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FACULDADE PITÁGORAS DE MACEIÓ

BACHARELADO EM FARMÁCIA

ANE CAROLAINE SOUZA DA SILVA

Relatório de Estagio em Farmácia Hospitalar

Maceió
Dezembro/2021
ANE CAROLAINE SOUZA DA SILVA

Relatório de Estagio em Farmácia Hospitalar

Relatório apresentado como requisito final


para a conclusão da disciplina de estágio
supervisionado dos programas estratégicos,
6° período de Farmácia na Faculdade
Pitágoras de Maceió.

Orientador: Prof. Msc. Fábio Pacheco Pereira


da Costa.

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Maceió
Dezembro/2021

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2. OBJETIVOS.............................................................................................................9
3. DESENVOLVIMENTO............................................................................................10
3.1 ATIVIDADE E ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NO CENTRO
CIRÚRGICO...............................................................................................................10
3.2 ATIVIDADE E ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NA ANCOLOGIA...........10
3.3 ATIVIDADE E ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE
PRONTO-ATENDIMENTO.........................................................................................10
3.4 ATIVIDADE E ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NO SERVIÇO DE
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR..............................................................11
4. CONCLUSÃO..........................................................................................................11
5. REFERÊNCIAS.......................................................................................................12

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1. INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declara o hospital como parte


integrante de um sistema coordenado de saúde que deve prestar à comunidade e às
famílias completa assistência preventiva e curativa, podendo também constituir em
um centro de pesquisas biossociais e de formação aos profissionais da área da
saúde.
Farmácia hospitalar é a unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa,
onde se processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica, dirigida
exclusivamente por farmacêutico, compondo a estrutura organizacional do hospital e
integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência
ao paciente.
A assistência farmacêutica, como política pública, teve início em 1971 com a
instituição da Central de Medicamentos (Ceme), que tinha como missão o
fornecimento de medicamentos à população sem condições econômicas para
adquiri-los (BRASIL, 1971) e se caracterizava por manter uma política centralizada
de aquisição e de distribuição de medicamentos.
Mudanças de princípios foram introduzidas com a promulgação da
Constituição Federal em 1988. Esta estabeleceu a saúde como direito social (Art. 6º)
e o seu cuidado como competência comum da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios.
A Atenção Farmacêutica foi definida pela primeira vez por Hepler e Strand
(1990) como a provisão responsável do tratamento farmacológico com o propósito
de alcançar resultados concretos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes.

PRIMÁRIO

Esse nível é o contato inicial para prevenção e redução de risco de doenças. Neste
nível, não há tratamentos complexos ou combate a doenças. Ele trata do contato
inicial para promoção de saúde. Para isso, há realização de exames e consultas de
rotina, que são importantes para manter uma vida saudável.

SECUNDÁRIO

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A complexidade do atendimento neste nível é maior e o paciente já entra em
contato com profissionais da saúde mais especializados, como cardiologista e
oftalmologista. São realizados também exames mais detalhados para um
diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Nesta fase, o processo de atendimento é mais personalizado e reforça os
cuidados necessários para recuperação da saúde. Recursos tecnológicos podem ser
muito bem aproveitados para atender e comunicar o paciente da melhor forma.

TERCIÁRIO

Geralmente, o paciente foi encaminhado para este nível após passar pelo
primário ou secundário. É um atendimento altamente especializado para pacientes
que podem estar internados e precisam de cirurgias e exames mais invasivos.
Nesta etapa, o paciente pode ter doenças graves que representam risco à
sua vida. Aqui entram também cuidados para reabilitação. Acompanhar toda a
jornada do paciente e ajudá-lo de forma eficiente faz parte de uma gestão em saúde
de sucesso.
Ao conhecer as características e os desafios de cada etapa, os gestores das
empresas da área da saúde conseguem estabelecer estratégias e oferecer um
atendimento de qualidade.
Também ocorrem nessa etapa campanhas de conscientização para
incentivar a população a tomar vacinas ou prevenir hipertensão arterial, por
exemplo. Dependendo do estado de saúde do paciente, ele pode ser encaminhado
para cuidados secundários ou terciários.
O nível de atenção primário é de suma importância à medida que se vê o
aumento significativo do desenvolvimento de doenças não transmissíveis, como as
cardiovasculares, por exemplo, e que poderiam ser evitadas com cuidados
primários.
Ciclo da assistência farmacêutica: No ciclo da Assistência Farmacêutica, a
seleção constitui o ponto de partida, sendo, por tanto, uma atividade fundamental. A
seleção é um processo de escolha de medicamentos eficazes e seguros,
imprescindíveis ao atendimento das necessidades de uma dada população, tendo
como base às doenças prevalentes, com a finalidade de garantir uma terapêutica
medicamentosa de qualidade nos diversos níveis de atenção à saúde. Deve estar
fundamentada em critérios epidemiológicos, técnicos e econômicos como, também,

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na estrutura dos serviços de saúde. É um processo dinâmico e participativo, que
precisa ser bem articulado e envolver um número representativo de profissionais da
área da saúde.

LEIS

 Lei nº 5.991/1973 – Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas,


medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências;
 Lei nº 8.666/1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Fe-
deral, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e
dá outras providências;
 Lei nº 13.021/2014 – Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades
farmacêuticas.

POTÁRIAS

 Portaria MS/GM nº 721/1989 – Aprova Normas Técnicas em Hemoterapia


para a Coleta, Processamento e Transfusão de Sangue, Componentes e
Derivados;
 Portaria MS/SVS nº 272/1998 – Aprova o Regulamento Técnico para fixar os
requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral;
 Portaria MS/SVS nº 344/1998 – Aprova o Regulamento Técnico sobre
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial;
 Portaria MS/GM nº 2.616/1998 – Expede, na forma dos anexos I, II, III, IV e V,
diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares;
 Portaria MS/SAS nº 1.017/2002 – Estabelece que as farmácias hospitalares
e/ou dispensários de medicamentos existentes nos hospitais integrantes do
SUS deverão funcionar obrigatoriamente, sob a responsabilidade técnica de
profissional farmacêutico devidamente inscrito no respectivo Conselho
Regional de Farmácia;
 Portaria MS/GM nº 721/1989 – Aprova Normas Técnicas em Hemoterapia
para a Coleta, Processamento e Transfusão de Sangue, Componentes e
Derivados;
 Portaria MS/SVS nº 272/1998 – Aprova o Regulamento Técnico para fixar os
requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral;
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 Portaria MS/SVS nº 344/1998 – Aprova o Regulamento Técnico sobre
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial;
 Portaria MS/GM nº 2.616/1998 – Expede, na forma dos anexos I, II, III, IV e V,
diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares;
 Portaria MS/SAS nº 1.017/2002 – Estabelece que as farmácias hospitalares
e/ou dispensários de medicamentos existentes nos hospitais integrantes do
SUS deverão funcionar obrigatoriamente, sob a responsabilidade técnica de
profissional farmacêutico devidamente inscrito no respectivo Conselho
Regional de Farmácia;
 Portaria MS/GM nº 2.048/2002 – Aprova o regulamento técnico dos sistemas
Estaduais de Urgência e Emergência;
 Portaria MS/MTE nº 485/2005 – Aprova a Norma Regulamentadora (NR) nº
32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde);
 Portaria MS/GM nº 687/2006 – Aprova a Política de Promoção à Saúde;
 Portaria MS/GM nº 2.095/2013 – Aprova os protocolos básicos de segurança
do paciente;
 Portaria de Consolidação MS/GM nº 02/2017 – Consolidação das normas
sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde;
 Portaria de Consolidação MS/GM nº 05/2017 – Consolidação das normas
sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.

RESOLUÇÕES

 RDC Anvisa nº 48/2000 - Aprova o roteiro de inspeção do programa de


controle de infecção hospitalar;
 RDC Anvisa nº 184/2001 – Alteração da Resolução 336, de 30 de julho de
1999;
 RDC Anvisa nº 50/2002 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde;
 RDC Anvisa nº 45/2003 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas
Práticas de Utilização das Soluções Parenterais (SP) em Serviços de Saúde;
 RDC Anvisa nº 220/2004 – Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento
dos Serviços de Terapia Antineoplásica;

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O Conselho Federal de Farmácia através da Resolução nº 585/2013
regulamenta as atribuições clínicas do Farmacêutico.
O farmacêutico clínico pode atuar em hospitais e clínicas, farmácias com ou
sem manipulação, consultório farmacêutico; além de poder fazer atendimento
domiciliar.
O farmacêutico clínico é o profissional que está inserido no cuidado ao
paciente em prol da melhoria da qualidade de vida, através do acompanhamento no
uso correto de seus medicamentos visando, assim, promoção a saúde.

Algumas atribuições desse profissional:

 Atribuições relativas ao cuidado à saúde:


 O farmacêutico deve
 Estabelecer uma relação de cuidado centrada no paciente;
 Desenvolver ações para a promoção, proteção e recuperação da
saúde;
 Participar ativamente na formulação e no acompanhamento da
farmacoterapia;
 Realizar intervenções farmacêuticas;
 Conhecer as informações constantes no prontuário do paciente;
 Prescrever no âmbito de sua competência profissional;
 Acompanhar a adesão dos pacientes ao tratamento e
 Realizar ações para a sua promoção.

Atribuições relacionadas à comunicação e educação em saúde:

 Estabelecer processo adequado de comunicação com os pacientes, os


cuidadores, as famílias, equipes de saúde e sociedade;
 Fornecer informação sobre medicamentos à equipe de saúde;
 Orientar e educar os pacientes, a família, os cuidadores e a sociedade sobre
temas relacionados à saúde;
 Desenvolver e participar de programas de treinamento e educação
continuada de recursos humanos na área de saúde.

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 Atribuições relacionadas à gestão da prática, produção e aplicação do
conhecimento:
 Realizar a gestão de processos e projetos, visando a qualidade dos serviços
clínicos prestados;
 Participar da elaboração de protocolos de serviços e demais normativas que
envolvam as atividades clínicas;
 Desenvolver ações para prevenção, identificação e notificação de incidentes
relacionados aos medicamentos e outras tecnologias em saúde.

Farmácia clínica hospitalar: Farmácia Clínica é uma área da farmácia voltada


à ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos
prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde
e bem-estar e prevenir doenças.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declara o hospital como parte
integrante de um sistema coordenado de saúde que deve prestar à comunidade e às
famílias completa assistência preventiva e curativa, podendo também constituir em
um centro de pesquisas biossociais e de formação aos profissionais da área da
saúde.
Farmácia hospitalar é a unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa,
onde se processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica, dirigida
exclusivamente por farmacêutico, compondo a estrutura organizacional do hospital e
integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência
ao paciente.
A assistência farmacêutica, como política pública, teve início em 1971 com a
instituição da Central de Medicamentos (Ceme), que tinha como missão o
fornecimento de medicamentos à população sem condições econômicas para
adquiri-los (BRASIL, 1971) e se caracterizava por manter uma política centralizada
de aquisição e de distribuição de medicamentos.
Mudanças de princípios foram introduzidas com a promulgação da
Constituição Federal em 1988. Esta estabeleceu a saúde como direito social (Art. 6º)
e o seu cuidado como competência comum da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios.

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A Atenção Farmacêutica foi definida pela primeira vez por Hepler e Strand
(1990) como a provisão responsável do tratamento farmacológico com o propósito
de alcançar resultados concretos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes.

2. OBJETIVOS

Explanar detalhadamente as atribuições do farmacêutico nas áreas de centro


cirúrgico, oncologia, na unidade de pronto-atendimento, nos serviços de controle de
infecção hospitalar.

3. DESENVOLVIMENTO
3.1 ATIVIDADE E ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NO CENTRO CIRÚRGICO

O farmacêutico tem previsão e o gerenciamento de medicamentos e


materiais indispensáveis para a realização de procedimentos anestésicos-cirurgicos.
Na inter-relação farmácia, compras e suprimentos pode ocorrer uma falta de sintonia
e consequentemente repercussão na assistência ao paciente. Na atuação em centro
cirúrgico, o farmacêutico se dedica também a questões administrativas e
burocráticas, ficando responsável por organizar, promover, acompanhar e deixar
disponíveis os materiais para as cirurgias programadas.

3.2 ATIVIDADE E ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NA ANCOLOGIA

O farmacêutico atua na manipulação e gerenciamentos dos medicamentos


utilizados em suas diferentes etapas, garantindo que os procedimentos sejam
realizados da maneira adequada, conforme indicação e posologia.
Responsável pela gestão da farmácia clínica e de programas de atenção
farmacêutica, o profissional é um profundo conhecedor das drogas e diferentes
terapias que muitas vezes lida com situações de alta complexidade, assumindo uma

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atividade de grande importância para o sucesso do tratamento do paciente com
câncer.

3.3 ATIVIDADE E ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE


PRONTO-ATENDIMENTO

No pronto-atendimento o farmacêutico apoia, participa de reuniões de casos,


faz avaliações farmacêuticas da prescrição médica, orienta o paciente pós consulta
e no momento.

3.4 ATIVIDADE E ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NO SERVIÇO DE


CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Segundo a American Society of Health – System Pharmacists (ASHP), as


responsabilidades de farmacêutico nas ações de controle de infecções, promoção
do uso racional de antimicrobianos e educação continua para os profissionais da
saúde e pacientes.

4. CONCLUSÃO

Um profissional é necessário em todas as farmácias e em todos hospitais,


ele não fica só na área de dispensação. Porque a função do farmacêutico tem mais
de 100 áreas de atuação como na área de farmácia clínica, hospitalar,
manipulações, entre outras. Onde todos são necessários ter assistência e atenção
farmacêutica, acompanhando pacientes e todo cuidado com os medicamentos. Uma
má administração de medicamentos pode levar uma paciente a óbito.

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5. REFERÊNCIAS

ORTAL EDUCAÇÃO, Curso de Hotelaria Hospitalar, 2013. Disponível em:


<https://www.portaleducacao.com.br/cursos/administracao-1/curso-livre/turismo-e-
hotelaria/hotelaria-hospitalar/615> Acesso em: 08 dez. 2021.

CONASS, 2021. Disponível em: < https://www.conass.org.br/> Acesso em: 08 dez.


2021.

TRISSEL, L. A. Handbook on injectable drugs. 18.ed. Bethesda: American Society


of Health System Pharmacists, 2014. CANDIDO, R.B.R.; SOUZA, W.A.; PODESTA,
M.H.M.C.; ROCHA, J.R.; SIQUEIRA, V.M.S.; SOUZA, W.C.; PEREIRA, C.A.S.;
FERREIRA, E.B. Avaliação das infecções hospitalares em pacientes críticos em um
Centro de Terapia Intensiva. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três
Corações. Minas Gerais, v. 10, n. 2, p. 148-163, 2012.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Constituição (2013). Resolução nº 585, de


29 de agosto de 2013. p. 1-11. Disponível em:
<http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf>. Acesso em: 29 abr.2019.

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FASSARELLA, Cintia Silva et al. SEGURANÇA DO PACIENTE NO AMBIENTE
HOSPITALAR: OS AVANÇOS NA PREVENÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS NO
SISTEMA DE MEDICAÇÃO. 2013. Disponível em:
http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/rcs/article/view/1897/907. Acesso em:
13 mar. 2020.

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