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CURSO SUPERIOR EM GESTÃO HOSPITALAR

UNIVERSIDADE PAULISTA

LEILIAN DE SOUZA MACIEL

RA: 2070421

HOSPITAL SANTA RITA DE CÁSSIA

PIM XI

VITÓRIA

2022
UNIVERSIDADE PAULISTA

LEILIAN DE SOUZA MACIEL

RA: 2070421

HOSPITAL SANTA RITA DE CÁSSIA

PIM XI

Projeto Integrado Multidisciplinar XI para obtenção do título de


Tecnólogo em Gestão Hospitalar, apresentado à Universidade
Paulista – UNIP.

Orientador: Profª Valdice Pólvora.

VITÓRIA

2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 2
2 SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR 5
3 SERVIÇOS DE TERCEIROS E PROCESSOS HOSPITALARES 8
3.1 TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS 8
3.2 PROCESSOS HOSPITALARES 10
4 MÉTODOS DE PESQUISA 13
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 13
REFERÊNCIAS 14
RESUMO

Esta pesquisa articula as disciplinas Serviços em Enfermagem, Farmácia e Nutrição


Hospitalar e Serviços de Terceiros e Processos Hospitalares com as atividades
desenvolvidas pelo Hospital Santa Rita de Cássia, situado em Vitória – Espírito Santo.
Trata-se de um hospital filantrópico que é referência no tratamento oncológico.
Atuando há mais de 50 anos no tratamento de pacientes acometidos pelo câncer, o
Hospital Santa Rita de Cássia associa seus processos de trabalho ao
desenvolvimento tecnológico, sobretudo com a utilização de equipamentos de última
geração. Apresenta também a oferta de serviços médicos advindos de outras
especialidades. Tomassi Laboratório, Cresmasco Medicina Diagnóstica, Instituto de
Cardiologia do Espírito Santo e o Criobamco Medicina e Terapia Celular estão entre
os principais parceiros do Hospital Santa Rita de Cássia. Esta instituição tem firmado
compromisso com o ensino e a pesquisa, sendo este um processo de trabalho que
tem movimentado a produção de conhecimento científico.

Palavras-chave: HSRC; Terceiro Setor; Serviços.

1 INTRODUÇÃO

Este Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) elegeu a entidade filantrópica


Hospital Santa Rita de Cássia – HSRC para tratar das disciplinas que serão abordadas
neste estudo. Nesta perspectiva, o objetivo deste PIM é articular as disciplinas
Serviços em Enfermagem, Farmácia e Nutrição Hospitalar e Serviços de Terceiros e
Processos Hospitalares com as atividades desenvolvidas pela instituição hospitalar
em foco.

O Hospital Santa Rita de Cássia teve origem a partir da Associação Feminina


de Educação e Combate ao Câncer – AFFEC, no ano de 1952, objetivando prestar
atendimento aos pacientes acometidos pelo diagnóstico de câncer. Na época,
somente a Santa Casa de Misericórdia disponibilizava atendimento para esse público,
mas não era prestado um atendimento qualificado e completo aos enfermos.

Através da colaboração de autoridades governamentais, governo estadual e a


comunidade, a AFFEC conseguiu arrecadar recursos para a construção do Hospital
Santa Rita de Cássia - HSRC. Para erguer esta instituição filantrópica, a realização
de festividades beneficentes, bingos, bazares, desfiles e pedágios foram
fundamentais.

No ano de 1964, a associação recebe ajuda financeira da Central Evangélica


da Alemanha, e já em 1967, o governo do Espírito Santo doa definitivamente o terreno
onde estava sendo edificado o HSRC. A inauguração da instituição ocorre em 31 de
março de 1970.

Sendo uma instituição hospitalar reconhecida no Espírito Santo como


referência no tratamento do câncer, o Hospital Santa Rita de Cássia atende pacientes
de todo estado, abrangendo também o sul da Bahia, o leste de Minas Gerais e o norte
do Rio de Janeiro.

Além de contar com recursos tecnológicos de última geração, o HSRC


congrega profissionais especializados e oferta todos os serviços médicos em seu
complexo. Possuindo mais de 5.274,92 m2 de área construída, no ano de 2018 a
institição realizou cerca de 830 mil atendimentos, incluindo pacientes do SUS,
convênios e particulares. Apresenta 252 leitos, 1.500 empregados e mais de 400
médicos. Ainda, por mês são realizadas mais de 15 mil consultas, internações e
cirurgias.

A organização integra o Terceiro Setor, o qual é composto pelas organizações


da iniciativa privada que exercem funçoes de caráter público. É composta pelos
setores Captação de Recursos, Centro de Ensino e Pesquisa Affonso Bianco –
CEPAB, Comunicação Empresarial, Farmácia, Recursos Humanos, Serviço
Especializado em Segurança e Medicina Do Trabalho - SESMT, Registro Hospitalar
de Câncer, Serviço de Arquivo Médico – SAME e Setor de Faturamento.

Dentre as principais certificações do Hospital Santa Rita de Cássia, podemos


enumerar as seguintes: Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos; Certificado de
Entidade Beneficente de Assistência Social (processo nº. 229567/73, em 04/04/73);
Conselho Estadual de Assistência Social (processo nº. 067/2001, em 20/08/99);
Conselho Municipal de Assistência Social de Vitória (processo nº. 5013127/2001);
Utilidade Pública Federal (decreto nº. 73481, em 16/01/74); Utilidade Pública Estadual
(decreto nº. 697-E, em 12/12/72); Utilidade Pública Municipal (lei municipal nº. 2093,
em 08/12/71); Filiada à Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do
Estado do Espírito Santo; Membro da Associação Brasileira de Instituições
Filantrópicas de Combate ao Câncer; Membro da Associação de Hospitais, Clínicas e
Prestadores de Serviços Afins à Área de Saúde do Espírito Santo; Filiada à Sociedade
Brasileira de Cancerologia; Filiada ao Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de
Saúde do Estado do Espírito Santo; Hospital Bes1t.

O primeiro capítulo deste estudo contempla os serviços de enfermagem,


farmácia e nutrição hospitalar desenvolvidos pelo HSRC. Além de evidenciar a
importância dos cuidados da enfermagem para com os pacientes, o capítulo articula
os serviços hospitalares ao desenvolvimento de políticas públicas direcionadas à
saúde.

Já o capitulo dois, embarca no tratamento dos serviços de terceiros e dos


processos hospitalares. Este capítulo trabalha com a terceirização de serviços,
resgatando o histórico de construção do Terceiro Setor e demonstrando os principais
serviços hospitalares prestados por terceiros.

O estudo é encerrado com a apresentação de propostas futuras de pesquisa,


reconhecendo que a construção deste PIM abre possibilidades para novas
abordagens acerca dos processos de trabalho dos hospitais.

1
Disponível em: https://esbrasil.com.br/hospital-santa-rita-completa-52-anos-de-atividades-nesta-
quinta-31/ Acesso em: Out.2022.
2 SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR

O enfermeiro é chamado a desempenhar atribuições fundamentais na


promoção do bem-estar físico e psicológico dos pacientes. Deste modo, desmistifica-
se a ideia de que a assistência à saúde está restrita a consultas médicas. Quando na
realidade, a promoção da saúde deriva de um conjunto de ações profissionais
integradas (ALVES, 2019)

De acordo com Fernandes et al. (2020), é importante que os enfermeiros


executem suas funções com humanização e que tenham preparo científico para
exercer as atividades com segurança, responsabilidade e para garantir a qualidade
da assistência ao paciente.

A alimentação e os cuidados constantes de enfermagem objetivam recuperar a


saúde do paciente. Assim, a dieta hospitalar consiste na garantia do aporte de
nutrientes ao paciente em estado de internação, de modo a preservar o seu estado
nutricional. Deste modo, a nutrição hospitalar exerce papel co-terapêutico em doença
crônicas e agudas, desempenhando relevante papel na experiência de internação.

O atendimento nutricional ofertado nas instituições hospitalares deve amenizar


o sofrimento da internação e da doença, evitando a incidência de deficiências
nutricionais. Nesta perspectiva, os pacientes necessitados de atendimento nutricional
especializado precisam ser devidamente identificados, para que recebam dietas de
composição normal e especial, além daquelas que possam cumprir objetivos
nutricionais específicos.

A implementação do suporte nutricional por via oral, diversificando o leque de


preparações e alimentos para esse fim, certamente é uma estratégia para
garantir a melhora nutricional do paciente por meio de uma atenção que leve
em conta os referenciais alimentares do mesmo. Avaliar como ele está se
alimentando pode, inclusive, ser um indicador de seu estado geral, e pode
orientar a necessidade de mudanças na alimentação (GARCIA, 2006, p. 141).

Para conhecer as representações sobre a dieta hospitalar, é importante se ater


às considerações dos cozinheiros e enfermeios. Em pesquisa realizada por Garcia
(2006), os cozinheiros expressam a recomendação da dieta de sopa para os pacientes
mais debilitados e, quando os começam a solicitar “refeições mais fortes”, significa
que avançaram para uma melhora do quadro clinico.
A preocupação com a contaminação e preparação dos alimentos exigem
procedimentos adequados e representam os aspectos com os quais os funcionários
da cozinha mais tendem a se preocupar.

Os cozinheiros reconhecem, basicamente, duas dietas especiais, a


hipossódica e a hipogordurosa, pois requerem procedimentos de preparo
distintos pela supressão de ingredientes fundamentais. Esse é o elemento
essencial, não apenas para dar gosto às preparações, mas também para
tipificar as dietas. (GARCIA, 2006, p. 141).

É importante, deste modo, a articulaçãoentre a comunidade científica e as


instituições hospitalares, como estratégia fundamental para o aprimoramento da
qualidade dos serviços prestados aos pacientes.

Nesse conjunto integrado de serviços, também encontramos a farmácia


hospitalar, cujas atribuições ultrapassam a mera aquisição e distribuição de
medicamentos, ao envolver também a garantia da qualidade e segurança no uso dos
medicamentos. Esta é uma atribuição mais abrangente da farmácia hospitalar, em
conformidade com a Política Nacional de Medicamentos.

De acordo com a Politica Nacional de Medicamentos, a farmácia hospitalar


deve desenvolver atividades clínicas e de gestão, organizando-as segundo as
características do hospital onde se presta o serviço, isto é, de acordo com o nível de
complexidade do hospital.

Essas atividades podem também ser observadas sob o ponto de vista


da organização sistêmica da Assistência Farmacêutica,
compreendendo seleção de medicamentos necessários; programação,
aquisição e armazenamento adequado dos selecionados; manipulação
daqueles necessários e/ ou indisponíveis no mercado; distribuição e
dispensação com garantia de segurança e tempestividade;
acompanhamento da utilização e provimento de informação e
orientação a pacientes e equipe de saúde (OSORIO-DE-CASTRO,
2004, p. 43).

Deste modo, a elaboração de uma política específica para o setor de


medicamentos no Brasil esteve associada ao movimento de reformulação do sistema
de saúde brasileiro, sobretudo com a promulgação da Constituição Federal de 1988 e
a instituição do Sistema Único de Saúde – SUS.

É importante explicitar a diferença entre a a atuação da farmácia hospitalar com


pacientes hospitalizados e entre essa atuação com pacientes assistidos
ambulatorialmente, haja vista a diferença entre os públicos-alvos dos serviços.
No caso ambulatorial, o paciente precisa ser orientado adequadamente com o
propósito de ampliar as possibilidades de adesão. Já o fornecimento de
medicamentos para pacientes hospitalizados deve estar centrado no contato com a
equipe de saúde. O êxito da terapêutiuca medicamentosa depende, em grande parte,
do contato entre a farmácia hospitalar e a equipe de saúde (MARIN; LUIZA; OSÓRIO-
DE-CASTRO, 2003).
3 SERVIÇOS DE TERCEIROS E PROCESSOS HOSPITALARES

3.1 TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS

Para tratar da participação da atuação de terceiros na prestação de serviços


hospitalares, é importante explicitar as transformações organizacionais que
impulsionaram o processo de terceirização. Deste modo, mesmo que o Hospital
Filantrópico não seja uma instituição que faça parte da administração pública, trata-se
de uma instituição fortemente impactada pelas reformas de privatização e
terceirização.
O crescimento da terceirização nas organizações ganha impulso a partir dos
anos 1990, período em que o cenário internacional vivenciava as reformas neoliberais,
que previam o enxugamento da máquina pública, privatizações de estatais,
terceirização de algumas funções institucionais e demais recomendações
orquestradas pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento. O Brasil foi fortemente impactado por essas reformas, tendo
iniciado já no governo Collor, a abertura do país à entrada do capital estrangeiro
(BOTELHO, 2020).

É na gestão de FHC, que é desenvolvida uma estratégia de recuperação da


eficiência da administração pública, através da estruturação de um projeto implicado
na reconfiguração do papel do Estado. Além das privatizações das empresas estatais,
da implantação da terceirização de algumas atividades desempenhadas no setor
público, ocorre a transferência de determinadas atividades sociais para instituições
privadas sem fins lucrativos e associações.
A tabela exibida abaixo demonstra a divisão dos setores sociopolíticos e
econômicos, contendo suas principais finalidades. Essa divisão em três setores partiu
da iniciativa de compor uma estratégia para tornar a administração pública eficiente e
estratégica na prestação de seus serviços.
Tabela 1 - Setores sociopolíticos e econômicos
1º Setor 2º Setor 3º Setor

Estado/governamental Mercado/empresas ONGs

Entidades públicas Entidades privadas Entidades privadas

Sem fins lucrativos Com fins lucrativos Sem fins lucrativos

Órgãos públicos Empresário/sociedade Associação/fundação

a) Organizações de economia a) Empresários; a) Fins privados com interesse


mista da administração pública coletivo de grupos sociais
indireta. b) Sociedades personificadas restritos;
ou não-personificadas;
b) Fins públicos com interesse
c) Sociedades simples ou geral de toda a população.
empresárias.

Fonte: PEYON (2004, p. 12)

Logo, as transformações nas organizações acompanham o desenvolvimento


tecnológico, que vem desempenhando importantes transformações no mundo do
trabalho e da produção, e no setor hospitalar tal movimento se faz sentir. Neste
sentido, a terceirização de atividades assume uma alternativa importante na busca
pela qualidade no atendimento ao paciente e às necessidades organizacionais do
hospital (OSORIO, 2006).

Assim, no que se refere à prestação de serviços por parte de terceiros, a


terceirização das atividades hospitalares busca a otimização de recursos, o aumento
da produtividade dos trabalhadores e a melhoria da qualidade dos serviços. O Hospital
Santa Rita, por sua vez, conta com a terceirização de atividades acessórias, isto é,
serviços de higienização, segurança, lavanderia, limpeza, alimentação de pacientes e
funcionários. Há também a terceirização de serviços de laboratório, radiologia,
tomografia e ressonância, e podem ser realizadas parcerias nas atividades de
atendimento ao paciente.

Conforme já sublinhado, o Hospital Santa Rita é uma instituição que faz parte
do Terceiro Setor, não apresenta fins lucrativos e exerce atividades de interesse
público. Dentre os parceiros do HSRC, podem ser enumerados o Tomassi
Laboratório, Cresmasco Medicina Diagnóstica, Instituto de Cardiologia do Espírito
Santo e o Criobamco Medicina e Terapia Celular2.

2
Disponível em: https://santarita.org.br/convenios-e-parceiros/ Acesso em: out. 2022.
No que diz respeito aos principais convênios do HSRC, estão a Unimed,
empresa Vale, Arcelor Mittal, Bradesco Saúde, Banescaixa, Saúde Petrobrás, São
Bernardo Saúde, Cesan, Faeces, Porto de Vitória, Golden Cross, Mediservice, Abertta
Saúde.

3.2 PROCESSOS HOSPITALARES

Os processos hospitalares compreendem toda a tecnologia envolvida no


cuidado com os pacientes. De acordo com Fleming (1981), trata-se de um conjunto
de atividades com uma ou mais espécies de entrada e que gera uma saída de valor
para o cliente. Também podem ser definidos como atividades de trabalho inter-
relacionadas, caracterizadas por requerer determinados insumos e tarefas
particulares (KOTACA, 1988).

Tais processos devem ser planejados, organizados e coordenados, de modo a


apontar demandas e necessidades a serem atendidas por programas e serviços.

Desta maneira, considerando que os recursos do setor de saúde não são


abundantes, o tratamento da variável custo se mostra primordial, visto que sua
contenção permitirá atender o maior número de pacientes, implicando diretamente na
qualidade dos serviços prestados.

Ainda, por meio de programas e serviços, os processos necessitam passar por


avaliação e controle, para aferir sua efetividade, eficácia, eficiência, produtividade,
qualidade e capacidade de prevenção e redução da morbimortalidade. Esse circuito
avaliativo também considera a imagem que a instituição hospitalar apresenta para os
pacientes/clientes. Nesta, observa-se a percepção e a satisfação daqueles que
realizam os processos – profissionais da saúde, com suas condições de trabalho e de
desenvolvimento pessoal.

O quadro abaixo, desenvolvido por Bittar (2000), reflete a estrutura de


processos que se aproxima daquela apresentada pelo Hospital Santa Rita, ao elencar
os setores de infraestrutura, ambulatório, internação clínica-cirúrgica, área de
diagnóstico e tratamento, recursos humanos e recursos materiais.

Não se pode deixar de destacar, todavia, que a instituição apresenta um outro


processo, cujo principal objetivo é contribuir com o desenvolvimento científico e com
a descoberta de novos tratamentos de saúde – setor de ensino e pesquisa. Através
do fomento ao ensino e à pesquisa, o Hospital Santa Rita oferece processos seletivos
de especialização médica e concursos para a residência médica.
Tabela 2: Áreas que compõem os processos hospitalares

internação clínica- Área complementar de Recursos materiais


Infraestrutura Ambulatório/emergência Recursos humanos
cirúrgica diagnóstico e tratamento

Componentes
fundamentais no
Abarca processos mais processo de prevenção
Esta área contribui não Dispõe sobre a decisão
complexos, como os e cuidado.
Aqui é iniciada a somente com a em torno da qualidade,
casos mais invasivos: Diferentemente do que
entrada de insumos. qualidade do serviço, quantidade, aquisição,
anestesia, centro ocorre no ramo
São adquiridos mas também com a compra, recebimento,
cirúrgico, centro Envolve a ajuda e industrial, com a
materiais e qualidade de vida do armazenamento e
obstétrico, centro de solução de diagnósticos substituição crescente
medicamentos, os quais paciente. Atua na distribuição de recursos
recuperação e tratamentos. da mão de obra por
são armazenados, prevenção da doença, materiais. Tais
anestésica, internação tecnologia, na área da
manipulados e promoção da saúde, de processos exigem uma
clínico-cirúrgica, saúde ocorre o oposto,
distribuídos. modo a evitar logística planejada e
obstétrica e pediátrica, visto que vários
internações. bem coordenada.
unidade neonatal , etc. equipamentos
necessitam de pessoal
treinado para operar.

Fonte: BITTAR (2000).


4 MÉTODOS DE PESQUISA

Cabe destacar que essa pesquisa é norteada por abordagem qualitativa e


quantitativa; por pesquisa documental e pela revisão bibliográfica. A pesquisa de
natureza qualitativa, conforme salienta Minayo (1993, p. 244),

[...] realiza uma aproximação fundamental e de intimidade entre sujeito e


objeto, uma vez que ambos são da mesma natureza: ela se volve com
empatia aos motivos, às intenções, aos projetos dos atores, a partir dos quais
as ações, as estruturas e as relações tornam-se significativas.

Já a quantitativa, traz à luz dados, indicadores e tendências observáveis. Deve


ser utilizada para abarcar, do ponto de vista social, grandes aglomerados de dados,
de conjuntos demográficos, classificando-os e tornando-os inteligíveis através de
variáveis (MINAYO, 1993).

Para a composição da revisão bibliográfica foram realizadas leituras de livros,


artigos científicos, dissertação de mestrado e tese de doutorado, posteriormente,
resumos, fichamentos e seleção de informações pertinentes à execução do trabalho.
Em relação às fontes documentais, podem ser destacados leis, os planos, programas
e projetos do governo federal.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabe-se que o Hospital Santa Rita de Cássia representa uma amostra pequena
diante das múltiplas realidades apresentadas pelas instituições hospitalares. Todavia,
considerando o curto espaço de tempo para a produção deste projeto, pode-se
considerar que os objetivos da pesquisa foram atendidos. Sugere-se, no entanto, que
pesquisas futuras comparem os processos de trabalho entre hospitais públicos e
privados, trazendo uma dimensão maior da realidade de instituições hospitalares de
distintas naturezas.

Percebe-se que a trajetória de consolidação do HSRC esteve atrelada ao


surgimento do Terceiro Setor no Brasil, movimento acentuado, sobretudo a partir dos
anos 1990, como forma de otimizar a administração pública. E hoje, instituições de
natureza filantrópica ganham cada vez mais importância dentro da sociedade,
desempenhando importantes funções sociais.
Por fim, a instituição tem firmado compromisso com o ensino e a pesquisa,
sendo este um processo de trabalho que tem movimentado a produção de
conhecimento científico.

REFERÊNCIAS

ALVES, Tarcisia Castro. Cuidado de enfermagem em saúde mental, álcool e


outras drogas em Hospital Geral. 2019. 119 f. Tese (Doutorado em Ciências) -
Universidade de São Paulo, Ribeirão preto, 2019.

BITTAR, Olímpio J. Nogueira V. Gestão de processos e documentação para


qualidade em saúde. Revista da Associação Médica Brasileira , v. 46, p. 70-76,
2000.

BOTELHO, Tiago Resende. Da administração pública burocrática à


gerencial. Libertas: Revista de Pesquisa em Direito, v. 6, n. 1, 2020.

FERNANDES, Victor Henrique et al. VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO


BRASIL. Revista de Estudos Interdisciplinares do Vale do Araguaia-REIVA, v. 3,
n. 02, p. 16-16, 2020.

KOTAKA, Filomena et al. Controle de qualidade do atendimento médico-hospitalar


no Estado de São Paulo: manual de orientação aos hospitais
participantes. In: Controle de qualidade do atendimento médico-hospitalar no
Estado de São Paulo: manual de orientação aos hospitais participantes . 1988.
pág. 157-157.

FERNANDES, Victor Henrique et al. VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO


BRASIL. Revista de Estudos Interdisciplinares do Vale do Araguaia-REIVA, v. 3,
n. 02, p. 16-16, 2020.

FLEMING, Gretchen V. Estrutura hospitalar e satisfação do consumidor. Pesquisa


em Serviços de Saúde , v. 16, n. 1, pág. 43, 1981.

GARCIA, Rosa Wanda Diez. A dieta hospitalar na perspectiva dos sujeitos


envolvidos em sua produção e em seu planejamento. Revista de nutrição, v. 19, p.
129-144, 2006.

MAGARINOS-TORRES, Rachel; OSORIO-DE-CASTRO, Claudia Garcia Serpa;


PEPE, Vera Lucia Edais. Atividades da farmácia hospitalar brasileira para com
pacientes hospitalizados: uma revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v.
12, p. 973-984, 2007.

Marin N, Luiza VL, Osório-de-Castro CGS, Machado-dos-Santos S, organizadores.


Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS;
2003.
MINAYO, Maria Cecília de S.. Quantitativo-Qualitativo: Oposição ou
Complementaridade? Cadernos de Saúde Pública v. 9, n. 3, p. 239-262, 1993.

OSORIO-DE-CASTRO C, Castilho SR, organizadores. Diagnóstico da farmácia


hospitalar no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2004.

PEYON, Luiz Francisco. Gestão contábil para o terceiro setor. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 2004.

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