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1. OBJETIVO
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS tem como objetivo
uniformizar as ações de gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde no HU/UFSC-EBSERH,
apontando e descrevendo todos os passos relativos ao manejo de resíduos, implementando a partir
de bases científicas e técnicas e normativas vigentes, minimizando a geração de resíduos e
proporcionando, aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, com
proposta de uma nova atitude proativa ao destino dos resíduos do HU pautado no princípio dos 5
Rs: Repensar nossos hábitos de consumo, Recusar os produtos prejudiciais ao meio ambiente e à
saúde, Reduzir o consumo e desperdício, Reutilizar e Reciclar.

2. PLANO DE AÇÃO PARA ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS

2.1 Introdução
Para um gerenciamento adequado de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), é fundamental
que exista um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) vigente e
atualizado, que contemple questões relativas aos resíduos gerados, a partir de sua geração (fonte),
o manejo para cada tipo de resíduos e a sua destinação e disposição final, atendendo sempre a
política de gerenciamento de resíduos em todo o Hospital e anexos.
O PGRSS é um documento, baseado nos princípios da não geração e da minimização da
geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, propondo medidas
de adequação para que o empreendimento esteja em conformidade com a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (Lei nº. 12.305/2010) e demais legislações vigentes.
Com relação aos RSS, é importante salientar que a implantação de processos de segregação
dos diferentes tipos de resíduos em sua fonte e no momento de sua geração conduz à minimização
de resíduos, em especial àqueles que requerem um tratamento prévio à disposição final. Nos
resíduos onde predominam os riscos biológicos, deve-se considerar o conceito de cadeia de
transmissibilidade de doenças, que envolve características do agente agressor, tais como
capacidade de sobrevivência, virulência, concentração e resistência, da porta de entrada do agente
às condições de defesas naturais do receptor (ANVISA, 2018).
A aplicação e a sustentação de um programa de gerenciamento de resíduos são
imprescindíveis, uma vez que o sucesso do programa está fortemente centrado na mudança de
atitudes de todos os atores da unidade geradora. A divulgação do PGRSS é fundamental para a
conscientização e difusão das ideias e atitudes que o sustentarão e, trabalhando com metas reais,
deve-se sempre reavaliar os êxitos (ou insucessos) obtidos, redirecionando-os, se preciso, para que
o programa seja factível.
As Resoluções da Diretoria Colegiada (RDC) da Anvisa, nº 222/18 e do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (CONAMA) nº 358/05, que dispõem sobre o gerenciamento interno e externo
dos RSS, destacam a importância dada à segregação na fonte, à orientação para os resíduos que
necessitam de tratamento e à possibilidade de solução diferenciada para disposição final, desde que
aprovada pelos órgãos competentes. Embora essas resoluções sejam de responsabilidades dos
Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, ambos hegemônicos em seus conceitos, refletem a
integração e a transversalidade no desenvolvimento de trabalhos complexos e urgentes.
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Assim, além da elaboração/atualização, destaca-se a necessidade de um trabalho contínuo


de educação continuada com treinamentos períodos direcionados a todos os colaboradores, para
que atuem como multiplicadores de ações junto aos demais colaboradores e clientes. Este
treinamento tem por objetivo apresentar os princípios de RSS, visando atingir as metas de
minimização, reutilização e segregação dos resíduos na origem, além de buscar uma maior
consciência de cada um na interação com o meio no qual está inserido.
O PGRSS foi elaborado por meio da observação das etapas de geração e manejo dos
resíduos e as inadequações relacionadas nestas etapas: geração, acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte, destinação e disposição final. Sabe-se que os resíduos gerados
em Serviços de Saúde são altamente perigosos devido à possibilidade de contaminação biológica e
propagação de doenças contagiosas no ambiente, o que faria com que mais pessoas adoecessem.
Por isso, é tão importante segregar e destinar adequadamente os resíduos produzidos para que
possamos conservar o meio em que vivemos. (Fonte: Carta de serviços ao cidadão HU-UFSC 2021)

2.2 Identificação e caracterização do HU-UFSC

a. Identificação

Razão social Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH


Nome Fantasia EBSERH Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago
CNPJ 15.126.437/0034-01
Atividade principal 86.0-7-00 –Atividade de Apoio à Gestão de Saúde
Atividades Não informada
econômicas
secundárias
Natureza jurídica 201-1- Empresa Pública
Data de abertura 23/05/2016
Data da situação 23/05/2016
cadastral
Situação cadastral Ativa
Área total do terreno 50.433,86m²
Área construída 37.301,35m²
Número de 1.800 servidores e empregados públicos
colaboradores
Endereço Rua Professora Maria Flora Pausewang, s/n
Bairro Trindade
CEP 88.036-800
Cidade Florianópolis-SC
Fone (48) 3721-9140
Licença ambiental LAO 1101/2020
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b. Localização

Fig. 1. Localização do HU-UFSC. Fonte: sites UFSC, HU-UFSC, Setor de Hotelaria Hospitalar.
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Fig. 2. HU-UFSC – Andar Térreo. Fonte: site HU-UFSC.


* Didático: Bloco Didático Pedagógico da Medicina
* CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
* CMSG: Coordenadoria de Manutenção e Serviços Gerais

Fig. 3. HU-UFSC – Primeiro Andar. Fonte: site HU-UFSC.


* Internação Psiquiátrica: Leitos em Saúde Mental (em projeto de implantação)
* Neonatal: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
* Didático: Bloco Didático Pedagógico da Medicina
* Didático: Bloco Didático Pedagógico da Medicina
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Fig. 4. HU-UFSC – Segundo Andar. Fonte: site HU-UFSC.


* Didático: Bloco Didático Pedagógico da Medicina
* SPP: Serviço de Prontuário do Paciente

Fig. 5. HU-UFSC – Terceiro Andar. Fonte: site HU-UFSC.


* Didático: Bloco Didático Pedagógico da Medicina
* UTI: Unidade de Terapia Intensiva Adulto
* UTD: Unidade de Tratamento Dialítico

c. Descrição Básica dos Atendimentos


As emergências do HU-UFSC funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e prestam
atendimento por livre demanda (porta aberta). Seguindo as diretrizes da Rede de Urgência e
Emergência, os usuários que chegam ao HU-UFSC são avaliados pela equipe de Acolhimento e
passam pela classificação de risco, que é uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência e
emergência, voltada para avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento
prioritário, de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde ou grau de
sofrimento. Seguem protocolos mundialmente utilizados e deve ser realizada por um profissional
devidamente capacitado.
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O HU-UFSC dispõe de Serviço de Farmácia Clínica e Dispensação Farmacêutica, Nutrição,


Psicologia, Serviço Social, Fisioterapia, Fonoaudiologia que atuam em todo o hospital, prestando
assistência em suas áreas de atuação, para o melhor atendimento ao usuário internado nas
Unidades, ou nas Emergências.
O Hospital possui ainda o Setor de Prontuário do Paciente, responsável pela guarda dos
documentos dos usuários, bem como de todas as ações relativas aos processos de abertura de
prontuários, movimentação interna, tanto para atendimento ambulatorial e internação.
O Hospital desenvolve alguns projetos de atendimento direcionado, tais quais Caminhão
da Oftalmologia, Grupo de Trabalho de Humanização, Núcleo Desenvolver, Projeto Amanhecer,
Grupo de Gestantes e Casais Grávidos, Central de Incentivo do Aleitamento Materno, Centro de
Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (Ciatox/Sc), Atendimento às Vítimas de
Violência Sexual, Associação De Amigos Do Hu.
O HU-UFSC possui ainda setores responsáveis por diversas ações relacionadas
indiretamente à assistência, e que viabilizam o funcionamento do hospital como: Compras,
Licitações, Almoxarifado, Gestão de Pessoas, Manutenção e Serviços Gerais, Zeladoria, Lavanderia,
Vigilância, Transporte de Pacientes, entre outros.
O HU-UFSC, como parte da Rede de Atenção à Saúde, seguindo os princípios e diretrizes do
SUS, é um hospital contratualizado, e presta atendimento ambulatorial regulado, ou seja, as
consultas e os exames realizados no HU-UFSC são agendados pela Central Estadual de Regulação
Ambulatorial (CERA) através do SISREG. (Fonte: Carta de serviços ao cidadão HU-UFSC 2021)

Tab. 1. Locais de atendimento dos ambulatorios de especialidade do HU-UFSC. (Fonte: Carta de serviços ao cidadão HU-
UFSC 2021)
ESPECIALIDADE LOCAL DE ATENDIMENTO ESPECIALIDADE LOCAL DE ATENDIMENTO
Acupuntura Área G e S Hematologia Área J
Andrologia Área B Mastologia Área C
Cardiologia Área B Nefrologia Área A
Cardiologia Pediátrica Área D Neurologia Área B e C
Cirurgia Buco-maxilo- facial Área B Neurologia Pediátrica Área D
Cirurgia Bariátrica Área A Nutrição Área B
Cirurgia de Cabeça e Pescoço Área F Neonatologia Área D
Cirurgia Geral Área A Oftalmologia Área E
Cirurgia Plástica Área G Ortopedia Área C
Cirurgia Torácica Área A Otorrinolaringologia Área F
Cirurgia Vascular Área A Pediatria Geral Área D
Clínica Geral Área B Pediatria Enfermagem Área D
Dermatologia Área A Pediatria Puericultura Área D
Dermatologia Hanseníase Área A Pneumologia Área B
Endocrinologia Área B Pré-natal Enfermagem Área C
Endocrinologia Pediátrica Área D Proctologia Área E
Estomatologia Área C Psiquiatria Área B e H
Fonoaudiologia Área A e B Psiquiatria Infantil Área R
Fisioterapia Área C Reumatologia Área B e C
Gastroenterologia Área A Transplante Hepático Área A
Ginecologia Área C Urologia Área A e C
Homeopatia Área B
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Caso haja necessidade de cuidado hospitalar especializado, os pacientes podem ser


encaminhados para internação tanto pela via ambulatorial, (internações eletivas), como pelas
emergências para realização de procedimentos, cirurgias, exames complexos, ou cuidados
hospitalares.

Tab. 2. Unidades de internação por localização. (Fonte: Carta de serviços ao cidadão HU-UFSC 2021)
UNIDADE DE INTERNAÇÃO LOCALIZAÇÃO ESPECIALIDADE TELEFONE
Alojamento Conjunto Internação no Puerpério e Gestantes
Segundo Andar 3721-8016 / 8099
(Clínica Obstétrica) de Alto Risco
Unidade Ginecológica Segundo Andar Cirurgia Ginecológica 3721-9875 / 8098
Unidade de Terapia
Segundo Andar Cuidados Intensivos Neonatais 3721-8033
Intensiva Neonatal
Unidade de Internação
Segundo Andar Cuidados de Pacientes Pediátricos 37219146
Pediátrica
Clínica Médica 1 –
Terceiro Andar Atendimentos Clínicos 3721-9106 / 9107
Unidade de Isolamento
Clínica Médica 2 Terceiro Andar Atendimentos Clínicos 3721-9161 / 9157
Atendimentos Cirúrgicos (pré e pós-
Clínica Cirúrgica 1 Quarto Andar 3721-9159 / 9172
operatório)
Atendimentos Cirúrgicos (pré e pós-
Clínica Cirúrgica 2 Quarto Andar 3721-9860 / 9862
operatório)
Unidade de Terapia Cuidados Intensivos para pacientes
Quarto Andar 3721-9193 / 8051 / 8049
Intensiva Adulto Adultos

O HU-UFSC dispõe de diversos serviços e setores que realizam exames complementares e


procedimentos diagnósticos para atendimento aos pacientes internados, e também aos
agendamentos via SISREG. Portanto, para a realização de exames no HU, os usuários devem ter o
procedimento agendado através do encaminhamento da Unidade Básica de Saúde.

Tab. 3. Unidades e serviços de apoio diagnóstico e terapêutico (exames complementares). (Fonte: Carta de serviços ao
cidadão HU-UFSC 2021)
SETOR LOCALIZAÇÃO SERVIÇOS OFERTADOS RAMAL / HORÁRIO
DE FUNCIONAMENTO
RADIOLOGIA Andar Térreo RX, Ultrassonografia, Exames Eletivos:
Tomografia Seg a Sex 7 às 19h; Atendimento
Computadorizada, em sobreaviso para
Mamografia, Punção Guiada Urgências 24h
Contato: 3721-9128
CARDIOLOGIA Andar Térreo Teste de Esforço, Segunda a Sexta das 7 às 19h;
Ecocardiograma Adulto e Contato: 3721-9125
Infantil, Eletrocardiograma
OTORRINOLARINGOLOGIA Andar Térreo - Videolaringoscopia Segunda a Sexta das 7 às 19h;
Área F Contato: 3721-9121
HEMODINÂMICA Andar Térreo Cateterismo Cardíaco, Segunda a Sexta das 7 às 19h;
Arteriografia, Cirurgia Contato: 3721-9866
Endovascular,
Colangiopancreatografia
Endoscópica Retrógrada
(CPRE)
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OFTALMOLOGIA Andar Térreo - Segunda a Sexta das 7 às 19h;


Área E Contato: 3721-9197
ELETROENCEFALOGRAFIA Andar Térreo - EEG adulto e infantil Segunda a Sexta das 7 às 19h;
Área A Contato: 3721-9133
CENTRO Quarto Andar Endoscopia Digestiva Alta; Segunda a Sexta das 7 às 19h;
ENDOSCÓPICO Colonoscopia; Dilatação Atendimento em sobreaviso de EDA
Esofágica; Ligadura Elástica; para pacientes internados e
Ultrassonografia Emergência 24h; Contato: 3721-
Endoscópica; Broncoscopia 9873 ou 3721-9521
NUPAIVA (Núcleo De Andar Térreo Espirometria; Pletismografia Segunda a Sexta das 7 às 13h;
Pesquisa em Asma e Contato: 3721-9006
Inflamação das Vias
Aéreas)
ODONTOLOGIA Terceiro Andar Atendimento Odontológico a Segunda a Sexta das 7 às 19h;
HOSPITALAR Indivíduos com deficiência e Contato: 3721-2094
oncohematológicos
CENTRO DE Andar Térreo Suporte ao atendimento a 24h ininterrupto;
INFORMAÇÃO E intoxicações agudas, Contato: 3721-2099 ou 3721-9173
ASSISTÊNCIA envenenamentos e acidentes
TOXICOLÓGICA DE por animais peçonhentos
SANTA CATARINA
LABORATÓRIO DE Andar Térreo Realização de exames Segunda a Sexta das 7 às 19h;
ANÁLISES CLÍNICAS laboratoriais gerais, Carga Viral Atendimento aos pacientes
do HIV, CD4/CD8, exames internados e Emergência 24h;
genéticos e oncohematológicos Contato: 3721-9113 ou 3721-9135
ANATOMIA PATOLÓGICA Andar Térreo Histopatológico, Segunda a Sexta das 7 às 19h;
Citopatológico, Contato: 3721-9142 ou 3721-8045
Imunofenotipagem
CIRURGIA Andar Térreo - Área Realização de procedimentos Segunda a Sexta das 7 às 19h;
AMBULATORIAL / G cirúrgicos simples, Biópsias, Contato: 3721-9876
HOSPITAL DIA Histeroscopia Diagnóstica;
CAF
UNIDADE DE Quarto Andar Hemodiálise para pacientes Segunda a Sexta das 7 às 19h;
TRATAMENTO ambulatoriais Contato: 3721-9174
DIALÍTICO
CENTRO DE Prédio Externo em Coleta e Triagem de doadores Segunda a Sexta das 7 às 12h;
COLETA DE frente à entrada de Sangue Contato: 3721-9859 ou 3721-9114
SANGUE PARA ambulatorial
DOAÇÃO
UNIDADE Andar Térreo Preparação e Segunda a Sexta das 7 às 19h;
TRANSFUSIONAL armazenamento de bolsas para Atendimento aos pacientes
transfusão internados
24h;
Contato: 3721-9183
QUIMIOTERAPIA Andar Térreo - Área Quimioterapia Ambulatorial; Segunda a Sexta das 7 às 19h;
J Infusão de Medicamentos Contato: 3721-9857
Especiais.

d. Ensino
O HU-UFSC serve de campo para o desenvolvimento de atividades de ensino de graduação,
pós-graduação strictu e latu sensu, e estágios curriculares, para diversos cursos da UFSC vinculados
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a diversos centros de ensino. Hoje somos campo de estágio para todos os cursos do Centro de
Ciências da Saúde (Medicina, Enfermagem, Nutrição, Psicologia, Odontologia, Farmácia, e
Fonoaudiologia), e acolhemos ainda outros centros com os cursos de Serviço Social, Arquivologia,
Engenharia Biomédica, Administração, Economia, Engenharia Sanitária, Engenharia de Produção,
entre outros. Abrimos ainda nossos espaços para outras instituições públicas como o curso de
Fisioterapia da UDESC e Curso Superior de Tecnologia em Radiologia (IFSC), além de cursos técnicos
de nível médio. Ainda somos referência para instituições de ensino superior e cursos técnicos na
área da saúde para a realização de estágios curriculares, sempre dentro do que preconiza a
legislação vigente e o regulamento interno da UFSC.
O HU-UFSC possui ainda programas de Residência Médica e Multiprofissional vinculados
aos Departamentos de Ensino da UFSC.
Em relação às atividades de ensino técnico, o HU serve de campo de estágio para os cursos
de técnicos de enfermagem e técnico em Radiologia.

e. Pesquisa
O HU-UFSC busca promover pesquisa e inovação tecnológica por meio do desenvolvimento
de projetos em parceria com os departamentos de ensino da UFSC, especialmente com os
Programas de Pós-Graduação. Incentiva ainda as parcerias interinstitucionais e pesquisas
multicêntricas.
Todos os projetos de pesquisa são avaliados dentro de um fluxo estabelecido pela Gerência
da Área, visando discussão coletiva das atividades desenvolvidas e participação dos serviços
assistenciais envolvidos. Após a avaliação interna, os projetos são submetidos ao Comitê de Ética
em Pesquisa da UFSC, obedecendo aos trâmites institucionais e legais. (Fonte: Carta de serviços ao
cidadão HU-UFSC 2021)

f. Características do estabelecimento
• Número de funcionários: 1.824 colaboradores.
• Tipos de serviços terceirizados: Limpeza e Higienização; Serviços Clínicos; Processamento de
Roupas; Recepção; Portaria; Vigilância; Coleta, Transporte, Tratamento e Destinação Final de
Resíduos.
• Abastecimento de água: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN.
• Abastecimento de água quente: caldeiras geradoras de vapor com capacidade de 2000 kg/h,
alimentada por diesel e caldeira com capacidade de 1000 kg/h, alimentada por energia elétrica.
• Horário de funcionamento: 24 horas.
• Classificação da instituição: Hospital de médio porte.
• Número de leitos: 220 leitos.
• Quantidade de prédios: 22 prédios.
• Número de pavimentos por prédio: 4 pavimentos.
• Sistema de tratamento de efluentes líquidos: O HU/UFSC não possui Estação de Tratamento de
Esgoto.

2.3 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde


Em 2006, a Anvisa e o Ministério do Meio Ambiente criaram o manual do PGRSS, ancorados
na RDC/Anvisa, nº 306/04, alterada pela RDC/Anvisa, n° 222/2018 e na Resolução do CONAMA, nº
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358/05, com o objetivo de minimizar a geração e os problemas decorrentes do manejo dos resíduos
sólidos e líquidos, buscando alternativas que favorecem a reciclagem, redução dos riscos na área de
saneamento ambiental e da saúde pública.
Os resíduos sólidos, de acordo com a Norma Brasileira (NBR) 10004/2004 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), são resíduos nos estados sólido e semissólido,que resultam
de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de
varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água,
aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados
líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor
tecnologia disponível.
De acordo com a Resolução do CONAMA, nº 358, de 29 de abril de 2005 e Resolução
RDC da Anvisa nº 222, de 28 de março de 2018, resíduos de saúde, são todos resíduos gerados
relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência
domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios,
funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e
somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação;
estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses;
distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e produtores de materiais
e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de
acupuntura; serviços de tatuagem, entre outros similares.
O gerenciamento de resíduos deve basear-se em ações preventivas, preferencialmente, às
ações corretivas, e ter uma abordagem multidisciplinar, considerando que os problemas ambientais
e suas soluções são determinados não apenas por fatores tecnológicos, mas também por questões
econômicas, físicas, sociais, culturais e políticas. Um PGRSS deve utilizar o princípio da
responsabilidade objetiva, na qual o gerador dos resíduos é o responsável pelo seu correto
tratamento e descarte (individual ou coletivo), mesmo após sua saída do local onde é gerado.
Após a obtenção e sistematização de dados e informações, é possível realizar um
diagnóstico em que sejam identificados os problemas, as deficiências e as lacunas existentes e suas
prováveis causas. Esta primeira fase subsidia a elaboração do diagnóstico, que contém a concepção
e o desenvolvimento do plano de gerenciamento, de acordo com a legislação vigente, atendendo
todas as etapas do gerenciamento.
Diante disso, para a elaboração do PGRSS foi realizado um diagnóstico em todos os setores
levantando todas as etapas, analisando a situação de cada setor (in loco) e em seguida, realizadas
propostas e medidas de adequação, que serão monitoradas no decorrer dos anos seguintes,
contemplando assim, as atualizações contínuas do PGRSS.

a. Etapas do Manejo dos Resíduos Sólidos


➢ O PGRSS é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos,
que corresponde às etapas de acordo com o fluxograma apresentado na Figura 6. Os RSS devem
ser segregados no momento de sua geração, conforme classificação por grupos estabelecidos na
RDC nº 222, de março de 2018. No HU-UFSC a ação de manejo é realizada no local de geração
dos resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição
final.
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Fig. 6. Fluxograma do Manejo Interno de Resíduo de HU-UFSC.

➢ Geração e segregação: a separação correta e criteriosa permite o tratamento diferenciado, a


racionalização de recursos despendidos, além de facilitar a reciclagem. Caso haja mistura de
resíduos de classes diferentes, um resíduo não perigoso pode ser contaminado e tornar-se
perigoso, dificultando seu gerenciamento, bem como um aumento dos custos a ele associados.
➢ Manuseio, acondicionamento e armazenamento: o manuseio e o acondicionamento correto dos
resíduos possibilitam a maximização das oportunidades com a reutilização e a reciclagem, já que
determinados resíduos podem ficar irrecuperáveis no caso de serem acondicionados de forma
incorreta.

Sacos Recipientes
• Devem ser constituídos de material resistente a • Devem ser resistentes o suficiente às ações de
ruptura e vazamento, impermeável, respeitando a punctura, ruptura e para evitar vazamentos, e
capacidade de armazenamento de cada saco. compatíveis com a geração diária de cada tipo de
• Sob hipótese alguma os sacos devem ser resíduo.
reaproveitados ou esvaziados. • Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em
• Quanto a cor do saco para os resíduos recipientes resistentes, rígidos e estanques, com
infectantes (Grupo A), o uso deve estar embasado tampa rosqueada, vedante e compatível com o líquido
nos art. 15 e 16 da RDC 222/2018. armazenado.
Quadro 1 – Características dos sacos e recipientes.

➢ Coleta, transporte, destinação e disposição final: são etapas que requerem muita atenção no
processo de gerenciamento por apresentarem riscos quanto à alteração da qualidade dos
resíduos gerados, podendo ser alterada a classe, caso os resíduos sejam misturados. É preciso
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estabelecer mecanismos de controle para permitir a rastreabilidade e monitoramento das


quantidades geradas, podendo influenciar nos custos para tratamento e disposição final.

b. Classificação e identificação dos resíduos


A identificação dos resíduos consiste no conjunto de medidas que permite o
reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto
manejo dos RSS. Deve-se utilizar rótulos (símbolos e expressões) para identificar os recipientes de
acondicionamento, carros de transporte interno e externo, salas e abrigos de resíduos (locais de
armazenamento). A identificação das lixeiras e contentores foi padronizada, sendo utilizados
etiquetas adesivas conforme modelos na Tabela 7.

Tab. 4. Símbolos utilizados na identificação dos resíduos.


Resíduo Perfuro-
Infectante Químico Radioativo Reciclável
Comum cortante

A1 A2 A3 A4 A5 B C D D E

A Identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta
interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento,
em local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo
aos parâmetros referenciados na NBR 7500 da ABNT, além de outras exigências relacionadas à
identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.
Considerando a necessidade de aprimoramento, atualização e complementação dos
procedimentos relativos ao Gerenciamento de Resíduos nos serviços de saúde, desde o momento
de sua geração até a sua destinação final, os órgãos responsáveis pela regulamentação do assunto
aprovaram e publicou a RDC N° 222, de 28 de março de 2018, da ANVISA e Resolução nº 358, de 29
de abril de 2005, do CONAMA, que classificam os resíduos em grupos distintos, conforme
discriminado a seguir.

– GRUPO A – RESÍDUOS INFECTANTES

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por sua característica de
maior virulência ou concentração podem apresentar risco de infecção e contaminação. Enquadram-
se nesse grupo, dentre outros:
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A1:
• Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto
os medicamentos hemoderivados; descarte de vacinas de micro-organismos vivos, atenuados ou
inativados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de
culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética.
• Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de indivíduos ou
animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, micro-
organismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença
emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
desconhecido.
• Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por
má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta.
• Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais
resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma
livre.

A2:
• Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a
processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como suas forrações, e os
cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microorganismos de relevância
epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo
anatomopatológico ou a confirmação diagnóstica.
• Resíduos contendo micro-organismos com alto risco de transmissibilidade e alto potencial de
letalidade. Observação: A geração desse resíduo é decorrente da atividade de ensino e pesquisa.

A3:
• Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso
menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20
semanas, que não tenham valor científico ou legal, e não tenha havido requisição pelo pacienta ou
por familiares.

A4:
• Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.
• Filtros de ar ou gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento
médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.
• Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,
provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe de
risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou micro-organismo
causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo
de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.
• Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de
cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.
• Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue
ou líquidos corpóreos na forma livre.
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• Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos provenientes de


procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica.
• Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos.
• Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

A5:
• Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos suspeitos ou
confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou
animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com órgãos, tecidos e fluidos de alta
infectividade para príons.
• Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em documentos oficiais pelos
órgãos sanitários competentes.
As frases de risco e de segurança são normatizadas pelas Normas R – códigos e frases de
risco e Normas S – códigos e frases de segurança mais usuais no mundo e que provavelmente são
encontradas nos rótulos dos produtos químicos e/ou nas Fichas de Informação de Segurança de
Produtos Químicos e devem fazer parte das rotinas padronizadas para o local e devem ser mantidas
em local de fácil acesso para situações de emergência.
Para maior segurança quanto ao manuseio dos produtos químicos é imprescindível que o
fabricante apresente essas fichas de informação, contendo dados sobre cada substância, tais como:
sinônimo, nome em inglês, nome químico, fórmula química, identificação dos danos, equipamento
que deverá ser usado, código de armazenamento, medidas para vazamento acidental.

No Hospital Universitário, incluem-se neste grupo:


• Culturas e estoques de agentes infecciosos de laboratórios e de pesquisa
• Descarte de vacina de microrganismos vivos ou atenuados
• Meios de cultura e instrumentais utilizados para transferências, inoculação ou mistura de
culturas
• Kits de laboratórios
• Bolsa contendo sangue ou hemocomponentes com o volume residual superior a 50 ml
• Kits de aférese
• Sobras de amostras do laboratório
• Filtros de ar
• Resíduos do tecido adiposo provenientes de cirurgia plástica.

– GRUPO B – RESÍDUOS QUÍMICOS

Resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública e ao meio
ambiente dependendo de suas características de corrosividade, inflamabilidade, reatividade e
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toxicidade. Estes podem ser divididos em:

➢ PERIGOSOS (Classe I): Apresentam características de toxidade, reatividade, inflamabilidade e/ou


corrosividade, já descritas anteriormente.
➢ NÃO PERIGOSOS: Resultantes das atividades laboratoriais de estabelecimentos de prestação de
serviços de saúde que não apresentam características de toxicidade, reatividade, inflamabilidade
e/ ou corrosividade, enquadrando-se no grupo D.

São resíduos químicos:


➢ Produtos farmacêuticos.
➢ Resíduos de saneantes, desinfetantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para
laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
➢ Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
➢ Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.
➢ Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos.
A periculosidade é avaliada pelo risco que esses compostos representam à saúde ou ao
meio ambiente, levando em consideração as concentrações de uso. Como exemplos de resíduos
perigosos, temos as soluções de brometo de etídio, diaminobenzidina (DAB), formol e fenol-
clorofórmio, cianetos, solventes contendo flúor, cloro, bromo ou iodo, benzenos e derivados e
soluções contendo metais, como chumbo, mercúrio, cádmio, etc.
De modo geral, nos rótulos dos produtos químicos existem símbolos impressos que dão
ideia da periculosidade do produto. Em produtos fabricados antes de 1990, os símbolos podem não
estar impressos. Informações sobre as características de cada produto podem ser encontradas nas
Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), conforme NBR 14725 da ABNT
ou no site dos fabricantes. A FISPQ não se aplica aos produtos farmacêuticos e cosméticos.
Resíduos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados
para cada tipo de substância química, respeitadas as suas características físicoquímicas e seu estado
físico, devendo ser identificados de acordo com suas especificações.
Resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material
compatível com o líquido armazenado, resistente, rígido e estanque, com tampa rosqueada e
vedante. Devem ser identificados de acordo com suas especificações.
O acondicionamento deve observar as exigências de compatibilidade química dos
componentes entre si, assim como de cada resíduo com os materiais das embalagens, de modo a
evitar reação química entre eles, tanto quanto o enfraquecimento ou deterioração de tal
embalagem, ou a possibilidade de que seu material seja permeável aos componentes do resíduo.
Quando os recipientes de acondicionamento forem constituídos de polietileno de alta densidade -
PEAD, deverá ser observada a compatibilidade entre as substâncias.
Os resíduos que irão ser encaminhados para reciclagem ou reaproveitamento devem ser
acondicionados em recipientes individualizados, observadas as exigências de compatibilidade
química do resíduo com os materiais das embalagens, de forma a evitar reação química entre seus
componentes e os da embalagem, tanto quanto o enfraquecimento ou deterioração da mesma.
Não se deve permitir que o material da embalagem seja permeável aos componentes do
resíduo.
Devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada tipo de
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substância química, respeitadas as suas características físico-químicas e seu estado físico, e


identificados de acordo com o Anexo IV da RDC ANVISA no 222/2018.
As embalagens secundárias, que não entraram em contato com o produto, devem ser
fisicamente descaracterizadas e acondicionadas como resíduo do grupo D. Devem ser
preferencialmente encaminhadas para processo de reciclagem.
As embalagens primárias, secundárias e os materiais contaminados por substância química
devem ter o mesmo tratamento das substâncias químicas que as contaminaram.
Os medicamentos e outros produtos químicos vencidos ou deteriorados deverão ser
enviados a Comissão de Descarte, para autorização de envio ao tratamento e destinação final,
mediante caracterização e informação de substância, lote, validade, apresentação e quantidade.
Após a referida autorização, deverá ser encaminhado a Gerência de Resíduos, para
conferência e armazenamento temporário até a coleta pela empresa contratada.

No Hospital Universitário, incluem-se neste grupo:


• Resíduos dos medicamentos, frascos de vacinas pós uso e/ou quando vencidos, insumos
farmacêuticos quando vencidos, contaminados, parcialmente utilizados e demais medicamentos
impróprios para o consumo que oferecem riscos.
• Produtos hormonais de uso cítrico.
• Produtos antibacteriano, quando descartados.
• Medicamentos citostáticos.
• Medicamentos antineoplásticos.
• Medicamentos digitálicos.
• Medicamentos imunossupressores.
• Medicamentos Antirretrovirais.
• Medicamentos imunomoduladores.
• Reveladores e fixadores utilizados na revelação de exames de imagem.
• Xilol.
• Resíduos de desinfetantes provenientes da higienização.
• Resíduos de desinfetantes provenientes do combate às pragas.
• Pilhas e lâmpadas fluorescentes.
• Reagentes de laboratórios.
• Formol.
• Vidrarias vazias.
• Perfurocortante com quimioterápicos.
• Sólidos contaminados com produtos químicos.
• Sólidos contaminados com quimioterápicos.

– GRUPO C – RESÍDUO RADIOATIVO

Quaisquer matérias resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em


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quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a
reutilização é imprópria ou não prevista.
Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos,
provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia,
segundo a resolução CNEN – 6.05 e em volume próprio, tendo como referência a publicação CDTN
n°857/99.
Esse tipo de resíduo não é gerado nesta instituição.

– GRUPO D – RESÍDUO COMUM

Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares e não apresentam riscos ao meio
ambiente quando descartados de forma correta.
Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário,
resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclise, equipo de
soro, sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resto alimentar e do preparo de alimentos,
resíduos provenientes das áreas administrativas (plástico, copo descartáveis, papel carbono, etc..),
resíduos de varrição, flores, podas e jardins, resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde,
resíduos recicláveis (papelão, papeis, vidros, metais, frascos de pet, frascos de soro, galões de
plástico).

No Hospital Universitário, incluem-se neste grupo:


• Papel toalha e higiênico.
• Absorvente.
• papel carbono.
• Restos de alimentos.
• Copos descartáveis.
• Fraldas.
• Sacos plásticos.
• Marmitex.
• Peças descartáveis de vestuário.
• Equipo de soro sem ponteira.
• Resíduos de varrição.
• Flores.
• Podas e jardins.
• Resíduos de gesso.
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– GRUPO D – RESÍDUO RECICLÁVEL

É todo material que, após ser utilizado pode ser aproveitado para a fabricação de novos
produtos.

No Hospital Universitário incluem-se neste grupo:


• Jornais.
• Revistas e cadernos.
• Papéis de rascunho.
• Guardanapos.
• Formulários.
• Envelopes.
• Embalagens e embrulhos em papel.
• Sacos e sacolas de papel.
• Caixas de papelão.
• Embalagem para ovos em papel.
• Embalagens do leite tipo longa vida.
• Caixas e embalagens de papel em geral.
• Garrafas de refrigerantes pet.
• Frascos de soro.
• Galões de plástico.

– GRUPO E – RESÍDUO PERFUROCORTANTE

São aqueles materiais e/ou objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou
protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar.
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas,
escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi,
lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas, e todos os utensílios de vidro
quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
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No Hospital Universitário incluem-se neste grupo:


• Mandril de cateteres intravenoso ou arterial.
• Lâminas de barbear.
• Bisturis.
• Agulhas.
• Escalpes.
• Ampolas de vidro.
• Lâminas de bisturi.
• Ponteiras.
• Lancetas.
• Espátulas.
• Pregos.
• Tesouras.
• Ampolas.
• Todos os materiais quebrados no laboratório, tais como pipetas, tubos de coleta sanguínea e
outros similares.

2.4 Classificação dos Resíduos Gerados na Área Interna no HU-UFSC


No andar térreo, a maioria das unidades está relacionada a atividades administrativas, de
manutenção ou técnicos. Do segundo andar ao quarto andar, as unidades são
predominantemente assistenciais, onde se localizam unidades de internação especializadas de
assistência. A maioria dos serviços apresenta também áreas de apoio e de atividades didáticas.
Os setores considerados como exclusivamente administrativos são: Direção-Geral,
Diretoria de Medicina, Diretoria de Enfermagem, Diretoria Administrativa, Secretaria das
Diretorias, Almoxarifado, Seção de Registro e Controle, Serviço de Controle Financeiro, Núcleo de
Engenharia Biomédica, Divisão Auxiliar de Pessoal, Seção de Capacitação Técnica, Divisão de
Administração, Telefonia, Setor de Compras, Seção de Internação, Secretaria da Fonoaudiologia,
Portaria e Vigilância, Setor de Preparo e Licitação, Setor de transporte, Consultórios, Serviço Social,
Associação dos Médicos, Capela, Serviço de faturamento, Serviço de Controle de Material, Serviço
de Psicologia, Serviço de Prontuário de Paciente, Seção de Arquivo e estatística, Serviço de Atenção
à Saúde do Campo, Comissão de Educação Permanente, Comissão Permanente de Material,
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Grupo de Trabalho em Gestão de Resíduos, Sala de
leitura, Departamento de Clínica Médica, Departamento de Clínica Cirúrgica, Departamento de
Pediatria, Departamento de Tocoginecologia, Recepção dos Funcionários e Visitas, Divisão de
Enfermagem em Emergência e Ambulatório, Divisão de Enfermagem em Atendimento Interno,
Secretaria do Serviço de nutrição e Dietética, Secretaria do Serviço de Radiologia, Secretarias dos
ambulatórios (áreas A, B, C), Secretaria do Serviço de Anatomia Patológica, Divisão de Manutenção
de Serviços Gerais, Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Biblioteca, Associação Amigos do HU e
Xerox.
Os setores considerados essencialmente técnicos são: Laboratório de Análise Clínicas,
Seção de Hemoterapia, Laboratório de Imunologia, Serviço de Endoscopia, Serviço de Radiologia,
Serviço de Tomografia, Serviço de Patologia, Central de Esterilização, Serviço de Broncoscopia,
Banco de Leite; Proctologia; Colonoscopia; Urologia; Farmácia; Centro de informação Toxicológica;
Citogenética, Caldeira e Informática.
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Os serviços considerados como predominantemente assistenciais são: Emergência


Adulto, emergência COVID e Pediátrica; Centro Cirúrgico; Centro Obstétrico; Cirurgia Ambulatorial;
Unidades de Internação Médica, Cirúrgica, Ginecológica e Pediátrica; Unidade de terapia Intensiva
Adulto, Unidade de terapia Intensiva adulto COVID e Neonatal; Berçário; Alojamento Conjunto;
Oftalmologia; Otorrinolaringologia; Odontologia; Sala de Vacinação; Sala de Curativo; Sala de Teste
Alérgico; Hemodinâmica; Cardiologia; Setor de Quimioterapia; Unidade de Tratamento Dialítico;
Diabete; Ginecologia; Ortopedia.
Os serviços considerados como de manutenção são: marcenaria, hidráulica, elétrica,
alvenaria, ar-condicionado/refrigeração, limpeza, predial, mecânica e pintura. Como praticamente
todos os setores apresentam banheiro, este foi considerado como local específico de geração de
resíduos. Desta forma, todos os corredores de circulação comum de todos os andares foram
considerados como unidades. Locais de preparo e consumo de alimentos, como as copas
existentes em muitos setores, serão descritos em conjunto com aqueles do Setor de Nutrição e
Dietética, Refeitório e Lactário. Como os setores de manutenção geram resíduos específicos da
construção civil, varrição e poda, foram considerados como unidades de manutenção. O
diagnóstico foi realizado por unidade geradora, abaixo se encontra uma tabela resumo dos
resíduos gerados em cada setor do hospital de forma geral. A varrição e poda, foram considerados
como unidades de manutenção.
O diagnóstico foi realizado por unidade geradora. Na Tabela 1 é mostrado a classificação
dos resíduos gerados por unidade.

Tab. 5. Resíduos gerados por unidade.


Grupos
Resíduos
Unidade Geradora Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo Grupo
A1 A3 A4 B D E
Centro Cirúrgico X X X X X
Centro Obstétrico X X X X X
Unidade Terapia Intensiva X X X
Neonatologia X X X
Unidade Internação Cirúrgica I e II X X X
Unidade Tratamento Dialítico X X X
DCC X X X X
Unidade de Internação Médica I e II X X X X
CME X X
Unidade Internação Pediátrica X X X
Unidade Internação Ginecológica X X X
Alojamento Conjunto X X X
CIAM (central aleitamento materno) X
Cirurgia Ambulatorial X X X X
Emergência Adulto e Pediátrica X X X
Laboratório de Análises Clínicas X X X X X
Lavanderia X X X X
Patologia X X X X X
Endoscopia X X X X
Hemoterapia X X X X X
Quimioterapia X X X X
Odontologia X X X X
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SASC X X
Radiologia X X X
Emergência COVID adulto X X X
UTI Covid Adulto X X X
Emergência Covid Pediátrica X X X
Caldeira X X
Setores Administrativos X
Corredores X
Banheiros X
Copas, refeitório, Serviço de Nutrição e X
Dietética, Lactário
Manutenção X X X
Farmácia X X X
Internação e Triagem Ginecológica X X X X
AAHU X
Almoxarifado X X
Hemodinâmica X X X
Cardiologia X X
Ambulatórios A, B, C X X X X
Ambulatório Pediatria X X X X X
Oftalmologia, Proctologia, X X X
Urologia, Colonoscopia
Otorrinolaringologia X X
NUPAIVA X X X X
Projeto HPV X X X X
Broncoscopia X X X
CIT X X X
Citogenética X X
Núcleo de Engenharia Clínica X
Tomografia X X X
Fonte: Setor de Hotelaria Hospitalar- SHH 2021.

2.5 Segregação
É obrigatória a segregação dos resíduos na fonte e no momento da geração, de acordo com
suas características, para fins de redução do volume dos resíduos a serem tratados e dispostos,
garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente.
A segregação é uma das operações fundamentais para permitir o cumprimento dos
objetivos de um sistema eficiente de manuseio de resíduos e consiste em separar ou selecionar
apropriadamente os resíduos segundo a classificação adotada. Essa operação deve ser realizada na
fonte de geração e está condicionada à prévia capacitação do pessoal de serviço.
O ideal é que tal operação seja pensada como um processo contínuo. Ela deve se expandir
a todos os tipos de resíduos progressivamente, tendo em vista a segurança, o reaproveitamento e
redução de custo no tratamento ou reprocessamento deles. Devem-se sempre observar as
exigências de compatibilidade química dos resíduos entre si para que acidentes sejam evitados.
Figuras dos adesivos para identificação das lixeiras dos diferentes tipos de resíduos:
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Fig. 7. Adesivo para lixeiras de resíduos infectantes

Fig. 8. Adesivo para lixeiras e contentores de acondicionamento de resíduos químicos.


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Fig. 9. Adesivo para resíduos químicos


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Fig. 10. Adesivo para lixeiras de resíduos reciclados Fig. 11. Adesivo para lixeira de resíduo comum.

Lixeiras utilizadas pelo HU-UFSC na coleta de resíduos infectante, químicos, reciclados e


comuns:

Fig. 12. Exemplo de lixeiras para resíduos.

Desta forma o gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde deve seguir os princípios
da minimização com vistas na redução dos custos diretamente ligados ao tratamento dos resíduos
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gerados no HU, especialmente com os resíduos denominados químicos e infectantes. Entre os


problemas de maior relevância no manejo desses resíduos é a segregação inadequada, impactando
consideravelmente o destino final.
A segregação correta, além de reduzir riscos e custos de tratamento, aumenta a receita,
contribuindo diretamente na comercialização dos recicláveis e indiretamente pela redução da
massa de infectantes e químicos que exigem tratamento intra e extra estabelecimento e para os
quais os custos de tratamento são elevados. Um programa de educação permanente mostra-se
indispensável para obtenção de resultados ideais, considerando a legislação vigente e disponível.
Essa conduta de misturar resíduos pode ser explicada por razões culturais, operacionais,
econômicas, tecnológicas, continuidade de educação permanente dentro dos setores e de recursos
humanos, a qual impacta consideravelmente o destino final.

2.6 Acondicionamento
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em saco ou recipientes que evitem
vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de
acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo, e os limites
de enchimento devem ser obedecidos 2/3 da capacidade.
Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente
a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites
de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Os sacos devem estar contidos em recipientes (lixeiras) de material lavável, resistente à
punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual,
com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento.
Os recipientes de acondicionamento existentes as salas de parto e nas salas cirúrgicas do
Setor de Cirurgia Ambulatorial e do Setor de Hemodinâmica não necessitam de tampa para vedação.
Isso vale também para as lixeiras de recicláveis das salas administrativas. Os resíduos líquidos devem
ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado,
resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. O HU padronizou lixeiras nos
seguintes tamanhos: 15, 25, 50 e 75 litros, com diferentes funções

– ACONDICIONAMENTO DO GRUPO A – INFECTANTES


Os resíduos do grupo A que necessitam de tratamento são inicialmente acondicionados de
maneira compatível com o processo de tratamento a ser utilizado conforme RDC nº 222/2018. Os
resíduos dos grupos A1, A2 e A5 são acondicionados, quando existentes, após o tratamento, da
seguinte forma conforme a RDC Nº 222, de 28 de março de 2018.
Os resíduos do grupo A que não precisam ser obrigatoriamente tratados e os RSSS após o
tratamento são considerados rejeitos e devem ser acondicionados em saco branco leitoso,
conforme Art. 15, da RDC 222/2008. Posteriormente, devem ser encaminhados para aterros
sanitários ou outra solução licenciada pelos órgãos ambientais competentes conforme, Lei nº
12.305/2010 que dispõe sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Resíduos biológicos produzidos no laboratório de análises clínicas do HU são autoclavados
no setor e acondicionados em sacos brancos leitosos. Quando houver a obrigação do tratamento
dos RSS do Grupo A, estes devem ser acondicionados em sacos vermelhos. O saco vermelho pode
ser substituído pelo saco branco leitoso sempre que as regulamentações estaduais, municipais ou
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do Distrito Federal exigirem o tratamento indiscriminado de todos os RSS do Grupo A, exceto para
acondicionamento dos RSS do subgrupo A5.

Fig. 13. Sacos de resíduos infectantes Incineração. Fig. 14. Sacos de lixo para material infectante.

– ACONDICIONAMENTO DO GRUPO B – QUÍMICOS


Estes resíduos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, tipo
bombonas, adequados para cada tipo de substância química, respeitadas as suas características
físico-químicas e seu estado físico e são identificados de acordo com suas especificações.

Fig. 15. Recipiente Rígidos Quimioterápicos. Fig. 16. Saco de resíduos para químicos
(quimioterápicos).

Estes resíduos são segregados e acondicionados nas seguintes formas:


• Resíduos sólidos – são acondicionados em recipientes de material rígido, tipo bombonas,
adequados para cada tipo de substância química, respeitadas as suas características físico-químicas
e seu estado físico e são identificados de acordo com suas especificações.
• Resíduos líquidos – são acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com
o líquido armazenado, resistente, rígido e estanque, com tampa rosqueada e vedante, com
discriminação de substância química.

Os resíduos que irão ser encaminhados para a reciclagem ou reaproveitamento são


acondicionados em recipientes individualizados, observadas as exigências de compatibilidade
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química do resíduo com os materiais das embalagens, tanto quanto o enfraquecimento ou


deterioração da mesma.
As substâncias químicas (Xilol, Gluataraldeído) são acondicionadas em recipientes de
material rígido (bombonas), adequados para cada tipo de substância química, respeitadas as suas
características físico-químicas e seu estado físico.
As embalagens primárias, secundárias e os materiais contaminados por substância química
têm o mesmo tratamento das substâncias químicas que as contaminaram.

– ACONDICIONAMENTO DO GRUPO D – COMUM E RECICLÁVEL


• Comum – estes resíduos são acondicionados em recipientes laváveis (coletores) com tampa
acionada por pedal, em sacos de plástico na cor preta, impermeáveis, conforme orientação da
limpeza urbana.
• Orgânicos – são acondicionados em recipientes fechados (bombonas azul), em sacos plásticos na
cor preta.
• Reciclável – são acondicionados em recipientes com tampa, laváveis, em sacos plásticos na cor
azul claro.
• Reciclável nas áreas administrativas – são acondicionados em caixas de papelão, em sacos
plásticos na cor azul claro.

Fig. 17. Sacos de resíduo comum Fig. 18. Sacos de resíduos reciclados

– ACONDICIONAMENTO DO GRUPO E – PERFUROCORTANTE


Os materiais perfuro cortantes são descartados separadamente, no local de sua geração,
imediatamente após o uso, em recipientes, rígidos, resistentes a punctura, ruptura e vazamento,
com tampa, devidamente identificados, baseados nas normas da ABNT NBR 13853/97 – Coletores
para RSS perfuro cortantes. As agulhas descartáveis são desprezadas juntamente com as seringas,
quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente.
Quando chegam ao limite, 2/3 de sua capacidade ou nível de preenchimento (5cm de distância da
boca do coletor), são fechados e encaminhados para o abrigo temporário pelos profissionais da
higienização.
Igualmente, os perfurocortantes contaminados por produto químico são armazenados em
recipientes laranjas rígidos, resistentes a punctura, ruptura e vazamento, com tampa e
identificação.
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Fig. 19. Descarpak Perfurocortante Fig. 20. Coletor Rígido Quimioterápicos

Fig. 21. Descarpack Quimioterápicos

2.7 Armazenamento Temporário I


Consiste na guarda temporária dos contentores com os resíduos já acondicionados, em
local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar
o deslocamento entre os pontos geradores até o transbordo ponto destinado à disponibilização
para coleta externa.
No armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro
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dos recipientes coletores ali estacionados.


O hospital dispõe de 32 salas de utilidades (ou expurgos) que, além de serem destinadas à
limpeza, desinfecção e guarda dos materiais, podem compartilhar também a guarda temporária de
resíduos (ANVISA, 2018).
No momento, o armazenamento temporário existe nas seguintes unidades de
internação/serviços: (1) Unidade de Anatomia Patológica; (2) Emergência Adulto, Emergência
Pediátrica, Cirurgia Ambulatorial; (3) Rouparia; (4) Unidade de Análises Clínicas – PAV 1; (5)
Ambulatório, Radiologia, Quimioterapia, Hemodinâmica; (6) Depósito de Roupa Suja – Área C; (7)
UTI Neonatal, Alojamento Conjunto, Centro Obstétrico, Ginecologia; (8) Internação Pediátrica; (9)
Unidade de Análises Clínicas – PAV 2; (10) Clínica Médica 2; (11) Clínica Médica 3; (12) Clínica
Cirúrgica 1; (13) Clínica Cirúrgica 2; (14) Centro Cirúrgico, Endoscopia; (15) UTI Geral; (16)
Hemodiálise – UTD; (16) Coordenadoria de Manutenção e Serviços Gerais, Setor de Hotelaria
Hospitalar; (17) Nutrição.

2.8 Armazenamento Temporário II


O transbordo ou estação de transferência são instalação recomendada quando é grande a
distância a ser percorrida pelos resíduos até o ponto de disposição final, não havendo
beneficiamento algum ou tratamento do resíduo nessa operação.
No armazenamento temporário II transbordo, os resíduos são armazenados
temporariamente, e posteriormente transportado até o abrigo externo para o recolhimento pela
empresa terceirizada.

Fig. 22. Transbordo de resíduo HU-UFSC.


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2.9 Armazenamento Externo


O armazenamento temporário externo consiste no acondicionamento dos resíduos em
abrigo, em recipientes coletores adequados, em ambiente exclusivo e com acesso facilitado para os
veículos coletores, no aguardo da realização da etapa de coleta externa.
O abrigo de resíduos deve ser dimensionado de acordo com o volume de resíduos gerados,
com capacidade de armazenamento compatível com a periodicidade de coleta do sistema de
limpeza urbana local. Deve ser construído em ambiente exclusivo, possuindo, no mínimo, um
ambiente separado para atender o armazenamento de recipientes de resíduos do grupo A
juntamente com o grupo E, um ambiente para o grupo B e um ambiente para o grupo D.
O local desse armazenamento externo de RSS deve apresentar as seguintes características:
• Acessibilidade: o ambiente deve estar localizado e construído de forma a permitir acesso
facilitado para os recipientes de transporte e para os veículos coletores;
• Exclusividade: o ambiente deve ser utilizado somente para o armazenamento de resíduos;
• Segurança: o ambiente deve reunir condições físicas estruturais adequadas, impedindo a ação
do sol, chuva, ventos etc. e que pessoas não autorizadas ou animais tenham acesso ao local;
• Higiene e saneamento: deve haver local para higienização dos contendores; o ambiente deve
contar com boa iluminação e ventilação e ter pisos e paredes revestidos com materiais resistentes
aos processos de higienização
Após a coleta dos resíduos, realizada pela empresa contratada, é realizada a limpeza e
lavagem do abrigo e contêineres diariamente, utilizando sabão neutro, desinfetante e hipoclorito a
1%. Faz-se também a lavagem mecânica do piso e das paredes, com rodo articular.

a. Armazenamento externo HU-UFSC


É a contenção temporária de resíduos em área específica, denominada “ABRIGO DE
RESÍDUOS”, durante o aguardo da coleta externa, para a destinação visando ao tratamento ou à
disposição final ambientalmente adequada. Deve ter identificação na porta e os sacos de resíduos
devem permanecer dentro dos contentores devidamente identificados.
O abrigo de resíduos foi construído em ambiente exclusivo, com acesso facilitado à coleta,
possuindo ambientes separados para atender o armazenamento de recipientes de resíduos do
GRUPO A, B, D (comum e reciclável) e E.
A armazenagem dos resíduos químicos deve ser de acordo com a NBR 12.235 da ABNT. A
identificação “ABRIGO DE RESÍDUOS QUÍMICOS” deve ser afixada em local de fácil visualização e
conter sinalização de segurança, com símbolo baseado na norma NBR 7500 da ABNT. As regras de
compatibilidade química devem ser seguidas também no local de armazenamento.
A área possui cobertura e dimensões compatíveis com os equipamentos que são
submetidos à limpeza e higienização, piso e paredes lisas, impermeáveis, laváveis, providos de
pontos de iluminação e tomada elétrica, ponto de água, canaletas de escoamento de águas servidas
direcionadas para a rede de esgotos do estabelecimento e ralo sifonado, provido de tampa que
permite a sua vedação.
O abrigo dos resíduos é dividido em duas pequenas áreas de 20 m². No ambiente da
esquerda são armazenados os resíduos infectantes, perfurocortantes e químicos na direita, na
direita são depositados os resíduos comuns. As portas são de alumínio com fechamento por
cadeados, porém não há abertura para propiciar uma circulação de ar adequada. O local possui
paredes e piso de azulejo o que dificulta a limpeza e proporciona a criação de fungos no rejunte, as
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“janelas” são de tijolos vazados e possuem tela de proteções acopladas para evitar a entrada de
pequenos animais, ficando localizadas a dois metros do chão. O abrigo recentemente passou por
reparos, foi colocado cobertura nas áreas para conter as goteiras e a formação de mofo. A rampa
existente facilita a quebra dos contentores, pois sua altura não é compatível aos carros de coleta.
O armazenamento externo dos resíduos recicláveis está sendo feito em dois contêineres,
localizados a esquerda, próximo ao armazenamento do resíduo do grupo D, nas tendas para
acondicionamento dos contentores.
O novo abrigo de resíduos está sendo planejado para execução, em 13/08/2021,
juntamente com a Gerência Administrativa, definiu-se que o Novo Abrigo de Resíduos permanecerá
no local atual (aos fundos da edificação da Engenharia Sanitária da UFSC). Esta obra depende dos
seguintes passos: 1 elaboração de Projeto Arquitetônico; 2 licitações dos Projetos Complementares
(Engenharia); 3 Elaboração e entrega dos Projetos Complementares (Engenharia); 4 Licitação da
Obra; 5 Execução e entrega da obra. No que tange ao prazo, estima-se que ao longo de 2022
possamos regularizar esta situação. Iniciaremos a elaboração deste Projeto Arquitetônico em 2022.

2.10 Coleta Interna II e Transporte Externo


Na coleta interna II os resíduos são transportados do armazenamento temporário, por
meio de contentores e são encaminhados a área de transbordo, que se dá por uma das portas
laterais no corredor principal do hospital, ao lado da Emergência Adulto, onde apenas os
funcionários responsáveis pelos resíduos possuem permissão a entrada.
O Transbordo ou estações de transferência são instalação recomendada quando é grande
a distância a ser percorrida pelos resíduos até o ponto de disposição final, não havendo
beneficiamento algum ou tratamento do resíduo nessa operação.
A coleta e o transporte devem atender ao roteiro previamente definido e devem ser feitos
em horários, sempre que factível, não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e
medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. A coleta deve ser
feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo
de resíduos conforme Art. 25 da RDC 222/2008.
A coleta interna de RSS deve ser planejada com base no tipo de RSS, volume gerado,
roteiros (itinerários), dimensionamento dos abrigos, regularidade, frequência de horários de coleta
externa. Deve ser dimensionada considerando o número de funcionários disponíveis. O transporte
interno dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de acidente para o
funcionário. Após as coletas, o funcionário deve lavar as mãos ainda enluvadas, retirar as luvas e
colocá-las em local próprio. Ressalte-se que o funcionário também deve lavar as mãos antes de
calçar as luvas e depois de retirá-las.
Os contentores de coleta para transporte interno devem ser constituídos de material
rígido, lavável, impermeável e providos de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento,
cantos e bordas arredondados, rodas revestidas de material que reduza o ruído. Também devem
ser identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo nele contido. Os recipientes
com mais de 400 litros de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo.
Para a operação de coleta interna I é necessário que seja observado com rigor as seguintes
recomendações específicas:
• Os contentores de coleta devem ter, preferencialmente, pneus de borracha e estar devidamente
identificados com símbolos de risco;
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• Estabelecer turnos, horários e frequência de coleta;


• Estabelecer o transporte dos resíduos até a área do transbordo obedecendo a sequência do
menos contaminado para o mais contaminado
• As coletas internas I, são realizadas nos seguintes horários: às 7h, às 10h (resíduos reciclados), às
11h, às 13h, às 15h, às 17h, às 18h a última coleta.
• Sinalizar o itinerário da coleta de forma apropriada;
• Não utilizar transporte por meio de dutos ou tubos de queda;
• Diferenciar as coletas, isto é, executá-las com rotas e horários diferentes segundo o tipo de
resíduo;
• Coletar resíduos recicláveis de forma separada;
• Fazer a manutenção preventiva dos carros para a coleta interna e higienizá-los ao final de cada
coleta.
Para a operação de coleta interna II:
• Após a coleta interna I os resíduos são transportados do armazenamento temporariamente para
a área de transbordo em contentores identificados com cada tipo de resíduo
• Estabelecer turnos, horários e frequência do transporte dos resíduos do transbordo até o abrigo
externo
• Transportar os resíduos recicláveis de forma separada;
• Fazer a manutenção preventiva dos carros para a coleta interna e higienizá-los ao final de cada
coleta.
• Estabelecer rotas de transporte dos resíduos, com o objetivo de não coincidirem com as rotas
dos demais serviços do HU-UFSC.

2.11 Rotinas da Coleta Interna e Transporte Interno do HU-UFSC


Tem por objetivo de evitar coincidências nas rotas dos demais serviços do HU-UFSC, o
transporte interno dos RSS deve ser realizado atendendo a rota e a horários previamente definidos
em coletor identificados com o grupo de resíduo transportado. Desta forma, estabeleceu-se os
horários abaixo, para evitar choques de rotas com os demais serviços.
Os horários de coleta interna I no HU foram padronizados de acordo com a classificação
dos resíduos por grupos, sendo o transporte interno I realizado em contentores identificados e
localizados nos expurgos ou locais destinados para o armazenamento temporários, identificados
com o símbolo correspondente a cada Grupo – A, B, D e E, tendo cada grupo seu contentor exclusivo
para transporte, sendo esses providos de tampa com cantos arredondados e rodas silenciosas.
Na coleta interna II os resíduos são transportados do armazenamento temporário I,
obedecendo a sequência do menos contaminado para o mais contaminado (Reciclado, Grupo D,
Grupo A, Grupo B), por meio de contentores e são encaminhados a área de transbordo e
posteriormente ao abrigo externo de resíduos através de veículo motorizado apropriado para este
fim. O veículo deve ser estanque, lavável e impermeável de forma a não permitir vazamento de
líquido, com cantos e bordas arredondados e dotado de portas traseiras que permitam o
acondicionamento e transporte de, no mínimo, 6 (seis) contentores de 240 litros. Estas
especificações têm a finalidade de proteger a saúde dos trabalhadores envolvidos com o
gerenciamento de resíduos, bem como dos pacientes e profissionais de saúde.
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Tab. 6. Horários de Coleta Interna


HORÁRIO Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
06:00 RS RS RS RS RS RS RS
06:30 RL RL RL RL RL RL RL
07:00 RSS RSS RSS RSS RSS RSS RSS
07:30 às 08:05 NT NT NT NT NT NT NT
9:40 às 10:20 NT NT NT NT NT NT NT
10:00 RE RE RE RE RE RE RE
10:30 RS RS RS RS RS RS RS
11:00 RSS RSS RSS RSS RSS RSS RSS
11:30 às 11:50 NT NT NT NT NT NT NT
12:00 RL RL RL RL RL RL RL
13:00 RSS RSS RSS RSS RSS RSS RSS
14:30 RS RS RS RS RS RS RS
14:30 às 14:40 NT NT NT NT NT NT NT
15:00 RSS RSS RSS RSS RSS RSS RSS
16:30 RL RL RL RL RL RL RL
17:00 RSS/RS RSS/RS RSS/RS RSS/RS RSS/RS RSS/RS RSS/RS
17:30 NT NT NT NT NT NT NT
18:00 RSS RSS RSS RSS RSS RSS RSS
18:30 RL RL RL RL RL RL RL
Legenda: RL - Roupa Limpa
RS - Roupa Suja
RSS - Resíduo dos Serviços de Saúde
NT - Nutrição
RE – Reciclável

Os sacos contendo resíduos após coleta interna I são armazenados em contentores nas
seguintes cores:

Fig. 23. Contentores de resíduos

Os contentores são trocados a cada coleta, conforme horários estabelecidos pela empresa
terceirizada. O funcionário recolhe os contentores cheios (e leva até a área de transbordo) e deixa
outro contentor vazio devidamente identificado com o tipo de resíduo.
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A coleta dos resíduos é feita por quatro funcionários, que ficam localizados na área de
transbordo, cumprindo uma escala de 12X36 h, enquanto o motorista cumpre uma carga horária
diarista de 44 h semanais. Tais funcionários deverão estar paramentados, uniformizados, portando
crachá, utilizando os seguintes EPI’s conforme a NBR 12180:
• Para a coleta dos resíduos comum: luvas de cano longo, máscara descartável, touca descartável,
botas e avental impermeável.
• Para a coleta do resíduo infectante: luvas de cano longo, botas, avental impermeável, máscara
de filtro, touca descartável.
• Para a coleta do resíduo químico: luvas de cano longo, botas, avental impermeável, máscara de
filtro, touca descartável.
• Para a coleta de reciclável: luvas de cano longo, máscara descartável, touca descartável, botas e
avental impermeável.

2.12 Tratamento dos Resíduos


Entende-se por tratamento dos resíduos sólidos, de forma genérica, quaisquer processos
manuais, mecânicos, físicos, químicos ou biológicos que alterem as características dos resíduos,
visando a minimização do risco à saúde, a preservação da qualidade do meio ambiente, a segurança
e a saúde do trabalhador.
De acordo com a Resolução ANVISA nº 222/2018, o tratamento consiste na aplicação de
método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos,
reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de danos ao meio
ambiente.
O tratamento pode ser feito no estabelecimento gerador ou em outro local, observadas,
nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o
local de tratamento. Os sistemas para tratamento de RSS devem ser objeto de licenciamento
ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº 237/97 (licenciamento ambiental) e são
passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente.
Os resíduos tratados internamente no HU-UFSC são provenientes do Laboratório de
Análises Clínicas (ULAC).
As culturas e os estoques de microrganismos, os resíduos de fabricação de produtos
biológicos (exceto os de medicamentos hemoderivados), os meios de cultura e os instrumentais
utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas, e os resíduos de laboratórios de
manipulação genética devem ser tratados.
Devem ser submetidos a tratamento, utilizando processos que vierem a ser validados para
a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível
III de inativação microbiana.
As culturas e os estoques de microrganismos, bem como os meios de cultura e os
instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas contendo
microrganismos das classes de risco 1 e 2 podem ser tratados fora da unidade geradora, desde que
este tratamento ocorra nas dependências do serviço de saúde.
As culturas e os estoques de microrganismos, bem como os meios de cultura e os
instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas contendo
microrganismos das classes de risco 3 e 4 devem ser tratados na unidade geradora. Conforme
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descritos na RDC nº 222/2018. Estes RSS devem ser acondicionados de maneira compatível com o
processo de tratamento conforme RDC nº 222/2018.

a. Tipos de tratamento recomendados por grupo de resíduos

GRUPO A - INFECTANTES
• Resíduos do grupo A1 – devem ser encaminhados para tratamento e acondicionados em sacos
vermelhos.
• Resíduos do grupo A1 laboratório – devem ser autoclavados e após acondicionados em sacos
brancos leitosos.
• Resíduos do grupo A2 – devem ser submetidos a tratamento em equipamentos que reduzam ou
eliminem a carga microbiana compatível com nível III de inativação microbiana.
• Resíduos do grupo A3 que não tenham valor científico ou legal e que não tenham sido
conduzidos pelo paciente ou por seus familiares – devem ser encaminhados para sepultamento ou
tratamento. Se forem encaminhados para o sistema de tratamento, devem ser acondicionadas em
sacos vermelhos com a inscrição “peças anatômicas”.
• Resíduo do grupo A4 – não necessitam de tratamento.
• Resíduo do grupo A5 – devem ser submetidos à incineração.

GRUPO B – QUÍMICOS
• Resíduos químicos do grupo B, quando não foram submetidos a processo de reutilização,
recuperação ou reciclagem – devem ser submetidos a tratamento ou disposição final
ambientalmente correto respeitando suas especificidades.
• Excretas de pacientes tratados com quimioterápicos antineoplásicos – podem ser eliminadas
no esgoto, desde que haja tratamento de esgotos na região onde se encontra o serviço. Caso não
exista tratamento de esgoto, devem ser submetidas a tratamento prévio no próprio
estabelecimento, antes de liberados no meio ambiente.
• Resíduos de produtos e de insumos farmacêuticos, sob controle especial (Portaria MS 344/98)
– devem atender a legislação em vigor.
• Fixadores utilizados em diagnóstico de imagem – devem ser submetidos a tratamento e
processo de recuperação da prata.
• Lâmpadas fluorescentes – devem ser encaminhadas para reciclagem ou processo de tratamento.
• Resíduos químicos contendo metais pesados – devem ser submetidos a tratamento ou
disposição final, de acordo com as orientações do órgão de meio ambiente.
• O setor de radiologia em 2014 iniciou com a Radiologia Digital abolindo os reveladores e
fixadores.
• Medicamentos vencidos - medicamentos em geral, (exceto quimioterápicos) não mais
necessários, restos de medicamentos interditados não utilizados – devem ser submetidos a
microencapsulamento.
• Quimioterápicos não perfurocortantes e perfurocortantes – devem ser submetidos a
incineração.
• Vidrarias – vidrarias vazias inteiras ou quebradas contaminadas com substâncias químicas devem
ser submetidas ao aterro.
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• Sobras de produtos químicos – resíduos sólidos ou líquidos provenientes de análises e misturas


de resíduos devem ser submetidos a solidificação-aterro.
• Solvente não halogenado (XYLOL) – solvente não halogenados xilol, devem ser submetidos a
blindagem para coprocessamento.
• Formol – resíduos líquidos contendo formol, devem ser submetidos a incineração.

GRUPO D – COMUM
Os resíduos orgânicos, flores, resíduos de podas de árvore e jardinagem, sobras de
alimento e de pré-preparo desses alimentos, restos alimentares de refeitórios e de outros que não
tenham mantido contato com secreções, excreções ou outro fluido corpóreo, podem ser
encaminhados ao processo de compostagem.
Os restos e sobras de alimentos citados acima podem ser utilizados como ração animal, se
forem submetidos e processo de tratamento que garanta a inocuidade do composto, devidamente
avaliado e comprovado por órgão competente da Agricultura e de Vigilância Sanitária do Município,
Estado ou do Distrito Federal.
Os resíduos líquidos provenientes de rede de esgoto (águas servidas) de estabelecimento
de saúde devem ser tratados antes do lançamento no corpo receptor (nos córregos etc.). Sempre
que não houver sistema de tratamento de esgoto da rede pública, devem possuir o tratamento
interno.

GRUPO E – PERFUROCORTANTES
Os resíduos perfurocortantes contaminados com agente biológico classe de risco 4,
microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença
emergente, que se tornem epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão
seja desconhecido, devem ser submetidos a tratamento, mediante processo físico ou outros
processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga
microbiana, em equipamento compatível com nível III de inativação microbiana.

2.13 Coleta Externa e Transporte Externo


A coleta externa consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento
externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela utilização de técnicas que garantam
a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população
e do meio ambiente. Deve estar de acordo com as regulamentações do órgão de limpeza urbana.
No transporte dos RSS podem ser utilizados diferentes tipos de veículos, de pequeno até
grande porte, dependendo das definições técnicas dos sistemas municipais. Geralmente para esses
resíduos são utilizados dois tipos de carrocerias: montadas sobre chassi de veículos e do tipo de
furgão, ambas sem ou com baixa compactação, para evitar que os sacos se rompam. Os sacos nunca
devem ser retirados do suporte durante o transporte, também para evitar ruptura.
Para que o gerenciamento dentro e fora do estabelecimento possa ser eficaz é necessário
que o poder público se envolva e estabeleça leis e regulamentos sobre a gestão de resíduos de
serviços de saúde, assumindo o seu papel de gestor local.
O pessoal envolvido na coleta e transporte dos RSS deve observar rigorosamente a
utilização dos EPI’s e EPC’s adequados.
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Ao final de cada turno de trabalho, o veículo coletor deve passar por limpeza e desinfecção
simultâneas, mediante o uso de jato de água, preferencialmente quente e sob pressão. Esses
veículos não podem ser lavados em postos de abastecimento por parte do órgão que licencia o
veículo coletor.

Para a coleta de RSS do grupo A o veículo deve ter os seguintes requisitos:


• Ter superfícies internas lisas, de cantos arredondados e de forma a facilitar a higienização;
• Não permitir vazamentos de líquidos e ser provido de ventilação adequada;
• Sempre que a forma de carregamento for manual, a altura de carga deve ser inferior a 1,20 m;
• Quando possuir sistema de carga e descarga, este deve operar de forma a não permitir o
rompimento dos recipientes;
• Quando forem utilizados contêineres, o veículo deve ser dotado de equipamento hidráulico de
basculamento;
• Para veículo com capacidade superior a 1 tonelada, a descarga pode ser mecânica; para veículo
com capacidade inferior a 1 tonelada, a descarga pode ser mecânica ou manual;
• O veículo coletor deve contar com os seguintes equipamentos auxiliares: pá, rodo, saco plástico
de reserva, solução desinfetante;
• Devem constar em local visível o nome da empresa coletora (endereço e telefone), a
especificação dos resíduos transportáveis, com o número ou código estabelecido na NBR 10004, e
o número do veículo coletor;
• Conter sinalização externa;
• Exibir a simbologia para o transporte rodoviário;
• Ter documentação que identifique a conformidade para a execução da coleta, pelo órgão
competente.

Para a coleta de RSS do grupo B, resíduos químicos perigosos, o veículo deve atender aos
seguintes requisitos:
• Observar o Decreto Federal nº 96.044, de 18 de maio de 1988, e a Portaria Federal nº 204, de
20 de maio de 1977;
• Portar documentos de inspeção e capacitação, em validade, atestando a sua adequação,
emitidos pelo Instituto de Pesos e Medidas ou entidade por ele credenciada.

As tabelas a seguir contêm as principais informações sobre a coleta e o transporte externo


do Hospital Universitário.
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a. Empresas coletoras dos resíduos dos serviços de saúde HU-UFSC

Tab. 7. Empresas coletoras de resíduos.


Razão Social Endereço CNPJ Serviço
PROACTIVA MEIO BR 101, KM 177, Nº. S/N 50.668.722/0019-16 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COLETA,
AMBIENTE BRASIL TRANSPORTE EXTERNO E TRATAMENTO
LTDA - 7134 POR MEIO DE INCINERAÇÃO DOS
RESÍDUOS DO GRUPO A e E (LIXO
INFECTANTE
PROACTIVA MEIO BR 101, KM 177, Nº. S/N 50.668.722/0019-16 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COLETA,
AMBIENTE BRASIL TRANSPORTE EXTERNO E TRATAMENTO
LTDA - 7134 POR MEIO DE INCINERAÇÃO DOS
RESÍDUOS DO GRUPO B (LIXO QUIMICO
PROACTIVA MEIO BR 101, KM 177, Nº. S/N 50.668.722/0019-16 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COLETA,
AMBIENTE BRASIL TRANSPORTE EXTERNO E TRATAMENTO
LTDA - 7134 POR MEIO DE AUTOCLAVAGEM DOS
RESÍDUOS DO GRUPO A1
AUTARQUIA DE RUA 14 DE JULHO, 357 82.511.825/0003-05 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COLETA,
MELHORAMENTOS DA TRANSPORTE EXTERNO E DESTINAÇÃO
CAPITAL - COMCAP FINAL AO ATERRO SANITÁRIO DOS
RESÍDUOS DO GRUPO D (LIXO COMUM)
Sem custo
COOPERATIVA DE Rua Servidão Verão Vivo - - DOAÇÃO DE TODO RESÍDUO RECICLADO
CATATADORES ARESP Monte Cristo, Florianópolis - DO HU-UFSC
SC, 88090-517
NODIRTYENV Rua das Acácias, 278 – Jd. 13.528.272/0001-00 DOAÇÃO DOS REJEITOS DE ÓLEO DE
SERVIÇOS E Janaina – 88.161.875 – COZINHA PARA BIOCOMBUSTIVEL
COMERCIO LTDA – ME Biguaçu/SC AuA: 10.918/2011

Tab. 8. Frequência da coleta interna HU-UFSC.


TIPOS DE RESÍDUOS DIARIAMENTE QUINZENAL 6 X DIA OUTRA FREQUÊNCIA
QUÍMICO DOS SERTORES X X SEMPRE QUE FOR SOLICITADO PELO SETOR
QUÍMICO (LÂMPADAS) X X SEMPRE QUE SOLICTADO PELO SETOR
RECICLÁVEIS X X
RECICLADO COZINHA (ÓLEO) X
COMUM X X
INFECTANTE X X

Tab. 9. Tipos de veículos utilizados na coleta HU-UFSC.


TIPOS DE RESÍDUOS TIPOS DE VEÍCULOS
CARGO VAN BASCULANTE BAÚ COMPACTADOR
Químicos x x
Reciclável x
Infectante x x
Infectante/biológico x
Comum x
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Fig. 24. Arquivo da empresa PROACTIVA - caminhão baú.

Fig. 25. Arquivo da empresa PROACTIVA - caminhão basculante.

Fig. 26. Arquivo da empresa PROACTIVA – cargo van.

Fig. 27. Arquivo da internet – caminhão compactador.


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b. Disposição final dos resíduos do Hospital Universitário

RESÍDUOS INFECTANTES E PERFUROCORTANTES – SUBGRUPO A1, SUBGRUPO A4, GRUPO E

Destino: Incineração/autoclavagem terceirizada.


Culturas e estoques de agentes infecciosos de laboratórios e de pesquisa, descarte de
vacina de microrganismos vivos ou atenuados, meios de cultura e instrumentais utilizados para
transferências, inoculação ou mistura de cultura, kits de laboratório, bolsas contendo sangue ou
hemocomponentes com o volume residual superior a 50 ml, kits de aférese, sobras de amostras de
laboratório, resíduos produzidos no laboratório, (ULAC) e resíduos do banco de sangue devem ser
acondicionados em sacos vermelhos para autoclavar. Exceto os que não pode deixar o
estabelecimento sem o devido tratamento, podendo este ser feito no local em que foi gerado ou
ser levado para outro local dentro do mesmo estabelecimento para ser tratado. Devem ser
acondicionados em sacos brancos leitosos após tratamento.
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos, processos de Peças anatômicas
(tecidos, membros e órgãos) do ser humano, produto de fecundação sem sinais vitais, com peso
menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20
semanas provenientes do Centro Cirúrgico e/ou Maternidade, desde que não tenham mais valor
científico e não tenha havido requisição prévia pelo paciente ou seus familiares. Após o registro no
local de geração são encaminhados para o necrotério, e, através de documentação emitida pelo
responsável do setor de Patologia serão encaminhados para o Cemitério Municipal. Se forem
encaminhados para sistema de tratamento, devem ser acondicionados conforme está descrito no
Serviço de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, em saco vermelho, que devem ser
substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos uma vez a cada 24 horas e
identificados conforme mesmo documento e a inscrição “PEÇAS ANATOMICAS”. O órgão ambiental
competente nos Estados, Municípios e Distrito Federal pode aprovar outros processos alternativos
de destinação.
Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores descartados no Centro Cirúrgico, filtros
de ar condicionado oriundos de áreas contaminadas, sobras de amostras com seus respectivos
recipientes contendo fezes, urinas e secreções do laboratório, desde que não ofereçam os perigos
da classe de risco IV, não tenham relevância epidemiológica ou riscos de disseminação, os resíduos
provenientes da cirurgia plástica, sondas, equipos, gases, algodão, luvas, são dispostos sem
tratamento prévio no abrigo de resíduos e encaminhados para a incineração, empresa terceirizada
devidamente licenciada para recebimento desses resíduos, de acordo com a legislação vigente.
Os resíduos perfurocortantes caixas amarelas são dispostos em vala séptica (aterro),
oriundos das diversas clínicas do hospital, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas
de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos
capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas, e todos os utensílios de vidro quebrados no
laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares são
encaminhados para o abrigo temporário, em seguida coletados por empresa terceirizada e
incinerado de acordo com a legislação vigente.
Resíduos perfurocortantes, caixa laranja passam pelo processo de incineração.
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GRUPO B – RESÍDUOS QUÍMICOS

Destino: Incineração terceirizada.


Resíduos de medicamentos, frascos vazios, medicamentos vencidos, contaminados,
parcialmente utilizados e outros medicamentos impróprios para uso de xilol quando não inativado,
embalagens secundárias contaminadas são encaminhadas para o abrigo externo exclusivo para
resíduos do Grupo B e encaminhados para serem submetidos ao processo de incineração em
instalações de empresa contratada e devidamente licenciada para esse fim.
Os psicotrópicos ou medicamentos controlados são sujeitos a controle especial, quando
vencidos ou inutilizados são encaminhados pela Farmácia à Vigilância Sanitária acompanhados de
ficha específica contendo, lote, validade, tipo da substância, nome e quantidade, para baixa.
As embalagens secundárias não contaminadas são encaminhadas para o abrigo externo e
destinadas ao processo de reciclagem.
Os fixadores e os filmes da radiologia, não são mais utilizados pelo HU-UFSC. A implantação
do processo de digitalização trouxe a extinção desde resíduo.
• As lâmpadas descartadas são coletadas pela empresa terceirizada e, posteriormente,
encaminhadas para descontaminação em instalações de empresa contratada e devidamente
licenciada para esse fim, até que o processo de logística reversa possa ser praticado.
• Quanto às pilhas e baterias utilizadas nos diversos setores do HU-UFSC, as mesmas são recolhidas
e encaminhadas para destino final ambientalmente adequado, até que o processo de logística
reversa possa ser praticado.

GRUPO D – RESÍDUO COMUM

Destino: Aterro Sanitário, coletado por terceirizada (COMCAP)


São comparados a resíduos domiciliares e são gerados em uma grande variedade e
quantidade dentro do HU-UFSC, podendo ser aqui citado: papel higiênico, fraldas descartáveis,
absorventes higiênicos, restos alimentares gerados no serviço de Nutrição (pacientes e
colaboradores), equipos de soro sem ponteira, resíduos de varrição, são encaminhados ao abrigo
externo e destinados ao aterro sanitário da cidade, coletado por empresa terceirizada para esse fim,
de acordo com a legislação vigente.

GRUPO D – RESÍDUO RECICLÁVEL

Destino: Cooperativas Coletadoras de Recicláveis


Os resíduos recicláveis podem ser reutilizados na fabricação de novos produtos e também
são gerados em larga escala por todos os setores do hospital, onde podemos destacar: jornais,
revistas, cadernos, papéis em geral, guardanapos, embalagens, sacos e sacolas de papel e de
plástico, papelões, caixas de ovos, embalagens de leite e embalagens em geral, garrafas de
refrigerantes, frascos de soro, metais, vidros vazios e galões de plástico, estes são encaminhados ao
abrigo externo, sendo que os papelões especiais e os galões de plásticos são comercializados com
empresas devidamente habilitadas para o processo de reutilização e os demais, doados à
cooperativa coletadora de recicláveis instaladas na capital ARESP.
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Ainda não há uma caracterização efetiva dos resíduos recicláveis gerados por setor,
dificultando seu destino final.

Algumas iniciativas têm se destacado pelos resultados gerados no HU-UFSC:


• Campanha “faça seu papel, não encha o saco” – onde se procura separar as folhas de ofício/A4
para que a reciclagem seja desenvolvida da maneira mais efetiva e consciente.
• Galões vazios de álcool após limpeza – são utiliza no descarte de vidrarias nas unidades
assistenciais.
• Álcool 70% vencido – na limpeza de mobiliário das salas administrativas.
• Verso da folha de papel A4 – usada para rascunho, impressão no verso, blocos de recados.
• Rejeitos de óleo da cozinha – são doados para biocombustível.

O resíduo reciclável é recolhido pela empresa de higienização, que é feita por 4


funcionários que fazem a separação por tipo de material.
Logística Reversa: É entendida como instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em
outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Igualmente é uma
obrigatoriedade das instituições estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante
retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de
limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes.
A RDC ANVISA nº 222/2018 define reciclagem como “o processo de transformação dos
resíduos que utiliza técnicas de beneficiamento para reprocessamento ou obtenção de matéria-
prima para fabricação de novos produtos”.

Os benefícios da reciclagem são:


• Diminuição da quantidade de resíduos a ser disposta no solo;
• Economia de energia;
• Preservação de recursos naturais e outros.

Os resíduos que são utilizados frequentemente na reciclagem são: papel, plástico, metal,
vidro, óleo de cozinha e papelão.

Reciclagem de matéria orgânica – compostagem – A compostagem é a decomposição da


matéria orgânica proveniente de restos de origem animal ou vegetal, por meio de processos
biológicos microbianos. O produto final é chamado de composto e é aplicado no solo com o
objetivo de melhorar suas características, sem comprometer o meio ambiente. As
características do composto devem seguir as legislações específicas do Ministério da
Agricultura. Em um estabelecimento de serviços de saúde pode-se encontrar a matéria
orgânica para a compostagem nos restos de alimentos provenientes da cozinha, das podas de
árvores, jardins etc. No momento o HU – UFSC não está utilizando os resíduos orgânicos para
compostagem.
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Reciclagem de papel – É a técnica que emprega papéis usados para a fabricação de novos
papéis. A maioria dos papéis é reciclável. Em um estabelecimento prestador de serviços de
saúde, essa matéria-prima está nas embalagens, papel de escritório, incluindo os de carta,
blocos de anotações, copiadoras, impressoras, revistas e folhetos.
Reciclagem de plásticos – É a conversão de resíduos plásticos descartados no lixo em novos
produtos. Em um estabelecimento prestador de serviços de saúde podem ser encontrados:
baldes, garrafas de água mineral, frascos de detergentes e de produtos de limpeza, garrafas
de refrigerantes, sacos de leite etc.
Reciclagem de vidro – O vidro é um material não poroso que resiste a altas temperaturas, sem
que haja perda de suas propriedades físicas e químicas. As embalagens de vidro podem ser
reutilizadas diversas vezes. O vidro é 100% reciclável. Assim, todas as embalagens de vidro,
que não apresentem risco biológico, radiológico e químico, encontradas em um
estabelecimento prestador de serviços de saúde, podem ser recicláveis.
Reciclagem de metais – Engloba os metais ferrosos e os não ferrosos. O de maior interesse e
valor comercial é o metal não ferroso, pois é grande sua procura pelas maiores indústrias.
Algumas embalagens, porém, não podem ser utilizadas para a reciclagem, como latas de
conservas alimentícias, de óleo, de tinta à base de água, de bebidas etc.

Tab.10. Destino dos resíduos recicláveis.

DESTINO
TIPO DE FORMA DE
LOCAL DE ARMAZENAGEM UTILIZAÇÃO DOS
RESÍDUOS ARMAZENAMENTO NOME LOCALIZAÇÃO
RESÍDUOS
PAPEL São armazenados em
recipientes específicos (de CCOOPERAT DOAÇÃO
PAPELÃO acordo com a legislação) IVA DE Rua Servidão
para cada tipo. Após são CATATADOR Verão Vivo -
PLÁSTICO transportados em carrinhos ES ARESP - SC Monte Cristo,
exclusivos para materiais São armazenados e Florianópolis -
GALÕES recicláveis, para o abrigo segregados SC, 88090-517
DE temporário específico até
PLÁSTICO ocorrer à coleta definitiva
ÓLEO DE São armazenados em Armazenados em Nodirtyenv Rua das DOAÇÃO
COZINHA recipientes específicos (de galões de plástico Serviços e Acacias, 278 – FABRICAÇÃO DE
acordo com a legislação) Comercio Jd Janaina – BIOCOMBUSTÍVEL
para esse tipo de resíduo. Ltda – ME 88.161.875 –
Após são transportados e Biguaçu/SC
recolhido pela empresa, AuA:
quinzenalmente. 10.918/2011

Reciclagem de resíduos da construção civil – É o reaproveitamento e fragmentos ou restos de


tijolo, concreto, argamassa, aço, madeira etc., provenientes do desperdício na construção,
reforma e/ou demolição de estruturas da edificação, encontrados em estabelecimentos de
saúde em construção ou em reforma. No HU-UFSC o resíduo gerado pela construção civil é
pago e recolhido pelo papa entulho
Outros resíduos – Resíduos como pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes e resíduos tóxicos,
contidos em embalagens (lata de tinta etc.), também são passíveis de reciclagem e possuem
regulamentação.
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2.14 Educação Continuada


O programa de Educação Continuada, previsto na RDC ANVISA nº 222/2018, visa orientar,
motivar, conscientizar e informar permanentemente a todos os envolvidos sobre os riscos e
procedimentos adequados de manejo, de acordo com os preceitos do gerenciamento de resíduos.
De acordo com a RDC ANVISA nº 222/2018, os serviços geradores de RSS devem manter um
programa de educação continuada, independente do vínculo empregatício dos profissionais.
O sucesso do programa depende da participação consciente e da cooperação de todo o
pessoal envolvido no processo. Normalmente, os profissionais envolvidos são: médicos,
enfermeiros, auxiliares, pessoal de limpeza, coletores internos e externos, pessoa de manutenção e
serviços.
O programa deve se apoiar em instrumentos de comunicação e sinalização e abordar os
seguintes temas, de modo geral:
• Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais.
• Conhecimento de legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária relativas aos
RSS.
• Visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município.
• Definições, tipo e classificação dos resíduos e seu potencial de risco.
• Orientações sobre biossegurança (biológica, química e radiológica).
• Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos
radioativos.
• Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento.
• Formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização de materiais.
• Identificação das classes de resíduos.
• Conhecimento das responsabilidades e de tarefas.
• Medidas a serem adotadas pelos trabalhadores na prevenção e no caso de ocorrência de
incidentes, acidentes e situações emergenciais.
• Orientações sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s e Coletiva – EPC’s
específicos de cada atividade, bem como sobre a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e
estado de conservação.
• Orientações sobre higiene pessoal e dos ambientes.
• Conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta.

O programa deve ter em conta as constantes alterações no quadro funcional e na própria


logística dos estabelecimentos e a necessidade de que os conhecimentos adquiridos sejam
reforçados periodicamente.
No momento as capacitação e educação continuadas, não estão acontecendo no HU-UFSC
em virtude da pandemia por COVID 19. As ações realizadas são pontuais, e realizadas in loco. Tão
logo seja liberado o fluxo de pessoas, e a permanência de reuniões as mesmas retornarão a
acontecer.
Desta forma utilizaremos as ferramentas proposta pelo método dos 4 RS para
levantamento de ações de suporte ao programa de educação continuada dentro do HU - UFSC.
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Tab. 11. Os 5 R’s.


5 R’s AÇÃO ÁREA RESPONSÁVEL
REPENSAR Atitudes responsáveis Hospital Seção de Gerenciamento de
Universitário Resíduos/ Higienização,
Enfermagem e comunidade
do HU- UFSC
RECUSAR Prezar pela saúde e meio ambiente Hospital Seção de Gerenciamento de
Universitário Resíduos/ Higienização e
Diretoria Administrativa
REDUZIR Trabalho de conscientização com os Hospital Seção de Gerenciamento de
colaboradores e comunidade do HU- UFSC Universitário Resíduos/ Higienização,
Enfermagem
REUTILIZAR Trabalho de conscientização com os Hospital Seção de Gerenciamento de
colaboradores e comunidade do ramo Universitário Resíduos/ Higienização e
Diretoria Administrativa
RECICLAR Repassar os materiais para as cooperativas de Hospital Seção de Gerenciamento de
catadores de papéis e demais empresas Universitário Resíduos

É de extrema importância promover um plano de treinamento continuado, programas de


sensibilização, informação e conscientização em todos os níveis hierárquicos do HU – UFSC.
A capacitação reduz os acidentes de trabalho, diminui os custos operacionais e aumenta a
eficiência do trabalho.

a. Conteúdo para capacitações sobre gestão de resíduos:

A) SEGREGAÇÃO
Admissional e Periódico para Servente de Limpeza/Resíduos:
• Riscos biológicos presentes no trabalho de limpeza e conservação de ambientes hospitalares;
• Meios de proteção – Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção
Coletiva (EPC);
• Uso correto dos EPI;
• Classes de resíduos e sua destinação (cores dos sacos e meios de acondicionamento e
transporte);
• Infecção hospitalar;
• Levantamento e transporte manual de cargas;
• Pausas para descanso muscular.

Admissional (Sala de Aula) e Periódico (in loco) para Profissionais da Saúde, Estagiários e Alunos:
• Riscos biológicos presentes no trabalho em serviços de saúde;
• Meios de proteção – Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção
Coletiva (EPC);
• Uso correto dos EPI;
• Classes de resíduos e sua destinação (cores dos sacos e meios de acondicionamento e
transporte);
• Infecção hospitalar.
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B) TRANSPORTE INTERNO E ARMAZENAGEM EXTERNA


Admissional e Periódico para Pessoal de Transporte Interno e Armazenagem Externa:
• Riscos biológicos presentes no trabalho em serviços de saúde;
• Meios de proteção – Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção
Coletiva (EPC);
• Uso correto dos EPI;
• Classes de resíduos e sua destinação (cores dos sacos e meios de acondicionamento e
transporte);
• Infecção hospitalar;
• Método de transporte e reposição de contentores;
• Método de lavação/higienização dos contentores;
• Método de armazenagem externa (para todas as classes de RSS);
• Método de descarregamento nos caminhões de transporte externo;
• Método de lavação/higienização da unidade de armazenamento externo de RSS.

C) TRANSPORTE EXTERNO
Periódico para os Profissionais das Empresas de Coleta e Transporte Externo:
• Riscos biológicos presentes nos RSS;
• Meios de proteção seguros no trabalho – Equipamento de Proteção Individual (EPI) e
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC);
• Uso correto dos EPI;
• Infecção hospitalar;
• Método de descarregamento nos caminhões de transporte externo.

D) MONITORAMENTO PARA CONTROLE E INDICADORES


O monitoramento visa checar e avaliar periodicamente se o PGRSS está sendo executado
conforme o planejado, consolidando as informações por meio de indicadores e eventualmente
elaborando relatórios, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a
execução e corrigindo eventuais falhas.
Os resíduos devem ser quantificados anualmente, conforme preconizado na RDC nº
222/2018 da ANVISA), assim como a taxa de acidentes com resíduos perfurocortantes em
profissionais da limpeza.
A ANVISA exige, no mínimo, o monitoramento dos seguintes indicadores:
1. Taxa de acidentes com resíduos perfurocortantes
2. Variação da geração de resíduos
3. Variação da proporção de resíduos do grupo A
4. Variação da proporção de resíduos do grupo B
5. Variação da proporção de resíduos do grupo C
6. Variação da proporção de resíduos do grupo D
7. Variação da proporção de resíduos do grupo E
8. Variação do percentual de resíduos encaminhados para a reciclagem
9. Pessoas capacitadas em gerenciamento de resíduos
10. Custo com RSS
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2.15 Segurança e Saúde Ocupacional


Visa orientar, motivar, conscientizar e informar permanentemente a todos os envolvidos
sobre os riscos e procedimentos adequados de manejo, de acordo com os preceitos do
gerenciamento de resíduos, em conformidade com a RDC ANVISA nº 222/2018.
A proteção à saúde e segurança dos trabalhadores nos estabelecimentos prestadores de
serviços de saúde, em geral deve ser considerada relevante para cumprimento das metas
estabelecidas no PGRSS.
É fundamental garantir transparência nas relações de emprego e trabalho. É isso que deve
se refletir, claramente, nas questões de saúde e segurança do trabalhador em todas as etapas de
trabalho. Além das condições adequadas é necessário informar o trabalhador, da melhor forma
possível, sobre:
• Características das etapas do processo e da organização do trabalho;
• Os riscos existentes;
• As causas dos riscos;
• Medidas de controle de risco (ou preventivas);
• Medidas e equipamentos de proteção coletiva (EPC) necessárias e existente;
• Medidas e equipamentos de proteção individual (EPI);
• Procedimentos em caso de:
▪ Acidente;
▪ Incidente;
▪ Doenças;
▪ Agravos à saúde;
▪ Absenteísmo, como reflexo de sintomas de agraves à saúde.

a) Segurança e Saúde Ocupacional do HU- US-UFSC


As tarefas desenvolvidas pelos colaboradores envolvidos diretamente com os processos de
coleta, transporte, tratamento, higienização e armazenamento dos resíduos envolvem risco
potencial de acidentes. Com o objetivo de proteger as áreas do corpo expostas ao contato com os
resíduos, estes funcionários usam, obrigatoriamente, Equipamentos de Proteção Individual – EPI,
conforme previsto na NR - 6, também são orientados baseados na NR – 32, sobre Segurança e Saúde
no Trabalho em Serviços de Saúde.

2.16 Controle de Infecção em Serviços de Saúde


Através da RDC nº 48, de 02/06/2000, a ANVISA regulamentou roteiro para inspeção do
controle de infecção hospitalar, cujo objetivo é estabelecer sistemáticas para a avaliação do
cumprimento das ações do Programa de Controle de Infecção Hospitalar.
A SCIH – Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário é constituída
por um grupo de profissionais da área da saúde, de nível superior, formalmente designados para
planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar,
adequado às características e necessidades do HU- UFSC, constituída de membros consultores e
executores.
Tendo por objetivo o cumprimento na integra do que está disposto na RDC nº 48, de
02/06/2000, a SCIH tem desenvolvido um conjunto de ações deliberada e sistematicamente, para a
máxima redução possível da incidência e da gravidade das infecções no hospital.
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Utilizando metodologias para identificação e avaliação sistemática das causas de infecção


no hospital, observando e investigando pacientes submetidos a tratamento e/ou procedimentos da
incidência de infecções hospitalares ocorridas.
Através de inspeção realizada rotineiramente e sempre que se faz necessário orienta sobre
treinamentos específicos, estabelecendo diretrizes básicas para elaboração dos procedimentos nas
diversas áreas do HU- UFSC.

2.17 Equipamento de Proteção


Os equipamentos de proteção são todos os dispositivos destinados a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador.
Os equipamentos de proteção dever ser utilizados pelos funcionários que manuseiam os
resíduos e devem ser os mais adequados para lidar com os tipos de resíduos de serviços de saúde.
Devem ser utilizados de acordo com as recomendações normativas do Ministério do Trabalho.

Fig. 28. Equipamentos de Proteção Individual

Fig. 29. Equipamentos de Proteção Individual


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a) Meios de prevenção de riscos


Procedimentos seguros de trabalho devem ser apresentados em treinamentos de
segurança como técnica para levantamento e transporte de cargas, pausas para relaxamento
muscular; Treinamento admissional e periódico de biossegurança e segurança e saúde no trabalho;
Fornecimento, manutenção e treinamento para o uso dos seguintes equipamentos de proteção
individual:

Tab. 12. Procedimentos, riscos associados e EPIs necessários.


LOCAL DE COLETA RISCO EPIs
Coleta Interna Risco biológico: presença de agentes biológicos Luvas PVC
Risco químico: exposição aos produtos químicos Calçado fechado
Gorro
Máscara facial inteira
Uniforme
Transporte Interno Risco biológico: presença de agentes biológicos Luvas PVC
Risco químico: exposição aos produtos químicos Calçado fechado
Gorro
Máscara facial inteira
Uniforme
Transporte Externo (do Risco biológico: presença de agentes biológicos Luvas PVC
armazenamento Risco químico: exposição aos produtos químicos Calçado fechado
temporário para o Gorro
abrigo externo) Máscara facial inteira
Uniforme
Coleta Externa Risco biológico: presença de agentes biológicos Luvas PVC
Risco químico: exposição aos produtos químicos Calçado fechado
Gorro
Máscara facial inteira
Uniforme

Com relação ao contrato 024/2021, o mesmo traz em seu teor a obrigatoriedade do


treinamento dos serventes na admissão. Não podendo o mesmo assumir qualquer atividade, sem
estar devidamente treinado e com a comprovação do treinamento. É obrigação da contratada
manter a educação continuada da equipe que atua nos resíduos gerados.

Tab. 13. Prevenção de risco HU-UFSC.


META OBJETIVO PLANO DE AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL
Capacitação - Reduzir os riscos *Realizar trimestralmente Trimestralmente SHH
de acidentes capacitação e treinamentos, SCIH
Orientar sobre através dos recursos Empresa
etapas do manejo pedagógicos disponíveis. Terceirizada
Orientar sobre *Solicitar participação do ADSERVI
segurança profissional Biólogo nas
ocupacional capacitações
Orientar sobre a *Abordar as inconformidades
classificação dos como tema de discussão para as
resíduos capacitações
Vacinação Prevenir doenças Solicitar o comprovante de 1º e 2º semestre Empresa
vacinação na admissão ADSERVI
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b) Procedimento seguros no trabalho


Para diminuir o risco de transmissão de doenças por sangue e fluidos orgânicos, a Gestão
de Resíduos conjuntamente com o SCIH/HU adotou as seguintes orientações a serem seguidas, a
saber, orienta:
• Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar manualmente as agulhas das seringas;
• Colocar os recipientes coletores para o descarte de material perfurocortantes próximo ao local
onde é realizado o procedimento;
• Descartar todo resíduo perfurocortantes e abrasivo, inclusive os que não foram usados, em
recipiente exclusivo, resistente à perfuração e com tampa, sem ultrapassar o limite de 2/3 da
capacidade total;
• Fornecer equipamentos de proteção individual (EPI) ao pessoal da higienização e coleta dos
resíduos, exigindo o seu uso correto;
• Seguir as orientações do PGRSS e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).

c) Específicos a Equipe de Manuseio dos Resíduos:


Das proibições
• Desenvolver seu trabalho sem utilizar os equipamentos de proteção individual adequado para
suas atividades;
• Deixar de zelar pela guarda e conservação adequada dos equipamentos de proteção individual e
coletivos;
• Desenvolver atividades fora de sua função, salvo quando receber ordem de serviço;
• Desenvolver atividades de manutenção de máquinas e equipamentos;
• Transportar manualmente carga superior a 20 kg;
• Alterar processos de trabalho sem estudo acompanhado pela segurança do trabalho e comissão
de controle de infecção hospitalar da UFSC;
• Deixar de zelar pela higiene nas instalações sanitárias;
• Ultrapassar a capacidade de 2/3 de volume dos sacos de lixo;
• Misturar classes de resíduo;
• Transportar resíduos em contentores sem identificação;
• Manipular resíduos sem o uso dos EPIs;

Das obrigações
• Submeter-se aos exames médicos previstos no Programa de Controle Médico e Saúde
ocupacional – PCMSO;
• Colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança do
Trabalho;
• Trabalhar com zelo visando a saúde ocupacional, segurança do trabalho, qualidade ambiental e
qualidade dos produtos;
• Comunicar imediatamente a sua supervisão toda a condição de risco no trabalho ou alteração de
processo, falha em máquinas, fator humano ou qualquer condição que comprometa o bom
desempenho da produção;
• Comunicar à sua supervisão distúrbios em sua saúde ou da saúde de colega de trabalho;
• Estar atualizados em relação as normativas contidas na RDC nº 222/2018
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• Comunicar acidentes de trabalho à sua supervisão e à comissão de controle de infecção


hospitalar. POP orientando procedimento está disponível no site do HU, página da CCIH.

2.18 Plano de Contingência


Os responsáveis pelo gerenciamento de resíduos no estabelecimento devem estar
capacitados para enfrentar situações de emergência e de acidentes e implementar, a tempo, as
medidas previstas.
Entenda-se por situações de emergência toda e quaisquer alterações que impeçam o
perfeito funcionamento do fluxo dos resíduos de serviço de saúde, desde a sua geração até a
destinação final, levando-se também em consideração todos os insumos envolvidos (equipamentos
e recursos humanos).
Segundo orientações da Anvisa, fazem parte do plano de contingência ações que visem
minimizar ou eliminar as consequências dessas situações. Deverão constar:
• Isolamento da área em emergência e notificação à autoridade responsável;
• Identificação do produto ou resíduo perigoso;
• Reembalagem em caso de ruptura de sacos ou recipientes;
• Procedimentos de limpeza da área de derramamento e proteção do pessoal;
• Alternativas para o armazenamento e o tratamento dos resíduos em casos de falhas no
equipamento respectivo de pré-tratamento;
• Alternativas de coleta e transporte externos e de disposição final em casos de falhas no sistema
contratado.

2.19 Controle de Animais Sinantrópicos


O HU possui contrato com a empresa ANTINSECT DESINSETIZADORA LDTA. Os controles
Sinantrópicos e Silvestres do HU-UFSC são realizados diariamente, com ações semanais, quinzenais
e mensais – obedecendo cronograma estabelecido pela empresa, juntamente com a Unidade de
Serviços Gerais.

3. RESULTADOS ESPERADOS

3.1 Indicadores
O monitoramento e avaliação do progresso de qualquer gestão de resíduos sólidos devem
ser baseados em instrumentos de aferição, denominados indicadores, que servem para saber a
qualquer momento qual é a situação em relação ao que foi planejado. Os indicadores são descrições
operacionais (em quantidade, em qualidade, de acordo com o público – alvo ou localização) dos
objetivos e resultados do PGRSS e que podem ser medidos de maneira confiável.
A identificação dos problemas no manuseio dos RSS deve ter suas causas identificadas e
soluções deverão ser propostas e implementadas.
Para permitir a comparação da situação antes e após as intervenções, devem ser
selecionados indicadores de avaliação que permitam o monitoramento e acompanhamento das
ações.
O HU-UFSC avalia o gerenciamento de resíduos seguindo o Manual de Indicadores de
Hotelaria Hospitalar da EBSERH, disponível em:
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http://intranet.ebserh.gov.br/documents/10181/2061346/Manual+Indicadores+-
+V5.pdf/f5960ca0-de81-48cb-815f-cd51d8c76dc4.
Os indicadores da rede de gerenciamento de resíduos da rede EBSERH, bem como do
HU-UFSC, podem ser recuperados em:
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMTQ4Y2QzNTYtYzQwZC00ZDE5LWIxMzAtMjlkYzVkMmR
hODNhIiwidCI6IjY0ZDM0ZGRkLWFmZjAtNGQ5NS1iN2YxLTA3MzRhNWM4NDVlNSJ9&pageName=R
eportSectione630fc563c12dcd3ea74.

a) Custo com gerenciamento dos resíduos

Tab. 14. Quantidade média mensal de Resíduos coletados por grupo HU- 2021.
GRUPOS RESÍDUOS PESO – MÉDIA Valor (R$/kg)
A4 - Infectantes 5.092,54 Kg/mês 28.314,52
E- Infectantes 546,85 Kg/mês 2.974,86
A1 Covid 2.526,50 Kg/mês 3.739,22
B – Resíduo Químico 1.347,4 Kg/mês 6.381,87
D - Comum 14.770,00 Kg/mês
D - Orgânico 7.494,00 Kg/mês
D - Reciclados Papel 520,00 Kg/mês 260,00
Plástico 316,00 Kg/mês 600,40
Vidros 244,00 Kg/mês
Papelão 1.784,00 Kg/mês 1.248,8
Total 34.641,29 43.519,67
Fonte: Setor de Hotelaria Hospitalar- SHH 2021.

3.2 Considerações Finais


A mudança para um novo modelo de gestão dos Resíduos dos Serviços de Saúde,
requer a necessidade emergencial da obrigatoriedade dos estabelecimentos de saúde aplicar de
forma adequada o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) para a redução dos riscos
sanitário e ambientais. Portanto, quando inadequadamente gerenciados em quaisquer de suas
etapas de manipulação, podem e causam verdadeiras catástrofes, poluindo água, solo e ar,
alterando fatores químicos, físicos e microbiológicos ambientais.
Os resíduos hospitalares constituíram-se num problema sério para os Administradores
Hospitalares, devido principalmente à falta de informações, gerando mitos e fantasias entre a
comunidade de um hospital.
Assim sendo, este trabalho demonstra o quanto é necessário o desenvolvimento de
diferentes práticas de gestão do resíduo hospitalar que permita a redução da quantidade de
resíduos a ser tratado. O êxito do nosso Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde,
só será alcançado com o devido comprometimento dos funcionários em todos os níveis do Hospital.

3.3 Referências

ANVISA. RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018 - Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento


dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.
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BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no


Trabalho. NR 32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, 2019.

EBSERH - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO. Plano de


gerenciamento de resíduos de serviços de saúde PGRSS, 2016.

EBSERH - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO. UNIDADE DE


LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS. POP.ULAC.001 – Rotinas de trabalho para contenção do
SARS-CoV-2 na área analítica, 2020.

SANTA CATARINA. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - SES. SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM


SAÚDE. Nota Técnica DIVS N° 002/2020 - Orienta sobre as boas práticas no gerenciamento dos
resíduos de serviço de saúde na atenção à saúde de indivíduos suspeitos ou confirmados pelo
novo coronavírus (COVID-19).
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no
Trabalho. NR 32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, 2019.

EBSERH - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO. Plano de


gerenciamento de resíduos de serviços de saúde PGRSS, 2016.

EBSERH - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO. UNIDADE DE


LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS. POP.ULAC.001 – Rotinas de trabalho para contenção do
SARS-CoV-2 na área analítica, 2020.

SANTA CATARINA. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - SES. SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM


SAÚDE. Nota Técnica DIVS N° 002/2020 - Orienta sobre as boas práticas no gerenciamento dos
resíduos de serviço de saúde na atenção à saúde de indivíduos suspeitos ou confirmados pelo
novo coronavírus (COVID-19).

EBSERH – HOSPITAL DE CLÍNICAS DE GOIAS - Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de


saúde PGRSS, 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Gerenciamento


de resíduos de serviços de saúde/Ministério da Saúde. Brasília, 2006.

BRASIL. Ministério da saúde. Agência Nacional de Vigilância sanitária. RDC nº306. Brasília, DF, 2003.

BRASIL. Ministério da saúde. Agência Nacional de Vigilância sanitária. RDC nº222. Brasília, DF, 2018.

BRASIL. Ministério da saúde. Secretario de Gestão de Investimentos em saúde. Projeto Reforsus.


Saúde Ambiental e Gestão de Resíduos de serviços de saúde. Brasília, DF, 2002.

BRASIL. Conselho Nacional de meio Ambiente. RDC nº283. Brasília, DF,2001.


Tipo do PS.PL.DLIH.00001/22 - Página 54 de 56
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ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n° 48, de 04 de julho de 2000.

ASSADE, C., COSTA, G. & BAHIA, S.R. Manual de Higienização de Estabelecimentos de Saúde e
Gestão de seus Resíduos. Rio de Janeiro: IBAM/COMLURB, 2001.

-------------- RESOLUÇÃO CONAMA – 358 – Tratamento e Disposição Final dos Resíduos dos Serviços
de Saúde. Brasília, 2005.
-------------- , . NBR – 12.808: Resíduos de Serviços de Saúde. Classificação. Rio de Janeiro, 1993.
--------------, NBR – 12.809: Manuseio de Resíduos de Serviços de Saúde – Procedimento. Rio de
Janeiro, 1993.
---------------, NBR – 12.810: Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde. Procedimento. Rio de Janeiro,
1993.
--------------, NSRB – 7.500: Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de
Material. Rio de Janeiro, 2000.
--------------, NBR – 9191: Sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo – Especificação. Rio de
Janeiro, 2000.
BRASIL. Comissão nacional de Energia Nuclear. Norma NE – 6.02: Licenciamento de Instalações
Radiativas. 1984.

--------------, Comissão Nacional de Energia Nuclear. Norma NE – 3.01: Diretrizes Básicas de


Radioproteção. 1988.

--------------, Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 05 de


agosto de 1993. Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde.
Diário Oficial (da República Federativa do Brasil), Brasília, agosto de 1993.

--------------. INMETRO. Portaria n° 121 de 24 julho de 1996.

--------------. Lei n° 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária,
cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Diário Oficial (da República
Federativa do Brasil), Brasília, jan. 1999.

---------------, Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. In Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos
e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, ago.2010.

--------------. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n° 48, de 04 de julho de 2000.
Regulamento Técnico sobre diretrizes gerais para procedimentos de manejo de resíduos de serviços
de saúde. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil), Brasília, jul. 2000.

-------------. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n° 275
de 25de abril 2001. Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado
na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a
coleta seletiva. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil), Brasília, 18 de junho de 2001.
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IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional


de Saneamento Básico 2000 (pela Internet).

TEIXEIRA, P & VALLE, S. (org.) Biossegurança. Uma Abordagem Multidisciplinar. Rio de Janeiro:
FIOCRUZ, 1988. 1ª reimp.

4. HISTÓRICO DE REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
1 08/2013 Revisão Técnica

2 09/2014 Revisão Técnica

3 07/2015 Revisão Técnica

4 11/2016 Revisão Técnica

5 05/2022 Revisão Técnica

6 01/2022 Revisão Técnica


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Data: 2011
Versão 1
Maria Léa Campos
Luiz Carlos Pereira

Data: 08/2013
Versão 2
Não identificado

Data: 09/2014
Versão 3
Não identificado

Data: 07/2015
Versão 4
Eunice Maria Hirt, Enfermeira, SCIH

Data: 11/2016
Versão 5
Patrícia de Almeida Vanny, Médica, SCIH

Data: 20/01/2022
Versão 6
Mirian Lucia Dutra De Campos, Enfermeira do Setor de Hotelaria Hospitalar
(STHH)/DLIH/GAD/ HU-UFSC
Tiago Andrade Borges Santos, Biólogo do Setor de Hotelaria Hospitalar
(STHH)/DLIH/GAD/ HU-UFSC

Data: 20/01/2022
Análise
Vitor do Nascimento da Silva, Chefe do Setor de Hotelaria Hospitalar
(STHH)/DLIH/GAD/ HU-UFSC

Validação I
Taise Costa Ribeiro Klein, Enfermeira da Unidade de Vigilância em Saúde Data: 18/03/2022
(UVS)/STGQ/SUP/HU-UFSC
Tasso Hamm Lucas, Engenheiro de Segurança do Trabalho da Unidade de
Data: 26/05/2022
Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (USOST)/DIVGP/GAD/HU-UFSC
Marcio André Anzoategui, Chefe da Unidade da Unidade de Saúde
Ocupacional e Segurança do Trabalho (USOST)/DIVGP/GAD/HU-UFSC Data: 26/05/2022

Validação II
Marcus Setally Azevedo Macena, Cirurgião-dentista, Unidade de Gestão da Data: 30/09/2022
Qualidade e Segurança do Paciente (UGQSP)/STGQ/SUP/HU-UFSC

Aprovação I
Heloísa Cristina Amaral, Chefe de Divisão de Logística e Infraestrutura Data: 30/09/2022
Hospitalar (DLIH)/ GAD/HU-UFSC

Ciência
Michel Maximiano Faraco, Gerente de Administração (GAD)/HU-UFSC Data: 30/09/2022

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte

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