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PLA-INS-001
Versão: XX
BATURITÉ – CE
XX / XX / XXXX
Policlínica Dr. Clóvis Amora Vasconcelos
Consórcio Público de Saúde do Maciço de Baturité
CNPJ: 11.490.043/0001-19. CNES: 6697518
Rua São José, s/n, Centro. CEP 62760-000. Baturité – Ceará.
Fone: (85) 3347-1837. Fax (85) 3347-1810
1. INTRODUÇÃO
A geração de resíduos sólidos nos ambientes domésticos e nos setores de serviços
constitui-se hoje em um dos principais desafios da problemática ambiental. A ausência de
ações que incentivem a minimização de sua geração e a fragilidade no seu
gerenciamento tem contribuído para o comprometimento da saúde pública e do meio
ambiente.
Para o gerador de serviços, esse problema representa, além de encargos financeiros, a
responsabilidade legal por eventuais danos que possam ocorrer às pessoas ou ao meio
ambiente. No conjunto desses geradores é relevante a categoria dos estabelecimentos de
saúde que, pelos procedimentos, complexidade dos tratamentos medico-odontológicos e
clientela, representam possibilidade de ocorrência de acidentes no manuseio e de
contaminação ambiental na disposição final dos resíduos sólidos.
Os resíduos sólidos de serviços de saúde ocupam um lugar de destaque nas
preocupações dos ambientalistas, entidades públicas e população, pois, quando estes
são descartados ou operados inadequadamente, propiciam impactos negativos de grande
proporção no meio biótico e, por conseguinte, resulta em problemas ambientais, sanitários
e sociais.
O gerenciamento adequado dos resíduos sólidos de serviços de saúde é, antes de ser
uma obrigação legal, uma responsabilidade sócio-ambiental. Nesse aspecto, ressalta-se
em primeiro plano a preocupação com a minimização da geração de resíduos, ao mesmo
tempo em que se estimula a correta segregação dos resíduos, incluindo ações de
aproveitamento da parte reciclável, através da coleta seletiva dos resíduos com esta
potencialidade, visto que a médio e longo prazo essas ações propiciam menores gastos
para a atividade de gerenciamento dos resíduos.
A elaboração e a aplicação de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos
constituem-se instrumentos adequados para alcançar esses propósitos e atender aos
requisitos legais em vigor, entre os quais as resoluções do Conselho Nacional do Meio
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2. CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
legislação específica da
saúde e do meio ambiente;
Avaliar os resultados
quantitativos e qualitativos
dos serviços de limpeza e
elaborar relatório de
acompanhamento dos
serviços;
Realizar a caracterização
física dos resíduos de acordo
com o estabelecido no
PGRSSS;
Preparar relatório das ações
do PGRSSS.
Serviço de Higienização e Aldaiz Nara Ferreira Lima Programar sistematicamente
Limpeza
Ana Cristina Silva dos Santos as quantidades necessárias
Carmem Julia Silva dos Santos de sacos e recipientes, por
Cleicia Lopes de Castro tipo e tamanho;
Francisco Weyne Holanda Martins Dispor recipientes e sacos,
José Evandir Barbosa da Silva adequados, para
Liliane Alexandre da Silva acondicionamento dos
Raimunda Pereira da Silva resíduos sólidos;
Executar a coleta e
transporte aos pontos de
armazenamento, incluindo os
materiais recicláveis;
Realizar a higienização dos
ambientes, das ferramentas e
equipamentos de trabalho,
incluindo a lavagem
sistemática das lixeiras e
contentores;
Realizar a pesagem dos
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Serviço de Higienização e
Limpeza, atividades de
motivação e integração de
zeladores e demais
colaboradores da unidade de
saúde de modo que cada
indivíduo reconheça suas
responsabilidades e o correto
manejo dos resíduos.
Setor de Compras --
4. ASPECTOS LEGAIS
16 Maio de 2002 que dispõem sobre a política estadual de resíduos sólidos e dão
providências correlatas.
Pela legislação vigente o gerador de resíduos sólidos de serviços de saúde é obrigado a
apresentar um plano de gerenciamento de resíduos a ser avaliado pelas autoridades
ambientais e de saúde pública locais. Compete às Secretarias de Saúde Estaduais e
Municipais, em conjunto com os Órgãos de Meio Ambiente e de Limpeza Urbana, e a
Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, no que lhe for pertinente, divulgar,
orientar e fiscalizar o cumprimento destas determinações.
Os normativos mais relevantes que orientaram a elaboração deste Plano foram as
seguintes Resoluções da ANVISA e do CONAMA:
• Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância sanitária –
RDC ANVISA, nº 306, de 7 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o
Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
• RDC ANVISA nº 50, de 21 de fevereiro de 200, que dispõe sobre o Regulamento
Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
• Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o tratamento
e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde.
• Resolução CONAMA Nº 275 de 25 de abril de 2001 que estabelece o código de
cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de
coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta
seletiva.
Os normativos em referência definem que são os estabelecimentos prestadores de
serviços de saúde os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os resíduos por
eles gerados, atendendo às normas e exigências legais, desde o momento de sua
geração até a sua destinação final. Estabelecem que a segregação dos resíduos seja
efetuada no momento e local de sua geração, permitindo com isso reduzir o volume de
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Grupo A
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características
podem apresentar risco de infecção.
Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação
diagnóstica.
Sobras de amostras de laboratório contendo sangue e materiais resultantes do
processo de assistência a saúde.
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Grupo B
Resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao
meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxicidade.
Resíduos de saneantes, desinfetantes, resíduos contendo metais pesados;
reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; antirretrovirais, quando
descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de
medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos
Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações.
Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004
da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). A exemplo de resíduos
comuns impregnados com estes produtos.
Grupo C
São considerados resíduos com risco radioativo quaisquer materiais resultantes de
atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos
limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é
imprópria ou não prevista.
Não há esse tipo de resíduo na Policlínica de Baturité.
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Grupo E – Perfurocortantes
São os instrumentos e objetos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas
e agudas, capazes de cortar ou perfurar. Os materiais perfurocortantes ou escarificantes
produzidos na Policlínica são: agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas de bisturi e
barbear, lancetas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados e outros similares.
5. GERAÇÃO DE RESÍDUOS
A geração de resíduos decorre da categoria, porte e complexidade do estabelecimento;
dos serviços especializados prestados; da frequência das atividades exercidas; das
tecnologias utilizadas; dos processos de compra de produtos e equipamentos
implementados; e do controle e eficiência no desempenho dos serviços.
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R IS C O
B IO L Ó G IC O
Esta identificação deve ser colocada nos equipamentos de transporte interno e nos
ambientes que contiverem os resíduos com esta característica.
Apesar de o Grupo A estar representado pelos subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5, a sua
presença na Policlínica restringe-se ao subgrupo A4 e A5, com exclusividade nos
ambientes dos consultórios, estando estes a seguir discriminados:
Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
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Grupo B (Químicos)
Conforme NBR 7500, os ambientes ou recipientes onde contenham resíduos ou produtos
com esta característica devem estar identificados com o símbolo de Risco Químico
associado (Figura 4.3) e com discriminação de substância química e frases de risco.
R IS C O
Q U ÍM IC O
Além das cores indicadas, os materiais recicláveis como plásticos, vidros, metais e
papéis, recebem simbologia convencional defendida pelas indústrias e organizações pró-
reciclagem que estão indicadas no PLANO DE COLETA SELETIVA E RECICLAGEM
deste documento.
Os resíduos do Grupo D – comuns recicláveis e não recicláveis são gerados em todos os
ambientes da Policlínica Regional, estando discriminados a seguir:
Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, resto alimentar, material utilizado
em antissepsia e outros similares não classificados como A1;
Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
Resto alimentar de refeitório;
Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de
vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e
hemostasia de venóclise, equipo de soro e outros similares não classificados como
biológicos;
Resíduos provenientes das áreas administrativas;
Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
Vale salientar que destes desatacam-se os resíduos potencialmente recicláveis
como: papéis, papelões, plásticos, vidros e latas de alumínio e aço.
Grupo E – PERFUROCORTANTES
O símbolo que representa o Grupo E, é o símbolo de substância infectante constante na
NBR-7500 da ABNT de março de 2000, com rótulos de fundo branco, desenho e
contornos preto, acrescido da inscrição RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o
risco que apresenta aquele resíduo.
Os resíduos do Grupo E são gerados especificamente nos consultórios, estando
discriminados a seguir:
Materiais perfurocortantes ou escarificantes (agulhas, escalpes, ampolas de vidro,
lâminas de bisturi e barbear, lancetas; espátulas);
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PERFUROCORTA NTE
7. PROCEDIMENTOS
A NBR 12.809/93 orienta que todo resíduo, no momento de sua geração, tem que ser
acondicionado próximo ao local de geração e a NBR 9.190/93, quando se refere a classe
de sacos apropriados ao acondicionamento de resíduos, indica o uso de sacos classe I,
para resíduos domiciliares e sacos classe II, para acondicionamento de resíduos
infectantes.
Esta forma de segregação e acondicionamento objetivam:
Fazer com que os resíduos dos GRUPOS A, B, e E (infectantes, químicos e
perfurocortantes) não contaminem os resíduos do GRUPO D (comuns);
Garantir medidas de segurança apenas onde for necessário e facilitar a ação
simultânea de limpeza e descontaminação, em caso de acidente ou emergência;
Facilitar o manuseio, o armazenamento e as ações de gerenciamento intra e extra-
estabelecimento de saúde e com isso prevenir acidentes ocupacionais;
Possibilitar a coleta diferenciada por tipo de resíduo para atender ao processo de
tratamento;
Possibilitar a coleta diferenciada por tipo de resíduo a ser levado diretamente à
disposição final;
Viabilizar o encaminhamento à reciclagem de parte dos resíduos do GRUPO D;
Fazer com que se tenha uma movimentação segura dos resíduos do ambiente de
geração até o armazenamento externo, e por todas as etapas do manejo fora do
estabelecimento (transporte, tratamento e disposição final).
Os critérios para segregação e acondicionamento seguro dos resíduos devem contemplar
no mínimo:
Segregar e acondicionar os resíduos em sacos plásticos e em recipientes de
características compatíveis a cada grupo de resíduo, conforme disposições
indicadas nas NBR 9191/00, 13853/97 e 9259/97 da ABNT reafirmadas pela
Resolução RDC 306/04 da ANVISA;
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Resíduos do Grupo A
Os resíduos deste Grupo deverão ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente
à ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados
os limites de peso de cada saco. O saco devidamente identificado com o símbolo de
substância infectante, conforme NBR 7500 de março de 2000, e a inscrição “RESÍDUOS
DE SERVIÇO DE SAÚDE”.
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O saco deve estar contido em recipiente de material lavável de cor branca, resistente à
punctura, ruptura e vazamento, possuindo cantos arredondados, ser provido de tampa e
sistema de abertura sem contato manual (pedal), e ser resistente ao tombamento.
Resíduos do Grupo B
As informações da composição e dos riscos de manuseio desses resíduos são condições
básicas para a tomada de decisão quanto ao manejo desses resíduos.
Os resíduos sólidos do Grupo B devem ser ACONDICIONADOS em recipientes de
material rígido, adequados para cada tipo de substância química, respeitadas as suas
características físico-químicas e seu estado físico. Para isso devem ser obtidas
informações da composição e dos riscos de manuseio desses resíduos.
Os procedimentos de manuseio devem seguir a legislação sanitária em vigor e as
orientações dos fabricantes/fornecedores2 e das FISPQ – Ficha de Informações de
Segurança de Produtos Químicos. A FISPQ é o instrumento técnico baseado no Decreto
Federal 2657 de 03 de julho de 1998, que apresenta as informações básicas sobre os
produtos químicos e recomendações sobre produção, manuseio, armazenamento,
transporte, destinação dos resíduos, emissões, manutenção e limpeza, e está definida na
norma da ABNT – NBR 14725.
Devem ser observados os cuidados indicados no APÊNDICE V – Tabela de
Incompatibilidade das principais substâncias utilizadas em Serviços de Saúde, da RDC
306/04 da ANVISA, utilizando-se frascos de material compatível com o líquido
2 Essas informações devem ser exigidas do fornecedor, o que é assegurado pelo Código de Defesa do
Consumidor, Lei Federal n° 8.078, de 11 de setembro de 1990, como explícito nos artigos sexto, oitavo e
nono; na Resolução 358/05 do CONAMA (Art. 21); e no decreto estadual de No 26.604 de 16/05/02, artigo
45.
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Resíduos do Grupo D
Segundo a Resolução Nº 306/04 da ANVISA, “os resíduos do GRUPO D deverão ser
acondicionados de acordo com as orientações dos serviços locais de limpeza urbana,
utilizando-se sacos impermeáveis, contidos em recipientes e receber identificação”
conforme as cores padronizadas para cada tipo de resíduo componente deste GRUPO.
Para o atendimento às diretrizes deste Plano, os resíduos do Grupo D, segregados como
não recicláveis, deverão ser acondicionados em sacos impermeáveis de cor preta, classe
I conforme NBR 9191/00 da ABNT, impermeável e resistente a ruptura e vazamento
conforme a RDC Nº 306/04 de ANVISA. O saco deve estar contido em recipiente de
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Resíduos do Grupo E
Os materiais perfurocortantes deverão ser descartados separadamente, no local de sua
geração, imediatamente após o uso, em recipientes, rígidos, resistentes à punctura,
ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, baseados nas normas da
ABNT, NBR 13853/97 e NBR 9259/97.
As agulhas descartáveis deverão ser desprezadas de forma segura sendo proibido
reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente. O descarte ocorrerá quando o
preenchimento atingir 2/3 de sua capacidade ou o nível de preenchimento ficar 5cm de
distância da boca do referido recipiente.
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Os sacos contendo resíduos devem ser retirados dos carrinhos de coleta e colocados nos
contentores identificados para cada tipo de resíduo nas Baias existentes na CENTRAL DE
RESÍDUOS.
O aspecto estrutural da CENTRAL DE RESÍDUOS (Armazenamento Externo) será tratado
no Item 4.3, que trata da Infraestrutura para o manejo dos resíduos.
Cabe observar que este deverá ser estruturado com dimensões compatíveis para receber
toda a produção de resíduos no período de funcionamento da unidade, em conformidade
com a frequência em que deve ocorrer a coleta de resíduos, bem como atender o
conjunto de atividades correlacionadas como: área de pesagem, espaço para guarda dos
carrinhos de coleta e área de higienização dos contentores.
Toda a área deverá ser higienizada logo após a coleta externa, ou quando ocorrer
derramamentos acidentais.
Os resíduos recicláveis devem ter coleta externa de acordo com o acúmulo de material,
sendo no mínimo a cada 15 dias, evitando excesso de material no abrigo, que poderá
provocar a atração de insetos e roedores e ocorrência de incêndios acidentais. A
frequência dessa coleta deverá observar a disponibilidade e a segurança do ambiente
definido para este armazenamento, tendo em conta que para pequenas quantidades os
custos de transporte são mais elevados, resultando em queda do valor comercial dos
resíduos para o gerador, no caso a unidade de saúde.
O horário prioritário para a coleta externa dos resíduos deverá ser organizado em comum
acordo com o(s) responsável(is) pela coleta(s), porém procurando sempre que possível
que esta ocorra nas primeiras horas da manhã de forma a reduzir os riscos decorrentes
da decomposição dos resíduos, que gera aumento da quantidade de micro-organismos
(fungos, bactérias e vírus) presentes na massa de resíduos com carga orgânica.
Adotando esse procedimento se assegura espaço para o acondicionamento de resíduos
dos turnos de trabalho subsequentes.
7.2. INFRAESTRUTURA
Pelo porte e características construtivas da Unidade de Saúde projetada não será prevista
a construção de Armazenamentos Temporários, cuja função básica é agilizar a coleta
dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto
destinado à apresentação para coleta externa.
Ter porta provida de tela de proteção contra roedores e vetores, sentido de abertura para
fora, de largura compatível com as dimensões dos recipientes de coleta externa, pontos de
iluminação e de água, tomada elétrica, canaletas de escoamento de águas servidas
direcionadas para a rede de esgoto do estabelecimento e ralo sifonado com tampa que
permita a sua vedação.
Possuir espaço para comportar até três dias de resíduos.
Ter identificação, em local de fácil visualização, com sinalização de segurança de
acordo com cada grupo de resíduos conforme simbologias indicadas na ABNT-
NBR 7500.
Para fins de dimensionamento desse espaço buscou-se trabalhar com uma maior
margem de segurança que a usual visando evitar danos à saúde e ao meio ambiente
caso ocorram situação anormais de acúmulo de resíduos.
Para o cálculo da área para depósito dos resíduos foram adotados critérios mais
conservadores em relação a regularidade de coleta e a segregação dos resíduos, de
modo que a infraestrutura de armazenamento de resíduos possa dispor contentores
capazes de armazenar as quantidades geradas durante os dias a seguir descritos:
Contentores diferenciados por tipo de resíduo para comportar materiais recicláveis
recolhidos durante 15 dias;
Contentor para comportar resíduos infectantes gerados durante sete dias;
Contentor para comportar resíduos comuns gerados durante sete dias.
De acordo com estes dados foram definidos os seguintes equipamentos para
acondicionamento dos resíduos no armazenamento externo (CENTRAL DE RESÍDUOS):
Dois contentores de 240 litros, um para resíduos infectantes e outro para resíduos
comuns não recicláveis;
Dois contentores de 240 litros, um para resíduos plásticos e outro para
papéis/papelão;
Dois contentores de 120 litros, um para vidros e outro para metais.
Os contentores devem ser de cores diferenciadas. Para a coleta interna desses resíduos,
os carrinhos coletores serão de 120 litros, um para cada tipo de resíduo, totalizando três
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carros: um branco para coleta de resíduos infectantes, um cinza para resíduos comuns
não recicláveis e um verde para resíduos recicláveis.
Consideradas as dimensões dos contentores previstos para o acondicionamento dos
resíduos, mais as áreas adicionais referentes à higienização dos equipamentos, guarda
de contentores da coleta interna, sala de pesagem e área de circulação, o espaço para
projetar o Armazenamento Externo deverá ter como base os seguintes dados referenciais: