |................................................................................23
| PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO |...............................................................................................23
| DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DA CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS |
........................................................................................................................................................24
| CÓPIA DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E DA LIMPEZA AMBIENTAL DAS EMPRESAS
PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA DESTINAÇÃO DO RSS |..........................................................24
| DOCUMENTO COMPROBATÓRIONDE OPERAÇÃO DE VENDA OU DE DOAÇÃO DOS RSS|........24
AÇÕES DE PROTEÇÃO À SAÚDE PÚBLICA, DO TRABALHADOR E DO MEIO AMBIENTE:................24
| PERIODICIDADE DE ATUALIZAÇÃO DO PGRSS |..........................................................................26
| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |.................................................................................................26

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| INTRODUÇÃO |

Os resíduos sólidos de serviços de saúde constituem um dos principais problemas no âmbito das
questões associadas à gestão de resíduos sólidos municipais de uma forma mais geral,
especialmente pelo seu potencial patogênico e pela ineficiência de seu manejo nos ambientes de
geração, armazenamento e de destinação final.

Esses resíduos ocupam um lugar de destaque nas preocupações dos ambientalistas, entidades
públicas e população, pois quando são descartados ou operados inadequadamente, propiciam
impactos negativos de grande proporção ao meio biótico, abiótico e, por consequência, resultam
em problemas ambientais, sanitários e sociais.

O gerenciamento adequado dos resíduos sólidos de serviços de saúde é, antes de ser uma
obrigação legal, uma responsabilidade socioambiental.

Nesse aspecto, ressaltam-se em primeiro plano a preocupação com a minimização da geração de


resíduos, ao mesmo tempo em que se estimula a correta segregação dos resíduos, incluindo
ações de aproveitamento da parte reciclável, através da coleta seletiva dos resíduos com esta
potencialidade, visto que, a médio e longo prazos, essas ações propiciam menores gastos para a
atividade de gerenciamento dos resíduos. A elaboração e a aplicação de um plano de
gerenciamento de resíduos sólidos constituem-se instrumentos adequados para alcançar esses
propósitos e atender aos requisitos legais em vigor, entre os quais as resoluções do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), além de outros instrumentos normativos de
competências estadual e municipal.

A USF – Padre Maurício Abel, inaugurada em 17 de março de 2020, foi construída para assistir à
população com baixos níveis socioeconômicos, mais conhecida pelo homônimo do bairro em que
se situa, São Gonçalo ou São Gonçalo do Retiro no município de Salvador, capital do estado
da Bahia. Localizado entre a Estradas das Barreiras e a BR 324, faz divisa com os bairros do Cabula,
Barreiras, Arraial do Retiro e Retiro. Faz parte da área de atuação da Prefeitura-Bairro (PB) VII
Cabula/Tancredo Neves. De acordo com os dados infográficos, em 2010, o bairro contava com
uma população total de 17.275 habitantes.

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Figura 1: População do bairro de São Gonçalo em 2010

A USF -São Gonçalo (SG), possui 4 equipes de saúde da família e 4 equipes de saúde bucal, que
tem como objetivo estabelecer vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a
corresponsabilidade dos profissionais com os usuários e a comunidade, com o desafio de ampliar
fronteiras de atuação e resolubilidade da atenção

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o documento que aponta


e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características no
âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como
a proteção à saúde pública (BRASIL, 2004).

O Plano elaborado para a USF – São Gonçalo é resultado de uma investigação aplicada ao dia a dia
e às condições operacionais desta modalidade de unidade de saúde, vista à luz do que
determinam as normas relacionadas ao tema resíduos sólidos de serviços de saúde e a necessária
adoção das ações de minimização de desperdício e da geração de resíduos e suas formas
tecnicamente apropriadas para tratamento e disposição final.

É sabido, contudo, que em qualquer estabelecimento, seja de natureza pública ou privada, não
havendo o comprometimento da direção e a motivação dos funcionários, dificilmente se
alcançarão as mudanças necessárias à superação de atos mecânicos e da visão acrítica dos
processos. Assim, a eficiência deste Plano dependerá do compromisso coletivo, do planejamento
participativo das atividades visando sua implementação.

As definições e orientações constantes deste documento devem ser tomadas como referência
para a efetivação das ações de implementação do PGRSS.

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| OBJETIVO |

Esse manual tem por objetivo levar orientações imprescindíveis sobre as etapas do manejo dos
resíduos hospitalares, em concordância com a RDC nº 222/18 da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – ANVISA e da Resolução nº 358/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA. Outras resoluções, leis e normas, tal como a NR 32, também serão consideradas.
As informações contidas aqui poderão ser utilizadas pela educação permanente servindo como
agente facilitador aos trabalhadores de saúde, possibilitando um maior entendimento sobre o
manejo e um melhor gerenciamento dos resíduos hospitalares.
Acredita-se que as informações de caráter objetivo aqui repassadas, assegurará melhor
entendimento, vislumbrando boas condições laborais aos trabalhadores, a saúde pública dos
usuários e funcionários da instituição e preservação do meio ambiente.

| ABRANGÊNCIA |

A Resolução RDC N°222, de 28 de março de 2018, abrange todos os geradores de resíduos de


serviços de saúde, sem diferenciá-los, independentemente de serem ou não um serviço de saúde ou
quanto a esfera administrativa pública ou privada, ou quanto a natureza da organização, civil ou
militar, ensino e pesquisa, dentre outros afins.

| PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - PGRSS |

O PGRSS é um documento a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, que aponta
e descreve o gerenciamento de resíduos em todas as suas etapas, ou seja, desde a geração dos
resíduos, sua classificação, segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte e destinação
até a etapa final que deve ser ambientalmente adequada. Através do PGRSS é possível diminuir os
riscos, a partir de um bom planejamento de protocolos de procedimentos de manejo, sistema de
sinalização e o uso de equipamentos adequados, protegendo os trabalhadores, além de reduzir a
quantidade de resíduos, através da segregação dos materiais recicláveis, também é possível reduzir
os custos. O PGRSS deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, materiais
e da capacitação dos recursos humanos envolvidos.

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| CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE |

A classificação de Resíduos de Serviços de Saúde consiste no agrupamento por classes de resíduos,


em função dos riscos potenciais à saúde pública e ao meio ambiente e tem como finalidade
propiciar o adequado gerenciamento desses resíduos, nos âmbitos interno e externo dos
estabelecimentos de saúde e possibilitar a implementação da segregação na origem visando aos
processos e às instalações disponíveis para tratamento e as vias possíveis de minimização.

A classificação adotada tem como referência a Resolução ANVISA - RDC nº 222/2018 e agrupa o
conjunto de resíduos gerados nas unidades de saúde conforme se segue: Grupo A – Resíduos
biológicos com risco de infecção;

• Grupo A – Resíduos biológicos com risco de infecção;

• Grupo B – Resíduos com risco químico;

• Grupo C – Resíduos com risco radioativo;

• Grupo D – Resíduos comuns, equiparados aos resíduos domiciliares;

• Grupo E – Resíduos perfurocortantes ou escarificantes.

Apesar de nem todos os grupos e tipos de resíduos serem encontrados nos ambientes da USF - SG,
a listagem que se segue visa ampliar o conhecimento e preparar os profissionais para os desafios de
uma correta gestão de resíduos em quaisquer situações.

Grupo A - RESÍDUOS BIOLÓGICOS

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem
apresentar risco de infecção. O Grupo A está representado pelos subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5,
descritos a seguir:

Subgrupo A1

• Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos,


exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos, atenuados ou
inativados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou
mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética;

• Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de


contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância
epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne
epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;

• Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou


por má conservação, ou com prazo de validade vencido e aquelas oriundas de coleta
incompleta;

• Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e


materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos
corpóreos na forma livre.

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Subgrupo A2

• Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a


processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações e
os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância
epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo
anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.

Subgrupo A3

• Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com
peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor
que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo
paciente ou familiares.

Subgrupo A4

• Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;

• Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento


médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;

• Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,


provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe
de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação ou
microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante
ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com
príons;

• Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro


procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;

• Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenham


sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;

• Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos


cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica;

• Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não


submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como
suas forrações;

• Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

Subgrupo A5

• Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos, de alta infectividade para príons, de casos suspeitos ou
confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou
animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos, tecidos e fluidos de alta
infectividade para príons.

Grupo B - RESÍDUOS QUÍMICOS

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Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à saúde pública ou ao meio
ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade.

• Produtos farmacêuticos

• Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes


para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;

• Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);

• Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;

• Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos.

Grupo C – RESÍDUOS CONTENDO RADIONUCLÍDEOS

Qualquer material que contenha radionuclídeos em quantidade superior aos níveis de dispensa
especificados em norma do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.

Enquadra-se neste grupo s rejeitos radioativo proveniente de laboratório de pesquisa e ensino na


área de saúde, laboratório de análise clínica, serviço de medicina nuclear e radioterapia, segundo a
Resolução CNEN e Plano de Proteção Radiológica aprovado para a instalação radioativa.

Grupo D - RESÍDUOS COMUNS

Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

• Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, gorros e
máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia
de venóclises, luvas de procedimento que não entram em contato com sangue ou líquidos
corpóreos, equipo de soro, abaixadores de língua e outros similares não classificados como A1;

• Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;

• Resto alimentar de refeitório;

• Resíduos provenientes das áreas administrativas;

• Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;

• Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde;

• Forração de animais de biotérios sem risco biológico associado;

• Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica associada;

• Pelos de animais.

Grupo E – PERFUROCORTANTES

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Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes,
ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas;
tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro
quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri); e outros similares.

| ESTIMATIVA SEMANAL DE GERAÇÃO DE RSS POR GRUPOS |

Observando-se os setores da USF - SG podemos concluir que, com exceção dos resíduos do Grupo
C – Resíduos Radioativos, os demais tipos serão gerados nos seus ambientes.

inserir tabela de geração de resíduos pag 22


isgh.org.br

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| ETAPAS DO MANEJO DE RSS |

Geração de Resíduos
Os valores abaixo são referentes à média dos seis últimos meses

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Segregação
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as
características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.

Segregação e acondicionamento adequado dos RSS

Acondicionamento
Ato de dispor os resíduos em recipientes apropriados. É essencial acondicionar diferentemente os
resíduos segregados na origem, em recipientes com características apropriadas a cada grupo
específico, observando a padronização de cor e simbologia apresentadas. Os sacos de
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acondicionamento sempre devem ser fechados/lacrados sempre ao final de cada jornada ou quando
estiver com 2/3 de seu volume preenchido.
Resíduos de densidade elevadas podem romper os sacos plásticos. Casos como estes podem ser
evitados por meio de coletas com quantidades de resíduos adequadas, evitando a ruptura das
embalagens. Ocorrendo o derramamento, deve-se imediatamente recolher o resíduo, lavar a
superfície com água e sabão, fazer a desinfecção, conforme orientação da higienização para
acidentes com resíduos e comunicar a chefia da unidade.
Os perfuro cortantes devem ser acondicionados em recipientes rígidos e resistentes a umidade (Ex.
Coletor de Perfuro Cortante/Descarpack) e, conter internamente saco plástico de proteção, lacrados,
quando estiver com preenchimento de 2/3 da capacidade (Figura 03).
Figura 03 – Caixa para descarte de perfuro cortante (tipo Descarpack)
No acondicionamento de resíduos deve-se:
Evitar o rompimento do saco;
Retirar o excesso de ar, tomando-se cuidado para não se expor ao fluxo de ar;
Torcer e amarrar sua abertura com barbante ou com a própria abertura do saco, usando a técnica de
enrolar as bordas e dar dois nós bem apertados, com cuidado para não romper o saco;
Fechar os recipientes verificando a existência de vazamento e;
Identificar os recipientes. Depois de fechado o saco plástico, deve ser retirado da unidade geradora
e levado até o abrigo temporário interno. O almoxarifado deve prover continuamente as
necessidades requeridas, evitando-se o uso de embalagens improvisadas e impróprias.

Identificação

Consiste no conjunto de medidas que permite a identificação dos resíduos contidos nos sacos e
recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS, devendo também estar afixada
nos carros de coleta e nos locais de armazenamento destes resíduos.

Na USF São Gonçalo, os recipientes de acondicionamento (coletores) e os containers (carrinhos)


são identificados com adesivos resistentes aos processos normais de manuseio, colocados na frente
ou nas tampas dos coletores e dos containers, informando o tipo de resíduo, o símbolo
correspondente e a cor do saco plástico a ser utilizado no mesmo, conforme Figura 3.
Os sacos plásticos são identificados com etiquetas setorial para rastreio. A USF São Gonçalo adota
uma identificação dos coletores e dos sacos por cores, onde os resíduos infectantes são dispostos
em coletores e sacos brancos leitosos identificados com o símbolo de resíduo infectante; os
resíduos comuns não recicláveis e orgânicos são dispostos em sacos e coletores de cor preta. É
fundamental que este sistema de cores para coletores e sacos seja seguido rigorosamente, cada qual
a sua respectiva cor.

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Coleta e transporte interno
Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento
temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. Feito
separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de
resíduos. O coletor utilizado para transporte interno deve ser de material liso, rígido, lavável,
impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas
arredondados e com identificação pelo símbolo infectante.

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Armazenamento

Temporário
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos, já acondicionados, em local
próximo aos pontos de geração (nas salas de armazenamento temporário). Em algumas salas de
utilidades, também conhecidas como expurgos, são armazenados resíduos comuns, infectantes e
recicláveis.

Externo
Consiste na guarda de resíduos em recipientes identificados, em um abrigo exclusivo que tem
como objetivo armazenar todos os resíduos gerados na USF-SG, que foram coletados dos
diferentes setores separando estes por tipo de resíduos, até a realização da etapa de coleta
externa, com acesso facilitado para os veículos coletores. O lixo é coletado pela empresa
QUAL????.

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Figura 07- Armazenamento externo

Transporte externo
A coleta externa consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até
a unidade de tratamento ou disposição final, pela utilização de técnicas que garantam a preservação
das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio
ambiente.

Os veículos de transporte externo dos RSS não podem ser dotados de sistema de compactação ou
outro sistema que danifique os sacos contendo os RSS, exceto para os RSS do Grupo D

Destinação e disposição final ambientalmente adequada


O tratamento faz parte da destinação, conforme o disposto no artigo 43 do Decreto 26.604/02,
que esse tratamento seja feito “...exclusivamente em unidades centralizadas, sob a
responsabilidade do Poder Público Municipal ou ainda de entidades privadas...”, caberá ao Poder
Público Municipal implantar esse sistema em primeiro lugar ou viabilizar a implantação de
empreendimento privado pois consiste na aplicação de processo que modifique as características
físicas, químicas ou biológicas dos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de dano ao meio
ambiente ou à saúde pública, após tratamento é feita a disposição definitiva de resíduos no solo
ou em locais previamente preparados para recebê-los. Vale ressaltar que os resíduos químicos e
infectantes são incinerados por empresa licenciada e apenas os resíduos comuns são enviados a
esse local

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ATERRO SANITÁRIO

INCINERADOR DE RESÍDUOS

| AÇÕES ADOTADAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA E ACIDENTES DECORRENTES DO


GERENCIAMENTO DOS RSS |

Podem ocorrer situações de emergência na realização dos serviços de manejo de resíduos,


razão pela qual devem ser conhecidos procedimentos mínimos a serem adotados nessas
ocasiões. Nesse aspecto, não se pode deixar de apontar também algumas medidas
preventivas, visto que a prevenção reduz a probabilidade da ocorrência de eventos
indesejáveis. As medidas de proteção coletiva uma vez adotadas devem ser
complementadas por outras obedecendo à seguinte hierarquia: em primeiro lugar as
medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; e em segundo lugar, a
adoção e utilização de equipamentos de proteção individual – EPIs.

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A utilização de EPI deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e
envolver, no mínimo:
• Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à
atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição
ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;
• Programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação
sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;
• Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a
guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando
garantir as condições de proteção, originalmente estabelecidas.
Ao ocorrer alguma situação de risco de danos à saúde ou ao meio ambiente, as pessoas
atingidas ou em risco de serem atingidas devem executar as ações emergenciais
pertinentes ao caso e procurar imediatamente auxílio médico. As medidas de controle das
contingências que o médico adotar deverão levar em conta a investigação dos prováveis
agentes causais. Os danos ocorridos têm relação com o tipo de resíduo envolvido. As
rotinas de investigação e controle de cada contingência deverão ser reavaliadas
frequentemente.
Os primeiros socorros não substituem o atendimento médico especializado, o qual deve
ser iniciado o mais brevemente possível. O tratamento imediato de todas as lesões, por
menores que sejam, é essencial.
Algumas medidas são sugeridas:
• Ocorrendo ocasionalmente uma parada cardiorrespiratória, massagem cardíaca deve ser
aplicada imediatamente, de forma ininterrupta, até socorro médico.
• Em todos os casos de contato da pele, mucosa ou conjuntiva com resíduos, incluindo
biológicos, químicos e radiativos, uma vigorosa irrigação ou lavagem com água deve ser o
primeiro tratamento.
• Feridas, cortes ou arranhões devem receber tratamento imediato. Retirar as roupas de
proteção e lavar a área do corpo atingida com água e sabão; aplicar antisséptico, se
necessário; estancar hemorragia, se necessário; verificar necessidade de sutura cirúrgica;
aplicar soro antitetânico e/ou vacina antitetânica, se a pessoa não estiver com os reforços
da vacina em dia; uso de antibiótico profilático (preventivo) geral (como penicilina); o
médico avaliará a necessidade de exames e/ou tratamento precoce para hiv, hepatite c, b,
ou outras doenças suspeitas.
• Contato da conjuntiva ocular com substâncias contaminantes: deve ser aplicado soro
fisiológico abundantemente no local, frequentemente, até ocorrer o atendimento médico.
• Queimaduras, tanto por calor quanto por substâncias químicas, por contato direto ou por
respingo, deverão ser tratadas por irrigação da parte afetada com água fria, por um período
de pelo menos 15 minutos, aplicando em seguida uma gaze estéril até a chegada do
socorro médico.
• Ingestão de material possivelmente perigoso (inclusive aquele pouco visível, levado à
boca pela mão contaminada): apresentar-se ao médico, que deve ser informado sobre o
material ingerido. Não provocar vômitos ou ingerir qualquer substância antes de
recomendação médica.
• Os fatos deverão ser registrados em fichas de investigação de acidente.
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• Fazer contato com as unidades de saúde que tenham especialidade em intoxicações e
doenças infectocontagiosas.
Os mais prováveis riscos de danos à saúde no manuseio dos resíduos gerados por cada
área do local de trabalho, com seus agentes causais e as sugestões de procedimentos de
monitoramento, detecção, controle e minimização dos danos, bem como registros das
ocorrências de danos, métodos de avaliação das situações geradoras e dos procedimentos
executados e a estrutura operacional necessária a essas atividades são exemplificados a
seguir:

Caso de Resíduos do Grupo A – Potencialmente Infectantes


O conhecimento básico de cada um dos subgrupos desses resíduos é condição
fundamental para se adotar as medidas de emergência que contemplem:
• em caso de contato com pele, mucosa ou conjuntiva, íntegras e/ou lesionadas; ferimento
(corte, escoriação, perfuração) de pele, mucosa ou conjuntiva e ingestão de material
possivelmente perigoso: adotar procedimentos de primeiros socorros, conforme já
descrito;
• Inalação de formação de aerossol potencialmente perigoso (exceto na câmara de
segurança biológica):
− A área atingida deverá ser abandonada;
− Ninguém poderá entrar no local durante pelo menos 1 hora;
− Avisar ao chefe do laboratório e ao profissional de biossegurança.
• deve ser investigado risco de contaminação por vários tipos de microrganismos,
inclusive os de transmissão sanguínea, como AIDS/SIDA, hepatite C, hepatite B, malária,
tuberculose, tétano, hepatite B, C, estreptococos, estafilococos aureus, cândida albicans e
outros;
• realizar os Primeiros Socorros e os tratamentos profiláticos e/ou curativo específicos;
• levar em conta as patologias dos pacientes que provavelmente geraram os resíduos
envolvidos no acidente;
• pode-se solicitar exames de sanidade do ar conforme Portaria nº 3523/98 do Ministério
da Saúde;
• Pode-se solicitar exames complementares, como hemograma, sorologia específica,
bacterioscopia e cultura de amostra do local, dentre outros.

Caso de Resíduos do Grupo B – Químicos


O conhecimento básico de cada um dos subgrupos desses resíduos é condição
fundamental para se adotar as medidas de emergência que contemplem:
• Em caso de contato com pele, mucosa ou conjuntiva, íntegras e/ou lesionadas; ferimento
(corte, escoriação, perfuração) de pele, mucosa ou conjuntiva; e ingestão de material
possivelmente perigoso: adotar procedimentos de primeiros socorros, conforme já
descrito;

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• Investigar a (s) substância (s) causadora (s). Consultar os manuais dos produtos
farmacêuticos específicos, e de toxicologia, ou fichas de informações de segurança de
produtos químicos (FISPQ), para definir as condutas nos casos de contato dos resíduos
com a superfície corporal, ferimentos, ingestão ou inalação, após ter sido realizado os
primeiros socorros.

Caso de Resíduos do Grupo D – Comuns


Os resíduos do GRUPO D, manuseados de forma incorreta, podem facilitar o surgimento
de situações que exijam soluções concretas. Caso necessário, realizar medidas de
primeiros socorros e avaliar, caso a caso, a gravidade das situações de contato dos
resíduos com a superfície corporal, ou ferimento, ingestão ou inalação.

Caso de Resíduos do Grupo E – Perfurocortantes


Em casos de ferimento (corte, escoriação, perfuração) de pele, mucosa ou conjuntiva:
− Adotar procedimentos de primeiros socorros, conforme já descrito;
− Deve ser investigada, além do risco de hemorragia, a possibilidade de contaminação
dos objetos perfurantes ou cortantes pelos resíduos dos outros grupos, com exames
sorológicos, hemograma e outros (vide condutas em todos os outros GRUPOS);
− Verificar necessidade de vacina antitetânica e/ou soro antitetânico, antibioticoterapia
profilática e outros medicamentos específicos (ex., para HIV);
− Levar em conta as patologias dos pacientes que provavelmente geraram os resíduos
envolvidos no acidente.
Na página a seguir, o fluxo de atendimento aos profissionais acidentados com material
biológico:

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| PROGRAMA DE CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS |

Realizar ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas, com o objetivo de
impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação dos mesmos.

O controle de pragas da unidade é realizado pela empresa prestadora de serviços e dedetizadora


LIDER Controle Ambiental LTDA - ME. CNPJ: 03.399.220/0001-28. Av. Visconde do Rio Branco,
2634, sala 01, bairro Joaquim Távora, Fortaleza- CE. CEP: 60.055-171. A empresa realiza visitas de
acordo com cronograma elaborado pela área gestora do contrato, executando a manutenção dos
serviços de controle de vetores e pragas urbanas, desinsetização, desratização e manutenção
preventiva contra animais e insetos sinantrópicos e descupinização (ratos, morcegos, baratas,
traças, percevejos, carrapatos, formigas, aranhas, escorpiões, moscas, mosquitos, abelhas) e
pombos.

| PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO |

Educação continuada

O serviço também deve manter um programa de educação continuada para os trabalhadores e


todos os envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos vislumbrando a segurança destes.
Conforme ANVISA deve ser contemplado os seguintes temas:
• Sistema adotado para o gerenciamento dos RSS;
• Prática de segregação dos RSS;
• Símbolos, expressões, padrões de cores adotadas para o gerenciamento de RSS;
• Localização dos ambientes de armazenamento e dos abrigos de RSS;
• Ciclo de vida dos materiais;
• Regulamentação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária;
• Relativas aos RSS;
• Definições, tipo, classificação e risco no manejo dos RSS;
• Formas de reduzir a geração de RSS e reutilização de materiais;
• Responsabilidades e tarefas;
• Identificação dos grupos de RSS;
• Utilização dos coletores dos RSS;
• Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC) conforme NR-06;
• Biossegurança;
• Orientações quanto à higiene pessoal e dos ambientes;
• Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos
radioativos;
• Providências a serem tomadas em caso de acidentes e de situações emergenciais;

 Palestras abordando os seguintes temas


• Riscos existentes
• Causas dos riscos
• Medidas de controle de risco (ou preventivas)
• Medidas e equipamentos de proteção coletiva

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| DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DA CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DOS
FUNCIONÁRIOS |

| CÓPIA DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E DA LIMPEZA AMBIENTAL DAS


EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA DESTINAÇÃO DO RSS |

| DOCUMENTO COMPROBATÓRIONDE OPERAÇÃO DE VENDA OU DE DOAÇÃO DOS RSS|

| AÇÕES DE PROTEÇÃO À SAÚDE PÚBLICA, DO TRABALHADOR E DO MEIO AMBIENTE |

Saúde e segurança do trabalhador


Devem ser adotadas medidas exigidas na NR 32 como forma de assegurar a saúde e segurança do
trabalhador, garantindo a estes trabalhadores avaliações periódicas, seguindo a legislação
específica (NR -07), em relação à saúde ocupacional e mantendo registros desta avaliação e
imunizados em conformidade com o Programa Nacional de Imunização – PNI, devendo ser
obedecido o calendário previsto adotado pela instituição.

O objetivo da implementação de um programa de Saúde e Segurança do Trabalhador da Área de


Saúde é o de priorizar a prevenção e redução de riscos à saúde dos trabalhadores, contribuindo de
forma significativa para diminuir as doenças ocupacionais e os acidentes de trabalho.
Para o cumprimento desse objetivo torna-se necessário trabalhar em parceria com serviços internos
e externos a UBS, visando valorizar o elemento humano por meio de medidas preventivas relativas
à segurança e saúde dos trabalhadores e acolher o servidor adoecido pelo trabalho, por uma equipe
multidisciplinar com uma visão holística da saúde do servidor.
Riscos:
Riscos Biológicos
Contemplam as doenças transmissíveis agudas e crônicas, parasitoses e reações tóxicas e alérgicas
a plantas e animais. Para o trabalhador do serviço de saúde, esse risco é representado
principalmente pelas infecções causadas por bactérias (rickettsias, clamídias), vírus e fungos e, em
menor grau, parasitoses produzidas por protozoários, helmintos e artrópodes.
Riscos Químicos
Os trabalhadores de saúde estão expostos à grande variedade de produtos tóxicos de uso em
unidades de saúde, todos podendo constituir-se em risco tóxico. Anestésicos, esterilizantes,
desinfetantes, solventes, agentes de limpeza, antissépticos, detergentes e medicamentos diversos
são diariamente manipulados pelos trabalhadores de enfermagem.
Riscos Físicos
Os agentes físicos mais comuns que expões o trabalhador de saúde são:
• Radiações ionizantes: raios-X, raios gama, raios beta, partículas gama, prótons e nêutrons;
• Radiações não ionizantes: ultravioleta, raios visíveis (luz solar ou artificial), infravermelho,
micro-ondas, frequência de rádio e raios laser;
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• Variações atmosféricas: calor, frio, e pressão atmosférica; e
• Vibrações oscilatórias: ruído e vibrações.
Riscos Ergonômicos
São os riscos decorrentes da inadaptabilidade do empregado às condições de trabalho em
decorrência das suas características físicas e limitações individuais. Isto se deve ao fato de que as
pessoas têm diferentes altura, estruturas ósseas e musculares e que algumas são mais fortes e com
capacidade diferenciada para suportar o stress físico e mental. Estes fatos não podem ser alterados e
devem ser utilizados como base para o planejamento das condições de trabalho.
EPIs:
Os Equipamentos de Proteção Individual são os dispositivos de uso individual destinados a
proteger a integridade física do trabalhador. Incluem o uso de luvas, protetores oculares ou faciais,
protetores respiratórios, aventais e proteção para os membros inferiores. O empregador é obrigado
a fornecer os EPI ́s adequados ao risco que o trabalhador está exposto e a realizar no momento da
admissão do empregado, e de forma periódica, programas de treinamento quanto à correta
utilização. A adequação dos EPIs deve levar em conta não somente a sua eficiência no controle do
risco da exposição, mas, também, o conforto do empregado que o usa, visto que o desconforto no
uso do equipamento pode levar o profissional a deixar de incorporá-lo no uso rotineiro.
Há que se considerar, ainda, que a determinação das características dos acidentes associados à
realização de determinado procedimento, decorrente da vigilância das exposições ocupacionais a
material biológico, também permite o desenvolvimento de novos EPIs.

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| PERIODICIDADE DE ATUALIZAÇÃO DO PGRSS |

Elaboração: 2021

Revisão 01: Maio de 2023

| REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |

DIRETRIZES LEGAIS

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1. Lei Municipal 9525/2020: esta Lei regula, no Município de Salvador, em caráter supletivo
à legislação federal e estadual pertinente e nos assuntos de interesse local, os direitos e
obrigações que se relacionam com a saúde e o bem-estar, individual e coletivo.
2. A Lei nº 12.305/2010: institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus
princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada
e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos
geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.
3. RDC nº 63/2011 da Anvisa: dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para
os Serviços de Saúde.
4. RDC nº 222/2014 da Anvisa: regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de
Serviços de Saúde.
5. RDC nº 20/2018 da Anvisa: esta Resolução possui o objetivo de definir e estabelecer padrões
sanitários para o transporte de material biológico de origem humana em suas diferentes
modalidades e formas, sem prejuízo do disposto em outras normas vigentes peculiares a cada
material e modo de transporte, para garantir a segurança, minimizar os riscos sanitários e
preservar a integridade do material transportado.
6. RDC nº 42/2010 da Anvisa: dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação
alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do País, e dá outras
providências.
7. RDC nº 15/2012 da Anvisa: este Regulamento tem o objetivo de estabelecer os requisitos de
boas práticas para o funcionamento dos serviços que realizam o processamento de produtos
para a saúde visando à segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.
8. RDC nº 330/2019 da Anvisa: estabelecer os requisitos sanitários para a organização e o
funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista e regulamentar o
controle das exposições médicas, ocupacionais e do público decorrentes do uso de tecnologias
radiológicas diagnósticas ou intervencionistas.
9. RDC nº 306/2004 da Anvisa: dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde.
10. Resolução Conama nº 358/2005: dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos
dos serviços de saúde, preocupando-se com os riscos ao meio ambiente.
11. Resolução Conama nº 275/2001 no 117-E: dispõe sobre o código de cores para os diferentes
tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como
nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
12. NBR 12810/2016: esta norma fixa os procedimentos exigíveis para coleta interna e externa
dos resíduos de serviços de saúde, sob condições de higiene e segurança.
13. NBR 7500: esta norma estabelece os símbolos convencionais e seu dimensionamento, para
serem aplicados nas unidades de transporte e nas embalagens para indicação dos riscos e dos
cuidados a tomar no seu manuseio, transporte e armazenamento, de acordo com a carga
contida.
14. ABNT NBR 10.004: esta norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais
ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente.
15. Portaria 344/98: aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a
controle especial.
16. Norma Regulamentadora 32 - NR 32: estabelece as diretrizes básicas para a implementação
de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem
como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
17. Norma Regulamentadora 7 – NR 7: estabelece a obrigatoriedade de elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, docências Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos
seus trabalhadores.

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MANUAIS/CARTILHAS CONSULTADOS E SITES (IMAGENS)

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS -


ABRELPE. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, 2016. Disponível em:
http://abrelpe.org.br. Acesso em: 4 mai. 2023.
2. MINAS GERAIS. Fundação Estadual do Meio Ambiente. Manual do Gerenciamento de
Resíduos de Serviço de Saúde. Fundação Estadual do Meio Ambiente – Belo Horizonte, 2008.
Disponível em: http:// www.resol.com.br/cartilha11/feam_manual_grss.pdf. Acesso em: 5
mai. 2023.

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