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FACULDADE PITÁGORAS SÃO LUÍS - CAMPUS COHAMA

CURSO DE FARMÁCIA

GEARLES RODRIGUES DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: ESTÁGIO II


PROGRAMAS ESTRATÉGICOS

SÃO LUÍS – MA
2018
GEARLES RODRIGUES DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DE PROGRAMAS ESTRATEGICOS

Relatório apresentado ao curso de Farmácia


da Faculdade Pitágoras, para demonstrar as
atividades de estágio curricular obrigatório
desenvolvido no (a) Unidade Básica de
Saúde Dr. José Carlos Macieira.
Supervisor: Prof. Dalete Jardim Padilha

São Luís
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................ 6

2.1 Caracterização do campo de estágio ........................................................................... 7

2.2 Atividades desenvolvidas pelo estagiário ................................................................... 8

TUBERCULOSE ............................................................................................................. 9

AIDS ............................................................................................................................... 10

HIPERTENSÃO ............................................................................................................. 11

DIABETES ..................................................................................................................... 12

Diabetes Tipo 1: ............................................................................................................. 12

Diabetes Tipo 2: ............................................................................................................. 13

• Metformina .............................................................................................................. 13

HEPATITE ..................................................................................................................... 13

PLANEJAMENTO FAMILIAR .................................................................................... 15

SÍFILIS ........................................................................................................................... 15

Sífilis primária ................................................................................................................ 16

Sífilis secundária ............................................................................................................ 16

Sífilis latente – fase assintomática .................................................................................. 16

Sífilis terciária ................................................................................................................ 16

Sífilis congênita .............................................................................................................. 16

Tratamento Sífilis congênita........................................................................................... 17

INFLUENZA .................................................................................................................. 17

Tipo A ............................................................................................................................. 18

Tipo B ............................................................................................................................. 18

Tipo C ............................................................................................................................. 18

3. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 19

ANEXO .......................................................................................................................... 20

REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 21
1. INTRODUÇÃO

Ao longo dos anos, o termo Assistência Farmacêutica foi internalizado pela


categoria farmacêutica como um novo modelo para a prática do farmacêutico, como
demonstrado em resoluções do Conselho Federal de Farmácia. A Resolução nº 308 de 02
de maio de 1997 define a Assistência Farmacêutica como: “o conjunto de ações e serviços
com vistas a assegurar a assistência terapêutica integral, a promoção e recuperação de
saúde, nos estabelecimentos públicos e privados que desempenham atividades de projeto,
pesquisa, manipulação, produção, conservação, dispensação, distribuição, garantia e
controle de qualidade, vigilância sanitária e epidemiológica de medicamentos e produtos
farmacêuticos (Conselho Federal de Farmácia, 1997).
A primeira vez que um conjunto de forças da Sociedade Civil e do Estado
se reuniu para discutir o estabelecimento de uma política de Assistência Farmacêutica e
de medicamentos, foi no Encontro Nacional de Assistência Farmacêutica e Política de
Medicamentos, ocorrido em Brasília no ano de 1988. Neste evento definiu-se a
Assistência Farmacêutica e a Política de Medicamentos como instrumentos estratégicos
na formulação das políticas de saúde. A Assistência Farmacêutica não está restrita à
produção e distribuição de medicamentos, mas abrange um conjunto de procedimentos
necessários à promoção, prevenção e recuperação da saúde, individual e coletiva,
centrado no medicamento. Com esta concepção, a Assistência Farmacêutica engloba as
atividades de pesquisa, produção, distribuição, armazenamento, prescrição e dispensação,
esta última entendida como o ato essencialmente de orientação quanto ao uso adequado
do medicamento e farmacovigilância.
Assim, as principais funções desenvolvidas pela Farmácia Básica na
sociedade é ampliar o acesso e garantir o uso racional de medicamentos, integrar a
assistência farmacêutica às demais políticas de saúde, otimizar os recursos financeiros
existentes e incorporar o farmacêutico na rede municipal de saúde.
Os medicamentos estratégicos são aqueles utilizados em doenças que configuram
problemas de saúde pública, com impacto socioeconômico importante cujo controle e
tratamento tenham protocolos e normas estabelecidas. O CESAF disponibiliza
medicamentos para pessoas acometidas por Tuberculose, Hanseníase, Malária,
Leishmaniose, Doença de Chagas, HIV/AIDS, Hipertensão, Diabetes Mellitus,
Planejamento Familiar, sífilis, Hepatite, Influenza, HPV e outras doenças decorrentes e
perpetuadoras da pobreza. O Programa Nacional de Assistência Farmacêutica para
Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, parte integrante do Plano Nacional de
Reorganização da Atenção a Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, foi instituído pelo
Ministério da Saúde, por meio da Portaria GM/MS no 371, de 4 de março de 2002.
O programa de saúde da mulher é um dos mais antigos do Ministério da
Saúde; foi elaborado em 1984, como Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher
(PAISM). Em 2004, foi lançada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da
Mulher.
Os medicamentos contra a AIDS incluídos no componente estratégico da
assistência farmacêutica são apenas os antirretrovirais, medicamentos indicados para
impedir a multiplicação do vírus da imunodeficiência humana (HIV) no organismo, em
várias etapas de sua reprodução. Atualmente, o Ministério da Saúde é responsável
integralmente pelo financiamento e pela aquisição e distribuição desses medicamentos.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) adota três calendários obrigatórios de
vacinação: o da criança, o do adolescente e o do adulto e idoso, Os imunobiológicos
contemplados pelo PNI incluem as vacinas contra: sarampo, tétano, difteria, coqueluche,
hepatite B, meningite, febre amarela, tuberculose, rubéola, caxumba, poliomielite,
pneumonia causada pelo pneumococo e influenza ou gripe. (Portaria GM/MS no 3.237,
de 24 de dezembro de 2007).
Dessa forma, o estágio foi uma oportunidade de entrar em contato com o
mercado de trabalho, de forma a complementar e aperfeiçoar as competências sócio
profissionais através de uma ligação entre o sistema educativo e o contato direto com as
atividades realizadas pelo Farmacêutico na Farmácia Básica.
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

• Apresentação do serviço em questão;


• Apresentação do campo de estagio;
• Conferência da saída de medicamentos;
• Preenchimento dos documentos do estágio;
• Organização do estoque;
• Analises de prescrição;
• Dispensação; lançamento no mapa diário de medicamento;
• Explicação do método Dader;
• Programas estratégicos de tuberculose; hanseníase; HIV\AIDS; Hepatite; sífilis;
HPV; Saúde da mulher; Diabetes; Influenza; Malária;
• Contagem de prazo de validade;
• Atividade sobre anti-hipertensivos;
• Roteiro discutido para palestra;
• Treinamento para palestra;
• Palestra de anti-hipertensivos para o grupo de enfermagem;
• Aferição de pressão;
• Aplicação do dader;
• Discursão dader;
• Conferência de entrada de medicamento;
• Listagem para os médicos;
• Aferição de glicemia;
• Contagem de medicamentos e estoque;
• Fechamento de mapa mensal;
2.1 Caracterização do campo de estágio

O Estágio Supervisionado - Programas Estratégicos foi desenvolvido na


Unidade Básica de Saúde Dr. José Carlos Macieira, Altura do n° 06, Rua Projetada, S/N
- Sítio Leal, São Luís - MA, 65042-686, CNPJ: 05.760.293/0001-29. Esta unidade
funciona de segunda a sexta-feira das 07:30h – 17:30h. Em 11/08/2014 foram feitas
reformas no Centro de Saúde Carlos Macieira e sua reinauguração tendo visto que, estava
desativado desde agosto de 2011 devido a problemas relacionados a problemas de
manutenção, impossibilitando assim o atendimento aos usuários do SUS.
A unidade de saúde voltou a funcionar e disponibiliza todos os programas da
atenção básica da rede municipal como o Saúde da Criança, Saúde da Mulher,
Tuberculose, Hanseníase, Hipertensão e Diabetes, Consultas de enfermagem e
odontológicas, Orientação para saúde (equipe de enfermagem); Planejamento familiar;
Pré - natal; Prevenção do câncer cérvico - uterino e da mama; Programa de Agente
comunitário de saúde; Programa de Atenção Integral a saúde da criança, adolescente,
mulher, do homem, Imunização e Saúde Bucal e conta com consultórios de psiquiatria,
psicologia, atividades terapêuticas e dispensação de medicamentos, além de contar com
laboratórios para a realização de exames.
Esta unidade atende a quase 40 mil pessoas, de acordo com a Secretaria de
Saúde (Semus), estima se que a unidade realiza um atendimento mensal de 500 pacientes
oriundos dos bairros Coroadinho, Coroado, Redenção, Vila dos Nobres, Vila Conceição,
Parque Nice Lobão, Coheb do Sacavém, Túnel do Sacavém e Sacavém.
Dentro de suas características, possui 3 consultórios multiprofissionais, 1 consultório
ginecológico e 1 consultório odontológico. Possui ainda 1 sala de imunização
(vacinação); 1 D.M.L, 1 CME (central de material e esterilização) com expurgo; 1 sala
de curativo. Dispõe de 1 farmácia básica, 1 SAME (serviço de arquivamento médico e
estatístico), 1 almoxarifado, diretoria, recepção, copa, vestuários femininos e masculinos
e 2 banheiros femininos e masculinos.
O setor de farmácia básica bem organizado com área de armazenamento de
medicamentos, seguindo todas as normas e diretrizes, atendendo uma demanda grande de
paciente no qual é dispensado os medicamentos de forma correta e adequada promovendo
a dispensação e o uso racional de medicamento, infraestrutura boa que promove o
armazenamento adequado dos medicamentos permitindo a garantia da qualidade dos
medicamentos, o atendimento humanizado e a efetiva implementação de ações capazes
de promover a melhoria das condições de assistência à saúde, durante o período do estágio
a farmácia teve em responsabilidade de um profissional farmacêutico, do grupo de
discentes que estavam realizando as práticas farmacêuticas no campo em questão.
Após as consultas os pacientes podem se encaminhar a farmácia básica da unidade para
a retirada dos medicamentos prescritos. A orientação técnica dispensada aos estagiários,
dada pelo farmacêutico responsável, fornece a base para o andamento da pratica; por meio
dela foi possível cumprir as atividades referentes a organização.

2.2 Atividades desenvolvidas pelo estagiário

Foi nos apresentado o campo de estágio, horário, vestimentas, metodologia,


dispensou-se de medicamentos, onde deveríamos anotar a idade do paciente, a data da
dispensação, anotar a quantidade de medicamentos dispensados e colocar as receitas
separadas por idade do paciente e orienta-lo sobre posologia do medicamento de acordo
com o médico, analisou-se as prescrições, conferiu-se todos os medicamentos da
farmácia básica para atualizar o estoque, foi feito o controle de datas e lotes dos
medicamentos, nos quais os medicamentos vencidos foram separados e anotados o nome
(Princípio Ativo) do medicamento lote e data.
Foram feitos fechamentos diário e mensal para manter o controle de entrada
saída de medicamento, pacientes atendidos, foi feito palestra ao grupo de enfermagem
que estavam estagiando no qual explicamos como funcionavam os medicamentos para
hipertensão. Aplicamos o método dader que nos permite identificar os Problemas
Relacionado aos Medicamentos (PRMs) e resolve-los, esse método é muito utilizada
pelos profissionais farmacêuticos, que é o método dáder, onde os mesmos se
responsabilizam pelas necessidades do doente atribuídas por medicamentos, por meios da
detecção, resolução e prevenção dos problemas relacionados a medicamento. Este
processo é realizado de forma continua e sistemática e totalmente documentada com a
ajuda do próprio doente e dos outros profissionais da área da saúde, tem com designo
atingir resultados visíveis que melhorem a vida do paciente. É de suma importância pois
auxilia na assistência farmacêutica.
Estudamos os programas estratégicos relaciona a Hanseníase que é uma
doença causado pelo M. Leprae que acomete nervos e pele, cujo o diagnóstico se baseia
na presença de um ou mais dos seguintes sinais cardinais que são lesões na pele com
alteração de sensibilidade, espessamento neural, alteração neural e motora, baciloscopia
de esfregaço intradérmico positivo e que necessita de tratamento polimioterapico.
A Hanseníase é dividia em quatro formas sendo elas a indeterminada,
turbeculoide, dimorfa e virchowiana.
O tratamento pode ser feito das seguintes formas:

• hanseníase multibacilar adulto


A duração é 12 a 18 meses, (12 Cartelas) os medicamentos são Rifampicina 600 mg,
Dapsona 300mg e Clofazimina 100mg sendo que o paciente vai tomar todas elas juntas
uma vez no mês (Dose supervisiona) e vai tomar Dapsona 100mg e Clofazimina 50 mg
todos dias.
• Paucibacilar adulto
Duração de 6 a 9 meses (6 Cartelas) os medicamentos são Rifampicina 600 mg e Dapsona
100 mg (Dose supervisionada) e doses diária de Dapsona 100 mg.
• Multibacilar infantil
Duração de 12 a 18 meses (12 Cartelas), os medicamentos são Rifampicina 300 a 450
mg, Clofazimina 150 a 200 mg e Dapsona 50 a 100 mg (Dose Supervisionada) e
Clofazimina 50 mg em dias alternados e Dapsona 50 a 100 mg todos dias.
• Paucibacilar infantil
Duração de 6 a 9 meses (6 Cartelas), os medicamentos rifampicina 300 a 400 mg,
Dapsona 50 a 100 mg (Dose Supervisionada) e Dapsona 50 a 100 mg todos os dias.
Esses foram os esquemas abordados para o tratamento da hanseníase, sendo uma das
formas de prevenir essas doenças é vacinação com vacina BCG.

TUBERCULOSE
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo
Mycobacterium tuberculosis, que afeta prioritariamente os pulmões, mas podem
acometer outros os órgãos e sistemas, essa doença pode ser transmitida por via aérea
quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala perto de pessoas saudáveis. Alguns
dos sintomas dessas doenças são febre baixa vespertina, sudorese noturna,
emagrecimento e fadiga.
O tratamento da tuberculose é feito com esquema padronizado os
medicamentos utilizados são isoniazida (H), a rifampicina (R), a pirazinamida (Z) e o
etambutol (E), para pacientes com 10 anos ou mais os fármacos devem ser em doses fixas
combinadas (2RHZE e 4RH). Na fase intensiva que tem por objetivo eliminar a maior
parte dos bacilos são usados rifampicina 150 mg, isoniazida 75 mg, pirazinamida 400 mg
e etambutol 275 mg esse esquema tem a duração de 2 meses lembrando que a quantidade
de comprimidos varia com o peso.
Na fase de manutenção que tem por objetivo eliminar os restantes dos bacilos
ainda existentes os medicamentos usados são rifampicina 150 mg e isoniazida 75 mg que
devem ser tomados de acordo com o peso. A duração total desse tratamento é de 6 meses.
As gestantes fazem esses esquemas normais, mas é adicionado no tratamento a piridoxina
para diminui o efeito toxico do isoniazida no feto. Na tuberculose extrapulmonar a
diferença e que a fase de manutenção dura 10 meses.

Esses foram os esquemas abordados para o tratamento da tuberculose


pulmonar e extrapulmonar.

AIDS
A AIDS é uma doença imunossupressora causada pelo vírus HIV que deixa
o paciente com sistema imunológico comprometido isso faz com que doenças apareçam,
uma pessoa HIV positivo pode apresentar febre, dores, mal-estar, perda de peso e várias
outras doenças oportunistas como pneumonia.
Não há cura para a infecção pelo vírus HIV, mas há remédios que podem
reduzir drasticamente a progressão da doença. Essas drogas reduziram o número de
mortes em decorrência da infecção em grande parte do planeta, mas não é um tratamento
simples e a pessoa infectada demandará diversos cuidados em todas as áreas de sua saúde.
A Profilaxia Pós-exposição (PEP), estratégia para prevenção da infecção pelo
HIV, foi inicialmente disponibilizada para profissionais de saúde que acidentalmente se
expunham ao HIV (com agulhas e outros instrumentais contaminados) ou para vítimas de
violência sexual. Desde 2010, no entanto, existe a versão PEP sexual. Esta é uma
estratégia complementar ao sexo seguro, indicada para pessoas que se expuseram a
situações sexuais de risco para infecção pelo HIV: falha no uso ou ainda rompimento de
preservativos. A ideia da PEP é que tão logo a pessoa tenha sido exposta, ela seja avaliada
e testada para o HIV.
O tratamento inicial para adultos é feito com lamivudina (3TC) e tenofovir
(TDF) inibidores de transcriptase reversa nucleotídeo associados com inibidores de
integrasse (INI) e dolutegravir (DTG).
O esquema inicial para crianças (- 35Kg) é feito com lamivudina, zidovudina
mais neviropina menos de 3 anos ou efavirenz mais de 3 anos.

HIPERTENSÃO
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada
pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores
das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por
9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o
normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A pressão
alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral,
infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Em 90% dos casos a
hipertensão é herdada dos pais, mas alguns fatores podem influenciar como fumo,
consumos de bebidas, obesidade, estresse, consumo elevado de sal, sedentarismo.

Tratamento para estágio 1 é utilizado TNM + monoterapia


Diuréticos
• tiazídicos (hidroclorotiazida).
• Poupadores de potássio (espironolactona).
• De alça (furosemida).

De ação central
• Metildopa (Gestantes).

Inibidores da ECA
• Captopril (causa tosse).
• Enalapril (pró-fármaco).

Bloqueadores dos receptores de angiotensina


• Losartana
Beta Bloqueadores
• Seletivos B1 (Atenolol, Metroprolol)
• Não seletivos B2 (Propanolol, Carvedilol)

Bloqueadores dos canais de cálcio


• Di – hidropiridinicos (Nifedipino, Anlodipino)
• Não di – hidropiridinicos (Verapramil, Diltiazem)
Conforme a necessidade do paciente o médico receitará alguns desses
medicamentos.

Tratamento para estágio 2 é utilizado TNM + Combinados


• Dois fármacos classes diferentes em doses baixas.
• Não pode associar beta bloqueadores com diuréticos pois aumenta glicemia
necessita ajuste de doses, e não associar inibidores da ECA com Bloqueadores
dos receptores de angiotensina pois causa lesão renal.

DIABETES
A diabetes é uma doença crônica não transmissível que ocorre quando o
pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue mais utilizar de
maneira eficaz a insulina que produz. A insulina é o hormônio que regula a glicose no
sangue e é fundamental para manutenção do bem-estar do organismo, que precisa da
energia dela para funcionar. No entanto, Aaltas taxas de glicose podem levar a
complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais
graves, o diabetes pode levar à morte.

Diabetes Tipo 1: a causa desse tipo de diabetes ainda é desconhecida e a


melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis (alimentação, atividades
físicas e evitando álcool, tabaco e outras drogas). Sabe-se que, via de regra, é uma doença
crônica não transmissível genética, ou seja, é hereditária, que concentra entre 5% e 10%
do total de diabéticos no Brasil. O diabetes tipo 1 aparece geralmente na infância ou
adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Pessoas com parentes
próximos que têm ou tiveram a doença devem fazer exames regularmente para
acompanhar a glicose no sangue. Pessoas com diabetes tipo 1 devem administrar insulina
diariamente para regular a quantidade de glicose no sangue.
• Insulina NPH de ação lenta (2hrs), leitosa (homogeneizar) deve ser aplicado
subcutânea.
• Insulina Regular tem ação rápida (30 min)

Diabetes Tipo 2: ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a


insulina produzida. Esse tipo de diabetes está diretamente relacionado ao sobrepeso,
sedentarismo e hábitos alimentares inadequados. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos
no Brasil têm esse tipo. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças
também podem apresentar. Dependendo da gravidade, pode ser controlado com atividade
física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros
medicamentos para controlar a glicose.
Os medicamentos utilizados são:
Sulfanilréias
• Glibenclamida agem no pâncreas, fígado e musculo.
• Gliclazida age no pâncreas.
Biguanidas
• Metformina

HEPATITE
A Hepatite A é uma inflamação do fígado causada por um vírus, geralmente
tem um curso benigno, evoluindo para a cura espontânea em mais de 90% dos casos. A
hepatite A é causada pelo vírus da hepatite A. Sua transmissão ocorre pela ingestão de
água ou alimentos contaminados com matéria fecal. A pessoa infectada elimina o vírus
nas fezes, podendo contaminar a água onde não existem condições adequadas de
saneamento básico, as pessoas que tomarem essa água contaminada ou ingerirem
alimentos crus lavados com essa água, podem se infectar, assim como ao comer marisco
ou frutos do mar crus, de água poluída com esgoto.
Outra forma de transmissão da hepatite A é decorrente falta de higiene
adequada após evacuar, quando alguém infectado com o vírus manipula alimentos sem
lavar as mãos após usar o banheiro. É muito frequente a transmissão de hepatite A entre
crianças, que muitas vezes não lavam bem as mãos, pegam brinquedos que outras crianças
vão pegar e levam os brinquedos e as mãos à boca, dessa forma ingerindo o vírus. Não
existe tratamento específico disponível para a hepatite A. O próprio corpo se encarregará
de livrar-se do vírus da hepatite A. Na maioria dos casos, o fígado se cura da hepatite A
completamente em um ou dois meses sem danos permanentes.
A infecção aguda de hepatite B pode durar menos de seis meses. Seu sistema
imunológico provavelmente é capaz de defender-se contra a hepatite B aguda e você deve
se recuperar completamente dentro de alguns meses.
A infecção crônica de hepatite B pode durar seis meses ou mais. Isso ocorre
quando o sistema imunológico do paciente não consegue combater a infecção. A infecção
crônica contra a hepatite B pode durar toda a vida, possivelmente levando a doenças
graves, como cirrose e câncer de fígado.
O tratamento é feito com alfapeguinterferona (2A40 KDA, 2B40 KDA) é
administrado semanal subcutânea durante 48 semanas. Melhora a resposta imune dos
hepatócitos.
• Intecavir 0,5 mg/dia
• Tenofovir 300 mg/dia
Inibi a replicação viral.
Hepatite C é uma doença viral que leva à inflamação do fígado e raramente
desperta sintomas. Na verdade, a maioria das pessoas não sabe que tem hepatite C, muitas
vezes descobre através de uma doação de sangue ou pela realização de exames de rotina,
ou quando aparecem os sintomas de doença avançada do fígado, o que geralmente
acontece décadas depois. Hepatite C é um dos três tipos mais comuns de hepatite e é
considerado o pior deles.
Hepatite C tem formas aguda e crônica. A maioria das pessoas que está
infectada com o vírus tem hepatite C crônica, pois a doença geralmente não manifesta
sintomas em sua fase inicial.
O tratamento
• Declatasvir que inibe o complexo enzimático NS4A.
• Simeprevir que inibi a protease NS3/4A
• Sofosbuvir que inibe a polimerase NS5B RNA da HCV
Hepatite D é sem tratamento resolve com dias ou semanas.
Hepatite E presente na Ásia, África.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
O planejamento familiar é uma forma de assegurar que as pessoas têm acesso
à informação, métodos de contracepção eficazes e seguros, serviços de saúde adequados
que permitam a vivencia da sexualidade segura e saudável, bem como uma gravidez e
parto nas condições mais adequadas.

Anticoncepcionais orais:
• Combinados inibi ovulação torna muco cervical mais espesso.
Ciclo 21 (Levonogestrel e Etinilestradiol), toma 1 comprimido 1º dia a
menstruação são 21 comprimidos, mas 7 dias de pausa e retorna no 8º dia.

• Minipílula (Progesterona)
Norestin (Norestisterona) uso as não lactantes inicia após o parto e lactantes
após 6 semanas do parto, toma sempre no mesmo horário.

• Anticoncepcional injetáveis
Mensal (Noregina) toma 1 injeção no 1º dia da menstruação a aplicação é em
30 dias variando 3 dias.
Trimestral (Acetato de Medroxiprogesterona) toma 1 injeção 1º dia da
menstruação toma a cada 3 meses variando mais ou menos 15 dias.

• Anticoncepcional de emergência
Levonogestrel impede a fecundação e a nidação pode usar até 5 dias após o
coito, mas é menos seguro, uma boa eficácia é até 72 horas.
Usa 1 a 3 vezes no ano.

SÍFILIS
É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser
humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias
manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e
terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão
é maior.
Sífilis primária
• Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina,
colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias
após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
• Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Sífilis secundária
• Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e
cicatrização da ferida inicial.
• Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das
mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
• Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.
Sífilis latente – fase assintomática
• Não aparecem sinais ou sintomas.
• É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis
latente tardia (mais de dois anos de infecção).
• A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e
sintomas da forma secundária ou terciária.
Sífilis terciária
• Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
• Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Sífilis congênita
É uma doença transmitida para criança durante a gestação (transmissão
vertical). Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e,
quando o resultado for positivo (reagente), tratar corretamente a mulher e sua parceria
sexual, para evitar a transmissão.
Recomenda-se que a gestante seja testada pelo menos em 3 momentos:
• Primeiro trimestre de gestação
• Terceiro trimestre de gestação
• Momento do parto ou em casos de aborto
Tratamento com penicilina G Benzatina toma 2,4 UI intramuscular dose única, duas doses
de 1,2 UI para cada glúteo.
• Na sífilis primaria e secundaria e latente recente toma dose única.
• Na sífilis terciaria e latente tardia 3 doses semanais.
• Neurosífilis o tratamento é feito com penicilina cristalina via endovenosa em
doses de 4 em 4 horas por 14 dias.
Tratamento alternativo
Sífilis primaria e secundaria e latente recente tomar doxiciclina 100mg via
oral 2 vezes por dia durante 15 dias.
Terciaria e latente tardia tomar doxiciclina 100mg viaoral 2 vezes dia por 30
dias, ceftriaxona 1g intravenoso ou intramuscular 1 vez por dia durante 8 a 10 dias.
Neurosifilis tomar ceftriaxona 2g intravenosa ou intramuscular 1 vez dia
durante 10 a 14 dias.

Tratamento Sífilis congênita


• A1 (Com alterações clinicas) penicilina cristalina 50.000 UI/Kg em 12 a 12 horas
por 7 dias ou em 8 a 8 horas por 10 dias. Penicilina G Procaína 50.000 UI/Kg 1
vez ao dia intramuscular por 10 dias.
• A2 (Liquórica) Penicilina Cristalina
• A3 (Sem Alterações Clinica) Penicilina G Benzatina dose única 50.000 UI/Kg

INFLUENZA
A gripe (Influenza) é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado
pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Inicia-se com febre, dor no
corpo, e tosse seca. Normalmente, tem evolução por tempo limitado, durando de um a
quatro dias, mas pode se apresentar forma grave. O Sistema Único de Saúde (SUS)
concede de forma gratuita a vacina que protege contra os tipos A e B do vírus.
O vírus da gripe (Influenza) propaga-se facilmente e é responsável por
elevadas taxas de hospitalização. Idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças
crônicas, como diabetes e hipertensão, ou imunodeficiência são mais vulneráveis aos
vírus.
Existem três tipos de vírus influenza/gripe que circulam no Brasil: A, B e C.
O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza
A responsável pelas grandes pandemias. O tipo C causa apenas infecções respiratórias
brandas, não possui impacto na saúde pública, não estando relacionado com epidemias.
Tipo A - são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres
humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves. As aves migratórias
desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos
do globo terrestre.

Eles são ainda classificados em subtipos de acordo com as combinações de 2


proteínas diferentes, a Hemaglutinina (HAouH) e a Neuraminidase (NAouN).
Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A(H1N1) e
A(H3N2) circulam de maneira sazonal e infectam humanos.
Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos
causando doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v),
A(H1N2v) e outros.
O vírus influenza A(H7N9) é um subtipo de vírus influenza A de origem aviária.

Tipo B - infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B


podem ser divididos em 2 grupos principais (as linhagens), denominados linhagens
B/Yamagata e B/Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.

Tipo C - infectam humanos e suínos. É detectado com muito menos


frequência e geralmente causa infecções leves, portanto apresenta implicações menos
significativas de saúde pública.

Tratamento

Fosfato de oseltamivir (Tamiflu)

• Adulto 75 mg, 12/12h por 5 dias.


• Em crianças maiores de 1 ano as doses variam de acordo com o peso.
• ≤ 15 kg 30 mg 12/12h por 5 dias.
• ≥ 15 kg a 23 kg 45 mg 12/12h por 5 dias.
• ≥ 23 kg a 40 kg 60 mg 12/12h por 5 dias.
• ≥ 40 kg 75 mg 12/12h por 5 dias.

Zanamivir (Relenza)

• Adulto 10 mg: duas inalações de 5 mg, 12/12h por 5 dias.


• Criança ≥ 7 10 mg: duas inalações de 5 mg, 12/12h por 5 dias.
Oseltamivir
• 1 mg/kg/dose 12/12 horas – em prematuros.
• 1 mg/kg/dose 12/12 horas de 37 a < 38 semanas de idade gestacional.
• 1,5 mg/kg/dose 12/12 horas 38 a 40 semanas de idade gestacional.
• 3 mg/kg/dose 12/12 horas > 40 semanas de idade gestacional.

3. CONCLUSÃO

A etapa do estágio é de extrema importância para a formação do profissional.


É nesse período que o acadêmico adquire um maior a aprendizado e é onde realmente
tem-se o contato com um dos ramos da profissão. Durante o estágio o acadêmico inicia
sua prática quanto profissional, habituando-se ao meio. Percebendo a responsabilidade e
os desafios que os profissionais da área da saúde trazem consigo, pois nos possibilitou
conhecer a grande e variedade de medicamentos que atendem a população de acordo com
RENAME assim promovendo saúde em população geral, nos possibilitou aprender na
prática a dispensação de forma correta e adequada, e diante de todo conhecimento
adquirido durante o período de estágio, foi possível observar que o profissional
farmacêutico possui um papel fundamental na farmácia básica, principalmente ao que diz
respeito a assistência farmacêutica, assim contribuindo para o uso racional de
medicamentos com o medicamento certo, com o paciente certo, dose certa e hora certa
assim contribuindo para a cura e bem estar do paciente, diminuindo intoxicações e mal
uso do medicamento.
Espero que as outras etapas do estágio sejam tão proveitosas quanto esse foi
para meu conhecimento e aprendizado.
ANEXO
REFERÊNCIAS

Araújo ALA. Assistência Farmacêutica como modelo tecnológico [Tese] Ribeirão Preto:
Faculdade de Ciências Farmacêuticas, USP; 2005.

Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas Públicas. Portaria nº 3.916 de 5 de


outubro de 1998. Política Nacional de Medicamentos. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, 1998. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acesso em
04 de fevereiro de 2001.

Conselho Federal de Farmácia. Resolução Nº 308 de 2 de maio de 1997. Disponível em


http://www.cff.org.br/Legis-lação/Resoluções/res_308_97.html. Acesso em 26 fev.
2004.
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1201/1/td_1658.pdf
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-hepatites-virais
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/gripe
MAXIMINO. F. gestão de assistência farmacêutica: conceitos e práticas para promoção
do uso racional de medicamentos. São Luis: 2017

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