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HOSPITAL SÃO RAFAEL

MEMENTO
TERAPÊUTICO 2019
5ª EDIÇÃO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL DA QUALIDADE

Código: POQ-FARMÁCIA Data da elaboração Data da revisão Revisão Nº. página


10/06/2010 15/05/2019 05 / 307
CLINICA-008
Título: Memento Terapêutico

MEMENTO TERAPÊUTICO - 2019

EQUIPE TÉCNICA

DIRETORIA MÉDICA
Dr. Rafael Vita

GERÊNCIA MÉDICA
Dra.Ana Verena Mendes

GESTOR FARMACÊUTICO
Sandra Cristina Hernandes

COORDENADOR FARMACÊUTICO
Adriana dos Reis Pinheiro
Ana Patrícia Cruz Barreto
Talita Teles Teixeira Pereira

FARMACÊUTICOS 2019
Alex Sandro Silva
Andrea Cardoso Rabelo Brandão
Danilo Reis Gomes
Deyme Miller Capistrano Marques
Flávia Leite
Holcilene Carvalho de Araújo
Indira Daltro da Silva
Juliana Silveira Matos
Larissa Santana Santos
Liliane Monteiro de Souza
Maira Oliveira Rebouças
Mylena Fonseca Latrilha
Reinaldo Fernandes dos Santos
Shana Menezes de Oliveira
Shirleide de Assis Silva

REVISÃO:
Farmacêuticos 2019

Elaborado por: Validado por: Aprovado por:


Talita Pereira Sandra Hernandes Ana Verena Mendes
Farmácia Clínica GESTOR FARMACÊUTICO Gerente Médico

Área: GERÊNCIA MÉDICA


PROCEDIMENTO OPERACIONAL DA QUALIDADE

Código: POQ-FARMÁCIA Data da elaboração Data da revisão Revisão Nº. página


10/06/2010 15/05/2019 05 / 307
CLINICA-008
Título: Memento Terapêutico

SUMÁRIO

1. Apresentação ......................................................................................................................... 04
2. Assistência Farmacêutica ...................................................................................................... 05
3. Comissão de Farmácia e Terapêutica ................................................................................... 06
4. Como utilizar este manual ..................................................................................................... 07
5. Índice de Medicamentos por Princípio Ativo .......................................................................... 08
6. Medicamentos ....................................................................................................................... 15

Elaborado por: Validado por: Aprovado por:


Talita Pereira Sandra Hernandes Ana Verena Mendes
Farmácia Clínica GESTOR FARMACÊUTICO Gerente Médico

Área: GERÊNCIA MÉDICA


1. APRESENTAÇÃO

Este é um manual interno de padronização de medicamentos que contém orientações posológicas


e terapêuticas básicas, visando fornecer uma ferramenta de consulta rápida ao médico,
farmacêuticos e enfermagem.

O Memento Farmacêutico do Hospital São Rafael, teve sua primeira edição em 2010 e se firmou
como um importante instrumento de padronização e racionalização no uso dos medicamentos de
modo a orientar qual o melhor para os pacientes indicando princípios ativos, nomes comerciais,
posologia recomendada e outros dados que apoiam a prescrição médica.

Esta nova edição foi revista, melhorada e ampliada, o rol de medicamentos foram atualizados,
contendo os medicamentos recentemente padronizados de acordo com os avanços da pesquisa e
do desenvolvimento do setor, e agregando novos conteúdos.

No entanto, apesar das informações nele contidas terem sido extraídas de fontes fidedignas e
revisadas por especialistas de cada área, a Comissão de Farmácia e Terapêutica adverte que tanto
as doses como os alertas são apenas para referência. O ajuste posológico deve ser individualizado
para cada paciente, de acordo com seu quadro clínico. Os alertas incluídos não pretendem esgotar
o assunto, e a utilização de cada um dos medicamentos deve ser feita à luz de um conhecimento
amplo, embasada na necessidade de cada paciente e nas fontes bibliográficas médicas e
farmacológicas habituais.

Desta forma, esperamos contribuir pela disseminação da informação sobre o uso de medicamento,
através desta ferramenta útil na prática diária da assistência.

Sandra Cristina Hernandes


Gestora Farmacêutica
Comissão de Farmácia e Terapêutica

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2. A S S I S T Ê N C I A F A R M A C Ê U T I C A
A assistência Farmacêutica é definida como um grupo de atividades relacionadas com o medicamento,
destinadas a apoiar as ações de saúde. Envolve o abastecimento de medicamentos, a conservação e
controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a
avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação de informação sobre medicamentos e a
educação permanente dos profissionais da saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso
racional de medicamentos, que é compreendido como a utilização apropriada à necessidade clínica do
usuário, na dose e na posologia corretas, por um período de tempo adequado, e ao menor custo para si e
para a comunidade.

ATENÇÃO FARMACÊUTICA

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, Atenção Farmacêutica é um conceito de prática


profissional em que o paciente é o mais importante beneficiado das ações do farmacêutico. É um conjunto
de atitudes, comportamentos, compromissos, inquietudes, valores éticos, funções, conhecimentos,
responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com objetivo de alcançar
resultados terapêuticos definidos para a saúde e qualidade de vida do paciente.

FARMÁCIA CLÍNICA

Entende-se por Farmácia Clínica, as atividades de um profissional em permanente convívio com o


medicamento, orientado para o enfermo sob intervenção farmacoterapêutica. Ela pode ser definida como:
“ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar, mediante a aplicação de conhecimentos e funções
relacionados ao cuidado dos pacientes, que o uso dos medicamentos seja seguro e apropriado; necessita,
portanto, de educação especializada e interpretação de dados, da motivação pelo paciente e de interações
multiprofissionais”.

FARMACOVIGILÂNCIA

Ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou


qualquer outro problema relacionado a medicamentos.

Reação Adversa: Reação a um medicamento que é nociva e não-intencional e que ocorre nas doses
normalmente usadas no homem para profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou para a modificação de
funções fisiológicas.

Desvio de Qualidade de Medicamentos: afastamento dos parâmetros de qualidade exigidos para a


comercialização de um produto farmacêutico.

Evento Adverso: Qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode ocorrer durante o tratamento com
um medicamento, mais que não possui, necessariamente, relação causal com esse tratamento.

Efeito Colateral: Qualquer efeito não-intencional de um produto farmacêutico, que ocorre em doses
normalmente utilizadas por um paciente, relacionadas às propriedades farmacológicas do medicamento.

O que notificar?
Toda suspeita de reação adversa a qualquer medicamento e qualquer problema com o medicamento
relacionado com a falta de efeito terapêutico, alterações organolépticas (cor, odor, sabor), turbidez,
contaminação, problemas com embalagem, rótulo e suspeitas de falsificações.

Como notificar?
A notificação deverá ser realizada através do sistema Interact, no formulário da Farmacovigilancia ou
Queixa Técnica. Na tela deverá ser preenchido o setor em que ocorreu a reação adversa/desvio de
qualidade; dados do paciente; definir o status da não-conformidade como reação adversa / queixa técnica /
evento adverso. Descrever a reação apresentada pelo paciente (descrever o diagnóstico clínico – na sua
ausência, os sinais e sintomas, como por exemplo: náusea, tontura choque anafilático). Colocar a data de
início e fim da reação bem como a duração aproximada (em dias ou horas). Favor incluir dados laboratoriais

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relevantes. Notificar também o medicamento mais provável de ter produzido a reação, descrevendo nome
comercial, com lote, validade e fabricante (no caso de desvio de qualidade).

Conduta Farmacêutica
Após receber a notificação do evento adverso/desvio de qualidade, o farmacêutico avaliará o episódio
descrito e quando pertinente, procederá à notificação à Vigilância Sanitária, informando através do
formulário previamente preenchido o resultado da investigação, conforme POQ-FARMÁCIA CLINICA-005.

3. COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

A Comissão de Farmácia e Terapêutica tem como objetivo avaliar, selecionar e padronizar medicamentos e
materiais médico-hospitalares, existentes no Hospital São Rafael, segundo critérios definidos por lei e/ou
estabelecidos pelo Hospital.

A Comissão é composta médicos, farmacêuticos, enfermeiros e representantes administrativos do Hospital


São Rafael tendo como órgão normativo e deliberativo a Diretoria Administrativa em consonância com a
Diretoria Geral.

As reuniões ocorrem bimestralmente e extraordinariamente quando convocada pelo Presidente ou Membros


Natos.

Vantagens da seleção de medicamentos


1. Aumentar a qualidade da farmacoterapia e facilitar a vigilância farmacológica.
2. Garantir a segurança na prescrição e administração do medicamento, reduzindo a incidência de reações
adversas.
3. Disciplinar o receituário e uniformizar a terapêutica, quando possível, para estabelecer protocolos
criteriosos.
4. Reduzir o custo da terapêutica, sem prejuízos para a segurança e efetividade do tratamento.
5. Reduzir o número de fórmulas e formas farmacêuticas.
6. Reduzir o estoque quantitativo e qualitativo.
7. Reduzir o custo da aquisição de medicamentos.
8. Reduzir o custo da manutenção do estoque.
9. Reduzir o custo devido a faltas, excedentes e perdas.
10. Facilitar a comunicação entre farmácia, corpo clínico, equipe de enfermagem e administrativa.
11. Simplificar rotinas de aquisição, armazenamento, dispensação e controle.

Rotina Operacional para Solicitação de Padronização de Medicamentos


A solicitação da padronização de determinado item deve ser realizada através do preenchimento do
formulário Solicitação de Padronização (disponível no painel de bordo). Após o preenchimento do
formulário, o mesmo automaticamente é encaminhado à Comissão para posterior submissão da solicitação
à aprovação ou não da Comissão.

Medicamento não padronizado


Os medicamentos não padronizados no Hospital São Rafael, só são liberados pela farmácia a partir da
avaliação do farmacêutico clínico e tentativa a adequação a padronização do hospital junto ao médico
solicitante.

Para prescrição destes medicamentos, deve-se descrever no item de prescrição MEDICAMENTO NÃO
PADRONIZADO e aparecerá uma aba de campo livre para prescrição do medicamento desejado. Para
solicitação destes medicamentos, deve-se seguir o fluxo do POQ-FARMÁCIA-020.

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4. COMO UTILIZAR ESTE MANUAL:

Nesta edição, o Memento Terapêutico, a Relação de Medicamentos Padronizados encontra-se organizada


por ordem alfabética de princípios ativos, seguidos das respectivas apresentações comerciais padronizadas,
com suas indicações, posologias usuais e precauções e principais interações relacionados aos
medicamentos, de forma objetivamente resumida, conforme modelo abaixo.

Para maior facilidade de consulta, no início deste Memento há um índice analítico e no final encontra-se o
índice remissivo que abrange diversas formas de busca.

PRINCÍPIO ATIVO
Classe Terapêutica
Nome comercial / Apresentação:
Nome Comercial 1mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: B
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA. Descrição de qual risco o medicamento oferece
INDICAÇÕES:
Para qual patologias o medicamento está indicado.
POSOLOGIA:
Qual a quantidade da dose terapêutica. Esta pode ser usual, de manutenção, preventiva ou específica
para determinada patologia.
PRECAUÇÕES:
Alguns cuidados relevantes quanto a droga em relação ao paciente.
INTERAÇÕES:
Interações entre droga-droga ou droga-nutriente. Recomendações na utilização.

Classificação dos medicamentos em função dos riscos potenciais de teratogenicidade

O uso de medicamentos na gravidez requer uma série de cuidados e precauções, não só pelas mudanças
fisiológicas e farmacocinéticas próprias do período, que acarretam alterações na absorção, concentração e
distribuição das drogas, bem como pelo risco de malformações fetais. O efeito potencial dos medicamentos
varia de acordo com a idade gestacional. Portanto, antes de se administrar qualquer medicamento em uma
mulher grávida, valorizar a relação risco-benefício, considerando-se o fato de não tratar determinadas
patologias poder ser tanto mais perigoso para o feto que o medicamento em questão.
O FDA estabeleceu cinco categorias para indicar o potencial de teratogenicidade do medicamento.

CATEGORIA DEFINIÇÃO
A Estudos controlados em humanos não demonstraram risco para o feto durante o
primeiro trimestre, e a possibilidade de malformações congênitas parece remota.
B a) Estudos em animais não demonstraram risco para o feto, no entanto não foram
realizados estudos controlados em humanos.
b) Estudos em animais demonstraram risco para o feto, o que não foi confirmado por
estudos controlados em humanos.
C a) Estudos em animais detectaram efeito teratogênico mas não há disponibilidade de
estudos controlados em humanos.
b) Não foram realizados estudos em animais nem humanos.
D Existe evidência de risco fetal em humanos, no entanto o benefício do medicamento em
determinadas circunstâncias pode superar o risco.
X Estudos em animais e humanos mostram clara evidência de efeitos teratogênicos e o
risco do uso do medicamento supera o benefício.
--- Informação não localizada

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ÍNDICE DE MEDICAMENTOS POR PRINCÍPIO ATIVO
PRINCÍPIO ATIVO PÁGINA
abciximab 15
acetazolamida 15
aciclovir 16
ácidos graxos essenciais 17
ácido acetilsalicílico 18
ácido fólico 19
ácido fusídico 20
ácido tranexâmico 20
adenosina 21
adrenalina 22
albendazol 23
albumina humana 23
alfadornase 24
alopurinol 24
alprazolam 25
alprostadil 25
alteplase 27
amicacina, sulfato de 28
amilorida, cloridrato de + hidroclorotiazida 29
aminoácido essenciais 30
aminofilina 30
amiodarona, cloridrato de 31
amitriptilina, cloridrato de 32
amoxicilina + ácido clavulânico 33
anfotericina b 34
anfotericina b complexo lipídico 35
anfotericina b lipossomal 36
anidulafungina 37
anlodipino, besilato de 39
ascórbico, ácido 39
atorvastatina cálcica 41
atenolol 42
atropina, sulfato de 43
azatioprina 44
azitromicina diidratada 45
aztreonan 46
azul de metileno 47
baclofeno 47
bário, sulfato de 48
basiliximabe 48
betaistina, dicloridrato de 49
betametasona, dipropionato de 49
betametasona + fosfato dissódico de betametasona 50
bicarbonato de sódio 51
biperideno, cloridrato de 52
bisacodil 52
bismuto, subgalato de 53
bromazepam 53
bromoprida 54
bupivacaína, cloridrato de 54
bupivacaína isobárica 55
cálcio, gluconato de 55
8
captopril 56
cálcio, carbonato de 56
calcitriol 57
carbamazepina 59
carvão ativado 62
carvedilol 62
caspofungina , acetato de 62
cefalexina 63
cefalotina 64
cefazolina 64
cefepima, cloridrato de 65
cefotaxima 66
ceftriaxona sódica 66
cefuroxima 67
cetamina, cloridrato de 68
cetilpiridínio, cloreto de 68
cetirizina, dicloridrato de 69
cetoconazol 69
cetoprofeno 69
cetorolaco 71
ciclobenzaprina, cloridrato de 71
ciclopentolato 72
ciclosporina 73
ciprofloxacino 75
ciprofloxacino + betametasona 76
cisatracúrio, bensilato de 77
claritromicina 80
clemastina 81
clindamicina, cloridrato de 81
clobazam 82
clobetasol, propionato 83
clonazepam 84
clonidina, cloridrato de 84
clopidogrel 85
cloranfenicol + aminoácidos + vitamina a 86
cloranfenicol + colagenase 86
cloreto de sódio + citrato de potássio + citrato de sódio +glicose 87
clorpromazina, cloridrato de 87
clortalidona 88
clostebol, acetato + neomicina, sulfato 89
codeína, fosfato de + paracetamol 90
colchicina 90
colecalciferol 91
complexo viamínico pediátrico 91
concentrado de complexo protrombínico 92
cumarina + troxerrutina 93
dabigatrana, etexilato de 94
daptomicina 97
dantroleno sódico 99
desloratadina 99
desmopressina, acetato de 100
desonida 100
dexametasona 101
dexametasona + neomicina 102
dexclorfeniramina, maleato de 103
dexmedetedomidina, cloridrato de 103
dexpantenol 104
diazepam 104

9
difenidramina, cloridrato de 105
digoxina 105
diltiazem, cloridrato de 107
dimenidrato + piridoxina, cloridrato de 108
dimeticona 109
dipiridamol 109
dipirona sódica 109
dipirona sódica + cloridrato de isometepteno + cafeína 110
dobutamina, cloridrato de 111
domperidona 111
dopamina, cloridrato de 113
dorzolamida, cloridrato de 113
doxiciclina , cloridrato de 114
droperidol 118
efedrina, sulfato de 119
enalapril, maleato de 121
enoxaparina sódica 122
ergometrina 123
eritromicina 124
eritropoetina humana recombinante 125
ertapenem 126
escina + salicilato de dietilamônio 126
escitalopram oxalato 127
esmolol, cloridrato de 128
espironolactona 129
estreptomicina, sulfato de 129
etambutol, cloridrato de 130
etilefrina, cloridrato de 131
etionamida 131
etomidato 132
ezetimiba + sinvastatina 132
femprocumona 134
fenilefrina, cloridrato de 135
fenitoína 136
fenobarbital 137
fenoterol, brometo de 138
fentanila, citrato de 139
ferro polimaltosado, hidróxido de 139
fibrina, selante de 140
fibrinogênio 140
filgrastima 141
fitomenadiona - vitamina k1 142
fluconazol 143
fludrocortisona, acetato de 144
flumazenil 145
flunarizina, dicloridrato de 146
fluoresceina sódica 146
fluoxetina, cloridrato de 146
fluocinolona acetonida +sulfato de polimixina b + sulfato de neomicina +cloridrato de lidocaína 147
fluticasona, propionato de 148
fluticasona, propionato de + salmeterol, xinafoato de 148
fondaparinux 150
fosfato de potássio 152
fosfato de sódio dibásico + fosfato de sódio monobásico 153
furosemida 153
gabapentina 155
ganciclovir 155
gelatina modificada 156

10
gentamicina 156
glibenclamida 157
glicerina 158
glicose 158
glicose solução 159
glicose + sódio, cloreto de 159
glutamina (n(2)-l-alanil-l-glutamina) 159
granisetrona, cloridrato de 160
haloperidol 161
heparina sódica 162
hidralazina, cloridrato de 163
hidroclorotiazida 163
hidrocortisona 164
hidrocortisona + neomicina + polimixina b 165
hidroxicloroquina , sulfato de 165
hidroxicobalamina 166
hidroxido de aluminio + hidroxido de magnesio + dimeticona 166
hidroxietilamido + cloreto de sódio 166
hidroxizine, cloridrato de 166
hipromelose + dextrana 70% 168
ibuprofeno 168
imipramina, cloridrato de 169
imunoglobulina antitimócito 170
imunoglobulina humana 171
imunoglobulina g humana antitetânica 172
Indacaterol 173
insulina 174
iobitridol 175
iodixanol 175
ipratrópio, brometo de 177
isoconazol , nitrato de 177
isoflurano 178
isoniazida 178
isoniazida + rifampicina 179
isossorbida, mononitrato de 180
isossorbida, dinitrato de 181
itraconazol 181
ivermectina 184
lactulose 184
lamivudina + zidovudina 184
lamotrigina 187
levetiracetam 188
levobupivacaína, cloridrato 190
levodopa + benserazida, cloridrato de 191
levomepromazina, cloridrato de 192
levotiroxina sódica 192
lidocaína, cloridrato de 193
lidocaína prilocaína 194
lidocaína + 21-acetato de hidrocortisona + subacetato de alumínio + óxido de zinco 195
linezolida 196
Lítio, Carbonato De 197
Loperamida, Cloridrato De 198
Lopinavir + Ritonavir 198
Lorazepam 200
Losartana 200
Macrogol + bicarbonato de sódio + cloreto de sódio + cloreto de potássio magnésio 201
Magnésio, Sulfato De 201
Manitol 202

11
Meropenem 202
Metadona, Cloridrato 203
Metaraminol, Bitartarato De 205
Metilprednisolona, Acetato De 205
Metilprednisolona, Succinato De 206
Metiltionínio, Cloreto De 207
Metoclopramida 207
Metoprolol, succinato de 208
Metoprolol, Tartarato De 209
Metronidazol 210
Micofenolato de mofetila 211
Micofenolato Sódico 213
Midazolam, Maleato De 214
Milrinona, Lactato De 215
Mirtazapina 215
Monoetanolamina, Oleato De 216
Monossulfiram 217
Morfina, Sulfato De 217
moxifloxacino, Cloridrato De 218
Mupirocina 219
N- Acetilcisteína 219
Nalbufina, Cloridrato De 220
Naloxona, Cloridrato De 220
Naproxeno 221
N-Butil Escopolamina, Brometo De 221
Neomicina + Polimixina B + Dexametasona 222
Neostigmina, Metilssulfato De 222
Nicotina 224
Nifedipino 224
Nimodipino 225
Nistatina 225
Nitroglicerina 226
Nitroprussiato De Sódio 226
Norepinefrina 227
norfloxacino 228
Octreotida 228
Olanzapina 229
óleo De Papoula Iodado 231
Óleo Mineral 231
Oligoelementos 231
Omeprazol 232
Ornitina 233
Ondansetrona, Cloridrato De 233
Oxacilina Sódica 234
Oxcarbazepina 234
Oximetazolina + Benzalcônio 235
Oxicodona, Cloridrato De 236
Oxitocina 236
pancurônio, Brometo De 237
Pantoprazol Sódico Sesquiidratado 237
Papaína 238
Papaverina 238
Parecoxibe Sódico 238
Paracetamol 240
Penicilina G Benzatina 241
Penicilina G Potássica 242
Pentoxifilina 242
Petidina, Cloridrato De 243

12
Pilocarpina, Cloridrato De 243
Piperacilina Sódica + Tazobactam 243
Piridostigmina, Brometo De 244
Pirimetamina 245
Plasmalyte pH 7,4 247
Policresuleno 247
Poliestirenosulfonato De Cálcio 248
Polivitaminico 249
Potássio, Cloreto De 249
Prednisona 250
Prometazina 251
Propatinilnitrato 252
Propiltiouracila 252
Propofol 253
Propranolol 254
Protamina 256
Quetiapina , Fumarato De 256
Racealfatocoferol, Acetato de 257
Ranitidina, Cloridrato De 258
Rasburicase 258
Remifentanila 259
Rifampicina 260
Solução De Ringer 263
Risperidona 263
Rivaroxabana 264
Rizatriptana, Benzoato De 265
Ropivacaína, Cloridrato De 266
Salbutamol, Sulfato De 266
Salmeterol, Xinafoato De + Fluticasona, Propionato De 267
Sertralina, Cloridrato De 268
Sevoflurano 269
Sinvastatina 269
Sódio, Cloreto De (20%) 270
Sódio, Cloreto De 270
Sódio, Picossulfato de 271
Solução Salina Estéril 271
Somatostatina Cíclica 272
Succinilcolina, Cloreto De 272
Sufentanila, Citrato De 273
Sulbactam + Ampicilina Sódica 275
Sulfadiazina 275
Sulfametoxazol + Trimetoprima 276
Sulfassalazina 276
Tacrolimus 277
Tansulosina 278
Teicoplanina 279
Tenoxicam 280
Terlipressina 281
Tetraciclina + Anfotericina 282
Tiabendazol 282
Tiamina, cloridrato 283
Tiamina, Cloridrato De + Piridoxina, Cloridrato De + Cianocobalamina 284
Ticlodipina, Cloridrato De 284
Tigeciclina 285
Timolol, Maleato De 286
Tintura De Benjoim 286
Tiopental 286
Tirofibano, Cloridrato De 287

13
Tiotrópio, Brometo De 288
Tizanidina, Cloridrato De 288
Tobramicina 290
Tobramicina + Dexametasona 290
Topiramato 291
Tramadol, Cloridrato De 294
Triancinolona, Acetonido De + Neomicina, Sulfato De + Gramicidina + Nistatina 294
tropicamida 295
Ursodesoxicólico, ácido 295
Valaciclovir, Cloridrato De 296
valpróico, Ácido 298
vancomicina 299
Varfarina Sódica 300
Vaselina 301
Venlafaxina 301
Verapamil, Cloridrato De 304
Vitaminas Complexo B 305
Vitamina B1 (Tiamina) 283
Vitamina D3 (Colecalciferol) 91
Vitamina E (Racealfatocoferol) 254
Xilometazolina, Cloridrato De 305
Zinco, Óxido De + Vitamina E 306
Zinco + Cobre + Selênio 306

14
MEDICAMENTOS PADRONIZADOS POR PRINCÍPIO ATIVO
ABCIXIMAB
Anticoagulante
Nome comercial / Apresentação:
Reopro 10mg/5ml Injetavel
INDICAÇÕES:
Aterotromboses. Infarto do Miocárdio. Pacientes submetidos a revascularização coronariana
percutânea (angioplastia)
RISCO NA GRAVIDEZ: C
PRECAUÇÕES:
Em casos de reações de hipersensibilidade, suspender sua administração e imediatamente iniciar
administração de adrenalina. Visto que deve ser utilizado como adjuvante do tratamento com ácido
acetilsalicílico e heparina, a dose diária de AAS não deve ser inferior a 300mg. A ação coadjuvante do
abciximab pode estar diminuída em pacientes com comprometimento renal ou doença vascular
periférica.
POSOLOGIA:
Via intravenosa, 0,25mg/kg, seguida imediatamente por uma nova dose de 0,125 ug/kg por minuto;
sendo a dose máxima 10ug/min. Em pacientes com angina instável, sua administração deve ser
iniciada até 24 horas antes da possível intervenção, e concluída 12 horas após a mesma. Para
prevenção de complicações em pacientes submetidos a intervenção coronariana percutânea e que
não estejam sob infusão de Abciximab, o bolo é administrado 10 a 60 minutos antes da intervenção,
seguido de uma infusão de 12 horas.
INTERAÇÕES:
● Sua associação com heparina aumenta o risco de hemorragias. O mesmo ocorre quando é
administrado simultaneamente com medicamentos de ação trombolítica, anticoagulantes orais e
outros agentes antiplaquetários distintos do ácido acetilsalicílico ou dextranas de baixo peso
molecular.

● Associação com cetoprofeno também pode aumentar risco de sangramento devido ao efeito aditivo.

● Associação com clopidogrel causa risco de potencialização do efeito dos anticoagulantes, devido ao
efeito sinérgico.

ACETAZOLAMIDA
Diurético
Nome comercial / Apresentação:
Diamox Comprimido 250 mg
INDICAÇÕES:
No tratamento adjuvante de edema devido à insuficiência cárdica congestiva; edema induzido por
medicamentos; epilepsias centro-encefálicas (pequeno mal, convulsões não-localizadas); glaucoma
crônico simples (ângulo aberto), glaucoma secundário e pré-operatório de glaucoma de ângulo
fechado agudo, quando se deseja postergar a cirurgia para reduzir o PIO.
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
POSOLOGIA (adultos):
Glaucoma crônico simples (ângulo aberto): 250mg a 1G em 24hs. Doses maiores que 250mg
devem ser divididas.

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Glaucoma secundário e tratamento pré-operatório de glaucoma agudo congestivo (ângulo
fechado): 250mg a cada 4 h ou 250mg 12/12h. Em alguns casos agudos, dose inicial de 500mg
seguida de 125 ou 250mg a cada 4 h. Epilepsia: A dose diária total sugerida é de 8 a 30mg/kg de peso
em doses divididas. A faixa ótima é de 375mg a 1g. Quando associado a outros anticonvulsivantes,
recomenda-se dose inicial de 250mg, 1 vez ao dia.
Insuficiência cardíaca congestiva e Edema medicamentoso: Dose usual de 250mg a 375mg, 1 vez
ao dia. Promove melhor efeito diurético quando administrado em dias alternados ou por 2 dias,
alternando com 1 dia de descanso.
PRECAUÇÕES:
Este é um medicamento adjuvante, não eliminando a necessidade de outras terapias.
INTERAÇÕES:
Foi verificado efeito complementar quando associado com mióticos ou midriáticos.

ACICLOVIR
Antiviral
Nome comercial / Apresentação:
Aciclovir 250mg injetável
Zovirax 250mg Injetavel
Zovirax creme tópico
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento inicial e profilaxia do herpes simples em infecções da mucosa e cutânea;
encefalites por herpes simples; infecções por herpes zoster; varicella-zoster em pacientes saudáveis;
pacientes imunocomprometidos.
POSOLOGIA: A duração do tratamento dependerá da gravidade da infecção, embora em infecções
agudas por vírus herpes simples o tratamento adequado deva ser de cinco dias.
● Herpes simples genital, primeira infecção: 1000mg/dia divididos em 5 doses ou 1200mg/dia em 3
doses divididas durante 7-10 dias.
● Herpes simples genital, infecção recorrente: 1000mg/dia divididos em 5 doses ou 1200mg/dia
divididos em 3 doses ou 1600mg/dia divididos em 2 doses durante 5 dias.
● Herpes simples genital recorrente em pacientes em terapia supressiva: 800-1000mg/dia em 2-5
doses divididas.
● Herpes simples em pacientes imunocomprometidos: 1000mg/dia divididos em 3-5 doses durante 7-
14 dias. DOSE MÁXIMA: 80mg/Kg/dia DIVIDIDOS EM 3-5 DOSES.
● Profilaxia da herpes simples em pacientes imunocomprometidos soro-positivos: 600-1000mg/dia
divididos em 3-5 doses durante os períodos de risco.
● Herpes zoster em pacientes imunocompetentes: 4000mg/dia divididos em 5 doses divididas durante
5-7 dias.
● Herpes zoster em pacientes imunocomprometidos: 800mg a cada 4 horas 5 vezes por dia durante 7-
10 dias; profilaxia: 400mg 5 vezes/dia
● Varicela zoster em imunocompetentes: 80mg/kg/dia divididos em 4 doses durante 5 dias. DOSE
MÁXIMA DE 3200mg/dia.
● Profilaxia do citomegalovírus: 800-3200mg/dia em 1-4 doses divididas durante o período de risco.
● Herpes Simples: 750mg/m2 /dia em doses divididas a cada 8 horas por 5-7 dias.
● Profilaxia de herpes simples em pacientes imunocomprometidos soro-positivos: 750mg/m2/dia em
doses divididas a cada 8 horas durante o período de risco.
● Encefalite por herpes simples: 1500mg/m2/dia em doses divididas a cada 8 horas ou 30mg/kg/dia em
doses divididas a cada 8 horas durante 14-21 dias.
● Profilaxia do citomegalovírus em imunocomprometidos: 1500mg/m2/dia divididos a cada 8 horas
durante o período de risco.

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● Tópico: Aplicar 5 vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 4 horas, suprimindo-se a
aplicação no período noturno.
Ajuste de dose em pacientes com disfunção renal:
Via oral (ajuse para Clcr<10mL/min)
Dose usual: 200mg 5 vezes/dia → administrar 200mg a cada 12 horas.
Dose usual: 800mg 5 vezes/dia → administrar 800mg a cada 8 horas.
Dose usual: 800mg 5 vezes/dia → administrar 800mg a cada 12 horas.
IV:
Clcr25-50mL/min – administrar a dose normal a cada 12 horas.
Clcr10-25mL/min –administrar a dose normal a cada 24 horas.
Clcr10mL/min – administrar 50% da dose normal a cada 24 horas.
PRECAUÇÕES:
· Observar a função renal em pacientes submetidos a transplantes renais, pelo aumento que
produz da creatinina ou uréia sérica.
· Deverá ser indicado para mulheres grávidas somente quando a relação risco-benefício de sua
aplicação aconselhar seu uso.
· As mulheres com herpes genital são mais propensas a desenvolver câncer cervical, pelo que é
necessário realizar exame de Papanicolau anualmente ou com maior freqüência.
· O uso tópico pode causar sensibilização epidérmica resultante em reações de hipersensibilidade
posterior.
· Erros de administração como o esquecimento de uma dose, não podem ser compensados
tomando-se doses maiores posteriormente.
· A infusão intravenosa deve ser realizada com fluxo constante e durante uma hora para evitar a
obstrução tubular renal; a injeção intravenosa rápida ou com overdose relativa deve ser evitada, uma
vez que o aciclovir pode precipitar-se nos túbulos e causar insuficiência renal.
OBS: Nos pacientes idosos, o clearance corporal total do aciclovir declina paralelamente ao clearance
de creatinina. Dispensar atenção especial à redução de doses nos pacientes idosos com clearance de
creatinina alterado.
INTERAÇÕES:
· Anfotericina B: Potencialização do efeito antiviral.
· Cetoconazol: Possível potencialização do efeito antiviral do aciclovir.
· Meperidina: Potencialização da depressão do SNC. Aumento dos níveis séricos da meperidina
(redução de sua eliminação renal).
· Micofenolato: Possível aumento de efeitos e toxicidade em pacientes com redução das funções
renais. Recomenda-se administrar com cuidado e ajustar doses.
· Micofenolato mofetila: Aumento das concentrações sangüíneas do aciclovir. Administrar com
precaução.
· Probenecida: Aumento da meia-vida e concentração plasmática do aciclovir.
· Administração do aciclovir IV simultânea com interferon ou metotrexato podem produzir
anormalidades neurológicas.

ACIDOS GRAXOS ESSENCIAIS


Atuantes no estado nutricional
Nome comercial / Apresentação:
Lipofundin 20%MCT/LCT 500ml
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES:
Indicado como fonte de caloriais e ácidos graxos, para pacientes que necessitam de nutrição
parenteral.

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POSOLOGIA:
Adulto
● Pacientes estáveis: 1- 2 g/kg
● Pacientes críticos: 1g/kg
Crianças
● Oferecer no mínimo 0,5g/kg/dia para prevenir deficiência de ácidos graxos essenciais
● Neonatos: 2.5-3 g/kg/dia
● Crianças maiores: 0.5-3 g/kg/dia
● Emulsão lipídica é habitualmente infundida em 24 horas, não excedendo a velocidade de
0,15g/kg/hora. Em vigência da fase aguda da sepse, plaquetopenia ou hiperbilirrubinemia deve-se
diminuir a quantidade infundida de lípides.
PRECAUÇÕES:
● Administrar com precaução em pacietntes com acidose metabólica, dano hepático, doença
pulmonar, sepse, doenças do sistema reticuloendotelial, insuficiência renal, diabetes mellitus
descompensada, hipotireiodismo (se hipertrigliceridêmico), anemia ou distúrbios de coagulação
sanguínea ou quando existe o risco de embolismo.
● Deve ser acompanhado por infusão simultânea de carboidratos.
● Cuidados especiais em pacientes com hipersensibilidade a proteína da soja ou ovo.
INTERAÇÕES:
Deve-se evitar o uso de medicamentos na solução de NPT.

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
Antitrombótico; Antiagregante plaquetário; Analgésico; Antipirético
Nome comercial / Apresentação:
AAS 100mg comprimido
Aspirina Prevent 100mg comprimido / AAS Protect 100mg
RISCO NA GRAVIDEZ: C/ D se 3º semestre da gravidez
INDICAÇÕES:
AAS: Processos dolorosos somáticos, inflamações diversas e febre. Profilaxia e tratamento de
trombose venosa e arterial. Artrite reumatóide e juvenil. Profilaxia do infarto do miocárdio em pacientes
com angina pectoris instável.
Aspirina prevent: Inibição da agregação plaquetária: em angina pectoris instável; em infarto agudo do
miocárdio; em profilaxia do reinfarto; após cirurgia vascular ou intervenções do tipo angioplastia
percutânea, transluminal coronária, bypass aortocoronário; para prevenção de ataque isquêmico
transitório e infarto cerebral; para prevenção de trombose coronariana em pacientes com fatores de
risco; para prevenir trombose venosa e embolia pulmonar.
POSOLOGIA:
● Antipirético, antiinflamatório, analgésico: 300 a 1000mg - 3 a 4 vezes conforme o quadro clínico.
● Processos reumáticos agudos: 4 a 8g/dia.
● Antitrombótico: recomenda-se o uso em doses de 100 a 300mg/dia para prevenção trombótica logo
após o infarto do miocárdio ou acidente isquêmico transitório, embora o risco-benefício desta
indicação não tenha sido estudado completamente.
● Aspirina prevent: na angina pectoris instável, na profilaxia do reinfarto, após cirurgia arterial: dose
diária de 100 a 300 mg de ácido acetilsalicílico; no infarto agudo do miocárdio: dose diária de 100 a
160 mg de ácido acetilsalicílico; para prevenção de ataque isquêmico transitório e infarto cerebral:
dose diária de 30 a 300 mg de ácido acetilsalicílico. para prevenção de trombose dos vasos
coronarianos em pacientes com fatores de risco: doses de 100 a 200 mg/dia ou 300 mg em dias
alternados; para prevenção de trombose venosa e embolia pulmonar: dose diária de 1.000 a 1.500 mg
de ácido acetilsalicílico.

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PRECAUÇÕES: Pacientes com antecedentes de úlcera péptica, gastrite ou anormalidades da
coagulação. Crianças e adolescentes com enfermidade febril viral (especificamente varicela) devido ao
risco de aparição de síndrome de Reye. Pacientes grávidas; no último trimestre pode prolongar o
trabalho de parto e contribuir com o sangramento fetal e materno. Pacientes asmáticos, já que pode
precipitar uma crise. Os pacientes geriátricos podem ser mais sensíveis aos efeitos tóxicos,
possivelmente devido a uma menor função renal, podendo ser necessário o uso de doses menores,
principalmente no emprego a longo prazo. Devido ao efeito de inibição da agregação plaquetária, pode
levar ao aumento do sangramento durante e após intervenções cirúrgicas (inclusive cirurgias de
pequeno porte, como extração dentária).
INTERAÇÕES:

· Os salicilatos deslocam de sua ligação protéica a sulfolinuréia, penicilina, tiroxina, triiodotironina,


fenitoína e naproxeno, potencializando seus efeitos. Os salicilatos potenciam o efeito dos
anticoagulantes orais e de probenecida. Não é recomendado o uso prolongado e simultâneo de
paracetamol, pois aumenta o risco de nefropatia. Os acidificantes urinários (ácido ascórbico, fosfato
sódico ou potássico, cloreto de amônio) dão lugar a maiores concentrações plasmáticas de salicilato,
por diminuir sua excreção. Os glicocorticóides aumentam a excreção de salicilato e, portanto, a dose
deverá ser adequada. O uso simultâneo com outros analgésicos antiinflamatórios não-esteróides pode
aumentar o risco de hemorragias devido a inibição adicional da agregação plaquetária.

· Metoclopramida: Em pacientes com enxaqueca, pode haver mais precoce absorção de Ácido
Acetilsalicílico e aumento do pico de sua concentração plasmática.
· Metoprolol: Pode aumentar a concentração plasmática de salicílico. Intoxicação salicílica foi
constatada com altas doses de AAS e inibidores de anidrase carbônica.
· Corticosteróides: A concentração plasmática dos salicilatos, podem diminuir pelo uso
concomitante de corticosteróides. Esta interação pode provavelmente ser importante em pacientes
recebendo altas doses por longo tempo de salicilatos. Provavelmente toxicidade salicílica pode
ocorrer, pela ocasião da retirada dos corticosteróides em uso.
· Antiácidos e adsorventes: Podem aumentar a excreção de ácido acetilsalicílico na urina alcalina.
· Anticoagulantes cumarínicos, agentes hipoglicemiantes, sulfoniluréia, metrotexato, fenitoína e
ácido valpróico: O ácido acetilsalicílico pode exacerbar a atividade desses medicamentos.
· Probenecida, sulfimpirazona: Diminuição do efeito terapêutico desses fármacos.
· Pode ainda diminuir a concentração sérica de alguns outros fármacos antiinflamatórios não-
esteroidais (indometacina e piroxicam).
· A Griseofulvina diminui a concentração sérica de ácido acetilsalicílico.
O efeito antiagregante plaquetário do AAS pode aumentar quando usada, junto com bloqueadores de
canal de Cálcio, causando equimoses, hematomas e aumento do tempo de sangramento.

ÁCIDO FÓLICO
Antianêmico
Nome comercial / Apresentação:
Endofolin 5mg comprimido
Folacin 0,2mg/mL gotas 30ml
Folacin 0,4mg/mL solução 100mL
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES:
Preventivo de mal formações do tubo neural e da displasia cervical uterina, tratamento de anemia
megaloblástica e macrocítica devido à deficiência de folato, proteção hepática para pacientes em uso
de metotrexato.
POSOLOGIA:
Comprimido: 5mg 1 vez ao dia;

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Gotas:
Prematuros e lactentes: 0,25 ml (5 gotas) a 0,5 ml (10 gotas) por dia.
Crianças acima de 2 a 4 anos: 0,5 ml (10 gotas) a 1 ml (20 gotas) por dia.
Crianças acima de 4 anos: 1 ml (20 gotas) a 2 ml (40 gotas) por dia.
PRECAUÇÕES:
Não há maiores precauções a serem tomadas.
INTERAÇÕES:
· Fenitoína: diminuição dos níveis séricos da fenitoína.

ÁCIDO FUSÍDICO
Antimicrobiano
Nome comercial / Apresentação:
Verutex 2% creme 15g
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Indicado para o tratamento de infecções da pele causadas por estafilococos, estreptococos ou outros
germes sensíveis à substância ativa, sendo as indicações mais importantes: impetigo, sicose da
barba, furúnculos, antraz, eritrasma, foliculite, acne, paroníquia e hidradinite.
POSOLOGIA:
Deve ser aplicado sobre a área afetada, 2 a 3 vezes ao dia, geralmente, por um período de 7 dias. No
tratamento da acne, as aplicações podem ser mais prolongadas, segundo a orientação médica.
PRECAUÇÕES:
No tratamento de lesões faciais, deve-se evitar o contato do áido fusídico reme com os olhos, pois o
ácido fusídico provoca irritação conjuntival. Evitar o uso em infecções mamárias durante o aleitamento,
pois há risco de absorção pelo lactente
INTERAÇÕES:
Desconhecidas até o momento.

ÁCIDO TRANEXÂMICO
Antihemorrágico
Nome comercial / Apresentação:
Transamin 250mg/5ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Indicado no controle e prevenção de hemorragias provocadas por hiperfibrinólise e ligadas a várias
áreas como cirurgias cardíacas, ortopédicas, ginecológicas, otorrinolaringológicas, urológicas,
neurológicas, em pacientes hemofílicos, hemorragias digestivas e das vias aéreas. Angioedema
hereditário.
POSOLOGIA:
Dependendo da gravidade, Transamin injetável pode ser administrado diretamente na veia, sem
qualquer diluição. Nestes casos, recomenda-se que a administração seja o mais lenta possível (1
ml/min).
Adultos:

● Fibrinólise local: Injetável – 500 a 1000 mg por injeção intravenosa lenta (1ml/min.) sem diluição,
três vezes ao dia. Se o tratamento continuar por mais de 3 dias, recomenda-se o uso da apresentação
oral. Alternativamente, após injeção intravenosa inicial, o tratamento subseqüente pode ser continuado
por infusão venosa. Após diluído, pode ser administrado na dose de 25 a 50 mg/kg/dia.

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● Fibrinólise sistêmica: Injetável – na coagulação intravascular disseminada, com ativação
predominante do sistema fibrinolítico, usualmente uma dose única de 1000 mg por injeção intravenosa
lenta (1 ml/min.) é suficiente para controlar o sangramento.Neutralização de terapia trombolítica: 10
mg/kg por injeção intravenosa lenta.
Crianças:
● De acordo com o peso corporal: 10 mg/kg, duas a três vezes ao dia.
PRECAUÇÕES:
● A administração da solução injetável de Transamin deve ser feita isoladamente. Não misturar
nenhuma outra medicação na solução.
● A injeção por via endovenosa deverá ser o mais lenta possível. A administração endovenosa rápida
pode causar hipotensão ou bradicardia. O ácido tranexâmico é eliminado no leite materno, na
proporção de, aproximadamente, 1% em relação à concentração plasmática. Apresenta, portanto,
pouca probabilidade de efeito sobre o lactente. Mesmo assim, durante a amamentação, o produto
deve ser utilizado sob estrita orientação médica. Como qualquer outro medicamento, não se
recomenda sua utilização no primeiro trimestre da gravidez. Em portadores de insuficiência renal, a
dose deve ser reduzida, para evitar acúmulo.
● Pacientes com tendência conhecida para trombose devem usar Transamin com cautela.
INTERAÇÕES:
Transamin injetável não deve ser aplicado associado (no mesmo equipo) a outros medicamentos.
Para diluição, deve-se utilizar soro fisiológico isotônico, glicose isotônica, frutose a 20%, Dextran 40,
Dextran 70 e solução de Ringer.

ADENOSINA
Antiarrítimico
Nome comercial / Apresentação:
Adenosina 3mg/mL ampola 2mL
Adenocard 3mg/mL ampola 2mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Na conversão da taquicardia supraventricular paroxística (TSVP) ao ritmo sinusal,
incluindo a associada com a síndrome de Woff- Parkinson – White.
POSOLOGIA: Inicial: 6mg, administrados rapidamente como bolus intravenoso, em período
compreendido entre 1 a 2 segundos.

Administração Subseqüente: Se a primeira dose não resultar na suspensão da taquicardia


supraventricular dentro de 1 a 2 minutos, administrar 12mg rapidamente como bolus intravenoso. Se
necessário repetir esta dose de 12mg. Não se recomenda doses superiores a 12mg. Para assegurar
que a solução alcance a circulação sistêmica, deve ser administrado diretamente na veia ou na linha
I.V, tão próximo quanto possível, seguida por uma rápida lavagem salina. Quando for clinicamente
adequado, antes de utilizar uma rápida lavagem salina. Quando for clinicamente adequado, antes de
utilizar fazer uso de manobras vagais, como, por exemplo, manobra Valsalsa. Não converte o flutter
atrial, fibrilação atrial ou taquicardia ventricular ao ritmo sinusal. Em caso de flutter atrial ou fibrilação
atrial uma redução modesta e transitória da resposta ventricular pode ocorrer imediatamente após a
administração do produto.

PRECAUÇÕES: Evitar o uso em pacientes com broncoespasmo ou broncoconstrição. Usar com


precaução em pacientes com disfunção átrio ventricular, doença pulmonar obstrutiva e os que fazem
uso de Digoxina ou Verapamil.
Apesar da administração intravenosa de adenosina não ter ocasionado exacerbação da asma em
indivíduos que apresentam esta afecção, alertar quanto à possibilidade de ocorrência de
broncoconstrição, tendo em vista os relatos sobre a indução de broncoconstrição, pela inalação de
adenosina, em pacientes asmáticos. A adenosina pode provocar bloqueio atrioventricular de curta
duração, de primeiro, segundo ou terceiro grau. Em casos extremos pode resultar em assistolia
transitória.

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Quando necessária, deve ser instituída terapia apropriada. Não devem ser administradas doses
adicionais do produto em pacientes que tenham desenvolvido bloqueio atrioventricular avançado,
quando aplicada uma dose de Adenosina.
Na conversão ao ritmo sinusal pode surgir, no eletrocardiograma, uma variedade de novos ritmos que
duram somente poucos segundos sem intervenção, e podem tomar a forma de contrações
ventriculares prematuras, contrações atriais prematuras, bradicardia sinusal, taquicardia sinusal e
bloqueio atrioventricular de diversos graus.
Gravidez: Adenosina deverá ser administrado neste período somente quando for muito necessário,
apesar de não se prever efeitos fetais, uma vez que a adenosina está amplamente distribuída
INTERAÇÕES:
· A metilxantinas, como cafeína e teofilina, antagonizam os efeitos da adenosina. Quando estão
presentes, são necessárias doses maiores ou mesmo pode ocorrer ineficácia da adenosina.
· Ocorre potencialização dos efeitos na presença do dipiridamol; assim, doses menores de
adenosina podem ser eficazes quando este estiver sendo utilizado.
· Há relatos sobre a ação da carbamazepina no aumento do grau do bloqueio atrioventricular
ocasionando por outras drogas.
· Como a adenosina exerce seu efeito por meio da redução na condução através do nomdilo
atrioventricular, podem ocorrer graus maiores de bloqueio atrioventricular quando do uso concomitante
carbamazepina/ adenosina.

ADRENALINA
Agonista beta-adrenérgico, antiasmático, antídoto, broncodilatador, descongestionante
Nome comercial / Apresentação:
Adrenalina 1mg/ml injetável ampola 1mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Asma brônquica, bronquite, enfisema pulmonar, bronquiectasia, doença pulmonar


obstrutiva crônica. Em reações alérgicas graves, por combater a hipotensão produzida pela anestesia
raquidiana. Parada cardíaca, bloqueio A-V transitório, síndrome de Adams-Stokes; como coadjuvante
da anestesia local, congestão conjuntival, hemorragia superficial em cirurgia ocular, congestão nasal.

POSOLOGIA:
● Como broncodilatador: por via subcutânea, 0,2 a 0,5mg cada 20 minutos a 4 horas, conforme a
necessidade.
● Reações anafiláticas: IM ou subcutânea 0,2 a 0,5mg cada 10 a 15 minutos, conforme a
necessidade. Como vasoconstritor (choque anafilático): IM ou subcutânea, 0,5mg seguidas de 0,025 a
0,05mg via IV cada 5 a 15 minutos, conforme a necessidade.
● Como estimulante cardíaco: intracardíaco ou IV, 0,1 a 1mg cada 5 minutos, se for necessário. Como
coadjuvante da anestesia, para o uso com anestésicos locais: 0,1 a 0,2mg em uma solução de
1:200.000 a 1:20.000.
● Como anti-hemorrágico, midriático ou descongestionante: solução de 0,01 a 0,1%.
PRECAUÇÕES: O médico deverá ser consultado se persistir a dificuldade de respirar após a
utilização da medicação. Em diabéticos pode aumentar a concentração de glicose no sangue. Pode
aparecer secura na boca e garganta. Evitar a administração simultânea de corticóides ou ipratrópio em
aerossol para inalação. A utilização de epinefrina durante a gravidez pode produzir anoxia no feto. Não
se recomenda sua utilização durante o parto, porque sua ação relaxante dos músculos do útero pode
retardar o segundo estágio. Por ser excretada no leite materno, seu uso em mães pode produzir
reações adversas importantes no lactente.

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INTERAÇÕES:

· Outros medicamentos com ação bloqueadores alfa-adrenérgica (haloperidol, loxapina,


fenotiazinas, tioxantenos, nitritos) podem bloquear os efeitos alfa-adrenérgicos da epinefrina, com
produção de hipotensão grave e taquicardia. Os anestésicos orgânicos hidrocarbonados inaláveis
(clorofórmio, enflurano, halonato, isoflurano) podem aumentar o risco de arritmias ventriculares graves
e diminuir os efeitos de hipoglicemiantes orais ou insulina, dado que a epinefrina aumenta a glicemia.

· Os efeitos dos anti-hipertensivos e diuréticos podem resultar diminuídos e, quando se administra


simultaneamente com bloqueadores beta-adrenérgicos, pode haver inibição mútua dos efeitos
terapêuticos. O uso de estimulantes do SNC pode originar uma estimulação aditiva deste, o que pode
produzir efeitos não-desejados. Os glicosídeos podem aumentar o risco de arritmias cardíacas. A
ergometrina, ergotamina ou oxitocina podem potencializar o efeito constritivo da epinefrina e diminuir
os efeitos antiaginosos dos nitratos.

ALBENDAZOL
Anti-helmíntico
Nome comercial / Apresentação:
Zentel 200mg comprimido
Zentel 400mg comprimido
Zentel 40mg/ml suspensão
Albendazol 400mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Oxiuríase; ascaridíase; ancilostomíase; necatoríase; tricuríase; estrongiloidíase;
teníase; himenolepíase; parasitoses intestinais múltiplas; hidatidose.
Posologia: 400mg via oral em dose única. Em estrongiloidíase administram-se 400mg diárias durante
3 dias consecutivos.
Precauções: Uso cauteloso em pacientes com problemas hepáticos ou com contagem de leucócitos
diminuída. Descontinuar o uso se houver significante elevação das enzimas hepáticas continuando a
terapia quando a concentração das enzimas hepáticas diminuírem. Corticosteróides devem ser
administrados 1-2 dias antes do início da terapia com albendazol.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

ALBUMINA HUMANA
Expansor de volume plasmático
Nome comercial / Apresentação:
Albumina sérica humana normal 20% 50ml frasco
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Hipoalbuminemia em cirrose hepática, nefrose, edema cerebral, toxemia gravídica,
hiperbilirrubinemia neonatal ou terapêutica substitutiva do volume circulatório. Conforme RDC Nº 115,
de 10 de maio de 2004.
POSOLOGIA: Salvo critério médico diferente, as doses sugeridas são: hipoalbuminemia, cirrose
hepática e nefrose, sem diluir 35 a 70 gotas/minuto; a quantidade depende do estado clínico. Edema
cerebral: sem diluir, 35 a 70 gotas/minuto (50 a 100ml).
Toxemia gravídica: sem diluir, 125 gotas/minuto (150 a 300ml).Terapêutica substitutiva do volume
circulatório: inicialmente, sem diluir 125 gotas/minuto (50 a 100ml); no caso do hematócrito decrescer
a valores inferiores a 25 volumes %, deve ser administrado de forma adicional um concentrado de
eritrócitos ou proceder a transfusão de sangue total.
PRECAUÇÕES: Somente infundir soluções completamente transparentes; A infusão rápida pode
causar sobrecarregamento vascular. Utilizar com cautela em pacientes com doença hepática ou renal
e os que possuem restrição ao sódio.

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INTERAÇÕES: São desconhecidas interações com este medicamento.

ALFADORNASE
Agente mucolítico; Surfactante
Nome comercial / Apresentação:
Pulmozyme 2,5mL solução inalação
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
− Para o tratamento de pacientes portadores de fibrose cística (FC) com capacidade vital forçada
(CVF) acima de 40% do previsto, para reduzir a frequência das infecções respiratórias que requerem
antibioticoterapia intravenosa e melhorar a função respiratória; − para o tratamento de pacientes
portadores de fibrose cística com idade inferior a 5 anos nos quais há potencial de benefício para a
função pulmonar ou risco de ocorrência de infecção das vias respiratórias inferiores
POSOLOGIA:
Pulmozyme® deve ser usado por via inalatória. A dose recomendada para a maioria dos pacientes
portadores de fibrose cística, inclusive para aqueles com idade inferior a 5 anos, é de uma ampola
com dose unitária de 2,5 mg, uma vez ao dia, utilizando um sistema de
nebulizador/compressorrecomendado. Alguns pacientes com idade acima de 21 anos podem se
beneficiar com a administração de 2,5 mg duas vezes ao dia.
PRECAUÇÕES:
Pulmozyme® deve ser utilizado juntamente com a terapêutica convencional para fibrose cística
INTERAÇÕES:
Não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa.

ALOPURINOL
Agente Antigotoso; Hipouricemiante
Nome comercial / Apresentação:
Zyloric 100mg comprimido
Zyloric 300mg comprimido
Alopurinol 100mg comprimido
Alopurinol 300mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
POSOLOGIA:
Dose habitual é de 100 a 300mg/dia. Em casos isolados pode ser aumentada de 600 a 900mg/dia. Em
pacientes com insuficiência renal começar com 100mg.
Tomar os comprimidos após as refeições.
Ajuste da dose em pacientes com disfunção renal:
Clcr>50mL/min – não alterar a dose
Clcr10-50mL/min – reduzir a dose a 50% da recomendada.
Clcr<10mL/min - reduzir a dose a 30% da recomendada
PRECAUÇÕES:
Devem ser evitados os alimentos com alto teor de purinas (sardinhas, anchovas) e quantidades
elevadas de álcool. Os pacientes com cálculos de ácido úrico ou nefropatia por ácido úrico devem
ingerir, pelo menos, 2 litros de líquidos por dia e manter o pH urinário entre 6,4 e 6,8.
INTERAÇÕES:
· Associado com citostáticos aumenta a incidência de discrasias sangüíneas.
· Potencializa a ação da mercaptopurina, azatioprina, dicumarínicos, clorpropamida e teofilina.
· Sua ação é atenuada pela sulfopirazona, probenecida e benzbromarona.
· Administração conjunta de alopurinol e ampicilina ou amoxicilina pode aumentar a freqüência de
reações alérgicas a estes fármacos.

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· Ácido Acetilsalicílico: redução do efeito terapêutico do alopurinol.
· Anticoagulantes Orais: Risco de hemorragia. Administrar com precaução (ajustar a dose do
anticoagulante oral).
· Bacampicilina: Aumento da possibilidade de reações alérgicas.
· Benzilpenicilina procaína: Risco de erupção cutânea.
· Citarabina: Redução do efeito terapêutico do alopurinol no tratamento da gota.
· Difenil-hidantoína: Aumento dos níveis séricos da difenil-hidantoína. Risco de intoxicação.
· Diuréticos tiazídicos: potencialização do efeito tóxico do alopurinol. Monitorar a função renal.
Reduzir a dose do alopurinol se for indispensável.
· Ácido Etacrínico: Potencialização do efeito tóxico do alopurinol. Monitorar a função renal e reduzir
a dose do alopurinol, se este for indispensável.
· Etanol: Redução do efeito terapêutico do alopurinol.
· Hipoglicemiantes Orais: Risco de hipoglicemia.
· Mecamilamina: Redução do efeito terapêutico do alopurinol.
· Sulfametoxazol+Trimetropina: Trombocitopenia.
· Teofilina: Aumento dos níveis s éricos da teofilina. Risco de intoxicação por teofilina. Não se
observa interação com doses do alopurinol inferiores a 300mg/dia.
· Triantereno+hidroclorotiazida: Aumento da uricemia. Recomenda-se reajuste da dose do
alopurinol.
· Vidarabina: Podem surgir tremores, náuseas, pruridos e anemia.

ALPRAZOLAM
Ansiolítico; hipnótico
Nome comercial / Apresentação:
Frontal 0,25mg comprimido
Frontal 1mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Tratamento de transtornos da ansiedade, transtorno do pânico, com ou sem
agarofobia.
POSOLOGIA: A dose usual é de 0,5 a 4mg ao dia fracionado em 2 doses, porém a dose ótima de
frontal deve ser individualizada com base na gravidade dos sintomas e na resposta individual do
paciente.
PRECAUÇÕES: Contra-indicado em caso de pacientes com miastenia grave. Atenção especial em
hepatopatas e pacientes com insuficiência renal. Sedação, ataxia.
INTERAÇÕES:
Fármacos depressores do SNC: Efeito depressor aditivo.
Inibidores do citocromo P450: Aumento da concentração do alprazolam com aumento de sua
atividade.
Não administrar concomitantemente com cetoconazol, itraconazol e outros antifúngicos azólicos.
Fluoxetina, propoxifeno, anticoncepcionais orais, dialtiazem e antimicrobianos macrolídeos:
Administrar com precaução.

ALPROSTADIL
Vasoconstrictor
Nome comercial / Apresentação:
Prostavasin 20mcg injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: --
INDICAÇÕES:
● Alprostadil é indicado para o tratamento da disfunção erétil de etiologia neurogênica, vasculogênica,
psicogênica ou mista.
● Também indicado como coadjuvante de outros testes no diagnóstico da disfunção erétil.
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POSOLOGIA:
● Alprostadil deve ser administrado por injeção intracavernosa direta. Recomenda-se geralmente uma
agulha de 3/8 a meia polegada, calibre entre 27 e 30.
● Durante a adequação da dose, o paciente deve permanecer no consultório médico até que ocorra
completa detumescência. Se não houver resposta à dose inicial, a próxima dose mais alta pode ser
administrada dentro de 1 hora. Se houver resposta, deve-se aguardar pelo menos 1 dia antes de se
administrar a próxima dose.
Disfunção erétil de etiologia vasculogênica, psicogênica ou mista
● A adequação da dose deve ser iniciada com 2,5 mcg de alprostadil. Se houver resposta parcial, a
dose seguinte pode ser aumentada para 5,0 mcg e, a seguir, aumentada em incrementos de 5 a 10
mcg, dependendo da resposta erétil, até que se alcance a dose que produza uma ereção adequada
para o ato sexual e que não ultrapasse a duração de 60 minutos. Se não houver resposta à dose
inicial de 2,5 mcg, a próxima dose administrada pode ser de 7,5 mcg, seguida por incrementos de 5 a
10 mcg.
Disfunção erétil de etiologia neurogênica pura (traumatismo medular)
● A adequação da dose deve ser iniciada com 1,25 mcg de alprostadil. A dose seguinte pode ser
aumentada para 2,5 mcg e, a seguir, aumentada em 2,5 mcg (para uma dose de 5 mcg), seguindo-se
incrementos adicionais de 5 mcg, dependendo da resposta erétil, até que se alcance a dose que
produza uma ereção adequada para o ato sexual e que não ultrapasse a duração de 60 minutos.
Manutenção
● A dose de Alprostadil selecionada para a terapia por auto-aplicação deve proporcionar ao paciente
uma ereção satisfatória para o ato sexual e mantida por um tempo que não ultrapasse 60 minutos. Se
a duração da ereção for superior a 60 minutos, a dose deve ser reduzida.
● A terapia por auto-aplicação deve ser iniciada com a dose determinada no consultório médico; o
ajuste da dose, se necessário, deve ser feito apenas no consultório médico, após nova consulta, e
deve ser realizado de acordo com as normas de adequação descritas acima. A dose eficaz mais baixa
deve ser utilizada.
● A frequência recomendada de injeções é de não mais que três vezes por semana com intervalos de
pelo menos 24 horas entre cada dose. Espera-se que a ereção se desenvolva dentro de 5 a 20
minutos após a aplicação.
● Durante o tratamento por auto-aplicação, recomenda-se que o paciente retorne ao consultório
médico a cada 3 meses. Nessa ocasião, deve-se determinar a eficácia e segurança da terapia e, se
necessário, ajustar a dose de Alprostadil.
● A eficácia de Alprostadil no uso a longo prazo (até 6 meses) foi documentada em um estudo não
controlado de auto-aplicação. A dose média de Alprostadil ao final dos 6 meses foi de 20,7 mcg. Na
maioria dos pacientes, a dose de manutenção se manteve entre 5 mcg e 20 mcg. Não se recomendam
doses de manutenção superiores a 60 mcg.
PRECAUÇÕES:
● As causas básicas e clinicamente tratáveis da disfunção erétil devem ser diagnosticadas etratadas
antes do início da terapia com alprostadil.
● Podem ocorrer ereção prolongada (ereção persistente por 4 a 6 horas) e priapismo (ereção
persistente por mais de 6 horas) após a administração intracavernosa de Alprostadil. Para minimizar
esse risco, deve-se selecionar a menor dose efetiva e orientar o paciente a consultar imediatamente o
seu médico e procurar assistência médica, no caso de ocorrer qualquer ereção que persista por mais
de 4 horas. O tratamento do priapismo deve ser realizado de acordo com a prática médica
estabelecida. Se o priapismo não for tratado imediatamente, pode resultar dano ao tecido peniano e
perda permanente da potência.

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● Pode ocorrer fibrose peniana, inclusive angulação, nódulos fibróticos e doença de Peyronie, após a
administração intracavernosa de Alprostadil. A ocorrência de fibrose pode aumentar conforme o
aumento na duração do uso de Alprostadil. Recomenda-se enfaticamente o acompanhamento regular
dos pacientes, com cuidadoso exame do pênis, para detectar sinais de fibrose peniana ou doença de
Peyronie. O tratamento com Alprostadil deve ser descontinuado em pacientes que desenvolverem
angulação peniana, fibrose cavernosa ou doença de Peyronie.
● A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
● O uso de Alprostadil por via intracavernosa não protege contra a infecção por doenças sexualmente
transmissíveis. Os pacientes em terapia com Alprostadil devem ser orientados quanto às medidas de
proteção necessárias para se evitar a disseminação das DST, inclusive o vírus da imunodeficiência
adquirida (HIV).
● Uma vez que a injeção intracavernosa pode causar um pequeno sangramento no local da injeção,
os pacientes devem ser aconselhados quanto às medidas de proteção necessárias à prevenção da
disseminação de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo HIV e doenças transmissíveis pelo
sangue.
● Pacientes em tratamento com anticoagulantes como varfarina ou heparina podem ter maior
propensão a sangramento após injeção intracavernosa.
INTERAÇÕES:
● Não foi formalmente estudado o potencial de interações farmacocinéticas com outras medicações.
Nos estudos clínicos, o uso concomitante de fármacos anti-hipertensivos, diuréticos, antidiabéticos
(inclusive insulina) ou antiinflamatórios não-hormonais não interferiu na segurança ou eficácia de
alprostadil. não deve ser misturado ou administrado com quaisquer outros produtos para o tratamento
da disfunção erétil.
● A presença de álcool benzílico no meio de reconstituição diminui o grau de aderência às superfícies
do frasco. Portanto, quando se utiliza água bacteriostática para injetáveis que contenha álcool
benzílico, obtém-se uma apresentação mais consistente. Apenas o diluente que acompanha o produto
ou água bacteriostática para injetáveis com álcool benzílico deve ser usado na reconstituição de
Alprostadil.

ALTEPLASE
Antitrombótico
Nome comercial / Apresentação:
Actilyse 50mg frasco-ampola
Actilyse 10mg frasco-ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Trombólise em infarto agudo de miocárdio, tromboembolia pulmonar, trombose venosa
profunda periférica, angina instável, trombose arterial.
POSOLOGIA: No infarto agudo de miocárdio aplicam-se 100mg por via IV em bolus procedendo-se da
seguinte maneira: 10mg inicialmente, 50mg à primeira hora e 40mg nas duas horas seguintes. Em
indivíduos com peso corporal menor que 67kg, a dose total deve ser adequada a 1,5mg/kg em forma
semelhante à anterior.

PRECAUÇÕES: A medição do fibrinogênio plasmático pode interferir nas diferentes provas e em


alguns estudos coagulométricos. Em indivíduos idosos ou com peso corporal inferior a 67kg o risco
potencial do efeito trombolítico é significativamente aumentado. O intervalo entre a cirurgia e a
aplicação do fármaco deve ser no mínimo de 2 semanas e ainda maior em casos de neurocirurgia.
Superdosagem: Seus efeitos não são antagonizados com ácido tranexâmico, antitripsina e aprotinina,
razão pela qual devem ser indicados como anti-hemorragíparos, plasmina ou fibrinogênio.

Efeitos secundários: Podem ocorrer síndromes hemorragíparas (2%-5%) com mortalidade menor a 1%
(hemorragia cerebral). Ocasionalmente, durante a perfusão do ativador podem ocorrer vômitos que
respondem bem ao uso de antieméticos injetáveis.

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INTERAÇÕES:
· O risco de hemorragias aumenta com os antiinflamatórios não-esteroidais, ácido acetilsalicilico
corticosteróides. Heparina: potenciação do efeito trombolítico

AMICACINA, SULFATO DE
Aminoglicosídeo
Nome comercial / Apresentação:
Novamin 100mg/2ml injetável
Novamin 250mg/2ml Injetavel
Novamin 500mg/2ml Injetável
Amicacina 500mg/2ml Injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES:
Tratamento de infecções entéricas por gram-negativos resistentes a gentamicina e tobramicina; a
amicacina é efetiva contra: Pseudomonas, Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Proteus, E. coli;
infecções de micobactérias suscetíveis a amicacina.
POSOLOGIA:
● 15mg/kg/dia em doses divididas a cada 8-12 horas. Dose máxima de 1,5g/dia.
● Tratamento de infecção por M. avium complexo: 7,5-15mg/kg/dia em doses divididas a cada 12-24
horas, como parte de um regime de múltiplas drogas.

Ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal:


Clcr >70mg/min: multiplicar a dose de manutenção por 0,085 e administrar IV a cada 8 horas.
Clcr 50-69mL/min: multiplicar a dose de manutenção por 0,85 e administrar IV a cada 12 horas.
Clcr 25-49mL/min: multiplicar a dose de manutenção por 0,85 e administrar IV a cada 24 horas.
Clcr <25mL/min: dose de ataque – 5-7,5mg/kg.
PRECAUÇÕES: Os aminoglicosídeos estão diretamente associados com nefrotoxicidade e
ototoxicidade, sendo a ototoxicidade diretamente proporcional à quantidade de droga dada e à
duração do tratamento.
INTERAÇÕES:
· Aminoglicosídeos, capreomicina, polimixinas, vancomicina: Potencialização da nefro e
ototoxicidade de ambos os fármacos. Evitar administração conjunta.
· Aminopenicilinas: Sinergismo. Interação usada em endocardite.
· Anestésicos gerais: Paralisia neuromuscular e depressão respiratória. Evitar administração
conjunta.
· Anfotericina B, cefaloridina, cefalosporinas, cefalotina, ciclosporina, cisplatina, metoxiflurano,
tenoxicam, cefuroxima, diclofenaco, diclofenaco-colestiramina: Potencialização da nefrotoxicidade da
amicacina. Administrar com precaução.
· Antibióticos polipeptídicos: Potencialização da oto e nefrotoxicidade da amicacina. Aumento do
bloqueio neuromuscular. Risco de morte. Evitar administração conjunta.
· Antieméticos, dimenidrinato: Mascaramento da ototoxicidade da amicacina. Administrar com
extrema precaução.
· Antimiastênicos: Perda do efeito terapêutico dos antimiastênicos. Ajustar a dose dos
antimiastênicos.

· Bacitracina: Potencialização da oto e nefrotoxicidade da amicacina. Evitar administração conjunta.

· Bloqueadores neuromusculares, sulfato de magnésio, procainamida, prometazina, quinidina:


Potencialização do bloqueio neuromuscular. Depressão respiratória. Risco de morte. Evitar
administração conjunta.

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· Bumetanida, diuréticos tiazídicos, ácido etacrínico, furosemida, manitol: Potencialização da
ototoxicidade da amicacina. Administrar com precaução.
· Depressores do SNC: Potencialização da depressão respiratória. Evitar administração conjunta.
· Digoxina: Diminuição da absorção da digoxina. Administrar com precaução e monitorar o paciente.
· Éter sulfúrico, halotano: Paralisia respiratória. Evitar administração conjunta.
· Fosfomicina, imipenem, penicilinas, quinolonas, rifampicina: Sinergismo.
· Metotrexato: Antagonismo do efeito do metotrexato administrado por via oral.
· Miorrelaxantes: Potencialização da depressão respiratória. Evitar administração conjunta.
· Norfloxacino: Potencialização da atividade antibacteriana.
· Penicilinas: A inibição da síntese da parede bacteriana pelas penicilinas favorece o acesso da
amicacina a seu sítio de ação intrabacteriano. Associação útil em terapêutica.
· Polimixinas: Potencialização da oto e nefrotoxicidade da amicacina. Aumento do bloqueio
neuromuscular. Perigo de morte. Evitar administração conjunta.
· Procainamida, prometazina, quinidina: Aumento do bloqueio neuromuscular. Evitar administração
conjunta.
· Quinolonas: Sinergismo.
· Rifampicina: Sinergismo. Associação útil para o tratamento de infecções por estafilocos
multirresistentes.
· Tenoxicam: Risco de aumento do efeito nefrotóxico. Administrar com precaução e monitorar o
paciente.

AMILORIDA, CLORIDRATO DE + HIDROCLOROTIAZIDA


Diurético
Nome comercial / Apresentação:
Moduretic 50mg comprimido (Amilorida 5mg+Hidroclorotiazida 50mg)
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
Indicado para pacientes nos quais há suspeita de depleção de potássio ou naqueles em que essa
depleção é prevista. A combinação do cloridrato de amilorida com a hidroclorotiazida minimiza a
possibilidade de desenvolvimento de perda excessiva de potássio em pacientes submetidos a uma
diurese intensa por períodos prolongados. Como adjuvante a outros anti-hipertensivos para o
tratamento de hipertensão, edema de origem cardíaca, cirrose hepática com ascite e edema.
POSOLOGIA:
● Hipertensão: 1 comprimido 1 vez ao dia ou em doses fracionadas.
● Edema de origem cardíaca: iniciar com 1 comprimido ao dia; a posologia pode ser aumentada se
necessário, mas não deve exceder 2 comprimidos ao dia; a posologia ideal é determinada pela
resposta diurética adequada e pelo nível sérico de potássio.
● Cirrose hepática com ascite: iniciar com 1 comprimido ao dia, se necessário, a posologia pode ser
aumentada gradualmente até que haja diurese efetiva.
PRECAUÇÕES:
Realizar a monitorização cuidadosa dos níveis séricos de potássio.
INTERAÇÕES:
· Pode aumentar os efeitos do álcool (depressão do SNC).
· Ocorre interação com: inibidores da ECA, barbitúricos, colestiramina, colestipol, corticóides, lítio,
narcóticos, antiinflamatórios não-esteroidais, norepinefrina, tacrolimus.

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AMINOÁCIDO ESSENCIAIS
Atuantes no Estado Nutricional
Nome comercial / Apresentação:
Aminoven 10% 1000mL
Aminoven 15% 500mL
Aminoven Infant 10% 250mL
Aminoven Infant 10% 100mL
Aminoplasmal 10% 1000mL
Amixal 10% 1000mL
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES:
Fornecimento de aminoácidos como parte de um regime de nutrição parenteral.
POSOLOGIA:
● Adulto
Normal (s/ stress ) - 0.8 - 1.0 g/kg/dia
Estresse moderado - 1.0 – 1.2 g/kg/dia
Estresse grave - 1.5 – 2.0 g/Kg/dia
● Recém-nascidos (RN)
Iniciar com 1g/kg/dia,
Aumentar 0,5 a 1g/kg/dia,
Atingir 2,5 a 4g/kg/dia.
Relação de 1/160 a 1/200 entre gramas de Nitrogênio e calorias não protéicas
● Crianças maiores
2,5 a 3,5 g/kg/d
A oferta de proteínas não pode exceder 5 g/kg/dia, pois pode causar azotemia.
PRECAUÇÕES:
O ionograma sérico, o equilíbrio hídrico e a função renal devem ser controlados.
As soluções de aminoácidos podem precipitar a deficiência aguda de folatos, devendo ser
administrados diariamente ácido fólico.
INTERAÇÕES:
Não são conhecidas. Deve-se evitar o uso de medicamentos na solução de NPT.

AMINOFILINA
Antiasmático, broncodilatador
Nome comercial / Apresentação:
Aminofilina 0,24g/10ml Injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Alívio sintomático ou prevenção da asma bronquial. Prevenção da asma induzida por exercício.
Enfisema pulmonar. Doença pulmonar obstrutiva crônica. Quadro respiratório de Cheyne-Stokes.
POSOLOGIA:
A aminofilina anidra contém aproximadamente 86% de teofilina anidra. A aminofilina diidratada contém
aproximadamente 79% de teofilina anidra.
● Broncodilatador: ataque agudo, 5 a 6mg/kg. Manutenção: 4mg/kg cada 6 horas. Pacientes de idade
avançada: 2mg/kg cada 8 horas. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva ou insuficiência
hepática, a dosagem não deve ultrapassar 400mg/dia. Terapêutica crônica: 6 a 8mg/kg, divididos em 3
a 4 doses com intervalos de 6 a 8 horas.
● Pacientes que não recebem teofilina: 5mg/kg durante um período de 20 minutos.
● Pacientes que já recebem teofilina, se for possível, medir a teofilina sérica. Doses de manutenção
em pacientes fumantes: 0,7mg/kg/hora. Adultos não fumantes: 0,43mg/kg/hora.

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● Pacientes com idade avançada e com cor pulmonale: 0,26mg/kg/hora.
PRECAUÇÕES: O médico deverá ser consultado no caso de aparecerem sintomas de gripe, febre ou
diarréia, porque, talvez, seja necessária regular a dosagem. É aconselhável a determinação de
teofilina sérica com a finalidade de estabelecer a dose adequada para cada paciente. Os pacientes
fumantes podem necessitar de doses maiores, pois neles o metabolismo da teofilina é maior. Existem
diferenças na velocidade e no grau de absorção (nas fórmulas farmacêuticas orais) entre as diversas
marcas comerciais, por isso não se recomenda a substituição de uma aminofilina por outra, a não ser
por indicação do médico assistente. O emprego durante a gravidez pode produzir concentrações de
teofilina e cafeína potencialmente perigosas no neonato. O uso de aminofilina da parte da mãe no
período de lactação, pode produzir irritabilidade, inquietude ou insônia na criança. Não comer ou beber
produtos contendo xantinas: café, chá, bebidas à base de coca e chocolate. Não fumar durante o
tratamento. Sobredose pode causar convulsões.

INTERAÇÕES:
· O uso simultâneo da forma parenteral com corticóides pode originar hipernatremia. Doses altas de
alopurinol podem aumentar as concentrações séricas de teofilina e o uso de anestésicos orgânicos por
inalação (halotano) pode aumentar o risco de arritmias cardíacas.
· A carbamazepina, fenitoína, primidona ou rifampicina estimulam o metabolismo hepático das
xantinas. Os beta-bloqueadores com santinha podem originar uma mútua inibição dos efeitos
terapêuticos. O uso de broncodilatadores adrenérgico pode produzir toxicidade aditiva.
· Os anticoncepcionais orais que contêm estrogênios podem alterar a eficácia terapêutica e os
medicamentos que produzem estimulação do SNC podem fazê-lo de forma aditiva até níveis
excessivos, o que pode produzir nervosismo, irritabilidade, insônia ou possíveis crises convulsivas.

AMIODARONA, CLORIDRATO DE
Antiarrítmico
Nome comercial / Apresentação:
Atlansil 150mg/3ml Injetável
Amiodarona150mg/3ml Injetável
Atlansil 100mg comprimido / Ancoron 100mg comprimido
Atlansil 200mg comprimido
Amiodarona 200mg/mL suspensão 100mL
Ancoron 200mg/mL suspensão 30mL

RISCO NA GRAVIDEZ: D

INDICAÇÕES: Arritmias ventriculares (profilaxia e tratamento), supraventriculares, refratárias ao


tratamento convencional, especialmente quando associada com a síndrome de Wolf-Parkinson-White.

POSOLOGIA:
● Arritmia ventricular carga oral: 800mg a 1,6g/dia, durante 1 a 3 semanas; quando se obtém o efeito
desejado se diminui a dose a 600mg ou 800mg/dia durante 1 mês e, em seguida, diminuir até a dose
mínima eficaz de manutenção. Dose de manutenção: oral: 400mg/dia.
● Taquicardia supraventricular dose de carga: 600 a 800mg/dia durante 1 semana; logo que obtiver
resposta terapêutica, diminuir a 400mg/dia durante 3 semanas; dose de manutenção: 200 a
400mg/dia.
PRECAUÇÕES: Ter precaução ao associar com outros antiarrítmicos e com digitálicos. Se a redução
da freqüência cardíaca cair a menos de 55 pulsações/min, a terapêutica deve ser suspensa até o
retorno de 60 pulsações/min. Ter precaução com o período de lactação, pois 25% da dose é excretada
no leite materno.
INTERAÇÕES:

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· Ao associar com outros antiarrítmicos, aumenta o risco de taquiarritmias. Com anticoagulantes
derivados da cumarina inibe o metabolismo e potencia o efeito anticoagulante destes. Os
bloqueadores beta-adrenérgicos ou dos canais do cálcio potenciam bradicardias.
· A amiodarona aumenta a concentração sérica da digoxina e outros glicosídeos cardiotônicos,
razão pela qual se deve reduzir a dose destes a 50%. A associação com diuréticos de alça ou
tiazídicos aumenta o risco de arritmias por hipopotassemia. A amiodarona pode aumentar as
concentrações plasmáticas de fenitoína, dando lugar a um aumento dos efeitos ou da toxicidade.

AMITRIPTILINA, CLORIDRATO DE
Antidepressivo
Nome comercial / Apresentação:
Amitriptilina 25mg comprimido
Amitriptilina 75mg comprimido
Amitriptilina 25mg/mL frasco 20mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Síndrome depressiva maior, doença maníaco-depressiva, distúrbios depressivos da
psicose. Estados de ansiedade associados com depressão. Depressão com sinais vegetativos. Dor
neurogênica: em dose de até 100mg/dia em dor crônica grave (câncer, doenças reumáticas, nevralgia
pós-herpética, neuropatia pós-traumática ou diabética).
POSOLOGIA: A dosagem deve ser individualizada. Embora com dose inicial possa-se produzir uma
ação sedante, são necessárias de 1 a 6 semanas de tratamento para se obter a resposta
antidepressiva desejada. No tratamento de manutenção, a dose diária pode ser reduzida para , em
geral, 1 só dose ao deitar, durante 6 meses a 1 ano. Em pacientes com idade avançada, adolescentes
ou pacientes com doença cardiovascular é preferível fracionar a dose.
● Adultos: Inicialmente 25mg 2 a 4 vezes/dia, ajustando logo a dosagem. Dose máxima em pacientes
ambulatoriais: até 150mg/dia.
● Hospitalizados: Dose máxima de até 300mg/dia.
● Idade Avançada: Dose máxima de até 100mg/dia.
● Doses geriátricas usuais: Inicialmente 25mg ao deitar, ajustando a dose até um máximo de 10mg 3
vezes/dia e 20mg ao deitar.
PRECAUÇÕES: Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas. A possível secura da boca implicará no uso
de um substituto da saliva para alívio. Não suspender a medicação de forma brusca. Pacientes com
idade avançada necessitam, com mais freqüência, uma redução da dose, devido à lentificação do
metabolismo ou da excreção, porém assim mesmo mostram aumento da sensibilidade aos efeitos
antimuscarínicos, tais como retenção urinária ou delírio anticolinérgico.

INTERAÇÕES:

· Anticoagulantes orais: Risco de hemorragia, devido à potencialização do efeito do anticoagulante.


Deve-se administrar com precaução e monitorar o paciente. Ajustar a dose do anticoagulante oral.
· Barbexaclona: Possibilidade de convulsões. Potencialização da toxicidade da amitriptilina
(depressão respiratória). Monitorar o paciente. Caso ocorra intoxicação com amitriptilina, utilizar
clonazepam em substituição aos barbitúricos.

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AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO
Penicilina
Nome comercial / Apresentação:
Clavulin 500mg comprimido
Clavulin 1g frasco-ampola
Clavulin 250mg/5ml suspensão 75ml
Amoxicilina + Clavulanato 1g Frasco ampola
Amoxicilina + Clavulanato 250mg/mL suspensão 75mL
Amoxicilina + Clavulanato 500mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Infecções por cepas bacterianas Gram-positivas ou Gram-negativas produtoras de
beta-lactamases, especialmente Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, Staphylococcus
aureus, E. coli, espécies de Klebsiella, espécies de Enterobacter, Haemophilus ducreyi. Clavulin EV é
indicado para a profilaxia de infecções que podem ser associadas com procedimentos cirúrgicos de
grande porte, tais como os gastrintestinais, pélvicos, da cabeça e pescoço, cardíacos, renais,
restauração de articulações, e do trato biliar.
POSOLOGIA:
● Via oral: A combinação amoxicilina/clavulanato 4:1 pode ou não ser ingerida com as refeições. A
dose oral deve ser de (baseada no componente amoxicilina) 250mg a 500mg cada 8 horas.
● Via Endovenosa: 1g de 8/8 horas. Em infecções mais graves aumentar a freqüência para intervalos
de 6 horas.
● Profilaxia cirúrgica: 1g no ato da indução anestésica. Cirurgias mais longas requerem doses
subsequentes de 1g de clavulin EV (até 4 doses em 24 horas). Estas doses são geralmente
administradas em intervalos de 0, 8, 16 e 24 horas.

PRECAUÇÕES: Utilizar com precaução em pacientes com histórico de hipersensibilidade à


cefalosporínicos. Recomenda-se precaução em pacientes com antecedentes de anafilaxia diante das
penicilinas. Qualquer manifestação alérgica impõe a imediata suspensão do tratamento.

O uso de penicilinas em lactantes e crianças pode provocar sensibilização, diarréia, candidíase e rash
cutâneo. Pode causar inflamação na boca e glossite. Atravessa a placenta e a inocuidade durante a
gravidez não foi estabelecida; assim, por não existirem provas conclusivas, recomenda-se não utilizar
em gestantes a menos que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto.

A lactação deve ser suspensa. Pacientes com insuficiência renal e hepática devem ter reajuste de
dose.
INTERAÇÕES:
· O uso concomitante com alopurinol pode aumentar a incidência de rash cutâneo, especialmente
em pacientes hiperuricêmicos.
· Os seguintes fármacos bacteriostáticos podem interferir nos efeitos bactericidas das penicilinas:
cloranfenicol, eritromicina, sulfamidas ou tetraciclinas. Pode diminuir o efeito dos anticoncepcionais
que contenham estrógenos.
· Probenecida: Retardo da excreção da amoxicilina.

33
ANFOTERICINA B
Antifúngico
Nome comercial / Apresentação:
Anforicin B 50mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B

INDICAÇÕES: Aspergilose, blastomicose, candidíase disseminada, coccidioidomicose, criptococose,


histoplasmose, mucormicose, esporotricose disseminada, leishmaniose mucocutânea americana.

● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA. Atentar para diferença entre as doses e tempo de


infusão recomendados para a Anfotericina B convencional e a lipossomal ou complexo lipídico

POSOLOGIA:
● Dose: Individualizada para cada paciente, variando entre 0,3 a 1,0mg/kg, podendo chegar até
1,5mg/kg em casos de coccidioidomicose
● Administração: Utilizar apenas SG 5%. EV lenta 2 a 6 horas. A concentração recomendada para
infusão é de 0,1 mg/mL.

A tolerância dos pacientes ao Anforicin B® é muito variada e a dose deve ser ajustada às
necessidades individuais de cada paciente (p. ex.: local e intensidade da infecção, agente etiológico,
etc.). Normalmente, a terapia é iniciada com uma dose diária de 0,25 mg/kg de peso corpóreo
administrada por um período entre 2 a 6 horas em pacientes com boa função cardiorrenal e dose teste
inicial bem-tolerada. Apesar de não estar comprovado o prognóstico de intolerância, pode ser
preferível aplicar uma dose-teste inicial (1 mg em 20 mL de solução glicosada a 5%), administrada
intravenosamente por 20 a 30 minutos. A temperatura do paciente, pulso, respiração e pressão arterial
devem ser anotados a cada 30 minutos durante 2 a 4 horas. Um paciente com uma infecção fúngica
grave rapidamente progressiva, com boa função cardiopulmonar e que tolere a dose-teste sem uma
reação grave, pode receber 0,3 mg/kg de anfotericina B intravenosamente por um período de 2 a 6
horas. Uma segunda dose menor, i.e., 5 a 10 mg, é recomendada para os pacientes com disfunção
cardiopulmonar ou para os que apresentaram reação grave à dose-teste. As doses podem ser
gradualmente aumentadas em 5 a 10 mg/dia para uma dose diária final de 0,5 a 1,0 mg/kg.

PRECAUÇÕES:
O Anforicin B® é contraindicado para pacientes com insuficiência renal. Devido ao potencial
nefrotóxico da anfotericina, evitar o uso de outras drogas nefrotóxicas.
Efetuar teste de uréia plasmático e creatinina pelo menos 1 vez por semana. Quando se interrompe a
medicação por mais de 7 dias, reiniciar a terapia com a dose mínima (0,25 mg/kg) e aumentá-la
gradualmente. Todo tratamento interrompido por mais de 7 dias deve ser repetido com a dose mais
baixa e aumentado gradualmente. Uma dose total superior a 4 gramas pode produzir disfunção renal
permanente. O extravasamento do fármaco pode produzir grave irritação local. Os efeitos depressores
da medula óssea, causados pela anfotericina B sistêmica, podem aumentar a incidência de infecções
microbianas ou causar atraso na cicatrização e hemorragia gengival.
INTERAÇÕES:
· Os corticóides, os inibidores de anidrose carbônica, ou a ACTH junto com anfotericina B podem
produzir hipopotassemia grave. Os glicosídeos digitais ou bloqueadores neuromusculares não-
despolarizantes podem aumentar o potencial de toxicidade por digital. Os diuréticos que produzem
depleção de potássio ou os medicamentos nefrotóxicos podem aumentar o potencial de
nefrotoxicidade.

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ANFOTERICINA B COMPLEXO LIPÍDICO
Antifúngico
Nome comercial / Apresentação:
Abelcet 100mg Injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B

● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA. Atentar para diferença entre as doses e tempo de


infusão recomendados para a Anfotericina B convencional e a lipossomal ou complexo lipídico

INDICAÇÕES
● Tratamento de Meningite por criptococos em pacientes infectados por HIV.
● Tratamento das infecções fúngicas sistêmicas e/ou profundas causadas por fungos sensíveis à
anfotericina B, como: aspergilose invasiva, candidíase disseminada, zigomicose, fusariose,
criptococose, coccidioidomicose, paracoccidioidomicose, histoplasmose, blastomicose.
● Tratamento de leishmaniose cutânea e visceral nas formas avançadas da doença em adultos e
crianças.
POSOLOGIA:
Infecções sistêmicas: 3-5mg/kg/dia
Meningite por criptococos em pacientes com HIV+: 6mg/kg/dia
● Administração: Utilizar apenas SG 5%. Tempo de infusão 1h. A concentração recomendada para
infusão é de 1mg/mL.
PRECAUÇÕES:
● O controle do paciente deve incluir avaliações laboratoriais das funções renal, hepática e
hematopoiética e eletrólitos séricos (particularmente magnésio e potássio).
● Não se sabe se ABELCET® é excretado no leite humano. Devido ao potencial para reações
adversas graves nas crianças sendo amamentadas, uma decisão deve ser tomada, seja em
descontinuar o aleitamento ou descontinuar a droga, levando em consideração a importância da droga
à mãe.
● Pacientes idosos recebendo ABELCET® devem ser cuidadosamente monitorados.
● A segurança e eficácia em pacientes pediátricos abaixo da idade de um mês não foram
estabelecidas.
INTERAÇÕES:
● Não foram conduzidos estudos formais de interação de ABELCET® com outras drogas. Entretanto,
quando administradas concomitantemente, as drogas mencionadas em seguida são conhecidas por
interagir com a anfotericina B, podendo assim, interagir com ABELCET®:
● Agentes antineoplásicos: O uso simultâneo de agentes antineoplásicos e anfotericina B pode
aumentar o potencial para toxicidade renal, broncoespasmo e hipotensão. Deve-se ter muito cuidado
quando da administração concomitante de agentes antineoplásicos e ABELCET® .
● Corticoesteróides e corticotropina (ACTH): O uso concomitante de corticoesteróides ou
corticotropina com anfotericina B pode potencializar a hipocalemia, que pode predispor o paciente à
disfunção cardíaca; se usados concomitantemente com ABELCET® , os eletrólitos séricos e a função
cardíaca devem ser estreitamente monitorados.

● Ciclosporina A: Dados de um estudo prospectivo do uso profilático de ABELCET® em 22 pacientes


submetidos a transplante de medula óssea sugeriram que a instituição simultânea de Ciclosporina A e
ABELCET® , nos dias posteriores à cirurgia, pode estar associada com nefrotoxicidade aumentada.

● Glicosídeos digitálicos: O uso concomitante de anfotericina B pode induzir hipocalemia e


potencializar a toxicidade digitálica. Quando administrados concomitantemente com ABELCET® , os
níveis séricos de potássio devem ser estreitamente monitorados.

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● Flucitosina: O uso concomitante de flucitosina com preparações contendo anfotericina B pode
aumentar a toxicidade da flucitosina por uma possível elevação da sua captação celular e/ou
comprometimento da sua excreção renal. Deve-se ter cautela na administração concomitante da
flucitosina com ABELCET® .
● Imidazóis (cetoconazol, miconazol, clotrimazol, fluconazol, etc): Antagonismo entre anfotericina B e
derivados imidazólicos tais como miconazol e cetoconazol, que inibem a síntese de ergosterol, foi
reportado tanto em estudos in vitro quanto em animais in vivo. A importância clínica destes achados
não foi determinada.
● Outros medicamentos nefrotóxicos: O uso simultâneo de anfotericina B e agentes tais como
aminoglicosídeos e pentamidina podem aumentar o potencial de toxicidade renal droga-induzida. O
uso simultâneo de ABELCET® e aminoglicosídeos ou pentamidina requer muito cuidado. Recomenda-
se monitoração intensiva da função renal em pacientes que requeiram qualquer combinação de
medicamentos nefrotóxicos.
● Relaxante músculo-esquelético: A hipocalcemia induzida pela anfotericina B pode aumentar o efeito
curarizante dos relaxantes músculos-esqueléticos (tubocurarina, por exemplo). Quando administrados
simultaneamente com ABELCET® , os níveis de potássio sérico devem ser monitorados a intervalos
freqüentes.
● Zidovudina: Observaram-se aumentos da mielotoxicidade e da nefrotoxicidade em cães quando
ABELCET® (em doses 0.16 ou 0.5 vezes a dose humana recomendada) ou desoxicolato de
anfotericina B (0.5 vezes a dose humana recomendada) foram administrados simultaneamente com
zidovudina durante 30 dias. Ao se usar zidovudina e ABELCET® simultaneamente, as funções renais
e hematológicas devem ser monitoradas a intervalos frequentes.

ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL
Antifúngico
Apresentação no HSR
Ambisome 50mg Injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B

● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA. Atentar para diferença entre as doses e tempo de infusão
recomendados para a Anfotericina B convencional e a lipossomal ou complexo lipídico

INDICAÇÕES
● Terapia empírica de infecção fúngica presumida em pacientes neutropênicos febris.
● Tratamento de Meningite por criptococos em pacientes infectados por HIV.
● Tratamento de pacientes com infecções por espécies de Aspergillus, espécies de Cândida e/ou espécies
de Cryptococcus refratárias ao desoxicolato de anfotericina B ou em pacientes onde o comprometimento
renal ou toxicidade inaceitável impeça o uso de desoxicolato de anfotericina B.

● Tratamento de leishmaniose visceral. Em pacientes imunocomprometidos com leishmaniose visceral


tratados com AmBisome, as taxas de relapso foram altas após eliminação inicial de parasitas

POSOLOGIA:
● Terapia empírica: 3mg/kg/dia
● Infecções fúngicas sistêmicas (Aspergillus, Cândida, Crypotococcus): 3-5mg/kg/dia
● Meningite por criptococos em pacientes infectados por HIV: 6mg/kg/dia
● Leishmaniose Visceral:
- Pacientes imunocompetentes: 3mg/kg/dia (D1 –D5) e 3mg/kg/dia (D14, D21).
- Pacientes imunocomprometidos: 4mg/kg/dia (D1 –D5) e 4mg/kg/dia (D10, D17, D24, D31, D38).
● Administração: Utilizar apenas SG 5%. Tempo de infusão 1h. A concentração recomendada para
infusão é de 0,2 a 2 mg/mL.
PRECAUÇÕES:

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O controle do paciente deve incluir avaliações laboratoriais das funções renal, hepática e hematopoiética e
eletrólitos séricos (particularmente magnésio e potássio).

Não se sabe se AmBisome é excretado no leite humano. Devido ao potencial para reações adversas
graves nas crianças sendo amamentadas, uma decisão deve ser tomada, seja em descontinuar o
aleitamento ou descontinuar a droga, levando em consideração a importância da droga à mãe.

Pacientes idosos recebendo AmBisome devem ser cuidadosamente monitorados.


A segurança e eficácia em pacientes pediátricos abaixo da idade de um mês não foram estabelecidas.
INTERAÇÕES:

Nenhum estudo clínico formal sobre interações medicamentosas foi conduzido com AmBisome. Porém, as
seguintes drogas são conhecidas por interagir com a Anfotericina B e podem interagir com AmBisome:

Agentes antineoplásicos: O uso concomitante de agentes antineoplásicos pode aumentar o potencial de


toxicidade renal, broncospasmo e hipotensão. Agentes antineoplásicos devem ser administrados
concomitantemente com cautela.
Corticosteróides e corticotropina (ACTH): O uso concomitante de corticosteróides e ACTH pode
potencializar a hipocalemia, o que pode predispor o paciente à disfunção cardíaca. Se utilizado
concomitantemente, os níveis de eletrólitos séricos devem ser cuidadosamente monitorados.
Glicosídeos digitálicos: O uso concomitante pode induzir hipocalemia e pode potencializar a toxicidade por
digitálicos. Quando administrados concomitantemente, os níveis de potássio sérico devem ser
cuidadosamente monitorados.
Flucitosina: O uso concomitante de flucitosina pode aumentar a toxicidade da flucitosina por possível
aumento de sua recaptura celular e/ou comprometimento de sua excreção renal.
Azóis (por exemplo, cetoconazol, miconazol, clotrimazol, fluconazol, etc): Estudos animais in vitro e in vivo
da combinação de anfotericina B e imidazóis sugerem que os imidazóis podem induzir resistência fúngica
à anfotericina B. A terapia de combinação deve ser administrada com cautela, especialmente em pacientes
imunocomprometidos.
Transfusões de leucócitos: Toxicidade pulmonar aguda foi relatada em pacientes recebendo
simultaneamente anfotericina B intravenosa e transfusões de leucócitos.

Outras medicações nefrotóxicas: O uso concomitante de anfotericina B e outras medicações nefrotóxicas


pode aumentar o potencial de toxicidade renal induzida por drogas. A monitorização intensiva da função
renal é recomendada em pacientes requerendo qualquer combinação de medicações nefrotóxicas.

Relaxantes musculares esqueléticos: A hipocalemia induzida por anfotericina B pode aumentar o efeito
curariforme de relaxantes musculares esqueléticos (por exemplo, tubocurarina) devido à hipocalemia.
Quando administrados concomitantemente, os níveis séricos de potássio devem ser monitorados
cuidadosamente.

ANIDULAFUNGINA
Antifúngico
Nome comercial / Apresentação:
Anidulafungina 100mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
· Tratamento da candidíase invasiva em doentes adultos não-neutropénicos.

· ANIDULAFUNGINA foi estudado principalmente em doentes com candidemia e apenas num número
limitado de doentes com infecções profundas dos tecidos por Candida ou doença causadora de abcessos.

POSOLOGIA:

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· Deve ser administrada uma dose de carga única de 200 mg no Dia 1, seguida de 100 mg diários a
partir daí. A duração do tratamento deve ser baseada na resposta clínica do doente. Geralmente, a
terapêutica antifúngica deve ser mantida pelo menos durante 14 dias após a última cultura positiva.
· Anidulafungina deve ser reconstituído com o solvente para uma concentração de 3,33 mg/ml e,
subsequentemente, diluído para uma concentração de 0,36 mg/ml antes da utilização.
· É recomendado que Anidulafungina seja administrado a uma taxa de perfusão que não exceda
1,1mg/minuto (equivalente a 3,0 ml/minuto). As reacções associadas à perfusão são pouco freqüentes
quando a taxa de perfusão da anidulafungina não excede 1,1 mg/minuto.
· Anidulafungina não deve ser administrado como uma injecção em bólus.
PRECAUÇÕES:
Efeitos hepáticos

Foi observado aumento dos níveis de enzimas hepáticas em indivíduos saudáveis e doentes tratados com
anidulafungina. Em alguns doentes com patologias graves subjacentes que estavam a receber
concomitantemente com a anidulafungina outros fármacos, ocorreram anomalias hepáticas clinicamente
significativas. Foram notificados casos isolados de disfunção hepática significativa, hepatite, ou de
agravamento de falência hepática. Os doentes com aumento das enzimas hepáticas durante a terapêutica
com a anidulafungina devem ser monitorizados para evidência de agravamento da função hepática e
avaliados para o risco/benefício de continuar a terapêutica com anidulafungina.

Reacções relacionadas com a perfusão


Foi observada exacerbação de reacções relacionadas com a perfusão por co-administração de
anestésicos num estudo não-clínico (rato) (ver secção 5.3). Não se conhece a relevância clínica desta
observação. Contudo, recomenda-se precaução quando se co-administra a anidulafungina com agentes
anestésicos.
Conteúdo em álcool
Este medicamento contém 24% de volume de etanol (álcool); isto é equivalente a 6 g de etanol na
dose de manutenção de 100 mg (administrada durante um período de 1,5 horas), e a 12 g de etanol na
dose de carga de 200 mg (administrada durante um período de 3 horas). O etanol pode ser prejudicial para
aqueles que sofrem de alcoolismo. Isto deve ser tomado em consideração em mulheres grávidas ou a
amamentar, crianças e em grupos de risco elevado como os que apresentam doença hepática ou
epilepsia.
A quantidade de álcool neste medicamento pode alterar o efeito de outros medicamentos.
A quantidade de álcool neste medicamento pode afectar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.
Conteúdo em frutose
Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose não devem tomar este
medicamento.
INTERAÇÕES:

Foram realizados estudos de interacção medicamentosa com a anidulafungina e outros fármacos passíveis
de serem co-administrados. Não é recomendado o ajuste da dose de nenhum dos fármacos quando a
anidulafungina é co-administrada com a ciclosporina, voriconazol ou tacrolimus, e não é recomendado
ajuste da dose de anidulafungina quando é co-administrada com anfotericina B ou rifampicina.

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ANLODIPINO, BESILATO DE
Antianginoso
Nome comercial / Apresentação:
Norvasc 5mg comprimido
Norvasc 10mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Tratamento da hipertensão e angina.
POSOLOGIA:
Tratamento da hipertensão: dose inicial de 2,5-5mg 1vez/dia; dose usual de 5mg 1vez/dia; sendo a dose
máxima 10mg 1vez/dia.

Angina: dose usual de 10mg; usar doses menores para pacientes idosos e com problemas hepáticos.
Ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática – administrar 2,5mg 1vez/dia.
PRECAUÇÕES: administrar com precaução em pacientes com insuficiência hepática (como é
metabolizado imensamente no fígado, em pacientes com insuficiência hepática a meia-vida plasmática de
eliminação é de 56 horas), insuficiência cardíaca e idade avançada.
Não foi estabelecida a segurança durante a gravidez e lactação.
INTERAÇÕES:
· Azapetina: Risco de aumento do efeito hipotensor. Administrar com precaução e ajustar as doses se
necessário.
· Bisoprolol: Potencialização do efeito anti-hipertensivo. Reajustar a dose de ambos os fármacos.
· Ibesartana: Aumento do efeito anti-hipertensivo. É uma associação útil em terapêutica.

ASCÓRBICO, ÁCIDO
Antioxidante
Nome comercial / Apresentação:
Vitamina C 500mg/5ml Injetavel
Cewin 500mg Cápsula
Redoxon 200mg/mL gotas 20ml / Cewin 200mg/mL gotas 20ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Prevenção e tratamento do escorbuto; acidificação da urina, suplementação dietética;
prevenção e redução da severidade dos resfriados.
POSOLOGIA:
Escorbuto: 100-250mg, 1 a 2 vezes/dia.
Acidificação urinária: 4-12g, em 3 a 4 doses divididas.
Suplemento dietético: 50-200mg/dia.
Prevenção e tratamento de resfriados: 1-3g/dia.
Para o aumento da excreção de ferro durante administração de deferoxamina: 100-200mg/dia, durante
terapia com deferoxamina.
Gotas:
Recém-nascidos e prematuros: 1 a 3 gotas por dia
Crianças: 1 gota por quilograma de peso por dia
PRECAUÇÕES: Não administrar altas doses durante a gravidez. Antecedentes de formação de cálculos
ou gota.
INTERAÇÕES:
· Ácido Acetilsalicílico: Aumento dos níveis plasmáticos dos salicilatos por diminuição de sua eliminação
urinária e aumento da eliminação urinária do ácido ascórbico.
· Ácido Aminosalicílico: Aumento da possibilidade de cristalúria pelo ácido p-amino-salicílico. Evitar
administração conjunta.
· Antibióticos Aminoglicosídicos: Há redução do efeito antibiótico no trato urinário. Interação sem
relevância clínica.
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· Anticoagulantes orais: Redução do efeito dos anticoagulantes.Administrar com precaução e reajustar a
dose do anticoagulante, se necessário.
· Atropina: Redução do efeito da atropina.
· Celulose: Redução do efeito preventivo de formação de cálculos de oxalato da resina de celulose. Não
administrar ácido ascórbico a pacientes em tratamento com resina de celulose para prevenção da
formação de cálculos de oxalato.

· Cianocobalamina: Possível perda do efeito da cianocobalamina dada por via oral. Administrar ambos
os fármacos com um intervalo maior que 1 hora por via oral, ou usar a cianocobalamina por via parenteral.

· Clidínio: Redução do efeito do clidínio.

· Desferroxamina: Potenciação da eliminação de quelatos de ferro em pacientes com estoques de ferro


aumentados. Risco de toxicidade cardíaca, reversível por suspensão da administração do ácido ascórbico.
A utilização combinada de ambos os fármacos torna-se arriscada quando a dose da desferroxamina está
acima de 500mg/dia. Monitorar a função cardíaca do paciente ao utilizar esta associação.

· Etinilestradiol: Aumento dos níveis plasmáticos de etinilestradiol. Risco de aumentos de fenômenos de


tromboembolismo. Risco de gravidez quando da retirada abrupta do ácido ascórbico. Evitar administração
conjunta. Se esta associação estiver sendo utilizada, o ácido ascórbico deve ser retirado gradualmente
para evitar o risco de gravidez.
· Fenotiazínicos: Redução do efeito dos fenotiazínicos.
· Ferro: Aumento da biodisponibilidade do ferro por via oral.
· Sulfato Ferroso: Aumento da eficácia terapêutica (antianêmica) do ferro por via oral. Interação útil em
pacientes com dificuldade de absorção de ferro por via oral. Administrar estes fármaco na proporção de
200mg de ácido ascórbico para cada 20mg de ferro.
· Flufenazina: Redução dos níveis plasmáticos.
· Hidroxocobalamina: Possível perda do efeito da hidroxicobalamina por via oral. Administrar os
fármacos respeitando intervalo superior a 1 hora entre um e outro quando dados por via oral, ou
administrar a hidroxocobalamina por via parenteral.
· Salicilamida: Aumento das concentrações plasmáticas de ambos os fármacos.
· Salicilatos: Os salicilatos inibem a captação do ácido ascórbico por leucócitos e plaquetas. Risco
(pouco provável) de depleção tecidual do ácido ascórbico. Nos pacientes em tratamento com salicilatos
deveria vigiar-se o surgimento de sintomas de deficiência de ácido ascórbico.
· Sulfadiazina: Aumento do risco de cristalúria. Administrar com precaução.
· Ticlodipina: Aumento do risco de hemorragias. Evitar a administração conjunta.
· Vitamina B12: Possível perda do efeito da vitamina B 12 dada por via oral. Administrar ambos os
fármacos respeitando um intervalo superior a 1 hora quando dados por via oral ou administrar a vitamina B
12 por via parenteral.

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ATORVASTATINA CÁLCICA
Hipolipemiante
Nome comercial / Apresentação:
Lípitor 10mg
Lípitor 20mg
Lipítor 40mg
Lipítor 80mg
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:

Lípitor é indicado adjunto à dieta para o tratamento de pacientes com níveis elevados de colesterol1 total,
LDL-colesterol21, apolipoproteína B e triglicérides39 para aumentar os níveis de HDL-colesterol em
pacientes com hipercolesterolemia3 primária; hiperlipidemia4 combinada (mista); e hipercolesterolemia3
familiar heterozigótica e homozigótica, quando a resposta à dieta e outras medidas não farmacológicas
forem inadequadas

POSOLOGIA:

Antes de ser instituída a terapêutica com Lípitor deve ser realizada uma tentativa de controlar a
hipercolesterolemia com dieta apropriada, exercícios e redução de peso em pacientes obesos e tratar
outros problemas médicos subjacentes. O paciente deve continuar com dieta padrão para redução do
colesterol durante o tratamento com Lipitor. A dose pode variar de 10 a 80mg, em dose única diária. As
doses podem iniciar a qualquer hora do dia, com ou sem alimento. As doses inicial e de manutenção
devem ser de acordo com os níveis nasais de LDL2- C, a meta do tratamento e a resposta do paciente. A
resposta terapêutica é evidente dentro de 2 semanas, e a resposta máxima é geralmente atingida em 4
semanas. A resposta é mantida durante tratamento crônico5. Hipercolesterolemia3 familiar homozigótica:
adultos: em um estudo em pacientes com hipercolesterolemia3 familiar homozigótica, a maioria dos
pacientes respondeu a 80 mg de atorvastatina com uma redução maior de 15% no lDL2-C (18%-45%).
Crianças: a experiência no tratamento de pacientes pediátricos (com doses de até 80 mg/dia) é limitada.
Doses em pacientes com insuficiência renal6: a insuficiência renal6 não apresenta qualquer influência nas
concentrações plasmáticas da atorvastatina ou na redução de LDL2-C; portanto, o ajuste de dose não é
necessário. Uso em idosos: a eficácia e a segurança do uso do medicamento em pacientes idosos (70
anos de idade ou mais) utilizando as doses recomendadas são similares às observadas na população em
geral. - Superdosagem: não há um tratamento específico para o tratamento de superdosagem por
atorvastatina. No caso de superdosagem, o paciente deve receber tratamento sintomático e devem ser
instituídas medidas de suporte, conforme a necessidade. Devido à alta ligação à proteínas7 plasmáticas, a
hemodiálise8 não deve aumentar a depuração da atorvastatina significantemente.

PRECAUÇÕES:
● A atorvastatina pode causar elevação dos níveis de creatina fosfoquinase e transaminase. Os pacientes
devem ser aconselhados a relatar imediatamente a ocorrência de dor, alterações de consistência da
massa muscular ou fraqueza muscular de origem indeterminada, principalmente se forem acompanhados
de mal- estar ou febre.

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● O tratamento com Lipitor deve ser descontinuado no caso de ocorrências de níveis consideravelmente
elevados de CPK ou de diagnose ou suspeita de miopatia. O risco de miopatia durante o tratamento com
outras drogas desta classe é aumentado com a administração concomitante de ciclosporina, fibratos,
eritromicina; niacina ou antifúngicos azólicos. Médicos considerando tratamento de atorvastatina e fibratos,
eritromicina, medicamentos imunossupressores, antifúngucas azólicos ou niacina sob dosagem
hipolipemiante, devem avaliar cuidadosamente os potenciais benefícios e riscos e devem monitorar
cuidadosamente os pacientes para quaisquer sinais11 e sintomas12 de dor, fragilidade ou fraqueza
muscular, particularmente durante os meses iniciais de tratamento e durante qualquer período de aumento
de dose de uma das drogas. O tratamento com Lipitor deve ser interrompido temporariamente ou
descontinuado em qualquer paciente com uma condição séria e aguda sugestiva de miopatia ou que
apresente um fator de risco14 que o predisponha ao desenvolvimento de insuficiência renal6 secundária à
rabdomiólise, (por exemplo, infecção15 aguda severa, hipotensão16, cirurgia de grande porte,
politraumatismos, distúrbios endócrinos, eletrolíticos e metabólicos graves ou convulsões não controladas).

INTERAÇÕES:
● O risco de miopatia durante o tratamento com outros medicamentos desta classe se apresenta
aumentando com a administração concomitante de ciclosporina, fibratos, eritromicina, antifúngicos azólicos
ou niacina.

● Antiácidos17: a co-administração de atorvastatina com um antiácido18 na forma de suspensão oral


contendo hidróxido de magnésio e de alumínio provoca uma diminuição nas concentrações plasmáticas de
atorvastatina em aproximadamente 35%; entretanto, a redução no LDL2-C não apresentou alterações.

● Antipirina: uma vez que a atorvastatina não afeta a farmacocinética da antipirina, não são esperadas
interações com outras drogas metabolizadas através das mesmas isoenzimas. Colestiramina: as
concentrações plasmáticas de atorvastatina foram menores (aproximadamente 25%) quando a
colestiramina foi administrada com atorvastatina.
● Digoxina: a co-administração de doses múltiplas de atorvastatina e digoxina aumentou as concentrações
plasmáticas de steady-state de digoxina em aproximadamente 20%. Pacientes utilizando digoxina devem
ser monitorados apropriadamente.
● Eritromicina: em indivíduos sadios, a co-administração de eritromicina (500 mg, 4 vezes ao dia), um
conhecido inibidor de citocromo P450 3A4, se mostrou associado a concentrações plasmáticas mais
elevadas de atorvastatina.

● Contraceptivos orais: a co-administração com um contraceptivo oral contendo noretindrona e etinil-


estradiol aumentou os valores de AUC de noretindrona e etinil-estradiol em aproximadamente 30% e 20%.
Estas elevações devem ser consideradas na seleção do contraceptivo oral em mulheres utilizando Lipitor.

ATENOLOL
Antihipertensivo, bloqueador beta-adrenérgico
Nome comercial / Apresentação:
Atenol 50mg comprimido
Atenol 100mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Hipertensão essencial, angina pectoris. Arritmias cardíacas. Coadjuvante no tratamento da
estenose subaórtica hipertrófica.
POSOLOGIA:
Hipertensão: a maioria dos pacientes responde a 100mg/dia em uma única dose; alguns podem ser
mantidos com 1 dose de 50mg/dia.
Angina pectoris: a dose eficaz é de 100mg em dose única diária ou em 2 doses de 50mg.

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Arritmias: logo após o tratamento IV com atenolol pode ser indicada uma terapêutica de manutenção por
via oral com 50 a 100mg/dia.
Em pacientes com insuficiência renal a posologia deverá ser ajustada, pois a eliminação desta droga se
produz por via urinária. Em pacientes idosos a redução do metabolismo e da capacidade de excreção pode
aumentar a depressão miocárdica e requerer uma diminuição da dose.
PRECAUÇÕES: Como com todos os beta-bloqueadores, o tratamento não deve ser interrompido
bruscamente por pacientes anginosos, pois pode provocar distúrbios do ritmo, infarto do miocárdio ou
morte súbita. Ter cautela com pacientes asmáticos e com aqueles que apresentam fenômenos de
Raynaud.
INTERAÇÕES:
· Não deve ser administrado junto com verapamil. O tratamento com um destes fármacos não deverá
ser iniciado sem haver suspendido o outro ao menos 7 dias antes.
· Ter cautela no caso de associação com antiarrítmicos da classe I como disopiramida. A reserpina é
potencializada em associação com beta-bloqueadores.
· Em tratamentos conjuntos o paciente deverá ser controlado para prevenir a hipotensão ou bradicardia
excessiva.
· Pode ser indicado com clonidina, tendo porém presente a potencialização do efeito bradicárdico.
· O uso de anestésicos por inalação (halotano) simultaneamente com beta-bloqueadores pode
aumentar o risco de depressão miocárdica.
· Ao serem indicados com atenolol, os hipoglicemiantes orais ou insulina podem potencializar seu efeito
hipoglicêmico.

ATROPINA, SULFATO DE
Antimuscarínico; Antiarrítmico (parenteral)
Nome comercial / Apresentação:
Atropina 0,25mg ampola
Atropina 0,5mg/ml injetavel
Atropina 1% colirio 5ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:

Doenças espásticas do trato biliar, cólico-ureteral ou renal. Bexiga neurogênica hipertônica. Profilaxia de
arritmias induzidas por intervenções cirúrgicas. Bradicardia sinusal grave, bloqueio A-V tipo I.

Atropina colírio está indicado na midríase medicamentosa.


POSOLOGIA: Em doses de 0,5 a 1mg é um ligeiro estimulante do SNC, doses superiores podem produzir
perturbações mentais.
Dose como antimuscarínico: 0,3mg a 1,2mg com intervalos de 4 a 6 horas. Ampolas: adultos, via IM, IV
ou SC, 4mg a 0,6mg a cada 4 a 6 horas; em arritmias: 0,4mg a 1mg a cada 1 a 2 horas, até um máximo de
2mg.
Como inibidor da colinesterase: IV, 2 a 4mg, seguidos de 2mg repetidos com intervalos de 5 a 10
minutos, até o desaparecimento dos sintomas muscarínicos.
Colírio: 1 gota no olho afetado 12x12h ou 1 vez ao dia

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PRECAUÇÕES: Os lactentes, pacientes com síndrome de Down e crianças com paralisia espástica ou
lesão cerebral podem apresentar uma resposta aumentada aos antimuscarínicos, com aumento do
potencial de efeitos colaterais. Os pacientes geriátricos ou debilitados podem responder às doses habituais
com excitação, agitação, sonolência e confusão. Ter cautela ante a aparição de enjôos, sonolência ou
visão turva. A administração IV de atropina durante a gravidez ou em seu término, pode produzir
taquicardia no feto. Deve ser avaliada a relação risco-benefício durante o período de lactação, já que esta
droga é excretada no leite materno. As crianças até 2 anos e os lactentes são sensíveis aos efeitos
tóxicos. A diminuição do fluxo salivar contribui ao desenvolvimento de cáries, doença periodontal,
candidíase oral e mal-estar.
INTERAÇÕES:
· Haloperidol, corticóides e ACTH de forma simultânea com atropina podem aumentar a pressão intra-
ocular; a eficácia antipsicótica de haloperidol pode diminuir nos pacientes esquizofrênicos.
· Os inibidores da anidrase carbônica, o citrato e o bicarbonato de sódio podem retardar a excreção
urinária de atropina, potencializando os efeitos terapêuticos ou colaterais.

· Os efeitos antimuscarínicos são intensificados com o uso simultâneo de anti-histamínicos, amantadina,


procainamida, tioxantenos, loxapina, orfenadrina e ipratrópio. Os antimiastênicos podem diminuir mais a
motilidade intestinal. A administração simultânea IV de ciclopropano pode produzir arritmias ventriculares.

· A guanetidina ou a reserpina podem antagonizar a ação inibidora dos antimuscarínicos. A atropina


pode antagonizar os efeitos da metoclopramida sobre a motilidade gastrintestinal. Os inibidores da
monoaminoxidase (IMAO) podem intensificar os efeitos colaterais muscarínicos.

AZATIOPRINA
Imunosupressor
Nome comercial / Apresentação:
Imuran 50mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÃO: Profilaxia da rejeição de transplante de órgãos. Controle da artrite reumatóide ativa e grave,
que não responde a medicamentos convencionais.
POSOLOGIA: Inicialmente, 3 a 5mg/kg/dia ou 120mg/m2/dia de 1 a 3 dias antes do transplante, ajustando
a dose para manter o homoenxerto sem causar toxicidade.
Como anti-reumático: inicialmente 1 mg/kg/dia aumentando a dose com incremento de 0,5mg/kg/dia após
6 a 8 semanas e após 4 semanas, até uma dose máxima de 2,5mg/kg/dia. Dose de manutenção: reduzir a
dose até a mínima dose eficaz.
Como imunossupressor: inicialmente, por via IV, 3 a 5mg/kg/dia durante ou após o transplante.
Manutenção: 1 e 2mg/kg/dia.

PRECAUÇÕES: Deverá ser avaliada a relação risco-benefício durante o primeiro trimestre de gravidez,
pois pode afetar a cinética celular. Não é recomendado seu uso em mulheres grávidas com artrite
reumatóide e tampouco durante o período de lactação. Seus efeitos depressores da medula óssea podem
aumentar a incidência de infecções microbianas, retardo na cicatrização e hemorragias gengivais. Ter
cautela com pacientes submetidos previamente a terapêutica com fármacos citotóxicos e radioterapia.

INTERAÇÕES:

· O uso simultâneo de alopurinol pode aumentar a atividade e a toxicidade da azatioprina. Os


corticóides, clorambucila, ciclosporina e mercaptopurina associados com azatioprina podem aumentar o
risco de infecções e o desenvolvimento de neoplasia. Uma vez que os mecanismos de defesa normais
estão suprimidos, o uso simultâneo de vacinas a vírus vivos pode potencializar a replicação destes vírus.

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AZITROMICINA DIIDRATADA
Antimicrobiano
Nome comercial / Apresentação:
Zitromax 500mg injetável
Zitromax 500mg comprimido
Zitromax 600mg suspensão 15ml
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
· Indicado em infecções causadas por organismos suscetíveis, em infecções do trato respiratório inferior
incluindo bronquite e pneumonia, em infecções da pele e tecidos moles, em otite média aguda e infecções
do trato respiratório superior incluindo sinusite e faringite/tonsilite (penicilina é o fármaco de escolha usual
no tratamento de faringite devido a Streptococcus pyogenes, incluindo a profilaxia da febre reumática). A
azitromicina geralmente é efetiva na erradicação do estreptococo da orofaringe; porém dados que
estabelecem a eficácia da azitromicina e a subseqüente prevenção da febre reumática não estão
disponíveis no momento.
· Indicado no tratamento de infecções genitais não complicadas devido a Chlamydia trachomatis. É
também indicado no tratamento de cancro devido a Haemophilus ducreyi, e em infecções genitais não
complicadas devido a Neisseria gonorrhoeae sem resistência múltipla. Infecções concomitantes com
Treponema pallidum devem ser excluídas.
POSOLOGIA:
Uso em Adultos

· Para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis,


Haemophilus ducreyi ou Neisseria gonorrhoeae suscetível, a dose é de 1000 mg em dose oral única.

· Para todas as outras indicações nas quais é utilizada a formulação oral, uma dose total de 1500 mg
deve ser administrada em doses diárias de 500 mg, durante 3 dias. Como alternativa, a mesma dose total
pode ser administrada durante 5 dias, em dose única de 500 mg no primeiro dia e 250 mg, 1 vez ao dia, do
segundo ao quinto dia.
· Para o tratamento de pacientes adultos com pneumonia (infecção nos pulmões) adquirida na
comunidade (ou seja, que não tenha sido adquirida durante internação hospitalar), causada por
organismos sensíveis, a dose recomendada de Azitromicina IV, pó para solução para infusão, é de 500 mg
em dose única diária (1 vez ao dia), por via intravenosa (na veia) durante, no mínimo, 2 dias.

· Para o tratamento de pacientes adultos com doença inflamatória pélvica (infecção dos órgãos genitais
internos) causada por organismos sensíveis, a dose recomendada de Azitromicina IV pó para solução para
infusão, é de 500 mg em dose única diária (uma vez ao dia), por via intravenosa, durante 1 ou 2 dias.

Uso em Crianças
· A dose máxima total recomendada para qualquer tratamento em crianças é de 1500 mg.
· Em geral, a dose total em crianças é de 30 mg/kg. No tratamento para faringite estreptocócica
pediátrica deveria ser administrada sob diferentes esquemas posológicos (vide a seguir).
· A dose total de 30 mg/kg deve ser administrada em dose única diária de 10 mg/kg, durante 3 dias, ou
a mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, em dose única de 10 mg/kg no primeiro dia e 5
mg/kg, 1 vez ao dia, do segundo ao quinto dia. Uma alternativa para o tratamento de crianças com otite
média aguda é dose única de 30 mg/kg.
· Não foram estabelecidas a eficácia e a segurança de Azitromicina IV pó para solução para infusão, no
tratamento de infecções em crianças.
PRECAUÇÕES:
· Assim como ocorre com a eritromicina e outros macrolídeos, foram raramente relatadas reações
alérgicas graves incluindo angioedema e anafilaxia (raramente fatal). Algumas destas reações observadas
com o uso da azitromicina resultaram em sintomas recorrentes e necessitaram de um período maior de
observação e tratamento.

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· Uma vez que a principal via de eliminação da azitromicina é o fígado, Azitromicina IV deve ser utilizado
com cautela em pacientes com disfunção hepática significativa.
· Foi relatada diarréia associada a Clostridium difficile com a maioria dos agentes antibacterianos,
incluindo azitromicina, que pode variar de diarréia leve a colite fatal. O tratamento com agentes
antibacterianos altera a flora normal do cólon permitindo o crescimento de C difficile.
· A C. difficile produz toxinas A e B que contribuem para o desenvolvimento de diarréia associada.
Hipertoxinas produzidas por cepas de C. difficile causaram aumento da morbidade e mortalidade, uma vez
que estas infecções podem ser refratárias a tratamento antimicrobiano e podem requer colectomia. A
diarréia associada a C. difficile deve ser considerada em todos os pacientes que apresentam diarréia
seguida do uso de antibióticos.
INTERAÇÕES:
· digoxina: tem sido relatado que alguns antibióticos macrolídeos podem prejudicar o metabolismo da
digoxina no intestino em alguns pacientes. Em pacientes que estejam recebendo azitromicina, um
antibiótico azalídeo e digoxina concomitantemente, a possibilidade de um aumento nos níveis de digoxina
deve ser considerada.

· zidovudina: doses únicas de 1000 mg e doses múltiplas de 1200 mg ou 600 mg de azitromicina


tiveram um pequeno efeito na farmacocinética plasmática ou na excreção urinária da zidovudina ou de seu
metabólito glicuronídeo. Entretanto, a administração de azitromicina aumentou as concentrações do
metabólito clinicamente ativo, a zidovudina fosforilada, nas células mononucleares do sangue periférico. O
significado clínico deste resultado ainda não foi elucidado; porém, pode beneficiar os pacientes.

· ergô: devido à possibilidade teórica de ergotismo, o uso concomitante de azitromicina com derivados
do ergô não é recomendado.
· ciclosporina: em um estudo de farmacocinética com voluntários sadios que receberam doses orais de
500 mg/dia de azitromicina por 3 dias e, então, dose única oral de 10 mg/kg de ciclosporina, a Cmáx
resultante de ciclosporina e a AUC0-5 foram considerados significativamente elevados.
Conseqüentemente, deve-se ter cuidado antes de considerar o uso concomitante destes fármacos. Se for
necessária a co-administração, os níveis de ciclosporina devem ser monitorados e a dose deve ser
ajustada adequadamente.
· nelfinavir: a co-administração de azitromicina (1200 mg) e nelfinavir no estado de equilíbrio (750 mg, a
cada 8 horas) resultou em um aumento da concentração de azitromicina. Nenhum evento adverso
clinicamente significativo foi observado e não é necessário ajuste de dose.
· sildenafila: em voluntários masculinos normais e sadios, não houve evidência de efeito da azitromicina
(500 mg diários por 3 dias) na AUC e na Cmáx da sildenafila ou do seu principal metabólito circulante.

AZTREONAN
Antibiótico miscelânea
Nome comercial / Apresentação:
Aztreonan 1 g injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
Infecções complicadas e não complicadas o trato urinário, inclusive pielonefrite e cistite. Infecções das vias
respiratórias baixas. Septicemias. Infecções de pele e fâneros, intra-abdominais e ginecológicas.
POSOLOGIA:
As doses e a via de administração IM ou IV devem ser determinadas com base na suscetibilidade dos
microorganismos causais e a gravidade da infecção, bem como o estado do paciente.
Infecções das vias urinárias são tratadas com 0,5 a 1g cada 8 ou 12 horas.
Infecções generalizadas de gravidade moderada são tratadas com 1 ou 2g a cada 8 ou 12 horas.
Infecções generalizadas graves são tratadas com 2g a cada 6 ou 8 horas.
A dose máxima para adultos são de 8g diários.

PRECAUÇÕES:

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É recomendado monitorar a terapêutica em pacientes com comprometimento das funções renais ou
hepáticas. Se for usado aztreonan junto com antibióticos aminoglicosídeos, a função renal deve ser
avaliada com frequência. Não foi estabelecida a segurança e eficácia no tratamento de crianças e
lactentes.
INTERAÇÕES:
Não foram encontradas.

AZUL DE METILENO
Antídoto
Nome comercial / Apresentação:
Azul de Metileno 2% 5ml ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
Como antídoto de fenazopiridina e nitritos; tratamento da metahemoglobinemia; como demarcador
cirúrgico.
POSOLOGIA:
Infusão contínua na concentração de 50mg/500mL(100mcg/mL). Concentração máxima – 7mg/mL de
solução.
PRECAUÇÕES:

Usar com cautela em pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. Evitar infusão rápida.
Altas doses na infusão têm sido associadas à hemólise. É contra- indicado em pacientes com problemas
renais. Pode ocorrer necrose tecidual se houver extravasamento ao tecido subcutâneo.

INTERAÇÕES:
Não há descrição em literatura pesquisada.

BACLOFENO
Relaxante Muscular
Nome comercial / Apresentação:
Lioresal 10mg comprimido
Baclofeno 10mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Tratamento da espasticidade dos músculos esqueléticos na esclerose múltipla. Estados espásticos nas
mielopatias de origem infecciosa, degenerativa, traumática, neoplásica ou desconhecida, por exemplo:
paralisia espinhal, entre outros.
POSOLOGIA:
Comprimidos: Dose inicial – 5mg, VO, 3 vezes ao dia.
Dose de manutenção: 40 a 80mg/dia, VO, fracionados em três administrações.
Dose máxima: 80mg ao dia.
PRECAUÇÕES:
Hipotensão, palpitação, cefaléia, sonolência, sintomas gastro-intestinais, boca seca. Controlar função
renal. Administrar com leite ou alimentos. Atenção aos pacientes portadores de epilepsia, já que pode
ocorrer redução no limiar de convulsão.
INTERAÇÕES:
Não há interações em literatura pesquisada.

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BÁRIO, SULFATO DE
Contraste radiológico
Nome comercial / Apresentação:
Bariogel 100% Suspensão Oral
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Indicado como meio de contraste radiológico do tubo gastroduodenal.
POSOLOGIA:
Administrar por via oral, antes do exame radiológico, um copo ou segundo a orientação do radiologista.
Caso seja necessário, diluir com água destilada e homogeneizar.
PRECAUÇÕES:
Há um aumento do risco de perfuração do cólon em crianças, adultos debilitados e pacientes com
desordens crônicas.
INTERAÇÕES:
Não encontrado informações na literatura pesquisada.

BASILIXIMABE
Imunossupressor
Nome comercial / Apresentação:
Simulect 20mg Injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:

Indicado na profilaxia da rejeição aguda de órgãos em transplante renal de novo, em adultos e pacientes
pediátricos. É para ser utilizado em tratamento imunossupressor concomitante com ciclosporina para
microemulsão e corticosteróides ou em um regime triplo de manutenção imunossupressora contendo
ciclosporina para microemulsão, corticosteróide e azatioprina ou micofenolato de mofetila.

POSOLOGIA:
Adultos
A dose total padrão é de 40 mg, administrada em duas doses de 20 mg. A primeira dose de 20 mg deve
ser administrada no período de 2 horas antes da cirurgia de transplante. basilimixabe somente deve ser
administrado sob absoluta certeza de que o paciente receberá o enxerto e concomitante terapia
imunossupressora. A segunda dose de 20 mg deve ser administrada 4 dias após o transplante. A segunda
dose não deve ser administrada se ocorrerem reações graves de hipersensibilidade ao basilimixabe ou
perda do enxerto.
Crianças e adolescentes (1-17 anos)
Em pacientes pediátricos com peso corporal inferior a 35 kg, a dosagem recomendada é de 20 mg,
administrada em duas doses de 10 mg. Em pacientes pediátricos com peso corporal igual ou superior a 35
kg, a dosagem recomendada é a mesma de adultos, ou seja, uma dosagem total de 40 mg, administrada
em duas doses de 20 mg. A primeira dose deve ser administrada no período de 2 horas antes da cirurgia
de transplante.
Basilimixabe somente deve ser administrado sob absoluta certeza de que o paciente receberá o enxerto e
concomitante terapia imunossupressora. A segunda dose deve ser administrada 4 dias após o transplante.
A segunda dose não deve ser administrada se ocorrerem reações graves de hipersensibilidade ao
basilimixabe ou perda do enxerto.
Basilimixabe reconstituído pode ser administrado sob a forma de infusão intravenosa durante 20 - 30
minutos ou como injeção em bolus.
PRECAUÇÕES:

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Foram observadas reações agudas graves de hipersensibilidade (menos de 24 horas) no início da
exposição a basilimixabe e em reexposição durante terapia subseqüente.Medicamentos
imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes
sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa,
tomando, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
INTERAÇÕES:
Uma vez que basilimixabe é uma imunoglobulina, não se prevê a ocorrência de interações metabólicas
fármaco-fármaco.

BETAISTINA, DICLORIDRATO DE
Vasodilatador Cerebral
Nome comercial / Apresentação:
Labirin 24mg / Betaserc 24mg
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Tratamento da Síndrome de Ménière caracterizada pela tríade de sintomas:
- vertigem (com náuseas e vômito);
- zumbido nos ouvidos;
- perda ou dificuldade de audição.
Tratamento sintomático da tontura de origem vestibular.

POSOLOGIA: As doses recomendadas para adultos variam de 24-48 mg por dia, divididos em duas ou três tom
por via oral. A melhora, algumas vezes, só pode ser observada após algumas semanas de tratamento. Em algu
resultados são obtidos após alguns meses. Existem evidências de que o tratamento realizado desde o início da
progressão e/ou a perda de audição em fases avançadas da doença.

PRECAUÇÕES:
Este medicamento não é recomendado para menores de 18 anos devido às informações sobre seguran
insuficientes.
INTERAÇÕES:

Não há dados de interação medicamentosa em estudos in vivo. Baseado em dados de estudos in vitro,a inib
citocromo P450 in vivo não é
Dados in vitro indicam uma inibição do metabolismo da betaistina por drogas que inibem monoamina-oxidase (
subtipo B (por exemplo, a selegilina). Recomenda-se precaução quando usar concomitantemente betaistina
(incluindo MAO-B
Como a betaistina é um análogo da histamina, a interação da betaistina com anti-histamínicos pode, em teoria, a
desses medicamentos.

BETAMETASONA, DIPROPIONATO DE
Antiinflamatório esteróide
Nome comercial / Apresentação:
Diprosone creme 30g / Betnovate creme 30g
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Indicado para o alívio de manifestações inflamatórias e pruriginosas tópicas das dermatoses sensíveis aos
corticosteróides, inclusive psoríase.
POSOLOGIA:
· Aplicar em quantidade suficiente para encobrir toda a área afetada, uma ou duas vezes ao dia (de
manhã e à noite).

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· Conforme ocorre com todas as preparações corticosteróides tópicas altamente ativas, o tratamento
deverá ser suspenso tão logo a afecção dermatológica for controlada. A duração do tratamento pode variar
de uns poucos dias a um período mais extenso, de acordo com a resposta clínica, não devendo exceder
quatro semanas sem que seja feita uma reavaliação do paciente.
PRECAUÇÕES:
· Na presença de infecção , um agente antibacteriano ou antifúngico deverá ser administrado. Caso não
ocorra resposta favorável imediata, o corticosteróide deve ser descontinuado até que o controle adequado
da infecção seja obtido. Qualquer dos efeitos colaterais relatados com o uso sistêmico de corticosteróide,
incluindo supressão supra-renal, também pode ocorrer com o uso tópico de corticosteróide, especialmente
em lactentes e crianças.
· Diprosone tem demonstrado ser supressor do eixo hipotálamo-hipófiseadrenal com aplicação
repetidas de 7 g/dia.
· A absorção sistêmica dos corticosteróides tópicos eleva-se quando extensas áreas são tratadas ou
quando se emprega a técnica oclusiva. Conseqüentemente, pacientes recebendo altas doses de
coticosteróides tópicos potentes, aplicados em áreas extensas, devem ser avaliados periodicamente para
evidenciar supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Caso ocorra supressão do eixo hipotálamo-
hipófise-adrenal deve-se reduzir a freqüência de aplicação, suspender o uso do corticosteróide ou ainda
substituí-lo por um coticosteróide menos potente.
· A recuperação da função do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal é geralmente imediata e completa com a
descontinuação da medicação. Raramente, sinais e sintomas podem ocorrer devido à suspensão dos
corticosteróides, requerendo-se corticoterapia sistêmica suplementar.
INTERAÇÕES:
Não encontrado na literatura pesquisada.

BETAMETASONA + FOSFATO DISSÓDICO DE BETAMETASONA


Antiinflamatório esteroidal; Imunossupressor
Nome comercial / Apresentação:
Diprospan injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Síndrome de insuficiência respiratória neonatal, doenças alérgicas ou inflamatórias,


doenças reumáticas, choque associado com reações anafiláticas ou anafilactóides, doenças
dermatológicas (dermatite, líquem, pênfigo, psoríase), doença do colágeno e insuficiência adrenocortical.

POSOLOGIA: Injeção intra-articular, intralesional ou em tecidos moles, até 9mg de betametasona base,
repetidos conforme a necessidade; outras indicações: IM, 0,028 a 0,125mg/kg com intervalos de 12 a 24
horas; acetato de betametasona, adultos: intra-articular, 1,5 a 12mg dependendo do tamanho de
articulação afetada; intrabursal, 6mg repetidos conforme a necessidade; intramuscular, 0,5 a 9mg/dia.

PRECAUÇÕES: Não se recomenda a administração de vacinas à base de vírus vivos em pacientes que
recebem doses farmacológicas de corticóides, pois a replicação dos vírus das vacinas pode ser
potencializada. Pode ser necessário aumentar a ingestão de proteínas durante o tratamento a longo prazo.
Recomenda-se repouso da articulação após a injeção intra-articular. Durante o tratamento aumenta o risco
de infecção e, em pacientes pediátricos ou geriátricos, o de efeitos adversos. Recomenda-se a
administração da dose mínima eficaz durante o tempo mais breve possível. Não é recomendado aplicar a
injeção em uma articulação onde tenha havido ou esteja em curso uma infecção. É mais provável que os
pacientes de idade avançada, em tratamento com corticóides, desenvolvam hipertensão. Além disso, os
idosos, sobretudo mulheres, são mais propensos a ter osteoporose induzida por corticóides.

INTERAÇÕES:

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· O uso simultâneo com paracetamol favorece a formação de um metabólito hepatotóxico deste,
aumentando, portanto, o risco de hepatoxicidade.
· O uso com analgésicos não-esteróides (AINE) pode aumentar o risco de úlcera ou hemorragia
gastrintestinal.
· A anfotericina B com corticóides pode provocar hipocalemia grave.
· O risco de edema pode aumentar com o uso simultâneo de andrógenos ou esteróides anabólicos.

· Diminui os efeitos de anticoagulantes derivados da cumarina, heparina, estreptoquinase ou


uroquinase.
· Os antidepressivos tricíclicos não aliviam e podem exacerbar as perturbações mentais induzidas por
corticóides.
· Pode aumentar a concentração de glicose no sangue, sendo necessário, portanto, adequar a dose de
insulina ou de hipoglicemiantes orais.
· As alterações no estado tireóideo do paciente ou nas doses de hormônio tireóideo (se os estiver
utilizando) podem tornar necessário um ajuste na dose de corticosteróides, pois no hipotireoidismo o
metabolismo dos corticóides é menor e no hipertireoidismo é aumentado.
· Os anticoncepcionais orais ou estrogênios aumentam a meia-vida nos corticóides e com ele, seus
efeitos. Os glicosídeos digitálicos aumentam o risco de arritmias.

· O uso de outros imunossupressores com doses imunossupressoras de corticóides pode elevar o risco
de infecção e a possibilidade de desenvolvimento de linfomas ou outros distúrbios linfoproliferativos.
· Pode acelerar o metabolismo da mexiletina com diminuição da sua concentração no plasma.

BICARBONATO DE SÓDIO
Repositores parenterais
Nome comercial / Apresentação:
Bicarbonato de Sódio 8,4% 250mL
Bicarbonato de Sódio 8,4% 10mL
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
· Acidose metabólica e suas manifestações;
· Cálculo renal devido ao ácido úrico;
· Diarréia (adjuvante);
· Intoxicação não específica.
POSOLOGIA:
A dose de bicarbonato de sódio a ser utilizada depende das condições individuais de cada paciente,
realizadas através de determinações laboratoriais, antes e durante o tratamento, bem como idade, peso e
demais condições clínicas.
PRECAUÇÕES: Não usar terapia prolongada devido ao alto risco de causar alcalose metabólica ou
sobrecarga de sódio. O uso excessivo pode induzir hipocalemia e predispor o paciente a arritmias
cardíacas.
INTERAÇÕES:
· Anfetamínicos ou quinidina: há inibição da excreção urinária destes com possíveis sintomas de
toxicidade;
· A alcalinização urinária aumenta à meia vida e a duração da ação de drogas como: quinidina,
anfetaminas, efedrina e pseudoefidrina.

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· Ciprofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino: alcalinização da urina pode diminuir a solubilidade
destes medicamentos e os pacientes devem ser observados quanto aos sintomas de cristalúria e
nefrotoxicidade;
· Suplemento de potássio: o bicarbonato de sódio, por infusão intravenosa, diminui a concentração
sérica do potássio promovendo seu deslocamento para dentro da célula;
· Salicilatos: aumenta sua excreção renal;
· Cetoconazol: há acentuada redução de sua absorção;
· Lítio: aumenta a excreção, possivelmente reduzindo a sua eficácia devido ao conteúdo de sódio;
· Tetracicclínas orais: diminui a sua absorção devido ao aumento do pH gástrico;
· Anticolinérgicos: diminui a absorção e a eficácia anticolinérgica.

BIPERIDENO, CLORIDRATO DE
Antiparkinsoniano
Akineton 2mg comprimido
Cinetol 2mg comprimido
Cinetol 5mg/mL ampola
Biperideno 2mg/mL solução oral
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento de parkinsonismo em todas as suas formas (pós-encefalítico, arteriosclerótico
ou idopático) e tratamento das reações extrapiramidais induzidas por fármacos.
POSOLOGIA: Por via oral para o parkinsonismo é de 2mg, 3 a 4 vezes ao dia, e para reações
extrapiramidais induzidas por fármacos 2mg, 1 a 3 vezes por dia. A dose por via parenteral é de 2mg,
repetida com intervalos de 30 minutos, até um total de 4 doses ao dia, via intramuscular ou intravenosa
lenta.
PRECAUÇÕES: Deve ser utilizado com cuidado em pacientes com instabilidade cardiovascular, pois
aumenta o risco de ocorrer arritmia cardíaca; na presença de glaucoma de ângulo aberto, por seu efeito
midriático e quando existe hipertrofia prostática ou retenção urinária, porque seu efeito antimuscarínico
pode agravar o quadro. Pode agravar a miastenia grave devido à inibição da ação da acetilcolina. As
crianças são especialmente sensíveis aos efeitos colaterais antimuscarínicos e os idosos podem
apresentar um dano grave de memória. Em pacientes com glaucoma é recomendado examinar a pressão
intra-ocular periodicamente.
INTERAÇÕES:
· O uso simultâneo com antimuscarínicos ou outros medicamentos com ações similares pode
intensificar os efeitos antimuscarínicos do biperideno.
· A administração junto com antiácidos ou antidiarréicos absorvíveis pode reduzir seus efeitos
terapêuticos.
· O uso simultâneo com depressores do SNC pode produzir um aumento dos efeitos sedantes.

BISACODIL
Laxante
Nome comercial / Apresentação:
Dulcolax 5mg drágea
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: É indicado para favorecer a defecação em pacientes geriátricos com resposta motora de
cólon diminuída ou para esvaziar o cólon na preparação de exames do reto ou do intestino e em cirurgia
programada de cólon.
POSOLOGIA: É adequado para uma terapêutica a longo prazo, se for necessário. Deve ser administrado
ao deitar para que produza os efeitos pela manhã: 1 supositório ou 1 a 2 drágeas.

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PRECAUÇÕES: Deve-se beber diariamente, pelo menos, 6 a 8 copos (240ml cada) de líquido para ajudar
a amolecer as fezes. Não mastigar nem triturar os comprimidos e não tomar com leite ou antiácidos. Não
tomar por mais de 1 semana.
INTERAÇÕES:
· Uso concomitante de diuréticos ou adrenocorticosteróides pode aumentar o risco de desequilíbrio
eletrolítico, se forem utilizadas doses excessivas de Dulcolax. O desequilíbrio eletrolítico pode aumentar a
sensibilidade aos glicosídeos cardíacos.

BISMUTO, SUBGALATO DE
Agente Hemostático
Nome comercial / Apresentação:
Subgalato de bismuto 5g pó
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Hemostático.
POSOLOGIA: Conforme indicação médica.
PRECAUÇÕES: Não maiores precauções descritas em literatura.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

BROMAZEPAM
Sedativo Ansiolítico
Nome comercial / Apresentação:
Lexotan 3mg comprimido
Lexotan 6mg comprimido
Somalium 3mg comprimido
Somalium 6mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Ansiedade, angústia, obsessão, compulsões, fobias e hipocondria. Tratamento das reações
emocionais provocadas por situações conflitantes e de estresse.
POSOLOGIA: Pacientes em tratamento ambulatorial - 1,5mg 3 vezes/dia. Casos graves: de 3 a 12mg, 2 a
3 vezes/dia.
As doses recomendadas são aproximadas e devem ser adaptadas caso a caso. Ao cabo de 3 a 6
semanas e conforme a evolução, é possível reduzir de forma lenta a dose para posteriormente suspender
o tratamento.
PRECAUÇÕES: Deve-se interromper gradualmente o tratamento. Pode modificar as reações dos
pacientes de forma variável (habilidade de dirigir, comportamento), conforme a dose empregada, a
administração e a idiossincrasia individual.
INTERAÇÕES:
· Uso simultâneo de outros depressores do SNC, como neurolépticos, tranqüilizantes, antidepressivos,
hipnóticos, analgésicos e anestésicos pode aumentar seu efeito sedativo, o que em alguns casos pode ser
utilizado terapeuticamente.
· Álcool: potencialização da depressão do SNC.

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BROMOPRIDA
Antiemético
Nome comercial / Apresentação:
Digesan 10mg cápsula
Digesan 10mg/2mL ampola
Bromoprida 10mg/2mL Injetável

RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Náuseas, vômitos de qualquer etiologia e sempre que se desejar a normalização do tônus
e da motilidade gastrointestinal; gastroenterologia: hérnia de hiato, discinésias gastroduodenais, gastrites,
duodenites, úlceras pépticas, náuseas, vômitos funcionais e orgânicos; discinésias biliares, colopatia
espasmódica, disfagia, soluços, pirose, cefaléia de origem digestina e flatulência; Cirurgia: náuseas e
vômitos no pós-operatório e no pré e pós anestésico; Ginecologia e obstetrícia: náuseas, vômitos e
cefaléias do período menstrual e gravídico; Radiologia e endoscopia digestina: no preparo do paciente e
facilitação do manuseio do instrumental pelo endoscopista. É indicado em vômitos iatrogênicos ou
conseqüentes a radioterapia e nos casos de náuseas e vômitos durante viagens.

POSOLOGIA: Solução injetável: 10-20mg ao dia, IM/IV, podendo a dose ser aumentada ou diminuída de
acordo com o caso clinico; Comprimidos: 40-60mg ao dia, em 3-4 tomadas.

PRECAUÇÕES: Normalmente bem tolerada, o que possibilita o seu uso na mulher grávida, no ancião e
nos glaucomatosos e diabéticos. Pacientes submetidos anteriormente a neurolépticos podem apresentar
uma sensibilidade especial a este tipo de produto. É prudente não prescrever a bromoprida em pacientes
com suspeita de feocromocitoma sem controle médico rigoroso. Gravidez: este medicamento não deve ser
utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista. A bromoprida é normalmente bem tolerada, o que possibilita o seu uso na mulher
grávida. Contudo, como ocorre com qualquer medicamento, o emprego da bromoprida deve ser cauteloso
durante o primeiro trimestre da gravidez; Amamentação: Não há restrição do uso do produto em mulheres
que estão amamentando.

INTERAÇÕES:
· Drogas atropinicas podem anular o efeito da bromoprida sobre a motricidade gastroentérica. Em
pacientes sob tratamento crônico com digoxina, o uso de fármacos incrementadores da motilidade
gastrointestinal pode originar uma diminuição nos níveis séricos da digoxina, principalmente se esta for
administrada em forma de liberação lenta.

BUPIVACAÍNA, CLORIDRATO DE
Analgésico e Anestésico Local
Nome comercial / Apresentação:
Neocaina 0,5% pesada 4ml injetavel
Neocaina 0,25% sem vaso 20ml injetavel
Neocaina 0,5% sem vaso 20ml injetavel
Neocaina 0,5% com vaso 20ml injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Anestesia local ou regional, analgesia e bloqueio neuromuscular antes de intervenções
cirúrgicas, dentárias e parto obstétrico.
POSOLOGIA: A bupivacaína a 0,25% produz, em geral, bloqueio motor incompleto e é utilizado quando o
relaxamento muscular não é importante. A 0,5% produz bloqueio motor e certo relaxamento muscular. A
0,75% produz bloqueio motor completo e relaxamento muscular total.
Anestesia caudal: bloqueio motor moderado de 15 a 30mL de solução a 0,25% cada três horas. Bloqueio
motor moderado a completo: 15 a 30mL de solução a 0,5% a cada 3 horas.

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Anestesia Epidural: bloqueio motor parcial a moderado: 10 a 20mL de solução a 0,25% cada três horas,
conforme necessidade. Bloqueio motor de moderado a completo: 10 a 20mL de solução a 0,5% a cada
três horas, conforme necessidade. Bloqueio motor completo: 10 a 20mL de solução a 0,75%. Dose
máxima: até 175mg como dose única ou 400mg/dia.
Infiltração e bloqueio nervoso na área maxilar e mandibular: 9mg (1,8mL) de cloridrato de bupivacaína
em solução a 0,5% com epinefrina.
PRECAUÇÕES: Deve ser injetado de forma lenta realizando freqüentes aspirações antes de cada injeção
e durante elas, para reduzir o risco de administração intravascular acidental. A administração de um
anestésico local durante o parto pode produzir alterações na contratilidade uterina ou nos esforços de
expulsão.
INTERAÇÕES:
· Antidepressivos tricíclicos: Hipotensão grave quando associados à epinefrina. Deve-se evitar
administração conjunta.
· Buprenorfina: Potencialização do efeito anestésico local e prolongamento da analgesia.
· Ciclopropano, halotano e clorofórmio: Arritmias cardíacas.
· Inibidores da monoaminooxidase: Hipertensão grave quando associados à adrenalina. Os IMAO
podem potenciar o efeito hipotensor dos anestésicos locais usados por via raquidiana. Administrar com
grande precaução.
· Lidocaína: Potenciação dos efeitos tóxicos da lidocaína. Monitorar os níveis circulantes de lidocaína e
o ECG do paciente.
· Sulfonamidas: Arritmia cardíaca.
· Verapamil: Hipotensão ou bradicardia graves com o uso de bupivacaína epidural. Evitar a
administração conjunta.

BUPIVACAÍNA ISOBÁRICA
Anestésico
Nome comercial / Apresentação:
Neocaina 0,5% isobarica 4ml injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Raquianestesia para cirurgia em que se deseja ou se necessita de relaxamento muscular
profundo.
POSOLOGIA:

Raquianestesia: 3-4 ml (15 - 20 mg) A difusão da anestesia obtida depende de vários fatores, sendo os
mais importantes o volume da solução injetada e a posição do paciente. A diferença de extensão entre as
doses de 3 ou 4 ml é de aproximadamente 2 segmentos. O maior volume proporciona anestesia 1/2 a 1
hora mais duradoura nos segmentos lombares e um bloqueio motor mais prolongado. Quando são
injetados 3 ml entre L3 e L4 com o paciente na posição supina, são alcançados os segmentos T5 a T7,
sendo que a mesma quantidade injetada com o paciente sentado, produz bloqueio entre T4 - T5. Não
foram estudados os efeitos de doses superiores a 4 ml, portanto, não se recomendam esses volumes.

PRECAUÇÕES: Deve ser sempre administrada lentamente e com freqüente aspiração para evitar injeção
intravascular acidental rápida que possa causar efeitos tóxicos.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

CÁLCIO, GLUCONATO DE
Eletrólito concentrado
Nome comercial / Apresentação:
Gluconato de Cálcio 10% 10mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA

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→ Verificar FC (frequência cardíaca)
→ Conferir a concentração e velocidade de infusão
→ Atentar quanto à necessidade de monitoramento dos sinais vitais
→ Confirmar alocação adequada do paciente conforme PAI-HSR-038 - Protocolo de
eletrólitos concentrados.
INDICAÇÕES: Tratamento e prevenção de hipocalcemia; tratamento de tétano; distúrbios cardíacos por
hipercalemia; ressuscitação cardíaca quando a epinefrina falha na melhora da contração do miocárdio;
hipocalemia ou toxicidade por bloqueadores de canais de cálcio.
POSOLOGIA:
Hipocalcemia: IV- 2-15g/dia em infusão IV ou em doses divididas.
Parada cardíaca na presença de hipercalemia ou hipocalcemia, toxicidade por magnésio ou por
antagonista de cálcio: IV/IO – 500-800mg. Dose máxima: 3g.
Hipocalcemia secundária a infusão de sangue citratado: 0.45mEq de Ca 2+ IV para cada 100mL de sangue
citratado infundido.
Tétano: 1-3g podem ser administrados até que a resposta terapêutica ocorra.
PRECAUÇÕES: Evitar administração endovenosa rápida. Usar com cautela em pacientes digitalizados,
hipofosfatemia severa, insuficiência respiratória ou acidose. Não deve ser usado em fibrilação ventricular
durante ressuscitação cardíaca, risco de toxicidade digitálica, disfunções renais ou cardíacas,
hipercalcemia e em histórico de cálculos renais.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.
CAPTOPRIL
Anti-hipertensivo
Nome comercial / Apresentação:
Captopril 12,5mg comprimido
Captopril 25 mg comprimido
Captopril 50mg comprimido
Captopril 5mg/ml xarope 50ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C (1º trimestre)/ D (durante o 2º e 3º trimestre)
INDICAÇÕES: Hipertensão arterial. Insuficiência cardíaca refratária ao tratamento clássico com diuréticos
e digitais.
POSOLOGIA: Hipertensão arterial: sugere-se começar com 25mg três vezes por dia; dose que pode ser
aumentada a 50mg três vezes por dia. Se for necessário diminuir mais a pressão arterial, a dose pode ser
aumentada até 100mg três vezes por dia, e depois, se for necessário, até 150mg três vezes por dia. Não
se deve ultrapassar a dose máxima de 450mg diários.
PRECAUÇÕES: Em pacientes com deterioração da função renal pode ser necessária a diminuição da
dose de captopril ou a suspensão do diurético. Em pacientes que tomavam captopril também foi verificado
um aumento de potássio sérico. A tosse que sobreveio em alguns pacientes medicados com captopril é
seca, improdutiva e persistente, porém sanável com a suspensão do tratamento.
INTERAÇÕES:
· Deve-se prestar atenção especial na associação com produtos que podem potencialmente causar
hiperpotassemia. A hipotensão é um efeito freqüente quando o captopril é administrado junto com
diuréticos, agentes bloqueadores ganglionares e betabloqueadores. A indometacina e outros AINE podem
reduzir o efeito anti-hipertensivo do captopril. A administração simultânea de lítio com captopril pode
aumentar os níveis de litemia e originar sintomas de intoxicação com lítio.

CÁLCIO, CARBONATO DE
Suplemento eletrolítico
Nome comercial / Apresentação:
Oscal 500mg cápsula

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Calcium Sandoz F comprimido efervescente (lactogliconato de cálcio e carbonato de
cálcio)
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Prevenção e tratamento da osteoporose; Aumento da necessidade de cálcio, durante a
gravidez e a lactação; Ingestão inadequada de cálcio na dieta, como resultado de má nutrição ou
subnutrição; Como suplemento ao tratamento com vitamina D no raquitismo e na osteomalácia; Tetania
latente.
POSOLOGIA: Como complemento à dieta: 1 comprimido ao dia. Doses maiores não devem ser tomadas a
menos que prescritas por um médico; Os comprimidos devem ser mastigados.

PRECAUÇÕES: Em pacientes com hipercalciúria leve, com comprometimento leve ou moderado da


função renal ou com história de depósitos urinários, é necessária a monitoração da excreção de cálcio na
urina. Se necessário, a dose de cálcio deve ser reduzida ou o tratamento interrompido. Para pacientes
predispostos à formação de cálculos no trato urinário, recomenda-se um aumento na ingestão de líquidos.
A ingestão de altas doses de vitamina D deve ser evitada durante a administração de cálcio, a menos que
especificamente indicada. Fenilcetonúrico devem ser alterados sobre o conteúdo de aspartame em Calsan.
Pode ser Tomado durante a gravidez e a lactação.

INTERAÇÕES:

· O cálcio oral pode reduzir a absorção entérica de alguns medicamentos (estramustina, etidronato,
fenitoína, quinolonas, tetraciclinas orais ou preparações de fluoretos) quando tomados concomitantemente.
Um intervalo de pelo menos 3 horas deve ser observado entre as ingestões desses medicamentos. A
vitamina D aumenta a absorção entérica do cálcio. Em doses altas e em combinação com a vitamina D, o
cálcio pode diminuir a resposta ao verapamil e, possivelmente, a outros antagonistas do cálcio.

· A absorção intestinal do cálcio a partir dos comprimidos de Calsan pode ser reduzida pela ingestão
simultânea de certos alimentos (como o espinafre, ruibarbo, farelo de trigo e outros cereais). Alguns
diuréticos podem reduzir a excreção de cálcio. Em pacientes digitalizados, altas doses de cálcio podem
aumentar o risco de arritmias cardíacas.

CALCITRIOL
Vitamina e Oligoelementos
Nome comercial / Apresentação:
Rocatrol 0,25mcg cápsula / Sigmatriol 0,25mcg cápsula

RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
● Osteoporose;
● Osteodistrofia renal em pacientes com insuficiência renal crônica, em especial aqueles submetidos a
hemodiálise;
● Hipoparatireoidismo pós-operatório;
● Hipoparatireoidismo idiopático;
● Pseudohipoparatireoidismo;
● Raquitismo dependente de vitamina D;
● Raquitismo hipofosfatêmico resistente à vitamina D.
POSOLOGIA:
A ingestão diária total de cálcio (seja proveniente de alimentos e, quando necessário, de medicamentos)
deve ser aproximadamente 800 mg e não exceder 1000 mg.
Osteoporose
A dose recomendada de calcitriol é de 0,25 µg duas vezes ao dia. Os níveis séricos de cálcio e de
creatinina devem ser determinados a cada 4 semanas, 3 meses e 6 meses e posteriormente em intervalos
de 6 meses.
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Osteodistrofia renal (pacientes em diálise)
A dose inicial é de 0,25 µg. Para os pacientes normocálcicos ou com hipercalcemia leve, são suficientes
0,25 µg a cada dois dias. Caso não seja observada uma resposta satisfatória dos parâmetros clínicos e
bioquímicos, no prazo de duas a quatro semanas, poder-se-á elevar a posologia em 0,25 µg diários a
intervalos de 2 a 4 semanas. Durante este período, devem ser determinados os níveis séricos de cálcio
pelo menos duas vezes por semana. A maioria dos pacientes responde a uma dose de 0,5 a 1,0 µg
diários.
Hipoparatireoidismo e raquitismo
A dose inicial recomendada de calcitriol é de 0,25 µg/dia, administrada pela manhã. Caso não se observe
uma influência satisfatória nos parâmetros bioquímicos, a dose pode ser aumentada em intervalos de duas
a quatro semanas. Durante este período os níveis séricos de cálcio devem ser determinados pelo menos
duas vezes por semana.
PRECAUÇÕES:
● Existe uma acentuada correlação entre o tratamento com calcitriol e o desenvolvimento de
hipercalcemia. Um súbito aumento na ingestão de cálcio como resultado de alterações na dieta (p. ex.,
consumo elevado de laticínios) ou a ingestão não controlada de preparações à base de cálcio pode levar à
hipercalcemia.
● Em pacientes com função renal normal, a hipercalcemia crônica pode estar associada com um aumento
da creatinina sérica.
● Pacientes imobilizados, p. ex. submetidos à cirurgia, estão particularmente expostos ao risco de
hipercalcemia.
● O calcitriol aumenta as concentrações séricas de fosfatos inorgânicos. Embora isto seja desejável em
pacientes com hipofosfatemia, recomenda-se cautela em pacientes com insuficiência renal devido ao risco
de calcificação ectópica. Em tais casos, a concentração sérica de fosfato deve ser mantida dentro dos
níveis normais (2 - 5 mg/100 mL ou 0,65 - 1,62 mmol/L) pela administração oral de agentes fixadores de
fosfato e dieta pobre em fosfatos.

● Os pacientes com raquitismo resistente à vitamina D (hipofosfatemia familiar) que estejam sendo
tratados com calcitriol devem prosseguir o tratamento com fosfatos por via oral. No entanto, deve-se levar
em consideração que o calcitriol pode estimular sua absorção intestinal, razão pela qual variam as
necessidades suplementares de fosfatos. As investigações laboratoriais requeridas incluem
determinações séricas de cálcio, fósforo, magnésio e fosfatase alcalina e do teor de cálcio e de fosfato na
urina coletada em 24 horas. Durante a fase de normalização do tratamento com calcitriol os níveis séricos
de cálcio devem ser checados ao menos duas vezes por semana.

● Sendo o calcitriol o principal metabólito de vitamina D, outras medicações a base desta vitamina não
devem ser administradas concomitantemente ao calcitriol, com o objetivo de se prevenir hipervitaminose D.

● Caso o paciente esteja recebendo ergocalciferol (vitamina D2) e mude para calcitriol, podem transcorrer
vários meses para que o nível de ergocalciferol na corrente sanguínea retorne aos valores normais.

● Os pacientes com função renal normal tratados com calcitriol devem ingerir quantidades adequadas de
líquido para evitar a desidratação. Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em pacientes sensíveis.

INTERAÇÕES:
● Sendo o calcitriol um dos principais metabólitos ativos da vitamina D3, não devem ser administrados
concomitantemente vitamina D ou seus derivados e calcitriol, com o objetivo de prevenir possível efeito
aditivo ou hipercalcemia.
● O tratamento concomitante com um diurético tiazídico aumenta o risco de hipercalcemia. A dose de
calcitriol deve ser cuidadosamente determinada em pacientes sob tratamento com digitálicos uma vez
que, em tais pacientes, a hipercalcemia pode precipitar arritmias cardíacas.

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● Existe uma relação de antagonismo funcional entre os análogos da vitamina D, que promovem absorção
de cálcio e os corticosteróides, que inibem a absorção de cálcio. Os medicamentos que contém magnésio
(por exemplo, os antiácidos) não devem ser administrados junto com o calcitriol aos pacientes submetidos
à diálise crônica, já que poderão causar hipermagnesemia. O calcitriol influi no transporte dos fosfatos no
intestino, rins e ossos, razão pela qual as doses dos produtos que se ligam aos fosfatos são fixadas em
função das concentrações séricas de fosfatos (níveis normais: 2,5 mg/100 mL ou 0,6 - 1,6 mmol/L).

● Os pacientes com raquitismo resistente à vitamina D (hipofosfatemia familiar) devem prosseguir o


tratamento com fosfatos por via oral. No entanto, deve-se levar em consideração que o calcitriol pode
estimular sua absorção intestinal, razão pela qual variam as necessidades suplementares de fosfatos. A
administração de indutores de enzima tais como fenitoína ou fenobarbital pode ocasionar um aumento do
metabolismo e, consequentemente, concentrações séricas reduzidas de calcitriol.
● A colestiramina pode reduzir a absorção intestinal das vitaminas lipossolúveis e, portanto, alterar a
absorção intestinal de calcitriol.

CARBAMAZEPINA
Anticonvulsivante
Nome comercial / Apresentação:
Tegretol 200mg comprimido
Tegretol 400mg comprimido
Tegretol 100mg/5ml Suspensao 100ml
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Epilepsia. Tratamento das crises convulsivas parciais com sintomatologia simples ou
complexa, crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas (grande mal), crises convulsivas mistas.
Anticonvulsivo de primeira eleição. Neuralgia do trigêmeo.
POSOLOGIA:
Como anticonvulsivo: dose inicial de 200mg 2 vezes no primeiro dia, com aumentos até 200mg ao dia em
intervalos semanais, até obter resposta ótima; manutenção: 800mg a 1,2g/dia; sendo a dose máxima para
pacientes maiores de 15 anos: 1,2g/dia.

Antineurálgico: no início 100mg, 2 vezes no primeiro dia, com aumento de até 200mg em dias alternados
em frações de 100mg a cada 12 horas até o alívio da dor; manutenção: 200mg a 1,2g/dia em várias doses;
sendo a dose máxima 1,2g/dia. Melhor se ingerido junto com alimentos para diminuir a irritação gástrica.

PRECAUÇÕES: Interromper o uso de Inibidores da MAO pelo menos 14 dias antes do tratamento com
carbamazepina. Administrar com precaução em pacientes com histórico de doenças cardíacas, hepáticas e
insuficiência renal. Suspender a medicação pode causar um alto pico de concentração de carbamazepina;
iniciar o tratamento com baixas doses e aumentá-las gradativamente para evitar efeitos adversos. Em
pacientes diabéticos poderá haver um aumento nas concentrações de açúcar na urina.

INTERAÇÕES:
· Contraceptivos Orais: possível diminuição do efeito contraceptivo.
· Anticoagulantes Orais: risco de hemorragia, devido à potencialização dos efeitos dos anticoagulantes.
Ajustar a dose dos anticoagulantes e administrar com precaução.
· Antidepressivos tricíclicos: potenciação do efeito depressor do SNC.
· Barbitútricos: variação da concentração sérica da carbamazepina.
· Benzodiazepínicos: diminuição do nível sérico da carbamazepina.

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· Bloqueadores dos canais de cálcio: aumento dos níveis séricos da carbamazepina. Risco de
sobredose. Ajustar a dose da carbamazepina.
· Bupropiona: Inibição do metabolismo da bupropiona com aumento do seu nível sérico.
· Caspogungina: redução do efeito da caspofungina. Deve-se ponderar a necessidade de um aumento
na dose diária de caspofungina para 70mg, após a dose de ataque usual de 70mg para pacientes não
responsivos. Clinicamente.
· Cimetidina: Aumento dos níveis séricos da carbamazepina, com risco de sobredose. Monitorar o
paciente e reajustar a dose de carbamazepina.
· Cisatracúrio: Diminuição da magnitude ou da duração do bloqueio neuromuscular.
· Claritromicina: Elevação dos níveis séricos da carbamazepina, com risco de diminuição dos níveis da
claritromicina; por isso deve-se evitar a administração conjunta.
· Delavirdina: Diminuição da concentração plasmática máxima da delavirdina. Ajustar a dose de
delavirdina.

· Desogestrel: Diminuição do efeito progestagênico. Reajustar a dose e administrar com precaução.

· Dextropropoxifeno: Aumento do nível sérico e do efeito terapêutico da carbamazepina. Risco de


sobredose, portanto deve-se administrar com cuidado, reajustando a dose da carbamazepina.
· Difenil-hidantoína: Discreta diminuição dos níveis séricos de ambos os fármacos, com pequena
interferência sobre o efeito anticonvulsivante. Administrar com cautela, especialmente ao interpretar os
dados da monitoração do paciente.
· Diltiazem: Neurotoxicidade. Evitar administração conjunta.
· Donepezil: Risco da diminuição da concentração do donepezil. Administrar com precaução e realizar
ajuste de dose se necessário.
· Doxepina: Aumento da concentração plasmática da doxepina. Administrar doses menores de ambos
os fármacos.
· Doxiciclina: Diminuição dos níveis séricos da doxiciclina. Evitar administração conjunta. Se isto não for
possível, administrar a doxiciclina a intervalos de 12 horas.
· Eritromicina: Aumento dos níveis séricos da carbamazepina, com risco de sobredose. Evitar a
administração conjunta, se isto não for possível realizar uma cuidadosa monitorização dos níveis séricos
da carbamazepina.
· Etofibrato: Potencialização do efeito diurético. Administrar com precaução.
· Etossuximida: Diminuição dos níveis séricos da etossuximida. Perda do efeito convulsivante da
etossuximida. Evitar administração conjunta e monitorar o paciente.
· Fenobarbital: Diminuição dos níveis séricos do fenobarbital. Administrar com precaução,
especialmente ao interpretar os dados da monitorização do paciente.
· Fenotiazínicos: Potenciação do efeito depressor sobre o SNC.
· Fluvoxamina: Aumento da concentração plasmática da carbamazepina e de sua toxicidade. Deve-se
administrar com precaução; monitorar os níveis plasmáticos e os sintomas dos pacientes ao iniciar ou
interromper a administração da fluvoxamina.
· Haloperidol: Potenciação do efeito depressor sobre o SNC. Aumento dos níveis plasmáticos do
haloperidol. Deve-se administrar com precaução e realizar o monitoramento clínico do paciente.
· Imatinib: Possível redução da concentração plasmática do imatinib. Deve-se administrar com
precaução e reajustar a dose.
· Inibidores da MAO: Convulsões, hiperpirexia, crise hipertensiva. Evitar administração conjunta.
Suspender o IMAO 14 dias antes do início do tratamento com a carbamazepina.
· Isoniazida: Potenciação da toxicidade e aumento dos níveis séricos de ambos os fármacos. Deve-se
evitar a administração conjunta.

· Isotretinoína: Diminuição dos níveis séricos da carbamazepina. Administrar com precaução e realizar
monitoramento dos níveis circulantes de carbamazepina durante e após o tratamento com isotretinoína.

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· Lamotrigina: Tontura, sedação, ataxia, diplopia, visão turva. Redução dos níveis séricos da
lamotrigina. Administrar com precaução. Os efeitos adversos podem desaparecer com a redução da dose
da carbamazepina.
· Lercanidipino: Diminuição do efeito do lercanidipino. Administrar com precaução.
· Lítio: Risco de neurotoxicidade. Confusão, sonolência, ataxia. Os efeitos são revertidos com a
suspensão da droga. Evitar a administração conjunta.
· Loxapina: Potenciação do efeito depressor sobre o SNC. Administrar com precaução.
· Magnésio: Sedação, diplopia e sonolência. Administrar com precaução. Os efeitos são transitórios e
são eliminados por redução ou suspensão da administração da carbamazepina.
· Maprotilina: Aumento da depressão do SNC. Risco de convulsões. Administrar com precaução.
· Metadona: Risco de síndrome de abstinência de metadona. Evitar administração conjunta, se possível.
Fazer acompanhamento clínico do paciente.
· Metoclopramida: Neurotoxicidade. Evitar administração conjunta.
· Miocamicina: Risco de aumento da toxicidade da carbamazepina. Administrar com precaução e
controlar os níveis plasmáticos da carbamazepina.
· Mirtazapina: Aumento da freqüência de eventos adversos quando se introduz carbamazepina em
pacientes em terapia com mirtazapina. Administrar com precaução e reajustar a dose de carbamazepina
para pacientes que estejam em tratamento com mirtazapina.
· Modafinilo: Diminuição dos níveis da modafinila. Evitar administração conjunta ou reajustar a dose dos
fármacos.
· Olanzapina: Redução dos níveis séricos da olanzapina. Administrar com precaução e reajustar a dose
dos fármacos.
· Oxicodona: Risco de depressão respiratória, hipotensão e sedação profunda. Administrar com
precaução. Recomenda-se iniciar a oxicodona com um terço ou a metade de sua dose inicial.
· Paracetamol: Potencialização da toxicidade da carbamazepina. Administrar com precaução.
· Penfluridol: Diminuição do efeito neuroléptico. O penfluridol diminui o limiar das crises convulsivas.
Não se deve administrar em associação. Aumentar as doses do neuroléptico.
· Primidona: Diminuição dos níveis séricos da primidona. Administrar com precaução, principalmente ao
interpretar os dados da monitoração dos pacientes.
· Progabida: Possível diminuição dos níveis séricos da progabida. Administrar com precaução.
· Quetiapina: Diminuição da atividade terapêutica antipsicótica. É necessário realizar ajuste posológico
da quetiapina.
· Ácido Retinóico: Possível diminuição dos níveis séricos do ácido retinóico. Administrar com precaução.

· Risperidona: Perda do efeito terapêutico da risperidona. Administrar com precaução e aumentar as


doses da risperidona.
· Telitromicina: Diminuição do efeito da telitromicina. Não administrar concomitantemente. Administrar a
telitromicina duas semanas após o término do tratamento com carbamazepina.
· Teofilina: Diminuição dos níveis séricos da teofilina. Administrar com precaução, especialmente ao
interpretar os dados de monitoração do paciente.
· Tetraciclinas: Diminuição dos níveis séricos de doxiciclina. Evitar administração conjunta e se isto não
for possível, administrar a doxiciclina a intervalos de 12 horas.
· Tioxantenos: Potenciação do efeito depressor sobre o SNC. Administrar com precaução.
· Topiramato: Risco de discreta redução da concentração plasmática do topiramato. Administrar com
precaução.
· Toremifeno: Possível diminuição da meia-vida do toremifeno. Evitar a administração conjunta.
· Tacrolimus: Possível redução dos níveis séricos do tacrolimus sua ação imunossupressora. Evitar
administração conjunta.
· Troleandomicina: Aumento dos níveis séricos da carbamazepina. Risco de sobredose. Administrar
com precaução e reajustar a dose de carbamazepina.
· Ácido Valpróico: Sedação, diplopia e sonolência. Administrar com precaução. Os efeitos são
transitórios e são abolidos por redução da dose ou suspensão da administração da carbamazepina.

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· Valpromida: Potenciação da toxicidade da carbamazepina. Administrar com precaução.
· Verapamil: Aumento dos níveis séricos da carbamazepina com risco de sobredose. Administrar com
precaução. Monitorar o paciente e reajustar a dose da carbamazepina.
· Zaleplona: Redução da eficácia terapêutica ou potencialização farmacológica. Ajustar a dose.

CARVÃO ATIVADO
Antidiarréico; Antídoto; Adsorvente
Nome comercial / Apresentação:
Carvão ativado 10g pote
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Intoxicações agudas.
POSOLOGIA: Intoxicação aguda: prepara-se uma suspensão aquosa colocando várias colheradas (20%)
em um copo com água até formar um preparado espesso, que pode ser ingerido até as 3 horas posteriores
à ingestão do tóxico. Como o veneno só é absorvido pelo carvão, deve-se provocar logo o vômito ou
realizar uma lavagem gástrica, conforme a gravidade da intoxicação; se a intoxicação for leve, pode ser
indicado um purgante salino logo após o carvão ativado.
PRECAUÇÕES: Não deve ser administrado junto com outros fármacos, pois existe o risco de o carvão
adsorver o medicamento e impedir sua absorção intestinal.
INTERAÇÕES:
Potencialmente, pode adsorver a maioria dos fármacos e impedir sua adsorção.

CARVEDILOL
Anti-hipertensivo
Nome comercial / Apresentação:
Cardilol 12,5mg comprimido
Cardilol 3,125mg comprimido / Divelol 3,125mg
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Hipertensão arterial leve ou moderada, especialmente quando associado com
hiperlipidemia, insuficiência renal ou diabete não-insulino dependente.
POSOLOGIA: A dose média é de 25 a 50mg por dia. Recomenda-se no início do tratamento utilizar
12,5mg diários durante 2 ou 3 dias; pode-se aumentar a dose a 25mg por dia se a resposta terapêutica
não for adequada. Em pacientes hipertensos refratários podem-se empregar 50mg por dia em uma tomada
única e é possível adicionar outros agentes anti-hipertensivos (diuréticos, antagonistas do cálcio, IECA).
Em hipertensos idosos aconselha-se iniciar o tratamento com doses baixas(12, 5mg) e ir aumentando a
dose cada 2 semanas até um máximo de 50mg/dia. Em presença de insuficiência renal não é necessário
modificar a dose.
PRECAUÇÕES: Apesar do carvedilol não afetar a homeostase da glicose, a glicemia deverá ser
controlada periodicamente, devido ao risco potencial de uma hipoglicemia brusca em pacientes diabéticos
insulino-dependentes ou não.
INTERAÇÕES:
Epinefrina.

CASPOFUNGINA, ACETATO DE
Antimicrobiano antifungico
Nome comercial / Apresentação:
Cancidas 70mg injetável
Cancidas 50mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
· Tratamento empírico para infecção fúngica presumida em pacientes neutropênicos febris;

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· Tratamento de candidíase invasiva, incluindo candidemia, em pacientes neutropênicos e não
neutropênicos;
· Tratamento de candidíase esofágica;
· Tratamento de candidíase orofaríngea;
· Tratamento de aspergilose invasiva em pacientes refratários ou intolerantes a outros tratamentos
antifúngicos.
POSOLOGIA:
· Uma dose única de ataque de 70 mg deve ser administrada no 1º dia, seguida por 50 mg diariamente.
A duração do tratamento deve ser baseada na resposta clínica do paciente. A terapia empírica deve ser
mantida até a resolução da neutropenia. Pacientes com achados de infecção fúngica devem ser tratados
por, no mínimo, 14 dias e o tratamento deve continuar por pelo menos 7 dias após a resolução da
neutropenia e dos sintomas clínicos. Se a dose de 50 mg é bem tolerada, mas não fornece uma resposta
clínica adequada, a dose diária pode ser aumentada para 70 mg.
· Embora o aumento da dose para 70 mg por dia não tenha demonstrado aumento de eficácia, dados
limitados de segurança sugerem que a dose de 70 mg por dia é bem tolerada.
· Pacientes com insuficiência hepática leve (escore de Child-Pugh de 5 a 6) não requerem ajuste
posológico. Para pacientes com insuficiência hepática moderada (escore de Child-Pugh de 7 a 9),
recomenda-se a dose diária de 35 mg de CANCIDAS®. Entretanto, quando recomendado, a dose de
ataque de 70 mg deverá ser administrada no 1o dia. Não há experiência clínica em pacientes com
insuficiência hepática grave (escore de Child-Pugh acima de 9).
PRECAUÇÕES:

· O uso concomitante de CANCIDAS e ciclosporina foi avaliado em voluntários saudáveis e em


pacientes..Em um estudo clínico, 3 de 4 indivíduos saudáveis que receberam 70 mg de CANCIDAS do 1o
ao 10o dia e que também receberam duas doses de 3 mg/kg de ciclosporina com intervalo de 12 horas no
10o dia desenvolveram aumentos transitórios dos níveis de ALT 2 a 3 vezes o limite superior da
normalidade (LSN) no 11o dia. Em um painel separado de indivíduos admitidos no mesmo estudo, 2 de 8
indivíduos que receberam 35 mg/dia de CANCIDAS durante 3 dias e ciclosporina (duas doses de 3 mg/kg
administradas com 12 horas de intervalo) no 1o dia apresentaram pequenos aumentos nos níveis de ALT
(ligeiramente acima do LSN) no 2o dia. Nos dois grupos, os aumentos de AST assemelharam-se aos
observados com a ALT, porém foram de menor magnitude. Em um estudo retrospectivo que avaliou 40
pacientes tratados durante o período de comercialização com CANCIDAS e ciclosporina, por 1 a 290 dias
(mediana de 17,5 dias), não foram observados eventos adversos hepáticos graves. Conforme esperado,
em pacientes com transplante alogênico de células tronco hematopoiéticas ou transplante de órgãos
sólidos, foi comum a ocorrência de anormalidades de enzimas hepáticas; entretanto nenhum paciente
apresentou elevações da ALT consideradas relacionadas à medicação. Elevações da AST consideradas
pelo menos possivelmente relacionadas ao tratamento com CANCIDAS e/ou ciclosporina, ocorreram em 5
pacientes, mas em todos, as elevações foram inferiores a 3,6 vezes o LSN. Ocorreram descontinuações
em decorrência de anormalidades laboratoriais em 4 pacientes. Destas, 2 foram consideradas
possivelmente relacionadas ao tratamento com CANCIDAS e/ou ciclosporina, bem como, com outras
possíveis causas. Nos estudos prospectivos em aspergilose invasiva e uso compassionado, havia 6
pacientes tratados concomitantemente com CANCIDAS e ciclosporina, por 2 a 56 dias; nenhum destes
pacientes apresentou elevações de enzimas hepáticas. Estes dados sugerem que CANCIDAS pode ser
utilizado em pacientes que estejam recebendo ciclosporina quando o benefício potencial superar o risco
potencial

INTERAÇÕES:
Não encontrada na Literatura pesquisada.

CEFALEXINA
Cefalosporina 1ªgeração
Nome comercial / Apresentação:

63
Keflex 500mg drágea / Keforal 500mg cápsula
Keflex 1g drágea
Keflex 250mg/5ml Suspensao 100ml

RISCO NA GRAVIDEZ: B

INDICAÇÕES: Tratamentos de infecções bacterianas suscetíveis, incluindo aquelas causadas por


estreptococos do grupo beta-hemoliítico, Staphylococcus, Klebsiella pneumoniae, E. coli e Proteus
mirabilis; infecções suscetíveis do trato respiratório; infecções da pele e suas estruturas; infecções ósseas;
infecções do trato genitourinário e otite média; a cefalexina não possui atividade contra enterococos.

POSOLOGIA: 250-500mg a cada 6 horas, sendo a dose máxima 4g/dia.


Ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal:
Clcr10-40mL/min: administrar a cada 8-12 horas.
Clcr <10mL/min: administrar a cada 12-14horas.
PRECAUÇÕES: Usar com cautela em pacientes com histórico de colite. Não deve ser utilizado em
pacientes com sensibilidade às penicilinas e cefalosporinas.
INTERAÇÕES:
· Netilmicina: Potencialização da toxicidade renal dos aminoglicosídeos. Deve-se administrar com
precaução.

CEFALOTINA
Cefalosporina 1ªgeração
Nome comercial / Apresentação:
Keflin 1g frasco-ampola / Cefariston 1G

RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Profilaxia de infecções perioperatórias. Infecções do trato genitourinário produzidas por
Escherichia coli, Klebisiella, Proteus mirabilis. Pneumonia produzida por S. aureus, Streptococcus β
hemolíticos, Streptococcus pneumoniae, septicemia bacteriana por Klebsiella pneumoniae, Proteus
mirabilis, S. beta-hemolíticos, Staphylococcus aureus. Infecções de pele e tecidos moles produzidas por
Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Staphylococcus aureus (produtores e não produtores de penicilinase),
Streptococcus beta-hemolíticos. Infecções do trato urinário produzidas por Escherichia coli, Klebsiella
pneumoniae e Proteus mirabilis. Erisipela.
POSOLOGIA: 1 a 2g a cada 4 a 6 horas.
Profilaxia pré-operatória: 1 a 2g 1 hora antes da operação, 1 a 2g durante a operação e de 1 a 2g a
cada hora após a operação durante 24 horas; sendo a dose máxima por dia até 12g.
PRECAUÇÕES: Recomenda-se ter cuidado na administração a pacientes com antecedentes de
hipersensibilidade à penicilina. Tratamento prolongado pode favorecer risco de superinfecção, por alterar a
flora intestinal e respiratória.
INTERAÇÕES:
· Testes biológicos: Pode causar teste falso-positivo para glicose urinária e teste de Coombs.
· Amicacina: Potencialização da nefrotoxicidade da amicacina. Evitar administração conjunta.
· Antibióticos aminoglicosídeos: Potencialização da nefrotoxicidade dos aminoglicosídeos. Evitar
administração conjunta.

CEFAZOLINA
Cefalosporina 1ªgeração
Nome comercial / Apresentação:
Kefazol 1g injetável

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Cefazolina 1g injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B

INDICAÇÕES: Tratamento de infecções do trato respiratório, da pele e de estruturas da pele, trato urinário,
trato biliar, infecções dos ossos e articulações, septicemia devida a cocos (exceto enterococos) gram-
positivos e alguns gram-negativos (E. coli, Proteus e Klebsiella); profilaxia no perioperatório; profilaxia de
endocardite bacteriana em procedimentos dentários e do trato respiratório superior.

POSOLOGIA: Considerar recomendações do PAI-HSR-028 Protocolo Prevenção de Infecção de Sítio


Cirúrgico
1-2g a cada 6-8 horas, sendo a dose máxima 12g/dia.
Profilaxia de endocardite bacteriana em procedimentos dentários e do trato respiratório superior em
pacientes alérgicos a penicilinas: 25mg/kg 30 minutos antes do procedimento. A dose máxima é de 1g. Ou
1g 30 minutos antes do procedimento.
Profilaxia no perioperatório: 1g 30-60 minutos antes da cirurgia; 0,5-1g a cada 8 horas, durante 24 horas
após a cirurgia, dependendo do procedimento.
Ajuste da dose em pacientes com insuficiência renal:
Clcr10-30mL/min: administrar a cada 12 horas.
Clcr <10mL/min: administrar a cada 24 horas.
PRECAUÇÕES: Usar com cautela em pacientes com histórico de colite. Não deve ser usado em pacientes
com hipersensibilidade às penicilinas ou às cefalosporinas.
INTERAÇÕES:
· Ácido Acetilsalicílico: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.
· Aminoglicosídeos: Potencialização da nefrotoxicidade dos aminoglicosídeos. Administrar com
precaução.
· Antiagregantes plaquetários: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.
· Antiinflamatórios não-esteroidais: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.

· Fármacos nefrotóxicos: Potencialização da nefrotoxicidade dos aminoglicosídeos. Administrar com


precaução.
· Probenecida: A probenecida aumenta a concentração plasmática desta cefalosporina. Administrar com
precaução. Associação útil em terapêutica.
· Salicilatos: Aumento do risco de sangramentos. Administrar com precaução.
· Sulfimpirazona: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.

CEFEPIMA, CLORIDRATO DE
Cefalosporina 4ªgeração
Nome comercial / Apresentação:
Cefepima 1g injetável

RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Infecções graves por microorganismos sensíveis. Infecções abdominais, ginecológicas,
obstétricas, das vias respiratórias, urinárias, pele e tecidos moles. Doença inflamatória pélvica,
endometrite, abcessos, septicemias, pneumonia hospitalar, osteomielite. Tratamento empírico em
pacientes neutropênicos febris.
POSOLOGIA: A dose média aconselhada é de 1g a cada 12 horas, por via IM ou IV. Essa dose e as vias
de administração variam segundo a necessidade clínica (sensibilidade dos microrganismos, severidade
das sepse e função renal do paciente). A duração média do tratamento oscila entre 7 a 10 dias, mas pode
ser prolongadas em infecções graves ou complicadas.
PRECAUÇÕES: Em pacientes com insuficiência renal (clearance de creatinina < 30mL/min) a dose deverá
ser ajustada, porém isso não se faz necessário em pacientes hepática comprometida.

65
INTERAÇÕES:
· Amicacina: Aumento do risco de nefrotoxicidade, devido a efeito sinérgico. Administrar com precaução,
monitorando a função renal.
· Aminoglicosídeos: Aumento do risco de nefrotoxicidade. Administrar com precaução e monitorar a
função renal.
· Contraceptivos orais: Possível redução da eficácia do contraceptivo. Utilizar outros métodos
contraceptivos.
· Canamicina: Aumento do risco de nefrotoxicidade. Administrar com precaução e monitorar a função
renal.
· Espectinomicina: Aumento do risco de nefrotoxicidade. Administrar com precaução e monitorar a
função renal.
· Furosemida: Aumento do risco de nefrotoxicidade. Administrar com precaução e monitorar a função
renal.
· Gentamicina: Aumento do risco de nefrotoxicidade. Administrar com precaução e monitorar a função
renal.
· Netilmicina: Aumento do risco de nefrotoxicidade. Administrar com precaução e monitorar a função
renal.
· Probenecida: Aumento da toxicidade. Não administrar, exceto no caso de tratamento de infecções
sexualmente transmissíveis.
· Tobramicina: Aumento do risco de nefrotoxicidade. Administrar com precaução e monitorar a função
renal.

CEFOTAXIMA
Cefalosporina 3ªgeração
Nome comercial / Apresentação:
Claforan 1g frasco-ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Tratamento de infecções suscetíveis do trato respiratório, pele, ossos, trato urinário,
ginecológico e em sepse. Ativo contra a maior parte dos bacilos gram negativos (com exceção de
Pseudomonas), e cocos gram positivos (não enterococos).
POSOLOGIA: Dose usual – 1g, EV, 3 vezes ao dia
Dose máxima: 2g, EV, 6 vezes ao dia.

PRECAUÇÕES: Necessita de ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal. Uso prolongado
pode causar superinfestação. Pode ocorrer arritimia quando administrado em bolus. Usar cautelosamente
em pacientes com colite e com hipersensibilidade à penicilina, principalmente mediada por IgE.

INTERAÇÕES:
· Probenecida: Diminuição da eliminação da cefotaxima, aumentando seus níveis séricos.
· Furosemida e aminoglicosídeos: Aumento da nefrotoxicidade.

CEFTRIAXONA SÓDICA
Cefalosporina 3ª geração
Nome comercial / Apresentação:
Ceftriaxona 1g injetável
Ceftriaxona 500mg injetável
Ceftriaxona 1g IM
RISCO NA GRAVIDEZ: B

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INDICAÇÕES: Infecções por microorganismos sensíveis – sepse; meningite; borreliose de Lyme
disseminada (estágios iniciais e tardios da doença); infecções intra-abdominais (peritonite, infecções do
trato gastrointestinal e biliar); infecções ósseas; articulares, tecidos moles, pele e feridas; infecções em
pacientes com mecanismos de defesa comprometidos, infecções renais e do trato urinário; infecções do
trato respiratório, particularmente pneumoniae infecções otorrinolaringológicas; infecções genitais,
gonorréia; profilaxia de infecções pré-operatórias.
POSOLOGIA: 1-2g a cada 12-24 horas, dependendo do tipo e severidade da infecção. Dose máxima
4g/dia.
PRECAUÇÕES: Em pacientes diabéticos podem ocorrer reações falso-positivas para as análises de
glicose na urina que utilizam sulfato de cobre.
INTERAÇÕES:
· Probenecida: Diminuição da secreção tubular renal, resultando em aumento e prolongação das
concentrações séricas de ceftriaxona.
· Ácido acetilsalicílico: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.
· Aminoglicosídeos: Potencialização da nefrotoxicidade dos aminoglicosídeos. Administrar com
precaução.
· Antiagregantes plaquetários: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.
· Antiinflamatórios não-esteroidais: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.
Sulfimpirazona: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.

CEFUROXIMA
Cefalosporina 2ª geração
Nome comercial / Apresentação:
Zinnat 250mg/5ml suspensão 50ml
Zinacef 750mg frasco-ampola
Cefuroxima 750mg
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Infecções das vias respiratórias – bronquites agudas e crônicas, bronquiectasia infectada,
pneumonia bacteriana, abcessos pulmonares. Infecções de ouvido, nariz e garganta. Infecções de tecido
mole: erisipela e infecções de feridas. Infecções de ossos e articulações: osteomielite e artrite séptica.
Infecções ginecológicas e obstétricas. Septicemia, meningite, peritonite. É ativo contra cepas resistentes à
ampicilina e amoxicilina.
POSOLOGIA: Deve ser ingerida após as refeições para uma absorção ótima.
Adultos: 250mg duas vezes por dia.
Vias urinárias: 125mg 2 vezes/dia.
Pielonefrite: 250mg 2 vezes/dia.
Gonorréia não-complicada: uma dose de 1g.
Infecções leves ou moderadas do trato respiratório: 250mg 2 vezes/dia.
Infecções Severas: 500mg 2 vezes/dia.
Via Parenteral (IM ou EV): 750mg 3 vezes/dia. Em infecções mais severas aumentar a dose para 1,5g 3
vezes/dia.
Gonorréia: administrar por via intramuscular uma dose única de 1,5g aplicada em locais diferentes (750mg
em cada local).
Meningite bacteriana: 3g, IV, cada 8 horas. Em meningite está indicada como monoterapia.

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PRECAUÇÕES: Recomenda-se cuidado em pacientes que apresentaram reação anafilática à penicilinas.
O uso prolongado pode provocar crescimento de cepas não suscetíveis. Pode ser observada colite
pseudomembranosa. Recomenda-se que para determinar os níveis de glicose no plasma/sangue seja
utilizado o método da glicose oxidase ou hexoquinase, pois interfere com os métodos de redução do cobre
para determinar glicosúria. A cefuroxima sódica injetável deve ser administrada com precaução em
pacientes que recebem diuréticos potentes e aminoglicosídeos concomitantemente.

INTERAÇÕES:
· Diuréticos e aminoglicosídeos: risco de potencialização da nefrotoxicidade. Monitorar função renal
· Amicacina: aumento do risco de nefrotoxicidade. Monitorar função renal.
· Contraceptivos Orais: redução na eficácia do contraceptivo.
· Canamicina: aumento do risco de nefrotoxicidade. Monitorar função renal.
· Probenecida: Aumento da toxicidade. Não administrar, exceto no caso de tratamentos de infecções
sexualmente transmissíveis.

CETAMINA, CLORIDRATO DE
Anestésico não-opióide
Nome comercial / Apresentação:
Ketamin 50mg/mL 2ml Injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES: Agente anestésico único para procedimento cirúrgico e diagnóstico que não necessitem de
relaxamento muscular esquelético. É empregado para pequenos procedimentos, mas pode ser usado em
doses adicionais para procedimentos mais prolongados.
É indicado como indutoa anestésico quando da administração de outros agentes anestésicos gerais.
Também é indicado para suplementar outros agentes de baixa potência, tais como óxido nitroso. Dentre
alguns exemplos de procedimentos incluem-se: desbridamentos, enxertos de pele em pacientes
queimados, anestesia de pacientes de grande risco, com funções vitais deprimidas.
POSOLOGIA:
Hipnose: 0,5 a1mg/Kg, IV.
Indução: 1 a 2,5mg/Kg, IV; 5 a 10mg/Kg, IM
PRECAUÇÕES: Pode causar delírios, taquicardia, arritimia, anafilaxia, vômitos. Administração mais rápida
pode levar à depressão respiratória ou apnéia e aumento da pressão arterial.
INTERAÇÕES:
· Bloqueadores neuromusculares: Potencialização da ação desta classe.
· Hidrocarbonetos halogenados: Prolongamento do tempo de recuperação da anestesia.
· Anti-hipertensivos e depressores do SNC: Aumento do risco de hipotensão e/ou depressão
respiratória.
· Hormônios tireoidianos: Uso concomitante aumenta o risco de hipertensão e taquicardia.

CETILPIRIDÍNIO, CLORETO DE
Anti-séptico bucal
Nome comercial / Apresentação:
Cepacol soluçao 300ml
Cepacol Junior soluçao 300ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Como anti-séptico bucal.
POSOLOGIA: Uma medida da solução pura ou em igual quantidade de água, em bochechos ou
gargarejos.
PRECAUÇÕES: Não deve ser usado em crianças menores de 6 anos.

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INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

CETIRIZINA, DICLORIDRATO DE
Antialérgico
Nome comercial / Apresentação:
Zyrtec 10mg comprimido
Zyrtec 1mg/Ml Soluçao 120 ml
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Afecções alérgicas em geral. Dermatite, prurido, alergia rinosinusal, urticária, dermatoses
alérgicas, picadas de insetos.
POSOLOGIA: 10mg por dia em uma só dose.
PRECAUÇÕES: Insuficiência renal, gravidez e crianças menores de 2 anos.
INTERAÇÕES: Suspender 48 horas antes de qualquer teste cutâneo, dado que os anti-histamínicos
podem impedir ou diminuir as reações, que de outra forma, seriam positivas aos indicadores de reatividade
térmica.

CETOCONAZOL
antifúngico
Nome comercial / Apresentação:
Nizoral Creme 30G
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Indicado para dermatofitoses (Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea manum e Tinea pedis), candidíase
cutânea e pitiríase versicolor. Apresenta atividade antimicótica potente contra dermatófitos, tais como
Trichophyton sp, Epidermophyton floccosum e Microsporum sp, e também contra leveduras, incluíndo
Malassezia spp
POSOLOGIA:
Adultos: deve ser aplicado nas áreas infectadas uma vez ao dia. O tratamento deve ser mantido por
períodos adequados, estendendo-se por mais alguns dias após o desaparecimento dos sintomas e das
lesões.
Pediatria:
PRECAUÇÕES:
- não deve aplicar nos olhos
INTERAÇÕES:
-

CETOPROFENO
Antiinflamatório
Nome comercial / Apresentação:
Profenid 50mg Cápsula / Artrinid 50mg cápsula
Profenid retard 200mg comprimido
Profenid IM 100mg/2ml injetável
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Profenid IV 100mg Injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Artrite reumatóide, osteoartrite, dor leve ou moderada, dismenorréia, inflamação não-
reumática.
POSOLOGIA: 75mg 3 vezes/dia ou 50mg 4 vezes/dia, com ajustes posteriores, conforme a resposta do
paciente.
Antidismenorréico: 50mg a cada 6 ou 8 horas.
Em pacientes com disfunção renal, recomenda-se reduzir a dose de 33 a 50%.
Dose máxima para adultos: 300mg/dia em 3 a 4 ingestões.
PRECAUÇÕES: usar com cautela em pacientes com anemia, função cardíaca comprometida, alteração da
função renal e hepática, antecedentes de gastrite ou úlcera gastro-duodenal, discrasias sangüíneas.
Pacientes em uso de anticoagulantes.
INTERAÇÕES:
· Abciximab: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.
· Acarbose: Possível potenciação do efeito hipoglicemiante. Administrar com precaução. Monitorar
glicemia.
· Álcool: Aumento do risco de efeitos gastrintestinais (ulceração, hemorragia). Evitar administração
conjunta.

· Alteplase, anistreplase, estreptoquinase, trombolíticos, uroquinase: Aumento do risco de sangramento.


Administrar com precaução. Monitorizar o paciente, especialmente nas zonas de punção.

· Anegrelida, antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, antitrombina III, cilostazol, clopidogrel,


deltaparina, dipiridamol, enoxaparina sódica, epoprostenol, epifbatide, heparina, heparina sódica,
meloxicam, varfarina: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.
· Anti-hipertensivos, diuréticos: Cetoprofeno pode reduzir a ação diurética, natriurética e anti-
hipertensiva dos diuréticos anti-hipertensivos. Administrar com precaução. Monitorizar a pressão.
· Antiinflamatórios não esteroidais, dexcetoprofeno, diclofenaco, diflunisal, etodolaco, fenilbutazona,
fenoprofeno, floctafenina, flurbiprofeno, ibuprofeno, indometacina, ácido mefenâmico, nabumetona,
naproxeno, oxaceprol, oxaprozina, piroxicam, sulindaco, tenoxicam, ticlodipina, tirofiban, tolmetina:
Aumento do risco de sangramento. Evitar administração conjunta.
· Cefamandol, cefoperazona, colchicina: Aumento do risco de sangramento e de complicações
gastrintestinais do cetoprofeno. Administrar com precaução.
· Clorpropamida, fenformina, glibenclamida, gliclazida, glimepirida, glipizida, gliqüidona, glissentida,
hipoglicemiantes derivados da biguanida,, hipoglicemiantes derivados da sulfoniluréia, hipoglicemiantes
hormonais, hipoglicemiantes orais, insulinas, metformina tolbutamida: Possível potenciação do efeito
hipoglicemiante. Administrar com precaução. Monitorar glicemia.
· Fosfossal: Aumento do risco de toxicidade gastrintestinal, incluindo ulceração e hemorragia. Evitar a
administração conjunta.
· Fotossensibilizantes: Aumento do risco de fotossensibilização. Administrar com precaução. Evitar a
exposição do paciente à luz intensa.
· Corticóides, ACTH: Aumento do risco de efeitos gastrintestinais (ulceração, hemorragia), potenciação
do efeito antiinflamatório de ambas as drogas no tratamento da artrite. Administrar com precaução. Ajustar
(reduzir) a dose de ambas as drogas.
· Iloprosta: Aumento do efeito anticoagulante e do risco de sangramento. Administrar com precaução.
Monitoramento do estado de coagulação.
· Carbonato de lítio, succinato de lítio: O cetoprofeno é uma droga tipo AINE. Alguns AINE podem
causar aumento da concentração sérica do lítio. Administrar com precaução. Monitorar litemia.
· Metotrexato: O cetoprofeno é uma droga tipo AINE. Os AINE podem causar aumento da toxicidade do
metotrexato, inclusive com complicações fatais. Evitar a administração conjunta. Finalizar ou abreviar a
administração de cetoprofeno (dependendo de sua vida média) entre 1 e 12 dias antes ou depois da
administração do metotrexato.

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· Paracetamol: Aumento do risco de lesão renal. Administrar com precaução. Monitoração constante da
função renal em tratamento a longo prazo.
· Plicamicina, divalproato de sódio, ácido valpróico: Aumento do risco de sangramento e de
complicações gastrintestinais do cetoprofeno. Administrar com precaução.
· Potássio: Aumento do risco de efeitos gastrintestinais (ulceração, hemorragia) com suplementos orais
de potássio. Evitar a administração conjunta.
Ticarcilina: Em altas doses de ambas as drogas, aumento do risco de hemorragia e de sangramento
gastrintestinal. Administrar com precaução. Monitoramento cuidadoso do paciente buscando sintomas de
sangramento.

CETOROLACO
Analgésico; Antiinflamatório
Nome comercial / Apresentação:
Toradol 30mg/mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C / D ( 3º Semestre)
INDICAÇÕES:
Oral: Tratamento a curto prazo da dor moderada a grave.
Parenteral: Tratamento da dor pós-operatória aguda moderada a grave.
POSOLOGIA: A dose diária deve ser individualizada conforme a intensidade da dor, aceitando-se como
dose máxima 90mg/dia.
Via oral: dose inicial – 10mg, dose de manutenção: de 10 a 20mg a cada 6 horas sendo que o tratamento
não deve superar 5 dias.
Via parenteral: dose inicial – 10mg. Doses subseqüentes: de 10 a 30mg a cada 8 horas, com duração
máxima de 2 dias de tratamento.

PRECAUÇÕES: Recomenda-se tratamento à curto prazo dado que estudos mostraram que em pacientes
tratados cronicamente o risco de úlcera gastroduodenal, hemorragia e perfuração aumenta
acentuadamente. Deve ser usado com cuidado em insuficiência hepática, renal ou em pacientes com
antecedentes destas doenças. Administração prolongada pode causar necrose renal papilar. Outro tipo de
toxicidade renal foi observado em situações nas quais ocorre uma redução do volume sangüíneo ou do
fluxo sangüíneo renal, em que as prostaglandinas renais desempenham papel fundamental na
manutenção da perfusão renal. A administração de AINE pode causar uma redução dependente da dose
da formação de prostaglandinas renais e precipitar uma insuficiência renal aguda. Deve ser usado com
precaução em insuficiência cardíaca e hipertensão. As modificações das enzimas hepáticas podem ou não
ser transitórias e, por isso nestes casos deve-se monitorar os pacientes com freqüência. O cetorolaco inibe
a agregação plaquetária e pode prolongar o tempo de sangramento, porém a incidência de hemorragias
pós-operatórias é muito baixa. Usar com precaução no pré-operatório. Não se recomenda seu uso em
maiores de 65 anos e também não se recomenda analgesia obstétrica, porque seu efeito inibidor da
síntese de prostaglandinas pode diminuir as contrações uterinas e modificar a circulação fetal.

INTERAÇÕES:
· Ácido Valpróico: Aumento do risco de sangramento e de complicações gastrointestinais de cetorolaco.
Administrar com precaução.

· Metotrexato: Pode diminuir a depuração do metotrexato e aumentar sua concentração plasmática.

· Devido à sua sobre a agregação plaquetária não é conveniente sua associação com heparina ou
anticoagulantes orais.

CICLOBENZAPRINA, CLORIDRATO DE
Relaxante muscular
Nome comercial / Apresentação:

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Miosan 5mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
· Tratamento de espasmos musculares associados com condições musculoesqueléticas agudas e
dolorosas, como as lombalgias, torcicolos, periartrite escapuloumeral, cervicobraquialgias e no tratamento
da fibromialgia. Além disso, é indicado como coadjuvante de outras medidas para o alívio dos sintomas,
tais como fisioterapia e repouso.
POSOLOGIA:
A dose usual é de 20 a 40 mg de cloridrato de ciclobenzaprina, em duas a quatro administrações ao dia (a
cada 12 horas ou a cada 6 horas), por via oral.
PRECAUÇÕES:
· O cloridrato de ciclobenzaprina é relacionado estruturalmente aos antidepressivos tricíclicos (por
exemplo, amitriptilina e imipramina); uando as doses administradas forem maiores do que as
recomendadas, podem ocorrer reações adversas sérias no SNC.
INTERAÇÕES:
· A ciclobenzaprina interage com a monoaminoxidase e convulsões e morte podem ocorrer em
pacientes que recebem ciclobenzaprina ou antidepressivos tricíclicos estruturalmente semelhantes
concomitantemente a IMAO.

· Síndrome serotoninérgica potencialmente fatal ocorreu quando a ciclobenzaprina foi usada em


combinação com outros agentes serotoninérgicos (por exemplo, inibidores da recaptação de serotonina,
antidepressivos tricíclicos, buspirona, meperidina, tramadol IMAO), bupropiona e verapamil. Portanto, os
pacientes em uso desses medicamentos devem ser cuidadosamente monitorados durante o início e a
titulação de dose para sintomas e sinais de Síndrome serotoninérgica, tais como alterações no estado
mental (agitação, alucinações); instabilidade autonômica (taquicardia, labilidade da pressão arterial);
alterações neuromusculares (tremores, rigidez, mioclonia); sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos,
diarreia) e convulsões. A ciclobenzaprina deve ser descontinuada imediatamente se esses sintomas e
sinais surgirem. A ciclobenzaprina pode potencializar os efeitos do álcool, barbitúricos e de outras drogas
depressoras do SNC.

CICLOPENTOLATO
Anticolinérgico
Nome comercial / Apresentação:
Ciclopégico colírio
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
É indicada para a medição dos erros de refração. Em oftalmoscopia, para produzir ciclopegia em
procedimentos diagnósticos, como também midríase. Tratamento de uveíte e estados inflamatórios da íris.
Midríase pré-operatória e pós-operatória
POSOLOGIA:

Dose usual para adultos - refração cicloplégica: aplicar de forma tópica na conjuntiva 1 gota de solução a 1
ou 2%, repetindo aos 5 minutos, com refração programada durante 40 ou 45 minutos após a segunda
dose; para oftalmoscopia: 1 gota de solução a 1 ou 2% repetindo aos 5 minutos; uveíte: uma gota de
solução a 0,5 ou 1%, 3 a 4 vezes ao dia. Doses pediátricas - prematuros e lactentes pequenos: 1 gota de
solução a 0,5% como dose única. Crianças: 1 gota de solução a 1 ou 2%, repetindo a cada 5 minutos, com
refração programada durante 40 ou 45 minutos após a segunda dose; oftalmoscopia: uma gota de solução
a 0,5 ou 1%; uveíte: 1 gota de solução a 0,5 ou 1%, 3 a 4 vezes ao dia. Em neonatos não se recomenda a
utilização de concentrações superiores a 0,5%.

PRECAUÇÕES:

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Esta droga produz visão turva; se o sintoma persistir por mais de 36 horas após a suspensão da
medicação, o médico deverá ser consultado; também se persistir o aumento da fotossensibilidade ocular
por mais de 36 horas. Em pacientes com olhos marrons pode ser necessária uma instilação mais freqüente
ou o uso de uma concentração mais elevada que em pacientes de olhos azuis. Para evitar a absorção
sistêmica excessiva, o paciente deve pressionar com os dedos o saco lacrimal durante a instilação e por 1
a 2 minutos após.
INTERAÇÕES:
O ciclopentolato pode interferir com a ação antiglaucomatosa do carbacol ou da pilocarpina; estes
medicamentos antagonizam o efeito midriático do ciclopentolato. Os inibidores oftálmicos da colinesterase
podem ter antagonizada sua ação antiglaucomatosa e miótica pelo ciclopentolato.

CICLOSPORINA
Imunossupressor
Nome comercial / Apresentação:
Sandimmun neoral 50mg capsula
Sandimmun neoral 25mg capsula
Sandimmun neoral 100mg capsula
Sandimmun 50mg/mL Injetavel 1mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Profilaxia da rejeição de órgãos transplantados. Indicada habitualmente em associação


com corticóides para a prevenção e tratamento da rejeição de transplantes renais, hepáticos e cardíacos.

POSOLOGIA: A dose será ajustada em função da resposta clínica, das concentrações plasmáticas e da
aparição ou gravidade da toxicidade. As ampolas serão administradas por infusão IV lenta durante um
período de 2 a 6 horas. A administração rápida pode produzir nefrotoxicidade aguda.
Transplantes: 10 a 15 mg/kg de 4 h a 12 h antes da cirurgia. Repetida a cada 24 h por 1 a 2 semanas.
Reduzir semanalmente até a dose de manutenção de 3 mg a 10 mg/kg. Reduzir semanalmente até a dose
de manutenção de 3 mg a 10 mg/kg.
Transplante de medula: é utilizada a infusão intravenosa no dia anterior à cirurgia, seguida de uso oral de
12,5 mg a 15 mg/kg/dia, nas duas semanas pós-transplante. O tratamento de manutenção é feito com 12,5
mg/kg/dia VO, por 3 a 6 meses.
PRECAUÇÕES: Porfiria. Monitorizar níveis séricos para evitar toxicidade ou risco de injeção. Evitar uso de
drogas potencialmente nefrotóxicas. Monitorizar a função renal; pode necessitar de ajuste de dose ou
interrupção do tratamento. Monitorizar a função hepática, pressão arterial, hiperuricemia, potássio sérico.
Dosagens de triglicerídeos antes e durante o tratamento. Aumento do risco de câncer de pele em
pacientes sob terapia (ultravioleta, radioterapia, outros imunossupressores) para severa psoríase. Os
efeitos imunossupressores podem produzir um aumento da incidência de infecção microbiana e
retardamento da cicatrização. As imunizações deverão ser evitadas.
INTERAÇÕES:

· Substâncias andrógenas, cimetidina, danazol, eritromicina, cetoconazol ou miconazol: Uso simultâneo


aumenta a concentração plasmática de ciclosporina, com aumento do risco de toxicidade.

· Indutores de enzimas hepáticas: Risco de potencialização do metabolismo da ciclosporina.

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· Ciclofosfamida, Mercaptopurina, Azatioprina e corticóides: Aumento do risco de infecção e
desenvolvimento de alterações linfoproliferativas.
· Vacinas: A aplicação de vacinas de vírus vivos pode aumentar a replicação do vírus e aumentar os
efeitos colaterais da vacina, uma vez que os mecanismos normais de defesa estão suprimidos.
· Acitretina: Possível aumento do efeito da ciclosporina e de efeitos adversos. Administrar com
precaução. Reduzir a dose da ciclosporina, monitorando sua concentração.
· Amicacina: Potencialização da nefrotoxicidade. Evitar administração conjunta.
· Anfotericina B: Aumento da toxicidade renal. Administrar com muita precaução.
· Antibióticos aminoglicosídeos: Potencialização da nefrotoxicidade. Evitar administração conjunta.
· Atorvastatina: Possível aumento do risco de miopatias. Administrar com precaução e fazer
acompanhamento clínico do paciente.
· Basiliximab: Aumento da eficácia de ambos os fármacos.
· Caspofungina: Não se recomenda uso conjunto, salvo casos em que o benefício pretendido seja muito
superior ao potencial risco para o paciente.
· Cefodizima: Pode haver potencialização de sua nefrotoxicidade. Administrar com precaução e ajustar
a posologia.
· Cerivastatina: Possível aumento do risco de miopatias. Administrar com precaução e realizar o
acompanhamento do paciente.
· Ciprofloxacino: Potencialização da nefrotoxicidade da ciclosporina. Se possível administrar outro
antimicrobiano.
· Cortivazol: Aumento da concentração da ciclosporina com doses altas de cortivazol. Administrar com
precaução e reajustar a dose de ambos os fármacos.
· Dibecacina: Potencialização da nefrotoxicidade. Evitar administração conjunta.
· Diclofenaco: Possibilidade de aumento do efeito nefrotóxico. Administrar com precaução e monitorar o
paciente.
· Diclofenaco colestiramina: Possibilidade de aumento do efeito nefrotóxico. Administrar com precaução
e acompanhar o paciente.
· Diclofenaco dietilamônio: Aumento da nefrotoxicidade da ciclosporina. Administrar com precaução e
monitorar a função renal.
· Difenil-hidantoína: Redução dos níveis da ciclosporina, com risco de rejeição do transplante. Evitar
administração conjunta se possível e aumentar a dose de ciclosporina.
· Diltiazem: Aumento dos níveis séricos de ciclosporina. Potencialização dos efeitos nefrotóxicos da
ciclosporina. Administrar com precaução.
· Dipirona: Redução do efeito terapêutico da ciclosporina. Evitar administração conjunta.
· Diuréticos tiazídicos: Hiperuricemia. Risco de insuficiência renal. Evitar administração conjunta.
· Eritromicina: Aumento dos níveis séricos de ciclosporina. Risco de sobredose. Evitar administração
conjunta e, se isto não for possível realizar a monitoração dos níveis séricos da ciclosporina e a da função
renal do paciente. Reajustar a dose da ciclosporina.
· Estradiol: Aumento do risco de hepatotoxicidade e nefrotoxicidade da ciclosporina. Administrar com
extrema precaução. Monitorar a concentração de ciclosporina e das funções hepática e renal.
· Fluvastatina: Possível aumento do risco de miopatias. Administrar com precaução e realizar
acompanhamento do paciente.
· Ganciclovir: Aumento da creatininemia e aumento da toxicidade do ganciclovor. Administrar com
precaução.
· Gencitabina: O uso concomitante de ambos os fármacos aumenta a possibilidade de infecção.
Administrar com precaução.
· Glimepirida: Possível aumento da toxicidade da ciclosporina. Administrar com precaução e monitorar a
concentração plasmática da ciclosporina.
· Lercanidipino: Aumento do efeito da lercanidipina. Administrar com precaução.
· Losartana: Risco de hiperpotassemia. Administrar com extrema precaução e monitorar o potássio
sérico.
· Lovastatina: Aumento do risco de miopatias. Administrar com precaução.

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· Metilprednisolona e prednisolona: Possível aumento dos níveis plasmáticos de ciclosporina e
creatinina. Administrar com precaução.
· Metoclopramida: Risco de toxicidade pela ciclosporina. Aumento dos níveis séricos da ciclosporina.
Evitar administração conjunta. Em certas condições controladas, o uso combinado destes fármacos pode
oferecer vantagens terapêuticas.
· Modafinilo: Aumento dos níveis séricos da ciclosporina. Administrar com precaução.
· Nadifloxacino: Risco de aumento da concentração plasmática da ciclosporina.
· Norfloxacino: Risco de toxicidade por ciclosporina. Administrar com grande precaução. Monitorar a
função renal do paciente e reajustar a dose de ciclosporina, se necessário.
· Citrato e gluconato de potássio: Risco de hiperpotassemia.
· Rifampicina: Redução na eficácia da ciclosporina. Administrar com precaução e fazer
acompanhamento clínico do paciente. Reajustar a dose de ciclosporina se necessário.
· Telitromicina: Aumento do efeito da ciclosporina. Administrar com precaução e reajustar a dose de
ciclosporina se necessário.
· Tenoxicam: Risco de aumento do efeito nefrotóxico. Administrar com precaução e acompanhar o
paciente.
· Verapamil: Risco de nefrotoxicidade e neurotoxicidade. Evitar administração conjunta.

CIPROFLOXACINO
Quinolona
Nome comercial / Apresentação:
Cipro 400mg/200ml injetável
Cipro 200mg/100mL injetável
Cipro 500mg comprimido
Cipro 250mg comprimido
Ciprofloxacino 400mg/200ml injetável
Ciprofloxacino 200mg/100mL injetável
Ciprofloxacino 500mg comprimido
Ciloxan 0,3% colírio 5ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Infecções das vias respiratórias. Broncopneumonia e pneumonia lobar. Bronquite aguda,
bronquiectasias, empiema. Infecções do trato genitourinário: uretrites complicadas, pielonefrite, prostatite,
gonorréia. Infecções osteoarticulares: osteomielite, artrite séptica. Infecções gastrintestinais: diarréia
infecciosa, febre entérica. Infecções sistêmicas graves: septicemia, infecção das vias biliares, pélvicas e
otorrinolaringológicas.
POSOLOGIA: A dose será determinada pela gravidade da infecção, pela sensibilidade dos organismos
causadores, idade, peso e função renal do paciente.
Infecções do trato urinário: 250 a 500mg a cada 12 horas.
Cistite aguda não-complicada: 250mg a cada 12 horas, durante 3 dias.
Infecções das vias respiratórias, infecções osteoarticulares, de pele e tecidos moles: 250 a 500mg a cada
12 horas, podendo ser elevada a 750mg a cada 12 horas, em caso de maior gravidade. Infecções por
pseudomonas no trato respiratório inferior: a dose normal é de 750mg, 2 vezes ao dia.
Gonorréia: dose única de 250mg.
Na maioria das outras infecções: de 500 a 750mg, 2 vezes ao dia.
O período de tratamento habitual para infecções agudas é de 5 a 10 dias e deve ser continuado 3 dias
após o desaparecimento dos sinais e sintomas. Em pacientes com função renal alterada, em geral não é
necessário ajustar a dose, exceto em insuficiência renal grave. Nestes casos, pode-se reduzir a dose diária
total pela metade. Não se recomenda seu emprego em crianças e adolescentes em crescimento. Caso
seja necessária sua indicação, a dose a ser empregada pode ser de 7,5 a 15mg/kg/dia por via oral,
administrada a cada 12 horas.

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PRECAUÇÕES: Devido aos efeitos colaterais que pode produzir no SNC, somente deverá ser utilizado
quando os benefícios terapêuticos superarem os riscos descritos, principalmente em pacientes com
antecedentes de crises epilépticas ou outros distúrbios do SNC (baixo limiar convulsivo, alteração orgânica
cerebral ou AVC). Não é recomendado seu uso na gravidez nem no período de lactação. Em raras
ocasiões foi observada cristalúria relacionada com o emprego de ciprofloxacino, por isso, os pacientes
deverão estar bem hidratados e evitar uma alcalinidade excessiva da urina.

INTERAÇÕES:

· Os níveis séricos de teofilina se elevam quando administrado com quinolonas. Junto com ciclosporina,
aumenta os valores séricos de creatinina. A fim de não interferir na absorção de antiácidos (com hidróxido
de magnésio ou alumínio), somente deverá ser administrado 1 ou 2 horas após a ingestão destes.

CIPROFLOXACINO + DEXAMETASONA
Antimicrobiano
Nome comercial / Apresentação:
Maxiflox D colírio/ Cilodex colírio 5ml
Maxiflox D pomada oftálmica / Cilodex pomada oftálmica 3,5g
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:

Infecções oculares causadas por microrganismos susceptíveis, quando for necessária a ação
antiinflamatória da dexametasona. Blefarites, blefaroconjuntivites e conjuntivites causadas por germes
sensíveis incluindo Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Streptococcus pneumoniae.

POSOLOGIA:
Colírio: Instilar 1 ou 2 gotas a cada 4 horas por um período aproximado de 7 dias. Durante as primeiras 24
a 48 horas, a dosagem pode ser aumentada para 1 ou 2 gotas a cada 2 horas , de acordo com o critério
médico. Pomada: Aplicar uma pequena quantidade no saco conjuntival inferior, 3 a 4 vezes por dia, ou a
critério médico. Para maior comodidade o colírio poderá ser utilizado durante o dia e a pomada à noite, ao
deitar-se. No tratamento de blefarites, aplicar 1 cm da pomada no saco conjuntival inferior, 3 a 4 vezes por
dia, ou a critério médico, recomendando-se reduzir gradativamente a dosagem em tratamentos
prolongados.
PRECAUÇÕES:

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O uso prolongado de ciprofloxacino pode ocasionalmente favorecer a infecção por microrganismos não
sensíveis, inclusive fungos. Recomenda-se examinar periodicamente o paciente pela biomicroscopia com
lâmpada de fenda e, quando apropriado, utilizando coloração de fluoresceína. Em tratamentos
prolongados é aconselhável o controle freqüente da pressão intra-ocular. O uso do produto deve ser
interrompido ao primeiro sinal de erupção cutânea ou qualquer outra reação de hipersensibilidade. O uso
prolongado de dexametasona pode resultar em opacificação do cristalino (catarata), aumento da pressão
intra-ocular em pacientes sensíveis e infecções secundárias. Em pacientes recebendo terapia sistêmica
com quinolonas, foram relatadas reações de hipersensibilidade sérias e ocasionalmente fatais, algumas
após a primeira dose. Algumas reações foram acompanhadas de colapso cardiovascular, perda de
consciência, parestesia, edema faríngeo ou facial, dispnéia, urticária e prurido. Apenas alguns pacientes
possuíam história de reações de hipersensibilidade. Reações anafiláticas sérias requerem tratamento de
emergência com epinefrina e outras medidas de ressuscitamento, incluindo oxigênio, administração
intravenosa de fluidos e anti-histamínicos, corticosteróides, aminas pressoras e ventilação, conforme
indicação clínica.

INTERAÇÕES:
Não foram realizados estudos específicos com o ciprofloxacino oftálmico. Sabe-se, entretanto, que a
administração sistêmica de algumas quinolonas pode provocar elevação das concentrações plasmáticas
de teofilina , interferir no metabolismo da cafeína, aumentar o efeito do anticoagulante oral warfarina e seu
derivados e produzir elevação transitória da creatinina sérica em pacientes sob tratamento com
ciclosporina.

CISATRACÚRIO, BENSILATO DE
Bloqueadores Neuromusculares
Nome comercial / Apresentação:
Nibium 10mg/5ml Injetável
Nibium 20mg/10ml Injetável
Besilato de Cisatracurio 2mg/mL ampola 5mL
Besilato de Cisatracurio 2mg/mL ampola 10mL
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
§ Indicado para ser utilizado durante procedimentos cirúrgicos e outros procedimentos, e na terapia
intensiva. É utilizado em associação à anestesia ou na sedação em Unidade de Tratamento Intensiva
(UTI), para relaxamento da musculatura esquelética, e para facilitar a intubação orotraqueal e a ventilação
mecânica.
POSOLOGIA:
Uso através de injeção IV em bolus em adultos
● Intubação orotraqueal: a dose de Nimbium recomendada para intubação em adultos é 0,15 mg/kg,
administrada rapidamente ao longo de 5 a 10 segundos. Esta dose produz condições boas a excelentes
para a intubação orotraqueal em 120 segundos após a administração. Doses mais altas reduzem o tempo
para o início do bloqueio neuromuscular.

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● Dose de manutenção: o bloqueio neuromuscular pode ser prolongado com doses de manutenção de
NIMBIUM. Uma dose de 0,03 mg/kg proporciona aproximadamente 20 minutos adicionais de bloqueio
neuromuscular clinicamente eficaz durante anestesia por opióides ou propofol. Doses de manutenção
consecutivas não resultam em prolongamento progressivo do efeito.

● Recuperação espontânea: tendo se iniciado a recuperação espontânea do bloqueio neuromuscular, a


velocidade é independente da dose administrada de Nimbium. Durante anestesia por opióides ou propofol,
os tempos médios de recuperação de 25% a 75% e de 5% a 95% de recuperação são aproximadamente
de 13 e 30 minutos, respectivamente.

● Reversão: o bloqueio neuromuscular após a administração de Nimbium pode ser revertido rapidamente
com doses padrão de inibidores da acetilcolinesterase. Os tempos médios para 25 a 75% de recuperação
e para recuperação clínica completa (relação T4:T1 ¡Ý 0,7) são aproximadamente 2 e 5 minutos,
respectivamente, após a administração do agente reversor em uma média de 13% da recuperação de T1.

Uso através de injeção IV em bolus em crianças (2 a 12 anos):


● A dose inicial de NIMBIUM Injetável recomendada para crianças com idade entre 2 e 12 anos é de 0,1
mg/kg, administrada em 5 a 10 segundos.
● Intubação orotraqueal: apesar da intubação orotraqueal não ter sido especificamente estudada neste
grupo de idade, o início de ação é mais rápido do que em adultos e, portanto, a intubação também deve
ser possível em 2 minutos após a administração.

● Manutenção: o bloqueio neuromuscular pode ser prolongado com doses de manutenção de Nimbium
Injetável. Em pacientes de 2-12 anos de idade, uma dose de 0,02 mg/kg proporciona aproximadamente 9
minutos de bloqueio neuromuscular clinicamente eficaz adicional durante anestesia por halotano. Doses de
manutenção consecutivas não resultam em prolongamento progressivo do efeito.

● Não há dados suficientes para se descrever uma recomendação específica para a dosagem de
manutenção em pacientes pediátricos de 2-12 anos de idade. Entretanto, dados muito limitados, obtidos de
estudos clínicos em pacientes pediátricos menores de 2 anos de idade, sugerem que a dose de
manutenção de 0,03 mg/kg pode prolongar o bloqueio neuromuscular clinicamente efetivo por um período
de até 25 minutos, durante anestesia com opióides.

● Recuperação espontânea: a taxa de recuperação do bloqueio neuromuscular é independente da dose


de NIMBIUM® Injetável administrada. Durante anestesia por opióides ou halotano, os tempos médios de
25% a 75% e 5% a 95% de recuperação são de aproximadamente 11 e 28 minutos, respectivamente.

● Reversão: o bloqueio neuromuscular após a administração de Nimbium Injetável pode ser revertido
prontamente com doses padrão de inibidores da acetilcolinesterase. Os tempos médios para 25% a 75%
de recuperação e para recuperação clínica completa (relação T4:T1 ¡Ý 0,7) são aproximadamente 2 e 5
minutos, respectivamente, após a administração do agente reversor a uma média de 13% recuperação de
T1.
Uso através de infusão IV em adultos e crianças (2 a 12 anos)

● Dosagem em adultos e crianças com idade entre 2 e 12 anos:A manutenção do bloqueio neuromuscular
pode ser alcançada por infusão de NIMBIUM® Injetável. Uma velocidade de infusão inicial de 3 ìg/kg/min
(0,18 mg/kg/h) é recomendada para restaurar 89% a 99% de supressão T1 após evidências de
recuperação espontânea. Após um período inicial de estabilização do bloqueio neuromuscular, uma
velocidade de 1 a 2 ìg/kg/min (0,06 a 0,12 mg/kg/h) deve ser adequada para manter o bloqueio nesta faixa
na maioria dos pacientes. A redução da velocidade de infusão em aproximadamente 40% pode ser
necessária quando Nimbium Injetável é administrado durante anestesia por isoflurano ou enflurano. A
velocidade de infusão depende da concentração de cisatracúrio na solução de infusão, do grau de
bloqueio neuromuscular desejado e do peso do paciente.

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● Dosagem em idosos: não há necessidade de ajustes de dose para pacientes idosos. Nestes pacientes,
nimbium tem um perfil farmacodinâmico similar ao observado em pacientes adultos jovens, mas, como
acontece com outros bloqueadores neuromusculares, o produto
PRECAUÇÕES:
- Este medicamento paralisa a musculatura respiratória, assim como outros músculos esqueléticos, mas
não tem efeito conhecido na consciência ou no limiar de dor. Deve ser administrado somente por ou sob a
supervisão de um anestesista ou médicos de outra especialidade familiarizados com o uso e a ação de
agentes bloqueadores neuromusculares.
- Devem estar à disposição equipamentos para intubação orotraqueal, manutenção da ventilação
pulmonar e oxigenação arterial adequada. Deve-se ter muito cuidado ao se administrar nimbium a
pacientes que apresentaram reação de hipersensibilidade a outros bloqueadores neuromusculares, pois
foram relatadas reações cruzadas entre agentes bloqueadores neuromusculares.
- Não apresenta propriedades vagolíticas ou de bloqueio ganglionar. Como conseqüência, não exerce
efeito significativo sobre a freqüência cardíaca e não irá compensar a bradicardia produzida por vários
agentes anestésicos ou pela estimulação vagal durante a cirurgia.
- Pacientes com miastenia gravis e outras doenças neuromusculares apresentaram grande aumento da
sensibilidade a agentes bloqueadores não-despolarizantes. Uma dose inicial de não mais do que 0,02
mg/kg de NIMBIUM é recomendada para estes pacientes.
- Graves alterações ácido-base e/ou hidroeletrolíticas podem aumentar ou diminuir a sensibilidade dos
pacientes aos bloqueadores neuromusculares.
- Nimbium não foi estudado em pacientes com histórico de hipertermia maligna. Estudos realizados em
porcos susceptíveis à hipertermia maligna indicaram que Nimbium não induz esta síndrome.
- Nimbium não foi estudado em pacientes queimados; entretanto, como acontece com outros
bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes, deve-se obrigatoriamente considerar a possível
necessidade de aumento da dose e redução da duração da ação quando for administrado a esses
pacientes.
- Nimbium Injetável é hipotônico e não deve ser administrado na mesma linha de infusão de transfusão de
sangue.
INTERAÇÕES:
Aumento do efeito
● Anestésicos:
- quetamina;
- agentes voláteis como enflurano, isoflurano e halotano;
- outros agentes bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes.
● Outras drogas:
- antibióticos, incluindo aminoglicosídeos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclinas, lincomicina e
clindamicina;
- antiarrítmicos, incluindo propranolol, bloqueadores de canal de cálcio, lidocaína, procainamida e
quinidina;
- diuréticos, incluindo furosemida e possivelmente tiazidas, manitol e acetazolamida;
- drogas bloqueadoras ganglionares: trimetafano, hexametônio.
- sais de magnésio;
- sais de lítio;
Redução do efeito
Administração crônica prévia de fenitoína ou carbamazepina;
A administração prévia de suxametônio não tem efeito na duração do bloqueio neuromuscular após doses
em bolus de NIMBIUM® ou sobre as taxas de infusão;
A administração de suxametônio para prolongar os efeitos dos agentes bloqueadores neuromusculares
não-despolarizantes pode resultar num bloqueio prolongado e complexo que pode ser difícil de ser
revertido com inibidores da acetilcolinesterase.

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CLARITROMICINA
Macrolídeo
Nome comercial / Apresentação:
Klaricid 500mg injetável frasco-ampola
Klaricid 250mg/5mL suspensão 60mL
Claritromicina 500mg injetável frasco ampola
Claritromicina 250mg/5mL suspensão 60mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Gonorréia produzida por Neisseria gonorrhoeae, pneumonia por Mycoplasma pneumoniae,
febre reumática, infecções de pele e tecidos moles produzidas por S. epidermidis e Staphylococcus
aureus, uretrite não gonocócica, difteria produzida por Corynebacterium diphteriae, endocardite bacteriana
em pacientes alérgicos à penicilina, faringite bacteriana por Streptococcus epidermidis. Infecções
produzidas por Chlamydia trachomatis: conjuntivite do recém-nascido, pneumonia da infância, infecções
urogenitais durante a gravidez.

POSOLOGIA: A dose recomendada é de 250mg/12 horas a 1g/dia. Em infecções disseminadas ou


localizadas o tratamento recomendado em adultos é de 2g/dia divididos em duas doses. A dose pode ser
aumentada para 4g/dia se não for observada resposta ou reduzida a 1g/dia se apresentar intolerância. Em
pacientes com comprometimento renal com liberação de creatinina menor que 30mL/min, a dose será
reduzida à metade da recomendada.
PRECAUÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.
INTERAÇÕES:
· Carbamazepina: Elevação dos níveis séricos da carbamazepina. Risco de diminuição dos níveis de
claritromicina. Deve-se evitar administração conjunta. Utilizar outro antibiótico macrolídeo. Se isto for
possível reajustar a dose de carbamazepina se necessário.
· Clobazam: Potencialização da toxicidade do clobazam. Administrar com precaução.
· Delavirdina: Aumento da biodisponibilidade de ambos os fármacos, 50% para a delavirdina e 100%
para a claritromicina. Administrar com precaução e reajustar a dose de ambos os fármacos.
· Digoxina: Elevação dos níveis séricos da digoxina, com risco de diminuição dos níveis circulantes de
claritromicina. Evitar a administração conjunta e utilizar outro macrolídeo (com exceção de
troleandomicina). Se isto não for possível reajustar a dose de digoxina se necessário.
· Efavirenz: Possível perda da eficácia da claritromicina, devido a uma redução de seus níveis
plasmáticos e da biodisponibilidade. Evitar a administração conjunta e substituir a claritromicina por outro
antibiótico.
· Flunitrazepam: Potencialização da toxicidade do flunitrazepam. Administrar com precaução.
· Ácido retinóico: Aumento dos níveis plasmáticos e toxicidade do ácido retinóico. Administrar com
precaução e reajustar a dose do ácido retinóico.
· Ritonavir: Aumento de 30% na Cmáx e de 77% na AUC da claritromicina em gráficos de concentração x
tempo. Não é necessário reduzir a dose em pacientes com função renal normal. Em pacientes com lesão
renal, reajustar a dose:
· Clcr de 30 a 60mL/min: a dose de claritromicina deve ser reduzida em 50%.
· Clcr < 30mL/min: a dose da claritromicina deve ser reduzida em 75%. Doses de claritromicina superiores
a 1g/dia não devem ser associadas com ritonavir.
· Tacrolimus: Possível aumento dos níveis séricos de ambos os fármacos e seus efeitos adversos.
Deve-se evitar administração conjunta.
· Teofilina: Elevação dos níveis séricos da teofilina. Risco de diminuição dos níveis circulantes de
claritromicina. Evitar a administração conjunta e utilizar outro macrolídeo (com exceção da
troleandomicina) e se isto não for possível reajustar a dose de teofilina.
· Terfenadina: Elevação dos níveis séricos da terfenadina, com risco de diminuição dos níveis
circulantes de claritromicina. Evitar a administração conjunta e utilizar outro macrolídeo (com exceção da
troleandomicina). Caso isto não seja possível, reajustar a dose de terfenadina.

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· Varfarina: Risco de hemorragias. Aumento do tempo de protrombina. Administrar com precaução e
monitorar o tempo de protrombina. Reajustar a dose da varfarina se necessário.
· Zidovudina: Possível diminuição do efeito terapêutico da zodivudina. Esta interação não ocorre com
administração intravenosa.

CLEMASTINA
Antialérgico
Nome comercial / Apresentação:
Agasten 0,05mg/ml xarope 120ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
- Febre do feno e outras rinopatias alérgicas.
- Urticárias de diversas origens, inclusive urticária8 dermatográfica.
- Pruridos, dermatoses pruriginosas.
- Como medicamento auxiliar no eczema agudo e crônico, dermatite de contacto e erupções causadas por
medicamentos.
- Picadas de insetos.
POSOLOGIA:
- Adultos e crianças acima de 12 anos de idade: 20 ml de xarope de manhã e à noite.
- Em casos refratários, pode-se dar até 60 ml de xarope ao dia.
- Crianças abaixo de 12 anos de idade: Antes da primeira refeição matinal e à hora de deitar.
- 1 a 3 anos: 5 a 10 ml de xarope
- 3 a 6 anos: 10 ml de xarope
- 6 a 12 anos: 10 a 20 ml de xarope.
PRECAUÇÕES:
- Agasten pode ter efeito sedativo, devendo-se alertar adequadamente o paciente para esse fato.
- Os anti- histamínicos devem ser usados com cautela em pacientes com glaucoma de ângulo estreito,
úlcera péptica estenosante, obstrução piloroduodenal, hipertrofia prostática com retenção urinária e
obstrução do colo vesical.
- Agasten somente deve ser administrado durante a gravidez quando estritamente indicado
INTERAÇÕES:
Os anti- histamínicos potenciam os efeitos dos sedativos, hipnóticos, inibidores da MAO e do álcool.

CLINDAMICINA, CLORIDRATO DE
Lincosamida
Nome comercial / Apresentação:
Dalacin C 300mg Capsula
Dalacin 300mg/2ml injetável
Clindamicina 600mg/4ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Tratamento de infecções ósseas por estafilococos; infecções genitourinárias,
gastrintestinais e pneumonias por anaeróbios; septicemias por anaeróbios, estafilococos e estreptococos;
infecções da pele e tecidos moles por germes suscetíveis.
POSOLOGIA: Administração de 600 a 900mg a cada 6 a 8 horas.
PRECAUÇÕES: Deve ser administrada com cuidado em pacientes com doença gastrintestinal,
especialmente colite ulcerosa, enterite regional ou colite associada com antibióticos (pode produzir colite
pseudomembranosa), e na presença de disfunção hepática e disfunção renal grave. Utilizar com cautela
em lactentes menores de um mês e em pacientes atópicos com asma e alergia. Pode existir sensibilidade
associada com outras lincomicinas.
INTERAÇÕES:

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· Controlar cuidadosamente o paciente quando se usa simultaneamente clindamicina com anestésicos
hidrocarbonados por inalação ou bloqueadores neuromusculares, dado que se pode potencializar o
bloqueio neuromuscular, ocasionar debilidade do músculo esquelético e depressão ou paralisia
respiratória.
· A administração junto com antidiarréicos absorventes pode diminuir significativamente a absorção de
clindamicina por via oral.
· O cloranfenicol e a eritromicina podem desassociar a clindamicina de sua união às subunidades 50 S
dos ribossomos bacterianos ou impedir essa união e antagonizar desta forma seus efeitos.
· In viro é fisicamente incompatível com a ampicilina, a fenitoína, os barbitúricos, a aminofilina e o
gluconato de cálcio e magnésio.

CLOBAZAM
Ansiolítico / Sedativo
Nome comercial / Apresentação:
Frisium 10mg comprimido
Frisium 20mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
● Transtornos por ansiedade
● Ansiedade associada com depressão mental
● Sintomas de supressão alcoólica aguda
POSOLOGIA
Tratamento da ansiedade
Adultos (Acima de 18 anos)
A dose inicial é de 20mg/dia. Se houver necessidade a dose pode ser aumentada para 30mg/dia.
Idosos
A dose usualmente empregada é de 10 a 15mg/dia. Após a obtenção do efeito desejado, esta deve ser
reduzida, ficando a dose de manutenção a critério médico.
Crianças (de 3 a 15 anos)
A dose diária é de 5 a 10mg.
Tratamento da epilepsia
Adultos e adolescentes acima de 15 anos
Recomenda-se iniciar com doses pequenas 5 a 15mg/dia aumentando-a gradualmente até um máximo de
80mg/dia. Tanto o tratamento contínuo quanto o intermitente provaram ser eficazes.
Crianças (3 a 15 anos)
Tratamento combinado com um ou mais anticonvulsivantes: recomenda-se iniciar com dose de 5mg e uma
dose de manutenção de 0,3 a 1mg/kg é geralmente suficiente.
Pacientes com insuficiência renal ou hepática
A dose deve ser reduzida.
PRECAUÇÕES:
● A administração em altas doses pode causar depressão respiratória.
● Pode causar fraqueza muscular;
● Pacientes com insuficiência na função renal ou hepática apresentam resposta aumentada ao clobazam e
maior suscetibilidade aos seus efeitos adversos, portanto em tais pacientes uma redução de dose pode ser
necessária.
● Na retirada dos benzodiazepínicos, especialemte se abrupta, um fenômeno rebote ou síndrome de
retirada podem acontecer.
● É contra-indicado no primeiro trimestre da gestação e durante a lactação.

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A utilização em altas doses imediatamente antes ou após o nascimento da criança pode provocar
hipotermia, hipotonia, depressão respiratória e dificuldade em beber nos recém-nascidos. Pode ocorrer
dependência física aos benzodiazepínicos em recém-nascidos de mães que tomaram o medicamento por
longos períodos até o final da gestação.
● O medicamento é excretado no leite materno.
● Não deve ser utilizado no primeiro trimestre da gestação bem como durante o período de amamentação.
● O tratamento deve ser utilizado sempre com a menor dose possível.
● O tratamento por períodos prolongados não deve ser interrompido bruscamente.
INTERAÇÕES:
- Drogas depressoras do SNC, tais como: analgésicos narcóticos, anti-histamínicos sedativos, hipnóticos,
ansiolíticos, alguns antidepressivos, anticonvulsivantes, anestésicos, antipsicóticos, ou outros sedativos. O
uso concomitante potencializa o efeito mutuamente.
- Álcool: poderá aumentar em 50% a biodisponibilidade de Frisium.
- Lítio: Analgésicos narcóticos: poderá intensificar a euforia, podendo levar ao aumento da dependência
psicológica.
- Ácido valpróico: poderá haver aumento leve a moderado de na concentração plasmática de ácido
valpróico.
- Fenitoína: poderá haver elevação dos níveis de fenitoína e esta poderá causar aumento na conversão
metabólica do clobazam para N-desmetil clobazam.
- Carbamazepina: poderá causar aumento na conversão metabólica do clobazam para N-desmetil
clobazam.
- Cimetidina, eritromicina ou outras substâncias que inibem o sistema monooxigenase: poderá aumentar e
prolongar a ação do clobazam.

CLOBETASOL, PROPIONATO
Antiinflamatório tópico
Nome comercial / Apresentação:
Psorex Creme 0,05%
RISCO NA GRAVIDEZ: --
INDICAÇÕES:
● Tratamento de infecções na pele, tais como eczema, psoríase (excluindo a forma em placa
disseminada), eczemas recalcitrantes, líquen plano, lúpus eritematoso discóide e outras infecções da pele
que não respondem de forma satisfatória aos medicamentos esteróides menos potentes.
POSOLOGIA
Adultos
● Aplicar pequena quantidade na região afetada uma a duas vezes ao dia, até que melhore.
Crianças
● Aplicar pequena quantidade na região afetada uma a duas vezes ao dia, até que melhore.
PRECAUÇÕES
● A absorção pode ser aumentada se for usado com bandagens.

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● É contra-indicado para crianças abaixo de 1 ano de idade, incluindo, dermatite e erupções de fralda.
INTERAÇÕES
● Não são conhecidas interações relevantes com medicamentos, alimentos e exames laboratoriais.

CLONAZEPAM
Antiepiléptico
Nome comercial / Apresentação:
Clopam 0,5mg comprimido
Clopam 2mg comprimido
Clopam 2,5mg/ml Gotas 20ml
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Tratamento de crises mioclônicas. Ausências do tipo epilépticas refratárias a succinimidas
ou ácido valpróico. Crises convulsivas tônico-clônicas (geralmente associadas com outro anticonvulsivo).
Tratamento do pânico.
POSOLOGIA: No início 0,5mg 3 vezes/dia, aumentando de 0,5 a 1mg a cada 3 dias até conseguir o
controle das crises convulsivas; dose máxima: 20mg/dia.
PRECAUÇÕES: Evitar o consumo de álcool e outros depressores do SNC durante o tratamento. Ter
precaução com idosos se ocorrer sonolência, enjôos, torpeza e instabilidade.
INTERAÇÕES:
· Barbitúricos: Redução do efeito do clonazepam. Administrar com precaução.
· Difenil-hidantoína: Redução do efeito do clonazepam.
· Valproato de magnésio: Risco de estados de ausência. Evitar uso conjunto.
· Ácido valpróico: Risco de estados de ausência. Evitar administração conjunta.
· Antidepressivos tricíclicos: Diminuição do limiar convulsivo. Reajustar a dose de clonazepam.
· Haloperidol: Quando administrados simultaneamente podem produzir uma alteração no padrão ou
freqüência das convulsões epileptiformes.

CLONIDINA, CLORIDRATO DE
Anti-hipertensivo
Nome comercial / Apresentação:
Atensina 0,1mg comprimido
Atensina 0,2mg comprimido
Clonidin 150mcg/mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento da hipertensão. Tratamento da síndrome de abstinência de opiáceos
(narcóticos).
POSOLOGIA:
Como anti-hipertensivo: a dose usual para adultos, inicial, é de 100mg por via oral, 2 vezes ao dia, e a
dose de manutenção é de 100 a 200mg 2 a 4 vezes ao dia.
Tratamento da síndrome de abstinência de opiáceos: pode-se começar com uma dose de teste de 5 a
6mg de cloridrato de clonidina por kg de peso no primeiro dia. Se houver uma resposta positiva, nos 9 a 10
dias seguintes se administrará 17mg/kg/dia. Nos dias 11, 12 e 13 se reduz a dose a 50% e no dia 14 não
se ministra medicação.

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PRECAUÇÕES: Para evitar uma hipertensão de rebote, o medicamento não deve ser suspenso
abruptamente. Ter precaução com a ingestão de álcool ou outros depressores do SNC. Ter cuidado ao
dirigir ou realizar trabalhos que requeiram atenção, por possível sonolência. Os idosos são mais sensíveis
aos efeitos hipotensores. Pode diminuir ou inibir o fluxo salivar, o que favorece o desenvolvimento de
cáries, doença periodontal e candidíase oral.
INTERAÇÕES:
· O uso simultâneo com antidepressivos tricíclicos ou anoréticos, com exceção da fenfluramina, pode
diminuir os efeitos hipotensores da clonidina.
· A associação com depressores do SNC pode intensificar os efeitos depressores destes medicamentos
ou da clonidina sobre aquele sistema.
· A indometacina e outros AINE podem antagonizar os efeitos anti-hipertensivos da clonidina mediante a
inibição da síntese renal de prostaglandinas ou por retenção de sódio e líquido.
· O uso simultâneo com fenfluramina pode aumentar os efeitos hipotensores da clonidina.

CLOPIDOGREL
Antiagregante Plaquetário
Nome comercial / Apresentação:
Plavix 75mg comprimido
Clopidogrel 75mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Profilaxia do infarto do miocárdio, de acidente vascular cerebral e de outros eventos
vasculares isquêmicos em pacientes com antecedentes de arteriosclerose sintomática.
POSOLOGIA:
Infarto agudo do miocárdio e AVC isquêmico recentes ou doença arterial periférica estabelecida: 75mg em
dose única diária.
Síndrome Coronária Aguda sem elevação do segmento ST: Iniciar com dose única de ataque de 300mg e
manter com uma dose única diária de 75mg. O ácido acetilsalicílico (75 a 325mg em dose única diária)
deve ser iniciado e continuado em combinação com Plavix.
Paciente com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST: 75mg em dose única diária,
administrada em associação com ácido acetilsalicílico, com ou sem trombolítico. Pode ser administrado
com ou sem dose de ataque (300mg).
Não são necessários ajustes de dose em idosos ou em pacientes com insuficiência renal.

PRECAUÇÕES: Administrar com precaução em pacientes sob risco de hemorragia. Em caso de cirurgia
eletiva, é desejável suspender a administração do clopidogrel com 7 dias de antecipação. O clopidogrel
prolonga o tempo de sangramento. Administrar com precaução em pacientes com doença hepática grave,
devido ao risco de diátese hemorrágica. Estudos em animais sugeriam ausência de teratogenicidade; não
obstante, ante a falta de estudos adequados em seres humanos, deve-se evitar sua administração a
gestantes, a menos que os benefícios superem os riscos potenciais. É prudente suspender a
amamentação caso a lactante esteja sob tratamento com clopidogrel.

INTERAÇÕES:

· Ácido acetilsalicílico, antiinflamatórios não-esteroidais: administrar com precaução, devido ao risco de


efeitos sinérgicos sobre a agregação plaquetária. Heparina: administrar com precaução, devido ao risco de
efeitos sinérgicos sobre a coagulação. Ativador tecidual do plasminogênio recombinante: administrar com
precaução, devido ao risco de efeitos sinérgicos sobre a coagulação.

· Atenolol, nifedipina, fenobarbital, cimetidina, estrógenos: podem ser administrados de forma conjunta,
pois não foram observadas interações farmacodinâmicas entre estes fármacos e o clopidogrel. Antiácidos:
não modificam a absorção do clopidogrel.

· Digoxina, teofilina: comprovou-se que o clopidogrel não afeta a farmacocinética destes fármacos.

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· Fenitoína, tolbutamida e outros fármacos metabolizados pelo CYP2C9: possível aumento dos níveis
plasmáticos dessas drogas, pois o clopidogrel inibe a enzima CYP2C9 do citocromo P-450. Não foram
registradas interações clinicamente significativas entre o clopidogrel e os seguintes fármacos: diuréticos,
beta-bloqueadores, inibidores da ECA, bloqueadores de cálcio, hipocolesterolêmicos, vasodilatadores
coronarianos, antidiabéticos e antiepilépticos.

CLORANFENICOL + AMINOÁCIDOS + VITAMINA A


Cicatrizante
Nome comercial / Apresentação:
Epitezan Pomada Oftálmica 3,5g
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Promover e proteger a epitelização dos tecidos oculares lesados.
POSOLOGIA: Aplicar cerca de 1cm da pomada no saco conjuntival inferior, 3-4 vezes/dia.
PRECAUÇÕES: Raros casos de hipoplasia medular, inclusive anemia aplástica foram relatados após o
uso tópico de cloranfenicol.
INTERAÇÕES: Não são conhecidas interações medicamentosas.

CLORANFENICOL + COLAGENASE
Cicatrizante
Nome comercial / Apresentação:
Kollagenase com Clorafenicol pomada 30G
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Para a limpeza de lesões, independentemente de sua origem ou localização: em
ulcerações e necroses (ulcera varicosa, ulcera de decúbito, gangrenas das extremidades, especialmente
gangrena diabética, e congelamentos); lesões de difícil cura (lesões pós-operatórias, por irradiação e por
acidentes); antes de transplantes cutâneos.

POSOLOGIA: Aplicar a pomada uniformemente, com espessura de cerca de 2mm. O efeito nas necroses
crostosas é melhorado fazendo-se um corte no centro e, em alguns casos, nas margens, seguido de
aplicação da pomada tanto por baixo quanto por cima das crostas. Evitar secar a lesão, pois a umidade
aumenta a atividade enzimática. Material necrótico seco ou duro deve ser amolecido, primeiramente por
meio de compressas úmidas. Após a aplicação da pomada, cobrir a lesão com gaze e umedecê-la com
água destilada ou SF. Fazer curativo diretamente; é possível aumentar o efeito enzimático aplicando a
pomada 2 vezes ao dia. Antes de aplicar, todo o material necrótico desprendido deve ser removido com
uma gaze embebida em solução de peróxido de hidrogênio ou liquido de Dakin, seguida da aplicação de
solução salina. Cobrir as bordas das feridas com pasta de óxido de zinco ou outra semelhante,
rotineiramente ou quando irritadas. O tratamento deve ser terminado quando o debridamento do tecido
necrótico for completado e o tecido de granulação estiver.

PRECAUÇÕES: A variação de pH ideal situa-se entre 6-8. Valores diferentes destes podem afetar a
atividade enzimática, bem como por detergentes, íons de metais pesados como mercúrio e prata.
Pacientes debilitados devem ser monitorados com relação a infecção bacterianas sistêmicas. Evitar
contato com os olhos e cavidade oral. Em pacientes diabéticos, as gangrenas secas devem ser
umedecidas. A fim de se evitar a possibilidade de re-infecção, higienizar o local antes da aplicação da
pomada. O uso prolongado de antibióticos pode resultar no desenvolvimento de microorganismos não-
suscetíveis, inclusive fungos. Caso isso ocorra, descontinuar o tratamento. Este medicamento não deve
ser usado por gestantes sem orientação médica, já que o cloranfenicol atravessa a placenta. Usar com
cautela em neonatos, para evitar toxicidade.
INTERAÇÕES: Não foram encontradas interações em literatura pesquisada.

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CLORETO DE SÓDIO + CITRATO DE POTÁSSIO + CITRATO DE SÓDIO
+GLICOSE
Repositores Orais
Nome comercial / Apresentação:
Floralyte 45 solução 500ml

RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES:

É indicado para indivíduos de qualquer idade, na reposição de água, eletrólitos e calorias, em situações de
perdas excessivas, como na prática de esportes e na exposição a altas temperaturas ou ao sol. Este
produto não é indicado para hidratação oral de pacientes desidratados por doença diarréica aguda.

POSOLOGIA:
Na fase de reidratação, oferecer com freqüência ao paciente, permitindo que o volume e a velocidade de
ingestão sejam determinados por sua aceitação. Na fase de manutenção, oferecer com freqüência ao
paciente, alternando com outros líquidos (leite, sucos, chás, água, sopas). Administrações de solução
podem ser feitas adicionalmente a cada evacuação líquida. Administrar exclusivamente por via oral, de
preferência por colher ou copo, dependendo da idade do paciente. Em caso de vômitos ou falta de
deglutição voluntária pode-se administrar por sonda nasogástrica, pelo período necessário até que seja
possível retornar à administração habitual.
PRECAUÇÕES:
A solução somente deverá ser utilizada quando se apresentar transparente e livre de quaisquer resíduos.
Após ser aberto, o que não for consumido do frasco deverá ser desprezado após 24 horas de
armazenamento. O frasco deve ser mantido com tampa, podendo ser guardado em refrigerador.
INTERAÇÕES:
Não foram encontrados estudos de interação com este medicamento.

CLORPROMAZINA, CLORIDRATO DE
Antipsicótico, antiemético
Nome comercial / Apresentação:
Amplictil 4% gotas 20mL
Amplictil 25mg/5mL injetável
Amplictil 100mg comprimido
Amplictil 25mg comprimido
Longactil 25mg/5mL injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Tratamento dos distúrbios psicóticos; é eficaz na esquizofrenia e na fase maníaca da


doença maníaco-depressiva. Tratamento do controle de náuseas e vômitos graves em pacientes
selecionados. Terapêutica alternativa para fármacos de primeira linha no tratamento de curto prazo (não
mais de 12 semanas) da ansiedade não psicótica. Tratamento de problemas graves de comportamento em
crianças (hiperexcitabilidade). Tratamento coadjuvante de tétano e na porfiria aguda intermitente

POSOLOGIA:
Comprimidos: Dose usual: 10 a 50mg, de 2 a 6 vezes ao dia, ajustando a dose de forma gradual
conforme a necessidade e tolerância. Os pacientes geriátricos e debilitados requerem uma dose menor.
Dose máxima: até 1grama dia.

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Injetável: Via IM: de 25 a 50mg repetidos em uma hora, se for necessário, e a cada 3 a 12 horas; a partir
de então, conforme a necessidade ou tolerância. Via IV: de 25 a 50mg diluídos em uma concentração de
não mais que 1mg/ml com cloreto de sódio injetável e administrados a um ritmo de 1mg por minuto. Dose
máxima: até 1grama dia.
PRECAUÇÕES: Os pacientes que não toleram uma fenotiazina podem não tolerar outras. As medicações
antipsicóticas elevam as concentrações de prolactina, que persistem durante a administração crônica. Em
recém-nascidos cujas mães receberam fenotiazinas no final da gravidez foram descritas icterícia
prolongada, hiporreflexia ou hiperreflexia e efeitos extrapiramidais. Durante a lactação observa-se
sonolência no lactente. Os pacientes geriátricos necessitam de uma dose inicial mais baixa, pois tendem a
desenvolver concentrações plasmáticas mais elevadas, são mais propensos à hipotensão ortostática e
mostram uma sensibilidade aumentada aos efeitos antimuscarínicos e sedativos das fenotiazinas. Também
são mais propensos a desenvolver efeitos colaterais extrapiramidais, tais como discinesia tardia e
parkinsonismo. Sugere-se administrar aos pacientes idosos a metade da dose usual do adulto. Por seu
efeito antimuscarínico, pode diminuir ou inibir o fluxo salivar e contribuir para o desenvolvimento de cáries,
doença periodontal e candidíase oral. Os efeitos leucopênicos e trombocitopênicos das fenotiazinas podem
aumentar a incidência de infecção microbiana, retardo na cicatrização e hemorragia gengival.

INTERAÇÕES:

· Os anti-histamínicos e os antimuscarínicos intensificam os efeitos antimuscarínicos das fenotiazinas,


principalmente confusão, alucinações e pesadelos. As anfetaminas podem produzir redução dos efeitos
antipsicóticos das fenotiazinas e estas diminuem o efeito estimulante das anfetaminas.

· As fenotiazinas podem baixar o limiar para crises convulsivas, sendo necessário ajustar a dose dos
anticonvulsivos. Pode inibir o metabolismo da fenitoína e dar origem a toxicidade por fenitoína.
· O uso simultâneo com antitireoidianos pode aumentar o risco de agranulocitose; com a bromocriptina,
podem aumentar as concentrações séricas de prolactina. Pode inibir os efeitos antiparkinsonianos da
levodopa devido ao bloqueio dos receptores dopaminérgicos no cérebro.
· O uso simultâneo com bloqueadores beta-adrenérgicos origina uma concentração plasmática elevada
de cada medicação.

CLORTALIDONA
Anti-hipertensivo
Nome comercial / Apresentação:
Higroton 12,5mg comprimido
Higroton 25mg comprimido
Clortalidona 25mg comprimido
Clortalidona 12,5mg comprimido

RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Edema associado com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática com ascite,
terapêutica com corticosteróides ou estrogênios e algumas formas de disfunção renal (síndrome nefrótica,
glomerulonefrite aguda e insuficiência renal crônica). Hipertensão.

POSOLOGIA: Diurético, de 25 a 100mg 1 vez ao dia ou de 100 a 200mg 1 vez ao dia em dias alternados,
ou 1 vez ao dia, 3 dias por semana. Anti-hipertensivo: de 25 a 100mg/kg/dia durante 3 dias da semana.

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PRECAUÇÕES: Pode ser necessário suplementar a dieta com potássio. Pode aumentar a glicemia
(pacientes diabéticos). É possível que produza fotossensibilidade, sendo portanto recomendado evitar a
exposição excessiva ao sol ou o uso de lâmpadas solares. É preferível tomar a dose única pela manhã, ao
se levantar, para minimizar o efeito de aumento da freqüência de micção durante o sono. A relação risco-
benefício deve ser avaliada na presença de gravidez. As pessoas de idade avançada podem ser mais
sensíveis aos efeitos hipotensores e eletrolíticos.
INTERAÇÕES:
· Os corticóides, a ACTH e a anfotericina B parenteral podem diminuir os efeitos natriuréticos e
diuréticos e intensificar o desequilíbrio eletrolítico, particularmente a hipopotassemia.
· É provável que se requeira ajustar a dose de alopurinol, colchicina ou probenecida, dado que a
clortalidona pode aumentar a concentração de ácido úrico no sangue.
· O uso simultâneo com amiodarona pode aumentar o risco de arritmias associadas com
hipopotassemia.
· Pode diminuir o efeito dos anticoagulantes derivados da cumarina.
· Ao aumentar a glicemia, talvez seja necessário ajustar a dose de insulina ou hipoglicemiantes orais em
pacientes diabéticos.
· Os AINE, estrogênios ou drogas simpaticomiméticas podem antagonizar a natriurese e aumentar a
atividade da renina plasmática produzida pela clortalidona. A colestiramina pode inibir a absorção
gastrintestinal do diurético.
· O uso de glicosídeos digitálicos pode potencializar a possibilidade de toxicidade por digital associada
com hipopotassemia.
· Não se recomenda o uso simultâneo com lítio, pelo risco de causar toxicidade por lítio devida à
diminuição de liberação renal e, também, porque o lítio é nefrotóxico.
· A clortalidona pode potencializar o efeito dos bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes (por
hipopotassemia).

CLOSTEBOL, ACETATO + NEOMICINA, SULFATO


Antibiótico
Nome comercial / Apresentação:
Trofodermin creme dermatológico 30g
Trofodermin creme vaginal 45g
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Creme dermatológico
§ Erosões, lesões ulcerativas da pele Oúlceras de varizes, escaras de decúbito, úlceras trumáticas),
intertrigo, fissuras dos seios, fissuras anais, queimaduras, feridas infectadas, lesões com cicatrização
demorada e radiodermatites.
Creme vaginal

89
§ Tratamento de cervicites erosivas, após cauterização do colo do útero, vaginites e cervicites pós
operatórias, vaginite ulcerativa, vaginites e cervicites pós aplicação de rádio, colpoperineorrafias,
mastectomias com dificuldade para cicatrização, vaginites e cervicites pós-parto, episiorrafias e fissuras de
mamilo.
POSOLOGIA
Adultos
Creme dermatológico:
§ Aplicar uma fina camada de creme, 1-2 vezes ao dia, sobre a parte lesada, após a limpeza da mesma.
Creme vaginal:
§ Aplicar um aplicador cheio de creme 1-2 vezes ao dia.
PRECAUÇÕES:
Deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal.
É contra-indicado em casos de infecções mamárias em período de aleitamento.
INTERAÇÕES:
Não encontradas na literatura pesquisada.

CODEÍNA, FOSFATO DE + PARACETAMOL


Ansiolítico
Nome comercial / Apresentação:
Tylex 30mg (Codeína 30mg+Paracetamol 500mg) comprimido
Tylex 7,5mg (Codeína 7,5mg+Paracetamol 500mg) comprimido
Codeína 30mg+Paracetamol 500mg/5mL solução frasco 100mL
Codeína 7,5mg+Paracetamol 500mg/5mL solução frasco 100mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÃO: Alívio de dores de grau moderado a intenso como nas decorrentes de traumatismos, pós-
operatório, neuralgia, lombalgia, dores de origem articular e condições similares ou confusões.
POSOLOGIA: 1 comprimido a cada 4 horas.
PRECAUÇÕES: Depressão respiratória em pacientes suscetíveis. Aumento da pressão intracraniana e
lesão cerebral pelos efeitos depressores e respiratórios e sua capacidade de elevar a pressão do líquido
cefalorraquidiano. Deve ser usado com extrema precaução em pacientes idosos ou debilitado e naqueles
com insuficiência hepática, doença vesicular, dano respiratório, arritimias cardíacas, distúrbios do trato
gastrintestinal, hipotireoidismo.
INTERAÇÕES:
· Anestésicos gerais inalatórios: Potencialização do efeito anestésico. Evitar administração conjunta.
· Anticolinérgicos: Potencialização da depressão do SNC. Evitar administração conjunta.
· Benzonatato: Potencialização da depressão do SNC. Evitar administração conjunta.
· Caolim: Redução do efeito da codeína.
· Depressores do SNC: Potencialização da depressão do SNC. Evitar administração conjunta.
· Desflurano: Potencialização da depressão do SNC. Evitar administração conjunta.
· Etanol: Potencialização da depressão do SNC. Evitar administração conjunta.
· Opióides: Potencialização dos efeitos dos opióides. Administrar com grande precaução.
· Oxicodona: Potencialização da depressão do SNC; risco de depressão respiratória, hipotensão e
sedação profunda. Evitar administração conjunta.
· Pectina: Redução do efeito da codeína.

COLCHICINA
Antigotoso
Nome comercial / Apresentação:

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Colchicina 0,5mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento e prevenção do ataque agudo de gota.
POSOLOGIA: Ataque agudo de gota - doses usuais: 1mg a cada 2 horas ou 0,5mg a cada hora, dia e
noite, até a melhora substancial ou a aparição de distúrbios gastrintestinais, especialmente diarréia, caso
no qual se deve suspender a administração. Faixa da dose: de 4 a 10mg. Prevenção do ataque agudo: no
intervalo dos acessos, período intercrítico, quando eles são freqüentes (vários ao ano) devem ser
administrados de 0,5 a 2mg de colchicina, 2 a 4 vezes por semana.
PRECAUÇÕES: Insuficiência hepática e renal.
INTERAÇÕES:
· Cetoprofeno, Cianocobalamina, Citarabina, Diclofenaco, Diclofenaco-colestiramina, Hidroxocobalamina,
Tenoxicam e Vitamina B 12.

COLECALCIFEROL (Vitamina D3)


Suplemento vitamínico
Nome comercial / Apresentação:
Aide 200UI/gota frasco 10mL gotas
Addera D3 132UI/gota frasco 10mL
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
● Suplemento vitamínico em dietas restritivas e inadequadas;
● Prevenção do raquitismo
● Prevenção/tratamento auxiliar na desmineralização óssea pré e pósmenopausal.
POSOLOGIA: 1 gota (500 UI de vitamina D3) uma vez ao dia.
PRECAUÇÕES:
- A vitamina D não deve ser administrada a pacientes com hipercalcemia.
- Pacientes com ateriosclerose, insuficiência cardíaca, uso concomitante com preparações contendo
cálcio, outras vitaminas D, análogos da vitamina D ou diuréticos tiazídicos, pacientes com hiperlipidemia,
hiperfosfatemia, doença hepática, insuficiência renal, osteodistrofia renal/ outras condições que requeiram
altas doses de vitamina D e sarcoidose/ outras doenças granulomatosas, devem ter avaliação do
risco/benefício da administração da vitamina D
INTERAÇÕES:
- Antiácidos que contenham magnésio e/ou alumínio, pois o uso concomitante com vitamina D pode
resultar em um aumento dos níveis de alumínio e de magnésio no sangue, especialmente na presença de
insuficiência renal.
- O uso simultâneo de vitamina D e calciferol pode ocasionar um efeito aditivo e aumento do potencial
tóxico
- Existe um risco aumentado de hipercalcemia na coadministração de vitamina D com diuréticos tiazídicos,
cálcio ou fosfato. As concentrações de cálcio devem ser monitoradas nestas situações.
- Alguns antiepilépticos podem aumentar a necessidade de vitamina D (ex. carbamazepina, fenobarbital,
fenitoína e primidona).
- A rifampicina, a isoniazida e a cimetidina podem reduzir a eficácia da vitamina D.
- Os corticosteroides podem neutralizar o efeito da vitamina D.

COMPLEXO VITAMÍNICO PEDIÁTRICO


Complexo Vitamínico
Nome comercial / Apresentação:
Protovit Plus gotas 20mL
Clusivol composto
Revitam junior 120mL

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RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
· Auxiliar nas anemias carenciais;
· Dietas restritivas e inadequadas
· Doenças crônicas/convalescença
· Períodos de crescimento acelerado
· Recém-nascidos, lactentes e crianças em fase de crescimento
· Prevenção do raquitismo
· Auxiliar do sistema imunológico
POSOLOGIA:
Lactentes e crianças até 6 anos de idade: 6 gotas ao dia
Crianças acima de 6 anos de idade: 12 gotas ao dia.
Protovit® Plus deve ser administrado por via oral, com água ou suco
PRECAUÇÕES: Pode ser notada uma coloração levemente amarelada na urina. Este efeito não é nocivo
e deve-se à presença de vitamina B2 no produto.
INTERAÇÕES: Não foram encontradas interações significantes na literatura consultada

CONCENTRADO DE COMPLEXO PROTROMBÍNICO


Derivados do sangue
Nome comercial / Apresentação:
Beriplex P/N 500UI 20ML Injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:

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Indicado para a profilaxia e o tratamento de hemorragias causadas por deficiência congênita ou adquirida
dos fatores de coagulação II, VII, IX e X (complexo protrombínico). Distúrbios congênitos da coagulação:
Deficiência dos fatores II, VII, IX e X ocorrendo de forma isolada ou combinada, em casos onde os
concentrados de fatores de coagulação não estão disponíveis individualmente. Distúrbios adquiridos da
coagulação: Hemorragias no caso de lesão grave do parênquima hepático (hepatite, cirrose hepática,
intoxicações, traumatismo do fígado) e hemorragias de varizes esofágicas. A administração adicional de
antitrombina III está indicada. Superdose de cumarínico, indanediona e seus derivados. Situações de
emergência e operações urgentes durante tratamento com anticoagulante oral com cumarínico,
indanediona e seus derivados. Hemorragias com risco de vida e operações de emergência em estados de
deficiência de vitamina K (obstrução de ducto biliar, doenças do trato biliar e pancreáticas, diarreia
persistente, antibioticoterapia com alta dose). Hemorragias em neonatos (hemorragias perinatais) devido a
deficiência total ou parcial de complexo protrombínico. Tendência para hemorragias, onde, de acordo com
os testes de coagulação, uma diminuição substancial dos fatores de coagulação do complexo
protrombínico pode ser identificada como a causa essencial. No caso de distúrbios da coagulação, tais
como coagulação intravascular disseminada (CIVD) ou hiperfibrinólise, um tratamento com drogas
apropriadas (ex.: heparina, antitrombina III, plasma fresco congelado, antifibrinolíticos) deve ser
considerado.

POSOLOGIA:

Deficiência congênita de fatores de coagulação II, VII, IX e X (complexo protrombínico): A dose e a


duração da terapia de substituição dependem da gravidade do distúrbio da coagulação, da extensão e da
localização da hemorragia e da condição clínica do paciente. O cálculo da dose necessária é baseado no
achado empírico que 1 UI de fator IX por quilo de peso eleva a atividade do fator IX plasmático em 0,8% do
valor normal, que 1 UI do fator VII por quilo de peso eleva a atividade do fator VII em 2% do valor normal e
que 1 UI do fator II ou X por quilo de peso eleva a atividade do fator II ou X em 1,5% do valor normal. A
dose inicial (ex.: fator IX) é determinada usando a seguinte fórmula: Unidades necessárias = peso corporal
(kg) x elevação desejada (%) do fator IX x 1,2. A quantidade a ser administrada e a frequência de
aplicação devem ser sempre orintadas pela eficácia clínica em cada aceso individual.

PRECAUÇÕES:
Não encontrada na literatura pesquisada.
INTERAÇÕES:
Não encontrada na literatura pesquisada.

CUMARINA + TROXERRUTINA
Antivaricoso
Nome comercial / Apresentação:
Venalot drágea (cumarina 15mg + troxerrutina 90mg)
RISCO NA GRAVIDEZ: A (após o primeiro trimestre de gestação)
INDICAÇÕES:
Síndromes varicosas, varizes, hemorróidas, úlceras das pernas.
Flebites, tromboflebites, periflebites, síndromes pós-flebíticas. Estases linfáticas, linfangites, linfadenites,
linfedemas.
Estases venosas, edemas, arterites.
Profilaxia da trombose pré e pós-operatória e na gravidez.
Profilaxia e tratamento de edemas e estases linfáticas pós-operatórias e pós-traumáticas.
Braquialgias, cervicalgias, lombalgias.
POSOLOGIA:
Os estudos clínicos recentes têm demonstrado a eficácia do produto com doses diárias que variam entre
uma e seis drágeas (2 drágeas, 3 vezes ao dia).
A posologia média recomendada é de 1 drágea, 3 vezes ao dia; qualquer mudança nesta posologia ficará
à critério médico.

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PRECAUÇÕES:
O uso de doses altas (mais de 3 drágeas ao dia) de Venalot, em tratamentos prolongados (mais de um
mês de duração), deve ser acompanhado de avaliação médica criteriosa da função hepática.
Atenção diabéticos: contém açúcar.

Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre
as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

INTERAÇÕES:
A administração simultânea de drogas que prejudicam a função hepática pode levar ao aumento de
possíveis reações hepáticas.

DABIGATRANA, ETEXILATO DE
Anticoagulante
Apresentação no HSR:
Pradaxa 110mg cápsula
Pradaxa 150mg cápsula
RISCO NA GRAVIDEZ: C
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA
→ Orientar o paciente ou familiar a comunicar à equipe sinais e sintomas de sangramento
(gengiva, nariz, urina, dentre outros), surgimento de equimoses ou hematomas pelo corpo.
INDICAÇÕES:
· Prevenção de eventos tromboembólicos venosos (TEV) em pacientes submetidos à cirurgia
ortopédica de grande porte.
· Prevenção de acidente vascular cerebral (AVC), embolia sistêmica e redução de mortalidade vascular
em pacientes com fibrilação atrial.

· Tratamento de trombose venosa profunda (TVP) e/ou embolia pulmonar (EP) agudas e prevenção de
óbito relacionado em pacientes que foram tratados com anticoagulante parenteral por 5-10 dias

· Prevenção de trombose venosa profunda (TVP) e/ou embolia pulmonar (EP) recorrentes e óbito
relacionado em pacientes que foram tratados previamente
POSOLOGIA:
Prevenção de TEV em pacientes submetidos à cirurgia ortopédica de grande porte
· A dose recomendada é de 220 mg (2 cápsulas de 110 mg) uma vez ao dia. Pacientes com
comprometimento renal moderado têm maior risco de sangramento e a dose recomendada de PRADAXA é
de 150 mg (2 cápsulas de 75 mg) uma vez ao dia.
Prevenção de TEV após cirurgia de artroplastia total do joelho ou quadril
· Deve ser iniciado por via oral dentro de 1 a 4 horas após o término da cirurgia com uma única cápsula
de 110 mg e continuar com 2 cápsulas uma vez ao dia, por um total de 10 dias no caso de artroplastia total
do joelho, e por 28 a 35 dias no caso de artroplastia total do quadril. Caso a hemostasia não esteja
assegurada, o início do tratamento deve ser retardado. Se o tratamento não for iniciado no dia da cirurgia,
o mesmo deve ser iniciado com 2 cápsulas uma vez ao dia.
· Insuficiência renal: a posologia deve ser reduzida para 150 mg de PRADAXA (2 cápsulas de 75 mg)
uma vez ao dia em pacientes com insuficiência renal moderada (CLcr de 30-50 mL/min).
· Idosos: não é necessário ajuste da dose; porém, o comprometimento renal pode ser frequente em
idosos >75 anos e em tais casos consultar a posologia para insuficiência renal.
· Uso concomitante de PRADAXA com inibidores potentes de P-gp, como amiodarona, quinidina ou
verapamil: a dose de PRADAXA deve ser diminuída para 150 mg (2 cápsulas de 75 mg) uma vez ao dia
(vide Interações Medicamentosas). Deve-se evitar iniciar o tratamento com verapamil em pacientes
submetidos à cirurgia ortopédica de grande porte e já tratados com PRADAXA, assim como o início
simultâneo de tratamento com os mesmos.

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· Mudança do tratamento com PRADAXA para anticoagulante parenteral: aguardar 24 horas após a
última dose antes de mudar o tratamento.
· Esquecimento de dose: continuar com as doses diárias de PRADAXA no mesmo horário no dia
seguinte. Não tomar dose duplicada para substituir a dose esquecida.
Tratamento de TVP e/ou EP agudas e prevenção de óbito relacionado

· A dose diária recomendada é de 300 mg (1 cápsula de 150 mg 2x/dia) após tratamento com
anticoagulante parenteral por pelo menos 5 dias. O tratamento deve continuar por no mínimo 6 meses.

· Insuficiência renal: não é necessário ajuste da dose em pacientes com CLcr >30 mL/min.
· Idosos: não é necessário ajuste da dose; porém, o comprometimento renal pode ser frequente em
idosos >75 anos e a função renal deve ser avaliada periodicamente.
· Uso concomitante de PRADAXA com inibidores potentes de P-gp, como amiodarona, quinidina ou
verapamil: não é necessário ajuste da dose.

· Pacientes em risco de sangramento: a presença de fatores de risco como idade ≥75 anos,
comprometimento renal moderado (CLcr 30-50mL/min) ou sangramento gastrintestinal prévio, podem
aumentar o risco de sangramento. Não é necessário ajustar a dose para pacientes com apenas 1 fator de
risco; nos casos de múltiplos fatores de risco, há dados clínicos limitados e PRADAXA deve ser
administrado somente se o benefício esperado for maior que os riscos de sangramento.

· Mudança do tratamento com PRADAXA para anticoagulante parenteral: aguardar 12 horas após a
última dose antes de mudar o tratamento.
· Mudança de antagonistas de vitamina K para PRADAXA: o antagonista da vitamina K deve ser
suspenso. PRADAXA pode ser administrado logo que o RNI estiver <2,0.
· Mudança de PRADAXA para antagonista de vitamina K: o momento do início deve ser ajustado com o
clearance de creatinina do paciente: CLcr ≥50 mL/min: iniciar o antagonista de vitamina K 3 dias antes de
descontinuar PRADAXA / CLcr ≥30 e < 50mL/min: iniciar o antagonista de Vitamina K 02 dias antes de
descontinuar PRADAXA.
· Esquecimento de dose: a dose esquecida ainda pode ser tomada até 6 horas após o horário correto;
se passar mais que 6 horas, deve-se pular a dose esquecida. Não tomar dose duplicada para compensar a
dose esquecida.
· Prevenção de TVP e/ou EP recorrentes e óbito relacionado:
· A dose diária recomendada é de 300 mg (1 cápsula de 150 mg 2x/dia). O tratamento deve ser
mantido por toda vida dependendo do risco individual do paciente.
· Insuficiência renal: não é necessário ajuste da dose em pacientes com ClCr >30 mL/min.
· Idosos: não é necessário ajuste da dose; porém, o comprometimento renal pode ser frequente em
idosos >75 anos e a função renal deve ser avaliada periodicamente.
· Uso concomitante de PRADAXA com inibidores potentes de P-gp, como amiodarona, quinidina ou
verapamil: não é necessário ajuste da dose.

· Pacientes em risco de sangramento: a presença de fatores de risco como idade ≥75 anos,
comprometimento renal moderado (CLcr 30-50mL/min) ou sangramento gastrintestinal prévio, podem
aumentar o risco de sangramento. Não é necessário ajustar a dose para pacientes com apenas 1 fator de
risco; nos casos de múltiplos fatores de risco, há dados clínicos limitados e PRADAXA deve ser
administrado somente se o benefício esperado for maior que os riscos de sangramento.

· Mudança do tratamento com PRADAXA para anticoagulante parenteral: aguardar 12 horas após a
última dose antes de mudar o tratamento.
· Mudança de antagonistas de vitamina K para PRADAXA: o antagonista da vitamina K deve ser
suspenso. PRADAXA pode ser administrado logo que o RNI estiver < 2,0.

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· Mudança de PRADAXA para antagonistas de vitamina K: o momento do início deve ser ajustado com
o clearance de creatinina do paciente: CLcr ≥50 mL/min: iniciar o antagonista de vitamina K 3 dias antes de
descontinuar PRADAXA / CLcr ≥30 e < 50mL/min: iniciar o antagonista de vitamina K 02 dias antes de
descontinuar PRADAXA Esquecimento de dose: a dose esquecida ainda pode ser tomada até 6 horas
após o horário correto; se passar mais que 6 horas, deve-se pular a dose esquecida. Não tomar dose
duplicada para compensar a dose esquecida.
· Prevenção de AVC, embolia sistêmica e redução da mortalidade vascular em pacientes com
fibrilação atrial:
· A dose diária recomendada de PRADAXA é de 300 mg por via oral (1 cápsula de 150 mg duas vezes
ao dia). O tratamento deve ser mantido por toda a vida.
· Insuficiência renal: não é necessário ajuste da dose; porém, o comprometimento renal pode ser
frequente em idosos >75 anos (vide informações para pacientes em risco de sangramento -CLcr 30-50
mL/min).
· Uso concomitante de PRADAXA com inibidores potentes de P-gp, como amiodarona, quinidina ou
verapamil: não é necessário ajuste da dose.
· Idosos: pacientes ≥80 anos devem ser tratados com dose diária de 220 mg (1 cápsula de 110 mg
duas vezes ao dia).
· Pacientes em risco de sangramento: para pacientes com risco potencial aumentado de sangramento,
por exemplo, com um ou mais fatores de risco como idade ≥75 anos, comprometimento renal moderado
(CLcr 30-50 mL/min), tratamento concomitante com inibidores potentes de P-gp, antiplaquetários ou com
sangramento gastrintestinal prévio, fica a critério médico reduzir a dose diária para 220 mg (1 cápsula de
110 mg duas vezes ao dia).
· Mudança do tratamento com PRADAXA para anticoagulante parenteral: aguardar 12 horas após a
última dose antes de mudar o tratamento.
· Mudança de antagonistas de vitamina K para PRADAXA: o antagonista da vitamina K deve ser
suspenso. PRADAXA pode ser administrado logo que o RNI estiver <2,0.
· Mudança de PRADAXA para antagonistas de vitamina K: o momento do início deve ser ajustado com
o clearance de creatinina do paciente: CLcr ≥50 mL/min: iniciar o antagonista de vitamina K 03 dias antes
de descontinuar PRADAXA / CLcr ≥30 e <50mL/min: iniciar o antagonista de vitamina K 02 dias antes de
descontinuar PRADAXA.
· Cardioversão: Os pacientes podem continuar com PRADAXA durante a cardioversão.
· Esquecimento de dose: a dose esquecida ainda pode ser tomada até 6 horas após o horário correto;
se passar mais que 6 horas, deve-se pular a dose esquecida. Não tomar dose duplicada para compensar a
dose esquecida.
· Considerar ainda as seguintes orientações para qualquer indicação:
· Peso: não é necessário ajuste da dose.
· Mudança de anticoagulantes parenterais para tratamento com PRADAXA: PRADAXA deve ser
administrado 0-2 horas antes do horário em que a próxima dose do tratamento alternativo seria
administrada, ou no momento da descontinuação em caso de tratamento contínuo (por exemplo, heparina
não fracionada (HNF) intravenosa). A dabigatrana pode ser dialisada; em estudos clínicos a experiência é
limitada para demonstrar a utilidade desta abordagem.
PRECAUÇÕES
· Assim como com todos os anticoagulantes, PRADAXA deve ser utilizado com cautela em condições
que aumentam o risco de sangramento.
· PRADAXA é contraindicado em insuficiência renal grave e pacientes que desenvolverem insuficiência
renal aguda devem descontinuar o tratamento
· Cirurgias e intervenções: pacientes em uso de PRADAXA submetidos à cirurgia ou procedimentos
invasivos têm maior risco de sangramento. Portanto, intervenções cirúrgicas podem exigir a interrupção
temporária do uso de PRADAXA.

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· Fase pré-operatória: devido ao maior risco de sangramento, o tratamento com PRADAXA pode ser
interrompido temporariamente antes de procedimentos invasivos ou cirúrgicos, se possível, pelo menos 24
horas antes de tais procedimentos. Em pacientes com maior risco de sangramento ou cirurgias de grande
porte em que a hemostasia completa pode ser necessária, considerar interromper o uso de PRADAXA 2-4
dias antes da cirurgia. A depuração de dabigatrana em pacientes com insuficiência renal pode levar mais
tempo, o que deve ser considerado antes de qualquer procedimento.

· Período após o procedimento: retomar o tratamento após obtenção de hemostasia completa.


INTERAÇÕES:
· AAS, AINES, Clopidogrel, antiagregantes plaquetários e outros anticoagulantes, heparinas não
fracionadas, derivados da heparina, heparinas de baixo peso molecular, fondaparinux, desirudina, agentes
trombolíticos, antagonistas do receptor GPIIb/IIIa, ticlopidina, dextrano, sulfimpirazona, rivaroxabana,
prasugrel, antagonistas da vitamina K e os inibidores de P-gp, itraconazol, tacrolimo, ciclosporina, ritonavir,
tipranavir, nelfinavir e saquinavir, podem aumentar o risco de sangramento.
· Amiodarina, verapamil, Quinidina, Claritromicina, Cetoconazol, Dronedarona, Ticagrelor, podem
aumentar a concentração sérica do PRADAXA.

DAPTOMICINA
Antmicrobiano
Nome comercial / Apresentação:
Cubicin 500mg ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
● Infecções complicadas de pele e tecidos moles (IPTCM).
● Endocardite infecciosa do lado direito do coração (EID) causada por Staphilococcus aureus.
Recomenda-se que a decisão do uso da daptomicina tenha em contaa suceptibilidade do organismo e
deve ser baseada em recomendações de profissionais com experiência.
● Bacteriemia por Staphylococcus aureus (SAB) quando associada a EID ou a ICPTM.
● A daptomicina é activa apenas contra bactérias Gram-positivas. Em infecções mistas nas quais existe a
suspeita de bactérias Gram-negativas e/ou de certos tipos de bactérias anaeróbias, Cubicin deve ser co-
administrado com o(s) agente(s) antibacteriano(s) apropriado(s).
POSOLOGIA:
- ICPTM não associada a bacteriemia por Staphylococcus aureus: A dose recomendada é de 4 mg/kg
administrada uma vez de 24 em 24 horas durante 7-14 dias ou até à resolução da infecção.
- ICPTM associada a bacteriemia por Staphylococcus aureus: A dose recomendada é de 6 mg/kg
administrada uma vez de 24 em 24 horas. Ver abaixo os ajustes da dose em doentes com insuficiência
renal. A duração da terapêutica pode ter de ser superior a 14 dias de acordo com o risco previsto ou
observado de complicações no doente.
- Endocardite Infecciosa do lado direito do coração (EID) causada por Staphylococcus aureus conhecida
ou suspeita: A dose recomendada é de 6 mg/kg administrada uma vez de 24 em 24 horas. Ver abaixo os
ajustes da dose em doentes com insuficiência renal. A duração do tratamento deve estar de acordo com as
recomendações oficiais disponíveis.
- A daptomicina é eliminada principalmente pelo rim.
- Devido ao facto da experiência clínica ser limitada, Cubicin deve apenas ser utilizado em doentes com
qualquer grau de insuficiência renal (Cr Cl < 80 ml/min) quando se considera que o benefício clínico se
sobrepõe ao risco potencial. A resposta ao tratamento e a função renal devem ser cuidadosamente
monitorizados em todos os doentes com algum grau de insuficiência renal.
PRECAUÇÕES:
- Se após o início da terapêutica com Cubicin for identificado um foco de infecção que não seja ICPTM ou
EID, deve considerar-se a instituição de uma terapêutica antibiótica alternativa que tenha demonstrado ser
eficaz no tratamento do tipo específico de infecção presente.

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- Demonstrou-se em ensaios clínicos que Cubicin não é eficaz no tratamento da pneumonia.
- Os dados clínicos acerca da utilização de Cubicin em doentes com EID causada por Staphylococcus
aureus estão limitados a 19 doentes.
- Não foi demonstrada a eficácia de Cubicin em doentes com infecções em válvulas prostéticas ou com
endocardite infecciosa do lado esquerdo do coração causada por Staphylococcus aureus.
- Doentes com infecções estabelecidas devem ser submetidos às intervenções cirúrgicas necessárias (ex.
desbridamento, remoção de aparelhos prostéticos, cirurgia de substituição de válvula) o mais rapidamente
possível.

- Não existe evidência suficiente que permita tirar conclusões quanto à possível eficácia clínica de Cubicin
contra infecções por Enterococci, incluindo Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium. Para além
disso, não foram identificados os regimes posológicos de daptomicina que pudessem ser apropriados para
o tratamento de infecções enterocócicas, com ou sem bacteriemia. Foram notificados casos de insucesso
com daptomicina no tratamento de infecções por enterococcus, a maioria acompanhadas por bacteriemia.
Em alguns casos o insucesso do tratamento foi associado à selecção de organismos com susceptibilidade
reduzida ou resistentes à daptomicina.

- Foram reportados aumentos dos níveis plasmáticos de creatinafosfoquinase (CPK; isoenzima MM)
associados a dores musculares e/ou a fraqueza muscular e casos de miosite, mioglobinemia e
rabdomiólise durante a terapêutica com Cubicin.
- Os doentes que desenvolvam sinais ou sintomas que possam representar uma neuropatia periférica
durante a terapêutica com Cubicin devem ser investigados, devendo ter-se em consideração a interrupção
da daptomicina.
- Foi reportada insuficiência renal durante o tratamento com Cubicin. A insuficiência renal grave também
pode por si própria predispor a elevações dos níveis da daptomicina que podem aumentar o risco de
desenvolvimento de miopatia.
INTERAÇÕES:
- A daptomicina sofre pouco a nenhum metabolismo mediado pelo Citocromo P450 (CYP450). Estudos in
vitro determinaram que a daptomicina não inibe nem induz as actividades das isoformas dos citocromos
humanos clinicamente significativas (1A2, 2A6, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Portanto, não são de esperar
interacções medicamentosas relacionadas com o CYP450.

- A experiência relacionada com a administração concomitante de daptomicina com outros medicamentos


que podem desencadear miopatia é limitada. Contudo, ocorreram alguns casos de aumentos marcados
dos níveis da CPK e casos de rabdomiólise em doentes que tomaram um destes medicamentos
simultaneamente com Cubicin. Recomenda-se que, durante o tratamento com Cubicin, sejam
temporariamente interrompidos, se possível, outros medicamentos associados a miopatia a não ser que os
benefícios da administração concomitante superem o risco. Se a co-administração não puder ser evitada,
os níveis da CPK devem ser determinados com uma frequência superior a uma vez por semana e os
doentes devem ser monitorizados regularmente para detecção de sinais ou sintomas que possam
representar miopatia.

- A daptomicina é eliminada principalmente por filtração renal e, portanto, os níveis plasmáticos podem
aumentar durante a co-administração com medicamentos que diminuem a filtração renal (ex., AINEs e
inibidores da COX-2). Além disso, existe o potencial de ocorrer interacção farmacodinâmica durante a co-
administração devido a efeitos renais aditivos. Por conseguinte, aconselha-se precaução quando a
daptomicina é co-administrada com outros medicamentos que se sabe que diminuem a filtração renal.

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- Durante a farmacovigilância após introdução no mercado, foram reportados casos de interferência entre
a daptomicina e reagentes específicos utilizados em alguns ensaios do Tempo de protrombina/Razão
Normalizada Internacional – International Normalised Ratio (TP/INR). Esta interferência produziu um
prolongamento aparente do TP e uma elevação da IRN. Se forem observadas anomalias de TP/INR em
doentes medicados com daptomicina, deve considerar-se a possibilidade de interacção in vitro com o teste
laboratorial. A possibilidade de resultados falsos pode ser minimizada pela recolha de amostras para os
testes de TP e INR aproximadamente na altura em que ocorrem as concentrações plasmáticas mínimas de
daptomicina

DANTROLENO SÓDICO
Tratamento de hipertermia maligna e síndrome neuroléptica maligna
Nome comercial / Apresentação:
Dantrolen IV 20mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Via intravenosa: É indicado juntamente com medidas de suporte apropriado, para o
monitoramento do hipermetabolismo fulminante do músculo-esquelético característico da crise de
hipertemia maligna em pacientes de todas as idades, é também indicado no pré-cirúrgico e às vezes no
pós-cirugico, para prevenir ou atenuar o desenvolvimento de sinais clínicos e laboratoriais de hipertemia
maligna em pacientes julgados suscetíveis à hipertemia maligna.
POSOLOGIA: IV- Profilaxia pré-operatória de hipertemia maligna: Infundir, em pelo menos 1 hora,
2.5mg/Kg, 1 hora e 15 minutos antes da cirurgia; podem ser necessárias doses intra-operatorias.
Crise de hipertemia maligna: 1 1mg/Kg; repetir, se necessário, até uma dose cumulativa de 10mg/Kg;
caso de reaparecimento de anormalidades, repetir o regime de administração.
Acompanhamento pós-crise de hipertemia maligna: individualizar as doses, iniciando com 1mg/Kg ou
mais, de acordo com a situação clinica.
PRECAUÇÕES: Usar o produto com cautela em pacientes com insuficiência cardíaca, insuficiência
pulmonar ou com histórico de problemas pulmonares anteriormente.
INTERAÇÕES:
· Verapamil: risco de colapso cardiovascular.

DESLORATADINA
Antialérgico sistemico
Nome comercial / Apresentação:
Desloratadina 0,5mg/mL 60mL xarope / Desalex 0,5mg/mL xarope 60mL
Desloratadina 5mg comprimido / Desalex 5mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
· Indicado para o alívio rápido dos sintomas associados à rinite alérgica, entre eles espirro, rinorréia,
prurido e congestão nasal, assim como prurido, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos, prurido do palato
e tosse.
· Também para o alívio dos sintomas associados à urticáriaidiopática crônica, como prurido e redução
do tamanho e número de erupções cutâneas.
POSOLOGIA:
· Crianças de 2 a 5 anos de idade: 2,5 mL (1,25 mg) de Desloratadina Xarope uma vez por dia,
independentemente da alimentação.
· Crianças de 6 a 11 anos de idade: 5 mL (2,5 mg) de Desloratadina Xarope uma vez por dia,
independentemente da alimentação.
· Adultos e adolescentes (maior ou igual a 12 anos de idade): Um comprimido revestido de 5 mg de
Desloratadina ou 10 mL (5 mg) de Desloratadina Xarope uma vez por dia, independentemente da
alimentação.

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· No caso de esquecimento de alguma dose, oriente seu paciente a tomar a medicação assim que
possível e a manter o mesmo horário da ingestão do medicamento até o término do tratamento.
PRECAUÇÕES: Desloratadina Xarope contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em
portadores de Diabetes.
INTERAÇÕES:

· Não foram observadas interações medicamentosas clinicamente significativas com Desloratadina


Comprimidos nos estudos clínicos com azitromicina, eritromicina, cetoconazol, fluoxetina e cimetidina.

· Não houve alteração na distribuição da desloratadina na presença de alimentos ou suco de grapefruit.

· Desloratadina administrado concomitantemente com álcool não potencializa os efeitos prejudiciais


sobre o desempenho causados pelo álcool.

DESMOPRESSINA, ACETATO DE
Hormônio Antidiurético Análogo
Apresentação no HSR:
DDAVP Spray Nasal 0,1mg/mL frasco
DDAVP 4MCG/ML 1,0ml soluçao injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Diabetes insípida neurogênica.
POSOLOGIA:
Como antidiurético: 0,01mg ao deitar; pode adicionar uma dose matinal de 0,01mg; manutenção: 0,001 a
0,04mg/dia(intranasal).
PRECAUÇÕES: A ingestão de líquidos deve ser ajustada para diminuir o potencial de intoxicação por
água e hiponatremia, especialmente em pacientes muito jovens ou idosos. Em pacientes com congestão
nasal, rinite alérgica e infecção das vias respiratórias superiores, pode ocorrer uma queda na eficiência
devido à diminuição da absorção na mucosa nasal. Considerar risco x benefício na existência de doença
arterial coronariana, doença cardiovascular hipertensiva, infecção das vias respiratórias superiores, rinite
alérgica e sensibilidade à desmopressina.
Recomenda-se não amamentar.
INTERAÇÕES:
· A carbamazepina, a clorpropamida ou clofibrato podem potencializar o efeito antidiurético quando
utilizados simultaneamente. O lítio e a norepinefrina podem diminuir o efeito antidiurético.

DESONIDA
Antiinflamatório
Nome comercial / Apresentação:
Desonol 0,05% creme
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:

Indicado como antiinflamatório e antipruriginoso tópico nas dermatoses sensíveis aos corticosteróides. O
tipo e o local da lesão a ser tratada devem ser considerados ao escolher a forma farmacêutica mais
adequada. Desta forma, o creme destina-se ao tratamento de lesões agudas exsudativas e/ou situadas em
áreas úmidas; a pomada destina-se ao tratamento de lesões não exsudativas, secas, escamosas e
liquenificadas e a loção capilar destina-se ao tratamento de lesões no couro cabeludo.

POSOLOGIA:
Aplicar uma fina camada do produto sobre a área afetada, até que se verifique melhora dos sinais e
sintomas. Posteriormente, diminuir o número de aplicações.
Adultos: uma a três vezes ao dia

100
Crianças: uma vez ao dia
Nota: Se a lesão for superficial e de pouca extensão, a aplicação através de fricção é suficiente para
extinguir o quadro. No caso da dermatose exigir o uso de curativo oclusivo, recomenda-se cobrir a área
afetada com plástico ou celofane após a aplicação do medicamento, deixando em contato pelo tempo
estabelecido pelo médico.
PRECAUÇÕES:
· Se houver desenvolvimento de irritação local, o uso de desonida deve ser gradualmente
descontinuado e a terapia apropriada deverá ser instituída. Na presença de infecção, um agente adequado
antimicótico ou antibacteriano deverá ser usado. Se não houver resposta favorável, Desonida deverá ser
descontinuado até que a infecção tenha sido controlada apropriadamente. Se áreas extensas forem
tratadas haverá uma absorção sistêmica aumentada do corticosteróide, portanto deverão ser tomadas
precauções adequadas, particularmente em crianças.
· Devido à maior relação superfície da pele/peso corpóreo, crianças podem demonstrar maior
susceptibilidade à supressão do eixo HHA e Síndrome de Cushing induzidas por corticosteróides tópicos,
do que os pacientes adultos. Foram relatados casos de supressão adrenal e retardamento do crescimento
em crianças, produzidos pela absorção sistêmica de corticosteróides tópicos. Deve-se ter especial cuidado,
quando são tratadas áreas extensas ou utilizados curativos oclusivos.
INTERAÇÕES:
Não encontrada na literatura pesquisada.

DEXAMETASONA
Antiinflamatório Esteroidal; Imunossupressor
Nome comercial / Apresentação:
Maxidex colírio 5ml
Decadron 4mg comprimido
Decadron 0,5mg comprimido
Decadron 0,1% Colírio 5ml
Decadron 0,5mg/5ml Elixir 120ml
Decadron 2mg/ml 1mL ampola
Decadron 4mg/ml 2,5ml ampola
Dexametasona 2mg/mL 1mL ampola
Dexametasona 4mg/mL 2,5mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: É indicada no tratamento de várias patologias devido a seus efeitos antiinflamatórios e
imunossupressores; proporciona um alívio sintomático, porém não tem efeito sobre o desenvolvimento da
doença subjacente.
Terapêutica substitutiva no tratamento de insuficiência supra-renal. Diagnóstico da síndrome de Cushing.
Isquemia cerebral. Prevenção da Síndrome de membrana hialina (aceleração da maturação pulmonar
fetal).

Tratamento da síndrome de angústia respiratória em adultos por insuficiência pulmonar pós-traumática.

Tratamento do choque por insuficiência adrenocortical e como coadjuvante no tratamento do choque


associado com reações anafiláticas. É selecionável quando se requer um corticóide de ação prolongada.

POSOLOGIA:
Via oral: 500mg (0,5mg) a 9mg/dia em 1 só dose ou fracionada em várias doses.
Teste diagnóstico da Síndrome de Cushing: oral: 1mg em 1 só dose à noite ou 0,5mg a cada 6 horas
durante 48 horas. Parenteral: injeção intra-articular ou em tecidos moles: 4 a 16mg repetidas a cada 1 a 3
semanas; intramuscular: 8 a 16mg com intervalos de 1 a 3 semanas.

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PRECAUÇÕES: Considerar que aumenta o risco de infecção durante o tratamento; em pacientes
geriátricos e pediátricos aumenta o risco de reações adversas. As injeções intraarticulares serão repetidas
com uma freqüência não superior a 3 semanas. Após cada uma, deverá ser feito repouso. Não foram
descritos problemas na lactação com doses fisiológicas baixas, porém doses maiores excretam-se no leite
materno e podem causar diminuição do crescimento de crianças e inibição da produção de esteróides
andrógenos.

INTERAÇÕES: Aumenta o risco de hepatoxicidade quando empregada simultaneamente com doses


elevadas de paracetamol ou em tratamentos crônicos. Aumenta o risco de úlcera ou hemorragia
gastrintestinal com os antiinflamatórios não esteróides (AINE). A anfotericina B parenteral pode provocar
hipocalemia grave em associação com glicocorticóides. O uso de antiácidos diminui a absorção da
dexametasona. Devido à sua atividade hiperglicemiante intrínseca, a pode ser necessário ajustar a dose
de insulina ou de hipoglicemiantes orais. O uso conjunto de glicosídeos digitálicos aumenta a possibilidade
de arritmias. Aumenta o metabolismo da mexiletina, diminuindo sua concentração plasmática. Não se
recomenda a administração de vacinas de vírus vivos, dado que pode ser potencializada a replicação dos
vírus da vacina.

DEXAMETASONA + NEOMICINA
Antiinflamatório e antibiótico
Nome comercial / Apresentação:
Decadron colírio 5ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: usado no tratamento das condições inflamatórias responsivas a corticosteróides do
segmento anterior do olho e seus anexos, quando complicadas por infecção causada por microrganismos
sensíveis à neomicina, tais como:

- Ceratite superficial, incluindo lesões epiteliais puntatas (tipo Thygesom) e cerato-conjuntivite flictenular.

- Ceratite profunda, incluindo ceratite intersticial ou parenquimatosa, ceratite da acne rosácea e ceratite
esclerosante.
- Herpes zoster oftálmico,
- Conjuntivite,
- Iridociclite ou irite aguda leve.
- Ulceração marginal recorrente, endógena ou devido a quadros alérgicos por contato ou atopia e à alergia
microbiana.
- Lesões corneanas, tais como queimaduras assépticas, térmica, radioativa, por produtos químicos ou
após procedimentos cirúrgicos ou penetração de corpos estranhos.
- Blefarite, incluindo catarral, não-purulenta e alérgica.
Decadron é ativo contra Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Klebsiella /
Enterobacter sp, Neisseria sp

Pode também ser usado no tratamento de certas afecções do conduto auditivo externo, quando
complicadas por infecções causada por organismos sensíveis à neomicina. O uso é recomendado na
neurodermite localizada, dermatite seborréica, eczema e otite externa difusa (se o tímpano estiver íntegro).

POSOLOGIA
adultos:
Olho: uma ou duas gotas de decadron colírio no saco conjuntival a cada hora durante o dia e a cada duas
horas durante a noite, como terapêutica inicial.Quando for observada uma resposta favorável, reduza a
posologia para uma gota a cada quatro horas. Posteriormente, pode-se reduzir para uma gota, três a
quatro vezes ao dia, para controlar os sintomas.
Ouvido: Instilar a solução diretamente no conduto com o uso de um conta-gotas, três a quatro gotas, duas
a três vezes ao dia. Quando for obtida resposta favorável, reduza gradualmente a posologia e
eventualmente interrompa-a.

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PRECAUÇÕES:
- O uso é contra indicado na ceratite epitelial pelo herpes zoster (ceratite dendrítica), varicela e muitas
outras doenças virais da córnea e conjuntiva;
- lnfecções oculares por micobactérias;
- Doenças micóticas oculares;
- Não é indicado o uso após remoção não-complicada de corpos estranhos corneanos superficiais
- Pode exacerbar, ativar ou mascarar infecções fúngicas
INTERAÇÕES:
Não encontrado na literatura pesquisada.

DEXCLORFENIRAMINA, MALEATO DE
Antialérgico
Nome comercial / Apresentação:
Polaramine 2mg comprimido
Polaramine 2mg/5ml Soluçao 120ml
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Rinite alérgica sazonal ou perene; conjuntivite alérgica; angioedema; pruridos e urticária;
picada de inseto; dermatite atópica; eczemas alérgicos.
POSOLOGIA: 2mg a cada 4-6 horas.
PRECAUÇÕES: Pode mascarar os efeitos ototóxicos produzidos por doses elevadas de salicilatos.
Cisplatina paromonicica e vancomicina. Evitar a ingestão de álcool ou de outros depressores do SNC.
Deve-se ter precaução se ocorrer sonolência. Em caso de irritação gástrica pode ser ingerida com
alimentos, água ou leite. Pode inibir a lactação por seu efeito antimuscarínico. Os idosos mais suscetíveis
aos efeitos antimuscarínicos podem apresentar enjôos, sedação, confusão, hipotensão, secura na boca e
retenção urinária.
INTERAÇÕES:

· Epinefrina, norepinefrina: Risco de hipertensão severa e prolongada. Evitar a administração conjunta.


Se isto não for possível, administrar a epinefrina em doses baixas e com grande precaução.

DEXMEDETEDOMIDINA, CLORIDRATO DE
Sedativo Hipnótico
Nome comercial / Apresentação:
Cloridrato de dexmedetomidina 0,2mg/2mL frasco ampola injetável
Precedex 0,2mg/2ml frasco ampola Injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: É um sedativo agonista beta-2 adrenérgico com propriedades analgésicas indicado para
uso em pacientes que necessitam de tratamento intensivo.
POSOLOGIA: Dose inicial – 1mcg/Kg, EV, infundir em 10 minutos.
Dose de manutenção: 0,2 a 0,7mcg/Kg/hora, para atingir o efeito desejado.
PRECAUÇÕES: Precaução na administração em pacientes com insuficiência renal e hepática. Os
pacientes devem ser monitorizados durante infusão. Pode ocorrer hipotensão e/ou bradicardia durante
infusão.
INTERAÇÕES:
· Anestésicos, sedativos-hipnóticos e opióides: A co-administração aumenta o efeito da
dexmedetedomidina.

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DEXPANTENOL
Lubrificante oftálmico
Nome comercial / Apresentação:
Epitegel gel oftalmico 10g
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: EPITEGEL® é indicado para o tratamento de suporte e posterior de todos os tipos de
queratite como a queratite dendrítica, cauterizações, queimaduras, doenças distróficas da córnea,
prevenção e tratamento de lesões corneais causadas pelo uso de lentes de contato.
POSOLOGIA: Dependendo da gravidade e intensidade das lesões, instilar 1 (uma) gota no saco
conjuntival 3 (três) a 5 (cinco) vezes ao dia ou mais
freqüentemente, de acordo com a prescrição médica. Durante a aplicação, não devem ser usadas lentes
de contato.
PRECAUÇÕES: Mesmo quando administrado conforme a indicação, este produto pode causar turvação
transitória da visão.
INTERAÇÕES: Não foram encontradas interações medicamentosas na literatura consultada.

DIAZEPAM
Ansiolítico
Nome comercial / Apresentação:
Valium 5mg comprimido
Valium 10mg comprimido
Compaz 10mg/2ml Injetavel
Diazepam 5mg comprimido
Diazepam 10mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÃO: Tratamento dos distúrbios gerais da ansiedade e síndrome do pânico; sedação pré-
operatória; pré-anestesia; amnésia; estado epiléptico; sintomas da abstinência do álcool; relaxante
muscular.
POSOLOGIA:
Sedação, relaxamento muscular e ansiedade: 2-10mg VO 2 a 4 vezes/dia; 2-10mg IM e IV podendo
repetir a dose a cada 3-4 horas se necessário.
Estado epiléptico: 5-10mg IV a cada 10-20 minutos, podendo ser aumentada para 30mg em um período
de 8 horas, repetir em 2-4 horas se necessário.
PRECAUÇÕES: Podem ocorrer reações paradoxais, mais comuns em idosos. Após a suspensão brusca
podem ocorrer depressão, insônia por efeito rebote, nervosismo, salivação e diarréia. Foi descrita
síndrome de abstinência (estados de confusão, manifestações psicóticas e convulsões) logo após a
suspensão de doses elevadas e administradas por longo tempo.
INTERAÇÕES:
· Aminofilina: Redução do efeito do diazepam. É uma associação útil, com fins terapêuticos.
· Buprenorfina: Potencialização da depressão do SNC. Observam-se reações graves em pacientes que
foram tratados com benzodiazepínicos e buprenorfina. Administrar com precaução e reajustar a dose de
um dos fármacos.
· Carbidopa + levodopa: Em alguns casos, redução do efeito terapêutico da levodopa. Administrar com
precaução.
· Difenil-hidatoína: Variação imprevisível dos níveis plasmáticos de difenil-hidantoína. Evitar
administração conjunta ou monitorar as concentrações plasmáticas de difenil-hidantoína.
· Fluvoxamina: Aumento dos efeitos adversos e tóxicos do diazepam. Evitar esta associação.
· Isoniazida: Possível aumento do efeito ansiolítico. Administrar com precaução.
· Lercanidipino: Aumento do efeito da lercanidipina. Administrar com precaução.
· Lidocaína: Aumento do efeito antiarrítmico da lidocaína.

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· Lítio: Hipotermia. Administrar com precaução.
· Carbonato de magnésio: Retardo do início de ação do diazepam. Administrar com precaução.
Observar duas horas de intervalo entre a administração de ambas as substâncias.
· Valproato de magnésio: Aumento do efeito terapêutico do diazepam. Administrar com suma
precaução. Pode ser necessário reajustar a dose do diazepam.
· Modafinilo: Eliminação mais lenta e prolongada do diazepam. Reajustar a dose.
· Oxicodona: Risco de depressão respiratória, hipotensão e sedação profunda. Administrar com
precaução. Recomenda-se iniciar a oxicodona com 1/3 ou a metade da dose habitual.
· Rifampicina: Possível redução do efeito ansiolítico. Administrar com precaução.
· Ritonavir: Risco de sedação extrema e depressão respiratória. Evitar associação.
· Succinilcolina: Possível redução na atividade da succinilcolina. Administrar com precaução.
· Ácido Valpróico: Aumento do efeito terapêutico do diazepam. Administrar com grande precaução.
Pode ser necessário ajuste da dose do diazepam.

DIFENIDRAMINA, CLORIDRATO DE
Anti-histamínico
Nome comercial / Apresentação:
Difenidramina 50mg/mL Injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: B

INDICAÇÕES: Tratamento da rinite alérgica perene e estacional, da conjuntivite alérgica, da urticária ou


angioedema; tratamento do prurido e das reações urticarianas por transfusão; coadjuvante no tratamento
das reações anafiláticas e anafilactóides; tratamento do parkinsonismo e reações extrapiramidais induzidas
por fármacos, em pacientes de idade avançada que não toleram antidiscinésicos mais potentes.

POSOLOGIA: Adultos: Dose usual: 10 a100mg/dose, IV ou IM profundo, a cada 6 ou 8h.

PRECAUÇÕES: Devido aos seus efeitos antimuscarínicos, deve-se ter precaução em casos de asma
aguda (espessamento das secreções), na presença de obstrução do colo vesical, hipertrofia prostática ou
retenção urinária. Por sua ação antiemética, pode dificultar o diagnóstico de apendicite e mascarar os
sinais de toxicidade produzidos por superdosagem de outros fármacos. É aconselhável evitar a ingestão
de álcool e outros depressores do SNC juntamente com a difenidramina e ter cuidado especial se ocorrer
sonolência. Crianças podem apresentar uma reação paradoxal caracterizada por hiperexcitabilidade. Em
glaucoma de ângulo aberto, o efeito midriático pode produzir um aumento da pressão ocular.

INTERAÇÕES:

· O uso simultâneo com o álcool ou depressores do SNC pode potencializar os efeitos depressores de
ambos os medicamentos; a administração conjunta com inibidores da monoaminoxidase (IMAO) pode
prolongar e intensificar os efeitos antimuscarínicos e depressores do SNC da difenidramina.

· Deve-se ter cautela ao utilizar simultaneamente com antimuscarínicos ou medicamentos com ação
antimuscarínica, já que podem potencializar estes efeitos.

DIGOXINA
Cardiotônico
Nome comercial / Apresentação:
Digoxina 0,25mg comprimido
Digoxina 0,05mg/ml Elixir 60ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Insuficiência cardíaca congestiva, alterações do ritmo cardíaco com fibrilação atrial, flutter
atrial e taquicardia artrial paroxística.
POSOLOGIA:
Adultos e crianças com mais de 10 anos:
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Fibrilação atrial:
Dose de digitalização total (TDD): IV: 8 a 12 mcg / kg; Administre a metade do TDD durante 5 minutos
com a porção restante como frações de 25% em intervalos de 4 a 8 horas ou pode administrar 0,25 mg
com dose repetida até um máximo de 1,5 mg ao longo de 24 horas, seguido de uma administração oral
regime de manutenção.
Manutenção: Oral: 0,125 a 0,25 mg uma vez por dia
Insuficiência cardíaca: dose de manutenção diária: Oral: 0,125 a 0,25 mg uma vez por dia; As doses
diárias mais altas (por exemplo, 0,375 a 0,5 mg por dia) raramente são necessárias.
Taquicardia supraventricular:
Inicial: dose total de digitalização
Oral: dose de carga de 0,5 mg, com doses adicionais de 0,125 a 0,25 mg administradas em intervalos de 6
a 8 horas até evidência de efeito adequado (dose total máxima: 8 a 12 mcg / kg / dia)
Dose de manutenção:
A biodisponibilidade de Digoxina® administrada por via oral, na forma de comprimido, é de
aproximadamente 63%, enquanto a do elixir é de 75%.
Oral: 0,125 a 0,25 mg uma vez por dia
IV: 2,4 a 3,6 mcg / kg uma vez por dia
Dosagem geriátrica
A dose é baseada na avaliação da massa corporal magra e da função renal. Pacientes idosos com baixa
massa corporal magra podem apresentar maiores concentrações de digoxina devido ao volume reduzido
de distribuição.
Fibrilação atrial: Evite como terapia de primeira linha; se usado, não exceda 0.125 mg / dia em pacientes
≥65 anos (Beers Criteria [AGS 2015]).
Insuficiência cardíaca: se o paciente tiver> 70 anos de idade, devem ser utilizadas doses baixas (por
exemplo, 0,125 mg diário ou outro dia). Evite como terapia de primeira linha; se usado, não exceda 0.125
mg / dia em pacientes ≥65 anos (Beers Criteria [AGS 2015]).
Dosagem: insuficiência renal
Dose de ataque: não há ajustes de dose fornecidos na rotulagem do fabricante, no entanto, 50% a 70% de
uma dose de digoxina é excretada inalterada na urina. Os seguintes ajustes foram recomendados:

Insuficiência renal aguda: com base na opinião de especialistas, se o paciente em insuficiência renal
aguda requer controle da frequência ventricular (por exemplo, na fibrilação atrial), considere terapia
alternativa. Se o carregamento de digoxina for necessário, o volume de distribuição do paciente pode ser
aumentado e a redução da dose de carga pode não ser necessária; No entanto, a dosagem de
manutenção exigirá ajuste enquanto a insuficiência renal persistir.
Dose de manutenção:
ClCr> 50 mL / minuto: não é necessário ajustar a dose.
ClCr 10 a 50 mL / minuto: 0,0625 mg a cada 24 a 36 horas (25% a 75% da dose habitual a cada 24 a 36
horas).
ClCr <10 mL / minuto: 0,0625 mg a cada 48 horas (10% a 25% da dose habitual a cada 48 horas).
Hemodiálise: 0,0625 mg a cada 48 horas (10% a 25% da dose habitual a cada 48 horas).
CAPD: 0,0625 mg a cada 48 horas (10% a 25% da dose habitual a cada 48 horas).
Terapia de reposição renal contínua (CRRT): 0,0625 mg a cada 48 horas (10% a 25% da dose habitual a
cada 48 horas).

Insuficiência cardíaca: dose de manutenção inicial (Bauman, 2006; Jusko, 1974; Koup, 1975): Nota: As
seguintes recomendações de dosagem sugeridas destinam-se a atingir uma concentração alvo de digoxina
de 0,7 ng / mL. Função renal estimada com a fórmula Cockcroft-Gault.

CrCl> 120 mL / minuto: 0,25 mg uma vez por dia


CrCl 80 a 120 mL / minuto: Alterna entre doses de 0,25 mg e 0,125 mg uma vez ao dia
CrCl 30 a 80 mL / minuto: 0,125 mg uma vez por dia

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CrCl <30 mL / minuto: 0,125 mg a cada 48 horas
Nota: foi publicado um nomograma de dose de digoxina contemporâneo com depuração de creatinina e
peso corporal ou altura ideal para determinar a dose de manutenção inicial em pacientes com insuficiência
cardíaca para atingir uma concentração alvo de digoxina de 0,7 ng / mL.

PRECAUÇÕES: Recomenda-se administrar com precaução em pacientes com bloqueio de condução


completa, síndrome de Adams-Stokes, estenose subaórtica hipertrófica idiopática, síndrome de Wolff-
Parkinson-White, ou glomerulonefrite. Devido ao aumento de sensibilidade aos glicosídeos cardíacos, os
pacientes idosos e hipóxicos, os pacientes com infarto agudo do miocárdio ou miocardite, e aqueles com
distúrbios no equilíbrio ácido-básico ou eletrolítico deverão ser tratados com uma dose reduzida de
metildigoxina, além de serem cuidadosamente monitorados. Com as causas mais freqüentes de toxicidade
digitálica a insuficiência renal e a hipopotassemia, recomenda-se exercer vigilância regular sobre estes
parâmetros. Em caso de insuficiência hepática recomenda-se ajustar a dose. A dose deve ser reduzida em
pacientes hipotiróideos. Por outro lado, os pacientes hipertiróides podem requerer um aumento de dose,
conforme os níveis hormonais no soro. Recomenda-se controlar a calcemia, pois a hipercalcemia de
qualquer causa predispõe o paciente à toxicidade digitálica. Assim, deve-se evitar a administração de
cálcio por via intravenosa durante o tratamento com metildigoxina. Deve-se ter especial precaução em
pacientes com bradicardia, cor pulmonale, e antes de cardioversão. Embora não tenham sido observados
efeitos teratogênicos, recomenda-se não fazer uso do fármaco em mulheres durante a gravidez. Em razão
de a metildigoxina ser eliminada através do leite materno, recomenda-se não administrar as mulheres
durante o período de lactação.

INTERAÇÕES:
· O cálcio causa potencialização da toxicidade da metildigoxina em função de seu efeito sinérgico.
· Os bloqueadores de cálcio (diltiazem, verapamil), quinidina, amiodarona, propafenona, captopril,
espironolactona e a flecainida causam aumento da concentração plasmática de metildigoxina.
· A espironolactona pode provocar um falso resultado de aumento do nível de metildigoxina quando
esta é determinada por imunoensaio, e pode reduzir a depuração renal da metildigoxina.
· O cloreto de suxametônio, antidepressivos tricíclicos, fármacos simpatomiméticos e inibidores da
fosfodiesterase (teofilina), administrados juntamente com a metildigoxina, aumentam o risco de arritmias
cardíacas.
· Os sais de potássio e os diuréticos poupadores de potássio produzem diminuição do efeito da
metildigoxina no miocárdio.
· Os diuréticos depletores de potássio aumentam o risco de toxicidade da metildigoxina.
· Caso seja necessário o tratamento combinado com quinidina, recomenda-se reduzir z dose de
manutenção de digoxina em cerca de 50% e, se possível, controlar seus níveis plasmáticos.

DILTIAZEM, CLORIDRATO DE
Antianginoso
Nome comercial / Apresentação:
Balcor 180mg Retard Comprimido / Cardizem CD 180mg comprimido
Cardizen 30mg comprimido
Cardizen 60mg comprimido
Diltiazem 60mg/5mL soluçao 60mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Angina de peito de diferentes tipos (silente, por esforço, por espasmo coronário, de início
recente). Insuficiência coronariana. Cardiopatia isquêmica. Hipertensão arterial.
POSOLOGIA: A dose deve ser ajustada conforme a necessidade de cada paciente. Dose inicial: 120
mg/dia dividida em 4 doses. Doses subseqüentes: 180 a 360 mg/dia.

107
PRECAUÇÕES: Condução cardíaca: o diltiazem prolonga o período refratário do nódulo A-V sem
prolongar significativamente o tempo de recuperação do nódulo sinusal, exceto em pacientes com doenças
do nódulo sinoauricular, insuficiência cardíaca congestiva: o uso de diltiazem deve ser cuidadoso, só ou
associado com betabloqueadores. Hipotensão: pode ser agravada com diltiazem. Dano hepático agudo
com aumento transitório de enzimas, como GOT, GPT, LDH, fosfatase alcalina. Se a droga for
administrada por tempo prolongado, deve ser monitorada. Deve ser ministrado com cuidado em pacientes
com dano renal e hepático.
INTERAÇÕES:
· A administração conjunta de diltiazem e propranolol dá como resultado um aumento da concentração
de propranolol.
· O diltiazem aumenta a concentração plasmática de digoxina em 20%. A depressão da contratilidade
do miocárdio, a automacidade e a dilatação vascular observadas com o uso de anestésicos podem ser
agravadas ao usar concomitantemente diltiazem.

DIMENIDRATO + PIRIDOXINA, CLORIDRATO DE


Antiemético
Nome comercial / Apresentação:
Dramin B6 comprimido / Nausicalm B6 50+10mg comprimido
Dramin B6 gotas 20mL / Nausicalm B6 25+5mg/mL gotas 20mL
Dramin B6 DL 10mL injetavel
Nausicalm B6 IM 1mL injetavel
Dramin B6 DL 10mL injetavel (Dimenidrato + Piridoxina, cloridrato de + Glicose + Frutose)
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Nas náuseas e vômitos em geral, inclusive da gravidez. Na profilaxia e tratamento das
cinetoses e suas manifestações (enjôos causados por viagens marítimas, terrestres e aéreas). Na
profilaxia e no tratamento dos distúrbios vestibulares. Nos distúrbios observados pós-tratamentos
radioterápicos intensivos. Na profilaxia e tratamento das náuseas e vômitos pré e pós-operatórios. No
tratamento das labirintites e dos estados vertiginosos de origem central.
POSOLOGIA:
Comprimidos: 1 comprimido, em intervalos mínimos de 4 horas. Em caso de viagens, usar a
medicação(de preferência em comprimidos ou gotas), de maneira preventiva, com pelo menos meia hora
de antecedência.
Ampola: Uma ampola a cada 8 horas ou segundo critério médico. O produto deve ser aplicado
exclusivamente por via endovenosa, muito lentamente, na velocidade de 1mL por minuto.
PRECAUÇÕES: Como pode causar sonolência, recomenda-se cuidado no manejo de automóveis e
maquinas pesadas. Recomenda-se não utilizar o produto quando da ingestão de álcool, sedativos e
tranqüilizantes. Cuidados devem ser observados em pacientes asmáticos, com glaucoma, enfisema,
doença pulmonar crônica, dificuldades em respirar e dificuldades em urinar. Pertencendo ao grupo dos
anti-histaminícos pode ocasionar tanto em adultos como em crianças, uma diminuição na acuidade mental
e, particularmente em crianças pequenas, excitação.
INTERAÇÕES:
· Potencialização dos depressores do sistema nervoso central.
· Evitar o uso concomitante de inibidores da MAO.
· Evitar o uso com medicamentos ototóxicos, pois o dramin poderá mascarar os sintomas de
ototoxidade.

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DIMETICONA
Anfisético
Nome comercial / Apresentação:
Luftal 40mg / Simeticona 40mg / For Gas 40mg comprimido
Luftal gotas 15mL / Mylicon gotas 15mL / Simeticona gotas 15mL / Flagass 75mg/mL
emulsão oral 10mL
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES: Indicado no caso de excesso de gases no aparelho gastrintestinal, constituindo incômodo,
motivo de dores ou cólicas intestinais, tais como: meteorismo, eructação, borborigmo, aerofagia, pós-
operatório e convalescença, distúrbios fermentativos intestinais, preparo de pacientes para radiografia do
abdômen.
POSOLOGIA: De 50 a 100mg quatro vezes ao dia, após as refeições e ao deitar.
PRECAUÇÕES: Não há maiores precauções em literatura pesquisada.
INTERAÇÕES: Não há interações em literatura pesquisada.

DIPIRIDAMOL
Antiagregante Plaquetário
Nome comercial / Apresentação:
Persantin 10mg/2mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Insuficiência coronariana, tratamento e profilaxia de angina, infarto do miocárdio, acidente
vascular cerebral, profilaxia e tratamento de enfermidades tromboembólicas, ataque isquêmico transitório,
arteropatias trombóticas, flebotrombose, tromboses e embolias decorrentes da implantação de próteses
valvares e vasculares, glomerulonefrites, microangiopatias trombóticas.
POSOLOGIA: 10 a 20mg, IV, em intervalos de 24 horas.
PRECAUÇÕES: Aumenta a incidência de sangramento em cirurgias (suspender seu uso antes da
cirurgia). Doses elevadas podem causar vasodilatação periférica.
INTERAÇÕES:
Ácido Acetilsalicílico: Uso concomitante pode exacerbar o efeito do dipiridamol.

DIPIRONA SÓDICA
Analgésico e Antipirético
Nome comercial / Apresentação:
Novalgina gotas 500mg/mL 10mL (1mL=30gotas)
Novalgina 50mg/ml solução oral 100ml
Novalgina supositório infantil
Novalgina 500mg comprimido
Novalgina 500mg/2mL injetável
Dipirona 500mg/mL 2ml injetável

RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÃO: Algias por afecções reumáticas, cefaléias ou odontalgias. Dores ulteriores a intervenções
cirúrgicas, espasmos do aparelho gastrintestinal, condutos biliares, rins e vias urinárias. Febre, no caso de
outra medicação antifebril ineficaz.
POSOLOGIA: Por via oral 300 a 600mg/dia, sendo a dose máxima diária 4g.
Ampolas: 0.5 a 1g por via SC, IM ou IV.

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PRECAUÇÕES: Com a sua administração, os pacientes com problemas de asma brônquica ou infecções
crônicas das vias respiratórias e os afetados por reações de hipersensibilidade, inclusive a substâncias
não medicamentosas estão expostos ao risco de choque. Na forma injetável é imprescindível ter cuidado
com pacientes cuja pressão arterial for inferior a 100mmHg, os que se encontram em situação de
instabilidade circulatória ou que sofram alterações prévias do sistema hematopoético (como por exemplo,
tratamento com citostáticos).
INTERAÇÕES:
· Ciclosporina: Ciclosporina: Redução do efeito terapêutico da ciclosporina. Evitar administração
conjunta.
· Clorpromazina: Aumento do efeito antipirético. Risco de hipotermia grave. Administrar com outro
analgésico antipirético.
· Cumarina: Redução do efeito anticoagulante. Administrar com grande precaução, monitorar o paciente
e reajustar a dose da cumarina.
· Difenil-hidantoína: Potencialização da toxicidade. Evitar administração conjunta.
· Etanol: Potencialização da toxicidade. Evitar administração conjunta.
· Hipoglicemiantes derivados da sulfoniluréia: Redução do efeito hipoglicemiante. Administrar com
grande precaução, monitorar o paciente e reajustar a dose do hipoglicemiante.
· Indandiona: Redução do efeito anticoagulante.

DIPIRONA SÓDICA + CLORIDRATO DE ISOMETEPTENO + CAFEINA


Analgésico e Antiespasmódico
Nome comercial / Apresentação:
Neosaldina drágea
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
Indicado para o tratamento de diversos tipos de dor de cabeça ou dor tipo cólica.
POSOLOGIA:
Crianças maiores de 12 anos e adultos: 1 a 2 drágeas (em dose única) a cada 6 horas ou 4 vezes ao dia.
A dose diária máxima de 8 drágeas (4 x 2 drágeas) não deve ser excedida. Este medicamento não deve
ser partido ou mastigado.
PRECAUÇÕES:
● Recomenda-se cautela em pacientes cuja pressão arterial sistólica seja abaixo de 100 mmHg ou cuja
função circulatória seja inconstante (ex. circulação debilitada associada a infarto do miocárdio, lesões
múltiplas ou choque circulatório recente).
● Recomenda-se cautela em pacientes com asma brônquica ou infecções respiratórias crônicas e
pacientes hipersensíveis a analgésicos e medicamentos anti-reumáticos, (asma causada por analgésicos,
intolerância a analgésicos) e que são, portanto, suscetíveis a crises de asma induzidas por medicamentos
ou choque anafilático ocasionado por dipirona sódica. O mesmo se aplica a indivíduos que reajam a
bebidas alcoólicas (mesmo em pequenas quantidades), espirrando, lacrimejando, apresentando acentuado
rubor, como também a indivíduos com alergia a alimentos, pêlo animal, tinturas de cabelo e agentes
preservativos.
● A administração de Neosaldina em pacientes com amigdalite ou qualquer outra condição que afete a
boca e garganta, deve ser exercida com especial cuidado, uma vez que, a condição existente poderá
mascarar um sintoma prévio de agranulocitose (angina agranulocítica).
● Precaução do uso em diabéticos: Neosaldina Drágeas contém açúcar.
INTERAÇÕES:
● Pode ocorrer hipotermia grave quando Neosaldina for associada à clorpromazina.
● Pela presença da dipirona, Neosaldina não deve ser utilizada concomitante ao álcool, pois pode ocorrer
potencialização dos efeitos do álcool.

110
● Em pacientes recebendo concomitante tratamento com ciclosporina, os níveis de ciclosporina no plasma
podem ser reduzidos. Portanto, dosagens da concentração plasmática de ciclosporina são recomendadas
em intervalos regulares.

DOBUTAMINA, CLORIDRATO DE
Cardiotônico
Nome comercial / Apresentação:
Dobutrex 250mg 20mL injetável
Dobutamina 250mg/20ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: A dobutamina é indicada quando se necessita de terapêutica parenteral para o suporte
inotrópico no tratamento de curto prazo de pacientes adultos com descompensação cardíaca devida à
diminuição da contratilidade resultante tanto da doença cardíaca orgânica como de procedimentos
cirúrgicos cardíacos.

POSOLOGIA: A dobutamina é compatível com os seguintes diluentes: cloreto de sódio a 0,9%; dextrose a
5 à 10%; solução de Ringer-lactato com dextrose a 5%; solução de Ringer-lactato com dextrose a 5% e
cloreto de sódio a 0,9%. Recomenda-se a infusão de 2,5 a 10mg/kg/minuto como dose usual. Em raras
ocasiões, as quantidades infundidas devem ser elevadas até 40mg/kg/minuto para obter os efeitos
desejados. A quantidade e o tempo durante o qual deve ser realizada a administração serão ajustados de
acordo com a resposta do paciente. Serão avaliados, para este fim, a freqüência cardíaca, a presença de
atividade ectópica, a pressão arterial, o fluxo urinário e, quando possível, a pressão venosa central.

PRECAUÇÕES: Durante a administração de dobutamina, como com qualquer agente adrenérgico, a ECG
e a pressão arterial devem ser continuamente monitoradas. O extravasamento pode causar necrose
tecidual.
INTERAÇÕES:
· Guanetidina, guanadrel: Diminuição do efeito hipotensor destes fármacos e potencialização do efeito
pressor da dobutamina.
· Anestésicos inalatórios: Aumento do potencial para arritimias ventriculares.
· Beta-bloqueadores: Antagonismo do efeito adrenérgico da dobutamina.
· Nitroprussiato de sódio: Débito cardíaco aumentado e pressão capilar pulmonar menor.

DOMPERIDONA
Antiemético e Gastrocinético
Nome comercial / Apresentação:
Motilium Suspensão 100ml
Motilium Suspensão 5ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
● Síndromes dispépticas freqüentemente associadas a um retardo de esvaziamento gástrico, refluxo
gastroesofágico e esofagite:

- sensação de empachamento epigástrico, saciedade precoce, distensão abdominal, dor abdominal alta;
- eructação, flatulência;
- náuseas e vômitos;
- azia, queimação epigástrica com ou sem regurgitação de conteúdo gástrico.
● Náuseas e vômitos de origem funcional, orgânica, infecciosa ou alimentar ou induzidas por radioterapia
ou tratamentos por drogas (antiinflamatórios, antineoplásicos). Uma indicação específica são as náuseas e
vômitos induzidos pelos agonistas dopaminérgicos usados na Doença de Parkinson como a L-dopa e
bromocriptina
POSOLOGIA:
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Síndromes dispépticas
Adultos:
- 10 mg (1 comprimido ou 10 mL da suspensão) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se
necessário, 10 mg ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 80 mg.
Crianças:
- 5 mL da suspensão oral para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 mL/kg), administrados 3 vezes ao
dia, cerca de 30 minutos antes das refeições e, se necessário, uma dose ao deitar, respeitando a dose
diária máxima de 2,4 mg/kg (não exceder a dose diária máxima de 80 mg).
Se os resultados não forem satisfatórios, pode-se dobrar a dose em adultos e em crianças acima de 1 ano
de idade, respeitando a dose diária máxima de 80 mg.
PRECAUÇÕES:
- A suspensão oral contém sorbitol e pode ser inadequada para pacientes com intolerância ao sorbitol.

- Como a domperidona é altamente metabolizada no fígado, o medicamento deve ser usado com cautela
em pacientes com lesão hepática.

- Em pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 6 mg/100 mL ou >0,6 mmol/L) a meia-
vida de eliminação da domperidona aumenta de 7,4 para 20,8 horas, mas os níveis plasmáticos da droga
foram inferiores aos de voluntários sadios. Como uma pequena quantidade da droga sob forma ativa é
excretada pela via renal, é pouco provável que a dose de uma administração única necessite ser ajustada
em pacientes com insuficiência renal. Na administração repetida, contudo, a freqüência das doses deve
ser reduzida para 1 a 2 vezes ao dia, dependendo da severidade do distúrbio e pode ser necessário
reduzir a dose. Pacientes sob tratamento prolongado devem ser revistos regularmente.

INTERAÇÕES:
● A administração concomitante de drogas anticolinérgicas pode ser antagônica ao efeito anti-dispéptico
do Motilium.
● Medicamentos antiácidos e antisecretores não devem ser dados simultaneamente com Motilium pois
eles diminuem a sua biodisponibilidade.
● A principal via metabólica da domperidona é através do CYP3A4. Dados in vitro e em humanos
demonstram que o uso concomitante de drogas que inibem esta enzima de forma significativa pode
resultar em níveis plasmáticos elevados de domperidona. Exemplos de potentes inibidores do CYP3A4
incluem:
- Antifúngicos azólicos, como fluconazol, itraconazol, cetoconazol e voriconazol
- Antibióticos macrolídeos, como claritromicina e eritromicina.
- Inibidores da protease do HIV, como amprenavir, atazanavir, fosamprenavir, indinavir, nelfinavir,
ritonavir e saquinavir
- Antagonistas do cálcio, como diltiazem e verapamil
- Amiodarona
- Aprepitanto
- Nefazodona
- Telitromicina

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DOPAMINA, CLORIDRATO DE
Estimulante Cardíaco; Vasopressor
Nome comercial / Apresentação:
Dopacris 50mg/10ml Injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÃO: Hipotensão aguda, choque cardiogênico, insuficiência cardíaca congestiva.
POSOLOGIA:
Infusão IV: 1 a 5ug/kg/min, com intervalos de 10 a 30 minutos, até obter a resposta desejada.
Insuficiência cardíaca congestiva refratária: 0,5 a 2ug/kg/min.
Doença vascular oclusiva: 1ug/kg/min.
PRECAUÇÕES: Antes de iniciar a terapêutica com dopamina deve-se corrigir em sua totalidade a
hipovolemia, se possível com sangue completo ou com um expansor plasmático. Deve ser administrada
por uma veia central para evitar extravasamento, que pode originar necrose e escarificação dos tecidos
circundantes. A interrupção repentina de terapêutica pode originar a hipotensão grave e a dose deve ser
reduzida gradualmente.
INTERAÇÕES:
· Bisoprolol: Perda do efeito terapêutico de ambos os fármacos. Administração conjunta.
· Bloqueadores beta-adrenérgicos: Perda do efeito terapêutico de ambos os fármacos. Evitar
administração conjunta.
· Ciclopropano: Arritimias ventriculares e hipertensão. Administrar com grande precaução.
· Ergotamina: Risco de gangrena. Evitar administração conjunta.
· Flupentixol: Possível redução do efeito vasoconstritor periférico por altas doses de dopamina.
Administrar com precaução.
· Halotano: Arritimias ventriculares e hipertensão. Administrar com grande precaução.
· Indapamida: Aumento do efeito diurético de ambos os fármacos. Administrar com precaução.
· Naratriptano: Risco de gangrena. Evitar administração conjunta.
· Triantereno + Hidroclorotiazida: Aumento do efeito diurético. Administrar com precaução.

DORZOLAMIDA, CLORIDRATO DE
Antiglaucomatoso
Nome comercial / Apresentação:
Trusopt 2% colírio
Ocupress 2% colírio 5mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
● Indicado para o tratamento da pressão intra-ocular elevada em pacientes com:
- Hipertensão ocular;
- Glaucoma de ângulo aberto;
- Glaucoma pseudo-esfoliativo e outros glaucomas secundários de ângulo aberto.

● Indicado também como terapia adjuvante a betabloqueadores e como monoterapia em pacientes que
não respondem a betabloqueadores ou naqueles para os quais os betabloqueadores são contra-indicados.

POSOLOGIA:
- Quando utilizado como monoterapia, a posologia é de uma gota de Trusopt Solução Oftálmica no(s)
olho(s) afetado(s) três vezes ao dia.
- Quando utilizado como terapia adjuvante a um betabloqueador oftálmico, a posologia é de uma gota
no(s) olho(s) afetado(s) duas vezes ao dia.
- Quando outro agente antiglaucomatoso for substituído por Trusopt, deve-se descontinuar o outro agente
após administração adequada em um dia e iniciar o tratamento com Trusopt no dia seguinte.
- Se mais de uma medicação oftálmica tópica estiver sendo utilizada, o intervalo de administração entre
uma e outra deve ser de pelo menos 10 minutos.
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PRECAUÇÕES:
- Trusopt não foi estudado em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina <30
mL/min). Trusopt e seus metabólitos são excretados predominantemente pelos rins; portanto, este
medicamento não é recomendado para esses pacientes.
- Este medicamento não foi estudado em pacientes com disfunção hepática; portanto, deve ser utilizado
com cuidado nesses pacientes.
- Em estudos clínicos, foram relatadas reações adversas oculares locais, principalmente conjuntivite e
reações palpebrais, com a administração crônica de Trusopt. Se forem observadas tais reações, deve-se
considerar a descontinuação do tratamento com este medicamento.
- Houve relato de descolamento da coróide com a administração de terapia de supressão do humor
aquoso (por exemplo, dorzolamida) após procedimentos de filtração.
- O cloreto de benzalcônio, um conservante existente na formulação de Trusopt Solução Oftálmica, pode
ser absorvido por lentes de contato gelatinosas; portanto, não deve ser administrado quando essas lentes
estiverem sendo utilizadas, as quais devem ser removidas antes da aplicação das gotas e só devem ser
recolocadas 15 minutos depois.
INTERAÇÕES:
Trusopt é um inibidor da anidrase carbônica e, embora seja administrado topicamente, é absorvido
sistemicamente. Em estudos clínicos, Trusopt não foi associado a distúrbios ácido-base. Contudo, esses
distúrbios foram relatados com os inibidores da anidrase carbônica administrados por via oral e, em alguns
casos, resultaram em interações medicamentosas (por exemplo, toxicidade associada à terapia com altas
doses de salicilato); portanto, deve-se considerar a possibilidade de tais interações medicamentosas em
pacientes que estejam recebendo Trusopt.

DOXICICLINA, CLORIDRATO DE
Antibiótico
Nome comercial / Apresentação:
Vibramicina 100mg drágea
Doxiciclina 100mg drágea
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES:
Indicada no tratamento das seguintes infecções:
- Febre das Montanhas Rochosas, febre tifóide e do grupo tifóide, febre Q, varíola por riquétsia e febre do
carrapato causada por Rickettsia;
- Infecção respiratória causada por Mycoplasma pneumoniae;
- Psitacose causada por Chlamydia psittaci;
- Linfogranuloma venéreo causado por Chlamydia trachomatis;
- Orquiepididimite aguda, causada por C. trachomatis ou N. gonorrhoeae.
- Uretrite não complicada, endocervicite ou infecções retais em adultos causadas por Chlamydia
trachomatis;
- Tracoma causado por Chlamydia trachomatis, embora o agente infeccioso não seja sempre eliminado
como observado pela imunofluorescência.
- A conjuntivite de inclusão causada por Chlamydia trachomatis pode ser tratada com Vibramicina® oral
isolada ou em associação com agentes tópicos.
- Granuloma inguinal (donovanose) causado por Calymmatobacterium granulomatis;
- Estágios iniciais (I e II) da doença de Lyme causado por Borrelia burgdorferi;
- Febre recorrente causada por Borrelia recurrentis transmitida pelo piolho;
- Febre recorrente causada por Borrelia duttonii transmitida pelo carrapato;
- Uretrite não gonocócica causada por Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T);
Indicada para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes microrganismos Gram-negativos:

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- Acinetobacter spp.; Bacteroides spp.; Fusobacterium spp.; Brucelose causada por Brucella spp. (em
associação a estreptomicina); Peste causada por Yersinia pestis; Tularemia causada por Francisella
tularensis; Bartonelose causada por Bartonella bacilliformis; Campylobacter fetus.

Quando os testes bacteriológicos indicarem suscetibilidade adequada ao fármaco, Vibramicina é indicada


para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes microrganismos Gram-negativos:

- Shigella spp.; Gonorréia não complicada causada por Neisseria gonorrhoeae; Infecções respiratórias
causadas por Haemophilus influenzae; Infecções respiratórias e urinárias causadas por Klebsiella spp.;
Escherichia coli; Enterobacter aerogenes; Moraxella catarrhalis.
Quando os testes bacteriológicos indicarem suscetibilidade adequada ao fármaco, Vibramicina é indicada
para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes microrganismos Gram-positivos:

- Streptococcus spp.: uma certa porcentagem de cepas de Streptococcus pyogenes e Streptococcus


faecalis tem sido resistente às tetraciclinas. As tetraciclinas não devem ser utilizadas em infecções
estreptocócicas, a menos que os microrganismos tenham demonstrado suscetibilidade às mesmas.

- Carbúnculo (antraz maligno) causado por Bacillus anthracis, incluindo carbúnculo adquirido por
inalação após exposição: para reduzir a incidência ou progressão da doença após a exposição ao Bacillus
anthracis disperso no ar.
Quando a penicilina é contra-indicada, a Vibramicina é um fármaco alternativo no tratamento de:
- Actinomicose causada por Actinomyces spp.; Infecções causadas por Clostridium spp.; Sífilis causada
por Treponema pallidum e bouba causada por Treponema pertenue; Listeriose causada por Listeria
monocytogenes; Infecção de Vincent (gengivite ulcerativa aguda com necrose) causado por Leptotrichia
buccalis (anteriormente Fusobacterium fusiforme).
Tratamentos adjuvantes
- Em amebíase intestinal aguda, a Vibramicina pode ser útil como adjuvante aos amebicidas.
- Em acne grave, causada por Acne vulgaris, a Vibramicina® pode ser útil como terapia adjuvante.
Tratamento e profilaxia
- Vibramicina é indicada na profilaxia e no tratamento das seguintes infecções:
- Malária causada por Plasmodium falciparum (em áreas com malária falciparum resistente à cloroquina).
- Leptospirose causada pelo gênero Leptospira.
- Cólera causada por Vibrio cholerae.
Profilaxia
- Vibramicina é indicada para a profilaxia das seguintes condições:
- Tifo tsutsugamushi causado por Rickettsia tsutsugamushi.
- Diarréia de viajantes causada por Escherichia coli enterotoxigênica.
POSOLOGIA:
O tratamento deve continuar por pelo menos 24 a 48 horas após o desaparecimento dos sintomas e febre.
Quando utilizada em infecções estreptocócicas, o tratamento deve ser mantido durante 10 dias para
prevenir o aparecimento de febre reumática e glomerulonefrite.
Uso em Crianças com idade acima de 8 anos
O esquema posológico recomendado para crianças pesando até 45 kg é de 4,4 mg/kg de peso corpóreo
no primeiro dia de tratamento, administrados como dose única diária, ou em 2 doses (a cada 12 horas),
seguida por uma dose de manutenção de 2,2 mg/kg de peso corpóreo, em dose única diária ou dividida
em 2 doses (a cada 12 horas). Em infecções mais graves doses de manutenção de até 4,4 mg/kg de peso
corpóreo podem ser utilizadas. Para crianças pesando mais de 45 kg deve ser utilizada a dose usual
recomendada para adultos.
Uso em Adultos
A dose usual de Vibramicina em adultos é de 200 mg no primeiro dia de tratamento (administrada em dose
única ou em 2 doses de 100 mg, a cada 12 horas), seguidos de uma dose de manutenção de 100 mg/dia
(administrada em dose única ou em 2 doses de 50 mg, a cada 12 horas).

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No controle de infecções mais graves (particularmente as infecções crônicas do trato urinário), devem ser
administradas doses diárias de 200 mg durante todo o período de tratamento.
Febres Recorrentes transmitidas pelo piolho e pelo carrapato e Tifo transmitido por piolho:
O tifo transmitido pelo piolho e a febre recorrente transmitida pelo piolho foram tratadas com sucesso
utilizando-se dose oral única de 100 mg de Vibramicina.

E como uma alternativa para reduzir o risco de persistência ou recorrência da febre recorrente transmitida
pelo carrapato, recomenda-se uma dose oral de 100 mg de doxiciclina, a cada 12 horas por 7 dias.

Estágios iniciais da doença de Lyme (estágio 1 e 2):


Doses orais de 100 mg de Vibramicina, a cada 12 horas por 14 a 30 dias, de acordo com os sinais clínicos,
sintomas e resposta do paciente.
Infecções Uretrais, Endocervicais ou Retais não Complicadas em Adultos, causadas por Chlamydia
trachomatis:
Doses orais de 100 mg de Vibramicina, a cada 12 horaspor 7 dias.
Orquiepididimite Aguda, causada por C. trachomatis ou N. gonorrhoeae:
Dose única de 250 mg de ceftriaxona IM ou outra cefalosporina apropriada em dose única, mais dose oral
de 100 mg de Vibramicina, a cada 12 horas por 10 dias.
Uretrite não Gonocócica, causada por Chlamydia trachomatis ou Ureaplasma urealyticum (micoplasma-
T):
Dose oral de 100 mg de Vibramicina a cada 12 horas por 7 dias.
Linfogranuloma venéreo causado por Chlamydia trachomatis:
Dose oral de 100 mg de Vibramicina, a cada 12 horas por no mínimo 21 dias.
Infecções Gonocócicas não complicadas do cervix, reto e uretra onde os gonococos permanecem
totalmente sensíveis:
Dose oral de 100 mg de Vibramicina, a cada 12 horas por 7 dias. É recomendado um tratamento
concomitante com uma cefalosporina ou quinolona apropriada, como descrito a seguir: dose oral única de
400 mg de cefixima ou dose única de 125 mg de ceftriaxona por via intramuscular ou dose única oral de
500 mg de ciprofloxacino ou dose única oral de 400 mg de ofloxacino.
Infecções Gonocócicas não complicadas da faringe, onde os gonococos permanecem
totalmente sensíveis:
Vibramicina em doses orais de 100 mg, a cada 12 horas por 7 dias. É recomendado um tratamento
concomitante com uma cefalosporina ou quinolona apropriada, como descrito a seguir: 125 mg de
ceftriaxona em dose única por via intramuscular ou dose oral única de 500 mg de ciprofloxacino ou dose
única oral de 400 mg de ofloxacino.
Sífilis Primária e Secundária:
Pacientes não-grávidas, alérgicas a penicilina, com sífilis primária ou secundária, podem ser tratadas pelo
seguinte regime posológico: como uma alternativa à terapia com penicilina, dose oral de 100 mg de
Vibramicina, a cada 12 horas por 2 semanas.
Sífilis no estágio terciário ou latente:

Pacientes não-grávidas, alérgicas a penicilina com sífilis terciário ou latente, podem ser tratadas com o
seguinte regime posológico: dose oral de 100 mg de Vibramicina a cada 12 horas por 2 semanas, como
uma alternativa à terapia com penicilina quando a duração do tratamento é conhecida e for de menos de
um ano. Caso contrário, a Vibramicina deve ser administrada por 4 semanas.

Doença Inflamatória Pélvica Aguda:


Pacientes Internados: a dose oral de 100 mg de Vibramicina, a cada 12 horas, mais 2 g de cefoxitina IV,
cada 6 horas ou 2 g de cefotetana IV, a cada 12 horas por no mínimo 4 dias e ao menos 24 a 48 horas
após a melhora do paciente. Deve-se então continuar com 100 mg de Vibramicina via oral a cada 12 horas
até completar o total de 14 dias de tratamento.

116
Pacientes Ambulatoriais: dose oral de 100 mg de Vibramicina, a cada 12 horas por 14 dias como adjuvante
na terapia com uma dose única de 250 mg de ceftriaxona IM, ou cefoxitina 2 g IM, concomitantemente com
dose única oral de 1 g de probenecida, ou qualquer outra cefalosporina de terceira geração por via
parenteral (ceftizoxima ou cefotaxima).
Acne vulgaris:
Dose única diária de 100 mg de Vibramicina por até 12 semanas.
Tratamento de Malária falciparum Resistente à cloroquina:
Dose oral diária de 200 mg de Vibramicina, por um mínimo de 7 dias. Devido à potencial gravidade da
infecção deve-se sempre associar um esquizonticida de ação rápida como a quinina à Vibramicina. A dose
recomendada de quinina varia de acordo com a área geográfica.
Profilaxia de Malária:
Dose diária de 100 mg de Vibramicina para adultos. Para crianças acima de 8 anos, dose diária de 2
mg/kg até a dose recomendada para adultos. A profilaxia pode começar de 1 a 2 dias antes da viagem
para uma área endêmica, e deve continuar durante a viagem. Após o viajante deixar a área, a profilaxia
deve ser mantida nas 4 semanas subseqüentes.
Tratamento e Profilaxia Seletiva de Cólera em Adultos:
Vibramicina deve ser administrada em dose única de 300 mg.
Profilaxia do Tifo tsutsugamushi:
Vibramicina deve ser administrada em dose única oral de 200 mg.
Profilaxia da Diarréia de Viajantes em Adultos:
Dose de 200 mg de Vibramicina no primeiro dia de viagem (administrados em dose única, ou 100 mg, a
cada 12 horas), seguida de 100 mg diários durante a permanência na área. Não existem dados disponíveis
sobre o uso profilático do fármaco por períodos superiores a 21 dias.
Profilaxia da Leptospirose:
Dose oral, semanal de 200 mg de Vibramicina durante todo o período de permanência na área, e 200 mg
no final da viagem. Não existem dados disponíveis sobre o uso profilático do fármaco por períodos
superiores a 21 dias.
Tratamento da Leptospirose:
Vibramicina deve ser administrada em dose oral de 100 mg, a cada 12 horas por 7 dias.
Carbúnculo (antraz maligno) adquirido por inalação:
Adultos: Dose de 100 mg de Vibramicina, a cada 12 horas por 60 dias.

Crianças pesando menos de 45 kg: 2,2 mg de Vibramicina por kg de peso corpóreo, a cada 12 horas por
60 dias. Crianças pesando 45 kg ou mais: devem receber a mesma dose indicada para adultos.

PRECAUÇÕES:
Casos de fontanelas abauladas em crianças e hipertensão intracraniana benigna em adultos foram
relatados em pacientes recebendo dose terapêutica total. Este quadro desapareceu rapidamente com a
descontinuação do medicamento.
Colite pseudomembranosa foi relatada com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo doxiciclina,
e a gravidade variou de moderada até risco à vida.

Alguns casos de esofagite e ulcerações esofágicas foram relatados em pacientes que receberam
medicamentos da classe das tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, na forma de cápsulas e comprimidos. A
maior parte destes pacientes recebeu a medicação imediatamente antes de se deitar.

O paciente deve ser orientado a beber bastante líquido junto com o medicamento para reduzir o risco de
irritação e ulcerações no esôfago.
A ação antianabólica das tetraciclinas pode causar um aumento do nitrogênio uréico sanguíneo. Estudos
realizados até o momento indicam que esta ação antianabólica não ocorre com o uso da doxiciclina em
pacientes com insuficiência renal.
Anormalidades na função hepática têm sido raramente relatadas.
Em tratamentos prolongados, uma avaliação laboratorial periódica dos sistemas orgânicos incluindo
hematopoiético, renal e hepático deverá ser realizada.

117
O paciente deve ser orientado a evitar exposição excessiva à luz solar ou à luz ultravioleta artificial durante
o tratamento com Vibramicina (doxiciclina) e o tratamento deve ser descontinuado se ocorrer
fotossensibilidade (por ex. erupções cutâneas) e o uso de protetores ou bloqueadores solares deve ser
considerado.
Ao se tratar pacientes portadores de doenças venéreas com suspeita de sífilis, é essencial a confirmação
diagnóstica, incluindo microscopia em campo escuro. Nestes casos, testes sorológicos devem ser
realizados mensalmente, durante pelo menos quatro meses.
O uso de Vibramicina pode aumentar a incidência de candidíase vaginal.
Infecções devido a estreptococos beta-hemolíticos do grupo A devem ser tratadas por no mínimo 10 dias.

A absorção das tetraciclinas é reduzida quando usada concomitantemente com o salicilato de bismuto.

Atenção: Vibramicina drágeas contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de
diabetes.
INTERAÇÕES:

Foram relatados prolongamentos no tempo de protrombina em pacientes utilizando varfarina e doxiciclina.


Em virtude das tetraciclinas demonstrarem deprimir a atividade protrombínica do plasma, pacientes que
estiverem tomando anticoagulantes poderão necessitar de uma redução na dosagem dos mesmos.

Tendo em vista que os medicamentos bacteriostáticos podem interferir na ação bactericida da penicilina, é
aconselhável evitar a administração de doxiciclina, juntamente com penicilina.
A absorção de tetraciclinas está prejudicada na presença dos seguintes medicamentos: antiácidos que
contenham alumínio, cálcio ou magnésio, outros medicamentos que contenham estes cátions, preparações
que contenham ferro, ou sais de bismuto.
Álcool, barbitúricos, carbamazepina e fenitoína diminuem a meia-vida da doxiciclina.
O uso concomitante de tetraciclinas e metoxiflurano tem causado toxicidade renal fatal.
O uso concomitante de tetraciclinas e contraceptivos orais pode reduzir a eficácia destes últimos.

DROPERIDOL
Neuroléptico
Nome comercial / Apresentação:
Droperidol 2,5mg/ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Antiemético, pré-anestesia cirúrgica (como neuroleptoanalgesia) associado com a fentanila.
POSOLOGIA:
Doses usuais para adultos:

1) Pré-medicação: 2,5 a 10 mg (1 a 4 ml) intramuscularmente 30 a 60 minutos antes da cirurgia. No caso


de pacientes idosos, debilitados e naqueles que receberam outras drogas depressoras, a dosagem deve
ser modificada individualmente. 2) Complemento da anestesia geral: Indução: - Para cada 10 - 12 kg de
peso, 2,5 mg (1 ml), que podem ser administrados por via intravenosa juntamente com um analgésico ou
anestésico geral. Manutenção:- 1,25 até 2,5 mg (0,5 a 1,0 ml) por via intravenosa. 3) Uso sem anestésico
geral em procedimentos diagnósticos: Administrar, por via intramuscular, 2,5 a 10 mg (1 a 4 ml), 30 a 60
minutos antes da cirurgia. Caso necessário, podem ser administradas doses adicionais de 1,25 a 2,5 mg
(0,5 a 1 ml). 4) Complemento da anestesia regional: 2,5 a 5 mg (1 a 2 ml), por via intramuscular ou
lentamente por via intravenosa, em caso de necessidade de sedação adicional. 5) Uso associado com
morfina: Droperidol poderá ser associado à morfina, na anestesia peridural ou raquianestesia, na dosagem
de 2,5 mg (1 ml), com a finalidade de se evitar reações de hipersensibilidade.

Dose usual em crianças:

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Recomenda-se uma dose reduzida de 1,0 a 1,5 mg (0,4 a 0,6 ml) para cada 10 - 12 kg de peso, como pré-
medicação ou para indução da anestesia.
PRECAUÇÕES:

A dose inicial de Droperidol deve ser apropriadamente reduzida em pacientes idosos e debilitados, de
acordo com cada caso; Droperidol, quando utilizado como complemento da anestesia regional, o médico
anestesista deve levar em consideração que esse tipo de anestesia, através de bloqueio simpático, pode
provocar vasodilatação periférica e hipotensão, que podem ser potencializadas pela ação do produto; Em
caso de hipotensão, deve ser considerada a possibilidade de ocorrência de hipovolemia, que será
controlada por medidas apropriadas, incluindo caso necessário, o uso de agentes vasopressores que não
seja a Epinefrina; Em caso de diminuição da pressão arterial pulmonar, tal fato deve ser levado em
consideração quando, em procedimentos diagnósticos, esse parâmetro estiver sendo avaliado; Droperdal
deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática ou renal.

INTERAÇÕES:
O uso concomitante com outros agentes depressores do Sistema Nervoso Central tais como barbitúricos,
tranquilizantes, outros narcóticos ou agentes anestésicos gerais, proporcionará efeitos aditivos ou
potencializadores. Nesses casos a dose de Droperidol deverá ser reduzida.

EFEDRINA, SULFATO DE
Vasoconstrictor
Nome comercial / Apresentação:
Sulfato de Efedrina 50mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Indicado para combater a queda da pressão sanguínea durante anestesia raquidiana, ou outros tipos de
anestesia condutiva não tópica.

Também é utilizado como agente pressórico em estados hipotensivos, após simpatectomia ou após
superdosagem de agentes bloqueadores glanglionares, agentes antiadrenérgicos, alcalóides do veratrum,
ou outras drogas usadas para diminuir a pressão sanguínea no tratamento da hipertensão arterial.

É indicado, às vezes, para aliviar broncoespasmos, sendo menos efetiva que a epinefrina para esse
propósito.
Usado no tratamento do estado de choque, qualquer que seja a sua natureza, tendo como finalidade o
aumento da pressão.
POSOLOGIA:
A via intravenosa é utilizada quando se necessita um efeito imediato. A absorção, ou início da ação, pela
via intramuscular é mais rápida, entre 10 a 20 minutos, que pela via subcutânea.
Uso Adulto:

De 25 a 50 mg (corresponde a 0,5 a 1 mL do produto), por via subcutânea ou intramuscular, é usualmente


suficiente para prevenir ou minimizar a hipotensão secundária à anestesia espinhal. A repetição da dose
deve ser orientada pela resposta da pressão sanguínea. Por via intravenosa lenta, a dose varia de 10 a 50
mg (corresponde a 0,2 a 1 mL do produto) e somente deve ser usada, se forem necessários efeitos
imediatos. A dose total diária para adultos não deve exceder 150 mg de efedrina.

Uso Pediátrico:
Via intravenosa ou subcutânea: A dose em criança é de 3 mg/kg/dia ou 25 a 100 mg/m²/dia, dividida em 4
ou 6 doses, ou em função da resposta do paciente.
PRECAUÇÕES:

119
O sulfato de efedrina deve ser usado com cuidado em pacientes com hipertireoidismo, hipertensão,
doenças cardíacas (Insuficiência cardíaca, angina pectoris, pacientes recebendo digitálicos), arritmias
cardíacas, diabete e instabilidade do sistema vasomotor, pacientes tomando inibidores da monoamina
oxidase.
INTERAÇÕES:
Agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos: podem reduzir a resposta vasopressora a efedrina, causando
vasodilatação. (Ex: Labetalol, Doxazosina,Tamsulosina)
Hidrocarbonetos anestésicos por inalação: ocorre aumento do risco de arritmia ventricular ou arterial,
pois o anestésico sensibiliza o miocárdio. Quando houver necessidade de uso do produto em pacientes
recebendo o anestésico, o uso deve ser conduzido com cautela e em doses bem reduzidas. (Ex:
Cicloprofano, Halotano)

Antidepressivos tricíclicos: podem potencializar o efeito pressórico e cardiovascular, resultando em


arritmia, taquicardia, hipertensão, hiperpirexia. (Ex: Clomipramina, Imipramina, Nortriptilina,Amitriptilina)

Anti-hipertensivos ou diuréticos usados como anti-hipertensivos: o efeito anti-hipertensivo pode ser


reduzido.
Inibidores da Protease e Inibidores da Transcriptase Reversa: O efeito hipertensivo dos agentes
agonistas alfa e beta adrenérgicos pode aumentar com a administração concomitante dos Inibidores da
protease e Inibidores da Transcriptase Reversa. (Ex: Indinavir, Lopinavir, Ritonavir, Lamiduvina,
Estavudina, Zidovudina).
Agentes Simpaticomiméticos: A administração concomitante de dois ou mais agentes
simpaticomiméticos pode aumentar o risco de efeitos adversos, especialmente no sistema cardiovascular
como aumento da pressão sanguínea e taquicardia. Nesses casos o monitoramento é necessário. (Ex:
Aminofilina, Dopamina, Efedrina, Epinefrina, Norepinefrina, Fenilefrina).
Agentes Anti-psicóticos: Os agentes agonistas alfa e beta adrenérgicos podem aumentar os efeitos
arritmogênicos dos Agentes Anti-psicóticos. (Ex: Pipotiazina, Tioridazina, Trifluoperazina)
Agentes Anti-ácidos: Podem diminuir a excreção dos agentes alfa e beta adrenérgicos, devido ao
aumento do pH urinário. (Ex: Carbonato de Cálcio, Carbonato de Magnésio, Hidróxido de Magnésio).
Canabinóides: Os canabinóides podem aumentar a taquicardia causada pelos agentes
simpaticomiméticos. Nesses casos o monitoramento é necessário.

Cocaína: há aumento do efeito cardiovascular e risco de efeitos adversos. Glicosídeos digitálicos: que
sensibilizem o miocárdio às ações dos agentes simpatomiméticos. (Ex: Digoxina,Deslanosídeo).

Diuréticos: diminuem a resposta de drogas pressóricas como o sulfato de efedrina. (Ex: Furosemida,
Hidroclorotiazida, Clortalidona).
Donopram: aumenta o seu efeito pressórico.
Ergotamina: com uso concomitante, produz vasoconstrição periférica.
Ergovina, metil-ergonovina, metilsergida: quando usados com sulfato de efedrina podem resultar na
elevação da vasoconstrição.
Inibidores da Monoamina oxidase: prolonga e intensifica a estimulação cardíaca e o efeito pressórico.
Pacientes que tenham recebido inibidores da MAO, 2 a 3 semanas antes da administração do agente
simpatomimético, devem receber uma dose reduzida e não mais que 1/10 da dose usual. (Ex:
Isocarboxazida, Fenelzina, Tranilcipromina).
Reserpina e metildopa: reduzem as respostas pressóricas do sulfato de efedrina.

120
ENALAPRIL, MALEATO DE
Anti-hipertensivo
Nome comercial / Apresentação:
Renitec 20mg comprimido
Renitec 5mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÃO: Tratamento da hipertensão e insuficiência cardíaca congestiva.
POSOLOGIA: Dose inicial de 2,5-5mg/dia, podendo aumentar se necessário.
Tratamento de hipertensão:10-40mg/dia divididos em 1 ou 2 doses.
Insuficiência cardíaca congestiva: 5-20mg/dia divididos em duas doses, sendo a dose máxima
40mg/dia.
Disfunção ventricular esquerda assintomática: dose inicial de 2,5mg 2 vezes/dia; aumentar de acordo
com o tratamento; dose usual de 20mg/dia dividida em duas doses.
Ajuste para pacientes com disfunção renal:
Clcr 10-50mL/min: administrar 75-100% da dose.
Clcr < 10mL/min: administrar 50% da dose.
PRECAUÇÕES: Hipotensão sintomática após a dose inicial ou curso do tratamento, principalmente em
pacientes com insuficiência cardíaca e em tratamentos com diuréticos. Nestes casos reduzir a dose ou
suspender o tratamento com enalapril de forma transitória. Em pacientes com função renal alterada, foi
observado aumento de creatinina e uréia séricas, reversível com a supressão do tratamento. Pode ocorrer
edema angioneurótico no rosto, extremidades, glote, língua ou laringe. Nestes casos o tratamento deve ser
suspenso até que desapareça tumefação.
INTERAÇÕES:
· Ácido acetilsalicílico, antiinflamatórios não-esteroidais: Redução do efeito anti-hipertensivo em
pacientes com déficit de renina. Administrar com precaução.
· Amilorida: Risco de hipercalemia. Administrar com precaução. Reduzir a dose da amilorida, se este
fármaco for indispensável.
· Anestésicos gerais: Administrar com precaução. Reduzir a dose da amilorida, se este fármaco for
indispensável. Monitorar o paciente.
· Diuréticos: Potenciação do efeito hipotensor. Risco de insuficiência renal e hipotensão severa em
pacientes com grande perda de líquido ou hiponatremia. Administrar com precaução. Reajustar a dose ou
suspender o diurético, se necessário. Reduzir a dose do enalapril. O risco desta interação é diminuído por
aumento da ingestão de sódio.
· Diuréticos poupadores de potássio, espironolactona: Risco de hipercalemia. Administrar com
precaução. Reajustar (reduzir) a dose do diurético, se necessário.
· Fármacos hipotensores: Potenciação do efeito hipotensor. Administrar com precaução. Reajustar a
dose de ambos os fármacos, se necessário.
· Hipoglicemiantes orais derivados da sulfoniluréia, insulina: Risco de hipoglicemia. Administrar com
precaução.
· Irbesartana: Aumento do efeito anti-hipertensivo. Associação útil em terapêutica.
· Lítio: Aumento da concentração sangüínea de lítio. Risco de toxicidade. Evitar administração conjunta.

· Neurolépticos: Hipotensão. Risco aumentado de hipotensão ortostática. Administrar com precaução.

· Nitratos: Exacerbação da resposta hipotensiva. Administrar com grande precaução. Monitorar o


paciente.
· Potásssio: Risco de hipercalemia. Administrar com precaução. Se necessário, diminuir ou suspender a
dose suplementar de potássio.
· Fosfato de potássio: Risco de hiperpotassemia severa. Evitar a administração conjunta ou suspender a
administração de fosfato de potássio.

121
· Gluconato de potássio, iodeto de potássio, triantereno+hidroclorotizida: Risco de hiperpotassemia.
Evitar administração conjunta.
· Tenoxicam: Pode ocorrer uma redução não significativa do efeito anti-hipertensivo. Administrar com
precaução.

ENOXAPARINA SÓDICA
Anticoagulante; Antitrombótico
Nome comercial / Apresentação:
Clexane 20mg injetável
Clexane 40mg injetável
Clexane 60mg injetável
Clexane 80mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA
→ Atentar para risco de sangramento.
→ Atentar para a técnica correta de medicamentos subscutâneos.
→ Não retirar a bolha de ar presente no êmbolo da seringa antes de administrar
→ Atentar para rodizio do local de administração (abdome, face externa do deltoide, face
externa da coxa)
→ Orientar o paciente ou familiar a comunicar à equipe sinais e sintomas de sangramento
(gengiva, nariz, urina, dentre outros), surgimento de equimoses ou hematomas pelo corpo.

INDICAÇÃO:
- Tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar;
- Tratamento da angina instável e infarto do miocárdio semelevação do segmento ST, administrado
concomitantemente ao ácido acetilsalicílico;
- Tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST, incluindo pacientes a
serem tratados
clinicamente ou com subsequente intervenção coronariana percutânea;
- Profilaxia do tromboembolismo venoso, em particular aqueles associados à cirurgia ortopédica ou à
cirurgia
geral;
- Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes acamados devido a doenças agudas incluindo
insuficiência cardíaca, falência respiratória, infecções severas e doenças reumáticas;
- Prevenção da formação de trombo na circulação extracorpórea durante a hemodiálise.

POSOLOGIA:
Para profilaxia, seguir recomendações do PAI-HSR-011 - Protocolo de Prevenção de
Tromboembolismo Venoso-TEV

122
Tratamento de trombose venosa profunda, com ou sem embolismo pulmonar: administrar uma única
dose de 1,5mg/kg ou 1mg/kg duas vezes por dia. Em pacientes com complicações tromboembólicas,
recomenda-se uma dose de 1mg/kg administrada duas vezes ao dia. A duração do tratamento é de
aproximadamente 10 dias. Tratamento de angina instável e infarto do miocárdio não-Q: 1mg/kg a cada
12 horas, administrado concomitantemente com ácido acetilsalicílico por via oral em dose de 100 a
325mg uma vez ao dia. Recomenda-se que o tratamento seja mantido pelo menos durante 2 dias e
até a estabilização clínica. Prevenção da formação extracorpórea de trombos durante hemodiálise: a
dose recomendada é de 1mg/kg. Para pacientes com alto risco de hemorragia, reduzir a 0,5mg/kg
para acesso vascular duplo, ou a 0,75mg/kg para acesso vascular único. O efeito desta dose é
habitualmente suficiente para uma sessão de 4 horas.

PRECAUÇÕES: Não administrar a crianças. Os pacientes de idade avançada ou com insuficiência


renal não necessitam ajuste de dose até 60mg, porém para doses maiores administrar com
precaução. Administrar com precaução a pacientes com insuficiência hepática e com antecedentes de
trombocitopenia induzida por heparina, com ou sem trombose. Posto que as heparinas de baixo peso
molecular diferem quanto aos seus processos de fabricação, pesos moleculares, atividades anti-Xa
específicas, unidades e posologia, recomenda-se não intercambiá-las durante o uso. Caso esteja
indicado procedimento de anticoagulação durante anestesia epidural/espinal, recomenda-se realizar
controles freqüentes com a finalidade de detectar qualquer sinal e sintoma de comprometimento
neurológico (hematomas neuroaxiais que podem acarretar paralisias de longa duração ou mesmo
permanentes). Não administrar para prevenção de tromboembolismo em pacientes com próteses
valvares cardíacas. Usar com precaução em situações com risco aumentado de hemorragia, tais como
dificuldades de hemostasia, antecedentes de úlcera péptica, acidente vascular cerebral isquêmico
recente, hipertensão arterial grave não-controlada, retinopatia diabética e cirurgia neurológica ou
oftalmológica recente. Em função do risco de trombocitopenia, recomenda-se realizar uma contagem
de plaquetas antes do início do tratamento com heparina e, em seguida, a intervalos regulares durante
o tratamento. Não administrar a mulheres grávidas ou no período de lactação, exceto haja risco
importante para a mãe. Não administrar a mulheres grávidas que estejam usando próteses de valvas
cardíacas.

INTERAÇÕES:
· Antes de iniciar o tratamento com heparina, recomenda-se suspender a administração de
fármacos antiinflamatórios não-esteroidais, salicilatos sistêmicos, ácido acetilsalicílico, cetorolaco,
dextrano-40, ticlopidina, clopidogrel, glicocorticóides sistêmicos, trombolíticos, anticoagulantes e outros
anticoagulantes antiplaquetários, incluindo-se os antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa.
· Caso seja necessária sua administração conjunta com os fármacos previamente mencionados,
realizar cuidadosos controles clínicos e de laboratório.

ERGOMETRINA
Estimulante Uterino
Nome comercial / Apresentação:
Ergotrate 0,2mg/mL injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: X

INDICAÇÕES: Prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto e pós-aborto, devido a atonia uterina.

POSOLOGIA: Dose imediata após o parto: 0.2mg IV.


PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes com hipertensão arterial, doença cardíaca, shunt veno-
arterial, estenose da válvula mitral, doença vascular obstrutiva, septicemia ou insuficiência hepática ou
renal. A hipocalemia pode prejudicar a resposta a droga.
INTERAÇÕES:

123
· Nitroglicerina: Ergometrina pode induzir vasoespasmo coronariano, diminuindo a eficácia da
nitroglicerina.
· Anestésicos Gerais: Potencialização da vasoconstrição periférica.
· Bromocriptina: Raros casos de hipertensão, derrame cerebral, convulsões e infarto do miocárdio.
· Nicotina: Aumento da vasoconstrição.
· Vasopressores: Aumento da vasoconstrição.

ERITROMICINA
Antibiótico Macrolídeo
Nome comercial / Apresentação:
Eritromicina 50mg/mL Suspensão 105mL
Eritromicina 1G / Tromaxil 1G
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
● Infecções das vias aéreas superiores e inferiores, após testes de sensibilidade bacteriana.
● Profilaxia a curto prazo contra endocardite bacteriana ( Streptococcus viridans) em pacientes
sensíveis a penicilina.
● Nas infecções por bactérias anaeróbias, o Clostridium tetani é sensível.
● Tratamento da sífilis primária em pacientes sensíveis à penicilina.
● No tratamento da difteria como auxiliar da antitoxina.
● Amebíase intestinal excluindo-se os casos extra-entéricos, e na enterite por Campylobacter.
● Tratamento e profilaxia da coqueluche ( Bordetella pertussis)
POSOLOGIA:
Níveis sangüíneos ideais são obtidos quando a eritromicina é administrada com o estômago vazio.
Adultos: A dose usual é de 250 mg cada 6 horas ou 500 mg a cada 12 horas, uma hora antes das
refeições. As doses podem ser aumentadas até 4 g ao dia dependendo da gravidade das infecções.
Crianças: A dose usual é de 30 mg/kg/dia e 50 mg/kg/dia podendo ser dobrada nos casos mais
graves.
Tratamento de infecção estreptocócica: Doses terapêuticas devem ser administradas pelo menos por
10 dias. Na prevenção de infecção, na doença reumática, usam-se 250 mg, a cada 12 horas,
continuamente.

Na conjuntivite neonatal por clamídia: Usam-se 50 mg/kg/dia, divididos em 4 doses por 2 semanas.
Nas pneumonias causadas por este agente a posologia diária é a mesma, estendida por 3 semanas.

Para infecções urogenitais devidas à clamídia: Usam-se 500 mg por via oral, cada 6 horas, estando o
estômago vazio, por uma semana. No tratamento da sífilis primária esta dose diária deve ser
prolongada por 15 dias.

Para amebíase intestinal em adultos: Usam-se 250 mg a cada 6 horas por 10 dias a 14 dias. Em
crianças, doses de 30 mg/kg/dia a 50 mg/kg/dia, divididas em quatro doses, durante o mesmo tempo.

Para crianças com coqueluche: Usam-se 40 mg/kg/dia a 50 mg/kg/dia, por via oral, por 14 dias.
PRECAUÇÕES:
O uso de antibióticos, particularmente por tempo prolongado, pode resultar no crescimento de fungos
ou bactérias resistentes que podem provocar infecções secundárias. É necessário cuidado ao
administrar a doentes portadores de disfunções hepáticas e renais, na gravidez e amamentação.
INTERAÇÕES:
● O uso associado de eritromicina com teofilina pode elevar os níveis séricos da teofilina.
● O uso concomitante com terfenadina ou astemizol pode ampliar o risco de efeitos adversos como
arritmias cardíacas; com loratadina, existe a possibilidade de aumento da sua concentração
plasmática.

124
● A varfarina tem seu efeito aumentado.
● Pimozida e eritromicina: possível risco de arritmia; a clozapina tem sua concentração plasmática
aumentada e portanto risco de convulsão.
● A concentração da disopiramida (antiarrítmico) é aumentada pela eritromicina.
● A carbamazepina tem seu metabolismo diminuído e a concentração plasmática aumentada.
● A eritromicina inibe o metabolismo com conseqüente aumento de concentração plasmática e
portanto aumento de efeitos dos seguintes medicamentos: midazolam (sedação profunda); felodipino;
digoxina; cisaprida (risco de arritmias ventriculares);

ERITROPOETINA HUMANA RECOMBINANTE


Antianêmico
Nome comercial / Apresentação:
Eprex 4.000 UI injetável
Eprex 10.000 UI injetável
Eprex 40.000 UI injetável
Hemax 10.000 UI injetável
Hemax 4.000 UI injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: X

INDICAÇÕES: Tratamento da anemia devida a insuficiência renal crônica em pacientes sob diálise ou em
pré-diálise; tratamento da anemia associada ao câncer mielóide e terapêutica quimioterápica
(mielossupressora ou nefrotóxica) e na anemia do portador de AIDS e submetido ao tratamento com
zidovudina (AZT). Está indicado, também, para facilitar o programa de coleta sangüínea autologa num
esquema de pré-depósito e para reduzir o risco relacionado a transfusões alogênicas em pacientes que
apresentam taxa de hematócrito de 33-39%, os quais serão submetidos a uma grande cirurgia eletiva e
que se presume ser necessária maior quantidade de sangue que a obtida pela técnica autologa, sem
administração de eritropoetina. Está indicado em adultos com leve ou moderada anemia(hemoglobina >
10 ou ≤ 13g/dL) que serão submetidos a uma cirurgia eletiva para qual se espera moderada perda de
sangue( 2-4 unidades ou 900-1800mL), para reduzir a exposição às transfusões alogênicas e para facilitar
a recuperação eritropoiética.

POSOLOGIA:
Pacientes em hemodiálise: Fase de correção- 50UI/Kg IV, 3 vezes por semana. Quando necessário, os
ajustes de dose devem ser feitos em incrementos de 25UI, 3 vezes por semana em intervalos de pelo
menos 4 semanas, até que a concentração ideal de hemoglobina seja atingida. Fase de manutenção: dose
usual de 30-100UI/Kg IV, 3 vezes por semana.
Pacientes em diálise peritoneal: Fase de correção- 50UI/Kg IV, 2 vezes por semana. Quando necessário,
os ajustes de dose devem ser feitos em incrementos de 25UI, 2 vezes por semana em intervalos de pelo
menos 4 semanas, até que a concentração ideal de hemoglobina seja atingida. Fase de manutenção: dose
usual de 25-50 UI IV, 2 vezes por semana.
Pacientes em pré-diálise: Fase de correção- 50 UI/Kg IV ou SC, 3 vezes por semana. Quando
necessário, os ajustes de dose devem ser feitos em incrementos de 25UI/Kg, 3 vezes por semana em
intervalos de pelo menos 4 semanas, até que a concentração ideal de hemoglobina seja atingida. Fase de
manutenção: dose usual de 17-33 UI/Kg, 3 vezes por semana.

Tratamento e prevenção da anemia em pacientes com câncer- 150UI/Kg SC, 3 vezes por semana. Se
após 4 semanas de tratamento, o aumento nos níveis de hemoglobina for <1g/dL, a dose deve ser
aumentada para 300UI/Kg por semanas. Se após 4 semanas de terapia com 300UI/Kg, a hemoglobina
tiver aumentado <1g/dL, a resposta ao indivíduo é improvável e o tratamento deve ser descontinuado.

125
Pacientes portadores de AIDS tratados com zidovudina (AZT)- Fase de correção: 100UI/Kg SC ou IV,
3 vezes por semana, durante 8 semanas. Caso não obtenha resposta satisfatória após 8 semanas de
tratamento, a dose deve ser aumentada em 50-100UI/Kg 3 vezes por semana em intervalos de pelo menos
4 semanas. Fase de manutenção: após a obtenção da resposta desejada, a dose deve ser titulada para
manutenção de hematócrito entre 30-35%, baseado em fatores tais como variações na dos e de
zidovudina e a presença de infecções interferentes ou episódios inflamatórios. Se o hematócrito exceder
40%, a dose deve ser descontinuada até que o hematócrito diminua a 36%.

Programa de pré-doação de sangue autologo em pacientes adultos a serem submetidos a cirurgia-


600UI/Kg IV, 2 vezes por semana.
Pacientes pré-cirurgicos - A dose recomendada é de 600UI/Kg por semana, durante 3 semanas (dias
21,14 e 7) antes da cirurgia e no dia da cirurgia.
PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes com porfiria, hipertensão e histórico de convulsões. Deve-se
controlar o nível de ferro antes e durante a terapia. A solução não deve ser agitada, pois pode desnaturar a
glicoproteína.
INTERAÇÕES: Não são conhecidas interações medicamentosas.

ERTAPENEM
Carbapenen
Nome comercial / Apresentação:
Invanz 1gr frasco-ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Tratamento de infecções abdominais, infecção de pele, incluindo infecção por diabetes das
extremidades inferiores, pneumonia comunitária, infecção do trato urinário, incluindo infecção renal,
infecção pélvica aguda, septicemia bacteriana. Ação bactericida em gram positivos, gram negativos e
anaeróbios.
POSOLOGIA: 1g, IV, 1 vez ao dia por 14 dias. A administração IM deve ser realizada 1g ao dia por 7 dias.
A duração do tratamento depende da gravidade da infecção.

PRECAUÇÕES: Uso prolongado pode resultar em superinfestação. Usar com cautela em pacientes com
distúrbios no sistema nervoso central, função renal comprometida e hipersensibilidade a beta-lactâmicos.

INTERAÇÕES:
· Ácido Valpróico: Diminuição da concentração do ácido valpróico para níveis subterapêuticos. Monitorar
os níveis séricos.

ESCINA + SALICILATO DE DIETILAMÔNIO


Antiinflamtório
Nome comercial / Apresentação:
Hematon Gel Tópico 30G / Reparil Gel Tópico 30G
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Indicado em todos os casos de edema localizados, causados por transtornos de natureza inflamatória, tais
como:
● Afecções venosas: flebites superficiais, inflamações varicosas.
● Afecções reumáticas: artrites, artroses, periartrites, bursite. Quadros dolorosos da coluna vertebral,
torcicolo.
● Traumatismos, contusões, luxações, hematomas, tendinite, tenossinovite.
● Lesões leves oriundas da prática esportiva, dores musculares pois inibe a formação do edema e
combate os sintomas dele resultantes, como dores, sensações de peso, calor e rubor.
POSOLOGIA:
Uso tópico local. Aplicar pequena quantidade sobre a região afetada, 2 ou 3 vezes ao dia.
126
PRECAUÇÕES:
● Nas úlceras varicosas e eczemas recomenda-se aplicar exclusivamente ao redor da lesão.
● Em função da sua ação tópica, sem efeito cumulativo, o tratamento pode ser suspenso a qualquer
momento, quando necessário.
INTERAÇÕES:
Até o momento não foram relatados casos de interação medicamentosa com o uso do produto.

ESCITALOPRAM OXALATO
Antidepressivo
Nome comercial / Apresentação:
Lexapro 10mg comprimido
Lexapro gotas 20mg/mL gotas 15mL
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão; tratamento do transtorno
do pânico, com ou sem agrofobia; trantornode ansiedade generalizada; transtorno de ansiedade social;
transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
POSOLOGIA:
Via oral: A dose usual é de 10mg/dia. Pode-se iniciar o tratamento com 5mg/dia e após alguns dias
aumentar para 10mg/dia. A dose máxima recomendada é de 20mg/dia. Geralmente são necessárias 02 a
04 semanas para se obter uma resposta antidepressiva.

Para o tratamento do transtorno do pânico a com ou sem agorafobia: dose inicial para a 1ª semana é
de 5mg/dia, aumentada para 10mg/dia. A dose pode ser aumentada até um máximo de 20mg/dia.

Para o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada: A dose usual é de 10mg/dia. Pode


aumentada até no máximo 20mg/dia.
Para o tratamento do transtorno obsessivo compulsivo: a dose usual é de 10mg/dia. A dose pode ser
aumentada até um máximo 20mg/dia.

Para o tratamento do transtorno de ansiedade social: A dose usual é de 10mg/diaConforme resposta


individual, a dose pode ser diminuída para 5mg/dia ou aumentada até um máximo de 20mg/dia.

Para pacientes Idosos: Iniciar tratamento com Lexapro com metade da dose mínima usualmente
recomendada, ou seja, 5mg/dia. Considerar uma dose máxima mais baixa.
PRECAUÇÕES: Não é recomendado para crianças e adolescentes. Não tomar o Lexapro se estiver em
uso de pimozida ou medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAO). O tratamento com Lexapro
deve-se ser descontinuado se ocorrer convulsões. O tratamento com Lexapro pode alterar os níveis
glicêmicos. Não usar em mulheres grávidas a menos com consentimento médico (risco X benefício). Não
dirigir, durante tratamento.
INTERAÇÕES:
· O Lexapro e os medicamentos abaixo devem ser associados com orientação médica:
· A eficácia dos anti-coagulantes orais pode ser alterada, e o tempo de coagulação deve ser avaliado
quando o Lexapro for introduzido ou descontinuado, para verificar a adequação da dose do anti-
coagulante;
· Cimetidina e Omeprazol- quando utilizados em conjunto com o Lezapro, podem causar aumento da
quantidade do Lexapro no organismo;
· Medicamentos que afetam a função plaquetária- risco um pouco aumentado de sangramentos
anormais;
· “Inibidores não seletivos da monoaminoxidase”- que contenham fenelzina, iproniazida, nialamida e
tranilcipromina como ingredientes ativos;
· Inibidores seletivos da MAO-A reversíveis, inibidores irreversíveis da MAO-B;
· Mefloquina, bupropiona e tramadol- pela possibilidade da diminuição da diminuição do limiar para
convulsões;
127
· Sumatriptano e similares- há risco de surgimento de efeitos adversos; se apresentar efeito adverso
incomum, contatar o seu médico;
· O Lexapro não potencializa o efeito do álcool. Apesar de não haver interação, recomenda-se não
ingerir álcool durante o tratamento com Lexapro.

ESMOLOL, CLORIDRATO DE
Betabloqueador
Nome comercial / Apresentação:
Brevibloc 250mg/mL 10mL injetável
Brevibloc 10mg/mL 10mL injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Taquicardia supraventricular: para o rápido controle do ritmo ventricular em pacientes com
fibrilação ou flutter auricular, em casos em que é necessário utilizar um agente de ação de curta duração.
Taquicardia ou hipertensão pré-operatória e pós-operatória: quando ocorre a indução e intubação
endotraqueal, a cirurgia, a saída da anestesia ou o período pós-operatório, quando o médico julgar
necessário. Recomenda-se não utilizar para prevenir esses episódios. Em ocasiões, é utilizado
isoladamente ou como coadjuvante no tratamento da crise da tirotoxicose, feocromocitoma, angina instável
e no infarto do miocárdio para melhorar a recuperação pós-isquêmica.

POSOLOGIA: Deve ser diluído a 10-20mg/ml antes do seu uso. Não diluir com soluções de bicarbonato de
sódio.

Taquicardia supraventricular: a resposta obtém-se em geral com doses de 50 a 200mg/kg/min, pois com
doses maiores não é possível aumentar a resposta e aumenta o risco das reações adversas. Para iniciar o
tratamento, administrar uma infusão de carga de 500mg/kg/min durante um minuto; depois, continuar com
uma infusão de manutenção de 50mg/kg/min durante 4 minutos. Regular a infusão (aumentar ou diminuir)
para manter o efeito terapêutico e se esse não for atingido, pode-se repetir a mesma dose de carga e
incrementar a infusão de manutenção a 100mg/kg/min (4 minutos). Se for suficiente, repetir o esquema,
carga de 500mg/kg/min e dose de manutenção de 150mg/kg/min (4 minutos).Quando o efeito terapêutico
for atingido (pressão arterial e ritmo cardíaco desejado), continua-se com a dose de manutenção mais
elevada (200mg/kg/min). Ao conseguir um controle adequado da freqüência cardíaca ou uma condição
clínica estável, pode-se passar aos antiarrítmicos alternativos em dose de: propranolol (10-20mg cada 4-6
horas); digoxina (0,125-0,5mg cada 6 horas); verapamil (80mg cada 6 horas). Para a transição se deve
proceder da seguinte maneira: 1) 30 minutos após a administração da primeira dose do agente alternativo,
reduzir a dose de manutenção de esmolol à metade; 2) na seguinte dose do antiarrítmico alternativo, se o
monitoramento indicar que o paciente responde satisfatoriamente, suspender a infusão de esmolol.
Taquicardia ou hipertensão intra-operatória: para o controle imediato aplica-se uma infusão em bolus
de 80mg (aproximadamente 1mg/kg) em 30 segundos, seguida de uma infusão de 150mg/kg/min se for
necessário. A infusão pode ser regulada até 300mg/kg/min para manter a pressão arterial ou o ritmo
cardíaco desejado.

Taquicardia ou hipotensão pós-operatória: igual à taquicardia supraventricular.


PRECAUÇÕES: Não administrar diretamente por via intravenosa. Os pacientes com doenças
broncoespásticas, em geral, não devem receber betabloqueadores. Empregar com precaução em
pacientes com diabetes mellitus, pois pode mascarar a taquicardia que acompanha a hipoglicemia.
INTERAÇÕES:
· Fármacos que causam uma diminuição das catecolaminas (reserpina): possível efeito aditivo. Em
pacientes com função miocárdica deprimida, a combinação verapamil-esmolol pode provocar parada
cardíaca mortal.
· Não deve ser utilizada em pacientes que recebem vasoconstritores e inotrópicos, como dopamina,
adrenalina, noradrenalina, devido ao risco de bloquear a contractilidade miocárdica.

128
ESPIRONOLACTONA
Diurético
Nome comercial / Apresentação:
Aldactone 100mg comprimido
Aldactone 25mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C/D
INDICAÇÕES: Estados edematosos (insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome
nefrótica). Coadjuvante no tratamento da hipertensão. Diagnóstico e tratamento a curto e longo prazo do
hiperaldosteronismo primário. Prevenção e tratamento da hipopotassemia.
POSOLOGIA:
Antiedematoso: 25 a 200mg ao dia em 2 a 4 ingestões durante pelo menos 5 dias; dose de manutenção:
75 a 400mg/dia em 2 a 4 ingestões.

Anti-hipertensivo: 50 a 100mg em dose única diária em 2 a 4 ingestões durante 2 semanas; manutenção:


ajustar a dose segundo as necessidades individuais de cada paciente. Hiperaldosteronismo primário:
100 a 400mg por dia divididos em 2 a 4 ingestões antes da operação.

Agente de diagnóstico: teste longo: 400mg por dia em 2 a 4 ingestões durante 3 a 4 semanas; teste
curto: 400mg/dia divididos em 2 a 4 ingestões diárias durante 4 dias. Dose máxima: 400mg/dia.

PRECAUÇÕES: Evitar a ingestão excessiva de alimentos ricos em potássio, o uso de substitutos do sal e
outros suplementos de potássio. Nos idosos pode haver maior risco de desenvolver hiperpotassemia.
Doses maiores que 100mg/dia podem produzir efeitos endócrinos ou antiandrogênicos.

INTERAÇÕES:
· O uso simultâneo de cloreto de amônia pode produzir acidose sistêmica. O uso de corticóides, ACTH e
mineralocorticóides pode diminuir os efeitos natriuréticos e diuréticos e reverter o efeito retentor de
potássio.
· Pode diminuir o efeito anti-hipertensivo ao associar estrogênios, AINE ou drogas simpaticomiméticas.
A dopamina pode aumentar o efeito diurético.
· O uso crônico ou excessivo de laxantes pode reduzir as concentrações séricas de potássio e interferir
no efeito retentor de potássio.

ESTREPTOMICINA, SULFATO DE
Antimicrobiano aminoglicosídio
Nome comercial / Apresentação:
Estreptomicina 1G injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES:
● Tratamento de tuberculose, em combinação com outros fármacos.
● Tratamento de peste (Yersinia pestis).
POSOLOGIA:
Adultos e Adolescentes
Administrar 2 g, por via intramuscular profunda, uma vez ao dia, por 3 meses, ou 2 ou 3 vezes na semana;
dose máxima: 1 a 1,5 g.
Crianças
Até 20 kg: 20 a 40 mg/kg/dia, por via intramuscular profunda, diariamente ou 2 vezes na semana, por 3
meses; ou 25 a 30 mg/kg, por via intramuscular profunda, 3 vezes na semana, por 3 meses; dose máxima:
1 g.
De 20 a 35 kg: 500 mg/dia.
De 35 a 45 kg: 2.000 mg/dia.
Mais de 45 kg: dose de adulto.
129
Idosos acima de 60 Anos
Administrar 500 mg/dia, por via intramuscular profunda; dose máxima: 750 mg/dia. Ajuste de dose em
insuficiência renal
DCE acima de 50 mL/minutos: intervalo de 24 horas.
DCE entre 10 e 50 mL/minutos: intervalo de 24 a 72 horas.
DCE inferior a 10 mL/minutos: intervalo de 72 a 96 horas.
PRECAUÇÕES:
- Cautela em pacientes com comprometimento coclear e vestibular, insuficiência renal e doenças
meuromuscular.
- Evitar uso concomitante de fármacos neurotóxicos, ototóxicos, nefrotóxicos e relaxantes musculares
periféricos pelo risco aumentado de bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória.
- Pacientes muito jovens, idosos e com desidratação estão mais predispostos à toxicidade da
estreptomicina.
- Recomenda-se monitorar funções auditiva, vestibular e renal.
- A injeção é dolorida, devendo ser evitada em crianças.
- Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática.
- Na insuficiência renal.
- É necessária a suplementação de dose após hemodiálise.
INTERAÇÕES:
Aumento do risco de ototoxicidade: furosemida, ácido etacrínico, bumetanida.
Aumento do risco de nefrotoxicidade: diuréticos de alça, anfotericina B.
Aumento do risco de bloqueio neuromuscular: bloqueadores neuromusculares não-depolarizantes.

ETAMBUTOL, CLORIDRATO DE
Tuberculostático
Nome comercial / Apresentação:
Etambutol 400mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
O etambutol é indicado no tratamento da tuberculose pulmonar e extra-pulmonar. Pode ser usado como
parte do tratamento inicial da tuberculose ou como tratamento alternativo.
Esta última indicação do fármaco é a que consta no Manual de Normas para o Controle da Tuberculose, 4ª
edição modificada e revisada, da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) do Ministério da Saúde (1995),
ou edição subsequente.
Em pacientes que receberam tratamento prévio, a resistência das micobactérias a etambutol ou outros
fármacos utilizados não é rara.
POSOLOGIA:
Não utilize etambutol isoladamente. Administrar o fármaco uma vez ao dia.
Para crianças com mais de seis anos de idade:
- Até 25kg, usa-se a dose de 25 mg/kg/dia.
- Entre 25 e 35 kg, a dose é de 600 mg/dia.
Para adultos:
Entre 35 kg e 45 kg, usa-se a dose de 800 mg ao dia. Adultos com mais de 45kg devem receber 1200mg
ao dia.
Em pacientes que foram tratados com terapêutica antituberculosa, administrar 25 mg/kg/dia de etambutol
junto com outro fármaco.
PRECAUÇÕES:
O etambutol nunca deve ser usado de forma isolada.
Em pacientes com problemas visuais, é necessário uma avaliação médica cuidadosa antes de usar este
produto. Devem ser feitos testes de visão (incluindo capacidade de enxergar e de identificar as cores)
antes do início e durante o uso de etambutol.

130
Os pacientes devem ser orientados a relatar alterações visuais durante o tratamento com etambutol.

Em grávidas, pacientes idosos e naqueles que tem insuficiência renal, pode ser preciso ajustar as doses
com redução das mesmas.
Tais efeitos são, geralmente, reversíveis quando é suspensa imediatamente a administração do
medicamento.
A duração do tratamento pode se prolongar por vários meses, portanto não se deve interrompê-lo.
É necessária uma avaliação periódica das funções renal, hepática e do sangue em tratamentos
prolongados.
INTERAÇÕES:
O paciente não deve usar etambutol juntamente com sais de alumínio que podem interferir na absorção do
fármaco. Indica-se um intervalo de várias horas entre as administrações.

ETILEFRINA, CLORIDRATO DE
Vasoconstritor
Nome comercial / Apresentação:
Efortil 10mg/mL injetável / Etilefril 10mg/mL injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Hipotensão aguda não grave. Hipotensão crônica de causa não-orgânica.
POSOLOGIA: Dose usual: 30mg/dia, divididos em 3 ingestões diárias. A dose deverá ser indicada pelo
médico segundo o quadro clínico do paciente.
PRECAUÇÕES: A administração deve ser cuidadosa em pacientes idosos e naqueles com alterações
cardiovasculares.
INTERAÇÕES:
· A etilefrina é potencializada com cálcio, antidepressivos tricíclicos e guanetidina.
· A quinidina diminui o efeito da etilefrina.

ETIONAMIDA
Tuberculostático
Nome comercial / Apresentação:
Etionamida 250mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Tratamento de tuberculose, nos casos de falência do tratamento com outras drogas e sempre associada
com outros tuberculostáticos (estreptomicina, etambutol, pirazinamida).
É também indicada em alguns casos de infecção por micobactérias atípicas.
Tratamento da hanseníase em situações especiais (impossibilidade de usar a dapsona ou a clofazimina) e
em associação com outros fármacos (rifampicina e dapsona ou clofazimina).
POSOLOGIA:
Dose recomendada pelo Ministério da Saúde: 12mg/kg/dia para crianças com peso inferior a 20 kg.
Para pacientes com peso corporal entre 20 e 35 kg, 35 e 45 kg, e acima de 45 kg a dose total
recomendada é de 250 mg, 500 mg, 750 mg, respectivamente.
A dose máxima utilizada é de 1 g ao dia.
A droga deve ser ingerida às refeições para minimizar os efeitos gástricos.
PRECAUÇÕES:
Não encontrado na literatura pesquisada.
INTERAÇÕES:
Cuidados especiais devem ser dispensados a pacientes em uso de anticonvulsivantes, psicotrópicos e
álcool.

131
ETOMIDATO
Hipnótico; Anestésico
Nome comercial / Apresentação:
Hypnomidate 2mg/ml 10mL injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Indução da anestesia geral. Adjuvante na manutenção da anestesia por mistura de óxido
nitroso e oxigênio em cirurgias de curta duração.
POSOLOGIA: A dose deve ser individualizada. Dose de referência para: 0,2 a 0,3mg/kg, injetados em um
período de 30 a 60 segundos. A aplicação pode ser repetida utilizando 1/3 da dose administrada
inicialmente.
PRECAUÇÕES: Por não existirem provas conclusivas recomenda-se não utilizar em gestantes a menos
que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto. A lactação deve ser suspensa se a mãe
recebe o medicamento. A segurança e a eficácia em crianças menores de 10 anos não foram
estabelecidas.
INTERAÇÕES:
· Anti-hipertensivos, antidepressivos tricíclicos e outros fármacos com efeito depressor sobre o SNC,
sulfato de magnésio parenteral podem anular o efeito do etomidato.
· Diuréticos utilizados como anti-hipertensivos, bloqueadores dos canais de cálcio, cetamina, diazóxido,
mecamilamina podem potenciar seu efeito hipotensor.

EZETIMIBA + SINVASTATINA
Hipolipemiante
Nome comercial / Apresentação:
Vytorin 10/20mg Comprimido (ezetimiba 10mg + sinvastatina 20mg)
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Hipercolesterolemia Primária
VYTORIN™ é indicado como terapia adjuvante à dieta para reduzir níveis elevados de colesterol total,
colesterol ligado a lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), apolipoproteína B (Apo B), triglicérides (TG) e
colesterol não ligado a lipoproteína de alta densidade (não-HDL-C) e para aumentar os níveis de
colesterol ligado a lipoproteína de alta densidade (HDL-C) em pacientes com hipercolesterolemia primária
(heterozigótica familiar e não familiar) ou hiperlipidemia mista.
Hipercolesterolemia Familiar Homozigótica (HFHo)
VYTORIN™, é indicado para reduzir os níveis elevados de colesterol total e de LDL-C em pacientes com
HFHo. Os pacientes também podem receber tratamentos adjuvantes (p. ex., aférese de LDL).
POSOLOGIA:

● A variação posológica é de 10/10 mg/dia até 10/80 mg/dia. A dose inicial usual recomendada é de0/20
mg/dia. O início da terapia com 10/10 mg/dia pode ser considerado para pacientes que requeiram redução
menos agressiva do LDL-C. Os pacientes que necessitam de reduções maiores (acima de 55%) podem
iniciar o tratamento com 10/40 mg/dia. Os níveis lipídicos podem ser analisados depois de 2 semanas , ou
mais, a partir do início ou da titulação da dose de Vytorin e a posologia pode ser ajustada, se necessário.

Posologia para Pacientes com Hipercolesterolemia Familiar Homozigótica


● A posologia recomendada para pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica é de 10/40
mg/dia ou 10/80 mg/dia de Vytorin à noite. Para esses pacientes, Vytorin deve ser usado como adjuvante
de outros tratamentos hipolipemiantes (p. ex., aférese de LDL) ou quando esses tratamentos não
estiverem disponíveis.
Uso em Insuficiência Renal

132
● Não é necessário ajuste posológico para pacientes com insuficiência renal moderada. Se o tratamento
de pacientes com insuficiência renal grave (depuração de creatinina ≤ 30 mL/min) for considerado
necessário, posologias superiores a 10/10 mg/dia devem ser implementadas com cautela

Administração concomitante com outros medicamentos


● Vytorin deve ser administrado ≥ 2 horas antes ou ≥ 4 horas após a administração de um seqüestrante
de ácidos biliares.
● Em pacientes que estão tomando ciclosporina ou ≥ 1 g/dia de niacina concomitantemente a Vytorin, a
dose não deve exceder 10/10 mg/dia.
● A dose não deve exceder 10/20 mg/dia para pacientes que estiverem tomando amiodarona ou verapamil
concomitantemente.
PRECAUÇÕES:
Miopatia/Rabdomiólise

● A sinvastatina, a exemplo de outros inibidores da HMG-CoA redutase, ocasionalmente provoca miopatia


que se manifesta como dor, dolorimento ou fraqueza musculares e creatina quinase (CK) acima de 10
vezes o limite superior da normalidade (LSN). Algumas vezes a miopatia apresenta-se como rabdomiólise,
com ou sem insuficiência renal aguda secundária à mioglobinúria, raramente levando a óbito. O risco de
miopatia é aumentado por níveis elevados de atividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma.

Enzimas hepáticas

● Recomenda-se que sejam realizadas provas funcionais hepáticas antes do início do tratamento com
Vytorin e depois, se for clinicamente indicado. Os pacientes titulados para a dose de 10/80 mg devem fazer
um exame adicional antes da titulação, 3 meses após a titulação para a dose de 10/80 mg e
periodicamente depois disso (p. ex., semestralmente) durante o primeiro ano do tratamento. Deve ser dada
atenção especial aos pacientes que desenvolverem níveis elevados de transaminase sérica e, nesses
pacientes, os exames devem ser repetidos imediatamente e realizados mais freqüentemente a seguir. Se
os níveis de transaminase mostrarem evidências de progressão, particularmente se aumentarem para três
vezes o limite superior da normalidade e forem persistentes, o medicamento deve ser descontinuado.

● Vytorin deve ser usado com cautela em pacientes que consomem quantidades consideráveis de álcool
e/ou com histórico de doença hepática. As hepatopatias ativas ou as elevações inexplicadas e persistentes
das transaminases são contra-indicações para o uso de Vytorin.
Insuficiência hepática
● Como não se conhecem os efeitos da exposição aumentada à ezetimiba em pacientes com insuficiência
hepática moderada ou grave, Vytorin não é recomendado para esses pacientes.
Fibratos
A segurança e a eficácia de ezetimiba administrado com fibratos não foram estabelecidas; portanto, a
administração concomitante de Vytorin e fibratos não é recomendada
INTERAÇÕES:
● Interações com o CIP3A4: os inibidores potentes do CIP3A4 (abaixo) aumentam o risco de miopatia por
reduzirem a eliminação da sinvastatina, ingrediente de Vytorin:
- Itraconazol
- Cetoconazol
- Eritromicina
- Claritromicina
- Inibidores da protease do HIV
- Nefazodona
- Ciclosporina
● Interações com medicamentos hipolipemiantes que podem causar miopatia quando administrados
separadamente. O risco de miopatia também aumenta pelos seguintes medicamentos redutores de lípides
que não são inibidores potentes do CIP3A4, mas que podem causar miopatia quando administrados
isoladamente.

133
- Genfibrozila
- Outros fibratos
- Niacina (ácido nicotínico) (≥ 1 g/dia)
● Outras interações medicamentosas
- Amiodarona ou Verapamil: o risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pela administração
concomitante de amiodarona ou verapamil com doses mais altas de Vytorin.
- Colestiramina: a administração concomitante de colestiramina diminuiu a AUC média da ezetimiba total
(ezetimiba + glicuronídeo de ezetimiba) em aproximadamente 55%. O incremento da redução de LDL-C
causado pela adição de Vytorin à colestiramina pode ser diminuído por essa interação.
- Diltiazem: os pacientes tratados com diltiazem e Vytorin 10/80 concomitantemente apresentam risco
discretamente aumentado de miopatia
- Fibratos: a administração concomitante de fenofibrato ou genfibrozila aumentou as concentrações de
ezetimiba total em aproximadamente 1,5 e 1,7 vez, respectivamente; entretanto, esses aumentos não são
considerados clinicamente significativos. A segurança e a eficácia de Vytorin administrado com fibratos
não foram estabelecidas. Os fibratos podem aumentar a excreção de colesterol na bile e causar
colelitíase. Em um estudo pré-clínico em cães, a ezetimiba aumentou o colesterol na bile da vesícula biliar.
Embora a importância para os seres humanos desses achados pré-clínicos seja desconhecida, a
administração concomitante de Vytorin com fibratos não é recomendada até que o uso em pacientes seja
estudado.
- Antiácidos: a administração concomitante de antiácidos diminuiu a taxa de absorção da ezetimiba, mas
não teve efeito sobre a sua biodisponibilidade. Essa diminuição da taxa de absorção não é considerada
clinicamente significativa.
- Ciclosporina: em um estudo envolvendo oito pacientes submetidos a transplante renal com depuração
plasmática de creatinina > 50 mL/min com dose estável de ciclosporina, uma dose única de 10 mg de
ezetimiba resultou em aumento de 3,4 vezes (variação de 2,3 a 7,9 vezes) da AUC média para a
ezetimiba total em comparação com a população saudável do grupo controle de outro estudo (n= 17). Em
um estudo diferente, um paciente submetido a transplante renal com insuficiência renal grave (depuração
de creatinina de 13,2 mL/min/1,73 m2) que estava recebendo múltiplos medicamentos, inclusive
ciclosporina, demonstrou exposição 12 vezes maior à ezetimiba total em comparação aos controles
coincidentes.

FEMPROCUMONA
Anticoagulante Oral
Nome comercial / Apresentação:
Marcoumar 3mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA
→ Orientar o paciente ou familiar a comunicar à equipe sinais e sintomas de sangramento
(gengiva, nariz, urina, dentre outros), surgimento de equimoses ou hematomas pelo corpo.
INDICAÇOES: Profilaxia e tratamento de trombose de embolias e de infarto do miocárdio.
POSOLOGIA: A posologia é controlada tendo por base o tempo de protrombina ou outro estudo
adequado; sua primeira determinação deve ser realizada antes da primeira dose. No terceiro dia de
administração, deve-se realizar uma nova determinação para ajustar a dose ingerida pelo paciente. Os
valores indicativos iniciais da posologia são: para um valor de Quick de 80-100%, primeira dose 15mg,
segunda dose 9mg – total de doses nos primeiros dias: 24mg; para um valor de Quick de 70%, primeira
dose 15mg, segunda dose 6mg – total de doses nos primeiros dias: 21mg. Para um valor de Quick de
60%, primeira dose 12mg, segunda dose 6mg – total de doses nos primeiros dias: 18mg. Com valores de
Quick menores que 60%, rever a função hepática antes de administrar a femprocumona. Tratamento de
manutenção: 1,5-3mg/dia.

134
PRECAUÇÕES: A femprocumona pode ser administrada durante a menstruação. Administrar com
precaução em pacientes submetidos a ressecção pulmonar, cirurgias ginecológicas, gástrica, das vias
biliares e naqueles com insuficiência cardíaca, arteriosclerose, hipertensão e de hepatopatias benignas.
Não devem ser aplicadas injeções intramusculares durante o tratamento com anticoagulantes, devido ao
risco de hemorragia. As aplicações cutâneas são menos perigosas.
INTERAÇÕES:
· Buprenorfina: Púrpura trombocitopênica.
· Salicilatos, clofibrato, anestésicos locais, alguns antibióticos (cefalosporinas e cloranfenicol) e alguns
antiinflamatórios: Potencialização do efeito anticoagulante.
· Barbitútricos, diuréticos, cardiotônicos, corticóides e estrogênios: Diminuição do efeito da
femprocumona.
· A administração concomitante com sulfoniluréias pode aumentar o efeito de ambos os fármacos com
risco de hipoglicemia.
· Fenilbutazona e oxifembutazona não devem ser utilizadas em pacientes sob tratamento com
femprocumona.

FENILEFRINA, CLORIDRATO DE
Vasopressor
Nome comercial / Apresentação:
Fenilefrin 10mg/1mL ampola
Fenilefrina 10% colírio 5ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Insuficiência vascular que não responde à reposição adequada do volume de líquidos em
choque, hipotensão induzida por fármacos ou hipersensibilidade. Pode ser indicada ao ser usada
simultaneamente com alguns anestésicos locais para diminuir a velocidade de absorção vascular, e dessa
forma localizar a anestesia.
POSOLOGIA: Como vasopressor por via IM ou subcutânea 2 a 5mg divididos com uma freqüência maior
que 10 a 15 minutos; por via IV: 0,2mg, divididos com uma freqüência maior que 10 a 15 minutos. A dose
inicial IM ou subcutânea não deve ultrapassar 5mg. Hipotensão grave e choque por infusão IV: 10mg em
500mL de solução glicosada a 5%. Coadjuvante da anestesia local: 1mg de cloridrato de fenilefrina para
cada 20ml de solução de anestésico local.
PRECAUÇÕES: A utilização de fenilefrina durante o período final da gravidez ou durante o parto pode
ocasionar anoxia e bradicardia fetal pelo aumento da contração uterina e diminuição do fluxo sangüíneo
uterino.
INTERAÇÕES:
· Podem bloquear a resposta pressora à fenilefrina medicamentos bloqueadores alfa-adrenérgicos
(haloperidol, fenotiazina, fentolamina, labetalol, tioxantenos).
· O uso simultâneo com anestésicos orgânicos por inalação (clorofórmio, ciclopropano, enflurano,
halotano, isoflurano) pode aumentar o risco de arritmias ventriculares graves.
· O efeito de drogas anti-hipertensivas e de diuréticos empregados como anti-hipertensivos é reduzido.
Se for usada juntamente com aminoglicosídeos digitálicos ou levodopa pode também aumentar o risco de
arritmias cardíacas.
· A oxitocina, diidroergotamina e ergometrina podem ocasionar um aumento da vasoconstrição.
· Os antidepressivos tricíclicos e inibidores da MAO podem potencializar os efeitos cardiovasculares da
fenilefrina.

· O uso simultâneo de hormônios tireóideos pode aumentar os efeitos do hormônio ou da fenilefrina.


· A fenilefrina pode reduzir os efeitos antianginosos dos nitratos.

135
FENITOÍNA
Anticonvulsivante
Nome comercial / Apresentação:
Hidantal 100mg comprimido
Hidantal 50mg/mL ampola 5ml
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Crises convulsivas epiléticas e parciais; crises convulsivas por traumatismo crânio
encefálico; crises convulsivas secundárias; neurocirurgia; tratamento das crises convulsivas, arritmias
ventriculares incluindo aquelas associadas com intoxicação digitálica.
POSOLOGIA:
· IV – 15-18mg/Kg dose única ou fracionada; Dose usual 300mg/dia ou 4-6mg/Kg/dia em 2-3 doses
divididas.
Como anticonvulsivante: Dose de ataque- 15-20mg/Kg; baseado na concentração sérica de fenitoína e
recente histórico de dosagem, administrar a dose de ataque em 3 doses divididas dado a cada 2-4 horas
para diminuir os efeitos gastrintestinais e assegurar a completa absorção oral. Dose de manutenção –
Mesma dosagem da terapia IV.
Arritmias cardíacas: Dose de ataque IV- 1.25mg/Kg a cada 5 minutos, podendo repetir a dose até que se
atinja um total de 15mg/Kg. Dose de ataque VO para adultos- 250mg 4 vezes ao dia durante 1 dia, 250mg
2 vezes ao dia durante 2 dias; então, dose de manutenção de 300-400mg/dia em doses divididas 1-4
vezes por dia.
· Suspensão oral
Pacientes que não receberam tratamento prévio podem iniciar com 100 mg da suspensão oral, 3 vezes ao
dia. Em seguida, a dose deverá ser ajustada de acordo com as necessidades individuais. Se necessário,
pode ser realizado um aumento na dose para até 500 mg diariamente.
Dose ataque não emergencial:

A dose de ataque recomendada é de 1 grama de Fenitoína suspensão, dividida em 3 doses (400 mg, 300
mg, 300 mg) e administrada em intervalos de duas horas. A dose de manutenção normal é, então,
instituída 24 horas após a dose inicial de ataque, com determinações freqüentes dos níveis séricos.

Pacientes pediátricos

Inicialmente, 5 mg/kg/dia em 2 ou 3 doses igualmente divididas, com doses subseqüentes individualizadas


de no máximo 300 mg/dia. A dose diária de manutenção recomendada é de 4 a 8 mg/kg. Crianças acima
de 6 anos e adolescentes podem necessitar da dose mínima de adultos (300 mg/dia). Se a dose diária não
puder ser dividida por igual, a dose maior deve ser administrada na hora de dormir.

PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes com porfiria. Descontinuar o uso caso ocorra erupção
cutânea e linfodenopatia. Modificar dosagem em pacientes com disfunção renal e hepática.
INTERAÇÕES:
· Cloranfenicol, rifampicina, tetraciclinas, anticoagulantes orais, contraceptivos orais, outros
anticonvulsivantes, ciclosporina, corticóides, ergocalciferol, levodopa, quinidina e sulfoniluréias: Redução
das meias-vidas e assim a concentração plasmática desses fármacos.
· Cimetidina, cloranfenicol, dicumarol, dissulfiram, fenilbutazona, isoniazida, sulfonamidas e
trimetroprima: Aumento da concentração sérica da fenitoína.
· Ácido Fólico, álcool, carbamazepina e fenobarbital: Diminuição da concentração da fenitoína.

136
FENOBARBITAL
Anticonvulsivante
Nome comercial / Apresentação:
Fenocris 200mg/2ml
Gardenal 4% gotas 20ml
Gardenal 100mg comprimido
Gardenal 50mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Tratamento de insônia, coadjuvante de anestesia (medicação pré-operatória), crises
epilépticas tônico-clônicas. Profilaxia e tratamento das crises convulsivas.
POSOLOGIA:
Anticonvulsivante: 60 a 250mg ao dia em dose única ou divididos em várias ingestões
Sedativo-hipnótico: 100 a 320mg ao deitar-se.
Pré-operatório: 1 a 3mg/kg.
Ampolas: anticonvulsivante: por via IV 100 a 320mg e, se necessário, repetir até uma dose de 600mg/dia;
hipnótico: IM ou IV 100 a 325mg; sedativo pré-operatório: IM 130 a 200mg, 60 a 90 minutos antes da
cirurgia.
PRECAUÇÕES: Evitar a ingestão de álcool ou outros depressores do SNC. Ter precaução se aparecerem
tonturas, sensações de enjôos ou sonolência. Em pacientes com disfunção hepática ou renal devem ser
prescritas doses menores. A medicação não deve ser suspensa abruptamente, e sim de forma gradual.
Atravessa facilmente a placenta, as concentrações mais altas são encontradas nela, no fígado fetal e
cérebro fetal. Por ser excretada no leite materno, seu uso pelas mães pode provocar depressão do SNC
dos lactentes. Algumas crianças podem reagir ao tratamento com excitação paradoxal e os idosos com
excitação, confusão ou depressão mental.
INTERAÇÕES:
· Pode diminuir os efeitos do paracetamol pelo aumento do metabolismo por indução de enzimas
microssômicas hepáticas e, pelo mesmo mecanismo, diminuir o efeito de corticóides, ACTH, ciclosporina,
dacarbazina, glicosídeos digitálicos, levotiroxina, quinidina e antidepressivos tricíclicos.
· O mesmo efeito é evidenciado com anticoagulantes derivados da cumarina. Aumenta a excreção de
ácido ascórbico na urina.
· Diminuição da segurança de anticoncepcionais orais que contenham estrogênios.
· O uso simultâneo de guanetidina ou diuréticos pode agravar a hipotensão ortostática.
· O ácido valpróico pode diminuir o metabolismo dos barbitúricos com aumento da depressão do SNC.
· Diminui a absorção quando é empregado juntamente com a griseofulvina.
· O haloperidol pode produzir uma troca na freqüência das crises epileptiformes. As fenotiazinas e os
tioxantenos podem diminuir o limiar das crises convulsivas.
· O metabolismo da mexiletina pode ser acelerado e diminuir suas concentrações plasmáticas.
· Os inibidores da MAO podem prolongar os efeitos depressores do SNC.
· O fenobarbital pode reduzir os efeitos da vitamina D e aumentar o metabolismo das xantinas (teofilina,
cafeína, aminofilina).

137
FENOTEROL, BROMETO DE
Antiasmático
Nome comercial / Apresentação:
Berotec 0,5% gotas 20ml
Fenoterol 5mg/mL gotas 20ml
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Tratamento e profilaxia da dispnéia na asma brônquica, e outras doenças com componente
obstrutivo. Esta droga é indicada em pacientes com obstrução brônquica ou com assistência respiratória
mecânica. É utilizada no teste de broncodilatação em provas fracionais respiratórias e na profilaxia da
asma induzida por exercício.
POSOLOGIA: A dose pode ser aumentada ou reduzida segundo a resposta individual, mas em geral é
mantida dentro do seguinte esquema: via oral – todas as formas orais devem ser administradas antes das
refeições. Adultos: 1 a 2 comprimidos a cada 8 horas.
Via inalatória: 1 a 2 inalações a cada 8 horas.
Crise de broncoconstrição: pode ser administrada outra inalação após 5 minutos da primeira, com um
máximo de 8 inalações diárias.
Profilaxia de asma por exercício: 1 a 2 inalações prévias ao exercício, com um máximo de 8
pulverizações diárias. Via inalatória por nebulização: é aconselhável o seguinte esquema, que o médico
adaptará de forma individual para cada paciente – adultos: 0,5 a 1,25ml até 4 vezes ao dia; dose máxima
em crise grave: 2ml.
Profilaxia da asma induzida por exercício: 0,5ml a cada administração, até 4 vezes ao dia, sendo a dose
máxima a pacientes graves 0,07mg/kg. A solução não deve ser diluída em água destilada, somente com
solução fisiológica a um volume final de 3 a 4ml e nebulizar por 7 minutos, descartando qualquer resto de
solução diluída.

PRECAUÇÕES: Somente deve ser utilizada sob supervisão médica. Os pacientes com crise respiratória
que não respondam ao tratamento com fenoterol deverão consultar o médico imediatamente. Pode
produzir hipopotassemia acentuada, portanto deve-se levar em conta na asma grave, dado que seus
efeitos cardíacos podem ser potencializados com o uso de xantinas, esteróides, diuréticos ou pela hipóxia;
nesta situação deve ser monitorado o potássio sérico. Tomar precauções especiais no primeiro trimestre
de gravidez e ter presente sua ação tocolítica prévia ao parto. Administrar com cuidado a pacientes
diabéticos descompensados, dado que a hiperglicemia pode ser exacerbada. De preferência, deve ser
usada segundo a demanda e em função dos sintomas, e não de forma regular. No caso de uso contínuo,
considerar a associação de um antiinflamatório para controlar a inflamação das vias aéreas e prevenir
danos a longo prazo.
INTERAÇÕES:
· Os corticóides, derivados das xantinas, potencializam a ação do fenoterol, anticolinérgicos e outros
beta-adrenérgicos. Sua ação broncodilatadora poderá ser diminuída ao ser administrado de forma
simultânea com betabloqueadores não cardio-seletivos.
· Seu uso com anestésicos halogenados e ciclopropano sensibiliza o miocárdio e pode gerar fibrilação
auricular, razão pela qual sua utilização deve ser suspensa 48 horas antes do uso dos anestésicos
mencionados.
· Pode interagir com barbitúricos e provocar taquicardias. O uso simultâneo com IMAO pode
potencializar sua ação sobre o sistema ventricular.

138
FENTANILA, CITRATO DE
Analgesia e Anestesia
Nome comercial / Apresentação:
Fentanil 50mcg/mL 2mL injetável
Fentanil 50mcg/ml 5ml injetável
Fentanil 50mcg/ml 10ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Analgesia em anestesias de curta duração. Neuroleptoanalgesia (associado com um
neuroléptico).
POSOLOGIA: Fase inicial: 50ug a 200ug. Manutenção: 50ug. Em procedimentos cirúrgicos a analgesia
começa aos 10 a 20 minutos. Em idosos as doses devem ser reduzidas.

PRECAUÇÕES: Miastenia gravis. Em pacientes idosos, hipotireoidismo e doença hepática crônica a dose
deve ser reduzida. A administração durante o parto pode provocar depressão respiratória no feto. Tal qual
com os opiáceos potentes, a analgesia profunda é associada com depressão respiratória marcada, que
pode persistir nos primeiros períodos pós-cirúrgicos. Deve-se ter cuidado na administração de grandes
doses ou de infusões de fentanila para assegurar que o paciente obtenha, ao sair da sala de operações,
uma respiração espontânea adequada. A hiperventilação durante a anestesia pode alterar a resposta do
paciente ao CO 2, o que afeta a respiração logo após a operação. O uso de pré-medicação com opiáceos
pode aumentar ou prolongar a depressão respiratória do fentanila. Em casos de alta antecipada, os
pacientes não devem dirigir no trânsito nem operar máquinas.

INTERAÇÕES:
· Os inibidores da MAO podem potencializar os efeitos da fentanila.

FERRO POLIMALTOSADO, HIDRÓXIDO DE


Antianêmico
Nome comercial / Apresentação:
Noripurum IV 5mL ampola (100mg de Fe3+/5mL)
Noripurum fólico comprimido mastigavel
Noripurum 100mg/10ml xarope 120ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: No tratamento das síndromes ferropênicas latentes e moderadas, anemias ferroprivas


devidas a subnutrição ou carência alimentares qualitativas e quantitativas, anemias das síndromes
disabsortivas intestinais, anemia ferropriva da gravidez e da lactação; anemia por hemorragias agudas ou
crônicas e em condições onde seja conveniente suplementação dos fatores hematogênicos.

POSOLOGIA:
Anemia ferropênica leves e moderadas: 100mg ao dia.
Anemia ferropriva manifesta: 100-200mg 2-3 vezes/semana, dependendo dos parâmetros hematológicos.
Dose máxima: 200mg/dia.
PRECAUÇÕES: A solução endovenosa deve ser administrada por via intravenosa e nunca via
intramuscular, pois em função do seu alto pH pode causar necrose tecidual. Administrar com cautela na
presença de alcoolismo, hepatite, infecções agudas e estados inflamatórios do trato gastrintestinal
(enterites, colite ulcerativa), pancreatite e úlcera péptica.
INTERAÇÕES:
· Álcool: Ingestão excessiva de álcool, causa incremento do depósito hepático de ferro, aumentando a
probabilidade de efeitos adversos e até tóxicos do ferro, quando em uso prolongado.

139
FIBRINA, SELANTE DE
Adesivo cirúrgico, Hemostático
Nome comercial / Apresentação:
Beriplast P 3ml
Beriplast P 1ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
· Pode ser usado localmente como tratamento de suporte e em todas as áreas cirúrgicas, incluindo
especialidade endoscópica, para execução de:
– Adesão de tecido
– Suporte para sutura
– Hemostasia
– Cuidado da ferida cirúrgica
– Selagem de cavidades corporais e espaços subaracnóideo
· Pode ser usado também para hemostasia em tratamento endoscópico de hemorragia de úlcera
gastroduodenal.
POSOLOGIA:
· A aplicação de Beriplast P deve ser individualizada pelo médico que o estará utilizando.
· Nos ensaios clínicos, a dosagem individual de Beriplast P tem uma típica extensão de 0,5 a 4 ml. Para
alguns procedimentos (exemplo: trauma pulmonar ou selagem em grandes queimaduras) podem ser
exigidos volumes maiores (10 ml ou mais).
· O volume inicial de Beriplast P para ser aplicado na parte anatômica escolhida ou no alvo da área de
superfície deve ser suficiente para cobrir inteiramente a área pretendida de aplicação e esta pode ser
repetida, se necessário.

· A dose depende da extensão da superfície a ser coberta ou das dimensões da lesão a ser tratada.
PRECAUÇÕES:
· Danos teciduais podem ocorrer em cada injeção independente do produto. Nainjeção local pelo
tratamento endoscópico de hemorragia gastrointestinalalguns danos teciduais podem levar à formação de
hematoma intramural. Dor abdominal, náusea, ou vômito dentro de 1 a 3 dias após algum tratamento
endoscópico por injeção podem constituir sintomas de hematoma intramural.
· Foi relatada pancreatite em pacientes com hematoma intramural da parede duodenal. Portanto,
diagnóstico diferencial para pancreatite deve ser avaliado cuidadosamente.
INTERAÇÕES:
Nenhum estudo de interação foi realizado. Beriplast P pode ser denaturado após contato com soluções
contendo álcool, iodo ou metais pesados (ex: solução antiséptica) que devem ser removidas antes da
aplicação do Beriplast P.

FIBRINOGÊNIO
Hemostáticos / anti-hemorrágicos
Nome comercial / Apresentação:
Haemocomplettan P
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
· Tratamento e profilaxia de diátese hemorrágica:
o Hipofibrinogenemia, disfibrinogenemia ou afibrinogenemia congênita
o Hipofibrinogenemia adquirida resultante de distúrbios da síntese em casos de dano grave do parênquima
hepático, consumo intravascular aumentado (por exemplo, como resultado da Coagulação Intravascular
Disseminada, Hiperfibrinólise)
o Perda aumentada
POSOLOGIA:
140
· A quantidade a ser administrada e a frequência da administração de Haemcomplettan deverão ser
sempre orientadas em função do grau de hemorragia e da eficácia clínica em cada caso individual.

· Em geral, administram-se inicialmente 1 a 2 g de fibrinogénio, com perfusões subsequentes, se


necessário. O limite crítico de fibrinogénio plasmático, abaixo do qual podem sobrevir hemorragias é de
100 mg/dL. Os valores normais variam entre 200 e 450 mg/dl. Os níveis de fibrinogénio em circulação não
devem ultrapassar o limite inferior normal de forma a minimizar o risco de complicações tromboembólicas.

· Em caso de hemorragias graves, poderão ser inicialmente necessários entre 4 a 8 g de fibrinogénio.

· No caso das crianças, a posologia deve ser apenas seleccionada em função do peso corporal da
criança e das necessidades clínicas. É indispensável que a terapêutica de substituição seja monitorizada
com precisão através de um controlo laboratorial.
PRECAUÇÕES:
· Os pacientes que recebem Haemocomplettan devem ser cuidadosamente observados para detecção
de sinais ou sintomas de trombose ou coagulação vascular disseminada (CVD). Em especial, a
disfibrinogenemia pode originar uma tendência trombótica.
INTERAÇÕES:
· Não são conhecidas interações entre produtos com fibrinogênio humano e outros medicamentos.

FILGRASTIMA
Estimulante de colônias de granulócitos
Nome comercial / Apresentação:
Granulokine 300MUI/mL injetável
Filgrastima 300mcg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Doença maligna não mielóide com terapêutica antineoplásica mielossupressora associada,
com uma significativa incidência de neutropenia grave (menor que 500 cel/mm 3). Neutropenia febril.

POSOLOGIA: Por via subcutânea ou intravenosa, 5 mg/kg/dia numa única injeção diária. Deve ser
realizada uma contagem de glóbulos brancos e de plaquetas antes de iniciar a terapêutica com G-CSF e,
como controle, 2 vezes por semana durante o tratamento. As doses podem ser aumentadas 5mg/kg após
cada ciclo quimioterápico, de acordo com a duração e gravidade da neutropenia. O filgrastim não deve ser
administrado antes de passadas as primeiras 24 horas pós-quimioterapia citotóxica. Não pode ser
administrado nas 24 horas anteriores à quimioterapia. Filgrastim deve ser administrado diariamente
durante 2 semanas até alcançar uma contagem de leucócitos de 10.000/mm 3. Quando é suspenso, ocorre
uma diminuição de 50% de neutrófilos circulantes, em 1 a 2 dias, com retorno aos valores anteriores ao
tratamento entre o 1 e o 7 dias. Deve ser usada uma única dose por ampola e esta não deve ser
reutilizada.

PRECAUÇÕES: O fator estimulante de colônia de granulócitos pode provocar in vivo e in vitro crescimento
de células mielóides e não-mielóides. Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia da administração
de G-CSF em pacientes com mielodisplasia, leucemia mielocítica aguda ou mielóide crônica, razão pela
qual deve ser empregado com grande precaução em qualquer neoplasia mielóide. É aconselhável
monitorar a densidade óssea em mulheres com doenças osteoporóticas submetidas a tratamento por mais
de 6 meses. Não é recomendável sua utilização em pacientes com alteração grave da função hepática e
renal. Não foi estabelecida segurança durante a gravidez e recomenda-se evitar na lactação por causa do
possível risco tóxico.
INTERAÇÕES:
· Não é reconhecida a interação com citocinas e outros fatores de crescimento hematopoético.
Incompatibilidade: não deve ser diluída em solução salina.
141
FITOMENADIONA - VITAMINA K1
Anti-hemorrágico
Nome comercial / Apresentação:
Kanakion MM 10mg/mL injetável
Kavit IM 10mg/ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Transtornos da coagulação, devidos à falha na formação dos fatores II, VII, IX e X, quando
causados por deficiência de vitamina K (antibioticoterapia, mal-absorção) ou por interferência com a sua
atividade (anticoagulantes tipo cumarina ou indamdiona, salicilatos). Profilaxia da doença hemorrágica do
recém-nascido.
POSOLOGIA:
Kanakion MM
Deficiência de protrombina induzida por anticoagulantes ou por outras causas: Dose inicial de 2,5 a 10mg,
que pode chegar a 25 e ainda 50mg; a resposta deve aparecer em 6-8 horas (via parenteral).
Kavit IM:
Adultos
● A dose recomendada é de 1-3 mg, via intramuscular, para restabelecer os níveis desejados.
● Em hemorragias graves: 10-20mg por via intramuscular (1 ou 2 ampolas). Em situações com risco de
vida, como medida de emergência é indicado transfusão de sangue ou plasma fresco. As injeções
intramusculares devem ser profundas e feitas na região glútea de preferência.
Crianças
● Para o recém-nascido: hemorragia ou perigo de hemorragia a título profilático, 1 mg por via
intramuscular, imediatamente após o nascimento. A título terapêutico 1 mg/kg, por via intramuscular
durante 1 a 3 dias.
PRECAUÇÕES: A administração em pacientes tratados com anticoagulantes orais pode provocar
fenômenos tromboembolíticos. Os tratamentos prolongados não são seguros
(toxidade hepática) no paciente com doença hepática. Se a resposta à fitomendiona não for imediata após
a primeira dose, a presença de um problema congênito, que origina a falta da resposta a vitamina K deve
ser excluída.
INTERAÇÕES:
· Anticoagulantes orais: Antagonismo do efeito do anticoagulante. Evitar administração conjunta.
· Colestipol: Risco de deficiência vitamínica em pacientes em tratamento crônico com colestipol. Fazer o
acompanhamento clínico do paciente. Instituir suplementação vitamínica, se necessário.
· Colestiramina: Risco de deficiência vitamínica em pacientes em tratamento crônico com colestiramina.
Fazer o acompanhamento clínico do paciente. Instituir suplementação vitamínica, se necessário.

142
FLUCONAZOL
Antifúngico
Nome comercial / Apresentação:
Zoltec 50mg cápsula
Zoltec 100mg cápsula
Zoltec 200mg/100mL bolsa
Fluconazol 200mg/100ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Criptococose incluindo meningite criptocócica e infecções em outros locais como, por
exemplo, pulmonares e cutâneas; candídiase sistêmica incluindo candidemia, candidíase disseminada e
outras formas de infecção invasiva por cândida, incluindo infecções do peritônio, endocárdio, olhos e trato
pulmonar e urinário; candidíase de mucosa incluindo orofaríngea, esofágica, infecções broncopulmonares
não invasivas, candiduria, candidíase mucocutânea e candidíase oral atrófica crônica; prevenção de
infecções fúngicas em pacientes com doenças malignas e que estão predispostos a tais infecções devido a
quimioterapia citotóxica e radioterapia.
POSOLOGIA:
Candidíase vaginal: 150mg VO, em dose única.
Candidíase esofágica: 200mg no primeiro dia, seguidos de 100-400mg durante 21 dias.
Profilaxia em pacientes transplantados: 400mg/dia VO/IV 1 vez/dia.
Candidíase orofaríngea: 200mg no primeiro dia, seguidos de 100mg durante 14 dias.
Candidíase sistêmica: 400mg no primeiro dia, seguidos de 200-800mg durante 28 dias.
Meningite criptocócica aguda: 400mg no primeiro dia, seguidos de 200-800mg durante 10-12 semanas
depois de colhido fluido cérebro-espinhal e cultura negativa.
Ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal:
Clcr 21-50mL/min: administrar 50% da dose recomendada.
Clcr <20mL/min: administrar 25% da dose recomendada.
PRECAUÇÕES: Pacientes que desenvolveram testes anormais de função hepática durante a terapia com
fluconazol devem ser monitorados quanto à ocorrência de danos mais severos ao fígado. Se sinais e
sintomas de desenvolvimento de doença hepática forem atribuídos ao fluconazol, deve-se descontinuar o
uso.
INTERAÇÕES:
· Montelucast: Possível aumento dos níveis séricos de montelucast.
· O fluconazol incrementa o tempo de protrombina após a administração de anticoagulantes varfaríncos.
· Prolonga a meia-vida plasmática das sulfoniluréias orais administradas concomitantementes.
· Fenitoína: aumento dos níveis séricos da fenitoína. Administrar com precaução e monitorar os níveis
séricos de fenitoína.
· Rifampicina: Diminuição dos níveis séricos de fluconazol. Reajustar a dose do fluconazol.

143
FLUDROCORTISONA, ACETATO DE
Mineralcortióide
Nome comercial / Apresentação:
Florinefe 0,100mg
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
· Insuficiência adrenocortical primária
· Outras insuficiências adrenocorticais e as não especificadas
· Transtornos adrenogenitais congênitos associados à deficiência enzimática
POSOLOGIA:
· Insuficiência adrenocorticoide (crônica): Na doença de Addison, a associação de FLORINEFE com um
glicocorticoide, tal como a hidrocortisona ou cortisona, proporciona terapia de substituição para uma
atividade adrenal normal aproximada. A dose usual é de 1 comprimido (0,1 mg) de FLORINEFE ao dia,
embora se empregue dosagens variando de 1 comprimido (0,1 mg) três vezes por semana a 2
comprimidos (0,2 mg) diariamente. Se houver desenvolvimento de hipertensão como uma consequência
da terapia, a dose deve ser reduzida para 0,05 mg ao dia. Administra-se preferivelmente FLORINEFE em
associação com a cortisona (de 10 mg a 37,5 mg ao dia em doses divididas) ou hidrocortisona (de 10 mg a
30 mg em doses divididas).
· Síndrome Adrenogenital com perda de sal: 01 comprimido (0,1 mg) a 02 comprimidos (0,2 mg) de
FLORINEFE ao dia.
PRECAUÇÕES:
· Doses médias e elevadas de hidrocortisona ou cortisona podem causar elevação da pressão
sanguínea, retenção hidrossalina e aumento da excreção de potássio. Controles periódicos dos níveis
séricos dos eletrólitos durante a terapia prolongada são aconselháveis; restrição de sal na dieta e
suplementação de potássio podem ser necessárias
· Todos os corticosteroides aumentam a excreção do cálcio, o que pode predispor à osteoporose ou
agravar uma condição preexistente de osteoporose.
· Reações adversas a corticosteroides podem ser produzidas pela interrupção muito rápida ou pelo
emprego contínuo de doses elevadas.
INTERAÇÕES:
· Anticolinesterases - efeitos do agente anticolinesterase podem ser antagonizados.
· Anticoagulantes orais - os corticosteroides podem aumentar ou diminuir a ação anticoagulante.
Pacientes que estiverem fazendo uso de anticoagulantes orais e de corticosteroides devem ser
monitorados.
· Antidiabéticos (agentes orais e insulina) - têm seu efeito hipoglicemiante diminuído. O paciente deve
ser monitorado para os sintomas de hiperglicemia; a dosagem do antidiabético deve ser ajustada, se
necessário.
· Tuberculostáticos - as concentrações séricas de isoniazida podem estar diminuídas em alguns
pacientes.
· Ciclosporina - pode haver aumento das atividades da ciclosporina e dos corticosteroides quando
administrados concomitantemente.

· Glicosídeos Digitálicos - risco maior de arritmias ou intoxicação digitálica associada à hipocalemia. Os


níveis de potássio sérico devem ser controlados; se necessário, usar suplementos de potássio.

· Estrógenos (inclusive contraceptivos orais) - a meia-vida e a concentração do corticosteroide podem


aumentar e o clearance diminuir. Ao se iniciar uma terapia com estrógeno, pode ser necessária uma
redução na dosagem do corticosteroide; ao se terminar a terapia com o estrógeno, pode ser necessário o
aumento na dosagem do corticosteroide.

144
· Indutores das enzimas hepáticas (por exemplo: barbituratos, fenitoína, carbamazepina, rifampicina) - o
clearance metabólico da fludrocortisona aumenta. Os pacientes devem ser observados para possível
diminuição do efeito do esteróide, sendo que a dosagem de FLORINEFE deve ser ajustada de acordo.

· Hormônio do crescimento humano - o efeito promotor do crescimento do hormônio de crescimento


humano pode estar inibido.
· Cetoconazol - o clearance do corticosteroide pode diminuir, resultando em aumento do efeito
terapêutico.
· Relaxantes musculares não-despolarizantes - os corticosteroides podem diminuir ou aumentar a ação
bloqueadora neuromuscular.
· Agentes antiinflamatórios não-esteroidais - aumento do efeito ulcerogênico; diminuição do efeito
farmacológico do ácido acetilsalicílico. Às vezes, pode ocorrer toxicidade por salicilato em pacientes que
interrompem o uso de esteróides, com terapia concomitante com altas doses de ácido acetilsalicílico. Os
corticosteroides devem ser usados junto ao ácido acetilsalicílico com cuidado em pacientes com
hipoprotrombinemia.
· Drogas tireoidianas - o clearance metabólico dos adrenocorticoides é menor em pacientes com
hipotireoidismo e maior em pacientes com hipertireoidismo. Alterações da tireóide podem necessitar de
ajustes da dosagem de adrenocorticoides.
· Vacinas - complicações neurológicas e ausência de resposta imunológica podem ocorrer quando
pacientes em corticoterapia são vacinados

FLUMAZENIL
Antagonista de receptores benzodiazepínicos
Nome comercial / Apresentação:
Lanexat 0,5mg/5mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Como antagonista benzodiazepínico; não antagoniza os efeitos de outros agonista do
receptor GABA; não reverte os efeitos dos narcóticos.
POSOLOGIA:

Reversão da sedação consciente ou anestesia geral induzida por benzodiazepínicos: 0,2mg, IV,
administrados em, no mínimo 15 segundos, podendo repetir a dose de 0,2mg após 45 segundos e, então,
até 60 segundos, até um máximo de 1mg. Dose usual máxima: 0,6-1mg. Em eventos de resedação, pode-
se repetir doses em intervalos de 20 minutos com dose máxima de 1mg/dose (0,2mg/min).

Em Unidade de Terapia Intensiva ou abordagem de inconsciência de causa desconhecida: dose inicial de


0,3mg; se o grau de consciência não é obtido em 60 segundos, doses subseqüentes podem ser
administradas até o paciente ficar desperto ou até que se atinja dose cumulativa de 2mg.
Tratamento de intoxicação por benzodiazepinícos: 0,2mg IV administrados em, pelo menos 30 segundos;
pode-se administrar dose de 0,3mg após 30 segundos, caso o nível de consciência desejado não tenha
sido obtido; doses adicionais de 0,5mg podem ser dadas em intervalos de 30 segundos a 1 minuto até
uma dose cumulativa de 3mg.
PRECAUÇÕES: Pode causar abstinência em pacientes dependentes de benzodiazepínicos. Não usar em
pacientes que estejam fazendo tratamento com antidepressivos tricíclicos. Pode ocorrer resedação com o
uso de flumazenil, devido a sua meia-vida curta.
INTERAÇÕES:
· Benzodiazepínicos: Antagonismo.

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FLUNARIZINA, DICLORIDRATO DE
Antivertiginoso
Nome comercial / Apresentação:
Vertix 10mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: X
INDICAÇÕES: Tratamento de déficitis neurológicos associados com hemorragia subaracnóidea, profilaxia
e tratamento de insuficiência venosa periférica, doença arterial oclusiva e claudicação intermitente;
profilaxia da enxaqueca; enjôos; profilaxia das vertigens.
POSOLOGIA: A dose habitual é de 10mg em uma só dose, ao deitar. Avaliar a necessidade de aumento
da dose.
PRECAUÇÕES: No tratamento da enxaqueca dever-se-á esperar de 3 a 4 meses para avaliar a resposta.
Se após este período não se observar melhora dos sintomas, o tratamento deve ser suspenso. Não utilizar
na crise de enxaqueca, porém no caso de estar recebendo esta medicação a mesma não deverá ser
suspensa. A flunarizina pode originar sintomas depressivos e extrapiramidais e manifestar parkinsonismo
subadjacednte, principalmente em pacientes predispostos como os idosos. Neste caso o tratamento
deverá ser suspenso.
INTERAÇÕES:
· Prazosina: Possível aumento da hipotensão. Administrar com precaução.
· Potencializa os efeitos sedativos dos depressores do SNC e o efeito de medicamentos anticolinérgicos
(atropina) e antidepressivos tricíclicos. Em pacientes com tratamento anti-hipertensivo, será necessário
reajustar a dose da medicação hipotensora.

FLUORESCEINA SÓDICA
Nome comercial / Apresentação:
Fluoresceina sódica colírio 3mL
Fluoresceina sodica 20% 5ml esteril
Fluoresceina strips ophtalmos
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Determinação de distúrbios circulatórios sob luz UV em oftalmologia. Determinação da
presença de corpos estranhos em oftalmologia.
POSOLOGIA:
Em oftalmologia, injetar o conteúdo de uma ampola na veia cubital em 12 a 30 segundos. Uso tópico na
conjuntiva e na córnea para detectar os corpos estranhos. A fluoresceína é uma substância não
metabolizada pelo organismo e, portanto, não apresenta toxicidade.
PRECAUÇÕES: Não utilizar com lentes de contato gelatinosas.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

FLUOXETINA, CLORIDRATO DE
Antidepressivo
Nome comercial / Apresentação:
Prozac 20mg cápsula
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Depressões moderadas a graves. Distúrbios obssessivo-compulsivos.

POSOLOGIA: Dose usual inicial é de 20mg/dia, administrados pela manhã. Deve ser considerado um
aumento, se após várias semanas de tratamento não for observada melhora clínica. As doses superiores
(até 80mg/dia) devem ser administradas em 2 doses, pela manhã e durante o almoço. Após a remissão do
quadro, deve ser utilizada a menor dose efetiva para a manutenção da melhora clínica.

PRECAUÇÕES: Em diabéticos pode ser necessário o ajuste da dose de insulina ou de hipoglicemiantes


orais.

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INTERAÇÕES:
· Clorpromazina: Aumento da possibilidade de desenvolvimento de arritimias cardíacas. Aumento da
possibilidade de síndrome neuroléptica. Aumento da sedação e dos efeitos anticolinérgicos de ambos os
fármacos. Administrar com precaução.
· Delavirdina: Aumento de 50% na concentração plasmática mínima da delavirdina. Administrar com
precaução e reajustar a dose de delavirdina.
· Inibidores da monoaminoxidase: Tremores, ansiedade, diplopia, confusão. Evitar a administração
conjunta. Aguardar 5 semanas após o término da administração da fluoxetina para então iniciar o
tratamento com IMAO.
· Lercanidipino: Aumento do efeito da lercanidipina. Administrar com precaução.

FLUOCINOLONA ACETONIDA +SULFATO DE POLIMIXINA B + SULFATO DE


NEOMICINA +CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA
Antimicrobiano
Nome comercial / Apresentação:
Otosynalar 5ML
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Otite externa e outras condições inflamatórias que respondem à corticoterapia onde infecção bacteriana
esteja presente ou suspeitada.
POSOLOGIA:
Adultos: Dose inicial usual três ou quatro gotas instiladas no ouvido 2 a 4 vezes ao dia

Pediatria: A administração de corticosteróides tópicos à criança deve-se restringir a um curto período de


tempo e à menor quantidade possível do produto, compatível com um regime terapêutico eficaz.

PRECAUÇÕES:
- Está contra-indicado o uso nas perfurações do tímpano e também no herpes simples, vacina e varicela
- O uso prolongado de corticosteróides tópicos pode produzir atrofia da pele e tecidos subcutâneos
INTERAÇÕES:
Interações mínimas:
- bloqueadores neuromusculares como alcuronium, pancuronium e tubocurarina;
- antibióticos como amicacina, penicilina G, ampicilina e cefalosporinas e sulfas;
- antifúngicos como a anfotericina B; prednisona; ranitidina;
- vitaminas do complexo B e vitamina C;
- diuréticos como a furosemida;
- digoxina;
- anticoagulantes como a varfarina e dicumarol;
- quinolonas como a floxacina
- antineoplásicos como o metotrexate.
- broncodilatadores como aminofilina;
- antiarrítmicos como amiodarona
- betabloqueadores como o labetolol

147
FLUTICASONA, PROPIONATO DE
Broncodilatador
Nome comercial / Apresentação:
Flixotide 50mcg spray 60 doses
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
• Prevenção da asma em adultos e crianças;
• Tratamento dos sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
POSOLOGIA:
● Asma
- Adultos e adolescentes maiores de 16 anos: 100 a 1.000 mcg duas vezes ao dia.
- Crianças e adolescentes de 4 a 16 anos: 50 a 200 mcg duas vezes ao dia.
- Crianças de 1 a 4 anos: 100 mcg duas vezes ao dia.
● Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
- A dose recomendada para adultos é de 500 mcg duas vezes ao dia
PRECAUÇÕES:
● O aumento do uso de β2-agonista de curta duração indica a deterioração do controle da asma, e o
paciente deve ser reavaliado pelo médico.

● A deterioração súbita e progressiva no controle da asma é potencialmente perigosa. Deve-se considerar


o aumento da dose do corticosteróide inalado. Quando a dose usual torna-se ineficaz no controle das
doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias, o paciente deve ser reavaliado pelo médico.

INTERAÇÕES:
● Em circunstâncias normais, as baixas concentrações plasmáticas do propionato de fluticasona são
alcançadas, após a inalação, por causa do grande efeito do metabolismo de primeira passagem e do alto
clearance sistêmico mediado pela CYP3A4 no intestino e no fígado. Portanto, é improvável a ocorrência de
interações medicamentosas clinicamente significativas.

FLUTICASONA, PROPIONATO DE + SALMETEROL, XINAFOATO DE **


Broncodilatador
Nome comercial / Apresentação:
Seretide diskus 50/250mcg 60 doses
Flixonase 50mcg aquoso nasal spray 60 doses
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Doença obstrutiva reversível das vias respiratórias
Indicado para tratamento regular das doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias, incluindo a
asma, em adultos e crianças, quando a combinação de broncodilatador com corticosteróide administrada
por via inalatória for apropriada:
• Pacientes em tratamento de manutenção com β-agonistas de longa ação e corticosteróides por
via inalatória.
• Pacientes que permaneçam sintomáticos em monoterapia com corticosteróides por via inalatória.
• Pacientes em tratamento regular com broncodilatadores que requeiram o uso de corticosteróides por via
inalatória.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
Indicado para o tratamento de manutenção da DPOC, incluindo bronquite crônica e enfisema, e foi
demonstrado que reduz a mortalidade resultante de todas as causas.
POSOLOGIA:
Doença obstrutiva reversível das vias respiratórias
• Adultos e adolescentes a partir de 12 anos
Duas inalações de Seretide® 25 mcg/50 mcg duas vezes ao dia, ou
148
Duas inalações de Seretide® 25 mcg/125 mcg duas vezes ao dia, ou
Duas inalações de Seretide® 25 mcg/250 mcg duas vezes ao dia.
• Adultos a partir de 18 anos
A duplicação da dose de Seretide®, em qualquer das concentrações, em adultos, por até 14 dias,
tem segurança e tolerabilidade comparáveis às observadas com a dose usual e pode ser considerada
quando os pacientes necessitam de tratamento adicional de curta duração (até 14 dias) com
corticosteróides inalatórios, conforme descrito nas instruções para o tratamento da asma.
• Crianças a partir de 4 anos
Duas inalações de Seretide® 25 mcg/50 mcg duas vezes ao dia.
Não existem dados disponíveis para o uso de Seretide® em crianças menores de 4 anos.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

• Para pacientes adultos, a dose máxima recomendada é de duas inalações (Seretide 25 mcg/125 mcg ou
Seretide® 25 mcg/250 mcg) duas vezes ao dia. Na dose 50 mcg/500 mcg duas vezes ao dia, disponível na
apresentação Diskus, foi demonstrada redução da mortalidade resultante de todas as causas.

PRECAUÇÕES:
- O controle das doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias deve ser acompanhado por um
programa continuado e a resposta do paciente deve ser monitorada clinicamente pelos testes de função
pulmonar.
- Seretide® não deve ser usado para alívio dos sintomas agudos. Nessa circunstância, é necessário
utilizar um broncodilatador de ação curta (salbutamol, por exemplo). Os pacientes devem ser avisados
para manter sua medicação de alívio sempre disponível.
- O aumento do uso de β2-agonista de curta duração indica a deterioração do controle da asma, e o
paciente deve ser reavaliado pelo médico.
- A deterioração súbita e progressiva no controle da asma é potencialmente perigosa. Deve-se considerar
o aumento da dose do corticosteróide inalado. Quando a dose usual torna-se ineficaz no controle das
doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias, o paciente deve ser reavaliado pelo médico. Deve-
se considerar o aumento da dose do corticosteróide inalado.

- Em pacientes com asma ou DPOC, quando a exacerbação está associada a infecções, deve-se levar em
consideração a administração de doses maiores de corticosteróides (p. ex., por via oral) e de antibióticos.

- O tratamento com Seretide não deve ser suspenso abruptamente em pacientes asmáticos, devido ao
risco de exacerbação. A terapia deve ser reduzida sob supervisão médica. Para pacientes com DPOC, a
interrupção do tratamento pode levar à descompensação sintomática e deve ser supervisionada pelo
médico.
INTERAÇÕES:
- O uso concomitante de β-bloqueadores seletivos e não-seletivos deve ser evitado, a menos que existam
razões suficientes para associar esses medicamentos.

- Sob circunstâncias normais, devido ao extenso metabolismo de primeira passagem e ao alto clearance
sistêmico mediado pelo CYP3A4 no intestino e no fígado, baixas concentrações plasmáticas de propionato
de fluticasona são atingidas após a inalação da dose. Desse modo, interações medicamentosas
clinicamente significativas mediadas por propionato de fluticasona são improváveis.

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- Um estudo de interações medicamentosas em indivíduos sadios mostrou que ritonavir (um inibidor
altamente potente do CYP3A4) pode aumentar muito as concentrações plasmáticas de propionato de
fluticasona, o que resulta em reduções marcantes nas concentrações séricas de cortisol. Durante o uso
pós-comercialização, houve relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em
pacientes em tratamento com propionato de fluticasona e ritonavir. Tais interações produziram feitos
sistêmicos do corticosteróide, que incluíram síndrome de Cushing e supressão adrenal. Portanto, o uso
concomitante de propionato de fluticasona com ritonavir deve ser evitado, a menos que o benefício
potencial para o paciente supere o risco de efeitos colaterais sistêmicos do corticosteróide.

- Estudos demonstraram que outros inibidores do CYP3A4 produzem aumentos insignificantes


(eritromicina) e pequenos (cetoconazol) na exposição sistêmica a propionato de fluticasona, sem reduções
marcantes nas concentrações séricas de cortisol. Não obstante, aconselha-se cautela ao co-administrar
inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex. cetoconazol), porque existe o potencial de aumento da exposição
sistêmica a propionato de fluticasona.
- A co-administração de cetoconazol com salmeterol resultou em um aumento significativo da
concentração plasmática de salmeterol (1,4 vez a Cmáx e 15 vezes a ASC), o que pode levar a um
prolongamento do intervalo QTc (ver Precauções e Advertências e Propriedades Farmacocinéticas).

FONDAPARINUX
Anticoagulante/ Inibidor do fator Xa
Nome comercial / Apresentação:
Arixtra 2,5mg/0,5mL injetável

RISCO NA GRAVIDEZ: C
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA
→ Atentar para risco de sangramento.
→ Atentar para a técnica correta de medicamentos subscutâneos.
→ Não retirar a bolha de ar presente no êmbolo da seringa antes de administrar
→ Atentar para rodizio do local de administração (abdome, face externa do deltoide, face externa da
coxa)
→ Orientar o paciente ou familiar a comunicar à equipe sinais e sintomas de sangramento (gengiva,
nariz, urina, dentre outros), surgimento de equimoses ou hematomas pelo corpo.
INDICAÇÕES:

Prevenção de Eventos Tromboembólicos Venosos em pacientes submetidos à cirurgia ortopédica de


grande porte dos membros inferiores, tais
como:
- fratura de quadril, incluindo profilaxia estendida;
- cirurgia de substituição de quadril (artroplastia de quadril);
- cirurgia de substituição de joelho (artroplastia de joelho).
Prevenção de Eventos Tromboembólicos Venosos em pacientes submetidos à cirurgia abdominal sob o
risco de complicações tromboembólicas.
Prevenção de Eventos Tromboembólicos Venosos em pacientes que estão sob o risco de complicações
tromboembólicas pela mobilidade
restringida durante doença aguda.
Tratamento de Trombose Venosa Profunda (TVP).
Tratamento de Tromboembolismo Pulmonar agudo (TEP).
Tratamento da angina instável e da síndrome coronariana aguda, caracterizada por infarto do miocárdio
sem elevação do segmento ST, para a
prevenção de morte, de infarto do miocárdio e de isquemia refratária.
Tratamento de síndrome coronariana aguda, caracterizada por infarto do miocárdio com elevação do
segmento ST , para a prevenção de morte e
de reinfarto em pacientes tratados com trombolíticos ou que inicialmente não receberam nenhuma outra
modalidade de terapia de reperfusão.

150
POSOLOGIA:
Para profilaxia, seguir recomendações do PAI-HSR-011 - Protocolo de Prevenção de
Tromboembolismo Venoso-TEV

● Tratamento de trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar agudo (TEP)


A dose recomendada de Arixtra® a ser administrada através de injeção subcutânea uma vez ao dia é de:
– 5 mg para peso corporal menor que 50 kg;
– 7,5 mg para peso corporal de 50 a 100 kg;
– 10 mg para peso corporal maior que 100 kg.
O tratamento deve ser continuado por pelo menos cinco dias e até que a anticoagulação oral adequada
esteja estabelecida (Razão Internacional
Normalizada, 2 para 3). O tratamento concomitante com antagonistas de vitamina K deve ser iniciado tão
logo seja possível, usualmente dentro
de 72 horas. A duração usual do tratamento com Arixtra® é de cinco a nove dias.

● Tratamento de angina instável/infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST


A dose recomendada de Arixtra® é de 2,5 mg uma vez ao dia, via injeção subcutânea. O tratamento deve
ser iniciado tão logo seja feito o
diagnóstico e continuado por até oito dias ou até a alta hospitalar, caso esta ocorra antes.
Se um paciente é submetido à intervenção coronariana percutânea (ICP) enquanto estiver fazendo uso de
Arixtra®, uma dose de heparina não
fracionada (HNF), segundo a prática padrão, deve ser administrada adicionalmente durante a ICP,
considerando-se o risco potencial de o paciente
sofrer hemorragia, e levando em conta o tempo desde a última dose de fondaparinux.
O tempo para recomeçar a administração subcutânea de Arixtra® após remoção do cateter percutâneo
deve ser baseado em julgamento clínico.
No estudo clínico de angina instável/infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST, o tratamento não
foi reiniciado antes de duas horas após
remoção do cateter percutâneo.
Em pacientes que foram submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, Arixtra®, quando
possível, não deve ser administrado durante
as 24 horas que antecedem a cirurgia e deve ser reiniciado 48 horas após a cirurgia.

151
● Tratamento de infarto do miocárdio com elevação do segmento ST
A dose recomendada de Arixtra® é de 2,5 mg uma vez ao dia. A primeira dose deve ser administrada via
intravenosa, e as doses subsequentes,
via injeção subcutânea. O tratamento deve ser iniciado tão logo seja feito o diagnóstico e continuado por
até oito dias ou até a alta hospitalar,
caso esta ocorra antes.
Se um paciente é submetido à intervenção coronariana percutânea (ICP) não-primária enquanto estiver
fazendo uso de Arixtra®, uma dose de
heparina não fracionada (HNF), segundo a prática padrão, deve ser administrada adicionalmente durante a
ICP, considerando-se o risco potencial
de o paciente desenvolver hemorragia, e levando em conta o tempo desde a última dose de fondaparinux
(ver Advertências e precauções).
O tempo para recomeçar a administração subcutânea de Arixtra® após remoção do cateter percutâneo
deve ser baseado em julgamento clínico.
No estudo clínico de infarto do miocárdio com elevação do segmento ST, o tratamento não foi reiniciado
antes de três horas após remoção do
cateter percutâneo.
Em pacientes que foram submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, Arixtra®, quando
possível, não deve ser administrado durante
as 24 horas que antecedem a cirurgia e deve ser reiniciado 48 horas após a cirurgia.

PRECAUÇÕES:
● Pacientes com peso corporal abaixo de 50 kg estão sob risco aumentado de sangramento
● Arixtra® não é recomendado para uso em pacientes com clearance de creatinina menor do que 20
mL/min
INTERAÇÕES: O uso concomitante com outros anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários pode
aumentar o risco de sangramento.

FOSFATO DE POTÁSSIO
Repositores Parenterais
Nome comercial / Apresentação:
Solução Fosfato de Potássio 2mEq/ml 10ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA
→ Verificar FC (frequência cardíaca)
→ Conferir a concentração e velocidade de infusão
→ Atentar quanto à necessidade de monitoramento dos sinais vitais
→ Confirmar alocação adequada do paciente conforme PAI-HSR-038 - Protocolo de
eletrólitos concentrados.
INDICAÇÕES:
Tratamento e profilaxia da hipofosfatemia, coadjuvante no tratamento de infecções urinárias, profilaxia da
litíase renal cálcica.
POSOLOGIA:
Como acidificante ou antiurolitiásico: via oral, 228mg de fósforo 4 vezes ao dia, juntamente com as
refeições e antes de deitar. Como restaurador de eletrólitos: adultos, via oral, 250mg de fósforo 4 vezes ao
dia, juntamente com as refeições e antes de deitar. Via parenteral, 310mg de fósforo ao dia, diluídos em
grande volume, e de acordo com as necessidades de cada paciente. Crianças com idade até 4 anos: via
oral, 200mg 4 vezes ao dia, juntamente com as refeições e antes de deitar. Via parenteral, 46,5mg a 62mg
de fósforo ao dia.
PRECAUÇÕES:

152
Em razão de não haver sido realizados estudos em seres humanos, seu emprego em mulheres grávidas
está recomendado unicamente no caso em que o benefício para a mãe supere os riscos potenciais para o
feto. Não se sabe se o fosfato de potássio é eliminado pelo leite materno, razão pela qual seu uso durante
a amamentação é recomendado unicamente quando o benefício para a mãe supere os riscos potenciais
para o lactente. Não se recomenda sua administração para o tratamento da hipercalcemia. Recomenda-se
monitorar a potassemia, em função de que altas concentrações de potássio podem causar morte por
depressão cardíaca ou arritmias. Recomenda-se infundir lentamente o fosfato de potássio, com a
finalidade de evitar a intoxicação com fosfatos.
INTERAÇÕES:

A administração simultânea com quinidina potencializa os efeitos desta última. O fosfato de potássio
retarda a eliminação de salicilatos, aumentando assim sua concentração sérica. A associação com
vitamina D (incluindo o calcifediol e o calcitriol) pode aumentar o possível desenvolvimento de
hiperfosfatemia, pois a vitamina D potencializa a absorção dos fosfatos. A acidificação da urina causada
pelo fosfato de potássio aumenta a eliminação da mexiletina. O uso simultâneo de antiácidos que
contenham magnésio ou alumínio, os oxalatos e os filatos com o fosfato de potássio causa a ligação e a
diminuição da absorção do fosfato. A associação a digitálicos, captopril, diuréticos poupadores de potássio,
enalapril e outros medicamentos que contenham potássio pode ocasionar hiperpotassemia severa.

FOSFATO DE SÓDIO DIBÁSICO + FOSFATO DE SÓDIO MONOBÁSICO


Laxante
Nome comercial / Apresentação:
Fleet Enema 130mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: É indicado como laxante no tratamento da constipação e no esvaziamento do cólon no pré


e pós-parto, no pré e pós-operatório, na preparação para exames proctológicos e radiológicos.

POSOLOGIA: 120mL em dose única - via retal.


PRECAUÇÕES: Em pacientes desidratados ou debilitado, o volume da solução administrada deve ser
cuidadosamente determinado; por tratar-se de uma solução hipertônica, o seu uso pode levar ao
agravamento desta condição. Deve-se assegurar que o conteúdo do intestino seja evacuado após a
administração deste medicamento. Seu uso repetido em intervalos curtos deve ser evitado. Este
medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica. Este medicamento é
contra-indicado na faixa etária de menores de 12 anos de idade. É contra-indicado em portadores de
insuficiência de hepática ou renal.
INTERAÇÕES: Não há relatos de interações medicamentosas.

FUROSEMIDA
Diurético
Nome comercial / Apresentação:
Lasix 40mg comprimido
Lasix 20mg/2mL ampola
Furosemida 10mg/ml solução 50ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento do edema associado com insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência
hepática ou renal; como monoterapia ou associado a outros anti-hipertensivos no tratamento da
hipertensão.
POSOLOGIA:
VO: dose inicial de 20-80mg/dose podendo aumentar 20-40mg/dose em intervalos de 6-8 horas; a dose
pode ser titulada até 600mg/dia em estados edematosos severos.

153
IM/IV: 20-40mg/dose; repetir em 1-2 horas; aumentar em 20mg/dose até que o efeito desejado seja obtido.

Edema pulmonar: dose usual de 40mg IV em intervalos de 6-12 horas, podendo aumentar para 80mg caso
a resposta clínica não seja obtida.
Infusão contínua: dose inicial em bolus de 0,1mg/kg, seguido de infusão contínua de 0,1mg/kg/hora
dobrando a dose a cada 2 horas até um máximo de 0,4mg/kg/hora.
PRECAUÇÕES: Perda de eletrólitos e cirrose hepática.
INTERAÇÒES:
· Amicacina: Potencialização da ototoxicidade da amicacina. Evitar administração conjunta.
· Anfotericina B: Hipocalemia grave. Se possível evitar administração conjunta.
· Anti-hipertensivos: Potencialização do efeito hipotensor. Risco de hipotensão ortostática. Interação útil
em terapêutica. Administrar com precaução e reajustar a dose de ambos os fármacos, conforme resposta
terapêutica.
· Antiácidos: Diminuição do efeito diurético. Administrar estes fármacos respeitando intervalo de 2 a 3
horas entre um e outro.
· Antibióticos aminoglicosídeos: Potencialização da ototoxicidade dos aminoglicosídeos. Evitar
administração conjunta.
· Anticonvulsivantes: Redução do efeito diurético em pacientes tratados cronicamente com
anticonvulsivantes. Reajustar a dose do diurético conforme resposta terapêutica.
· Antiinflamatórios não-esteroidais: Redução do efeito diurético. Administrar com precaução.
· Bisoprolol: Potencialização do efeito terapêutico dos beta bloqueadores. Administrar com precaução.

· Bloqueadores neuromusculares: Prolongamento do bloqueio neuromuscular. Evitar administração


conjunta.
· Cefaloridina: Potencialização do efeito nefrotóxico da cefaloridina. Evitar a administração conjunta.
Administrar outro antibiótico.
· Cefalosporinas: Potencialização do efeito nefrotóxico. Evitar a administração conjunta.
· Cefepima, cefuroxima: Potencialização do efeito nefrotóxico. Evitar a administração conjunta.
· Cimetidina: Aumento dos níveis séricos da furosemida. Risco de intoxicação.
· Cisatracúrio: Aumento da magnitude ou da duração do bloqueio neuromuscular. Administrar com
precaução.
· Cisplatina: Potencialização da ototoxicidade. Administrar com grande precaução e realizar
acompanhamento clínico do paciente.
· Clofibrato: Aumento do efeito diurético da furosemida. Administrar com precaução e reajustar a dose
de furosemida.
· Cloral: Sudação, rubor, hipertensão. Utilizar outro hipnótico.
· Dibecacina: Potencialização da ototoxicidade da dibecacina. Evitar administração conjunta.
· Difenil-hidantoína: Redução significativa no efeito da furosemida. Aumentar a dose de furosemida se
necessário.
· Digoxina: Aumento da toxicidade da digoxina. Administrar com precaução e monitorizar ECG do
paciente.
· Diuréticos perdedores de potássio: Aumento do efeito diurético. Risco de hipocalemia. Evitar
administração conjunta.
· Diuréticos poupadores de potássio: Aumento do efeito diurético. Compensação da perda de potássio
provocada pela furosemida. Associação útil em terapêutica.
· Dolasetrona: Possível aumento do efeito da dolasetrona. Administrar com precaução.
· Fármacos ototóxicos. : Potencialização da ototoxicidade. Evitar administração conjunta.
· Fenilbutazona: Inibição da natriurese induzida pela furosemida. Evitar administração conjunta.
· Glicocorticóides: Hipocalemia severa. Evitar administração conjunta.
· Glucametacina: Redução do efeito anti-hipertensivo. Administrar com precaução e monitorar o
paciente.

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· Hipoglicemiantes derivados da sulfoniluréia: Redução do efeito hipoglicemiante. Administrar com
precaução. Corrigir a calemia e reajustar a dose do hipoglicemiante.
· ACTH: Hipocalemia severa. Evitar administração conjunta.
· Indometacina: Redução do efeito natriurético e hipotensor da furosemida. Administrar com precaução
e fazer acompanhamento clínico do paciente.
· Insulinas: Redução do efeito hipoglicemiante. Administrar com precaução, corrigir a calemia e ajustar a
dose da insulina se necessário.
· Lítio: Aumento da concentração sangüínea de lítio. Risco de intoxicação por lítio. Evitar administração
conjunta e se não for possível monitorizar o paciente.
· Probenecida: Redução do efeito uricosúrico da probenecida.
· Propranolol: Potencialização do bloqueio produzido pelo propranolol.
· Salicilatos: Potencialização da toxicidade dos salicilatos.
· Sulfimpirazona: Redução do efeito uricosúrico da sulfimpirazona. Determinação de uricemia e reajuste
da dose de sulfimpirazona se necessário.
· Tenoxicam: Redução do efeito diurético. Administrar com precaução.
· Teofilina: Redução dos níveis séricos de teofilina. Administrar com precaução.
· Zalcitabina: Risco exacerbado de pancreatite, inclusive risco de morte. Evitar administração conjunta.

GABAPENTINA
Anticonvulsivante
Nome comercial / Apresentação:
Neurontin 300mg cápsula
Gabapentina 300mg cápsula
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
- Epilepsia
- Dor Neuropática
POSOLOGIA:

Epilepsia e Dor Neuropática: inicialmente 900 mg/dia, administrada em três doses igualmente divididas e
aumentada se necessário com base na resposta ao tratamento até uma dose máxima de 3600 mg/dia.

PRECAUÇÕES:
Embora não haja evidência de crises de rebote com a gabapentina, a suspensão abrupta de
anticonvulsivantes em pacientes epilépticos pode precipitar o estado de mal epiléptico.
INTERAÇÕES:
· Pacientes que necessitem de tratamento concomitante com opioides podem apresentar aumentos das
concentrações de gabapentina.

GANCICLOVIR
Antiviral
Nome comercial / Apresentação:
Cymevir 100mg injetável
Cymevir 250mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Infecções viróticas por herpesvírus ou citomegalovírus. Retinite ou pneumonia por CMV.
Terapia preventiva em pacientes com AIDS, neutropênicos, imunossuprimidos, pacientes submetidos a
transplante e diálise.

POSOLOGIA: Administrar por perfusão intravenosa durante 60 minutos, em doses de 5mg/kg repetida a
cada 12h. A duração média do tratamento com este agente antivirótico oscila entre 14 e 21 dias.

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PRECAUÇÕES: Em testes pré-clínicos o ganciclovir mostrou-se mutagênico, teratogênico e
carcinogênico. Deve ser considerado, portanto, um potencial teratogênico e carcinogênico. É provável que
o ganciclovir cause inibição, temporária ou permanente, da espermatogênese.
Leucopenia grave, neutropenia, anemia e trombocitopenia, pancitopenia, mielossupressão, anemia
aplástica foram observadas em pacientes tratados com ganciclovir. Durante o tratamento, devem ser
controladas as funções hematopoiética e renal. Na gravidez e lactação, a relação risco-benefício deve ser
avaliada conforme critério médico.

INTERAÇÕES:
· Foram assinaladas com azidotimidina, imipenem, cilastatina e probenecida.

GELATINA MODIFICADA
Espansor Plasmático
Nome comercial / Apresentação:
Gelafundin 4% 500ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
● É uma solução coloidal, indicado para corrigir ou prevenir a insuficiência circulatória, devido à falta de
plasma de sangue ou líquido, como resultado de hemorragia ou vazamento de fluido.
● Tem sua principais indicações nos seguintes casos:
- Choque hipovolêmico devido à hemorragia ou perda de plasma devido ao trauma, queimaduras, doação
autóloga pré-operatória ou doação de plasma, sepse e pancreatite.
- A circulação extracorpórea (para encher a máquina coração-pulmão, diálise).
- Como a hipotensão profilática possível após a administração de anestesia espinal ou epidural.
POSOLOGIA:
A administração é apenas por venoclise. A duração e a dose devem ser determinadas numa base
individual, considerando o pulso, pressão arterial, perfusão periférica e diurese de cada paciente.
PRECAUÇÕES:
Não encontrado na literatura pesquisada
INTERAÇÕES:
● A eficácia contra Staphylococcus aureus (administração com fenoximetilpenicilina) é reduzida quando
administrado concomitantemente gelatina.
● Tem-se comprovado incompatível com: meperidina, ceftazidima, anfotericina B, penicilina sódica,
metilprednisolona e imipenem / cilastatina.

GENTAMICINA
Aminoglicosídeo
Nome comercial / Apresentação:
Garamicina 40mg/ml injetável
Garamicina 80mg/2ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: D

INDICAÇÕES: Por via sistêmica, para o tratamento de infecções ósseas, infecções em queimaduras,
meningite, otite média aguda, otite média crônica supurada, pneumonia, septicemia, sinusite, infecções de
pele e tecidos moles e infecções urinárias produzidas por Pseudomonas, Proteus, Escherichia coli,
Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Citrobacter e Staphylococcus (coagulase positivos e negativos);
tratamento da endocardite bacteriana (administrada simultaneamente com uma penicilina).

POSOLOGIA: Administração parenteral dose para adultos (intramuscular ou por infusão intravenosa): 1 a
1,7mg/kg a cada 8 horas; Em pacientes com insuficiência renal, a dose deve ser modificada de acordo
com os valores da liberação de creatinina.

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PRECAUÇÕES: Atravessa a placenta e pode ser nefrotóxica para o feto. Deve ser utilizada com
precaução em prematuros e neonatos devido à sua imaturidade renal. Em pacientes com desidratação ou
disfunção renal, aumenta significativamente o risco de toxicidade devido às elevadas concentrações
séricas. A gentamicina pode ocasionar bloqueio neuromuscular, sendo necessário administrar com
cuidado em pacientes com miastenia grave ou parkinsonismo. Em geral, é aconselhável fazer
audiogramas e determinações da função renal e vestibular durante o tratamento com este antibiótico.

INTERAÇÕES:
· O uso simultâneo com anfotericina B parenteral, bacitracina parenteral, cefalotina, ciclosporina, ácido
etacrínico parenteral, furosemida parenteral, estreptomicina ou vancomicina pode aumentar a capacidade
para ototoxicidade ou nefrotoxicidade.
· A administração junto com anestésicos por inalação ou bloqueadores neuromusculares pode
potencializar o bloqueio neuromuscular.
· Deve ser evitado o uso simultâneo ou seqüencial com metoxifluorano ou polimixinas parenterais, já
que pode aumentar o risco de nefrotoxicidade e de bloqueio neuromuscular.

· Não devem ser administrados ao mesmo tempo 2 ou mais aminoglicosídeos ou 1 aminoglicosídeo


com capreomicina pela maior possibilidade de produzir ototoxicidade e nefrotoxicidade.

GLIBENCLAMIDA
Hipoglicemiante oral
Nome comercial / Apresentação:
Daonil 5mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Diabetes mellitus do adulto não-complicado, estável, leve ou moderado, não-cetótico, que
não pode ser controlado somente com a dieta.
POSOLOGIA: No início, 2,5 a 5mg 1 vez ao dia; a dose deve ser ajustada com aumentos que não
ultrapassem os 2,5mg em intervalos semanais, até o controle do diabetes ou até que a dose diária total
seja de 20mg. Em pacientes idosos, debilitados ou mal nutridos, ou com disfunção renal ou hepática, deve-
se iniciar com 1,25mg 1 vez ao dia. Não é eficaz no tratamento do diabetes juvenil (dependente de
insulina).

PRECAUÇÕES: É importante continuar a dieta prescrita. Em menor grau que com outras sulfoniluréias
pode produzir reações semelhantes às do dissulfiram, quando se ingere álcool. Pode produzir
fotossensibilidade. É excretada no leite materno, razão pela qual que deve ser avaliada a relação risco-
benefício de sua prescrição durante o período de lactação. Os pacientes geriátricos são mais sensíveis
aos efeitos da glibenclamida, razão pela qual dado que o metabolismo e a excreção são reduzidos. Nestes
pacientes, é preferível evitar os hipoglicemiantes orais de ação prolongada. Os efeitos leucopênicos
trombocitopênicos dão lugar a uma maior incidência de infecções microbianas, atraso na cicatrização e
hemorragia gengival.
INTERAÇÕES:

· Aumenta a concentração de glicose no sangue e, portanto, obriga a modificar a dose de glibenclamida,


dos corticóides, de ACTH, de epinefrina, danazol, difenil hidantoína, hormônios tireóideos, triantereno.

· O uso simultâneo de álcool pode produzir uma reação semelhante à do dissulfiram (cólicas
abdominais, náuseas, vômitos, cefaléias).
· O alopurinol pode inibir a secreção tubular renal.
· Os AINE, cloranfenicol, clofibrato, insulina, IMAO, probenecida, salicilatos ou sulfamidas potencializam
o efeito hipoglicemiante.

· Os bloqueadores beta-adrenérgicos, inclusive os oftálmicos, podem aumentar o risco de hipoglicemia.

157
· Pode diminuir a eficácia hipoglicemiante quando se administram anticoncepcionais orais que
contenham estrogênios.

· Não é recomendado o uso simultâneo com cetoconazol, porque pode ocorrer hipoglicemia grave.
· A rifampicina diminui o efeito hipoglicemiante da glibenclamida.

GLICERINA
Laxante
Nome comercial / Apresentação:
Glicerina supositório adulto
Glicerina supositório infantil
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Tratamento e/ou prevenção da prisão de ventre; para provocar evacuação.
POSOLOGIA: 1 supositório ao dia quando necessário, ou a critério médico. Introduzir o supositório através
da via retal e procurar retê-lo até que advenha a vontade de evacuar.
PRECAUÇÕES: Os adultos devem ingerir de 6-8 copos de água por dia para auxiliar o amolecimento das
fezes. Não se deve fazer uso de laxantes por mais de uma semana sem determinação médica. Avaliar
risco-benefício em situações clinicas como hipertensão ou ICC. Usar com precaução em pacientes com
risco de hipervolemia, insuficiência cardíaca ou distúrbio renal. Em pessoas desidratadas pode haver
agravamento desta condição.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

GLICOSE
Antivaricoso / Tratamento de hipoglicemia insulínica
Nome comercial / Apresentação:
Solução Glicose 50% injetável
Solução Glicose 25% injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA (na apresentação 50%)
→ Verificar FC (frequência cardíaca)
→ Conferir a concentração e velocidade de infusão
→ Atentar quanto à necessidade de monitoramento dos sinais vitais
→ Confirmar alocação adequada do paciente conforme PAI-HSR-038 - Protocolo de
eletrólitos concentrados.
INDICAÇÕES: Tratamento da hipoglicemia insulínica (hiperinsulinemia ou choque insulínico), para
restaurar os níveis de glicose sangüínea. Tratamento de veias varicosas e como irritante para produzir
pleurite adesiva.
POSOLOGIA:
Tratamento de hipoglicemia: 10-25g.
Tratamento de veias varicosas (glicose 50%): via intravenosa, solução 50% à velocidade de 5mL/minuto.
Glicose 75%: Conforme indicação médica.
PRECAUÇÕES: Usar com cautela em pacientes diabéticos.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

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SOLUÇÃO DE GLICOSE
Fornecedor de Calorias
Nome comercial / Apresentação:
Solução Glicose 5% 250mL
Solução Glicose 5% 500mL
Solução Glicose 10%500mL
Solução Glicose 10%1000mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Fornecedor de calorias quando se exige reposição de fluidos e calorias.
POSOLOGIA: 10-25g.
PRECAUÇÕES: Usar com cautela em pacientes diabéticos.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

GLICOSE + SÓDIO, CLORETO DE


Repositor Hidroeletrolítico
Nome comercial / Apresentação:
Solução Glico-Fisiológico 1:1
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Indicada como fonte de água, eletrólitos e calorias.
POSOLOGIA: A dose depende da idade e do quadro clínico do paciente.
PRECAUÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

GLUTAMINA (N(2)-L-ALANIL-L-GLUTAMINA)
Atuantes do Estado Nutricional
Nome comercial / Apresentação:
Dipeptiven 20% 100ml
Dipeptiven 20% 50ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:

Dipeptiven é indicado como parte da terapia nutricional parenteral em doenças catabólicas severas como
em queimados/trauma/cirurgia extensa, infecção aguda e crônica, transplante de medula óssea, outras
doenças críticas; em disfunções intestinais, como doença inflama-tória intestinal, enterite infecciosa,
imaturidade intestinal ou enterocolite necrotizante, síndrome do intestino curto, dano na mucosa após
quimioterapia, radiação ou doença crítica. Dipeptiven é indicado em síndrome de imunodeficiência,
disfunção do sistema imunológico associada com doença crítica ou transplante de medula óssea, AIDS,
pacientes com câncer avançado, pacientes com depleção de glutamina sofrendo de caquexia por câncer.

POSOLOGIA (adultos): Dipeptiven é uma solução concentrada e deve ser diluída antes da administração
por veia periférica. Uma parte em volume de Dipeptiven deve ser misturada em pelo menos 5 partes de
volume da solução carreadora (por exemplo, 100 ml de Dipeptiven + pelo menos 500 ml de solução de
aminoácidos ou outra solução compatível). A escolha da administração por via central ou periférica
depende da osmolaridade final da mistura. O limite geralmente aceito para administração periférica é de
cerca de 800 mosmol/l, mas pode variar consideravelmente com a idade, condições gerais do paciente e
com as características da veia periférica.

A dose de Dipeptiven depende da severidade do estado catabólico e da necessidade de aminoácidos do


paciente.

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Em geral, preconiza-se a dose diária de 1,5 - 2 ml de Dipeptiven por quilo de peso corpóreo (equivalente a
0,3 - 0,4 g N(2)-L-alanil-L-glutamina/kg pc). Isso equivale a 100 - 140 ml de Dipeptiven para um paciente de
70 kg.
A dose máxima diária é de 2 ml ou 0,4 g de N(2)-L-alanil-L-glutamina do Dipeptiven /kg pc.

Os seguintes ajustes para suprimento de aminoácidos através de solução carreadora podem ser feitos:
- Requerimento de aminoácidos de 1,5 g/kg PC/dia: 1,2 g de aminoácidos + 0,3 g de N(2)-L-alanil-L-
glutamina/kg pc.
- Requerimento de aminoácidos de 2,0 g/kg PC/dia: 1,6 g de aminoácidos + 0,4 g de N(2)-L-alanil-L-
glutamina/kg pc.
A velocidade de infusão depende da solução carreadora e não deve exceder 0,1 g de ami-noácidos/kg
pc/hora.

PRECAUÇÕES: Como não existem dados suficientes sobre a administração de Dipeptiven em grávidas,
lactentes e crianças, a administração do produto a este grupo de pacientes não é recomen-dada.

Deve-se monitorar os níveis séricos de eletrólitos, osmolaridade sérica, balanço hídrico, equilíbrio ácido-
base, testes de função hepática, as enzimas fosfatase alcalina, TGO, TGP, nível de bilirrubina e possíveis
sintomas de hiperamonemia. A duração do uso não deve exceder 3 semanas.
INTERAÇÕES: Não foram observadas interações com outras drogas. Dipeptiven deve somente ser mistu-
rado com outras soluções de uso intravenoso quando a compatibilidade for conhecida. Ma-nipular com
técnica asséptica.

GRANISETRONA, CLORIDRATO DE
Antiemético e antinauseantes
Nome comercial / Apresentação:
Granisetrona 3mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
● Para a prevenção e tratamento das náuseas e vômitos induzidos por terapia citostática e para a
prevenção e tratamento das náuseas e vômitos pós-operatórios.
POSOLOGIA:
Náuseas e vômitos induzidos por terapia citostática
Adultos
Prevenção: antes de iniciar a quimioterapia citotóxica, uma dose de 1 a 3 mg (10 a 40 mcg/kg de peso),
deve ser administrada lentamente por via intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30
segundos), ou diluída em 20-50 mL de solução para infusão e administrada via intravenosa em pelo menos
em 5 minutos.
Tratamento: A mesma dose usada para a prevenção deve ser usada para o tratamento. lnfusões
adicionais podem ser administradas com pelo menos dez minutos de intervalo. A dose máxima a ser
administrada em um período de 24 horas não deve exceder 9 mg.
Idosos
● Nenhuma recomendação especial se aplica a pacientes idosos.
Crianças
● Antes do início da terapia citostática, uma dose única de 10 a 40 mcg/kg de peso corporal (até 3 mg)
deve ser administrada como infusão intravenosa, diluída em 10 a 30 mL de solução para infusão e
administrada em pelo menos cinco minutos. Uma dose adicional de 10 a 40 mcg/kg de peso corporal (até 3
mg) pode ser administrada em um período de 24 horas. Esta dose adicional deve ser administrada com
pelo menos 10 minutos de intervalo da infusão inicial.
Pacientes com insuficiência renal ou hepática

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● Nenhuma recomendação especial se aplica àqueles pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Náusesa e vômitos pós-operatórios
Adultos
- Prevenção: antes da indução anestésica, uma dose de 1 mg (10 mcg/kg) deve ser administrada
lentamente via intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30 segundos).
- Tratamento: uma dose de 1 mg (10 mcg/kg) deve ser administrada lentamente via intravenosa (a
duração da aplicação não deve ser inferior a 30 segundos). A dose máxima para pacientes sob anestesia
cirúrgica é de 3 mg de i.v ao dia.
Crianças
- Não existe experiência no uso na prevenção e tratamento de náusea e vômito pós-operatórios em
crianças. Conseqüentemente, não é recomendado para o tratamento de náusea e vômito pós-operatórios
nesta faixa etária.
Pacientes com insuficiência renal ou hepática
- Nenhuma recomendação especial se aplica àqueles pacientes com insuficiência renal ou hepática.
PRECAUÇÕES:
- Uma vez que a granisetrona pode reduzir a motilidade intestinal, os pacientes que apresentam
evidências de obstrução intestinal subaguda devem ser cuidadosamente monitorizados após sua
administração.
- Em indivíduos sadios, não foram observados efeitos relevantes sobre o eletroencefalograma de repouso
ou sobre o desempenho em testes psicométricos após a administração de granisetrona i.v. em todas as
doses testadas (até 200 ug/kg).
INTERAÇÕES:
- A granisetrona não tem demonstrado qualquer interação medicamentosa aparente com quimioterapias
emetogênicas.

HALOPERIDOL
Antipsicótico
Nome comercial / Apresentação:
Haldol 5mg comprimido
Haldol 5mg/mL ampola
Haldol 2mg/ml gotas 30ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento de distúrbios psicóticos agudos e crônicos que incluem esquizofrenia, estados
maníacos e psicose induzida por fármacos (psicose esteróidea). Pacientes agressivos e agitados. Em
esquizofrenia crônica, é indicado o decanoato de haloperidol. Tratamento de problemas graves de
comportamento. Síndrome de Gilles de La Tourette.
POSOLOGIA: A forma farmacêutica oral pode ser ingerida com alimentos ou com leite para diminuir a
irritação gastrintestinal. Dose: 0,5 a 5mg de 2 ou 3 vezes ao dia, ajustando-a de forma gradual conforme as
necessidades e a tolerância. Dose máxima: 100mg/dia.
Tratamento de comportamento não-psicótico e síndrome de Gilles de La Tourette: 0,05mg/kg/dia em
2 ou 3 ingestões.
Doses geriátricas: de 0,5 a 2mg 2 ou 3 vezes ao dia.

Injetável adulto: 2 a 5mg por via IM; repetir a dose se for necessário, a intervalos de 1 hora ou de 4 a 8
horas se os sintomas forem controlados. Dose máxima: 100mg/dia. Decanoato: de 10 a 15 vezes a dose
oral diária prévia de haloperidol até uma dose inicial máxima de 100mg a intervalos mensais.

161
PRECAUÇÕES: Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas ou de outros depressores do SNC durante o
tratamento. Ter precaução se provocar sonolência durante a realização de exercícios. Podem aparecer
secura na boca (efeito antimuscarínico) e possível fotossensibilidade da pele. Os pacientes geriátricos são
mais propensos à discinesia tardia e parkinsonismo. Os efeitos leucopênicos e trombocitopênicos do
haloperidol podem provocar um aumento na incidência de infecção microbiana, retardamento na
cicatrização e gengivas sangrentas.
INTERAÇÕES:
· A ação do álcool é potenciada e pode ser produzida hipotensão grave.
· Diminui os efeitos estimulantes das anfetaminas e reduz os efeitos antipsicóticos do haloperidol. Pode
aumentar ou diminuir a atividade anticoagulante de derivados cumarínicos ou da indandiona.
· Intensifica os efeitos antimuscarínicos da atropina e compostos relacionados.
· Aumenta as concentrações séricas de prolactina ao indicar-se simultaneamente com bromocriptina.
· Potencia a ação de depressores do SNC.
· Diminui os efeitos hipotensores da guanetidina e os efeitos terapêuticos da levodopa.
· Pode provocar efeitos mentais não-desejados (desorientação) usando-se simultaneamente com
metildopa.

HEPARINA SÓDICA
Anticoagulante
Nome comercial / Apresentação:
Hemofol subcutâneo 5.000ui/0,25ml injetavel
Hemofol 5.000ui/ml 5ml injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: C

● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA


→ Atentar para risco de sangramento.
→ Atentar para a técnica correta de medicamentos subscutâneos.
→ Atentar para rodizio do local de administração (abdome, face externa do deltoide, face externa da
coxa)
→ Orientar o paciente ou familiar a comunicar à equipe sinais e sintomas de sangramento (gengiva,
nariz, urina, dentre outros), surgimento de equimoses ou hematomas pelo corpo.

INDICAÇÕES: Profilaxia e tratamento das desordens tromboembólicas.

POSOLOGIA:
Para profilaxia, seguir recomendações do PAI-HSR-011 - Protocolo de Prevenção de
Tromboembolismo Venoso-TEV

162
IV infusão
Tratamento do tromboembolismo: 80UI/kg IV, seguidos de infusão contínua de 18 unidades/kg/hora;
manter o tempo parcial de atividade de tromboplastina em 60-80 segundos.
Síndrome coronariana aguda
Tratamento do infarto do miocárdio: dose inicial de 60UI/kg; então 12 unidades/kg/hora por infusão
contínua; aumentar a dose em 5UI/kg/hora a cada 4 horas de acordo com o resultado de exame de tempo
parcial de tromboplastina; velocidade usual de infusão = 10-30UI/hora.
Tratamento de angina instável: dose inicial de 60-70UI/kg em bolus (dose máxima 5000UI), seguidos de
infusão inicial de 12-15UI/kg/hora (dose máxima 1000UI/hora).
PRECAUÇÕES: Pacientes com idade avançada ou com insuficiência renal não necessitam de ajuste de
dose até 60mg, porém para doses maiores deve-se administrar com precaução. Administrar com
precaução em pacientes com insuficiência hepática e com antecedentes de trombocitopenia induzida por
heparina, com ou sem trombose. Não administrar para prevenção de tromboembolismo em pacientes com
próteses valvares cardíacas. Usar com precaução em situações com risco aumentado de hemorragia, tais
como dificuldade de hemostasia, antecedentes de úlcera péptica, acidente vascular cerebral isquêmico
recente, hipertensão arterial grave não controlada, retinopatia diabética e cirurgia neurológica ou
oftalmológica recente.
INTERAÇÕES:
· Ácido Acetilsalicílico: Possível aumento dos efeitos da heparina sódica. Não administrar, se isto não
for possível realizar controle clínico de laboratório.
Cetoprofeno: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.

HIDRALAZINA, CLORIDRATO DE
Anti-hipertensivo
Apresentação no HSR:
Apresolina 50mg drágea
Apresolina 25mg drágea
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva.
POSOLOGIA: Adultos: administrar, por via oral, dose inicial de 40mg/dia, subdivididos em 2 a 4 vezes;
sugere-se aumentar a dose de forma gradual até chegar a 100mg/dia ao término da primeira semana e
200mg/dia nas semanas subseqüentes (dose máxima de 300mg/dia). Por via parenteral: 10mg a 40mg/dia,
que deverão ser ajustados para cada paciente.
PRECAUÇÕES: Evitar o seu uso durante a gravidez (risco potencial de teratogenia).
INTERAÇÕES: Antiinflamatórios não-esteróides, estrógenos, simpaticomiméticos, diazóxido, hipotensores.

HIDROCLOROTIAZIDA
Diurético tiazídico
Nome comercial / Apresentação:
Clorana 50mg comprimido
Clorana 25mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Edema associado com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática com ascite,
síndrome nefrótica, glomerulonefrite aguda e insuficiência renal crônica. Hipertensão.
POSOLOGIA: Como diurético, de 25 a 100mg 1 ou 2 vezes ao dia, 1 vez em dias alternados ou 1 vez ao
dia durante um período de 3 a 5 dias por semana; como anti-hipertensivo, 25 a 100mg/dia como dose
única ou em 2 ingestões diárias.

163
PRECAUÇÕES: Há possibilidade de provocar hipopotassemia, portanto pode ser necessário suplementar
a dieta com potássio. Pode aumentar a glicemia nos diabéticos e aparecer fotossensibilidade. A
hipotensão e a hipopotassemia são mais freqüentes nas pessoas de idade avançada. A hidroclorotiazida
atravessa a placenta, portanto a relação risco-benefício deverá ser avaliada em mulheres grávidas.

INTERAÇÕES:
· Os corticóides, a ACTH e a anfotericina-B podem diminuir os efeitos natriuréticos e diuréticos e
intensificar o desequilíbrio eletrolítico. A hidroclorotiazida pode elevar a concentração de ácido úrico no
sangue, razão pela qual deve ser necessário ajustar a dose de antigotosos (colchicina, alopurinol,
probenecida).
· O uso simultâneo com amiodarona aumenta o risco de arritmias associadas com hipopotassemia. Os
efeitos diuréticos são potencializados quando usada com IMAO. Aumenta a possibilidade de toxicidade por
digital quando administrada com glicosídeos digitálicos.
· Junto do bicarbonato de sódio pode aumentar a possibilidade de alcalose hipoclorêmica.
· A hidroclorotiazida aumenta a glicose no sangue, portanto é necessário regular a dose de insulina e
de hipoglicemiantes orais.

HIDROCORTISONA
Corticosteróide; Antiinflamatório Esteroidal; Imunossupressor
Nome comercial / Apresentação:
Hidrocortisona 100mg injetável
Hidrocortisona 500mg injetável
Berlison 1% creme 15g (acetato de hidrocortisona)
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Insuficiência adrenocortical aguda ou primária crônica, síndrome adrenogenital, doenças


alérgicas, doenças do colágeno, anemia hemolítica adquirida, anemia hipoplástica congênita,
trombocitopenia secundária em adultos, doenças reumáticas, doenças oftálmicas, tratamento do choque.
Doenças respiratórias, neoplásicas (manejo paliativo de leucemias e linfomas em adultos, e de leucemia
aguda na infância), estados edematosos, doenças gastrintestinais (para ajudar o paciente a superar
períodos críticos em colite ulcerativa e enterite regional), triquinose com compromisso do miocárdio.

POSOLOGIA: Forma parenteral IM em adultos: 15 a 240mg/dia. Injeção intra-articular, 5 a 75mg a cada 2


ou 3 semanas.

PRECAUÇÕES: Não é recomendável a administração de vacinas de vírus vivos a pacientes que recebem
doses farmacológicas de corticóides, dado que a reprodução dos vírus da vacina pode potenciar-se. Pode
ser necessário aumentar a ingestão de proteínas durante o tratamento a longo prazo. É recomendável
manter a articulação em repouso após a injeção intra-articular. Durante o tratamento, aumenta o risco de
infecção e, em pacientes pediátricos ou geriátricos, o de efeitos adversos. É recomendável a administração
de dose mínima eficaz durante o tratamento mais curto possível. Não é recomendável a injeção na
articulação onde tenha havido ou esteja em andamento uma infecção. É muito provável que os pacientes
de idade avançada em tratamento com corticóides desenvolvam hipertensão. Além disso, os idosos,
principalmente mulheres, são mais propensos a apresentar osteoporose induzida por corticóides.

INTERAÇÕES:
· O uso simultâneo com paracetamol aumenta a formação de um metabólito hepatotóxico deste,
portanto aumenta o risco de hepatotoxicidade.
· O uso com analgésicos não-esteróides (AINE) pode aumentar o risco de
úlcera ou hemorragia gastrintestinal.
· A anfotericina-B com corticóides pode provocar hipocalemia grave.
· O risco de edema pode aumentar com o uso simultâneo de andrógenos ou esteróides anabólitos.

164
· Diminui os efeitos dos anticoagulantes derivados da cumarina, heparina, estreptoquinase ou
uroquinase.
· Os antidepressivos tricíclicos não aliviam e podem exacerbar as perturbações mentais induzidas pelos
corticóides.
· Podem aumentar a concentração de glicose no sangue, razão pela qual será necessário adequar a
dose de insulina ou de hipoglicemiantes orais.
· As mudanças no estado tireóideo do paciente ou nas doses de hormônio tireóideo (quando em
tratamento com este) podem requerer um ajuste na dose de corticosteróides, dado que no hipotireoidismo
o metabolismo dos corticóides é diminuído e no hipertireoidismo é aumentado.
· Os anticoncepcionais orais ou estrogênios aumentam a meia-vida dos corticóides e, por isso, seus
efeitos tóxicos.
· Os glicosídeos digitálicos aumentam o risco de arritmias.

· O uso de outros imunopressores com doses imunopressoras de corticóides pode aumentar o risco de
infecção e a possibilidade de desenvolvimento de linfomas e outros distúrbios linfoproliferativos.

· Podem acelerar o metabolismo da mexiletina com diminuição de sua concentração no plasma.

HIDROCORTISONA + NEOMICINA + POLIMIXINA B


Antimicrobiano
Nome comercial / Apresentação:
Otosporin suspensão otológica 10mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: OTOSPORIN® é indicado para o tratamento de otites externas, com suspeita ou certeza de infecç

POSOLOGIA:
Adultos e crianças acima de 12 anos: três gotas de OTOSPORIN® devem ser inseridas na orelha afetada, três a
acordo com as
Crianças de 1 ano a 12 anos: duas gotas de OTOSPORIN® devem ser inseridas na orelha afetada, três a quatro
com as orientações médicas.

PRECAUÇÕES:
INTERAÇÕES: A associação deste medicamento a outros antibióticos aminoglicosídeos (por ex., gentami
ototoxicidade
HIDROXICLOROQUINA , SULFATO DE
Atuantes aparelho locomotor
Nome comercial / Apresentação:
Plaquinol 400mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES:
Afecções reumáticas e dermatológicas
Artrite reumatóide
Artrite reumatóide juvenil
Lupus eritematoso sistêmico
Lupus eritematoso discóide
Condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar.
Malária
POSOLOGIA
Lupus eritematoso sistêmico e discóide:
Dose inicial para adultos: 400 a 800 mg diários
Dose de manutenção: 200 a 400mg diários
165
Artrite reumatóide
Dose inicial para adultos: 400 a 600mg diários
Dose de manutenção: 200 a 400mg diários
Artrite crônica juvenil
A posologia não deve exceder 6,5mg / kg de peso/dia, até uma dose máxima diária de 400mg.
Doenças fotossensíveis
O tratamento com PLAQUINOL deve restringir-se aos períodos de exposição máxima à luz. Para adultos,
recomendam-se 400mg diários.
Malária
Tratamento supressivo
Adultos: 1 comprimido de 400mg de PLAQUINOL a intervalos semanais.
Crianças: a dose supressiva é de 6,5mg/kg de peso semanalmente.
Tratamento da crise aguda.
Em adultos: dose inicial de 800mg seguida de 400mg após 6 a 8 horas e 400 mg diários em 2 dias
consecutivos
Em crianças: administrar dose total de 32 mg/kg (não superior a 2g) dividida em 3 dias, como se segue:
primeira dose 12,9mg/kg (não exceder 800mg); segunda dose 6,5mg/kg (não exceder 400mg) seis horas
após a primeira dose; terceira dose 6,5mg/kg 18 horas após a segunda dose; quarta dose 6,5mg/kg 24
horas após a terceira dose.
PRECAUÇÕES:
- Pacientes em tratamento prolongado devem realizar exame oftalmológico de 6 em 6 meses.
- O peso corporal absoluto tomado como parâmetro de dosagem, pode resultar em uma superdosagem no
obeso.
- insuficiência renal;
- dose cumulativa maior que 200 g;
- idosos
- comprometimento da acuidade visual.
- Recomenda-se cautela em pacientes com disfunções hepáticas ou renais ou que estejam tomando
medicamentos capazes de afetar esses órgãos

- cautela a pacientes com problemas gastrointestinais, neurológicos ou hematológicos, e àqueles com


hipersensibilidade à quinina, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, porfiria ou psoríase.

- hemograma periódico
INTERAÇÕES:
- pode aumentar os níveis de digoxina no plasma
- os antiácidos podem reduzir a absorção do PLAQUINOL
- a hidroxicloroquina pode aumentar os efeitos do tratamento hipoglicêmico

HIDROXICOBALAMINA
Suplemento Nutricional
Nome comercial / Apresentação:
Vitamina B12 5000mcg/2mL injetável / Bedozil 5.000mcg/2mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento da anemia perniciosa e outras deficiências de vit. B12; como suplemento
dietético, particularmente em condições de aumento da demanda (gestação, tirotoxicose, hemorragia,
malignidade, doenças renais ou hepáticas); neuropatias sensoriais (síndromes neurológicas periféricas,
nevralgia de origem reumática, nevralgia tóxica e metabólica, nevralgia ortopédica e traumática e neurite
de etiologia desconhecida).
POSOLOGIA:
Teste de Schilling: 1000mcg em dose única.

166
Deficiência de vit. B12 ou anemia perniciosa não complicada: inicial de 30mcg/dia, por 5-10 dias;
manutenção: 100-200mcg/mês. Ou 100mcg/dia por 5-10 dias, seguidos de 100-200mcg/mês. Ou
100mcg/dia, por 1 mês, seguidos de 100mcg em cada dia seguinte, por 2 semanas; manutenção:
100mcg/mês.
Doença complicada: 1000mcg, juntamente com ácido fólico 15mg, uma vez, seguidos de 100mcg/dia,
juntamente com 5mg/dia ácido fólico oral, por 1 semana.
PRECAUÇÕES: Pacientes hiperssensíveis podem desenvolver reações alérgicas de intensidade variável,
excepcionalmente injeções de hidroxicobalamina poderão desencadear reações anafiláticas, que podem
levar à morte do paciente.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO 400 MG/5ML + HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO 400


MG/5ML + DIMETICONA 30 MG/5ML
Antiácido
Nome comercial / Apresentação:
Mylanta Plus Suspensão 240ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:

Alívio sintomático da acidez estomacal, azia e má digestão associadas ao diagnóstico de úlcera péptica,
gastrite, esofagite péptica e hérnia de hiato e também alívio dos sintomas conseqüentes a gases.

POSOLOGIA:

2 a 4 colheres de chá, de preferência entre as refeições e ao deitar ou de acordo com o critério médico.
Não exceder 12 colheres-medida em 1 dia e não utilizar a dose máxima por mais de 2 semanas.

PRECAUÇÕES:
- Este medicamento é contra indicado em pacientes com disfunção renal.
- Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser utilizado com cautela em diabéticos.
INTERAÇÕES:
Não são conhecidas até o momento.

HIDROXIETILAMIDO + CLORETO DE SÓDIO


Expansor de volume plasmático
Nome comercial / Apresentação:
Voluven solução 6% 500mL frasco
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Indicado em planos terapêuticos de média duração envolvendo tratamento e profilaxia de
hipovolemia e choque; situações em que se necessita a terapia e profilaxia de hipovolemia e choque:
primeiros socorros em acidentes; intervenções cirúrgicas ou traumatológicas; tratamento clínico
generalizado; terapia intensiva; hemodiluição normovolêmica aguda (auto transfusão) em intervenções
cirúrgicas; também é indicado para diluição terapêutica do sangue (hemodiluição) utilizada em distúrbios
circulatórios oncogênicos e plaquetários.
POSOLOGIA: A dose diária e a taxa de infusão dependem da perda de sangue do paciente, da
manutenção ou restauração da hemodinâmica e da hemodiluição (efeito de diluição). Dose máxima:
50mL/kg/dia.
PRECAUÇÕES: Em pacientes com insuficiência cardíaca ou disfunções renais graves, deve ser levado
em consideração o risco aumentado de hiperhidratação; a posologia deve ser adaptada.

167
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

HIDROXIZINE, CLORIDRATO DE
Antihistamínico
Nome comercial / Apresentação:
Hidroxizine 10mg cápsula
Hidroxizine 25mg cápsula
Hidroxizine 10mg/5ml solução 50ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Indicado para alívio do prurido causado por condições alérgicas da pele, tais como: urticária, dermatite
atópica e de contato, e do prurido decorrente de outras doenças sistêmicas.
POSOLOGIA:
Adultos: 25mg, 3 a 4 vezes ao dia.
Crianças: 0,7mg/kg de peso, 3 vezes ao dia.
PRECAUÇÕES:
Tendo em vista a possibilidade de ocorrência de sonolência durante o uso de hidroxizina, os pacientes
devem ser alertados quanto à condução de veículos, ao manuseio de máquinas perigosas e outros
equipamentos que requeiram atenção. O uso do produto deve ser avaliado pelo médico assistente nas
seguintes condições: insuficiência renal ou hepática, epilepsia,glaucona, doença de Parkinson e na
utilização concomitante de outros medicamentos.
INTERAÇÕES:
A ação da hidroxizina pode ser potencializada quando administrada concomitantemente com agentes
depressores do sistema nervoso central, tais como narcóticos, analgésicos não narcóticos e barbitúricos.
Portanto, quando houver indicação do uso de hidroxizina e de depressores do SNC, a dose destes últimos
deve ser reduzida.
A hidroxizina pode Ter o seu efeito sedativo potencializado pelo álcool.

HIPROMELOSE + DEXTRANA 70%


Lubrificante Oftálmico
Nome comercial / Apresentação:
Lacrima Plus (Dextrana-70 0,001g + Hipromelose 0,003g)/mL 15mL frasco
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Alívio temporário da irritação e ardor devido ao olho seco; alívio temporário do desconforto
devido a pequenas irritações no olho ou a exposição ao vento ou sol.
POSOLOGIA: Instilar 1-2 gotas nos olhos afetados, sempre que necessário.

PRECAUÇÕES: Na ocorrência de dor, alterações na visão, vermelhidão ou irritação contínua do olho ou


se esta condição persistir por mais de 72 horas, interromper o uso e consultar o oftalmologista.

INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

IBUPROFENO
Analgésico e Antipirético
Apresentação no HSR
Alivium 100mg/mL 20ml
RISCO NA GRAVIDEZ: B (1º e 2º trimestre) / D (3º trimestre)
INDICAÇÕES:
Febre e dores leves e moderadas, associadas a gripes e resfriados, dor de garganta, dor de cabeça, dor
de dente, dor nas costas, cólicas menstruais, dores musculares e outras.
POSOLOGIA

168
Observação: Cada ml de Alivium contém 100 mg de ibuprofeno, correspondendo, cada gota, a 10 mg de
ibuprofeno.
Adultos
Para adultos, a posologia recomendada pode variar de 200 mg (20 gotas) a 800 mg (80 gotas), não
devendo exceder a dose máxima diária recomendada de 3.200 mg.
Idosos
- Utilizar o medicamento com cautela em pacientes idosos, iniciando o tratamento com doses reduzidas.
- Em todas as indicações, a dose deve ser ajustada individualmente e a menor dose administrada.
Crianças (a partir de 6 meses de idade)
- A posologia recomendada é de 1 gota/Kg peso, em intervalos de 6 a 8 horas, ou seja, de 3 a 4 vezes ao
dia, não excedendo a dose máxima recomendada de 20 gotas/dose.

- Pacientes pediátricos com mais de 30Kg não devem exceder a dose máxima de 20 gotas (200 mg).
PRECAUÇÕES:
● Não é recomendado utilizar Alivium em casos de úlcera péptica ativa, sangramento gastrintestinal ou em
casos em que o ácido acetilsalicílico, iodeto e outros antiinflamatórios não-esteróides tenham induzido
asma, rinite, urticária, pólipo nasal, angioedema, broncoespasmo e outros sintomas de reação alérgica ou
anafilática.
● A administração de Alivium não é recomendada durante a gravidez ou a lactação.
● É contra-indicado para uso em crianças menores de 6 meses de idade
● Deve-se ter cuidado na administração do ibuprofeno ou de qualquer outro agente analgésico e
antitérmico em pacientes desidratados ou sob risco de desidratação (com diarréia, vômitos ou baixa
ingestão de líquidos), em pacientes com história atual ou prévia de úlcera péptica, gastrites ou desconforto
gástrico e em pacientes que apresentaram ou apresentam reações alérgicas, independente da gravidade,
com agentes analgésicos e antitérmicos.
● Não utilizar Alivium concomitantemente com bebidas alcoólicas.
● Monitoração cuidadosa e educação do paciente idoso são essenciais.
INTERAÇÕES:
§ O uso do ibuprofeno e de outros analgésicos e antitérmicos concomitantemente com medicamentos à
base de cortisona aumenta o risco de úlceras gástricas.
§ O uso concomitante de Alivium com medicamentos à base de furosemida e tiazídicos diminui o efeito
diurético dessas drogas.
§ O uso do produto concomitantemente com medicamentos à base de probenecida aumentará o efeito
terapêutico do ibuprofeno.
§ Durante a terapia com o ibuprofeno, devem-se evitar a administração de hormônios tireoidianos.
§ O ibuprofeno pode aumentar o efeito dos anticoagulantes orais da heparina, a concentração sangüínea
de lítio e a atividade anti-agregante plaquetária, desaconselhando-se, portanto, a administração simultânea
de ibuprofeno e tais substâncias.
§ O uso concomitante de qualquer AINE com os seguintes fármacos deve ser evitado, especialmente nos
casos de administração crônica: ácido acetilsalicílico, paracetamol, colchicina, iodetos, medicamentos
fotossensibilizantes, outros antiinflamatórios não esteróides, corticosteróides, glicocorticóides,
corticotrofina, uroquinase, hipoglicemiantes orais ou insulina, anti-hipertensivos e diuréticos, ácido
valpróico, piclamicina, compostos de ouro, ciclosporina, lítio, probenecida, inibidores da ECA (enzima
conversora da angiotensina), agentes anticoagulantes ou trombolíticos, inibidores de agregação
plaquetária, cardiotônicos digitálicos, digoxina e metotrexato.

IMIPRAMINA, CLORIDRATO DE
Antidepressivo
Nome comercial / Apresentação:
Tofranil 25mg drágea

169
Tofranil 10mg drágea
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Síndrome depressiva maior, doença maníaco-depressiva, ansiedade associada à
depressão mental. Depressão reativa ou distúrbios distímicos. Tratamento de dor crônica grave (câncer,
enxaqueca).
POSOLOGIA:
Adultos: 25 a 50mg 3 ou 4 vezes/dia, com ajuste de dose conforme as necessidades e tolerância.
Dose máxima:
Pacientes ambulatoriais: 200mg/dia.
Pacientes internados: 300mg/dia.
Pacientes de idade avançada: 100mg/dia.
PRECAUÇÕES: Deve ser ingerido junto com os alimentos para reduzir a irritação gastrointestinal. São
necessárias de 2 a 6 semanas de tratamento para obter-se os efeitos antidepressivos. Evitar ingestão de
bebidas alcoólicas. Não suspender a medicação de forma abrupta, porém gradualmente. Os pacientes de
dose avançada geralmente necessitam de redução da dose, devido à lentidão do metabolismo ou
excreção.
INTERAÇÕES:
· Barbexaclona: Possibilidade de convulsões. Potencialização da toxicidade da imipramina (depressão
respiratória). Deve-se monitorar o paciente e aumentar a dose de barbexaclona. Caso ocorra intoxicação
por imipramina, utilizar clonazepam em lugar de barbitúricos.
· Cimetidina: potencialização dos efeitos terapêuticos da imipramina. Administrar com precaução.
· Fenobrabital: Risco de convulsões. Potecialização da toxicidade da imipramina (depressão
respiratória). Monitorar o paciente; aumentar a dose do fenobarbital. Em caso de intoxicação utilizar
clonazepam e não barbitúrico.
· Valproato de magnésio: Risco de convulsões. Administrar com grande precaução e aumentar dose do
anticonvulsivante.
· Paroxetina: Aumento da toxicidade. Não administrar simultaneamente.
· Rilmetidina: Risco de redução da atividade anti-hipertensiva. Administrar com precaução.
· Risperidona: Possibilidade de hipotensão, sonolência. Administrar com precaução.
· Ácido Valpróico: Risco de convulsões. Administrar com grande precaução e aumentar a dose do
anticonvulsivante.
· Venlafaxina: Possível aumento (não significativo) dos níveis séricos de imipramina. Administrar com
precaução.

IMUNOGLOBULINA ANTITIMÓCITO
Imunoglobulina antitimócito
Nome comercial / Apresentação:
Thymoglobulina 25mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
· Imunossupressão em transplante: prevenção e tratamento de rejeição de enxerto;
· Prevenção da doença do enxerto versus hospedeiro, aguda e crônica, em caso de transplante de
células tronco hematopoiéticas;
· Tratamento da doença do enxerto versus hospedeiro, aguda córtico-resistente;
· Hematologia: tratamento da anemia aplástica
POSOLOGIA:
· O esquema posológico depende da indicação proposta, do regime da administração e da eventual
associação com outros imunossupressores. As seguintes recomendações podem servir de referência. O
tratamento pode ser interrompido sem redução progressiva da dose.
· Imunossupressão em transplante:

170
Prevenção da rejeição aguda do enxerto: 1 a 1,5 mg/kg/dia, durante 2 a 9 dias após transplante renal,
pancreático ou hepático e durante 2 a 5 dias após o transplante cardíaco, ou seja, uma dose cumulativa de
2 a 7,5 mg/kg em caso de transplante cardíaco e de 2 a 13,5 mg/kg para outros órgãos.

Tratamento da rejeição aguda de enxerto: 1,5 mg/kg/dia, durante 3 a 14 dias, ou seja, uma dose
cumulativa de 4,5 a 21 mg/kg.

· Prevenção da doença do enxerto versus hospedeiro aguda e crônica: Em caso de transplante de


enxertos (medula óssea ou células tronco hematopoiéticas do sangue periférico) provenientes de doadores
parentes com HLA não idênticos ou doadores não parentes com HLA idênticos, recomenda-se para os
pacientes adultos, que seja administrada Thymoglobuline em tratamento preliminar na proporção de 2,5
mg/kg/dia do dia -4 ao dia -2 ou -1, ou seja, uma dose de 7,5 a 10 mg/kg.

· Tratamento da doença do enxerto versus hospedeiro, aguda córtico-resistente: A posologia deve ser
definida em função de cada caso. Geralmente, ela é incluída entre 2 e 5 mg/kg/dia durante 5 dias.

· Tratamento da anemia aplástica: 2,5 a 3,5 mg/kg/dia durante 5 dias consecutivos, ou seja, uma dose
cumulativa de 12,5 a 17,5 mg/kg. A indicação na anemia aplástica não foi estabelecida por estudos clínicos
controlados realizados com este medicamento.
PRECAUÇÕES:

· Reduzir a velocidade da infusão pode minimizar estas reações adversas.Pré-medicação com


antipiréticos, corticosteroides e/ou anti-histamínicos podem diminuir tanto o aparecimento quanto a
gravidade dessas reações adversas. A rápida velocidade da infusão tem sido associada com relatos de
casos consistentes com a Síndrome da Liberação de Citocinas e em casos raros, pode ser fatal.

INTERAÇÕES:
· Ciclosporina, tacrolimo, ou micofenolato de mofetila: risco de superimunossupressão com um risco de
linfoproliferação.
· Vacinas vivas atenuadas: risco de infecção sistêmica devido à vacina que pode ser potencialmente
fatal. Este risco está aumentado em pacientes que já estão imunocomprometidos em função da doença de
base (anemia aplástica).
· Vacinas podem não fazer efeito em pacientes imunossuprimidos Imunoglobulina de coelho
antitimócitos humanos pode induzir a formação de anticorpos que reagem com outras imunoglobulinas de
coelho.
· Baseado em um único estudo de compatibilidade, a combinação de Thymoglobulina, heparina e
hidrocortisona em uma infusão de solução de dextrose mostrou sinais de precipitação e, portanto , não é
recomendada. Na ausência de dados adicionais de incompatibilidade medicamentosa, Thymoglobulina não
deve ser misturada com outros medicamentos na mesma infusão.

IMUNOGLOBULINA HUMANA
Imunoglobulina humana
Nome comercial / Apresentação:
Endobulin 10% 5G
Flebogamma 10% 5G
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Deficiências imunológicas primárias e/ou distúrbio na formação de anticorpo5 específico:
Agamaglobulinemia e Hipoglobulinemia congênitas, Imunodeficiência comum variável, Imunodeficiência
combinada grave;
Síndrome de Wiskott-Aldrich (distúrbio de imunodeficiência7 ligado ao X que ocorre em crianças do sexo
masculino e se caracteriza por trombocitopenia8, eczema9, melena10 e susceptibilidade a infecções
bacterianas recorrentes).

171
Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI):
Aguda (em crianças).
Crônica, a imunoglobulina é requerida no caso de aumento no número de trombócitos para cobrir um
período crítico (por exemplo intervenções cirúrgicas, recém- nascidos e perda de sangue3).

Síndrome6 de Guillain- Barré - Polineurite idiopática aguda, síndrome6 neurológica, provavelmente um


distúrbio imunológico, freqüentemente, com seqüelas de certas infecções por vírus19, que se caracteriza
por parestesia20 dos membros e fraqueza muscular ou paralisia21 flácida; o achado laboratorial
característico é o de proteínas22 aumentadas no liquor, sem aumento na contagem celular.

Síndrome6 de Kawasaki - doença febril eritematosa polimórfica de etiologia desconhecida que ocorre em
crianças, principalmente antes dos dois anos de idade; acompanhada por conjutivite, faringite16, língua em
framboesa, linfodenopatia cervical, perivasculite e vasculite17, e outro envolvimento tóxico sistêmico, com
característica descamação dos dedos das mãos e dos pés, e uma depressão sulcada das unhas18.

A Imunoglobulina Humana pode, no caso de síndromes de imunodeficiência7 secundária, ser


utilizada nas seguintes situações:
Imunodeficiência7 humoral causada por drogas ou radiação, Leucemia14 linfática crônica (associada com
hipogamaglobulinemia e/ou deficiência de anticorpos1), AIDS pediátrica, medula óssea alogênica e outros
transplantes.
Bebês15 prematuros com um peso de nascimento < 1500 kg.
POSOLOGIA:
A dose e os intervalos de dosagem dependem da indicação. Na terapia de reposição, a dosagem deverá
ser individualizada para cada paciente dependendo da resposta farmacocinética e clínica.
Terapia de reposição em síndromes de imunodeficiências primárias- o regime de dosagem deve
alcançar um nível mínimo de IgG de pelo menos 4-6g/L. São necessários de 3 a 6 meses após o inicio da
terapia para se obter o equilíbrio.
A dose inicial recomendada é de 0,4-0,8g/kg seguida de 0,2g/kg a cada 3 semanas.
Terapia de reposição em mieloma ou leucemia linfocítica crônica- a dose recomendada é de 0,2 – 0,4
g/kg a cada três a quatro semanas.
Síndrome de Guillain –Barré- a dose recomendadaé de 0,4 g/kg/dia durante 3 a 7 dias.
PRECAUÇÕES:
Recomenda-se precaução especial no tratamento de pacientes idosos, dada a sua sensibilidade e maior
suscetibilidade a reações indesejáveis.
INTERAÇÕES:
Vacinas constituídas por vírus19 vivos atenuados:
A administração de Imunoglobulina Humana pode dificultar a eficácia das vacinas constituídas por vírus19
vivos atenuados, tais como as vacinas contra sarampo30, a rubéola31, a caxumba32 e a varicela33. Após a
administração de Imunoglobulina Humana, esperar no mínimo 6 semanas (preferencialmente 3 meses)
antes de administrar este tipo de vacinas.

Se o paciente recebeu vacinas constituídas por vírus19 vivos atenuados (sarampo30, rubéola31, caxumba32,
varicela33) nas duas semanas que antecederam a administração, pode ser necessário um controle dos
anticorpos1 de proteção pós- vacina34 no caso de se decidir se os pacientes serão revacinados ou não.

Interferência com os testes sorológicos - IMUNOGLOBULINA HUMANA NORMAL


Após a administração de Imunoglobulina Humana, o aumento transitório da concentração de diversos
anticorpos1 transferidos pode ser responsável por sorologia positiva temporária.

172
Uma vez que este medicamento contém anticorpos1 anti- eritrocitários, a sua administração pode ser
seguida de forma transitória pela positivação do teste de Coombs (teste efetuado para detectar a presença
destes anticorpos1).

IMUNOGLOBULINA G HUMANA ANTITETÂNICA


Derivados do Sangue
Nome comercial / Apresentação:
Tetanogamma 250UI/ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Profilaxia em pessoas com ferimentos recentes que não tenham imunidade, ou que tenham imunidade
incompleta contra o tétano.
Tratamento de tétano clinicamente manifesto.
POSOLOGIA:
Crianças e adultos devem receber a mesma dose .

Profilaxia: Profilaxia simultânea com administração de 250 Ul de Tetanogamma e 0,5 ml de toxóide


tetânico em locais diferentes do corpo. Para ferimentos que não podem ser controlados cirurgicamente de
maneira satisfatória ou que foram negligenciados, e para queimaduras extensas, a dose recomendada é
de 500 Ul. No último caso, é aconselhável a administração de uma segunda injeção de 250 Ul de
Tetanogamma ao término da fase exsudativa (cerca de 36 horas após a ocorrência da queimadura).

Tratamento: Iniciar tratamento com 5.000 ou 10.000 Ul no primeiro dia e continuar com 3.000 Ul por dia. O
intervalo entre as injeções e a duração do tratamento irá depender do quadro clínico.
PRECAUÇÕES:
Não encontrado na literatura pesquisada
INTERAÇÕES:

Após a administração de imunoglobulinas, um intervalo de pelo menos 3 meses deverá ser observado
antes de vacinação com vacinas de vírus vivos por via parenteral (por exemplo, parotidite, sarampo,
rubéola e as vacinas combinadas relevantes, assim como a vacina para varicela). Nenhum intervalo é
requerido entre a administração de imunoglobulinas e vacinas orais com agentes vivos (por exemplo,
contra poliomielite, febre tifóide), vacinas contendo patógenos inativados (por exemplo, contra o vírus da
gripe) ou vacinas toxóides (por exemplo, difteria, tétano e as vacinas combinadas relevantes). Quando
forem realizados testes sorológicos após a administração de imunoglobulina, deverá ser lembrado que
concentrados de imunoglobulina suprem o paciente com uma ampla gama de anticorpos, os quais podem
levar a resultados falso-positivos durante algum tempo. Quando tais ensaios sobre anticorpos são
realizados, a quantidade de imunoglobulina administrada, o intervalo de tempo entre a administração da
imunoglobulina e o teste e a sensibilidade do método do teste deverão ser levados em consideração.

INDACATEROL
Broncodilatador
Apresentação no HSR:
Onbrize 150mcg cápsula caixa c/ 10 und com inalador
173
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Tratamento de manutenção em longo prazo da obstrução ao fluxo aéreo em pacientes com doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) moderada a grave
POSOLOGIA:
A dose recomendada de OnbrizeTM é uma inalação uma vez ao dia do conteúdo de uma cápsula de
OnbrizeTM 150 mcg usando o inalador. A dose deve ser aumentada apenas sob orientação médica. A
dose máxima é 300 mcg uma vez ao dia.
PRECAUÇÕES:
· As cápsulas de OnbrizeTM não devem ser engolidas.
· OnbrizeTM não deve ser usado em casos de asma devido à ausência de dados com resultados de
longa duração para esta indicação
· Os agonistas beta2-adrenérgicos de longa duração podem aumentar o risco de reações adversas
graves relacionadas à asma, incluindo mortes relacionas à asma, quando utilizados no tratamento da
asma.

· OnbrizeTM não é indicado para o tratamento inicial de episódios agudos de broncoespasmo, por
exemplo, como uma terapia de resgate. No caso de deterioração da DPOC durante o tratamento com
OnbrizeTM, deve-se considerar uma reavaliação do paciente e o regime de tratamento da DPOC deve ser
combinado. Um aumento na dose diária de OnbrizeTM maior que a dose máxima não é apropriado.

· Os agonistas beta2-adrenérgicos podem produzir hipocalemia significativa em alguns pacientes, o


que pode produzir efeitos adversos cardiovasculares. A diminuição do potássio sérico é geralmente
transitória, não sendo necessária a suplementação. Em pacientes com DPOC grave, a hipocalemia pode
ser potencializada por hipóxia ou tratamento concomitante
· A inalação de altas doses de agonistas beta2-adrenérgicos podem produzir aumentos na glicose
plasmática. Ao iniciar o tratamento com OnbrizeTM, a glicose plasmática deve ser monitorada mais de
perto em pacientes diabéticos
INTERAÇÕES:
· Medicamentos que conhecidamente prolongam o intervalo QTc OnbrizeTM, como outros agonistas
beta2-adrenérgicos, deve ser administrado com precaução para pacientes que estão sendo tratados com
inibidores de monoamino oxidase, antidepressivos tricíclicos ou medicamentos que sabidamente
prolongam o intervalo QT, pois qualquer efeito desses medicamentos no intervalo QT pode ser
potencializado.
· Os medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT podem aumentar o risco de arritmia
ventricular.
· A administração concomitante de agentes simpatomiméticos (isolados ou como parte de uma terapia
combinada) pode potencializar os efeitos adversos de OnbrizeTM.
· Hipocalemia: Tratamento concomitante com derivados de metilxantinas, esteroides ou diuréticos não-
poupadores de potássio podem potencializar o possível efeito de hipocalemia dos agonistas beta2-
adrenérgicos.
· Bloqueadores beta-adrenérgicos: Os bloqueadores beta-adrenérgicos podem enfraquecer ou
antagonizar o efeito dos agonistas beta2-adrenérgicos. Portanto, OnbrizeTM não deve ser administrado
junto com bloqueadores beta-adrenérgicos (incluindo colírios) a menos que haja razões fortes para seu
uso. Quando necessário, os bloqueadores beta-adrenérgicos cardiosseletivos devem ser os de
preferência, embora devam ser administrados com precaução.

INSULINA
Insulina
Nome comercial / Apresentação:
Insulina Humana NPH 100UI/mL 10mL

174
Insulina Lispro Humalog 100UI/mL 10mL
Insulina Humana Regular 100UI/mL 10ml
Insulina Lantus 100UI/mL 10ml
RISCO NA GRAVIDEZ: B

● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA


→ Verificar resultado da Glicemia antes da administração
→ Atentar para a técnica correta de medicamentos subscutâneos.
INDICAÇÕES: Tratamento de pacientes com diabetes mellitus
POSOLOGIA: SC – a dose deve ser individualizada e ajustada conforme as concentrações de glicose no
sangue e na urina do paciente.
PRECAUÇÕES: Hipoglicemia dependente da dose. Reações de hipersensibilidade no local de aplicação.
Urticária.
INTERAÇÕES:

· Contraceptivos orais, corticosteróides, diazóxido, diltiazem, diuréticos (tiazídicos e de alça), epinefrina,


fenitoína, genfibrozil, glucagon, ácido nicotínico, dopamina, tabaco, hormônios tireoideanos,
acetazolamida, anfetamínicos, cafeína, tiroxina, fenotiazinas: Diminuição do efeito hipoglicêmico.

· Esteróides anabolizantes, captopril, enalapril, inibidores da MAO, etanol, cloranfenicol,


dihidroxicumarínicos, oxitetraciclina, disopiramida, AINE, fenilbutazona, sais de potássio, probenecida,
salicilatos, sulfonamidas, sulfinpirazona.: Aumento do efeito hipoglicêmico.
· Ciclofosfamida, l-asparaginase e somatostatina: Aumento da glicemia.
· Beta-adrenérgicos: Dificultam o controle da glicemia, podendo mascarar as manifestações clínicas da
hipoglicemia.

IOBITRIDOL
Contraste Radiológico
Nome comercial / Apresentação:
Henetix 300 50mL
Henetix 300 100ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Como meio de contraste em angiografias periférica e cerebral e tomografia
computadorizada.
POSOLOGIA: Varia em função do exame e do paciente. A critério médico.
PRECAUÇÕES: Não se deve utilizar em mielografia, por não existirem estudos específicos.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

IODIXANOL
Contraste não-iônico
Nome comercial / Apresentação:
Visipaque 270mg 50ml injetável
Visipaque 320mg/ml 50ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Meio de contraste radiográfico para angiocardiografia, angiografia cerebral (convencional e ngiografia por
subtração digital intra-arterial), arteriografia periférica (convencional e angiografia or subtração digital intra-
arterial), angiografia abdominal (angiografia por subtração digital intra-arterial), urografia, venografia, TC
com captação de contraste. Mielografia lombar, torácica e cervical.
POSOLOGIA: Varia em função do exame e do paciente. A critério médico.
PRECAUÇÕES:

175
- Os meios de contraste não-iônicos exercem menos efeitos sobre o sistema de coagulação in vitro, em
comparação com os meios de contraste iônicos. Ao realizar procedimentos de cateterismo vascular, deve-
se ter atenção meticulosa com a técnica angiográfica e lavar o cateter com freqüência (p. ex.. com solução
salina heparinizada) a fim de reduzir ao mínimo o risco de trombose e embolia relacionado ao
procedimento.

- Deve-se garantir uma hidratação adequada antes da administração do meio de contraste e depois dela.
Isto se aplica, em especial, aos pacientes com mieloma múltiplo, diabetes mellitus, disfunção renal, bem
como a lactentes, crianças pequenas e idosos. Os lactentes pequenos (< 1 ano de idade) e especialmente
os recém-nascidos são susceptíveis a desequilíbrios eletrolíticos e alterações hemodinâmicas.

- Deve-se ter uma cautela especial nos pacientes com cardiopatias graves e hipertensão pulmonar porque
eles podem apresentar alterações hemodinâmicas ou arritmias.
- Os pacientes com patologia cerebral aguda, tumores ou história de epilepsia estão predispostos a
convulsões e merecem cuidados especiais. Além disso, os alcoólatras e os viciados em drogas estão sob
um risco mais elevado para convulsões e reações neurológicas.
- Para prevenir a insuficiência renal aguda depois da administração de meios de contraste, deve-se ter
uma cautela especial com os pacientes apresentando disfunção renal pré-existente e diabetes mellitus,
uma vez que são pacientes de risco. Os pacientes com paraproteinemias (mielomatose e
macroglobulinemia de Waldenstron) também estão sob risco.
- As medidas preventivas incluem:
- Identificação dos pacientes de alto risco.
- Assegurar uma hidratação adequada. Se for necessário, manter uma infusão IV desde antes do
procedimento até que o meio de contraste tenha sido eliminado pelos rins.
- Evitar uma carga adicional sobre os rins sob a forma de medicamentos nefrotóxicos, agentes orais para
colecistografia, pinçamento arterial, angioplastia arterial renal ou grande cirurgia, até que o meio de
contraste tenha sido eliminado.
- Adiar um novo exame com meio de contraste até que a função renal retorne aos níveis prévios ao
exame.
- Deve-se ter uma cautela especial com os pacientes apresentando alterações graves da função renal e
hepática, porque a eliminação do meio de contraste pode estar significativamente retardada. Os pacientes
sob hemodiálise podem receber meios de contraste para procedimentos radiológicos, desde que a diálise
seja realizada imediatamente após o procedimento.

- A administração de meios de contraste iodados pode agravar os sintomas da miastenia gravis. Aos
pacientes com feocromocitoma submetidos a procedimentos invasivos, deve-se oferecer alfa-bloqueadores
como profilaxia para crises hipertensivas. Deve-se ter cuidado especial com os pacientes com
hipertireoidismo. Aqueles com bócio multinodular podem estar sob risco de hipertireoidismo após a
administração de meios de contraste iodados. Também deve-se ter em mente a possibilidade de induzir
hipotireoidismo transitório em lactentes prematuros que recebem meios de contraste.

- Uma história positiva de alergia, asma ou reações adversas contra meios de contraste iodados indica a
necessidade de serem adotadas precauções especiais. Nestes casos, pode-se considerar a pré-
medicação com corticosteróides ou antagonistas H1 e H2 da histamina.
INTERAÇÕES:
- O uso de meios de contraste iodados pode causar uma alteração transitória da função renal e isto pode
precipitar uma acidose láctica em pacientes diabéticos que estejam recebendo biguanidas (metformin).
Como medida de precaução, as biguanidas devem ser suspensas 48 horas antes do exame com meio do
contraste e reiniciadas somente depois que a função renal tiver se estabilizado.
- Em pacientes tratados com interleucina-2 menos de duas semanas antes da injeção de um meio de
contraste iodado, detectou-se um risco mais elevado de reações tardias (sintomas gripais ou reações
cutâneas).
- Todos os meios de contraste iodados podem interferir nas provas de função tireoidiana, pois a
capacidade de ligação da tireóide ao iodo pode ser reduzida durante várias semanas.

176
IPRATRÓPIO, BROMETO DE
Anticolinérgico
Nome comercial / Apresentação:
Atrovent 0,025% solução inalação 20mL
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Broncospasmo associado com doença pulmonar obstrutiva crônica, incluindo bronquite
crônica e enfisema pulmonar. Coadjuvante no tratamento da asma brônquica.
POSOLOGIA: Pode ser utilizada simultâneamente com agonistas beta: teofilina, cromoglicato dissódico.
Dose para inalação: adultos 18 a 40mg, ou 1 a 2 inalações 3 ou 4 vezes ao dia, deixando passar ao menos
4 horas entre uma e outra inalação; em pacientes geriátricos a dose pode ser menor. Dose máxima: 12
inalações ao dia.
PRECAUÇÕES: Não utilizar aerossóis para inalação de agonistas beta e de ipratrópio em seqüência
rápida, e tampouco de corticóides ou cromoglicato dissódico. Não foram reportados problemas
relacionados com pacientes idosos.
INTERAÇÕES:
· O uso seqüencial com ipratrópio de aerossóis com corticóides, cromoglicato dissódico ou
simpaticomiméticos aumenta o risco de toxicidade por fluorocarbono.
· O uso simultâneo com outros antimuscarínicos pode produzir efeitos aditivos.

ISOCONAZOL, NITRATO DE
Antimicótico
Nome comercial / Apresentação:
Icaden Creme 20g
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES:
Tratamento de micoses superficiais da pele (tinhas de quaisquer localizações, candidíase, pitiríase
versicolor). Também é indicado em eritrasma.
POSOLOGIA:
● Uma vez ao dia sobre as áreas afetadas da pele.
● A terapia tópica deve ser mantida por um período de 2 a 3 semanas e até por 4 semanas em infecções
refratárias (particularmente infecções dos espaços interdigitais). O tratamento por período superior a 4
semanas também é possível.
● Para evitar recorrência, o tratamento deve ser continuado por pelo menos mais 2 semanas após a cura
clínica.
PRECAUÇÕES:
- Evite o contato com os olhos. Caso ocorra tal contato, lave-os imediata e cuidadosamente, com água ou
soro fisiológico em abundância.
- Para evitar infecções repetidas, os objetos pessoais, como toalhas de rosto, toalhas de banho, roupa
íntima (de preferência de algodão), etc., devem ser trocados e fervidos diariamente.
- Em infecções dos espaços interdigitais é aconselhável manter-se uma tira de gaze com Icaden® creme,
entre os dedos das mãos ou dos pés.

177
- Para êxito do tratamento, é necessário adotar medidas higiênicas regulares. No caso de tinea pedum, os
espaços interdigitais devem ser completamente secos após o banho e as meias devem ser trocadas
diariamente.
- Sua formulação contém álcool, devendo-se, portanto, evitar a aplicação do produto próximo ao fogo ou
objetos incandescentes.
INTERAÇÕES:
Não são conhecidas até o momento.

ISOFLURANO
Anestésico
Nome comercial / Apresentação:
Forane / Isoforine / Isoflurano 100mL frasco
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Indução e manutenção da anestesia geral. Em baixas doses, é empregado para
proporcionar analgesia em obstetrícia e para intervenções que não requerem perda da consciência e como
suplemento de outros anestésicos em cesáreas.
POSOLOGIA: Indução: inalação de 1,5 a 3%. Manutenção: inalação de 1 a 3,5%. Quando é utilizado
como indutor da anestesia, recomenda-se que a concentração seja aumentada lentamente, por exemplo,
entre 0,1 e 0,25 em cada variação de respirações.
PRECAUÇÕES: Atravessa a barreira placentária e, em animais, demonstrou-se que produz fetotoxicidade.
Também produz relaxamento uterino dose-dependente durante o parto, podendo retardá-lo e aumentar a
hemorragia pós-parto, assim como incrementar o risco de depressão neonatal se a mãe esteve exposta a
altas concentrações deste anestésico.
INTERAÇÕES:
· Ingestão crônica de álcool, polimixinas sistêmicas, aminoglicosídeos sistêmicos, capreomicina, sangue
citratado, lincomicina sistêmica, bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes, amiodarona,
anticoagulantes derivados da cumarina ou da indandiona, anti-hipertensivos, clorpromazina, diuréticos,
antimiastênicos, bloqueadores beta-adrenérgicos, catecolaminas, efedrina, levodopa, metaraminol,
metoxamina, medicamentos depressores do sistema nervoso central, doxapram, indutores de enzimas
hepáticas, isoniazida.

ISONIAZIDA
Antibiótico
Nome comercial / Apresentação:
Isoniazida 100mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
● Indica-se, sob a forma de associações, em todas as formas de turberculose causadas por bactérias
sensíveis.
● É utilizada na profilaxia de tuberculose em indivíduos com elevado risco de contrair a infecção.
● Emprega-se também em Infecções por micobactérias oportunistas.
POSOLOGIA:
- Aconselha-se observar o Manual de Normas para o Controle da Tuberculose, 4ª edição modificada e
revisada, do Ministério da Saúde (1995) ou edição subseqüente.
- Na maioria das formas de tuberculose indica-se a dose de 5 mg/kg de peso corporal durante seis meses
com dose máxima de 300 mg/dia. Crianças: 10 mg/kg/dia.

178
- Em qualquer das indicações citadas, recomenda-se a associação com rifampicina e pirazinamida durante
os primeiros 2 meses e com rifampicina nos 4 meses subseqüentes. Em muitas formas de tuberculose,
prolonga-se o tratamento por mais 6 meses, mantendo a isoniazida como monoterapia.

PRECAUÇÕES:
- Uso cauteloso em pacientes que têm hepatopatia (monitorizar função hepática).
- Pacientes idosos, alcoólatras, diabéticos e desnutridos podem apresentar polineuropatia periférica que
se evita com o uso preventivo de piridoxina. Evitar uso concomitante de salicilatos e laxantes contendo
magnésio. É maior a incidência de hepatite medicamentosa nos pacientes que tomam diariamente bebidas
alcoólicas.
- Deve-se considerar a possibilidade de aumento na freqüência de convulsões em epiléticos.
- Considerar também insuficiência renal, condições de acetilação lenta (aumenta o risco de efeitos
adversos), história de psicose, gravidez e amamentação.
INTERAÇÕES:
- Anestésicos: hepatotoxicidade possivelmente potencializada por isoflurano.
- Antiácidos e adsorventes: os antiácidos reduzem a absorção.
- Outros antibacterianos: aumento da toxicidade no sistema nervoso central com cicloserina.
- Antiepiléticos: o metabolismo de carmabazepina, etossuximida e fenitoína são inibidos (aumentam o
efeito); também com carbamazepina possivelmente aumenta a hepatotoxicidade de isoniazida.
- Antifúngicos: concentração plasmática de cetoconazol pode ser reduzida.
- Ansiolíticos e hipnóticos: o metabolismo de diazepam é inibido.
- Teofilina: a isoniazida possivelmente aumenta a concentração plasmática de teofilina.

ISONIAZIDA + RIFAMPICINA
Tuberculostático + antibiótico macrocíclico
Nome comercial / Apresentação:
Isoniazida + Rifampicina 150mg
Isoniazida + Rifampicina 300mg
RISCO NA GRAVIDEZ:
INDICAÇÕES:
Indica-se em diversas formas de tuberculose causadas por bactérias sensíveis.
POSOLOGIA:
- Crianças com menos de 20 kg de peso devem receber doses individualizadas de cada um dos fármacos,
isoniazida e rifampicina.
- De 20 a 35 kg - 200 mg 300 mg Uma cápsula de ISONIAZIDA + RIFAMPICINA 300 mg
- De 35 a 45 kg - 300 mg 450 mg Uma cápsula de ISONIAZIDA + RIFAMPICINA 300 mg e outra de
ISONIAZIDA + RIFAMPICINA 150 mg
- Mais de 45 kg - 400 mg 600 mg Duas cápsulas de ISONIAZIDA + RIFAMPICINA 300 mg
- A dose diária é administrada em tomada única de manhã, em jejum, ou duas horas após a refeição. Se
houver grande desconforto gástrico, pode-se administrar após refeição leve. Este esquema deve
permanecer por 6 meses mas, nos dois primeiros meses é preciso associar um terceiro fármaco,
geralmente a pirazinamida.
- Para tuberculose meningoencefálica a primeira etapa do tratamento, de dois meses, é igual à descrita
acima (com uso de três fármacos antituberculose) mas a segunda etapa, quando se mantém
Isoniazida+Rifampicina, tem a duração de 7 meses.
PRECAUÇÕES:
- Uso cauteloso em pacientes que têm hepatopatia (monitorizar funções do fígado).
- Pacientes idosos, alcoólatras, diabéticos e desnutridos podem apresentar polineuropatia periférica que
se evita com a utilização preventiva de piridoxina.
- Evitar uso concomitante de salicilatos e laxantes contendo magnésio. É maior a incidência de hepatite
medicamentosa nos pacientes que tomam diariamente bebidas alcoólicas.

179
- Deve-se considerar a possibilidade de aumento na freqüência de convulsões em epiléticos.
- Considerar também insuficiência renal, condições de acetilação lenta (aumenta o risco de efeitos
adversos), antecedentes de psicose, e gravidez e lactação.
- O paciente deve ser advertido da possibilidade de ocorrência de coloração avermelhada da urina, saliva,
lágrimas e de lentes de contato gelatinosas que podem se manchar em caráter definitivo.
- Em alguns pacientes pode ocorrer hiperbilirrubinemia por competição. A elevação das bilirrubinas ou
transaminases como dado isolado não impõe a interrupção no emprego do produto. Indica-se avaliação
clínica e laboratorial evolutiva para melhor decisão.
- O paciente deve ser orientado a evitar o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento.
INTERAÇÕES:
Isoniazida
- Anestésicos: hepatotoxicidade possivelmente potencializada por isoflurano.
- Antiácidos e adsorventes: os antiácidos reduzem a absorção.
- Outros antibacterianos: aumento da toxicidade no sistema nervoso central com cicloserina.
- Antiepiléticos: o metabolismo de carmabazepina, etossuximida e fenitoína são inibidos (aumentam o
efeito); também com carbamazepina possivelmente aumenta a hepatotoxicidade de isoniazida.
- Antifúngicos: concentração plasmática de cetoconazol pode ser reduzida.
- Ansiolíticos e hipnóticos: o metabolismo de diazepam é inibido.
- Teofilina: a isoniazida possivelmente aumenta a concentração plasmática de teofilina.Dissulfiram: uso
concomitante pode causar alterações comportamentais ou na coordenação motora.
- Anticoagulantes orais como varfarin: efeito aumentado pela isoniazida.
Rifampicina
- Os antiácidos e o cetoconazol: reduzem a absorção intestinal da rifampicina.

- Concentração plasmática diminuída em conseqüência de seu metabolismo acelerado no uso


concomitante com rifampicina: Ansiolíticos: diazepam; Antiarrítmicos: quinidina e disopiramida;
Antibacterianos: cloranfenicol e dapsona; Anticoagulantes: cumarinas e varfarina (reduz o efeito
anticoagulante); Anticoncepcionais orais; Antidepressivos tricíclicos: imipramina, clomipramina;
Antidiabéticos: clorpropramida, tolbutamida e possivelmente outras sulfoniluréias (reduz o efeito,
dificultando o controle); Antiepiléticos: carbamazepina e fenitoína; Antifúngicos: fluconazol, itraconazol e
cetoconazol; Antipsicóticos: haloperidol; Anti-retrovirais: indinavir, nelfinavir e saquinavir (evitar o uso
concomitante); Beta-bloqueadores: propranolol; Bloqueadores de canais de cálcio: diltiazem, nifedipino e
verapamil e possivelmente o mesmo ocorre com isradipino e nisoldipino; Ciclosporina; Citotóxicos:
azatioprina (uso com rifampicina possivelmente leva à rejeição de transplantes); Corticosteróides;
Estrogênios e progestogênios em combinação ou progestogênios: o efeito contraceptivo se reduz, exigindo
uso de outro método se quiser evitar a gestação; Levotiroxina: pode aumentar a necessidade no
hipotiroidismo; Tacrolimus; Teofilina; Outros medicamentos que tem sua ação diminuída: metadona,
digoxina, paracetamol, clofibrato, levotipoxina, amitriptilina e nortriptilina; Álcool: o consumo diário de álcool
pode aumentar o risco de efeitos tóxicos e do metabolismo da rifampicina.

Interação com Alimentos, Chás ou Álcool


- Podem surgir sintomas se o paciente comer alimentos ricos em tiramina e histamina (alguns queijos,
vinho, salame, soja, suplementos em pó contendo proteínas, carne de sol).
- O consumo diário de álcool aumenta o risco de hepatoxicidade da isoniazida.
- A absorção de rifampicina é diminuída quando administrada junto com alimentos. A erva-de-São João
pode diminuir a ação da rifampicina.

ISOSSORBIDA, MONONITRATO DE
Antianginoso
Nome comercial / Apresentação:
Monocordil 20mg comprimido
Isossorbida (dinitrato) 10mg/mL frasco 20mL

180
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Profilaxia da angina pectoris. Tratamento a longo prazo da cardiopatia isquêmica.
POSOLOGIA: A dose inicial é de 5-10mg/dia, seguida por 20mg/dia, sendo a dose máxima 80mg/dia.

PRECAUÇÕES: No infarto agudo do miocárdio, deve ser administrado com cuidado especial. Tolerância
cruzada com outros nitratos e nitritos.
INTERAÇÕES:
· Sildenafil: Vasodilatação e hipotensão arterial severa. Risco de morte. Não administrar de forma
conjunta.
· Anti-hipertensivos, antidepressivos tricíclicos, álcool: Potencialização da ação hipotensora da
isossorbida.

ISOSSORBIDA, DINITRATO DE
Antianginoso; Vasodilatador
Apresentação no HSR:
Isordil 5mg Sublingual comprimido
Isordil 10mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Angina pectoris (ataque agudo: via sublingual; profilaxia: via oral). Insuficiência cardíaca
aguda crônica, com ou sem antecedentes de enfarte do miocárdio, como terapêutica coadjuvante.

POSOLOGIA:
Angina pectoris ataque agudo ou, profilaticamente, em situações que provoquem ataques: 5 a
10mg sublinguais a cada 2 horas, ou conforme requerimento;
Profilaxia: 40 a 120mg/dia; em casos especiais: até 240mg/dia. As doses devem ser individualizadas de
acordo com as necessidades do paciente, sua resposta e tolerância.
Insuficiência cardíaca congestiva - sublingual: 5 a 10mg a cada 2 ou 3 horas; dose usual: 10 a 60mg
em 4 ingestões diárias.

PRECAUÇÕES: Tolerância à droga ou cruzada com outros nitratos e nitritos. Após a suspensão
restabelece-se a sensibilidade original. Em insuficiência cardíaca congestiva pós-enfarte do miocárdio
deve ser usado com cuidado, já que foram descritas reações paradoxais com aumento da extensão da
isquemia. Gravidez e lactação. A habilidade para dirigir no trânsito ou operar máquinas pode ser alterada.

INTERAÇÕES:
· Os anti-hipertensivos (antagonistas dos canais do cálcio, vasodilatadores), antidepressivos tricíclicos
ou o álcool podem potencializar a ação hipotensora do dinitrato de isossorbida.
· Pode potencializar a ergotamina.

ITRACONAZOL
Antimicrobiano; Antifúngico
Apresentação no HSR
Sporanox 100mg cápsula
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
● Indicações ginecológicas: candidíase vulvovaginal.
● Indicações dermatológicas / oftalmológicas/ mucosas: pitiríase versicolor, dermatomicoses, ceratite
micótica e candidíase oral. Onicomicoses causadas por dermatófitos e/ou leveduras.
● Micoses sistêmicas: aspergilose e candidíase sistêmicas, criptococose (incluindo meningite
criptocócica):, histoplasmose, esporotricose, paracoccidioidomicose, blastomicose e outras micoses
sistêmicas e tropicais de incidência rara.
181
POSOLOGIA:
Candidíase vaginal: 200 mg (2 cápsulas) pela manhã e à noite durante 1 dia ;
Pitiríase versicolor: 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia durante 5 dias ;
Tinea corporis e Tinea cruris: 200 mg (2 cápsulas) por 7 dias ou 100 mg (1 cápsula) por 15 dias

Tinea pedis e Tinea manuum: 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia por 7 dias ou 100 mg (1 cápsula)
uma vez ao dia por 15 dias. Nos casos com lesões nas regiões altamente queratinizadas, como palma das
mãos e planta dos pés, recomenda-se o tratamento adicional por mais 2 semanas .

Candidíase oral: 100 mg (1 cápsula) por 15 dias. Em alguns pacientes imunodeprimidos, por exemplo
com neutropenia, portadores do vírus HIV ou transplantados, a biodisponibilidade oral do itraconazol pode
estar diminuída. Portanto, pode ser necessário dobrar as doses.
Ceratite micótica: 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia por 15 dias
Onicomicose:
- Tratamento contínuo: 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia por 3 meses
- Pulsoterapia: 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia durante 7 dias. Recomendam-se dois pulsos para
infecções das unhas das mãos e três pulsos para infecções das unhas dos pés. Os tratamentos em pulso
são sempre separados por intervalo de 3 semanas sem medicamento. A resposta clínica será evidente a
medida que a unha crescer após a descontinuação do tratamento.
Aspergilose: 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia durante 2 - 5 meses
Candidíase: 100 - 200 mg (1 - 2 cápsulas) uma vez ao dia durante 3 semanas - 7 meses
Nota: Aumentar a dose para 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia em caso de doença invasiva ou
disseminada.
Criptococose não-meningeana: 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia durante 2 meses - 1 ano
Meningite criptocócica: 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia durante 2 meses - 1 ano
Histoplasmose: 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia ou 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia durante
8 meses
Esporotricose: 100 mg (1 cápsula) por 3 meses
Paracoccidioidomicose: 100 mg (1 cápsula) por 6 meses
Cromomicose: 100 - 200 mg (1 - 2 cápsulas) uma vez ao dia por 6 meses

Blastomicose: 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia ou 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia por 6 meses

PRECAUÇÕES:
Efeitos Cardíacos
O itraconazol mostrou um efeito inotrópico negativo e Sporanox tem sido associado a relatos de
insuficiência cardíaca congestiva. Sporanox não deve ser utilizado em pacientes com insuficiência
cardíaca congestiva ou com história de insuficiência cardíaca congestiva a menos que os benefícios
superem os riscos.
Acidez Gástrica diminuída
A absorção do itraconazol das cápsulas de Sporanox® é afetada quando a acidez gástrica está diminuída.
Em pacientes recebendo, também, medicamentos antiácidos (ex.: hidróxido de alumínio), estes devem ser
administrados, pelo menos, 2 horas após a ingestão do Sporanox cápsulas. Em pacientes com acloridria,
tais como certos pacientes com AIDS e pacientes recebendo supressores da secreção ácida (ex.:
antagonistas H2, inibidores da bomba de próton), é recomendável administrar Sporanox cápsulas com
bebida a base de cola.
Efeitos Hepáticos

182
Casos muito raros de hepatotoxicidade, incluindo alguns casos de insuficiência hepática aguda fatal,
ocorreram com o uso de Sporanox®. A maioria destes casos envolveu pacientes que apresentavam
doença hepática pré-existente, foram tratados para indicações sistêmicas, apresentavam outras condições
médicas significantes e/ou estavam tomando outros fármacos hepatotóxicos. Em pacientes com aumento
de enzimas hepáticas ou doença hepática ativa, ou que desenvolveram toxicidade hepática com outros
fármacos, o tratamento não deve ser iniciado a menos que o benefício esperado supere o risco de dano
hepático. Nestes casos é necessário monitorar as enzimas hepáticas.

Uso Pediátrico
Sporanox não deve ser usado nesses pacientes, a menos que os benefícios sobrepujem os riscos
potencialmente envolvidos.
INTERAÇÕES:
Fármacos que afetam a absorção de itraconazol
Fármacos redutores da acidez gástrica prejudicam a absorção do itraconazol do Sporanox cápsulas.
Fármacos que afetam o metabolismo do itraconazol

O itraconazol é metabolizado principalmente através do citocromo CYP3A4. Estudos de interação foram


realizados com rifampicina, rifabutina e fenitoína, que são indutores enzimáticos potentes do CYP3A4.
Uma vez que a biodisponibilidade do itraconazol e hidroxi-itraconazol estava diminuída nestes estudos, em
tal extensão que a eficácia pode ser amplamente reduzida, a combinação de itraconazol com estes
fármacos indutores enzimáticos não é recomendada. Dados de estudos formais com outros fármacos
indutores enzimáticos tais como carbamazepina, fenobarbital e isoniazida não estão disponíveis, mas
efeitos similares podem ser esperados. Os inibidores potentes desta enzima como ritonavir, indinavir,
claritromicina e eritromicina podem aumentar a biodisponibilidade do itraconazol.

Efeito do itraconazol no metabolismo de outros fármacos


O itraconazol pode inibir o metabolismo de fármacos metabolizados pela família do citocromo 3A,
resultando em aumento e/ou prolongamento dos seus efeitos, inclusive efeitos colaterais. Os seguintes
fármacos são contra-indicados com o itraconazol:
- astemizol, bepridil, cisaprida, dofetilida, levacetilmetadol (levometadil), mizolastina, pimozida, quinidina,
sertindol e terfenadina são contra-indicados com Sporanox intra-venoso uma vez que a co-administração
pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas destes substratos, podendo levar ao
prolongamento QT e ocorrências raras de Torsades de Pointes;
- inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pelo CYP3A4 como lovastatina e sinvastatina;
- triazolam e midazolam oral;
- alcalóides derivados do Ergot como diidroergotamina, ergometrina (ergonovina), ergotamina e
metilergometrina (metilergonovina).
- nisoldipino
Deve-se ter cautela ao co-administrar itraconazol com bloqueadores dos canais de cálcio. Devido ao
aumento do risco de insuficiência cardíaca congestiva.
Os seguintes fármacos devem ser usados com cautela e suas concentrações plasmáticas, efeitos
farmacológicos ou efeitos colaterais devem ser monitorados e as doses devem ser reduzidas, se
necessário, quando forem administrados em associação com itraconazol:
- anticoagulantes orais;
- inibidores da protease do HIV, tais como ritonavir, indinavir, saquinavir;
- certos agentes antineoplásicos, tais como alcalóides da vinca, busulfan, docetaxel e trimetrexato;
- bloqueadores de canal de cálcio metabolizados pela CYP3A4, tais como diidropiridina e verapamil;
- certos agentes imunossupressores: ciclosporina, tacrolimo, rapamicina (também conhecida como
sirolimo);
- certos inibidores da HMG-CoA redutase metabolizados pelo CYP3A4 como atorvastatina;
- certos glicocorticóides como budesonida, dexametasona, fluticasona e metilprednisolona;

183
- outros:, carbamazepina, buspirona, alfentanila, alprazolam, brotizolam, midazolam IV, rifabutina,
ebastina, reboxetina, cilostazol, disopiramida, eletriptano, halofantrina, repaglinida, fentanila
- digoxina (via inibição da glicoproteína P).

IVERMECTINA
Antiparasitário
Nome comercial / Apresentação:
Lervectin 6mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Indicada para o tratamento de várias condições causadas por vermes ou parasitas, entre elas infecções
causadas por: Strongyloides stercoralis, Onchocerca volvulus, Wuchereria bancrofti, Ascaris lumbricoides,
Sarcoptes scabiei, Pediculus humanus capitis
POSOLOGIA:

Adultos: Para Estrongiloidíase, Filariose, Ascaridíase, Escabiose e Pediculose utilizar Dose única de
200mcg/kg de massa corpórea. Para Oncocercose utilizar dose única de 150mcg/kg de peso crpóreo

Pediatria: Acima de 5 anos ou com mais de 15 kg


PRECAUÇÕES:
- a ivermectina não possui atividade contra parasitas Onchocerca volvulus adultos.
- Ivermectina é contra-indicado em pacientes com meningite ou outras afecções do Sistema Nervoso
Central e por crianças com menos de 15 kg ou menores de 5 anos
-administrada com cautela a pacientes em uso de drogas que deprimem o Sistema Nervoso Central.
INTERAÇÕES:
- Não encontrada na literatura estudada.

LACTULOSE
Laxante
Nome comercial / Apresentação:
Lactulona 667mg/mL xarope 120mL
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Tratamento sintomático da constipação intestinal; prevenção e tratamento de encefalopatia
hepática, tanto no pré-coma quanto no coma hepático.
POSOLOGIA:

Constipação intestinal crônica: Ajustar a posologia para que se obtenha 2 ou 3 evacuações diariamente;
administrar preferencialmente em dose única pela manhã ou à noite, sozinha ou com alimentos, ou ainda
misturada a suco de fruta, leite, iogurte, água ou outro líquido. Geralmente administra-se 15-30mL/dia.

Encefalopatia pré-coma e coma hepático: iniciar com 60mL/dia, podendo chegar a 150mL/dia em casos
graves.
PRECAUÇÕES: Portadores de encefalopatia hepática devem ser monitorados quanto ao risco de acidose.
Controlar níveis séricos de eletrólitos em idosos e debilitados. O uso concomitante de medicamentos que
induzam hipocalemia ou hipomagnesemia deve ser cauteloso, pois pode ocorrer efeito cardiotóxico. O uso
de antiácidos pode inibir a ação da lactulose.
INTERAÇÕES:
Diuréticos poupadores de potássio: alteração do efeito da lactulose. Administrar com precaução.

LAMIVUDINA + ZIDOVUDINA
Antiretroviral

184
Apresentação no HSR
Biovir 450mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES:
Indicado para o tratamento da infecção por HIV, em adultos e adolescentes acima de 12 anos de idade.
POSOLOGIA:
Adultos e adolescentes maiores de 12 anos. A dose recomendada de Biovir® é de um comprimido, duas
vezes ao dia.
Disfunção renal
Ajustes nas doses de lamivudina são necessários em pacientes com clearance de creatinina menor que 50
ml/min. Portanto, é recomendável que preparações isoladas de lamivudina e zidovudina sejam
administradas a estes pacientes.
Disfunção hepática
Ajustes nas doses de zidovudina podem ser necessários em pacientes com comprometimento hepático.
Portanto, é recomendável que preparações isoladas de lamivudina e zidovudina sejam administradas em
pacientes com disfunção hepática grave.
Ajuste de doses em pacientes com reações adversas hematológicas
Pode ser necessário o ajuste nas doses de zidovudina se o nível de hemoglobina cair a menos de 9 g/dl
(5,59 mmol/l) ou se a contagem de neutrófilos ficar abaixo de 1.000/mm3 (ver Contra-indicações e
Advertências). Considerando que não é possível ajustar as doses de Biovir, devem ser administradas
preparações isoladas de zidovudina e lamivudina.
PRECAUÇÕES:
Efeitos colaterais hematológicos

· Pode-se esperar a ocorrência de anemia, neutropenia e leucopenia (geralmente secundária à


eutropenia), em pacientes que usam zidovudina. Estes efeitos ocorreram com maior freqüência em doses
mais altas de zidovudina (1.200-1.500 mg/dia), em pacientes com doença avançada por HIV, e em
pacientes com baixa reserva medular óssea antes do tratamento. Portanto, os parâmetros hematológicos
devem ser cuidadosamente monitorados (ver Contra-indicações) nos pacientes em tratamento com Biovir.
Esses efeitos hematológicos não são geralmente observados antes de quatro a seis semanas de
tratamento. Para pacientes com doença sintomática avançada por HIV, é geralmente recomendado que os
exames laboratoriais sejam realizados pelo menos a cada duas semanas, nos primeiros três meses de
tratamento, e no mínimo mensalmente daí em diante. Em pacientes com doença por HIV em fase inicial, os
efeitos colaterais hematológicos são infreqüentes. Dependendo da condição geral do paciente, os exames
laboratoriais podem ser realizados com menor freqüência, por exemplo, a cada três meses.

· Além disso, podem ser necessários ajustes nas doses de zidovudina, caso ocorra mielossupressão ou
anemia grave durante o tratamento com Biovir, em pacientes com comprometimento preexistente da
medula óssea como, por exemplo, hemoglobina <9 g/dl ou contagem de neutrófilos <1.000/mm3. Como
não é possível o ajuste das doses do Biovir®, devem ser usadas preparações isoladas de zidovudina e
lamivudina
Pancreatite
· Raramente, têm ocorrido casos de pancreatite em pacientes tratados com lamivudina e zidovudina.
Entretanto, não está claro se esses casos foram decorrentes do tratamento com o medicamento ou em
virtude de doença subjacente por HIV.
· Deve ser considerada pancreatite toda vez que o paciente desenvolver dor abdominal, náusea, vômito
ou apresentar marcadores bioquímicos elevados. O tratamento com Biovir® deve ser interrompido até que
seja excluído o diagnóstico de pancreatite.
Acidose láctica/hepatomegalia grave com esteatose

185
· Acidose láctica e hepatomegalia grave com esteatose, incluindo casos fatais, têm sido relatados com o
uso dos análogos de nucleosídeos, isoladamente ou em combinações, incluindo lamivudina e idovudina,
no tratamento da infecção pelo HIV. A maioria desses casos ocorreu em mulheres. Sinais clínicos
indicativos de desenvolvimento de acidose láctica incluem fraqueza generalizada, anorexia e perda
repentina de peso sem causa aparente, sintomas gastrintestinais e sintomas respiratórios (dispnéia e
taquipnéia). Deve-se ter muito cuidado ao administrar Biovir a qualquer paciente e, particularmente,
àqueles com fatores de risco conhecidos para doenças hepáticas. O tratamento com Biovir deve ser
suspenso em qualquer paciente que apresentar sintomas clínicos ou laboratoriais sugestivos de acidose
láctica ou hepatotoxicidade (que incluem hepatomegalia e esteatose mesmo na ausência de elevações
significativas das transaminases).
Redistribuição de gordura

· A redistribuição/acúmulo de gordura corporal, incluindo obesidade central, alargamento dorso-cervical


(pescoço de búfalo), emagrecimento periférico, emagrecimento da face, alargamento das mamas, níveis
elevados de lipídeos séricos e glicose sangüínea têm sido observados separadamente ou em conjunto em
alguns pacientes em tratamento com terapia combinada de anti-retrovirais (ver Reações adversas a
medicamentos). Embora os fármacos pertencentes às classes inibidores da protease e ITRN tenham sido
associados a um ou mais desses eventos adversos específicos, relacionados a uma síndrome comumente
chamada de lipodistrófica, dados indicam que existem diferenças de risco para cada fármaco
individualmente das respectivas classes terapêuticas. Adicionalmente, a síndrome lipodistrófica possui uma
etiologia multifatorial; por exemplo, o estágio da doença por HIV, idade avançada e duração do tratamento
anti-retroviral desempenham função importante, possivelmente papéis sinérgicos. As conseqüências a
longo prazo ainda são desconhecidas. Exames clínicos devem incluir avaliações de sinais físicos de
redistribuição de gordura. Deve-se considerar a quantificação de lipídeos séricos e glicose sangüínea.
Transtornos lipídicos devem ser tratados de forma clínica apropriada.

Síndrome de Reconstituição Imune


· Em pacientes infectados por HIV com deficiência imune grave na ocasião do início do tratamento anti-
retroviral (TAR), uma reação inflamatória a infecções oportunistas assintomáticas ou residuais pode surgir
e causar problemas médicos graves ou o agravamento dos sintomas. Tipicamente, essas reações foram
observadas nas primeiras semanas ou meses após o início do TAR. Exemplos relevantes são a retinite por
citomegalovírus, infecções microbacterianas generalizadas e/ou focais e pneumonia por Pneumocystis
jiroveci (P. carinii). Quaisquer sintomas inflamatórios têm de ser avaliados imediatamente e o tratamento
deve ser iniciado, quando necessário.
INTERAÇÕES:
Interações relevantes à lamivudina

· Trimetoprima: a administração de trimetoprima/sulfametoxazol 160 mg/800 mg causa um aumento de


40% na exposição à lamivudina por causa do componente trimetoprima. Entretanto, a menos que o
paciente tenha comprometimento renal, não é necessário nenhum ajuste da dose de lamivudina. A
lamivudina não possui efeito sobre a farmacocinética da trimetoprima ou do sulfametoxazol. Não foi
estudado o efeito da co-administração da lamivudina com doses maiores de trimetoprima/sulfametoxazol,
usados no tratamento da pneumonia por Pneumocystis jiroveci (P.carinii) e toxoplasmose.

· Zalcitabina: a lamivudina pode inibir a fosforilação intracelular da zalcitabina, quando os dois


medicamentos são usados concomitantemente. Portanto, não é recomendável usar Biovir em combinação
com zalcitabina.
Interações relevantes à zidovudina

186
· Atovaquona: a zidovudina não parece afetar a farmacocinética da atovaquona. Entretanto, dados de
farmacocinética mostraram que a atovaquona parece reduzir a taxa de metabolismo da zidovudina ao seu
metabólito glicuronídeo (em jejum a AUC de zidovudina aumentou 33% e a Cmáx do glicuronídeo reduziu
em 19%). Em doses diárias de zidovudina de 500 mg ou 600 mg por dia, foi observado que um curso de
tratamento de três semanas concomitante com a atovaquona para o tratamento da PCP aguda, seria
improvável que resultasse no aumento da incidência de reações adversas atribuídas à concentrações
plasmáticas maiores da zidovudina. Deve-se ter cautela ao monitorar pacientes em tratamento prolongado
com atovaquona.
· Claritromicina: comprimidos de claritromicina reduzem a absorção de zidovudina. Isso pode ser
evitado administrandose os medicamentos com ao menos duas horas de intervalo entre um e outro.
· Lamivudina: a co-administração da zidovudina com a lamivudina resulta em um aumento de 13% na
exposição à zidovudina e um aumento de 28% nos níveis plasmáticos máximos. No entanto, a exposição
global (AUC) não é significativamente alterada. Este aumento não é considerado significativo para a
segurança do paciente e, portanto, não é necessário nenhum ajuste de dose. A zidovudina não possui
efeito sobre a farmacocinética da lamivudina.
· Fenitoína: os níveis plasmáticos de fenitoína têm sido relatados como baixos em alguns pacientes que
receberam zidovudina. Para um paciente, porém, este nível foi elevado. Estas observações sugerem que
as concentrações de fenitoína devem ser cuidadosamente monitoradas em pacientes que estejam
recebendo Biovir® e fenitoína.
· Probenecida: dados limitados sugerem que a probenecida aumenta a meia-vida e a AUC de
concentração plasmática da zidovudina, através da diminuição na glicuronidação. A excreção renal do
glicuronídeo (e possivelmente da própria zidovudina) é reduzida na presença de probenecida.

· Rifampicina: dados limitados sugerem que a co-administração de zidovudina e rifampicina diminui a


AUC da zidovudina em 48% ± 34%. Contudo, o significado clínico deste achado é desconhecido.

· Estavudina: a zidovudina pode inibir a fosforilação intracelular da estavudina, quando as duas drogas
são usadas concomitantemente. A estavudina, portanto, não deve ser utilizada em combinação com o
Biovir.
· Diversas: outras drogas, incluindo, mas não se limitando a, aspirina, codeína, morfina, metadona,
indometacina, cetoprofeno, naproxeno, oxazepam, lorazepam, cimetidina, clofibrato, dapsona e
isoprinosina, podem alterar o metabolismo da zidovudina, por inibirem de forma competitiva a
glicuronidação ou inibirem diretamente o metabolismo microssômico hepático. Devem ser tomados
cuidados especiais em relação à possibilidade de interações medicamentosas com o Biovir® antes de se
utilizar tais drogas, particularmente em tratamentos crônicos.

LAMOTRIGINA
Anticonvulsivante
Apresentação no HSR:
Lamictal 25mg comprimido
Lamictal 50mg comprimido
Lamictal 100mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Adultos e crianças a partir de 12 anos: Lamotrigna é uma droga antiepilética indicada como adjuvante
ou em monoterapia para o tratamento de crises convulsivas parciais e crises generalizadas, incluindo
crises tônico-clônicas. Não se recomenda tratamento inicial em esquema de monoterapia em pacientes
pediátricos com diagnóstico recente. Após o controle epiléptico ter sido alcançado durante terapia
combinada, drogas antiepiléticas (DAEs) concomitantes geralmente podem ser retiradas, substituindo-as
pela monoterapia com Lamotrigna.
POSOLOGIA:
Monoterapia

187
Semana 1+2: 25mg uma vez ao dia.
Semana 3+4: 50mg uma vez ao dia.
Dose manutenção: 100-200 mg (uma vez ao dia ou duas doses fracionadas). Para se atingir a dose de
manutenção, as doses podem ser aumentadas até 50-100 mg a cada 1-2 semanas.

Terapia combinada com valproato independente do uso de qualquer medicação concomitante

Semana 1+2: 12,5 mg (25 mg administrados em dias alternados)


Semana 3+4: 25 mg (uma vez ao dia)
Dose manutenção: 100-200mg (uma vez ao dia ou duas doses fracionadas). Para se atingir a dose de
manutenção, as doses podem ser aumentadas até 25-50 mg a cada 1-2 semanas.
Terapia combinada sem valproato
Este regime de doses deve ser usado com outras drogas que não induzem ou inibem significativamente a
glicuronidação da lamotrigina.
- Semana 1+2: 25 mg (uma vez ao dia)
- Semana 3+4: 50 mg (uma vez ao dia)
- Dose manutenção: 100-200 mg (uma vez ao dia ou duas doses fracionadas). Para se atingir a dose de
manutenção, as doses podem ser aumentadas até 50-100 mg a cada 1-2 semanas.
Esse regime de doses deve ser usado com: fenitoína carbamazepina fenobarbitona primidona ou com
outros indutores da glicuronidação da lamotrigina.
- Semana 1+2: 50 mg (uma vez ao dia)
- Semana 3+4: 100 mg (duas doses fracionadas)
- Dose manutenção: 200-400 mg (duas doses fracionadas) Para se atingir a manutenção, as doses podem
ser aumentadas até 100 mg a cada 1-2 semanas.
PRECAUÇÕES:

§ Lamotrigna é um fraco inibidor da diidrofolato redutase; portanto, há possibilidade de interferência com o


metabolismo do folato durante tratamentos prolongados. Entretanto, em períodos de até um ano, a
lamotrigina não provocou alterações significativas na concentração da hemoglobina, no volume
corpuscular médio e nas concentrações de folato em nível sérico ou das hemácias. Em períodos de
tratamento de até 5 anos não houve alterações significativas na concentração de folato das hemácias.

§ Em estudos com dose única, em pacientes com insuficiência renal terminal, as concentrações
plasmáticas de lamotrigina não foram significativamente alteradas. No entanto, como é esperado que haja
acúmulo do metabólito glicuronato, deve-se ter cuidado ao tratar pacientes com insuficiência renal.

INTERAÇÕES:
Drogas que inibem significativamente a glicuronidação da lamotrigina
Valproato
Drogas que induzem significativamente a glicuronidação da lamotrigina
Carbamazepina, fenitoína, primidona, fenobarbitona, rifampicina, lopinavir/ritonavir, associação de
etinilestradiol/levonorgestrel.
Drogas que não inibem nem induzem significativamente a glicuronidação da lamotrigina
Lítio, bupropiona olanzapina, oxcarbazepina, felbamato, gapabentina, levetiracetam, pregabalina,
topiramato, zonisamide

LEVETIRACETAM
Anticonvulsivante
Apresentação no HSR:
Keppra 250mg comprimido
Keppra solução oral 100mg/mL 150mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:

188
Keppra é indicado como monoterapia para o tratamento de crises parciais, com ou sem generalização
secundária em pacientes a partir dos 16 anos com diagnóstico recente de epilepsia.
Keppra é indicado como terapia adjuvante no tratamento de:
- crises parciais com ou sem generalização secundária em adultos, adolescentes e crianças com idade
superior a 6 anos, com epilepsia.
- crises mioclônicas em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 12 anos, com epilepsia
mioclônica juvenil.
- crises tônico-clônicas primárias generalizadas em adultos, adolescentes e crianças com mais de 6
anos de idade, com epilepsia idiopática generalizada.
POSOLOGIA:
A dose diária é administrada em duas doses igualmente divididas (a cada 12 horas), aproximadamente
no mesmo horário de cada dia.
Posologia
- Doses para Monoterapia no tratamento de crises parciais, com ou sem generalização secundária em
pacientes a partir dos 16 anos com diagnóstico recente de epilepsia
A dose inicial recomendada é de 250 mg duas vezes ao dia, a qual poderá ser aumentada para uma
dose terapêutica inicial de 500 mg duas vezes ao dia, após duas semanas. A dose pode ainda ser
aumentada em incrementos de 250 mg duas vezes ao dia, a cada duas semanas, dependendo da
resposta clínica. A dose máxima é de 1500 mg duas vezes ao dia.

- Doses para Terapia adjuvante no tratamento de:


- Crises parciais com ou sem generalização secundária em adultos, adolescentes e crianças com idade
superior a 6 anos, com epilepsia.
- Crises mioclônicas em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 12 anos, com epilepsia
mioclônica juvenil.
- Crises tônico-clônicas primárias generalizadas em adultos, adolescentes e crianças com mais de 6
anos de idade, com epilepsia idiopática generalizada.
Terapia adjuvante em adultos (≥ 18 anos) e adolescentes (12 a 17 anos) com peso igual ou superior a
50 kg
A dose terapêutica inicial é de 500 mg/duas vezes ao dia. Esta dose poderá ser iniciada no primeiro dia
de tratamento.
Dependendo da resposta clínica e tolerabilidade, a dose diária poderá ser aumentada até o máximo de
1500 mg/duas vezes ao dia. A alteração das doses pode ser efetuada com aumentos ou reduções de
500 mg/duas vezes ao dia, a cada duas a quatro semanas.
Terapia adjuvante em crianças (dos 6 aos 11 anos) e adolescentes (dos 12 aos 17 anos) com peso
inferior a 50 kg.
A dose terapêutica inicial é de 10 mg/kg duas vezes ao dia.

PRECAUÇÕES:

De acordo com a prática clínica atual, se Keppra tiver que ser descontinuado, recomenda-se que a sua
descontinuação seja efetuada de forma gradual (exemplo: nos adultos e adolescentes com peso
superior a 50 kg: reduções de 500 mg duas vezes ao dia, a cada duas a quatro semanas; nas crianças
com mais de 6 meses de idade e adolescentes com menos de 50 kg de peso, a diminuição da dose não
deve exceder 10 mg/kg duas vezes ao dia, a cada duas semanas; nos bebês (com menos de 6 meses
de idade): a diminuição da dose não deve exceder 7 mg/kg duas vezes por dia, a cada duas semanas).

- Contagem de células sanguíneas


Casos de diminuição na contagem de células sanguíneas (neutropenia, agranulocitose, leucopenia,
trombocitopenia e pancitopenia) foram descritos em associação à administração de levetiracetam.
Contagens completas de células sanguíneas são recomendadas em pacientes apresentando fraqueza,
pirexia (febre), infecções recorrentes ou distúrbios de coagulação
- Gravidez: Levetiracetam não deve ser usado durante a gravidez a menos que seja clinicamente
necessário.
189
- Ajuste de dose em pacientes adultos e adolescentes com peso superior a 50 kg e comprometimento
da função renal:
Depuração de creatinina (mL/min/1,73 m2)
Normal - ≥ 80 - 500 a 1500 mg/ duas vezes ao dia
Leve - 50-79 - 500 a 1000 mg/ duas vezes ao dia
Moderado - 30-49 - 250 a 750 mg/ duas vezes ao dia
Grave - < 30 - 250 a 500 mg/ duas vezes ao dia
Pacientes em fase terminal de doença renal sujeitos à diálise (1) - 500 a 1000 mg uma vez ao dia (2)
(1) É recomendada uma dose de ataque de 750 mg no primeiro dia de tratamento com levetiracetam
(2) Após a diálise, é recomendada uma dose suplementar de 250 a 500 mg.

- Ajuste de dose para crianças e adolescentes, a partir de 6 anos, com peso inferior a 50 kg e
comprometimento da função renal:
Depuração de creatinina (mL/min/1,73 m2)
Crianças e adolescentes com peso inferior a 50 kg
Normal - ≥80 - 10 a 30 mg/kg (0,10 a 0,30 mL/kg) duas vezes ao dia
Leve - 50 – 79 - 10 a 20 mg/kg (0,10 a 0,20 mL/kg) duas vezes ao dia
Moderado - 30 – 49 - 5 a 15 mg/kg (0,05 a 0,15 mL/kg) duas vezes ao dia
Grave - < 30 - 5 a 10 mg/kg (0,05 a 0,10 mL/kg) duas vezes ao dia
Pacientes em fase terminal de doença renal sujeitos à diálise -- 10 a 20 mg/kg (0,10 a 0,20 mL/kg) uma
vez ao dia (2) (3)
(1) Keppra solução oral deve ser usado para doses inferiores a 250 mg e para pacientes incapazes de
deglutir comprimidos
(2) É recomendada uma dose de ataque de 15 mg/kg (0,15 mL/kg) no primeiro dia de tratamento de
levetiracetam.
(3) É recomendada uma dose suplementar de 5 a 10 mg/kg (0,05 a 0,10 mL/kg) posteriormente à diálise.

INTERAÇÕES:
Dados indicam que levetiracetam não influencia as concentrações séricas de medicamentos
antiepilépticos existentes (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, lamotrigina,
gabapentina e primidona) e que estes medicamentos antiepilépticos não influenciam a farmacocinética
de levetiracetam.
- Laxantes
Foram observados relatos isolados de diminuição de eficácia quando o laxante osmótico macrogol foi
administrado concomitantemente a levetiracetam oral. Assim, a administração oral de macrogol não
deve ser realizada dentro de 1 hora (antes ou após) da administração de levetiracetam.

LEVOBUPIVACAÍNA, CLORIDRATO DE
Anestésico local
Nome comercial / Apresentação:
Novabupi 0,5% Sem vaso 20ml injetável
Novabupi 0,5% Com vaso 20ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
Anestesia local ou regional em cirurgia e obstetrícia, e para o controle da dor pós-operatória.
Anestesia cirúrgica: peridural, bloqueio do nervo periférico e infiltração local.
Controle da dor: infusão peridural contínua ou intermitente; bloqueio neural periférico contínuo ou
intermitente; infiltração local.
Para analgesia peridural contínua, a Novabupi® pode ser administrada em combinação com fentanila
peridural ou clonidina.
POSOLOGIA: A dose varia de acordo com o procedimento, grau de anestesia desejada, vascularização
dos tecidos, duração da anestesia e condição física do paciente.
190
Dose Máxima: Doses peridurais de até 375 mg têm sido administradas, em doses fracionadas, para
pacientes em procedimento cirúrgico. A dose máxima, em 24 horas, para bloqueio intraoperatório e
controle da dor pós-operatória foi de 695 mg. A dose máxima administrada por infusão peridural pós-
operatória, em 24 horas, foi de 570 mg. A dose máxima administrada a pacientes, como injeção fracionada
única, foi de 300 mg para bloqueio do plexo braquial.

PRECAUÇÕES: As soluções de levobupivacaína que contenham epinefrina ou outros vasopressores não


deverão ser usadas concomitantemente com drogas ocitócicas do tipo ergot, porque pode ocorrer uma
hipertensão grave persistente. Do mesmo modo, soluções de levobupivacaína que contenham
vasoconstritores, tais como a epinefrina, deverão ser usadas com extrema cautela em pacientes que
estejam recebendo inibidores da monoaminoxidase (IMAO) ou antidepressivos do tipo triptilina ou
imipramina, porque poderá resultar em hipertensão grave e prolongada. A mistura de levobupivacaína com
outros anestésicos locais ou a precedência ou a concomitância na administração com outros anestésicos
não é recomendada, pois ainda não existem dados suficientes no uso clínico sobre esse tipo de misturas.

INTERAÇÕES:
· Novabupi® deve ser usada com cuidado em pacientes que estejam sob tratamento com outros
anestésicos locais ou substâncias relacionadas estruturalmente aos anestésicos locais do tipo amida, pois
os efeitos tóxicos podem ser aditivos. Estudos in vitro indicam que as isoformas CYP3A4 e CYP1A2
mediam o metabolismo da levobupivacaína para desbutillevobupivacaína e 3-hidroxi-levobupivacaína.
Então, agentes similares, que estejam sendo administrados concomitantemente com a levobupivacaína, e
que podem ser metabolizados por essas isoenzimas, podem potencializar a interação com a
levobupivacaína.

· Embora não tenham sido conduzidos estudos clínicos, é provável que o metabolismo de
levobupivacaína possa ser afetado pelos indutores conhecidos do CYP3A4 (tais como a fenitoína,
fenobarbital, e rifampicina), inibidores do CYP3A4 (antimicóticos azólicos, como o cetoconazol; certos
inibidores da protease, como o ritonavir; antibióticos macrolídeos, como a eritromicina; e antagonistas do
canal de cálcio, como o verapamil), indutores do CYP1A2 (omeprazol) e inibidores do CYP1A2 (furafilina e
claritromicina).
· O ajuste da dose pode ser justificado quando a levobupivacaína é administrada concomitantemente
com os inibidores do CYP3A4 e CYP1A2, pois os níveis sistêmicos da levobupivacaína podem aumentar,
levando à toxicidade.

· Estudos in vitro mostraram que a morfina, fentanila, clonidina e sufentanila, não parecem ter efeito
inibidor no metabolismo oxidativo da levobupivacaína. Contudo, nenhum desses compostos testados inibiu
as isoformas CYP3A4 ou CYP1A2. A administração simultânea de drogas vasopressoras e drogas
citócicas do tipo ergot poderá causar hipertensão grave persistente ou acidentes cerebrovasculares.

· As fenotiazinas e as butirofenonas podem reduzir ou reverter o efeito pressor da epinefrina. Arritmias


cardíacas graves podem ocorrer se preparações contendo um vasoconstritor, como a epinefrina, são
empregadas durante ou após a administração de anestésicos inalatórios como clorofórmio, halotano,
ciclopropano e tricloroetileno.

LEVODOPA + BENSERAZIDA, CLORIDRATO DE


Antiparkinsoniano
Apresentação no HSR:
Prolopa 250mg comprimido
Prolopa 125mg comprimido dispersível
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Doença de Parnkinson e síndromes parkinsonianas diversas, exceto aquelas de origem
medicamentosa.
POSOLOGIA: O tratamento deve ser iniciado gradualmente, a dose deve ser estabelecida indivualmente e
aumentada gradualmente até otimização do efeito.

191
Tratamento inicial: ¼ do comprimido, 3-4 vezes ao dia; assim que se confirmar tolerabilidade ao esquema
inicial a dose pode ser aumentada lentamente de acordo com a resposta do paciente. A otimização do
efeito geral é obtida com uma dose diária correspondente a 300-800mg de levodopa + 75-200mg de
benzerazida, divididos em 3 ou mais administrações. Podem ser necessárias 4-6 semanas para se artingir
o efeito ideal.
Tratamento de manutenção: ½ comprimido 3-6 vezes/dia, o número ideal de administrações e sua
administração ao longo do dia devem ser tratados para cada paciente.
PRECAUÇÕES: Não deve ser usado em adultos com menos de 25 anos ou em pacientes que estejam
fazendo o uso ou que fizeram uso de inibidores da MAO. Em pacientes glaucoma de ângulo aberto
recomenda-se medir regularmente a pressão intra-ocular, pois a levodopa teoricamente pode aumentar a
pressão intra-ocular.
INTERAÇÕES:
· Metocolopramida: Aumento da velocidade de absorção da levodopa.

LEVOMEPROMAZINA, CLORIDRATO DE
Neuroléptico
Nome comercial / Apresentação:
Neozine 4% 40mg/ml gotas 20ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Psicopatias agudas ou crônicas. Esquizofrenias crônicas. Síndromes de excitação
psicomotora. Psicoses, alucinações.
POSOLOGIA:
Psicopatias moderadas a leves: 6 – 12mg/dia.
Em casos de pacientes graves com psicopatias rebeldes, refratárias ou recidivantes, com quadro de
excitação e agitação são empregados 50 – 150mg/dia, ou mais segundo orientação médica.
Neuroleptoanalgias: deve ser administrado por via parenteral em doses de 100 a 500mg/diaassociado a
outros fármacos (opiáceos, butirofenonas).
PRECAUÇÕES: Em casos de tratamento prolongado devem ser realizados controles periódicos da
função medular, hepática e oftálmica. O tratamento deve ser cuidadosamente monitorado em
pacientes parkinsonianos, epilépticos e cardíacos. Os pacientes não devem ser expostos à
radiação solar ou ultravioleta. Em casos de hipertermia é imperativa suspensão do tratamento para
avaliação de possível síndrome neuroléptica maligna.
INTERAÇÕES:
· Anticolinérgicos: Sintomas extrapiramidais. Deve-se administrar com precaução.
· Metildopa: Hipotensão severa. Deve-se evitar administração conjunta.

LEVOTIROXINA SÓDICA
Hormônio Tireoidiano
Nome comercial / Apresentação:
Puran T4 25mcg comprimido
Puran T4 100mcg comprimido
Puran T4 75mcg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES: Tratamento do hipotireoidismo por deficiência de hormônio tireóideo de qualquer etiologia,
assim como o bócio simples nâo endêmico e na tireioidite linfocítica crônica (de Hashimoto). Supressão do
crescimento de bócios adenomatosos e para previnir os efeitos bociogênicos de outros fármacos (lítio,
ácido aminosalicílico e alguns compostos tipo sulfonamida). Carcinoma de glândula tireóidea, dependente
de tirotropinas. Estudos de função tireóidea.

192
POSOLOGIA: Dose inicial é de 50mcg/dia, aumentando-se 25mcg a cada 2 ou 3 semanas até que o efeito
desejado seja alcançado. Em pacientes com hipotireoidismo de longa data, particularmente com suspeita
de alterações cardiovasculares, e no idoso, a dose inicial deverá ser mais baixa: 25mcg/dia. Para a
manutenção recomenda-se 75 a 125mcg/dia. A maioria dos pacientes não exige doses superiores a
150mcg/dia. A falta de resposta às doses de 200mcg/dia sugere malabsorção, não obediência ao
tratamento ou erro diagnóstico. Recomenda-se a administração em tomada única diária pela manhã, 1 ou
2 horas após o café da manhã ou ingestão de alimento.
PRECAUÇÕES: Hipertensão arterial, insuficiência supra-renal, anorexia acompanhada de desnutrição,
tuberculose e diabetes.
INTERAÇÕES:
· Interage com hipoglicemiantes orais, insulina, colestiramina, contraceptivos orais, anfetaminas,
anticoagulantes orais, antidepressivos, digitálicos, efedrina, adrenalina, metilfenidato, ácido acetilsalicílico
e fenitoína.
· Alimentos: Interferência na absorção da levotiroxina. Administrar 1 ou 2 horas após café da manhã ou
ingestão de alimentos.

LIDOCAÍNA, CLORIDRATO DE
Anestésico Local
Nome comercial / Apresentação:
Xylestesin 2% geléia 30mg
Xylestesin 10% spray 50ml
Xylestesin 2% s/ vasoconstrictor tubete 1,8ml injetável
Xylestesin 2% c/ vasoconstritor (lidocaína + epinefrina) 20ml injetável
Xylestesin 2% geléia estéril 10ml
Xylestesin 2% s/ vasoconstrictor 20ml injetável
Xylestesin 2% s/ vasoconstritor 5ml injetável
Xylestesin 1% s/ vasoconstritor 20ml
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Anestesia local tópica em membranas mucosas acessíveis (endoscopia ou exploração do
esôfago, laringe, boca, cavidade nasal, faringe, reto, traquéia e trato urinário), alívio sintomático de
distúrbios anorretais (hemorróidas, dor anorretal), tratamento dos distúrbios da cavidade oral (dor por
irritação, inflamação em lesões de boca e gengiva, dor por prótese dental), tratamento da dor faríngea,
alívio e controle da dor na uretrite, tratamento da dor, prurido e inflamação das doenças menores de pele.
Por via parenteral, é indicada para produzir anestesia local ou regional, analgesia e bloqueio
neuromuscular em grau variável antes das intervenções cirúrgicas dentais e parto obstétrico; por via
intravenosa ou intramuscular (ação sistêmica), é o fármaco escolhido para o tratamento de urgência das
arritmias ventriculares.
POSOLOGIA:
Lidocaína tópica geléia a 2%: 5mL por aplicação até 3 vezes/dia; urologia: 25mL em homens e 15mL em
mulheres.
Lidocaína tópica, aerosol a 10%: não ultrapassar os 30mg por quadrante de mucosa gengival ou oral
(cada atomização libera 10mg da droga).
Lidocaína injetável:
Anestesia caudal: analgesia cirúrgica – 200 a 300mg em solução a 2%.
Anestesia epidural: analgesia lombar – 200 a 300mg em solução a 2%.
Infiltração: regional intravenosa – 50 a 300mg em solução a 0.5%; percutânea – 5 a 300mg em solução a
0.5 a 1%.
Bloqueio Nervoso Periférico: brônquico – 200 a 300mg em solução a 2%; dental – 20 a 100mg em solução
a 2%.

193
Para sua utilização como antiarrítmico, é preferível sua administração intravenosa em infusão contínua a
dose usual para adultos é de 20 a 50ug/kg a um ritmo de 1 a 4mg/min, após uma dose de ataque de
1mg/kg a um ritmo aproximado de 25 a 50mg/min.
PRECAUÇÒES: Quando utilizada por via tópica deve ser administrada com cuidado na presença de
hemorróidas sangrentas, infecção local na zona de tratamento (diminuição ou perda do efeito anestésico
local) e trauma grave da mucosa (aumenta sua absorção). Quando empregada por via parenteral como
anestésico local, deve-se ter precaução na presença de disfunção cardiovascular e hepática. A utilização
como antiarrítmico deve ser cuidadosa em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipovolemia
ou choque, bloqueio cardíaco incompleto, bradicardia sinusal e síndrome de Wolff-Parkinson-White, dado
que pode agravar todas estas patologias. Geralmente não existe sensibilidade cruzada com outros
anestésicos locais do tipo amida.
INTERAÇÕES:
· Ajmalina: Risco de cardiodepressão. Administrar com precaução.
· Antiarrítmicos: Risco de aumento dos efeitos tóxicos sobre o miocárdio. Administrar com precaução.
· Barbitúricos: Redução dos níveis séricos de lidocaína. Administrar com precaução.
· Bisoprolol: Potencialização dos efeitos tóxicos da lidocaína. Evitar administração conjunta ou realizar
cuidadoso reajuste da dose.
· Bloqueadores beta-adrenérgicos: Potencialização dos efeitos tóxicos da lidocaina. Evitar
administração conjunta ou realizar cuidadoso reajuste de posologia.
· Bupivacaína: Potencialização dos efeitos tóxicos da lidocaína. Monitorar os níveis circulantes de
lidocaína e o ECG do paciente.
· Ciclopropano: Arritmias cardíacas. Administrar com precaução.
· Cimetidina: Aumento dos níveis séricos de lidocaína, aumentando risco de toxicidade neurológica e
cardíaca. Reajustar a dose de lidocaína e realizar monitoramento de ECG do paciente.
· Clorofórmio: Arritmias cardíacas. Administrar com precaução.
· Diazepam: Aumento do efeito antiarrítmico da lidocaína.
· Difenil-hidantoína: Risco (pouco freqüente) de depressão cardíaca excessiva. Administrar com
precaução e monitorar o paciente.
· Fenobarbital: Redução dos níveis séricos da lidocaína. Administrar com precaução.
· Halotano: Arritmias cardíacas. Administrar com precaução.

· Metoprolol: Potencialização dos efeitos tóxicos da lidocaína. Evitar administração conjunta, se


possível. Caso contrário realizar monitoração do ECG e dos níveis circulantes e lidocaína do paciente.

· Procainamida: Risco de neurotoxicidade. Evitar administração conjunta.


· Propranolol: Potencialização dos efeitos tóxicos da lidocaína. Evitar administração conjunta, se não for
possível realizar monitorização de ECG e da lidocainemia do paciente.
· Tocainida: Potencialização da toxicidade sobre o SNC. Convulsões. Administrar com grande
precaução.
· Tricloroetileno: Arritmias cardíacas. Administrar com precaução.
· Trimetropina: Metemoglobinemia. Evitar administração conjunta.
· Antidepressivos tricíclicos: Hipertensão grave quando os antidepressivos tricíclicos são associados a
preparados de lidocaína contendo epinefrina. Evitar administração conjunta.

LIDOCAÍNA PRILOCAÍNA
Anestésico local
Nome comercial / Apresentação:
Emla creme 5 g
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Para diminuir a dor na pele para punções com agulhas, por exemplo, na inserção de
cateteres intravenosos, coleta de amostras de sangue e em procedimentos cirúrgicos superficiais.

194
Diminuir a dor na mucosa genital para cirurgias superficiais ou, antes da infecção local de outros
anestésicos locais.

Diminuição da dor na manipulação de ulceras na perna para facilitar limpeza mecânica ou debridamento.
POSOLOGIA:

Uso em pequenos procedimentos: Deve ser aplicado na área da pele selecionada. O tempo de
aplicação mínimo é de 1 hora. Uso em crianças entre 3 e 12 meses de idade: Aplicar o creme na área
selecionada. O tempo de aplicação deve ser de aproximadamente 1 hora. Baseando - se em dados
clínicos com EMLA (lidocaína-prilocaína) Creme, não se deve aplicar mais do que 2 g ao mesmo tempo.
Não foram observados aumentos nos níveis de metemoglobina quando aplicados 2 g de EMLA (lidocaína-
prilocaína) Creme durante 4 horas. Uso em crianças menores de 3 meses de idade

RECAUÇÕES:

EMLA (lidocaína- prilocaína) não deve ser aplicado em feridas nem na mucosa3 genital de crianças, devido
a insuficientes dados sobre sua absorção. Em pacientes com dermatite4 atópica deve-se ter cautela ao
aplicar EMLA (lidocaína-prilocaína). Pode ser suficiente um menor tempo de aplicação (15-30 minutos). Ao
ser utilizado perto dos olhos, cuidados adicionais devem ser tomados, pois pode ocorrer irritação da
córnea. Caso o contato ocorra, lavar o olho com água ou solução de cloreto de sódios 0,9% e protegê-lo
contra injúrias até o retorno das sensações. Até que uma documentação clínica mais ampla estaja
disponível, EMLA (lidocaína-prilocaína) não deve ser utilizado em: crianças menores de 3 meses de idade;
crianças entre 3 e 12 meses de idade que estejam sendo tratadas com substâncias indutoras de
metemoglobinemia, como por exemplo: sulfonamidas. Doses repetidas deste produto podem aumentar os
níveis sangüíneos de lidocaína e prilocaína. Este medicamento deve ser usado com precaução em
pacientes que podem ser mais sensíveis aos efeitos sistêmicos da lidocaína e da prilocaína, incluindo
pacientes com doença aguda, debilitados ou idosos. Pacientes alérgicos aos derivados do ácido para-
aminobenzóico (procaína, tetracaína, benzocaína, etc.) não têm mostrado reação cruzada à lidocaína e
(ou) à prilocaína; no entanto este produto deve ser usado com precaução em pacientes com história de
sensibilidade a drogas, especialmente se o agente etiológico for incerto. Pacientes com doença hepática
severa têm maior risco de desenvolver concentrações plasmáticas tóxicas de lidocaína e prilocama, devido
à inabilidade de metabolizar normalmente os anestésicos locais.

INTERAÇÕES:
· EMLA (lidocaina- prilocaina) pode acentuar a formação de metemoglobina em pacientes medicados
com outras drogas que induzam metemoglobinemia, como as sulfonamidas; acetaminofeno (quando em
uso crônico15); cloroquina; dapsona; nitratos e nitritos, incluindo nitrofurantoína, nitroglicerina e
nitroprussiato ácido para-aminossalicílico; fenobarbital; fenitoína; primaquina; acetanilida; corante da
anilina.
· Lidocaína-prilocaína deve ser usada com precaução em pacientes recebendo drogas antiarrítmicas
classe 1 (tais como tocainida a maxiletina), uma vez que os efeitos tóxicos são aditivos. Com altas doses
de EMLA (lidocaína-prilocaína), deve-se considerar o risco de ocorrer efeito tóxico sistêmico adicional em
pacientes que receberam outros anestésicos locais ou substâncias estruturalmente relacionadas, como,
por exemplo, a tocainida

LIDOCAÍNA + 21-ACETATO DE HIDROCORTISONA + SUBACETATO DE


ALUMÍNIO + ÓXIDO DE ZINCO
Anestésico Local
Nome comercial / Apresentação:
Xyloproct pomada 25g
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:

195
Indicado para o tratamento da dor, coceira e desconforto que ocorrem em irritações anorretais, como, por
exemplo, hemorróidas, prurido anal, proctite, formas leves de fissuras anais e no alívio da dor pós-
operatória.
POSOLOGIA:
Uso externo: aplique uma fina camada de pomada várias vezes ao dia na área afetada. Não se deve usar
mais de 6 g ao dia.
Uso intraretal: aplicar a pomada utilizando o aplicador especial. Descartar o aplicador após o uso.

A dose diária de 6 g está dentro dos limites de segurança. A duração do tratamento pode variar de 10 dias
a 3 semanas. Se o tratamento for prolongado, pode-se recomendar um intervalo sem o uso do produto,
especialmente se houver suspeita de ocorrência de irritação devida à lidocaína ou hidrocortisona. Se a
irritação local desaparecer após a suspensão do tratamento, a possibilidade de sensibilidade à lidocaína
ou à hidrocortisona pode ser investigada, por exemplo, por um teste de placa.

PRECAUÇÕES:
- Doses excessivas de produtos com lidocaína ou pequenos intervalos entre as dosespodem resultar em
níveis plasmáticos altos de lidocaína e reações adversas graves. Os pacientes devem ser instruídos a
aderir estritamente à posologia recomendada.

- Pacientes tratados com fármacos antiarrítmicos classe III (ex.: amiodarona) devem ser monitorados e o
monitoramento do ECG deve ser considerado, uma vez que os efeitos cardíacos podem ser aditivos.

- Deve-se tomar cuidado ao aplicar Xyloproct pomada no reto com aplicador especial para evitar a
introdução de uma quantidade excessiva, principalmente em crianças. Pode ocorrer absorção sistêmica de
lidocaína, e altas doses podem causar reações do SNC.
- Xyloproct não deve ser usado antes de se realizar um exame proctológico adequado para excluir a
possibilidade de processos malignos.
- O uso prolongado e excessivo pode produzir efeitos sistêmicos próprios dos corticosteróides ou efeitos
locais como atrofia da pele. Na posologia recomendada, efeitos sistêmicos da hidrocortisona são pouco
prováveis.
- Se ocorrer irritação ou sangramento retal, o tratamento deve ser interrompido, o paciente deve ser
examinado e deve-se instituir terapia adequada.
- Xyloproct é possivelmente um porfirinogênico e deve ser somente prescrito à pacientes com porfiria
aguda quando nenhuma alternativa segura está disponível. Precauções são motivadas em pacientes
vulneráveis.
INTERAÇÕES:

- Com altas doses de lidocaína, deve-se considerar o risco de toxicidade sistêmica adicional em pacientes
recebendo outros anestésicos locais ou agentes relacionados estruturalmente com os anestésicos locais.

- Estudos de interações específicas com lidocaína e fármacos antiarrítmicos classe III (ex.: amiodarona)
não foram realizados, porém deve-se ter cuidado.

LINEZOLIDA
Oxazolidinona
Nome comercial / Apresentação:
Zyvox 600mg/300mL injetável
Zyvox 600mg comprimido
Linezolida 600mg/300mL injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento de pneumonia adquirida na comunidade, pneumonia adquirida em hospital,
infecções de pele e tecidos moles, bacteremia causada por microorganismos resistentes à vancomicina
como Enterococcus faecium, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus incluindo cepas
resistentes à meticilina, Sptreptococcus pyogenes ou Streptococcus agalactiae.

196
POSOLOGIA:
Infecções cutâneas severas, pneumonia nosocomial ou adquirida na comunidade, incluindo
bacteremia simultânea: 600mg a cada 12 horas durante 10-14 dias.
Infecções entrocócicas: 600mg a cada 12 horas durante 14-28 dias.
PRECAUÇÕES: Assim como para outros antibióticos de amplo espectro, houve relatos de colite
pseudomembranosa, razão pela qual é muito importante ter esta possibilidade em conta no diagnóstico
diferencial de diarréias subseqüentes à administração de antibióticos capazes de propiciar o crescimento
de microorganismos não suscetíveis.
INTERAÇÕES:
· Aminas vasoativas, efedrina, fenilpropanolamina: Aumento da pressão arterial. Não associar.

LÍTIO, CARBONATO DE
Estabilizador do Humor
Nome comercial / Apresentação:
Carbolitium 300mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES:
· Indicado no tratamento de episódios maníacos nos transtornos bipolares; no tratamento de
manutenção de indivíduos com transtorno bipolar, diminuindo a freqüência dos episódios maníacos e a
intensidade destes quadros; na profilaxia da mania recorrente; prevenção da fase depressiva e tratamento
de hiperatividade psicomotora.
· Quando dado a um paciente em episódio maníaco, o carbonato de lítio pode normalizar os sintomas
num período que varia de 1 a 3 semanas.
POSOLOGIA:
Mania Aguda: Doses a partir de 600 mg ao dia. As doses devem ser ajustadas individualmente de acordo
com os níveis séricos e resposta clínica. No tratamento agudo da mania recomenda-se litemias entre 0,8 e
1,4 mEq/l, o que equivale a 900 a 2400 mg/dia em dose fracionada 2 vezes ao dia. A dose única não é
recomendada no início do tratamento ou quando são necessárias doses superiores a 1800 mg. Litemias
devem ser determinadas 2 vezes por semana na fase aguda do tratamento e até que o quadro clínico do
paciente esteja estabilizado.

Fase de Manutenção: Para a fase de profilaxia os níveis séricos do lítio podem ser reduzidos para uma
faixa de 0,6 a 1,0 mEq/l (600 a 1200 mg/dia) Litemias devem ser colhidas em intervalos de pelo menos 2
meses. Pacientes sensíveis ao lítio podem exibir sinais de toxicidade em concentrações entre 1,0 e 1,5
mEq/l. Pacientes idosos geralmente respondem bem a doses mais baixas e podem apresentar toxicidade
em doses geralmente bem toleradas por outros pacientes. As amostras de sangue devem ser colhidas de
8 a 12 horas após a última tomada e antes da seguinte. O produto exige um controle da litemia (nível
plasmático de lítio), pois é através dele que chegamos ao nível terapêutico, porém, as litemias são apenas
referências. As doses devem ser ajustadas individualmente seguindo critérios de eficácia e tolerância.

PRECAUÇÕES:
O carbonato de lítio não deve ser administrado em pacientes portadores de doenças renais e
cardiovasculares, em indivíduos debilitados ou desidratados, em quadros de depleção de sódio, em
indivíduos com uso de diuréticos, pois o risco de intoxicação se eleva nestes pacientes. Porém se, a
critério médico o risco for menor do que os benefícios do seu uso, o carbonato de lítio) deve ser
administrado com muita precaução, incluindo dosagens séricas freqüentes e ajuste de doses abaixo das
habituais. Em alguns casos indica-se a hospitalização do paciente.
Para manter o nível de água no organismo durante o tratamento com o produto, recomenda-se beber pelo
menos 1 a 1 e 1/2 litro de líquido por dia e dieta normal de sal.
INTERAÇÕES:

197
· À semelhança de outros fármacos utilizados para esta especialidade, o carbonato de lítio pode sofrer
interação adversa com outros medicamentos em alguns pacientes. Haldol: síndrome cerebral caracterizada
por fraqueza, letargia, febre, tremores, confusão mental, sintomas extrapiramidais, leucocitose, elevação
de enzimas séricas seguida de danos cerebrais irreversíveis podem ocorrer em alguns pacientes que
utilizam o haldol em associação com o carbonato de lítio porém, a relação causal entre esta associação e
estes eventos não está bem estabelecida. Estes pacientes devem ser monitorados e evidências de
toxicidade neurológica devem levar a interrupção do tratamento assim que esses sinais forem
identificados.
· A possibilidade de interações adversas semelhantes com outros antipsicóticos existe. O carbonato de
lítio pode prolongar os efeitos de agentes bloqueadores neuromusculares e, portanto estes agentes devem
ser administrados cuidadosamente a pacientes em litioterapia.
· Indometacina e piroxicam: podem levar a um aumento significativo dos níveis plasmáticos do lítio. Em
alguns casos a toxicidade do lítio pode estar relacionada a este tipo de interação. Agentes inflamatórios
não hormonais devem ser administrados com o controle rigoroso da litemia.
· Cuidados devem ser tomados quando da associação do carbonato de lítio com fenilbutazona,
diuréticos como hidroclorotiazida e clortiazida, ou inibidores da conversão da angiotensina, pois a perda de
sódio pode diminuir o clearence renal do lítio aumentando a sua concentração plasmática a níveis tóxicos.
Quando houver estas associações, as doses do carbonato de lítio devem ser diminuídas e seus níveis
séricos determinados com maior freqüência.

LOPERAMIDA, CLORIDRATO DE
Antidiarréico
Nome comercial / Apresentação:
Imosec 2mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Diarréia aguda não-específica e diarréia crônica associada com doença intestinal
inflamatória.
POSOLOGIA:
Diarréia aguda: 4mg, seguidos de 2mg após cada defecação não-consistente.
Diarréia crônica: dose inicial, 4mg; dose de manutenção, 4 a 8mg ao dia em várias doses, conforme a
necessidade; dose máxima, 16mg/dia.

PRECAUÇÕES: Nos pacientes com colite ulcerosa, deve-se suspender imediatamente o tratamento com
loperamida ante a aparição de distensão abdominal ou outros sintomas que podem indicar megacólon
tóxico iminente. Na diarréia aguda, deve-se suspender o tratamento com loperamida após 48 horas se não
houver melhora, e na diarréia crônica se não houver melhora em, pelo menos, 10 dias de tratamento com
a dose máxima. Em lactentes e crianças menores de 3 anos, recomenda-se ter cuidado devido ao risco de
perda de líquidos e eletrólitos, o mesmo ocorrendo com idosos.

INTERAÇÕES: O uso simultâneo de loperamida com um analgésico opiáceo pode aumentar o risco de
constipação grave.

LOPINAVIR + RITONAVIR
Antiretroviral
Nome comercial / Apresentação:
Kaletra 200/50mg
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Em combinação com outros agentes antiretrovirais, é indicado para o tratamento de infecção por HIV.
POSOLOGIA:

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Adultos: a dose recomendada é de 400/100 mg (3 cápsulas ou 5,0 mL) duas vezes ao dia juntamente com
alimentação.
Crianças (6 meses a 12 anos): em crianças de 6 meses a 12 anos de idade, a dose recomendada de
solução oral é 12/3 mg/kg para as crianças com 7 kg a menos de 15 kg, e, 10/2,5 mg/kg para aquelas com
15 a 40 kg (aproximadamente equivalente a 230/57,5 mg/m2); administrada duas vezes ao dia, com
alimentos, até a dose máxima de 400/100 mg em crianças acima de 40kg (5,0 mL ou 3 cápsulas) duas
vezes ao dia. É preferível que o prescritor calcule a dose apropriada em miligrama, individualmente, para
cada criança com 12 anos ou menos e determine o correspondente volume de solução ou o número de
cápsulas.
Tratamento concomitante com Efavirenz ou Nevirapina:

Adultos: um aumento da dose de lopinavir/ritonavir para 533/133 mg (4 cápsulas ou 6,5 mL) duas vezes
ao dia, administrado juntamente com alimentos, deve ser considerado quando usado em combinação com
efavirenz ou nevirapina no tratamento de pacientes já tratados e com suspeita clínica de redução de
sensibilidade ao lopinavir (pelo histórico do tratamento ou por evidências laboratoriais.

Crianças: Um aumento da dose de lopinavir/ritonavir solução oral para 13/3,25 mg/kg para as crianças
com 7 a menos de 15 kg, e, para 11/2,75 mg/kg para aquelas com 15 a 45 kg (aproximadamente
equivalente a 300/75 mg/m2) duas vezes ao dia, administrada com alimentos, até a dose máxima de
533/133 mg em crianças com mais de 45 kg duas vezes ao dia, deve ser considerado quando usado em
combinação com efavirenz ou nevirapina no tratamento de crianças já tratadas com idade de 6 meses a 12
anos, e com suspeita clínica de redução de sensibilidade ao lopinavir (pelo histórico do tratamento ou por
evidências laboratoriais).
PRECAUÇÕES:
- Há risco de resistência cruzada com outros inibidores de protease.
- Cautela em pacientes com insuficiência hepática, hepatites B e C crônicas, cirrose, pancreatite recente,
hemofilia A e B, diabetes melito.
- Suspender o tratamento em caso de pancreatite.
- Não se recomenda uso concomitante com lovastatina, sinvastatina ou rifampicina.
- A solução oral contém propilenoglicol, pelo que deve ser evitada em gestantes e pacientes com
insuficiências renal ou hepática.
- Orienta-se ingerir com alimento.

INTERAÇÕES:
§ Aumento de efeito/toxicidade de lopinavir/ritonavir: indinavir, ritonavir, saquinavir, lopinavir (aumento da
concentração sérica do metabólito ativo), delavirdina, pimozida, azitromicina, claritromicina, eritromicina,
sinvastatina, lovastatina, sildenafila.
§ Redução de efeito de lopinavir/ritonavir: rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, amprenavir,
efavirenz.
§ Lopinavir/ritonavir aumenta toxicidade de: amiodarona, benzodiazepinas, alcalóides do ergot, estatinas,
sildenafila, digoxina.
§ Lopinavir/ritonavir reduz a concentração plasmática de: contraceptivos orais, lamotrigina, levotiroxina,
paroxetina, zidovudina.
§ Lopinavir/ritonavir aumenta o risco de miopatias ou rabdomiólise associado a estatinas.

199
LORAZEPAM
Ansiolítico
Nome comercial / Apresentação:
Lorax 2mg comprimido
Lorax 1mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Tratamento da ansiedade, estado epiléptico, sedação pré-operatória e amnésia.
POSOLOGIA: Ansiedade e sedação: 1-10mg/dia em doses divididas a cada 8-12 horas; dose usual de 2-
6mg por dia em doses divididas.
Insônia: 2-4mg na hora de dormir.
PRECAUÇÕES: Evitar consumo de álcool ou de outros depressores do sistema nervoso central durante o
tratamento. Ter precaução com os idosos, principalmente se ocorrer sonolência, enjôos, torpor ou
instabilidade. A administração IV muito rápida pode provocar apnéia, hipotensão, bradicardia ou parada
cardíaca.
INTERAÇÕES:
· Buprenorfina: Potenciação da depressão do SNC. Observam-se reações alérgicas severas em
pacientes que receberam benzodiazepínicos e buprenorfina. Administrar com grande precaução. Reajustar
a dose de um ou ambos os fármacos.
· Oxicodona: Risco de depressão respiratória, hipotensão e sedação profunda. Administrar com
precaução. Recomenda-se iniciar a oxicodona com um terço ou a metade de sua dose habitual.
Zidovudina: Potenciação da toxicidade de ambos os fármacos. Evitar administração conjunta.

LOSARTANA
Anti-hipertensivo
Nome comercial / Apresentação:
Cozaar 50mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Hipertensão arterial essencial leve a moderada. Insuficiência cardíaca congestiva.
POSOLOGIA: A dose média aconselhada é de 50mg em uma tomada diária. Em indivíduos idosos (> 75
anos) ou com deterioração das funções hepática ou renal aconselha-se iniciar o tratamento com 25mg. Em
indivíduos hipertensos refratários ou que não respondem à dose habitual pode-se chegar a 100mg diários,
mas não se obtiveram melhorias com doses maiores.

PRECAUÇÕES: Aconselha-se empregar com precaução em pacientes com insuficiências renal ou


hepática grave, estenose da artéria renal e antecedentes de alergia ou hipersensibilidade. Deve-se ter
especial precaução ao iniciar a terapia em pacientes com insuficiência cardíaca, indivíduos desidratados
ou com depleção hidrossalina (uso de diuréticos, dietas hipossódicas estritas) pois a losartana pode
produzir maior hipotensão arterial. Aconselha-se controlar periodicamente a potassemia em indivíduos
idosos ou com transtornos da função renal. Em indivíduos submetidos a cirurgia maior ou durante a
anestesia com medicamentos anti-hipertensivos, pode bloquear a ATII formada como conseqüência da
liberação compensadora de renina e a hipotensão resultante deve ser corrigida com expansores de
volume.
INTERAÇÕES:
· O emprego de diuréticos poupadores de potássio pode incrementar a potassemia. Não foram
registradas interações significativas com o emprego simultâneo de antagonistas de cálcio, beta-
bloqueadores e diuréticos tiazídicos.
· A combinação com hidroclorotiazida pode potencializar a resposta hipotensiva.
· A hemodiálise não serve para eliminar a losartana e seu metabólito ativo.

200
MACROGOL + BICARBONATO DE SÓDIO + CLORETO DE SÓDIO + CLORETO
DE POTÁSSIO MAGNÉSIO
Laxante
Nome comercial / Apresentação:
Muvinlax Sachê 14G
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Tratamento da constipação e condições que necessitam que a evacuação intestinal seja facilitada.
POSOLOGIA:
Constipação intestinal

Adultos: iniciar com um a dois sachês ao dia, tomados de preferência pela manhã ou conforme prescrição
médica. Podem se passar de um a dois dias, desde a primeira administração, até que o efeito se
manifeste. Em casos de constipação intensa ou quando se desejar uma resposta rápida, podem ser
utilizados cinco sachês à noite. Uma vez que o efeito de macrogol mantém relação linear com a dose, a
resposta terapêutica pode ser ajustada pelo aumento ou diminuição do número de sachês utilizados.

Crianças (acima de 2 anos): A dose inicial média é de 0,8 g/kg/d (de 0,3 a 1,4 g/kg/d). A dose deve ser
ajustada de acordo com a resposta individual do paciente. É preferível que cada copo da solução seja
ingerido mais rápido (de uma só vez) a uma ingestão lenta e contínua. Muvinlax® mantém sua eficácia e é
seguro para ser utilizado em adultos e crianças acima de 2 anos de idade por longos períodos, conforme a
necessidade de cada paciente.
Impactação fecal
Adultos: a dose diária é de oito sachês dissolvidos em 1 litro de água, tomando-se a solução em quatro a
seis horas. Duração do tratamento: um a três dias.
Crianças (acima de 2 anos): administrar 1,5 g/kg/d, até o máximo de 100 g, em uma a duas tomadas antes
das refeições, por um período de um a três días.
Preparo para colonoscopia
Adultos: deve-se preparar uma solução com 110 g/L (oito sachês em 1 litro de água) de Muvinlax® e
administrar um copo de 250 mL a cada dez minutos at
PRECAUÇÕES:
Pacientes portadores de constipação crônica devem ser cuidadosamente avaliados na busca de causas
metabólicas, endócrinas ou neurogênicas, assim como do uso de substâncias obstipantes. O tratamento
medicamentoso da constipação deve ser complementado por medidas dietéticas adequadas, como
aumento de ingestão de fibras vegetais, um volume adequado de líquidos, assim como adequação do
hábito defecatório e prática de atividade física regular. Manifestações alérgicas como erupções, urticárias e
edema são muito raros
INTERAÇÕES:
Muvinlax® não possui interação direta com quaisquer fármacos conhecidos. Contudo, uma vez que é
esperado um efeito laxativo, não devem ser utilizadas outras medicações simultaneamente

MAGNÉSIO, SULFATO DE
Repositor Eletrolítico
Nome comercial / Apresentação:
Solução Sulfato de Magnésio 1mEq/ml 10mL
Solução Sulfato de Magnésio 50% 10ml
RISCO NA GRAVIDEZ: B
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA
→ Verificar FC (frequência cardíaca)
→ Conferir a concentração e velocidade de infusão
→ Atentar quanto à necessidade de monitoramento dos sinais vitais

201
→ Confirmar alocação adequada do paciente conforme PAI-HSR-038 - Protocolo de
eletrólitos concentrados.

INDICAÇÕES: Tratamento e prevençãode hipomagnesemia e prevenção de convulsões em pré-eclampsia


severa ou eclampsia; tratamento a curto prazo de constipação, do pós-infarto do miocárdio e de “torsade
de pointes”.
POSOLOGIA: IM/IV – 1 a 4g a cada 6 horas por 4 doses.
Eclampsia/pré-eclampsia: IM – 1-4g a cada 4 horas. IV: 4g, inicialmente; após mudar para administração
IM ou administrar 1-4g/hora por infusão contínua. Dose máxima: 30-40g/dia.
PRECAUÇÕES: Não deve ser usado em caso de bloqueio cardíaco, comprometimento do miocárdio,
hepatite e doença de Addison. Usar com cautela em pacientes digitalizados. Em caso de insuficiência renal
severa este medicamento não deve ser usado ou os níveis de magnésio devem ser monitorizados
rigorosamente.
INTERAÇÕES:
· Amicacina, antibióticos aminoglicosídeos e dibecacina: Aumento do bloqueio neuromuscular.
Administrar com precaução.

MANITOL
Irrigação vesical; Diurético
Nome comercial / Apresentação:
Telebrix Coronar 100ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Redução do aumento da pressão intracraniana relacionada com edema cerebral; promoção
de diurese na prevenção e/ou tratamento da oligúria ou anúria devido à insuficiência renal aguda; redução
do aumentoda pressão intra-ocular; excreção urinária de substâncias tóxicas.
POSOLOGIA:
Dose teste: 12,5g a cada 5 minutos até se obter um fluxo urinário de 30-50mL/hora durante as próximas 2-
3 horas.
Edema cerebral: 1,5-2g/kg/dose durante no mínimo 30 minutos; manter osmolaridade sérica de 310-
320mOsm/kg.
Pré-operatório de neurocirugia: 1,5-2g/kg, 1-1,5 horas antes da cirurgia.
PRECAUÇÕES: Cuidados especiais devem ser tomados no caso de pacientes com instabilidade
cardiovascular ou função renal diminuída. É contra-indicada nos distúrbios graves do equilíbrio ácido-
básico ou eletrolítico. A solução a 20% é contra-indicada em oligúria não responsiva ao manitol.
INTERAÇÕES:
· Amicacina, antibióticos aminoglicosídeos, dibecacina: Potenciação da ototoxicidade destes
antibióticos. Evitar administração conjunta.
· Cisatracúrio: Ocorre um aumento na magnitude ou da durção do bloqueio neuromuscular. Administrar
com precaução.

MEROPENEM
Carbapenen
Nome comercial / Apresentação:
Meronem 1g injetável
Meronem 500mg injetável
Meropenem 1g injetável
Meropenem 500mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B

202
INDICAÇÕES: É indicado no tratamento das seguintes infecções causadas por uma ou múltiplas bactérias
sensíveis e como tratamento empírico anterior à identificação do microorganismo causador: infecções do
trato respiratório inferior, infecções do trato urinário, incluindo infecções complicadas; infecções intra-
abdominais; infecções ginecológicas, incluindo infecções puerperais; infecções de pele e anexos;
meningite; septicemia; tratamento empírico, inclundo monoterapia inicial para infecções presumidamente
bacterianas, em pacientes neutropênicos; infecções polimicrobianas devido ao seu amplo espectro de
atividade bactericida contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, aeróbias e anaeróbias.

POSOLOGIA:
Infecções leves a moderadas: 1,5-3g/dia divididos a cada 8 horas.
Meningite: 6g/dia em doses divididas a cada 8 horas, sendo esta a dose máxima diária.
Ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal:
Clcr 26-50mL/min: administrar a dose padrão a cada 12 horas.
Clcr 10-25mL/min: administrar ½ dose a cada 12 horas.
Clcr < 10mL/min: administrar ½ dose a cada 24 horas.

Pacientes em hemodiálise – meropenem é eliminado da circulação por hemodiálise, sendo assim, uma
dose adicional deve ser administrado após o procedimento, a fim de reinstituir tratamento efeitvo.

PRECAUÇÕES: Administrar com extrema precaução em pacientes com antecedentes de


hipersensibilidade às penicilinas. Usar com cautela em pacientes com histórico de convulsões, doença do
SNC ou infecção do SNC.
INTERAÇÕES:
· Cloranfenicol: Possível diminuição do efeito antibacteriano. Não administrar simultaneamente.

METADONA, CLORIDRATO
Analgésico
Nome comercial / Apresentação:
Mytedon 10mg comprimido
Mytedon 10mg/mL injetável
Metadon 1mg/mL soluçao 50mL
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
· Alívio da dor aguda e crônica;

· Tratamento de desintoxicação de adictos em narcóticos (heroína ou outras drogas similares à morfina),


em conjunto com serviços médicos e sociais adequados;
· Terapia de manutenção temporária de adictos em narcóticos.
POSOLOGIA
Adultos (Acima de 18 anos)
Para a dor
· Comprimido: 2,5 a 10mg a cada 3 ou 4 horas, se necessário. Para uso crônico, a dose e o intervalo da
administração devem ser ajustados de acordo com a resposta do paciente.
· Injetável: 2,5 a 10mg, por via Intramuscular e Subcutânea, a cada 3 ou 4 horas se necessário.
Para a dependência de narcóticos
· Comprimido:
- Desintoxicação: primeiramente, 15 a 40mg uma vez ao dia. O médico deve diminuir gradualmente a dose
até que não haja mais necessidade do produto.
- Manutenção: a dose deve ser determinadas pelas necessidades de cada paciente, até o máximo de
120mg.
· Injetável:

203
-Desintoxicação para pacientes que não podem usar via oral: 15 a 40mg por dia. O médico deve diminuir
gradualmente a dose até que não haja mais necessidade do produto, de preferência em intervalos de 1 ou
2 dias, de acordo com a resposta do paciente.
Idosos
A dose inicial deve ser reduzida em pacientes idosos.
Doses baixas ou longos intervalos de doses que os normalmente recomendados , podem ser exigidos, e
geralmente são terapeuticamente efetivos para estes pacientes.
Crianças
O uso e a dose devem ser individualizados pelo médico, considerando a idade e o peso da criança.

PRECAUÇÕES:
· Este medicamento contém açúcar, portanto deve ser utilizado com cautela por pacientes portadores de
Diabetes.
· É contra-indicado em casos de insuficiência respiratória grave
· Deve ser utilizado com cautela e a dose inicial deve ser reduzida para pacientes idosos ou debilitados,
para aqueles com grave diminuição da função renal e hepática, hipotiroidismo, doença de Addison,
hipertrofia prostática ou estreitamento uretral.
· Pelo fato de a metadona não ser um tranqüilizante, os pacientes mantidos com esta droga reagirão aos
problemas cotidianos e ao estresse com os mesmos sintomas de ansiedade que outros indivíduos. O
médico não deve confundir tais sintomas com aqueles da abstinênia narcótica, não devendo também tratar
a ansiedade aumentando a dose da metadona.
· Os efeitos depressores respiratórios da metadona e sua capacidade de elevar a pressão do fluido
cérebroespinhal na presença de pressão intracraniana auamentada.
· Ter cuidado quando for administrado a pacientes que tenham ataques agudos de asma e doença
pulmonar obstrutiva, diminuição da reserva respiratória, hipóxia e hipercapnia. Sua administração pode
resultar em depressão respiratória aguda.
· Pode produzir hipotensão ortostática em pacientes ambulatoriaisa administração pode resultar em grave
hipotensão em pessoa cuja capacidade de manter sua pressão sanguínea normal já tenha sido
comprometida, por um volume de sangue depletado ou pela administração de drogas como fenotiazínicos
ou certos anestésicos.
· Não recomendado o uso para analgesia obstrética
· Deve ser considerada a relação risco-benefício para pacientes que estejam amamentando e que estejam
em programa de manutenção, pois o uso pode causar dependência física na criança.
· A relação risco-benefício deve ser considerada quando do uso de metadona por pacientes grávidas, pois
foram relatados casos de mulheres participantes de programas de manutenção associados a angústia fetal
no útero e baixo peso de nascimento.
INTERAÇÕES:
● Álcool: ocorre aumento do efeito sedativo da metadona;

● Agonistas/antagonistas morfínicos (biprenorfina, nalbufina, pentazocina): aparecimento de sintomas de


supressão pelo bloqueio competitido dos receptores;
● Inibidores da monoamino oxidase (IMAO): estímulo ou depresssão do SNC;

● Outros derivados morfínicos (analgésicos ou antitussígenos): pode ocorrer depressão respiratória por
sinergia potencializadora dos efeitos depressores do morfínicos, em particular nos pacientes idosos.

● Outros depressores do SNC: outros derivados morfínicos (analgésicos e antitussígenos), certos


antidepressivos, anto-histamínicos H1, sedativos, barbitúricos, benzodiazepínicos, neurolépticos,
clionidinas e similares: ocorre aumento da depressão central.
● Fluoxetina e outros serotoninérgicos: aumento das taxas plasmáticas de metadona;
● Cimetidina: potencilaozação dos efeitos da metadona por deslocamento dos sítios de fixação protéica.

● Rifampicina, fenitoína e outros indutores enzimáticos hepáticos: diminuição dos efeitos da metadona e
risco de síndrome de abstinência.

204
● Acidificantes e alcalinizantes urinários: aumento do clearance da metadona ao pH ácido e diminuição ao
pH alcalino.

METARAMINOL, BITARTARATO DE
Vasoconstritor
Nome comercial / Apresentação:
Aramin 10mg/mL injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C/D
INDICAÇÕES: Choque. Estados hipotensivos. Colapso vascular.
POSOLOGIA: Dose: via SC ou IM, 2 a 10 mg. Infusão EV, 15 a 100 mg em 500 mL de cloreto de sódio ou
glicose 5%. Infusão EV direta (em choque grave): 0,5 a 5 mg seguida de infusão de 15 a100 mg em 500 L.
É administrado por fleboclise IV lenta, gota a gota, a um ritmo de200mg/min. O extravasamento do líquido
de perfusão pode provocar fenômenos locais inflamatórios e irritação da pele sem gerar necrose (escaras),
à diferença da noradrenalina.
PRECAUÇÕES: Considerar risco-benefício na existência dos problemas médicos: acidose, cirrose,
diabetes melito, doença de Buerger, doença cardíaca, doença vascular periférica, estudos de
hipercoagulabilidade, hipercapnia, hipertensão, hipertireoidismo, hipóxia, história de malária e sensibilidade
ao metaraminol.
INTERAÇÕES:
· Anestésicos Gerais Inalatório Halogenados, Bisoprolol, Bloqueadores Beta-Adrenérgicos, Desflurano,
Flupentixol e Inibidores da Monoaminoxidade (IMAO).

METILPREDNISOLONA, ACETATO DE
Corticosteróide
Nome comercial / Apresentação:
Depo-Medrol 40mg/mL 2ml injetável / Predi-Medrol 80mg/2mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
Administração Intramuscular: distúrbios endócrinos, distúrbios reumáticos, doenças do colágeno,
doenças dermatológicas, estados alérgicos, doenças oftálmicas, doenças gastrointestinais, doenças
respiratórias, distúrbios hematológicos, doenças neoplásicas, estados edematosos, sistema nervoso,
meningite tuberculosa com bloqueio subaracnóide ou bloqueio iminente quando utilizado com
quimioterapia antituberculosa apropriada.
Administração Intrasinovial: terapia auxiliar para administração a curto prazo em sinovite de osteoartrite,
artrite reumatóide, bursite aguda e subaguda, artrite gotosa aguda, epicondilite, tenossinovite, aguda não
específica e osteoartrite pós-traumática.
Administração Intralesional: quelóides, lesões hipertróficas, infiltradas, inflamatórias, de: líquen plano,
placas psoriáticas, granuloma anular, neurodermatite, lúpus eritematoso, alopecia.
Administração Intra-Retal: colite ulcerativa.
POSOLOGIA:

Artrite reumatóide e osteoartrite: 4 a 80mg (depende do tamanho da articulação e da gravidade do


processo). Em casos crônicos as injeções podem ser repetidas em intervalos de 1 a 5 semanas.

Efeito sistêmico:Varia conforme a afecção sob tratamento. Quando se deseja um efeito prolongado pode
ser multiplicada a dose oral diária por 7 e administrada em um única injeção semanal.

A dose habitual para paciente com afecção dermatológica que se beneficiam da corticoterapia sistêmica é
de 40 a 120mg administrados, IM, a intervalos de 1 a 4 semanas.
A administração IM de 80 a 120mg em pacientes asmáticos, pode causar melhora em 6 a 48 horas,
persistindo por vários dias até semanas.

205
Administração intra-retal: 40 a 120mg administrados como enema de retenção, por gotejamento
contínuo, 3 a 7 vezes por semana, por duas ou mais semanas.

PRECAUÇÕES: Não é apropriado para doses múltiplas. Após administração da dose desejada qualquer
suspensão remanescente deve ser descartada. Pode ocorrer formação de depressões cutâneas no local
da aplicação (grau varia de acordo com a quantidade injetada). Pode mascarar sinais de infecção. Durante
a terapêutica o paciente não deve ser vacinado contra varíola. Devem ser usados com cautela em
pacientes com herpes simples ocular, por causa de possível perfuração da córnea. Medicamentos
imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose.

INTERAÇÕES:
· Ciclosporina: Ocorre inibição mútua de seus metabolismos quando administrados concomitantemente.
· Ciclosporina: Risco de convulsões.
· Fenobarbital, fenitoína e rifampicina: Aumento do clearance da metilprednisolona. Monitorar (pode ser
necessário aumentar a dose para atingir o mesmo efeito).
· Cetoconazol, troleandomicina: Inibição do metabolismo da metilprednisolona. Ajustar a dose para
evitar toxicidade.
· Ácido Acetilsalicílico: Aumento do clearance do AAS administrado cronicamente em altas doses, o que
pode levar à diminuição dos níveis séricos de salicilato ou ao aumento no risco de toxicidade do salicilato,
quando se suspende a metilprednisolona.
· Anticoagulantes orais: A interação é variável, existem relatos tanto de diminuição quanto de aumento
da ação do anticoagulante quando administrados concomitantemente.

METILPREDNISOLONA, SUCCINATO DE
Antiinflamatório Esteroidal
Nome comercial / Apresentação:
Solu-Medrol 125mg injetável
Solu-Medrol 500mg injetável
Solu-Medrol 40mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Distútrbios endócrinos; distúrbios reumáticos; doenças do colágeno; doenças
dermatológicas; estados alérgicos; doenças oftálmicas; doenças gastrintestinais; doenças respiratórias;
distúrbios hematológicos; doenças neoplásicas; estados edematosos, sistema nervoso, condições
cardiovasculares, miscelânea.
POSOLOGIA:
Como terapia auxilar no caso de risco de vida: a dose recomendada é de 30mg/kg IV por um período
de, pelo menos, 30 minutos. Esta dose pode ser repetida a cada 4-6 horas por 48 horas.
Afecções reumáticas: 1g/dia IV, durante 1-4 dias, ou 1g por mês IV durante 6meses.
Lupus: 1g/dia IV, durante 3-5 dias.
Estados edematosos: 30mg/kg IV em dias alternados, por 4 dias, ou 1g/dia durante 3,5 ou 7 dias.
Esclerose múltipla: 1g/dia IV durante 3 dias ou 1g/dia durante 5 dias.
Prevenção de náusea e vômito asociados à quimioterapia: 250mg IV em no mínimo 5 minutos, 1 hora
antes, no início e no final da quimioterapia.

Outras indicações: a dose inicial pode variar de 10-500mg, dependendo do caso. Se a dose for maior que
250mg, o período mínimo para administração deve ser de 30 minutos. As doses subseqüentes podem ser
administradas IV ou IM em intervalos determinados pelo estado clínico e resposta do paciente.

PRECAUÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.


INTERAÇÕES:
· Ciclosporinas: Possível aumento dos níveis plasmáticos de ciclosporina e de creatinina. Administrar
com precaução.
206
METILTIONÍNIO, CLORETO DE
Antiséptico
Nome comercial / Apresentação:
Azul Patente 2mL injetável / Blue Patente 2mL injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Nos casos de intoxicação por anilina, nitritos, sulfonamidas, acetanilida, que são
substâncias metahemoglobinizantes. Cistite e pielite, prostatite, uretrite, salpingite, salpingoovarite.
Infecções urinárias.
POSOLOGIA: Casos agudos: por via IV, solução aquosa de cloreto de metiltionínio a 1%, em dose de 1 a
2mg/kg de peso (no adulto equivale a 60 a 120mg). Em casos leves de intoxicação por via oral, 200mg 3
vezes ao dia. Processos inflamatórios das vias urinárias: 20mg cada 4

PRECAUÇÕES: Logo após a injeção, observa- se nos tecidos uma coloração azulada, que desaparece
entre 24 – 48 horas; no caso de estase linfática ou problemas circulatórios, essa coloração permanecerá
por um tempo maior, neste caso é preferível injetar uma quantidade mínima do produto, não devendo
confundir a permanência com cianose. Não se aconselha o uso durante a gestação.

INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

METOCLOPRAMIDA
Antiemético; Procinético
Nome comercial / Apresentação:
Plasil 10mg comprimido
Noprosil 5mg/ML 2mL injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Distúrbios da motilidade gastro-intestinal; náuseas e vômitos de origem central e periférica,
para facilitar procedimentos radiológicos do trato gastro-intestinal.
POSOLOGIA:
Plasil 10mg ampola: 10mg, IM ou IV, 3 vezes ao dia. A administração endovenosa deve ser feita de
maneira lenta (durante 1 a 2 minutos) para evitar o aparecimento de ansiedade e agitação transitória,
porém intensas, seguido de sonolência, que pode ocorrer com a administração rápida.

Plasil 10mg comprimido: 10mg, VO, 3 vezes ao dia, administrados 30 minutos antes das refeições.
Eucil gotas: 30 gotas, VO, 2 a 4 vezes ao dia
PRECAUÇÕES: Reações extrapiramidais, agitação ou sonolência. Utilizar com cuidado em obstrução do
trato gastro-intestinal, síndromes convulsivas e portadores de insuficiência renal. Proteger da luz. Por
conter metabissulfito de sódio pode desencadear reações alérgicas, incluindo choque anafilático e de risco
à vida ou crises asmáticas menos severas em pacientes suscetíveis.
Contra-indicado para crianças menores de 1 ano
Não recomendado para crianças e adolescentes com idade entre 1 e 18 anos.
INTERAÇÕES:
· Drogas anticolinérgicas e analgésicos narcóticos: Antagonismo dos efeitos na motilidade gastro-
intestinal da metoclopramida.
· Álcool, sedativos, hipnóticos, narcóticos e tranquilizantes: Potencialização dos efeitos sedativos.
· Inibidores da MAO: Usar com cautela, pois a metoclopramida libera catecolaminas.
· Digoxina: Diminuição de sua absorção no estômago.
· Paracetamol, tetraciclina, levodopa: Aumento da absorção intestinal

207
METOPROLOL, SUCCINATO DE
Anti-hipertensivo
Nome comercial / Apresentação:
Selozok 25mg comprimido
Selozok 50mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento da hipertensão, angina, arritmias; prevenção do infarto do miocárdio e
enxaqueca.
POSOLOGIA:
- Hipertensão (pressão alta): a dosagem recomendada para pacientes com hipertensão leve à moderada é
50 mg de SELOZOK uma vez ao dia. Pode ser aumentada para 100 a 200 mg uma vez ao dia e/ou
combinada com outros agentes anti-hipertensivos.
- O tratamento anti-hipertensivo de longa duração com doses diárias de 100-200 mg de metoprolol tem
demonstrado reduzir a mortalidade total incluindo morte cardiovascular súbita, acidente vascular cerebral e
eventos coronarianos em pacientes hipertensos.
- Angina do peito: a dosagem recomendada é 100-200 mg de SELOZOK uma vez ao dia. Se necessário,
SELOZOK pode ser combinado com outros agentes antianginosos.

- Insuficiência cardíaca crônica: a dose de SELOZOK deve ser ajustada individualmente em pacientes com
insuficiência cardíaca crônica estabilizados com outro tratamento de insuficiência cardíaca. Uma dose
inicial recomendada durante as duas primeiras semanas é um comprimido de 25 mg uma vez ao dia.
Recomenda-se que os pacientes com classes funcionais III-IV de NYHA comecem com meio comprimido
de 25 mg uma vez ao dia, na primeira semana. Recomenda-se que a dose seja dobrada a cada 2
semanas, até uma dose máxima de 200 mg de metoprolol uma vez ao dia (ou até a dose máxima
tolerada). Durante o tratamento à longo prazo, o objetivo deve ser atingir a dose de 200 mg de metoprolol
uma vez ao dia (ou a dose máxima tolerada). Em cada nível posológico, o paciente deve ser avaliado
cuidadosamente no que se refere à tolerabilidade. Em caso de hipotensão, pode ser necessário reduzir a
medicação concomitante. A hipotensão inicial não significa necessariamente que a dose não possa ser
tolerada no tratamento crônico, mas o paciente deve ser mantido com a menor dose, até se estabilizar.

- Arritmias cardíacas (alterações anormais da frequência dos batimentos do coração): a dosagem


recomendada é de 100-200 mg de SELOZOK uma vez ao dia.

- Tratamento de manutenção após infarto do miocárdio: foi demonstrado que o tratamento à longo prazo
com o metoprolol em doses de 200 mg, administrados uma vez ao dia, reduz o risco de morte (incluindo
morte súbita) e reduz o risco de reinfarto (também em pacientes com diabetes mellitus).

- Alterações cardíacas funcionais com palpitações: a dosagem recomendada é 100 mg uma vez ao dia. Se
necessário, a dose pode ser aumentada para 200 mg.

- Profilaxia da enxaqueca: a dosagem recomendada é 100-200 mg uma vez ao dia. Crianças: há


experiência limitada do tratamento de crianças com SELOZOK. Insuficiência hepática (funcionamento
anormal do fígado): normalmente, não é necessário ajuste de dose em pacientes com cirrose hepática,
porque o metoprolol tem uma baixa taxa de ligação protéica (5%-10%). Quando há sinais de sério
comprometimento da função hepática (por exemplo, pacientes submetidos à cirurgia de derivação), deve-
se considerar uma redução da dose. Insuficiência renal (funcionamento anormal dos rins): não é
necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal. Idosos: não é necessário ajuste de dose.

PRECAUÇÕES: Não realizar administração intravenosa de antagonistas de cálcio.Usar com cautela em


pacientes com doença broncoespástica e em pacientes diabéticos. O uso por um período prolongado pode
causar insuficiência cardíaca. Deve-se evitar a suspensão abrupta do tratamento, retirá-lo de forma
gradual no decorrer de 10 dias, com reduções de 25mg durante os 6 últimos

208
INTERAÇÕES:
· Contraceptivos orais, ranitidina: Aumento do nível sérico do metoprolol. Administrar com precaução,
monitorizar o paciente e reajustar a dose, se necessário. Usar outros beta-bloqueadores, como propranol e
atenolol que não interagem com a ranitidina.··
· Benzodiazepínicos; Aumento do efeito ansiolítico e da toxicidade de alguns benzodiazepínicos.
Recomenda-se usar lorazepam ou oxazepam, que não sofre este tipo de interação.
· Fluvoxamina; Aumento da toxicidade dos beta-bloqueadores. Inicialmente deve-se reduzir a dose do
beta-bloqueador; retitulação da dose, sem necessidade de modificar a dose de fluvoxamina.
· Lercanidipino: Aumento do efeito da lercanidipina. Administrar com precaução.
· Lidocaína: Potencialização dos efeitos tóxicos da lidocaína. Evitar administração conjunta. Caso contrário
realizar monitorização de ECG e dos níveis circulantes de lidocaína.
· Moclobemida: Aumento do efeito hipotensor do beta-bloqueador. Monitorar os valores pressóricos.
· Rifampicina: Redução do efeito terapêutico do metoprolol. Administrar com precaução e monitorizar o
paciente.

METOPROLOL, TARTARATO DE
Anti-hipertensivo
Nome comercial / Apresentação:
Seloken 5mg/5mL injetável
Metoprolol (tartarato) 50mg/mL frasco 20mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento da hipertensão, angina, arritmias; prevenção do infarto do miocárdio e
enxaqueca.
POSOLOGIA:
IV:
Arritmias cardíacas: inicialmente até 5mg injetado intravenosamente à razão de 1-2mg/min; a injeção deve
ser repetida em intervalos de minutos, até que se obtenha uma resposta satisfatória. Geralmente uma
dose de 10-15mg é suficiente.
Infarto do miocárdio: deve ser administrado o mais rápido possível após os sintomas do infarto agudo do
miocárdio; administrar 3 injeções em bolus de 5mg em intervalos de 2 minutos dependendo das condições
hemodinâmicas, sob monitorização intensiva. A dose de manutenção é de 100mg 2 vezes/dia VO ou IV
uma vez ao dia.
VO:
Angina/Hipertensão: 100mg em dose única ou fracionada; aumentar a dose em intervalos semanais até o
máximo de 450mg/dia.
Cefaléia vascular: 50-100mg 2 a 4 vezes ao dia.

PRECAUÇÕES: Não realizar administração intravenosa de antagonistas de cálcio.Usar com cautela em


pacientes com doença broncoespástica e em pacientes diabéticos. O uso por um período prolongado pode
causar insuficiência cardíaca. Deve-se evitar a suspensão abrupta do tratamento, retirá-lo de forma
gradual no decorrer de 10 dias, com reduções de 25mg durante os 6 últimos dias.

INTERAÇÕES:
- Contraceptivos orais, ranitidina: Aumento do nível sérico do metoprolol. Administrar com precaução,
monitorizar o paciente e reajustar a dose, se necessário. Usar outros beta-bloqueadores, como propranol e
atenolol que não interagem com a ranitidina.
- Benzodiazepínicos; Aumento do efeito ansiolítico e da toxicidade de alguns benzodiazepínicos.
Recomenda-se usar lorazepam ou oxazepam, que não sofre este tipo de interação.
- Fluvoxamina; Aumento da toxicidade dos beta-bloqueadores. Inicialmente deve-se reduzir a dose do
beta-bloqueador; retitulação da dose, sem necessidade de modificar a dose de fluvoxamina.

209
- Lercanidipino: Aumento do efeito da lercanidipina. Administrar com precaução.
- Lidocaína: Potencialização dos efeitos tóxicos da lidocaína. Evitar administração conjunta. Caso
contrário realizar monitorização de ECG e dos níveis circulantes de lidocaína.
- Moclobemida: Aumento do efeito hipotensor do beta-bloqueador. Monitorar os valores pressóricos.
- Rifampicina: Redução do efeito terapêutico do metoprolol. Administrar com precaução e monitorizar o
paciente.

METRONIDAZOL
Antibacteriano, antiparasitário, anti-helmíntico
Nome comercial / Apresentação:
Flagyl 250mg comprimido
Flagyl 400mg comprimido
Metronidazol 4% 40mg/ml suspensão 5ml
Metronac 0,5% miniflac 100ml inj

RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Profilaxia de infecções perioperatoriais e tratamento de infecções bacterianas por
anaeróbios. Amebíase e tricomoníase. Vaginite por Gardnerella vaginalis, giardíase e algumas infecções
por protozoários, anaeróbios, doença intestinal inflamatória, helmintíase.
POSOLOGIA: Os pacientes com disfunção hepática grave metabolizam o metronidazol lentamente. A
forma oral pode ser ingerida com alimentos para diminuir a irritação gastrintestinal.
No caso de tricomoníase, o casal sexual deverá realizar a terapêutica de forma simultânea. O
metronidazol parenteral só pode ser administrado por infusão IV contínua e intermitente, durante um
período de 1 hora.
Infecções por anaeróbios: 7,5mg/kg/6 horas, durante 7 dias ou mais. Dose máxima: 1g/kg.
Vaginite, colite pseudomembranosa, doença inflamatória do intestino: 500mg a cada 6 horas.
Antiprotozoário: amebíase 500 a 750mg 3 vezes ao dia, durante 5 a 10 dias.
Giardíase: 2g, 1 vez ao dia durante 3 dias, ou 250 a 500mg 3 vezes ao dia durante 5 a 7 dias.
Tricomoníase: 2g como dose única, 1g 2 vezes ao dia durante 1 dia, ou 250mg 3 vezes ao dia durante 7
dias. Dose máxima adultos: 4g diários.
PRECAUÇÕES: São de incidência mais freqüente: intumescimento, dor ou debilidade nas mãos e pés,
principalmente com doses elevadas ou uso prolongado. Erupção cutânea, urticária, prurido (por
hipersensibilidade). Sobre o SNC: torpor ou instabilidade, crises convulsivas (com doses elevadas). Se
persistirem, requerem atenção médica: diarréias, tonturas, náuseas, vômitos, anorexia.
INTERAÇÕES:

· Não é recomendável o uso simultâneo com álcool, porque pode produzir acúmulo de acetaldeído por
interferência com a oxidação do álcool e originar cãibras abdominais, náuseas, vômitos e cefaléias.

· Os anticoagulantes potencializam seu efeito, igual ao do metronidazol, devido à inibição do


metabolismo enzimático dos anticoagulantes.
· O uso simultâneo com dissulfiram deve ser evitado porque pode produzir confusão e reações
psicóticas.

210
MICOFENOLATO DE MOFETILA
Imunossupressor
Nome comercial / Apresentação:
Cellcept 500mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES:
· Indicado para a profilaxia da rejeição aguda de órgãos e para o tratamento da primeira rejeição ou da
rejeição refratária de órgãos em pacientes adultos recebendo transplantes renais alogênicos.
· Indicado na profilaxia da rejeição aguda de órgãos, em pacientes adultos recebendo transplante
cardíaco alogênico. Na população tratada, o MMF aumentou a sobrevida no primeiro ano após o
transplante.
· Indicado na profilaxia da rejeição aguda de órgãos em pacientes adultos recebendo transplante
hepático alogênico.
· Deve ser usado em associação com a ciclosporina A e corticosteróides.
POSOLOGIA:
Dosagem padrão para profilaxia da rejeição renal

A dose de 1,0 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 2 g) é recomendada em pacientes de
transplante renal. Apesar de a dose de 1,5 g duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) ter sido usada em
estudos clínicos e ter se mostrado efetiva e segura, não se pode estabelecer vantagem em termos de
eficácia para pacientes de transplante renal. Pacientes recebendo 2g/dia de mofentila demonstraram um
perfil de segurança geral melhor quando comparados aos pacientes que receberam 3 g/dia de mofentila

Dosagem padrão para profilaxia da rejeição cardíaca


A dose de 1,5 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) é recomendada em pacientes
submetidos a transplante cardíaco.
Dosagem padrão para profilaxia da rejeição hepática
A dose de 1,5 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) é recomendada em pacientes
submetidos a transplante hepático.
Dosagem para o tratamento da primeira rejeição e da rejeição refratária renal
A dose de 1,5 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 3 g) é recomendada para o tratamento da
primeira rejeição e da rejeição refratária.
Administração oral
A dose inicial de mofentila deve ser administrada o mais breve possível após o transplante renal, cardíaco
ou hepático.
Instruções especiais de dosagem
· Pacientes com neutropenia
Se houver desenvolvimento de neutropenia (contagem absoluta de neutrófilos < 1,3 x 103/µl), o tratamento
com mofentila deve ser interrompido ou a dose reduzida.
· Disfunção renal grave
Em pacientes com disfunção renal crônica grave (taxa de filtração glomerular < 25 mL/min/1,73 m2), fora
do período imediatamente após o transplante ou após o tratamento da rejeição aguda ou refratária, doses
maiores que 1 g administradas duas vezes ao dia devem ser evitadas.
Não existem dados disponíveis para pacientes que receberam transplante cardíaco ou hepático com
disfunção renal grave.
· Pacientes com retardo da função do enxerto pós-transplante
Não é necessário ajuste de dose para pacientes que apresentam retardo na função do enxerto após a
cirurgia do transplante.
· Disfunção hepática grave
Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes de transplante renal com doença grave no parênquima
hepático (vide “Farmacocinética”). Não existem dados disponíveis sobre pacientes que receberam
transplante cardíaco com doença grave do parênquima hepático.

211
· Idosos (> 65 anos)
A dose recomendada de 1 g duas vezes ao dia para pacientes que receberam transplante renal e 1,5 g
duas vezes ao dia para pacientes submetidos a transplante cardíaco ou hepático é apropriada para
pacientes idosos.
PRECAUÇÕES:
· Os pacientes devem ser alertados para o fato de que, durante o tratamento com mofentila, as vacinas
poderão ser menos eficazes e o uso de vacinas de vírus vivo atenuado deve ser evitado. A vacinação
contra gripe pode ser útil. Os médicos prescritores devem referir-se às diretrizes nacionais quanto às
instruções para vacinação contra gripe.

· Pelo fato de o mofentila estar associado ao aumento da incidência de efeitos adversos no sistema
digestivo, incluindo casos pouco freqüentes de ulceração do trato gastrintestinal, hemorragia e perfuração,
ele deve ser administrado com cuidado em pacientes com disfunções ativas sérias do sistema digestivo.

· O mofentila é um IMPDH (inibidor da inosina monofosfato desidrogenase). Portanto, com base em


fundamentações teóricas, ele deve ser evitado em pacientes com deficiências hereditárias raras de
hipoxantina-guanina fosforibosil-transferase (HGPRT), como as síndromes de Lesch-Nyhan ou Kelley-
Seegmiller.
· Não se recomenda a administração concomitante de mofentila com azatioprina, uma vez que ambos
possuem o potencial de causar supressão da medula óssea e a referida administração concomitante não
foi estudada.
· Em vista da redução significativa da AUC do MPA pela colestiramina, deve-se ter cuidado na
administração concomitante de mofentila com medicamentos que interfiram na recirculação entero-
hepática, devido à provável redução de sua eficácia.
· A administração de doses maiores do que 1 g, duas vezes ao dia, para pacientes de transplante renal
com disfunção renal crônica grave, deve ser evitada.

· Não se recomenda ajuste da dose em pacientes com retardo na função do enxerto renal pós-
transplante, mas esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorados. Não há dados disponíveis para
pacientes com transplante hepático ou cardíaco, com disfunção renal crônica grave.

· Os pacientes idosos podem encontrar-se sob risco aumentado de eventos adversos, comparados com
pacientes mais jovens.
INTERAÇÕES:

· Aciclovir: concentrações plasmáticas maiores de aciclovir e MPAG foram observadas quando o


Mofentila foi administrado com aciclovir em comparação com a administração de cada droga isoladamente.
Devido ao aumento da concentração plasmática de MPAG na presença de disfunção renal, como ocorre
com o aciclovir, pode ocorrer competição entre o micofenolato de mofetila e o aciclovir ou suas pró-drogas
como o valganciclovir pela secreção tubular e isso pode aumentar suas concentrações.

· Antiácidos e hidróxido de alumínio e magnésio: a absorção do Mofentila foi diminuída quando


administrado com antiácidos.
· Colestiramina: após administração de 1,5 g do Mofentila em indivíduos saudáveis pré-tratados com
colestiramina 4 g três vezes ao dia durante quatro dias, houve redução de 40% na AUC do MPA. Deve-se
ter cautela durante a administração concomitante das duas drogas ou com drogas que interfiram na
circulação entero-hepática.
· Ciclosporina A: a farmacocinética da ciclosporina A não é afetada pelo Mofentila. Entretanto, em
pacientes transplantados renais, a administração concomitante de Mofentila e ciclosporina A resultou em
exposições reduzidas do MPA, em aproximadamente 30% a 50%, se comparado com pacientes que
receberam a terapia combinada de sirolimo e doses semelhantes de Mofentila.

212
· Ganciclovir: baseado nos resultados de um estudo com administração de dose única, nas doses
recomendadas, do Mofentila oral e ganciclovir intravenoso e nos efeitos conhecidos da deterioração renal
sobre a farmacocinética do MMF e do ganciclovir, prevê-se que a co-administração desses agentes (que
competem pelos mecanismos de secreção tubular renal) resultará em aumento na concentração do MPAG
e do ganciclovir. Nenhuma alteração substancial na farmacocinética do MPA é prevista não sendo
necessário o ajuste da dose do MMF. Pacientes com deterioração renal no qual o MMF e o ganciclovir ou
suas pró-drogas, como o valganciclovir, são co-administrados, devem ser monitorados cuidadosamente.

· Contraceptivos orais: a farmacocinética dos contraceptivos orais não foi afetada pela co-
administração do Mofentila. Um estudo de co-administração do Mofentila (1g duas vezes ao dia) e
contraceptivo oral combinado contendo etinilestradiol (0,02 - 0,04 mg) e levonorgestrel (0,05 - 0,20 mg),
desogestrel (0,15 mg) ou gestodene (0,05 - 0,10 mg) envolvendo 18 mulheres com psoríase e conduzido
por mais de três ciclos menstruais não mostrou influência clínica relevante do Mofentila nos níveis séricos
do progesterona, do LH e do FSH, não indicando, portanto, influência do Mofentila no efeito supressor da
ovulação dos contraceptivos orais (vide “Gravidez e lactação”).

· Rifampicina: após correção da dose, uma diminuição em 70% da exposição de MPA (AUC0-12h) foi
observada com administração concomitante de rifampicina em um único paciente transplantado de
coração e pulmão Portanto é recomendado controlar níveis de exposição de MPA e ajustar doses de
Mofentila e conseqüentemente manter eficácia clínica quando as drogas são administradas
concomitantemente.
· Sulfametoxazol-trimetoprima, norfloxacino e metronidazol: Não foi observado efeito na exposição
sistêmica do MPA quando Mofentila foi administrado concomitantemente com qualquer antibiótico
separadamente. Entretanto, a combinação de norfloxacino e metronidazol reduziu a AUC0-48 do MPA, em
aproximadamente 30%, após uma administração única de Mofentila.

· Tacrolimo: não foi observado efeito na AUC ou Cmáx do MPA em pacientes transplantados
hepáticos, ao administrar tacrolimo concomitantemente com Mofentila. Uma descoberta similar foi
observada, em um estudo recente, em pacientes transplantados renais. Em pacientes transplantados
renais, mostrou-se que a concentração do tacrolimo parece não ser alterada pelo Mofentila.

MICOFENOLATO SÓDICO
Imunossupressor
Nome comercial / Apresentação:
Myfortic 360mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Indicado, em combinação com ciclosporina para microemulsão e corticosteróides, para a


profilaxia da rejeição aguda de transplante em pacientes submetidos a transplante renal alogênico.
POSOLOGIA: Deve ser iniciado em pacientes dentro de 24 horas após o transplante. A dose
recomendada é 720mg, administrada duas vezes ao dia (dose diária de 1440mg). Pode ser administrado
com ou sem alimentação.

PRECAUÇÕES: Pacientes em terapia imumossupressora desenvolvem maior risco de desenvolverem


linfomas e outras malignidades, particularmente cutâneas. O risco parece estar mais relacionado à
intensidade e duração do grau de imunossupressão do que ao uso de de algum agente específico. Como
recomendação geral para minimizar o risco de câncer de pele, a exposição à luz solar e luz UV deve ser
limitada através do uso de roupas protetoras e uso de filtro solar com fator de alta proteção. Os pacientes
devem relatar qualquer evidência de infecção, contusão inesperada, sangramento ou qualquer outra
manifestação de depressão da medula óssea. A supressão excessiva do sistema imune aumenta a
suscetibilidade de infecções, incluindo infecções oportunistas. Deve-se realizar contagem sangüínea
semanalmente durante o primeiro mês, duas vezes mensal durante o segundo e terceiro mês de
tratamento e então mensalmente durante o primeiro ano. Se for desenvolvida neutropenia (contagem
absoluta < 1,5 X103/uL) é apropriado interromper ou descontinuar o tratamento.
213
INTERAÇÕES:
· Aciclovir: Competição pela eliminação renal. Administrar com precaução. Ajustar as doses.
· Antiácidos: Redução do efeito do micofenolato, devido a diminuição da sua absorção. Respeitar
intervalo de pelo menos 2 horas entre a administração de um fármaco e outro mecanismo.
· Azatioprina: Não administrar simultaneamente.
· Colestiramina: Redução do efeito do micofenolato. Respeitar o maior intervalo possível entre a
administração de um fármaco e outro.
· Clorambucila: Aumento do risco de desenvolvimento de linfomas e outras neoplasias de pele;
aumento do risco de infecções.
· Probenecida: Aumento dos níveis plasmáticos do micofenolato. Administrar com precaução.
· Vacinas de microorganismos vivos: Não devem ser administradas em pacientes com resposta imune
prejudicada. A resposta de anticorpos a outras vacinas pode estar reduzida.

MIDAZOLAM, MALEATO DE
Hipnótico; Ansiolítico; Anticonvulsivante; Miorrelaxante
Nome comercial / Apresentação:
Dormonid 7,5mg comprimido / Dormonid 15mg comprimido
Dormonid 50mg/10mL injetável
Dormonid 5mg/5mL injetável
Dormire 2mg/ml solução 10ml
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Sedação pré-cirúrgica ou prévia a procedimentos diagnósticos curtos (broncoscopia,
gastroscopia, citoscopia, cateterismo cardíaco); coadjuvante da anestesia geral.
POSOLOGIA:
Sedação pré-operatória e amnésia: IM 70 a 80mg/kg, 30 a 60 minutos antes da cirurgia.
Sedação consciente: 2 a 2,5mg/kg administrados de forma lenta, num período de 2 a 3 minutos,
imediatamente antes do estudo.

Pacientes de idade avançada sem pré-medicação, doentes crônicos ou debilitados: IV 1 a 1,5mg.


Coadjuvante da anestesia- pacientes menores de 60 anos e sem pré-medicação: IV 200 a 400mg/kg,
durante 5 a 30 segundos, e deixar passar 2 minutos para que haja efeito; pacientes com pré-medicação: IV
150 a 250mg/kg, durante 20 a 30 segundos. Reduzir a dose em pacientes maiores de 60 anos.

PRECAUÇÕES: Não é recomendado para induzir anestesia prévia a uma cesárea, porque pode produzir
efeitos colaterais depressores sobre o SNC do neonato. Em pacientes geriátricos não pré-medicados, a
dose IV deve ser reduzida de 25% a 30%. Ter precaução ao conduzir ou realizar tarefas que requeiram
coordenação e atenção. Evitar a ingestão de álcool e o uso de outros depressores do SNC no prazo de
24h após receber o midazolam.
INTERAÇÕES:
· Os anestésicos de ação local por via parenteral podem originar efeitos depressores aditivos.
· O uso simultâneo de medicamentos que produzem depressão do SNC pode aumentar a depressão
respiratória e os efeitos hipotensores destes e do midazolam.
· Os inibidores da MAO, dissulfiram e isoniazida, podem diminuir o metabolismo e a eliminação do
midazolam no fígado.
· Os efeitos hipotensores dos fármacos que provocam hipotensão são potencializados.

214
MILRINONA, LACTATO DE
Cardiotônico
Nome comercial / Apresentação:
Primacor 1mg/mL 20mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Antagonista de intoxicação por cálcio; tratamento de insuficiência cardíaca congestiva.

POSOLOGIA: 50mcg/Kg administrados em tempo maior que 10 minutos, chegando a uma dose máxima
de 1,13mg/Kg/24 horas.
PRECAUÇÕES: Monitorar pressão arterial, freqüência e ritmo cardíaco. Controlas número de plaquetas e
função renal.
INTERAÇÕES: Não descrição em literatura pesquisada.

MIRTAZAPINA
Antidepressivo
Nome comercial / Apresentação:
Remeron Soltab 30mg, comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
· É indicado no tratamento de episódios de depressão maior.

POSOLOGIA
Adultos
· A dose diária eficaz geralmente varia entre 15 e 45mg; a dose inicial é de 15 ou 30mg.

Crianças
· Não deve ser utilizado no tratamento de crianças e adolescentes menores de 18 anos.

Idosos
· A dose recomendada é a mesma que a de adultos mais jovens.

· Em pacientes idosos um aumento da dose pode ser adotado sob rigorosa supervisão para permitir uma
resposta satisfatória e segura.
PRECAUÇÕES
· Não é recomendado durante a lactação.

· Não recomenda-se usar Remeron Soltab se estiver usando ou se usou recentemente (dentro das últimas
duas semanas) medicamentos classificados como inibidores da monoamino oxidase (IMAOs).

· Remeron Soltab normalmente não deve ser utilizado em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos de
idade. Ainda não foi demonstrada a segurança de longo prazo dos efeitos referentes ao crescimento,
maturação e desenvolvimento cognitivo e de comportamento do medicamento nesse grupo etário.

· Atenção para pacientes fenilcetonúricos.


· Atentar-se para a ocorrência de sintomas como febre, dor de garganta, estomatite ou outros sinais de
infecção; quando tais sintomas ocorrerem o tratamento deve ser interrompido e deve-se realizar exame
hematológico.
· Se ocorrer icterícia, o tratamento deve ser descontinuado.
· A interrupção brusca do tratamento após administração de longo prazo pode, algumas vezes, resultar em
sintomas de abstinência.

· É necessária a administração cautelosa, bem como a monitoração rigorosa e regular em pacientes com:

215
-Epilepsia e síndrome cerebral orgânica; alterações hepáticas, alterações renais, doenças cardíacas, tais
como distúrbios da condução; angina pectoris e infarto do miocárdio recente; hipotensão arterial; diabetes
melito; esquizofrenia; depressão maníaca (períodos alternados de sensação de euforia / hiperatividade e
humor deprimido); piora de sintomas psicóticos e intensificação das ideias paranoides; pacientes com
histórico de mania/hipomania; distúrbios da micção como na hipertrofia prostática; glaucoma de ângulo
fechado e aumento da pressão intraocular; acatisia/agitação psicomotora.

· Recomenda-se cautela em pacientes de risco, tais como idosos ou aqueles tratados concomitantemente
com medicamentos que sabidamente causam hiponatremia.
· Remeron Soltab contém esferas de açúcar contendo sacarose. Os pacientes com raros problemas
hereditários de intolerância à frutose, mal absorção de glicosegalactose ou insuficiência da sacarose
isomaltase, não devem receber esse medicamento.

INTERAÇÕES:
· Inibidores da monoamino oxidase (IMAO): manter intervalo de duas semanas para iniciar tratamento com
Remeron Soltab, caso o paciente esteja em tratamento com IMAO, vice e versa.
· Antidepressivos, tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRIs), venlafaxina e
triptofano ou triptanos (usados para tratar enxaqueca), tramadol (analgésico potente), linezolida
(antibiótico), lítio (usado para tratar algumas condições psiquiátricas), e preparações contendo erva de São
João -Hypericum perforatum- (medicamento fitoterápico para tratar depressão).
· Antidepressivo nefazodona: pode aumentar a quantidade de Remeron Soltab no sangue.
· Medicamentos para ansiedade ou insônia, tal como as benzodiazepinas; Medicamentos para
esquizofrenia, tal como olanzapina; Medicamentos para alergias, tal como cetirizina; Medicamentos para
dor intensa, tal como morfina: em combinação com esses medicamentos, Remeron Soltab pode aumentar
a sonolência causada por eles.
· Medicamentos para infecções; medicamentos para infecções bacterianas (tal como eritromicina),
infecções fúngicas (tal como cetoconazol) e medicamentos para AIDS/HIV (tal como os inibidores da
protease-HIV): em uso concomitante, esses medicamentos podem aumentar a quantidade de Remeron
Soltab no sangue.
· Medicamentos para epilepsia, tais como a carbamazepina e a fenitoína; Medicamentos para tuberculose,
tal como a rifampicina: em combinação, esses medicamentos podem diminuir a quantidade de Remeron
Soltab no sangue.
· Medicamentos para prevenir a coagulação do sangue, tal como a varfarina: Remeron Soltab pode
aumentar os efeitos da varfarina sobre o sangue.
· Bebidas alcoólicas: pode ocorrer tontura.

MONOETANOLAMINA, OLEATO DE
Antivaricoso
Nome comercial / Apresentação:
Ethamolin 2mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Tratamento esclerosante das pequenas varizes e/ou varículas, sem insuficiência valvular;
tratamento de varizes residuais após cirurgia.
POSOLOGIA: IV- 2-5mL divididos em 3-4 porções a serem injetadas em veias diferentes. O tratamento
pode ser repetido em intervalos semanais, até a oclusão completa dos vasos.
PRECAUÇÕES: A dose deve ser diminuída em pacientes com disfunção hepática.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

216
MONOSSULFIRAM
Escabicida
Nome comercial / Apresentação:
Tetmosol 25g/100mL
RISCO NA GRAVIDEZ: X
INDICAÇÕES: Tratamento e profilaxia da escabiose, pediculose e ftiríase.
POSOLOGIA:.
Escabiose: Antes da aplicação, diluir uma parte de monossulfiram em duas partes iguais de água. O
corpo do paciente deve ser previamente lavado com água e sabonete comum e, após enxaguá-lo e secá-lo
totalmente, aplicar a solução nas áreas afetadas deixando-a secar. Aproximadamente dez minutos são
necessários para que a solução seque naturalmente e em seguida o paciente pode se vestir. Em alguns
casos este procedimento pode ser repetido sucessivamente por dois ou três dias.
Pediculose e ftiríase: Lavar a área infestada, enxaguar e aplicar com uma esponja a solução de
TETMOSOL previamente diluída, ou seja, para uma parte de monossulfiram, juntar 2 (ADULTOS) ou 3
(CRIANÇAS) vezes a mesma quantidade de água.
Depois de 8 horas, lavar a área infestada para remover o líquido aplicado. Em seguida, passar um pente
fino para remover os parasitas. Após sete dias, repetir o tratamento a critério médico.
Deve-se tratar todos os familiares para se evitar a transmissão dos parasitas.
PRECAUÇÕES: As soluções de monossulfiram podem causar manchas amarelas nos materiais que
estiveram em contato com a preparação. Lavar as roupas de cama, toalhas de banho e roupas de uso
pessoal diariamente.
INTERAÇÕES: Devido à íntima relação entre o monossulfiram e o dissulfiram, é aconselhável a abstenção
de álcool 48 horas antes e 48 horas depois da aplicação de monossulfiram.

MORFINA, SULFATO DE
Hipnoanalgésico
Nome comercial / Apresentação:
Dimorf 0,1mg/ml 1ml injetável
Dimorf 1mg/ml 2ml injetável
Dimorf 10mg/mL injetável
Dimorf 10mg comprimido
Dimorf 30mg comprimido
Dimorf LC 30mg comprimido
Dimorf LC 60mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA
→ Monitorar nível de consciência/ Risco de depressão respiratória.
INDICAÇÕES: Tratamento moderado a grave em pacientes que requeiram analgesia potente durante um
tempo prolongado.

POSOLOGIA: Via oral: os comprimidos de liberação prolongada são administrados a cada 12 horas; a
dose depende da gravidade da dor, da idade do paciente e dos antecedentes de requerimento analgésico.
Média de doses: 20 a 200mg ao dia, embora a dose correta seja aquela com a qual se possa controlar a
dor por 12 horas. Via subcutânea: de 10 a 20 mg a cada 4 ou 8 horas.

217
PRECAUÇÕES: Depressão respiratória: constitui o maior risco no uso das distintas preparações de
morfina; ocorre com mais freqüência em idosos e pacientes debilitados; portanto, a morfina deve ser usada
com muito cuidado em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. Lesão cerebral e aumento da
pressão intracraniana: a depressão respiratória com retenção de dióxido de carbono e o aumento
secundário da pressão do líquido cefalorraquidiano podem ser agravados na presença de um traumatismo
craniano. Efeito hipotensor: a morfina pode causar hipotensão grave, especialmente nos indivíduos
desidratados, ou quando é administrada juntamente com fenotiazinas ou com anestésicos gerais; por via
oral, pode produzir hipotensão ortostática em pacientes ambulatoriais. Os recém-nascidos de mulheres
dependentes de analgésicos opiáceos podem apresentar dependência física, depressão respiratória e
sintomas de abstinência.A seleção dos pacientes a serem tratados com morfina deve considerar vários
princípios, que incluem, especificamente, conhecer o maior risco existente durante o uso de morfinosímiles
em pacientes idosos, debilitados, insuficientes renais ou hepáticos, com hipotireoidismo ou mixedema, com
insuficiência adrenocortical, com depressão do sensório, psicóticos, com hipertrofia prostática, alcoólicos e
com cifoescoliose.

INTERAÇÕES:
· Os efeitos depressores centrais da morfina são potenciados quando associados com outros
depressores do SNC, como hipnóticos, neurolépticos, ansiolíticos, anestésicos gerais e álcool.
· Os hipnoanalgésicos podem aumentar o efeito bloqueador neuromuscular dos relaxantes musculares
e agravar a depressão respiratória.
· A morfina associada com antidepressivos IMAO pode provocar quadros de excitação ou depressão
com hipotensão ou hipertensão.

MOXIFLOXACINO, CLORIDRATO DE
Quinolona
Nome comercial / Apresentação:
Avalox 400mg comprimido
Avalox 400mg/250mL injetável
Vigamox colírio 0,5% solução 5mL
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Infecções respiratórias altas. Sinusite. Infecções respiratórias baixas. Surtos de
reagudização de bronquite crônica. Pneumonia da comunidade. Infecções de pele e tecidos moles.
POSOLOGIA:
Comprimido/ Injetável: A dose é de 400mg por dia em tomada única, recomendando-se cursos de
tratamento de 5 dias em reagudizações da bronquite crônica; 7 dias na sinusite e em infecções de pele e
tecidos moles, e de 10 dias para as pneumonias da comunidade. Os comprimidos podem ser
administrados independentemente da ingestão de alimentos. Não se recomenda seu emprego em
menores de 18 anos. Não são necesários ajustes posológicos em pacientes idosos ou com insuficência
hepática ou renal.
Colírio: Instilar 1 gota no(s) olho(s) afetado(s), 3 vezes por dia, durante 7 dias.
PRECAUÇÕES: As quinolonas podem desencadear crises convulsivas, razão pela qual deve-se empregar
com precaução em pacientes com patologias conhecidas do SNC (epilepsia). Visto que as quinolonas e os
macrólidos podem prolongar o intervalo QTc, aconselha-se precaução em pacientes que estejam sob
tratamento com antiarrítmicos das classes Ia e III. Assinalou-se que as quinolonas podem produzir
tendinites e até ruptura dos tendões em idosos ou sob tratamento com fármacos corticóides. Perante a
manifestação de mialgias ou tendinites o tratamento deve ser imediatamente interrompido e observar
repouso.
INTERAÇÕES:

· A administração simultânea de antiácidos, minerais ou polivitamínicos pode afetar a absorção desta


fluoroquinolona devido à formação de complexos quelados, reduzindo os níveis séricos de moxifloxacino.

218
· Assim, antiácidos, antirretrovirais e produtos que contenham alumínio, magnésio, ferro etc. deverão
ser administrados 4 horas antes ou 2 após a ingestão de moxifloxacino. Diferentemente de outras
fluoroquinolonas, não foram registrados fenômenos de fotossensibilidade.

MUPIROCINA
Antibiótico tópico
Nome comercial / Apresentação:
Bactroban 2% pomada
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
· Tratamento tópico de infecções na pele (como impetigo, foliculite e furunculose), causadas por
microorganismos, tais como Staphylococcus aureus, incluindo cepas resistentes a meticilina, outros
stafilococus e streptococus. É também ativo contra certos patógenos gram-negativos, como Haemophilus
influenzae.
POSOLOGIA:
- Deve ser aplicado na área afetada até 3 vezes ao dia, por até 10 dias.
PRECAUÇÕES:
· Deve ser utilizado com precaução em pacientes que apresentam insuficiência renal moderada ou grave
por apresentar polietilenoglicol em sua composição.
· Quando for usado na face deve-se ter cuidado com os olhos.
· O uso não é recomendado durante a gravidez ou em mulheres que estejam amamentando.
· Não há informações sobre a excreção de mupirocina pelo leite. Se um mamilo rachado tiver que ser
tratado, deve ser cuidadosamente lavado antes da amamentação.
· Dados adequados em humanos e animais durante a lactação não estão disponíveis.
INTERAÇÕES:
· Não foram relatadas interações com medicamentos, alimentos ou exames laboratoriais.

N- ACETILCISTEÍNA
Mucolítico; Antídoto para a superdose com paracetamol
Nome comercial / Apresentação:
Fluimucil 10% 3mL injetável
Fluimucil D 600mg envelope
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Mucolítico: doenças broncopulmonares crônicas (enfisema crônico, enfisema com
bronquite, tuberculose, bronquiectasia, amiloidose pulmonar primária); pneumonia, bronquite,
traqueobronquite, fibrose cística, atelectasia por obstrução mucosa (tampão mucoso), diagnóstico
bronquial. Antídoto: via oral, para a prevenção da toxicidade potencial causada pela superdose de
paracetamol.
POSOLOGIA:

Mucolítico: nebulizações, em solução a 10% (2 a 20ml) ou a 20% (1 a 10ml), de 3 a 6 vezes ao dia. Em


instilação direta pode ser administrada a cada hora (1 ou 2 ml das soluções a 10% ou 20%). Antídoto:
após realizar uma lavagem gástrica ou induzir êmese, administrar 120mg de acetilcisteína por quilograma
de peso corporal, por via oral. A solução de administração oral prepara-se diluindo uma solução de
acetilcisteína a 20% com uma bebida dietética, até uma concentração de 5%.

219
PRECAUÇÕES: Após a sua administração deve-se manter a via respiratória permeável, se necessário por
sucção mecânica, pois ocorrerá um incremento das secreções brônquicas fluidificadas. Vigiar atentamente
quando administrada em pacientes asmáticos. Se ocorrer broncospasmo, nebulizar um broncodilatador; se
a condição não melhorar, suspender o tratamento. Por não existirem provas conclusivas recomenda-se
não administrar em mulheres grávidas ou durante a lactação a não ser que o benefício para a mãe supere
o risco potencial para o feto. Nas doses utilizadas como antídoto, a acetilcisteína pode piorar os vômitos
provocados pela intoxicação com paracetamol. Sua administração diluída diminui o risco de piora.Pode
ocorrer urticária generalizada, que se não for possível controlar deve provocar a suspensão do tratamento.
O tratamento deve ser suspenso se for desenvolvida encefalopatia causada pela insuficiência hepática
durante a administração de acetilcisteína.

INTERAÇÕES:
· Foi comprovado que a N-aceticisteína, quando adminsitrada simultaneamente às penicilinas semi-
sintéticas, favorece a obtenção de níveis séricos mais rápidos e mais elevados destas. Entretanto, o
contrário foi observado com as cefalosporinas de 1ª geração.

NALBUFINA, CLORIDRATO DE
Analgésico Opiáceo
Nome comercial / Apresentação:
Nubain 10mg/mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: B / D
INDICAÇÕES: Tratamento da dor. Coadjuvante de anestesia geral ou local.
POSOLOGIA: Para adultos IM, IV ou subcutânea – 10mg a cada 3 ou 6 horas, conforme necessidade.
Dose máxima: até 20mg como dose única e até 160mg como dose total diária.
PRECAUÇÕES: Evitar ingestão de álcool e outros depressores do SNC. Ter precaução se aparecerem
tonturas ou sonolência. Os pacientes de idade avançada podem ser mais sensíveis aos efeitos
depressores respiratórios.
INTERAÇÕES:
· Depressores do SNC: Potencialização da depressão do SNC. Administrar com precaução. Reajustar a
dose de ambos os fármacos.
· Oxicodona: Possível redução do efeito analgésico e precipitação dos sintomas de abstinência. Deve-
se administrar com precaução em pacientes que estejam sob tratamento ou que tenham sido tratados com
oxicodona.

NALOXONA, CLORIDRATO DE
Antagista dos Opiáceos
Nome comercial / Apresentação:
Narcan 0,4mg/mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: B

INDICAÇÕES: Reversão de casos de depressão no SNC e depressão respiratória em intoxicação por


narcóticos; depressão em recém-nacidos causadas por opiáceos; coma de etiologia desconhecida.

POSOLOGIA:
Infusão contínua: até 0,8mg/kg/hora.

Intoxicação por opióides: 0,4-2mg a cada 2-3 minutos como necessário, podendo repetir a dose a cada
20-60 minutos; caso nenhuma resposta seja observada após dose de 10mg, questionar diagnótico.

220
PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes com doenças cardiovasculares. Doses excessivas devem
ser evitadas depois do uso de opióides na cirurgia, isso porque a naloxona pode causar aumento da
pressão sangüínea e inversão da anestesia. Pode precipitar sintomas da retirada em pacientes viciados
em opiáceos; entre os sintomas está dor, hipertensão, suor, irritabilidade e falta de apetite.

INTERAÇÕES:
· Clonidina: Redução do efeito anti-hipertensivo. Administrar com precaução.
· Meperidina: Antagonismo dos efeitos da meperidina. É uma associação útil em terapêutica.
· Oxicodona: Reversão dos efeitos de superdose da oxicodona. Antídoto de superdose de oxicodona.
· Remifentanil: Reversão dos efeitos do remifentanil. Antídoto da superdosagem do remifentanil.

NAPROXENO
Antiinflamatório, analgésico e antipirético
Nome comercial / Apresentação:
Flanax 275 mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Utilizado no alívio da dor causada pela inflamação, bem como na redução da febre
POSOLOGIA: 02 comprimidos 01 x dia
PRECAUÇÕES:
· Pacientes em dieta com restrição de sódio: levar em consideração que 1 comprimido de 550 mg de
Flanax® contém 50 mg de sódio (aproximadamente 2 mEq).
· Flanax® é contra-indicado para uso em menores de 02 anos
· Pacientes idosos devem utilizar a menor dose eficaz
· Flanax® não é recomendado para pacientes com ClCr < 20 ml/min
INTERAÇÕES:
· O naproxeno pode aumentar a fração livre da varfarina, interferir na função plaquetária, inibir o efeito
natriurético da furosemida, inibir a depuração renal de lítio, reduzir o efeito anti-hipertensivo do propranolol
e outros beta-bloqueadores.

N-BUTIL ESCOPOLAMINA, BROMETO DE


Anticolinérgico
Nome comercial / Apresentação:
Buscopan 10mg drágea
Buscopan 20mg/mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Cólon irritado refratário a outros tratamentos. Patologias espasmódicas do trato biliar.
Doenças urológicas. Dismenorréia ou enurese noturna. Como coadjuvante da anestesia (parenteral) para
evitar a salivação e secreções excessivas do trato respiratório, ou para produzir amnésia e reduzir a
excitação. Profilaxia das arritmias produzidas por cirurgia ou por fármacos com o suxametônio. Tratamento
e profilaxia da cinetose.
POSOLOGIA:
Antivertiginoso: via oral: 0,25 a 0,8mg.
Antiemético (parenteral) e antimuscarínico (parenteral): 0,3 a 0,6g em dose única.
Coadjuvante da anestesia: Sedação-hipnose: 0,6mg, subdivididos em três ou quatro vezes/dia. Amnésia:
0,32 a 0,65mg.
PRECAUÇÕES: Sua administração em crianças pode produzir reação paradoxal de hiperexcitabilidade.
Administrar com precaução em crianças com paralisia espástica ou lesão cerebral. O risco-benefício deve
ser avaliado na gravidez. O aleitamento deve ser suspenso.

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INTERAÇÕES: Glicocorticóides, corticotrofina, haloperidol (aumento da pressão intra-ocular) alcalinizantes
urinários, amantadina, antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, antimuscarínicos, buciclina, ciclicina,
ciclobenzaprina, disopiramida, ipratropio, loxapina, maprotilina, meclizina, metilfenidato, molindona,
orfenadrina, fenotiazinas, pimozida, procainamida, tioxantenos, antiácidos, antidiarréicos (diminui com a
absorção de escopolamina), antimiastênicos, ciclopropano, guanadrel, reserpina, cetoconazol,
metoclopramida, IMAO, opióides, apomorfina, depressores do SNC, lorazepam parenteral.

NEOMICINA + POLIMIXINA B + DEXAMETASONA


Aminoglicosídeo; Antiinflamatório
Nome comercial / Apresentação:
Maxitrol suspensão oftálmica 5mL frasco
Maxitrol pomada oftálmica 3,5g
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Condições de inflamação ocular responsiva a esteróides, nas quais corticóides são
indicados e onde há infecções bacterianas ou um risco de infecções bacterianas.

POSOLOGIA: Instilar 1-2 gotas no olho infectado a cada 4-6 horas. Em casos severos, as gotas devem
ser usadas de hora em hora, sendo que a dose será ser diminuída gradualmente até a interrupção.

PRECAUÇÕES: O uso prolongado pode resultar em glaucoma, defeitos da acuidade vicual e formação de
catarata subcapsular posterior.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

NEOSTIGMINA, METILSSULFATO DE
Antimiastênico
Nome comercial / Apresentação:
Prostigmine 0,5mg/mL injetável / Normastig 0.5mg/mL injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Diagnóstico e tratamento da miastenia grave e prevenção e tratamento da dilatação da
bexiga e retenção urinária no pós-operatório; inversão dos efeitos de bloqueadores neuromusculares após
a cirurgia.
POSOLOGIA:
IM:
Diagnóstico de miastenia grave: 0,2mg/kg em dose única.
Tratamento de miastenia grave: IM/IV/SC – 0,5-2,5mg a cada 1-3 horas até 10mg/dia.
IV:
Reversão dos efeitos de bloqueadores neuromusculares depois da cirurgia com atropina: 0,5-
2,5mg, não devendo exceder 5mg.
Atonia da bexiga: para prevenção – 0,25mg a cada 4 ou 6 horas durante 2 a 3 dias. Para tratamento: 0,5-
1mg a cada 3 horas para 5 doses, após esvaziamento da bexiga.

Ajuste de dose para pacientes com disfunção renal:


Clcr 10-50mL/min: administrar 50% da dose normal.
Clcr < 10mL/min: administrar 25% da dose normal.

PRECAUÇÕES: Não antagoniza e pode prolongar a fase de despolarização de relaxantes musculares.


Uso cauteloso em pacientes com epilepsia, asma, bradicardia, hipertireoidismo, arritmias cardíacas e
úlceras pépticas.
· INTERAÇÕES:

222
· Anestésicos locais, antiarritmicos: Diminuição do efeito da neostigmina em pacientes com miastenia
gravis. Evitar a administração conjunta. Se isto não for possível, fazê-lo com extrema cautela. Reajustar
(aumentar) a dose da neostigmina, se necessário.
· Antibióticos aminoglicosídeos: Anulação do bloqueio neuromuscular induzido pelos aminoglicosídeos.
Interação usada clinicamente. Em alguns casos, os anticolinesterásicos são eficazes para reverter o
bloqueio neuromuscular causado pelos aminoglicosídeos.
· Anticolinérgicos: Antagonismo. Associação utilizada como antídoto na intoxicação por
parassimpatomiméticos.

· Atropina: Associação utilizada como antídoto na intoxicação por parassimpatomiméticos. Esta


interação é utilizada clinicamente para anular os sintomas de toxicidade por fármacos anticolinesterásicos.

· Barbitúricos: Risco de depressão respiratória. Deve evitar-se o uso de barbitúricos em pacientes com
exposição tóxica a anticolinesterásico.
· Bloqueadores neuromusculares competitivos, D-tubocurarina, galamina: Por via parenteral, os
colinérgicos indiretos antagonizam os efeitos dos bloqueadores neuromusculares competitivos. Interação
usada para reverter o relaxamento neuromuscular no pós-cirúrgico.
· Bloqueadores neuromusculares despolarizantes: neostigmina não antagoniza, mas sim prolonga a
fase 1 do bloqueio por fármacos despolarizantes. A fase 2 plenamente estabelecida pode ser revertida
pela neostigmina. Evitar a administração conjunta. Existem variações individuais no tempo de transição da
fase 1 para a fase 2, dificultando a determinação exata de cada ase. Isso faz com que a administração de
anticolinesterásicos seja ineficaz ou perigosa.
· Donepezil: Aumento dos efeitos farmacológicos e adversos de ambos os fármacos. Administrar com
precaução.
· Fenotiazínicos: Risco de depressão respiratória. O uso dos fenotiazínicos deve ser evitado em
pacientes com exposição tóxica a anticolinesterásicos.
· Glicocorticóides: Debilitação extrema em pacientes afetados por miastenia gravis. Evitar a
administração conjunta. O tratamento com anticolinesterásicos deve ser suspenso no mínimo 24 horas
antes do início da terapia com glicocorticóides.

· Hidroquinidina, quinidina: Na miastenia gravis: redução do efeito terapêutico da neostigmina. Em


arritmias: perda da eficácia na resolução da taquicardia supraventricular paroxística. Administrar com
precaução em pacientes com miastenia gravis. Aumentar a dose da neostigmina, se necessário.

· Mecamilanina: Redução do efeito colinérgico. Administrar com precaução.


· Metocarbamol: Redução do efeito terapêutico da neostigmina em pacientes com miastenia gravis.
Administrar com precaução.
· Morfina: Risco de depressão respiratória. Deve evitar-se usar morfina em pacientes com exposição
tóxica a anticolinesterásicos.
· Pancurônio: Por via parenteral, os colinérgicos indiretos antagonizam os efeitos dos bloqueadores
neuromusculares competitivos. Interação utilizada para reverter o relaxamento neuromuscular no pós-
cirúrgico.
· Procainamida: Antagonismo. procainamida deve ser usada com precaução em pacientes com
miastenia gravis. A dose de neostigmina deve ser aumentada.
· Quinina: Reversão do efeito colinérgico. Evitar administração conjunta.
· Succinilcolina: Risco de depressão respiratória. O uso de succinil-colina deve ser evitado em pacientes
com exposição tóxica a anticolinesterásicos.
· Teofilina: Risco de depressão respiratória. O uso de teofilina deve ser evitado em pacientes com
exposição tóxica a anticolinesterásicos.
· Verapamil: O verapamil produz inibição do efeito da neostigmina como fármaco reversor da ação dos
bloqueadores neuromusculares. Reduzir a dose do agente bloqueador neuromuscular.

223
NICOTINA
Antitabagismo
Nome Comercial / Apresentação:
Niquitin 21mg
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
NiQuitin® é indicado para auxiliar a cessação do tabagismo, como terapia de reposição de nicotina, no
tratamento de indivíduos dependentes do tabaco, aliviando os sintomas de abstinência da nicotina, como o
desejo intenso de fumar. NiQuitin® pode ser usado em caso de interrupção imediata do hábito de fumar,
interrupção gradual do hábito de fumar ou abstinência temporária ao hábito de fumar (em situações que
não for permitido fumar).
POSOLOGIA:
Adesivos transdérmicos: a dose é de 5 a 22mg ao dia, conforme a intensidade do tabagismo. O tratamento
deverá ser suspenso de forma gradual, diminuindo a cada 2 a 8 semanas.
PRECAUÇÕES:

Adesivos transdérmicos, goma de mascar (chiclete) ou atomizador nasal conforme o caso clínico e a
critério médico. Adesivos transdérmicos: a dose é de 5 a 22mg ao dia, conforme a intensidade do
tabagismo. O tratamento deverá ser suspenso de forma gradual, diminuindo a cada 2 a 8 semanas. Goma
de mascar: mascar 2mg durante 30 minutos quando surge o desejo imperioso de fumar. Em casos
refratários pode-se empregar 4mg. Não se recomenda utilizar este tratamento por mais de 15 dias.
Atomizador: aplicar em cada narina uma atomização de 0,5mg até 2 vezes por hora, durante 8 semanas.

INTERAÇÕES:
· Não foram estabelecidas interações clinicamente relevantes da terapia de reposição de nicotina com
outras drogas. Entretanto a própria cessação do tabagismo pode exigir ajuste de dose de algum
medicamento

NIFEDIPINO
Antianginoso; Anti-Hipertensivo
Nome Comercial / Apresentação:
Adalat Retard 20mg comprimido / Nifedipress Retard 20mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Angina pectoris crônica, angina vasospástica (de Prinzmetal), hipertensão.
POSOLOGIA: 10mg 3 vezes ao dia, com aumento gradual durante um período de 7 a 14 dias, conforme
necessidade e tolerância. Dose máxima: até 180mg ao dia, e como dose única, até 30mg.
PRECAUÇÕES: Ter precaução se ocorrerem tonturas ou sensação de tonturas, principalmente ao
levantar-se de forma brusca. Não tomar outros fármacos simpaticomiméticos se não forem prescritos pelo
médico.
INTERAÇÕES:

- O uso simultâneo de AINE, estrogênios ou simpaticomiméticos, pode reduzir os efeitos anti-


hipertensivos. A cimetidina pode produzir um acúmulo do bloqueador dos canais de cálcio, resultante da
inibição do metabolismo de primeira passagem. Pode aumentar a concentração sérica da digoxina.

- Os efeitos anti-hipertensivos podem ser potencializados com o uso de fármacos hipotensores.


- Os analgésicos antiinflamatórios não-esteróides, quinidina, salicilatos e anticoagulantes derivados da
cumarina podem produzir alterações nas concentrações séricas dos fármacos livres não-ligados.

224
NIMODIPINO
Vasodilatador Cerebral
Nome Comercial / Apresentação:
Nimodipino 30mg comprimido
Nimodipina 0,2mg/ml 50ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Profilaxia e tratamento das deficiências neurológicas isquêmicas causadas por espasmos
dos vasos cerebrais, após hemorragia subaracnóidea conseqüente a aneurisma; profilaxia das deficiências
neurológicas isquêmicas após hemorragia subaracnóidea de origem traumática; tratamento de alterações
orgânicas cerebrais decorrentes do envelhecimento como alterações de memória, comportamento,
concentração, labilidade emocional e redução da capacidade intelectual.

POSOLOGIA: 60mg diários, durante 21 dias consecutivos. A terapêutica deverá ser analisada dentro das
96 horas pós-hemorragia subaracnóidea. Em pacientes com cirrose hepática, as doses devem ser
reduzidas à metade (30mg a cada 4 horas), dado que a biodisponibilidade oral aumenta de forma
considerável.
Hemorragia subaracnóidea de origem traumática: Após o uso de solução para infusão por 7-10 dias,
introduzir tomada oral de 60mg 6 vezes ao dia durante 11-14 dias.
Alterações orgânicas cerebrais decorrentes do envelhecimento: 30mg, 3 vezes ao dia.

PRECAUÇÕES: Deve-se monitorar a tensão arterial em pacientes tratados com nimodipino (5% dos
pacientes mostram hipotensão e, 1% deve abandonar a droga por tal motivo) . Uma vez que o
metabolismo do nimodipino diminui em pacientes com insuficiência hepática, a dose deve ser controlada
com assiduidade e ajustada conforme os resultados clínicos (tensão arterial e ECG); raramente foram
informados pseudo-obstrução intestinal e íleo em pacientes tratados com nimodipino.

INTERAÇÕES:
· Azapetina: Risco de aumento do efeito hipotensor. Administrar com precaução. Reajustar as doses.
· Bisoprolol: Potencialização do efeito anti-hipertensivo. Reajustar a dose de ambos os fármacos.
· Irbersatana: Aumento do efeito anti-hipertensivo. Associação útil em terapêutica.

NISTATINA
Antimicótico
Nome Comercial / Apresentação:
Nistatina 100.000UI/ml suspensão oral 50mL
Nistatina creme 60g
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Por via oral é usada no tratamento da candidíase do trato digestivo; tratamento da
candidíase da cavidade bucal e do trato digestivo superior (esofagite por cândida).
Via tópica vaginal: tratamento da candidíase vaginal (monilíase).
POSOLOGIA:
VO: 100000-600000UI 4 vezes/dia. A solução deve ser bochechada e mantida por algum tempo na
cavidade oral, antes de ser engolida.
Tópico vaginal: usualmente, 1 aplicador cheio por dia, durante 14 dias. Em casos mais graves, 2
aplicadores cheios podem ser necessários.
PRECAUÇÕES: Preparações orais de nistatina não devem ser usadas no tratamento de micoses
sistêmicas. As aplicações do creme vaginal devem ser interrompidas durante o período menstrual.
INTERAÇÕES:
· Anticoagulantes orais: Redução do efeito anticoagulante.

225
NITROGLICERINA
Vasodilatador
Nome Comercial / Apresentação:
Tridil 50mg/10mL ampola
Nitroderm TSS 5mg disco
Nitroderm TSS 10mg disco
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Tratamento agudo e profilaxia da Angina pectoris; tratamento endovenoso da insuficiência


cardíaca congestiva (especialmente quando associada ao infarto do miocárdio); hipertensão pulomonar;
ocorrência de emergências hipertensivas do perioperatório (especialmente durante cirurgia vascular).

POSOLOGIA:

Infusão contínua: inicialmente 5mcg/min; aumentar de 5mcg/min a cada 3-5 minutos até 20mcg/min;
aumentar de 10mcg/min a cada 3-5 min a cada 3-5 minutos, conforme necessário, até 200mcg/min.

PRECAUÇÕES: Após um tratamento prolongado com a droga, para mudar a terapêutica, a administração
deverá ser suspensa gradualmente. No caso de infarte do miocárdio recente ou insuficiência cardíaca
aguda, realizar tratamento com precaução sob controle hemodinâmico. Deve-se ter cuidado com pacientes
com hipoxemia arterial devido à anemia, dado que neles a biotransformação da nitroglicerina se encontra
reduzida. Pode agravar a angina causada por cardiomiopatia hipertrófica.

INTERAÇÕES:
· Antidepressivos tricíclicos: Redução da ação terapêutica do fármaco antianginoso. Administrar com
precaução. Reajustar a dose do antianginoso.
· Bloqueadores beta-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio, diuréticos, inibidores da ECA:
Potenciação do efeito hipotensor. Administrar com precaução. Associação útil em terapêutica.
· Diltiazem, etanol: Hipotensão. Administrar com precaução.
· Disopiramida: Redução do efeito da nitroglicerina sublingual. Evitar a administração de disopiramida
em pacientes que possam necessitar de nitroglicerina.
· Ergotamina: Risco de ergotismo. Administrar com grande precaução. Fazer o acompanhamento clínico
do paciente e reajustar a dose da ergotamina, se necessário.

· Heparina: Redução do efeito da heparina quando se usa nitroglicerina IV. Administrar com precaução.
A interação somente se manifestaria com heparina em bolus. É aconselhável utilizar heparina em infusão.

· Nitratos, pentaeritritil: Redução do efeito terapêutico da nitroglicerina. Administrar com precaução,


especialmente em tratamentos prolongados. Fazer o acompanhamento clínico do paciente e reajustar a
dose da nitroglicerina, se necessário.
· Qunina: Hipotensão postural. Administrar com precaução.
· Sildenafil: Vasodilatação e hipotensão arterial severa. Risco de morte. Não administrar de forma
conjunta.

NITROPRUSSIATO DE SÓDIO
Vasodilatado; Anti-Hipertensivo
Nome Comercial / Apresentação:
Nitroprusseto de sodio 25mg/mL ampola 2mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento de crises hipertensivas e insuficiência cardíaca congestiva; controle de
hipotensão durante a anestesia.
POSOLOGIA: Iniciar com 0,3-0,5mcg/kg/min; aumentar a dose em 0,5mcg/kg/min; titular a dose até que
se obtenha e efito hemodinâmico adequado ou etá o aparecimento de cefaléias ou náuseas. A dose
máxima é de 10mcg/kg/min. A dose usual é 3mcg/kg/min.
226
PRECAUÇÕES: Deve ser administrado somente por infusão IV e em dose não superior a 10mcg/kg/min.
Tomar precaução para evitar extravasamento, pois pode causar irritação. A acidose metabólica pode ser
sinal prematuro de toxicidade. Os idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos hipontensores deste
fármaco. Em tratamentos prolongados (mais de 3 dias) é conveniente a determinação do nível de
tiocianato no sangue, que não deve ultrapassar 100mcg/mL.
INTERAÇÕES:
· Digoxina: Diminuição do efeito da digoxina. Administrar com precaução.
· Halotano: Potenciação da hipotensão.
· Sildenafil. Vasodilatação e hipotensão arterial severa. Risco de morte. Não administrar de forma
conjunta.

NOREPINEFRINA
Vasoconstritor
Nome Comercial / Apresentação:
Noradrenalina 2mg/mL 4mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Controle da pressão sangüínea em certos estados hipotensivos agudos


(feocromocitomectomia, simpatectomia, poliomelite, infarto do miocárdio, septicemia, transfusão sangüínea
e reações a dorgas); como coadjuvante no tratamento da parada cardíaca e hipotensão profunda.

POSOLOGIA: Dose inicial de 4mcg/min; titular dose até que se obtenha o efeito desejado; dose usual de
8-12mcg/min.
PRECAUÇÕES: Deve ser diluída antes do uso. Monitorar o estado hemodinâmico. Uso cauteloso durante
antestesia com ciclopropano e halotano e em pacientes com doença vascular oclusiva.
INTERAÇÕES:
· Anestésicos gerais inalatórios halogenados, desflurano: Arritmias. O efeito pode ser revertido com
propranolol. No caso de ser necessário o uso de um vasoconstritor durante a intervenção, é preferível
substituir a norepinefrina por fenilefrina ou metoxamina (ou outro vasopressor que tenha pequeno efeito
estimulante sobre o miocárdio).
· Bisoprolol, bloqueadores beta-adrenérgicos: Com simpatomiméticos estimulantes a- e b-adrenérgicos
observa-se perda do efeito terapêutico de ambos os fármacos. Pode haver aumento da possibilidade de
hipertensão e bradicardia excessiva. Evitar administração conjunta.
· Dexclorfeniramina: Risco de hipertensão severa e prolongada. Evitar a administração conjunta. Se isto
não for possível, administrar a norepinefrina em doses baixas e com grande precaução.
· Ergotamina, tripelenamina: Hipertensão severa e prolongada. Evitar a administração conjunta ou
utilizar doses muito reduzidas de norepinefrina.

· Espironolactona: Redução da resposta cardiovascular à norepinefrina. Administrar com precaução.


· Inibidores da MAO: Discreta potenciação da ação hipertensiva. Administrar com precaução.
· Maprotilina: A maprotilina pode potencializar os efeitos cardiovasculares. Administrar com precaução.

· Metildopa: Potenciação da resposta presssora à norepinefrina. Administrar norepinefrina lentamente e


começar com doses muito reduzidas em pacientes sob tratamento com metildopa.
· Naratriptano: Risco de crise hipertensiva. Evitar a administração conjunta ou utilizar dose muito
pequena de noradrenalina.
· Ocitocina: Possível diminuição do efeito da ocitocina. Administrar com precaução.

227
NORFLOXACINO
Quinolona
Nome Comercial / Apresentação:
Floxacin 400mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Infecções do trato urinário inferior (cistite, uretrite, prostatites agudas e crônicas) e superior
(pielonefrite), infecções do aparelho genital, uretrite gonocócica não complicada. É importante conhecer a
sensibilidade dos agentes patógenos ao fármaco, mesmo que a terapêutica possa ser instaurada, inclusive
antes de serem conhecidos os resultados do antibiograma.
POSOLOGIA:

Via oral: nas infecções urinárias agudas, a dose usual para o adulto é de 400mg 2 vezes ao dia, de forma
contínua, durante 7 a 10 dias, mesmo que a sintomatologia tenha desaparecido anteriormente. Em cistite
aguda não-complicada comprovou-se a efetividade aos 3 dias de tratamento.

Nas infecções urinárias complicadas, o tratamento deverá ser prolongado em função da realização das
uroculturas.
Na gonococia não complicada, a administração de 800mg em uma única ingestão será suficiente.
PRECAUÇÕES: Não é aconselhável, em princípio, na etapa de gravidez ou lactação, pois o norfloxacino
foi detectado no cordão umbilical e no líquido amniótico, assim como no leite materno. Como acontece
com outros derivados quinolônicos, deve ser empregada com precaução em pacientes com antecedentes
de convulsões. Em pacientes com insuficiência renal, a dose será adequada em função dos valores de
creatinina.
INTERAÇÕES:
· Como com outros antibacterianos quinolônicos, demonstrou-se antagonismo entre norfloxacino e
nitrofurantoína.
· Os antiácidos podem diminuir a absorção do norfloxacino e a probenecida diminui a secreção tubular
renal da droga, originando a diminuição da excreção urinária do norfloxacino, com aumento do risco de
toxicidade.

OCTREOTIDA
Inibidor do Hormônio do Crescimento
Nome Comercial / Apresentação:
Sandostatin 0,1mg/mL injetável
Sandostatin 0,5mg/ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B

INDICAÇÕES: Controle sintomático dos níveis plasmáticos do hormônio de crescimento e da IGF-1 em


pacientes com acromegalia, inadequadamente controlados por cirurgia ou radioterapia. Tratamento de
pacientes acromegálicos inaptos a, ou que não desejem, submter-se à cirurgia, ou ainda no período de
intervalo até que a radioterapia se torne completamente eficaz. Alívio dos sintomas associados com
tumores endócrinos gastroenteropanceráticos funcionais: tumores carcinóides com características de
síndrome carcinóide, VIPomas, glaucomas, gastrinomas/síndrome de Zollinger-Ellison, geralmente em
associação com terapia de inibidores da bomba de prótons ou com antagonista H2, com ou sem antiácidos,
insulionomas para controle pré-operatório de hipoglicemia e terapia de manutenção, GRFomas, controle
de diarréia refratária associada com AIDS; prevenção de complicações após cirurgia pancreática; controle
emergencial para estancar o sangramento e proteger contra o ressangramento causado por varizes
esofágicas em pacientes com cirrose. Octreotida deve ser usada com tratamento específico, como a
escleropatia endoscópica.

POSOLOGIA:
SC-IV

228
Acromegalia: inicialmente 0,05-0,1mg SC a cada 8-12 horas; na maioria dos pacientes a dose diária ideal
é de 0,3mg, sendo a dose máxima diária: 1,5mg/dia.
Tumores endócrinos gastroenteropancreáticos: inicialmente, 0,05mg 1-2 vezes ao dia. Dependendo da
resposta clínica do paciente, do efeito sobre os níveis dos hormônios produzidos pelo tumor (em casos de
tumores carcinóides, da excreção urinária de ácido 5-hidroxiindol acético) e de torabilidade, a posologia
pode ser gradualmente aumentada para 0,1-0,2mg, 3 vezes ao dia.
Diarréia refratária relacionada a AIDS: os dados sugerem que 0,1md 3 vezes ao dia constitui dose inicial
ideal. Se a diarréia não for controlada após uma semana de tratamento, a dose deve ser titulada em base
individual em até 0,25mg 3 vezes ao dia; caso não se obtenha a resposta necessária em uma semana, o
tratamento deve ser descontinuado.
Complicações após cirurgia pancreática: 0,1mg 3 vezes ao dia durante 7 dias consecutivos, a começar
no dia da operação, pelo menos 1 hora antes da laparotomia.
Varizes gastroesofágicas sangrantes: Infusão contínua – 25mcg/hora durante 5 dias. Em pacientes
cirróticos com varizes gastroesofágicas sangrantes doses de 50mcg/hora durante 5 dias.
PRECAUÇÕES: Recomenda-se exame ultrassonográfico da vesícula biliar antes do início do tratamento, e
em intervalos de 6-12 meses devido a alta incidência de formação de cálculos biliares e com tratamento
(15-30%). Em pacientes não diabéticos e com diabetes tipo 2, com reservas de insulina parcialmente
intactas, a administração pode resultar em aumento prandial da glicemia. É obrigatória a monitoração dos
níveis de glicemia.
INTERAÇÕES:
· Betaxolol: Bradicardia exacerbada. Administrar com precaução e rejustar a dose.

OLANZAPINA
Antipsicóticos
Nome Comercial / Apresentação:
Zyprexa 2,5mg comprimido
Zyprexa 5mg comprimido
Zyprexa Zydis 10mg comprimido orodispersível
Zyprexa Zydis 5mg comprimido orodispersível
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:

• A olanzapina é indicada para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia e outras sicoses, nas
quais sintomas positivos (ex.: delírios, alucinações, alterações de pensamento, hostilidade e desconfiança)
e/ou sintomas negativos (ex.: afeto diminuído, isolamento emocional e social, pobreza de linguagem) são
proeminentes. A olanzapina alivia também os sintomas afetivos secundários, comumente associados com
esquizofrenia e transtornos relacionados. A olanzapina é eficaz na manutenção da melhora clínica durante
o tratamento contínuo nos pacientes que responderam ao tratamento inicial.

• A olanzapina é indicada, em monoterapia ou em combinação com lítio ou valproato, para o tratamento de


episódios de mania aguda ou mistos do transtorno bipolar, com ou sem sintomas psicóticos e com ou sem
ciclo rápido. A olanzapina é indicada para prolongar o tempo e reduzir as taxas de recorrência dos
episódios de mania, mistos ou depressivos no transtorno bipolar.
POSOLOGIA:
Esquizofrenia e Transtornos Relacionados em adultos:

• A dose inicial recomendada de olanzapina é de 10 mg administrada uma vez ao dia, independentemente


das refeições, já que a absorção não é afetada pelo alimento. A dose diária deve ser ajustada de acordo
com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg diários. O aumento de dose acima da dose diária de
rotina de 10 mg só é recomendado após avaliação clínica apropriada.

Mania Aguda Associada ao Transtorno Bipolar em adultos:

229
• A dose inicial recomendada de olanzapina é de 15 mg administrada uma vez ao dia em monoterapia, ou
de 10 mg administrada uma vez ao dia em terapia de combinação com lítio ou valproato,
independentemente das refeições, já que a absorção não é afetada pelo alimento. A dose diária deve ser
ajustada de acordo com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg diários. O aumento de dose
acima da dose diária sugerida só é recomendado após avaliação clínica apropriada e geralmente deve
ocorrer em intervalos não inferiores a 24 horas.
Prevenção de Recorrência do Transtorno Bipolar em adultos:
• A dose inicial recomendada é de 10 mg/dia. Para pacientes que já estavam recebendo olanzapina para
tratamento de episódio maníaco, continuar o tratamento na mesma dose, visando a prevenção da
recorrência. A dose diária pode ser subseqüentemente ajustada com base na condição clínica individual,
dentro da variação de 5 a 20 mg/dia. A olanzapina pode ser administrada independentemente das
refeições, já que a absorção não é afetada pelo alimento.
Considerações Gerais sobre Posologia Oral em Populações Especiais:
• Dose para pacientes idosos: Uma dose inicial mais baixa de 5 mg/dia pode ser considerada para
pacientes idosos ou quando fatores clínicos justificarem.

• Dose para pacientes com disfunção hepática ou renal: Uma dose inicial de 5 mg deve ser considerada
para pacientes com disfunção hepática moderada ou renal grave e aumentada somente com cautela.

• Pode ser considerada uma dose inicial mais baixa em pacientes que exibem uma combinação de fatores
(sexo feminino, idosos, não-tabagista) que podem diminuir o metabolismo da olanzapina.
PRECAUÇÕES:

• Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM): SNM é uma síndrome complexa, potencialmente fatal, associada
com medicamento antipsicótico, incluindo a olanzapina. As manifestações clínicas da snm são:
hiperpirexia, rigidez muscular, estado mental alterado e evidência de instabilidade autonômica (pulso ou
pressão arterial irregular, taquicardia, diaforese e arritmia cardíaca). Outros sinais adicionais podem incluir:
elevação da creatinina fosfoquinase, mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. As
manifestações clínicas de snm ou presença de febre alta sem manifestações clínicas de snm requerem a
descontinuação de todas as drogas antipsicóticas incluindo a olanzapina.

• Discinesia tardia
• Provas de função hepática
• Convulsões
• Atividade anticolinérgica
• Antagonismo dopaminérgico
• Atividade geral no Sistema Nervoso Central (SNC): devido aos efeitos primários da olanzapina serem no
snc, deve-se tomar cuidado adicional quando for administrada em combinação com outras drogas que
atuem centralmente, incluindo o álcool.
§ Efeitos cardiovasculares
• Efeitos hemodinâmicos: olanzapina pode induzir hipotensão ortostática associada com vertigem,
taquicardia, e em alguns pacientes, síncope, especialmente durante o período inicial de titulação da dose,
provavelmente refletindo suas propriedades de antagonista α1-adrenérgico. Os riscos de hipotensão
ortostática e síncope podem ser minimizados ao se adotar uma terapia inicial com 5 mg de olanzapina
administrada uma vez ao dia. Se ocorrer hipotensão, uma titulação mais gradual para a dose alvo deve ser
considerada.
• Alterações dos lipídios
• Eventos Adversos Cerebrovasculares (EAC), incluindo acidente vascular cerebral, em pacientes idosos
com demência
• Hiperglicemia e diabetes mellitus
• Este medicamento contém açúcar (lactose), portanto deve ser usado com cautela em portadores de
diabetes.
• Carcinogênese, mutagênese, danos à fertilidade e toxicidade animal
INTERAÇÕES:
230
Inibidores ou indutores das isoenzimas do citocromo P450, carbamazepina, inibidores do CYP1A2, carvão
ativado, fluoxetina, fluvoxamina, lorazepam; nicotina.

*Devido à possibilidade de a olanzapina diminuir a pressão sangüínea, a mesma deve ser administrada
com cuidado a pacientes que estejam sob tratamento com medicamentos para controle da hipertensão.

* Deve-seter cuidado adicional quando Zyprexa for administrado em combinação com drogas que agem no
Sistema Nervoso Central, incluindo o álcool.

ÓLEO DE PAPOULA IODADO


Contraste Radiológico
Nome Comercial / Apresentação:
Lipiodol ultra fluido 10mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Agente embolizante oleoso, utilizado como contraste diagnóstico, inclusive em estudos do
fígado.
POSOLOGIA: Varia em função do exame e do paciente. A critério médico.
PRECAUÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

ÓLEO MINERAL
Laxante
Nome Comercial / Apresentação:
Óleo Mineral 100mL frasco / Nujol Óleo Mineral 120mL
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES: Como laxante no tratamento da constipação intestinal funcional; pré-operatório;
esvaziamento do cólon para a realização do exame; na pele, como emoliente para amaciar as áreas
ressecadas e ásperas.
POSOLOGIA: 1 colher de sopa (15mL) à noite e outra no dia seguinte, ao despertar. Caso não se obtenha
êxito, aumentar a dose para 30mL à noite e 15mL pela manhã.
PRECAUÇÕES: O uso crônico durante a gravidez pode causar hipoprotrombinemia e doença hemorrágica
do recém-nascido. Crianças menores de 6 anos, idosos, debilitados e indivíduos com disfagia estão mais
sujeitos à aspiração de gotículas de óleo, que podem levar a pneumonia lipídica.
INTERAÇÕES:
· Alfa-tocoferol: Diminui a absorção do alfa-tocoferol. Administrar separamente.
· Ergocalciferol: Redução dos efeitos do ergocalciferol. Administrar estes fármacos respeitando o maior
intervalo possível ou utilizar o ergocalciferol por via parenteral.
· Vitamina A: Risco de deficiência vitamínica no tratamento crônico com óleo mineral Administrar com
precaução.

OLIGOELEMENTOS
Atuantes no estado nutricional
Nome Comercial / Apresentação:
OLIG TRAT ADULTO 2mL injetável (cada ampola contém: Zinco 5mg; Cobre 1,6mg; Manganês
0,8mg; Cromo 20mcg)
OLIG TRAT PEDIATRICO 4mL injetável (cada ampola contém: Zinco 2mg; Cobre 0,4mg;
Manganês 40mcg; Cromo 4mcg)
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES:
Como fonte de elementos traços na solução de nutrição parenteral
POSOLOGIA:

231
Adulto
Ad-Element: 1-2 ampolas/dia
Ped-Element: 2 ampolas/dia
Crianças
Ped-Elemente: 0,2ml/kg
PRECAUÇÕES:
Não encontrado na literatura pesquisada
INTERAÇÕES:
Não é recomendado administração de outros medicamentos na solução de nutrição parenteral.

OMEPRAZOL
Antiulceroso
Nome Comercial / Apresentação:
Losec 10mg mups comprimido
Losec 20mg mups comprimido
Omeprazol 40mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento e manutenção da esofagite erosiva; tratamento da úlcera duodenal; tratamento
da úlcera gástrica benigna ativa; tratamento do refluxo gastroesofágico sintomático; tratamento de
hipersecreções patológicas; tratamento da úlcera péptica; como adjunto no tratamento da úlcera duodenal
associada ao Helicobacter pylori.
POSOLOGIA:
VO:
Úlcera duodenal ativa: 20mg/dia durante 4-8 semanas.
Úlcera gástrica: 40mg/dia durante 4-8 semanas.
Refluxo gastro-esofágico e esofagite erosiva severa: 20mg/dia durante 4-8 semanas.
Hipersecreção: 60mg/dia inicialmente; doses de até 120mg 3 vezes ao dia podem ser administrados;
doses maiores de 80mg devem ser divididas.
Como adjunto na terapia da úlcera duodenal associada ao Helicobacter pylori: 20mg duas vezes ao
dia ou 40mg 1 vez ao dia.
IV:
Nos pacientes que por algum motivo o tratamento por via oral não estiver indicado, como, por exemplo,
naqueles gravemente enfermos, recomenda- se a administração diária por via venosa de 40 mg de
omeprazol.
Em pacientes com síndrome de Zollinger- Ellison, a dose inicial recomendada de omeprazol
administrado por via intravenosa é de 60 mg diária. Doses diárias maiores podem ser necessárias e devem
ser ajustadas individualmente. Quando a dose exceder a 60 mg diários, a mesma deve ser dividida e
administrada 2 vezes ao dia.

Profilaxia de aspiração ácida: Para profilaxia de aspiração, quando a administração intravenosa é


preferida, o omeprazol injetável 40 mg intravenoso deve ser administrado 1 hora antes da cirurgia. Se a
cirurgia sofrer atraso de mais de 2 horas, deve- se administrar uma injeção3 adicional de 40 mg.

PRECAUÇÕES: Quando existe suspeita de úlcera gástrica deve-se descartar a possibilidade de


carcinoma gástrico, pois o tratamento com omeprazol pode aliviar os sintomas e demorar o diagnóstico.

INTERAÇÕES:
· Delavirdina: Possível redução da absorção da delavirdina. Se possível, evitar a administração
conjunta.

232
ORNITINA
Hepatopatias
Nome Comercial / Apresentação:
Hepa-Merz 5g granulado
Hepa-Merz 10 ml ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Tratamento de hiperamonemia produzida por doenças hepáticas agudas e crônicas, como
por exemplo: cirrose hepática, fígado adiposo, hepatite, especialmente para a terapia de transtornos
mentais incipientes (encefalopatia hepática).
POSOLOGIA: 1 envelope 1 a 2 vezes ao dia às refeições ou com bastante líquido. A dose pode ser
aumentada caso o prescritor julgue necessário.
PRECAUÇÕES: Não existem precauções relevantes descritas.
INTERAÇÕES: Não há interações descritas em literatura pesquisada.

ONDANSETRONA, CLORIDRATO DE
Antiemético
Nome Comercial / Apresentação:
Zofran 4mg/2ml ampola / Ansentron 4mg/2mL injetavel
Zofran 8mg/4ml ampola
Ondansentrona 4mg/2ml ampola
Ondansentrona 8mg/4ml ampola
Vonau Flash 4mg comprimido
Vonau Flash 8mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Prevenção das náuseas e dos vômitos associados com os ciclos iniciais e repetidos de
quimioterapia anticancerosa emética, incluindo as altas doses de cisplatina.
POSOLOGIA:
Quimioterapia altamente emética: dose inicial, IV, 8mg administrados lentamente (durante 15 minutos),
iniciando 30 minutos antes da quimioterapia; pós quimioterapia: via IV, 1mg por hora por infusão contínua
até 24 horas, seguido por 8mg por via oral a cada 8 horas durante 5 dias.
Quimioterapia menos emética: dose inicial, via IV, 8mg administrados lentamente (até 15 minutos),
iniciando 30 minutos antes da quimioterapia.
Radioterapia: dose inicial, via oral, 8mg 1 a 2 horas antes da radioterapia e 8mg, cada 8 horas, depois da
mesma.
Prevenção de náusea e vômito em geral:
Uso adulto: 16 mg de ondansetrona (2 comprimidos de 8 mg).
Uso pediátrico: Para pacientes maiores de 10 anos, recomenda-se a dose de 4 a 8 mg de ondansetrona (1
a 2 comprimidos de 4 mg).
Para crianças de 2 a 10 anos: pacientes com peso superior a 30 kg de peso: recomenda-se a dose de 4
mg de ondansetrona (1 comprimido de 4 mg). Para crianças de 6 meses a 2 anos de idade, recomenda-se
a dose de 2 mg de ondansetrona (1/2 comprimido de 4 mg). Em face da reconhecida eficácia e segurança
do produto administrado em lactentes com idade acima de 6 meses até 2 anos, ou peso corpóreo acima de
8 kg a posologia é de 0,2 a 0,4 mg/kg de peso por dose.
Prevenção de náusea e vômitos no pós-operatório:
Utilizar a mesma dose preconizada em todas as idades. Administrar 1 hora antes da indução da anestesia.

O potencial emetogênico do tratamento do câncer varia de acordo com as doses e as combinações dos
regimes de quimioterapia e radioterapia usados. A via de administração e a dose devem ser flexíveis
dentro da faixa terapêutica e selecionadas como demonstrado abaixo ou a critério do médico.

233
PRECAUÇÕES:

A ondansetrona não estimula o peristaltismo gástrico ou intestinal. Não deve ser usado em substituição a
aspiração nasogástrica. O uso de ondansetrona em pacientes submetidos a cirurgia abdominal ou em
pacientes com naúsea e vômito induzidos por quimioterapia pode mascarar uma distensão gástrica ou íleo.

INTERAÇÕES: A ondansetrona não produz por si mesma uma indução ou uma inibição do sistema
enzimático metabolizador de medicamentos dependentes do citocromo P450 do fígado. Dado que a
ondansetrona é metabolizada mediante enzimas dependentes deste sistema, os indutores ou inibidores
destas enzimas podem alterar o clearance e, desta maneira a meia-vida da ondansetrona.

OXACILINA SÓDICA
Aminoglicosídeo
Nome Comercial / Apresentação:
Oxacilina 500mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Tratamento de infecções bacterianas como osteomielite, septicemia, endocardite e
infecções do sistema nervoso central devido a linhagens de Staphylococcus suscetíveis produtores de
penicilinase.
POSOLOGIA: 250mg a 2g por dose a cada 4-6 horas.
Ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal:
Clcr < 10mL/min: administrar o limite inferior da dose usual.
PRECAUÇÕES: Recomenda-se administrar oxacilina com precaução em pacientes com fibrose cística,
pois estes pacientes apresentam alta incidência de reações adversas. Recomenda-se realizar avaliações
clínicas nos pacientes durante o tratamento, pois podem desenvolver colite pseudomembranosa ou
superinfecções devidas a fungos e bactérias.
INTERAÇÕES:
· Contraceptivos orais: Redução do efeito de ambos os fármacos. Evitar administração conjunta.
· Antibióticos aminoglicosídicos, cloranfenicol: Para algumas bactérias ocorre aumento do efeito
terapêutico destes fármacos. Respeitar intervalo de pelo menos 1 hora entre a administração de um
fármaco e outro.
· Anticoagulantes Orais, heparina: Aumento da possibilidade de sangramentos. Administrar com
precaução. Monitorar o estado da coagulação.
· Difenil-hisatoína: Redução dos níveis séricos da oxacilina quando administrada por via oral.
· Administrar estes fármacos respeitando o máximo intervalo possível entre um e outro. Se necessário
substituir a oxacilina por outra penicilina.
· Etanol: Aumento da eliminação da oxacilina.
· Tetraciclina: Perda do efeito terapêutico da oxacilina. Evitar administração conjunta.

OXCARBAZEPINA
Antiepléptico
Nome Comercial / Apresentação:
Trileptal 300mg comprimido / Oxcarb 300mg comprimido
Trileptal 6% suspensão 100ml / Oxcarb 60mg/mL suspensao oral 100mL
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Monoterapia ou terapia adjuvante no tratamento de crises convulsivas em adultos
epilépticos e terapia adjuvante no tratamento de crises parciais em crinças.
POSOLOGIA:
Terapia adjuvante: inicialmente 300mg 2 vezes/dia, podendo-se aumentar a dose de 600mg/dia
semanalmente. Dose recomendada – 1200mg/dia divididos em 2 doses.

234
Conversão para monoterapia: 600mg/dia de oxcarbazepina divididos em 2 doses, enquanto inicia-se a
redução simultânea da droga antiepiléptica concomitante; a suspensão da droga concomitante deve ser
feita em 3-6 semanas, enquanto a dose máxima de oxcarbazepina deve ser atingida em 2-4 semanas. A
dose recomendada de oxcarbazepina é de 2400mg/dia.

PRECAUÇÕES: Como existe possibilidade de diminuição de sódio sérico durante a medicação com
oxcarbazepina, recomenda-se medi-lo antes e após o início do tratamento, a intervalos regulares. Os
doentes com baixos níveis de sódio sérico e os que estão sendo tratados com diuréticos deverão ser
vigiados estritamente. A oxcarbazepina tem um potencial indutor enzimático menor que a crabamazepina.
Portanto, se a oxcarbazepina ou outros antiepilépticos são retirados dos pacientes que estão recebendo
politerapia, e são substituídos pela oxcarbazepina, pode ser necessário reduzir a posologia da medicação
concomitante. Em pacientes com disfunção renal ou hepática, a dose da droga deverá ser indicada com
cautela, e os níveis plasmáticos da droga serem controlados. O mesmo deverá ocorrer em indivíduos com
doenças cardiovasculares graves e de idade avançada. Se o tratamento com oxcarbzepina for
interrompido bruscamente, por exemplo, por efeitos colaterais graves, a troca por outro antiepiléptico será
realizada sob proteção, por exemplo, com diazepam e vigilância estrita.

INTERAÇÕES:

· Anticonvulsivantes, difenil-hidantoína, ácido valpróico: Pode haver discreto aumento da eliminação


destes fármacos. Determinar o nível sérico destes fármacos durante terapias prolongadas.

OXIMETAZOLINA + BENZALCÔNIO
Descongestionante nasal
Nome Comercial / Apresentação:
Aturgyl Adulto 0,5mg/ml 15ml / Afrin 12H AD 0,05% Sol. Nasal 10mL
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Aturgyl está indicado para o alívio sintomático da congestão nasal e nasofaríngea decorrentes do resfriado
comum, sinusite, febre ou outras alergias do trato respiratório superior.
POSOLOGIA:
Adultos e crianças com mais de 6 anos: Aturgyl solução a 0,05% – 2 a 3 pulverizações ou 2 a 3 gotas em
cada narina 2 a 3 vezes ao dia. Modo de usar: inclinar a cabeça para trás, fazer a compressão do frasco e
inspirar profundamente.
PRECAUÇÕES:
Não exceder a posologia recomendada e não usar por mais de três dias, pois pode causar congestão
recorrente. O uso freqüente ou prolongado pode causar congestão nasal recorrente ou piora. Aturgyl não é
recomendado para uso em crianças com menos de seis anos de idade. O uso do frasco por mais de uma
pessoa pode propagar uma infecção. Para evitar ingestão acidental, guardar longe do alcance das
crianças. Também se recomenda precaução de uso em pacientes com doença cardiovascular, diabetes
mellitus, hipertensão, hipertrofia prostática e hipertireoidismo
INTERAÇÕES:
Recomenda-se precaução no uso de Aturgyl em pacientes em tratamento com inibidores da
monoaminoxidase. Ocorrendo absorção sistêmica significativa de oximetazolina concomitantemente ao
uso de antidepressivos tricíclicos e bromocriptina, maprotilina ou inibidores da monoaminoxidase (IMAO),
pode ocorrer potencialização dos efeitos da oximetazolina.

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OXICODONA, CLORIDRATO DE
Analgésico narcótico
Nome Comercial / Apresentação:
Oxycontin 10MG COMPRIMIDO
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
Indicado para o tratamento de dores moderadas a severas, quando é necessária a administração contínua
de um analgésico, 24 horas por dia, por período de tempo prolongado.
POSOLOGIA:
Adultos: Para a maioria dos pacientes que ainda não estejam fazendo uso de opióides, uma dose inicial
razoável consistiria em 10 mg cada 12 horas.
Pediatria:
PRECAUÇÕES:
- Possibilidade de causar dependência ou vício e tolerância
- Pode causar hipotensão
- insuficiência adrenocortical
- A oxicodona pode agravar as convulsões em pacientes com transtornos convulsivos
O uso é contra-indicado em:
- Pacientes com histórico de depressão respiratória e/ou insuficiência respiratória
-Pacientes com asma brônquica ou na hipercapnia aguda ou crônica
- Pacientes com íleo paralítico
INTERAÇÕES:
- depressores do SNC
- relaxantes músculo-esqueléticos
- analgésicos opióides agonistas/antagonistas

OXITOCINA
Estimulante uterino
Nome Comercial / Apresentação:
Syntocinon 5UI/ml ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES: Indução do parto. Tratamento do aborto inevitável, incompleto ou frustado. Controle de
hemorragia pós-parto. Estimulação da secreção láctea.
POSOLOGIA:
Indução do parto: infusão IV, inicialmente não mais de 1 a 2 mil unidades/min; aumentar em intervalos de
15-30 minutos, com incrementos de 1 a 2 mil unidades/min, até obter contrações similares às do parto
normal, até um máximo de 20 mil unidades/min.
Aborto frustrado: 10 unidades a um ritmo de 20 a 40 mil unidades/min.
Controle de hemorragia uterina pós-parto: 10 unidades a uma velocidade de 20 a 40 mil unidades/min
depois do parto e da expulsão da placenta.
PRECAUÇÕES: Nos casos de inércia uterina, não ministrar oxitocina por mais de 6-8 horas. Devido ao
risco materno/fetal, a oxitocina deve ser administrada com precaução. A dose deve ser reduzida em
pacientes com doença cardiovascular, hipertensiva ou renal. A infusão de oxitocina deve ser suspensa ao
primeiro sinal de hiperatividade uterina.
INTERAÇÕES:
· Cicloprapano, enflurano, halotano e isoflurano: Piora da hipotensão causada pela oxitocina e
diminuição da resposta uterina aos oxitócicos.
· Outros oxitócicos: Uso simultâneo pode causar hipertonia uterina.

236
PANCURÔNIO, BROMETO DE
Miorrelaxante
Nome Comercial / Apresentação:
Pavulon 4mg/2mL ampola
Pancuron 2mg/ml 2ml Injetavel
RISCO NA GAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Coadjuvante da anestesia para induzir o relaxamento do músculo esquelético e facilitar o
manuseio dos pacientes que estejam submetidos à ventilação mecânica. Geralmente é usada quando uma
ação intermediária ou prolongada for necessária.

POSOLOGIA: a dose requerida varia grandemente; um estimulante do nervo periférico ajuda a determinar
a quantidade apropriada; quando se usa óxido nitroso como único anestésico por inalação, as doses são
as indicadas a seguir; devem ser reduzidas, caso se utilize anestésico mais potente.

Dose Inicial: via EV, 0,04 a 0,1 mg/kg. Para intubação, 0,1 mg/kg. Doses seguintes: 0,01 a 0,02mg/kg,
repetidas conforme necessário (geralmente a cada 20 a 40 minutos).
PRECAUÇÕES: Utilizar com precaução e diminuir a dosagem em pacientes com disfunção renal; várias
condições clínicas podem afetar a resposta ao bloqueio neuromuscular.
INTERAÇÕES:
· Butorfanol: risco de aumento de alterações conjuntivais.
· Desflurano: Aumento do bloqueio neuromuscular, com risco de excessivo prolongamento do bloqueio
neuromuscular. Deve-se administrar com suma precaução. Se necessário ajustar a dose do bloqueador
neuromuscular; em alguns casos este reajuste deve ser da ordem de 30 a 40%.
· Donepezil: Aumento dos efeitos colinérgicos. Deve-se administrar com grande precaução.

· Neostigmina: por via parenteral os colinérgicos indiretos antagonizam os efeitos dos bloqueadores
neuromusculares. Esta interação é utilizada para reverter o relaxamento neuromuscular no pós-cirúrgico.

· Oxicodona: potencialização do bloqueio neuromuscular e possível aumento da depressão respiratória.


Deve-se administrar com suma precaução.

· Piridostigmina: por via parenteral os colinérgicos indiretos antagonizam os efeitos dos bloqueadores
neuromusculares. Esta interação é utilizada para reverter o relaxamento neuromuscular no pós-cirúrgico.

· Sulfentanila: taquicardia, hipertensão.


· Tiopental: incompatibilidade química. Evitar misturá-los na mesma solução.

PANTOPRAZOL SÓDICO SESQUIIDRATADO


inibidor de bomba de prótons
Nome Comercial / Apresentação:
Pantozol 40 mg injetável / Pantoprazol 40 mg injetável / Pantocal 40mg injetável
Pantozol 20mg comprimido
Pantozol 40mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
indicado para o tratamento úlcera péptica duodenal e gástrica, e esofagite de refluxo.
POSOLOGIA:
Adulto: 1 comprimido de 40 mg ao dia, antes, durante ou após o café da manhã.
IDOSOS ou com insuficiência renal: a dose diária de 1 comprimido de 40 mg não deve ser
ultrapassada, a não ser na terapia combinada para erradicação do Helicobacter pylori
PEDIATRIA: Até o momento, não há experiência do emprego de Pantozol® em crianças.
PRECAUÇÕES:
- não deve ser administrado em gestantes e lactantes, a menos que absolutamente necessário

237
- não está indicado em distúrbios gastrintestinais leves.
- Os comprimidos não devem ser mastigados, partidos ou triturados
- não deve ser administrado, em terapia combinada para erradicação do Helicobacter pylori, a
pacientes com disfunção hepática ou renal de moderada a grave
INTERAÇÕES:
- cetoconazol;
- atazanavir;

PAPAÍNA
Debridante
Nome Comercial / Apresentação:
Papaína pura pó 2G / 1G
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Como desbridante químico; como bacteriostático, bactericida e antiinflamatório; promoção
de crescimento tecidual uniforme; para diminuir a formação de quelóides, pelo aumento de força tênsil da
cicatriz.
POSOLOGIA:
Lesões com tecido de granulação: aplicar e manter gazes embebidas em uma solução a, no máximo,
2%.
Ferida exsudativa ou necrose de liquefação: lavar a ferida com jatos de solução de papaína diluída a 4-
6%, ou aplicar e manter gazes embebidas nessa solução; pode-se usar um creme ou gel na mesma
concentração.
Lesões com necrose de coagulação: escarectomia – utilizar soluções de 8-10%, aplicando-a em gazes
embebidas nessa solução e deixando-a sobre a ferida por 10-15 minutos; pode-se utilizar creme/gel na
mesma concentração.
PRECAUÇÕES: Deve ser empregada com cautela em pacientes hepatopatas, que apresentem deficiência
de α1 anti-tripsina, ou distúrbio da coagulação.
INTERAÇÕES: Não a descrição em literatura pesquisada.

PAPAVERINA
Vasodilatador
Nome Comercial / Apresentação:
Cloridrato Papaverina 50mg/mL 2ml injetável / Hypoverin 100mg/2mL AMP
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Em todos os tipos de espasmos intestinais, gátricos e beonquiais,; angina do peito;
disrritmias cardíacas; embolia arterial, periférica e pulmonar.
POSOLOGIA:
Intra-arterial: 40mg, durante 1-2 minutos.
IV/IM: 30-120mg a cada 3 horas.
IV (em casos urgentes): 100mg lentamente, durante 2 minutos, a cada 3 horas.
PRECAUÇÕES: A administração endovenosa é contra-indicada para pacientes com obstrução
atrioventricular e, em todos os pacientes, deve ser lenta, pois pode levar a arritmias cardíacas. Deve-se ter
atenção especial em pacientes com glaucoma ou depressão funcional do miocárdio, que estiverem
fazendo uso de papaverina.
INTERAÇÕES:
• Carbidopa + levodopa: Redução do efeito antiparkinsoniano.
• Etanol: Aumento da sedação. Administrar com precaução.
• Levodopa: Redução do efeito antiparkinsoniano. Administrar com precaução.

PARECOXIBE SÓDICO
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Antiinflamatório e analgésico
Nome Comercial / Apresentação:
Bextra 40mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES
• Prevenção e tratamento de dor pós-operatória em adultos.
No tratamento de condições dolorosas no período pós-operatório que requerem o uso de opióides, Bextra
reduz significativamente o consumo destes medicamentos sem prejuízo da analgesia.
POSOLOGIA:
Adultos (Acima de 18 anos)
Analgesia Imediata
• A dose única ou inicial recomendada para tratamento de dor é de 40 mg por via IM ou IV.
Prevenção da Dor Pós-operatória
• A dose recomendada na administração pré-operatória é de 40 mg IM ou IV (preferencialmente IV), 30 a
45 minutos antes do procedimento cirúrgico.
Manutenção da Analgesia
• Após a prevenção da dor pós-operatória ou da obtenção da analgesia inicial, pode-se repetir o uso de
Bextra com 20 mg ou 40 mg a cada 6 a 12 horas. A dose diária máxima é de 80 mg por via IM ou IV.

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática


• Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência hepática leve (Classe A de Child-
Pugh).
• A menor dose recomendada deve ser utilizada em pacientes com insuficiência hepática moderada
(Classe B de Child-Pugh). A dose inicial recomendada em pacientes com alteração hepática moderada é
de 20 mg e a dose diária máxima deve ser reduzida para 40 mg.
• Não há estudos envolvendo pacientes com insuficiência hepática grave (Classe C de Child- Pugh),
portanto, não se recomenda o uso em tais pacientes.

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal


• O tratamento com Bextra® IM/IV de pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 30
mL/min) ou daqueles que possam estar predispostos à retenção de líquidos deve ser iniciado com a menor
dose recomendada, e a função renal cuidadosamente monitorada.

Uso em Crianças
• A segurança e eficácia em indivíduos menores de 18 anos de idade não foram estabelecidas.

Uso em Idosos
• Não é necessário, geralmente, ajuste de dose. No entanto, para pacientes idosos pesando menos que 50
kg, é aconselhável reduzir a dose inicial em 50%.
• A dose diária máxima deve ser reduzida para 40 mg em pacientes pesando menos que 50 kg.

PRECAUÇÕES:
• Deve-se evitar a administração de Bextra no terceiro trimestre de gravidez. Só deve ser usado durante a
gravidez se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto.
• Não se sabe se é excretado no leite materno.
• Não deve ser administrado em pacientes que tenham tido asma, urticária ou reações alérgicas depois de
terem usado ácido acetilsalicílico, antiinflamatórios não-esteróides (AINE) ou outros inibidores específicos
da enzima cicloxigenase 2.
• É contra-indicado a paciente em tratamento da dor pós-operatória imediatamente após cirurgia de
revascularização do miocárdio.
• Bextra não foi estudado em pacientes menores de 18 anos de idade.

239
• Bextra é também contra-indicado a pacientes que demonstraram reações do tipo alérgica a sulfonamidas.

• Não se recomenda o uso por outras vias de administração, que não IM ou IV, devido à ausência de
dados clínicos.
INTERAÇÕES:
• Varfarina e agentes similares: a co-administração de parecoxibe e varfarina causou um pequeno
aumento da área sob a curva (AUC) da varfarina e também do tempo de protrombina A atividade
anticoagulante deve ser monitorada, particularmente durante os primeiros dias, após o início do tratamento
com Bextra® IM/IV em pacientes que estejam em uso de varfarina ou agentes similares, uma vez que
estes pacientes apresentam um risco aumentado de complicações hemorrágicas.
• Fluconazol e Cetoconazol: Nos pacientes que estejam recebendo tratamento com fluconazol, Bextra deve
ser administrado na menor dose recomendada. Não é necessário ajuste de dose em uso concomitante
com cetoconazol;
• Inibidores da ECA: há relatos de que os AINEs possam diminuir o efeito anti-hipertensivo dos inibidores
de ECA.
• Diuréticos: estudos clínicos demonstraram que AINEs, em alguns pacientes, podem reduzir o efeito
natriurético da furosemida e tiazídicos pela inibição da síntese renal de prostaglandinas.
• Lítio: valdecoxibe causou reduções significativas no clearance sérico do lítio (25%) e no learance renal
(30%) com uma área sob a curva sérica 34% maior em relação ao lítio isolado. A concentração sérica de
lítio deve ser cuidadosamente monitorada ao se iniciar ou ao se modificar o tratamento com parecoxibe em
pacientes que já recebam lítio.

PARACETAMOL
Analgésico; Antitérmico
Nome Comercial / Apresentação:
Tylenol 750mg comprimido
Tylenol 200mg/mL frasco 15mL (1mL = 14-16 gotas)
RISCO MA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Tratamento da dor moderada e febre.
POSOLOGIA: 500-1000mg/dose em intervalos de 4-6 horas entre cada administração, sendo a dose
máxima 4g/dia.
PRECAUÇÕES: Deve-se medicar com cuidado nos casos de pacientes alcoólicos, nos tratados com
indutores enzimáticos ou com drogas consumidoras de glutationa (doxorrubicina). Em pacientes alérgicos
ao AAS o paracetamol pode provocar reações alérgicas tipo broncoespasmo.
INTERAÇÕES:
· Acetilcisteína: Antagonismo dos efeitos tóxicos do paracetamol. Administrar acetilcisteína 24 horas da
ingestão de dose elevada de paracetamol.
· Contraceptivos orais, estrogênios: Redução da intensidade e da duração do efeito analgésico.
Administrar com precaução e evitar esta associação por períodos prolongados.
· Anticoagulantes orais: Potencialização do efeito anticoagulante. Administrar com precaução.
· Antiinflamatórios não-esteroidais: Potencialização do efeito farmacológico e dos efeitos tóxicos.
Administrar com precaução.
· Barbitúricos: Redução da intensidade e duração do efeito do paracetamol. Risco de toxicidade
hepática pelos metabólitos do paracetamol. Não administrar paracetamol em pacientes sob tratamento
com AINES.
· Carbamazepina: Potenciação da toxicidade da carbamazepina. Administrar com precaução.
· Cigarro: Redução do efeito farmacológico do paracetamol.
· Clorafenicol: Aumento da toxicidade do cloranfenicol. Evitar administração conjunta.
· Clorpromazina: possibilidade de hipotermia. Não administrar simultaneamente ou optar por outro
anlgésico.

240
· Colestiramina: Redução da biodisponibilidade oral do paracetamol. Administrar respeitando 1 hora de
intervalo entre os fármacos.
· Diclofenaco, diclofenaco-colestiramina, tenoxicam: O uso conjunto prolongado pode aumentar a
possibilidade de efeitos adversos renais. Administrar somente sob estrita supervisão médica.
· Diflunisal: Aumento de 50% nos níveis plasmáticos de paracetamol. A concentração de dilfunisal não
se modifica. Risco de toxicidade hepática. Administrar com precaução. Pode ser necessário reajustar a
dose do paracetamol.
· Etanol: Potenciação do efeito hepatotóxico do paracetamol. Não administrar paracetamol a pacientes
habituados ao consumo de álcool.
· Fenotiazínicos: Risco de hipotermia severa. Evitar administração conjunta.
· Probenecida: Risco de aumento da toxicidade do paracetamol. Administrar com grande precaução.

· Propantenila: Diminuição da velocidade de absorção do paracetamol com pouco ou nenhum efeito


sobre sua biodisponibilidade.
· Ranitidina: Aumento dos níveis plasmáticos do paracetamol.
· Salicilamida: Aumento da concentração de ambos os fármacos.
· Zidovudina: Potenciação da hematotoxicidade da zidovudina. Risco de agranulocitose. Não administrar
simultaneamente.

PENICILINA G BENZATINA
Penicilina
Nome Comercial / Apresentação:
Benzetacil 1.200.000UI
Benzetacil 600.000UI
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Tratamento da faringite produzida por estreptococos do grupo A, profilaxia a longo prazo da
febre reumática e tratamento das sífilis primária, secundária, latente, terciária e congênita.
POSOLOGIA:
Dose usual faringite por estreptococos beta-hemolíticos: 1.200.000 unidades como dose única por via
intramuscular.
Profilaxia da febre reumática: 1.200.000 unidades 1 vez por mês ou 600.000 unidades a cada 2
semanas, por via intramuscular.
Sífilis (primária, secundária e latente): 2.400.000 unidades como dose única; sífilis (terciária e
neurosífilis): 2.400.000 unidades 1 vez por semana, durante 3 semanas, por via intramuscular; a dose
limite é de 2.400.000 unidades ao dia.
PRECAUÇÕES: Antecedentes alérgicos devem ser investigados antes do tratamento com penicilina.
Deve-se administrar com precaução em pacientes com doença gastrintestinal, especialmente colite
ulcerosa, enterite regional ou colite associada com antibióticos, já que pode provocar colite
pseudomembranosa, e na presença de disfunção renal.
INTERAÇÕES:
· O uso simultâneo com probenecida diminui a secreção tubular renal das penicilinas, ocasiona um
aumento e prolongamento de suas concentrações séricas, prolongamento da meia-vida de eliminação e
aumento do risco de toxicidade; no entanto em alguns casos, como doenças de transmissão sexual, nos
em que sejam necessárias concentrações séricas e tissulares elevadas, podem-se utilizar de forma
simultânea.

241
PENICILINA G POTÁSSICA
Penicilina
Nome Comercial / Apresentação:
Penicilina G Potássica 5.000.000UI frasco- ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:.Infecções estreptocócicas (grupos A, C, G, H, L e M), pneumococos e estifilococos (exceto
as cepas produtoras de beta-lactamases). Outros microorganismos sensíveis à penicilina G são: Neisseria
gonorrhoeae; Corynebacterium diphteriae; Bacillus anthracis; Clostridium; Actinomyces bovis;
Streptobacillus moniliformis; Listeria monocytogenes e Leptospira. O Treponema pallidum é extremamente
sensível à ação bactericida da penicilina G.
POSOLOGIA:
Dose usual: 5 a 30 milhões UI/dia, IV, a cada 4 horas dependendo da senbilidade do microorganismo e
severidade da infecção.
Neurosífilis: 18-24 milhões UI/dia, IV, a cada 3 – 4 horas por 10 a 14 dias.
PRECAUÇÕES: Anafilaxia em até 0,05% dos pacientes (5% das quais letais). Altas doses podem induzir
convulsões. Erupções cutâneas, urticária, tromboflebite e nefrite intersticial. Necessita de ajuste de dose
em pacientes com insuficiência renal.
INTERAÇÕES:
· Tetraciclinas, cloranfenicol e eritromicina: Diminuição da efetividade da penicilina G;
· Probenecida: Aumento dos níveis séricos da penicilina G;
· Metotrexato: Aumento da exposição ao metotrexato quando terapia simultânea. Monitorar.

PENTOXIFILINA
Vasodilatador
Nome Comercial / Apresentação:
Trental 400mg comprimido
Trental 100mg/5mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Doenças oclusivas arteriais e periféricas e distúrbios arteriovenosos de natureza
aterosclerótica ou diabética (claudicação intermitente e dor em repouso) e distúrbios tróficos (úlcera nas
pernas e gangrena); alterações circulatórias cerebrais (seqüelas de aterosclerose cerebral como:
dificuldade de concentração, vertigem, comprometimento de memória); estados isquêmicos e pós-
apopléticos; distútrbios circulatórios dos olhos ou ouvido interno associados a processos vasculares
degenerativos e comprometimento da visão ou audição.
POSOLOGIA: Por via oral 400mg, 3 vezes ao dia às refeições. Deve-se reduzir a dose a 400mg, duas
vezes ao dia, caso apareçam efeitos colaterais no SNC ou gastrintestinais.
Por via endovenosa para terapia combinada deve-se realizar 2 infusões diárias de 200mg/250mL ou
300mg/500mL, por um período de 120-180 minutos cada uma.
Em doses combinadas (oral + venosa) a dose máxima é de 1200mg/dia.
Quando as condições permitirem somente 1 infusão diária deve-se administrar adicionalmente 800mg ao
meio-dia e 400mg à noite, após a infusão.
Em casos avançados de dor severa em repouso, gangrena ou ulceração deve-se realizar infusão
endovenosa gota a gota por 24 horas. Dose máxima: 1200 ou 0,6mg/kg/hora.
PRECAUÇÕES: Deve-se iniciar o tratamento com baixas doses em pacientes com hipotensão ou em
pacientes cuja circulação é instável, assim como naqueles que apresentam risco especial decorrente de
uma redução da pressão arterial.
INTERAÇÕES:
· Anticoagulantes orais: Risco de hemorragias. Potenciação do efeito anticoagulante. Administrar com
precaução. Monitorar o paciente. Reajustar a dose do anticoagulante oral.
· Teofilina: Raramente, doença do soro. Administrar com precaução.

242
PETIDINA, CLORIDRATO DE
Hipnoanalgésico
Nome Comercial / Apresentação:
Dolantina 100mg/2mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento da dor pós-operatória e neoplásica. No pré-operatório, como sedativo e agente
que facilita a anestesia.
POSOLOGIA: 100mg a cada 4 ou 8 horas por via IM ou SC.
PRECAUÇÕES: Como com todos os analgésicos maiores, as doses em idosos devem ser reduzidas,
hipotireoidismo, insuficiência hepática e renal. Os pacientes adictos são tolerantes aos efeitos
depressores.
INTERAÇÕES:
· A clorpromazina e os antidepressivos tricíclicos aumentam os efeitos depressores respiratórios da
petidina. IMAO: hipotensão ou hipertensão com excitação ou depressão.

PILOCARPINA, CLORIDRATO DE
Antiglaucomatoso
Nome Comercial / Apresentação:
Pilocarpina 2% colírio
Pilocarpina 4% colírio
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Como miótico, no controle da pressão intra-ocular elevada (glaucoma).
POSOLOGIA
EXCLUSIVAMENTE PARA USO TÓPICO.
A concentração e a freqüência diária de instilações necessárias para manter o controle da pressão intra-
ocular serão estabelecidas a critério médico.
PRECAUÇÕES:
- A miose geralmente dificulta a adaptação visual no escuro.
- Cuidado ao dirigir à noite ou realizar tarefas perigosas sob iluminação insuficiente.
INTERAÇÕES: Não são conhecidas interações com outros medicamentos.
RISCOS NA GRAVIDEZ: Não informado.

PIPERACILINA SÓDICA + TAZOBACTAM


Penicilina
Nome Comercial / Apresentação:
Tazocin 4,5g injetável
Piperacilina tazobactam 4,5g injetável
Tazocin 2,25g injetável
Piperacilina tazobactan 2,25g injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B

INDICAÇÕES: Infecções do trato respiratório inferior; infecções do trato urinário (complicada ou não
complicada); infecções intra-abdominais; infecções de pele e suas estruturas; septicemia bacteriana;
infecções ginecológicas, incluindo endometrite pós-parto e influência inflamatória pélvica; infecções
neutropênicas febris, em associação a um aminoglicosídeo; infecções osteo-articulares; infecções
polimicrobianas (microorganismos gram-negativos/gram-positivos aeróbios e anaeróbios).

POSOLOGIA: 4g de piperacilina a cada 8 horas.


Ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal:
Clcr 20-40mL/min: diminuir a dose em 30% e administrar a cada 6 horas.

243
Clcr < 20mL/min: diminuir a dose em 30% e administrar a cada 8 horas.
Hemodiálise: administrar 2,25g (piercilina + tazobactam) a cada 8 horas, com uma dose adicional de 0,75g
(piperacilina + tazobactam) após cada diálise.
PRECAUÇÕES: É contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade às penicilinas. Usar com cautela
em pacientes com hipersensibilidade às cefalosporinas ou outros inibidores de beta-lactamase e am
pacientes com convulsões pré-existentes.
INTERAÇÕES:
· Probenecida: Prolonga a meia-vida e reduz o clearance renal de tazobactam + piperacilina.
· Heprina, anticoagulantes orais: avaliar os parâmetros de coagulação mais freqüentemente.

PIRIDOSTIGMINA, BROMETO DE
Anticolinesterásico
Nome coemrcial / Apresentação:
Mestinon 60mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Afecções nas quais se deseja obter uma estimulação do sistema nervoso parassimpático e
uma ação favorável sobre a transmissão do influxo na junção mioneural. É principalmente usado por via
oral, no diagnóstico e tratamento da miastenia grave, por seu efeito prolongado e poucos distúrbios
gastrintestinais formando alívio sintomático mais sustentado, particularmente à noite. Pode ser usado nos
casos de doença de Litte, esclerose múltipla e na esclerose lateral amiotrófica, mioatrofias espinhais e
paresias consecutivas à poliomielite.
Também pode ser usado na prevenção dos distúrbios pós-punção lombar e do meningismo pós
eletroencefalografia, assim como no tratamento da enxaqueca e cefaléia.
POSOLOGIA:
Durante o tratamento com Mestinon, deve-se levar em consideração que o efeito se estabelece de forma
progressiva, em geral, 15 a 30 minutos após administração oral.

Atonia intestinal, constipação atônica: 1 comprimido a intervalos regulares (4/4 horas, por exemplo).

Miastenia gravis pseudoparalítica: 1 a 3 comprimidos 2 a 4 vezes ao dia; nos casos mais graves a
posologia pode ser aumentada.
Na miastenia gravis, o efeito de uma dose dura cerca de 4 horas durante o dia e até aproximadamente 6
horas durante a noite, devido à diminuição da atividade física.
Doença de Litte, esclerose múltipla, na esclerose lateral amiotrófica, mioatrofias espinhais e
paresias consecutivas à poliomielite – 1 a 6 comprimidos de 60mg/dia.
Prevenção dos distúrbios pós-punção lombar e do meningismo pós eletroencefalografia – 1
comprimido de 60mg, 15 minutos antes de punção dou de exame.
Cefaléia e enxaqueca- ¼ a ½ comprimido de 60mg, 3 a 4 vezes ao dia.

Taquicardia23 paroxística, taquicardia23 sinusal supraventricular: 1/4 a 1/2 comprimido de 60 mg,

3- 4 vezes ao dia.
Modificação do estado reacional dos tuberculosos: 1/4 a 1/2 comprimido de 60 mg, 3 a 4 vezes
ao dia.
Recomenda- se administrar Mestinon® de forma que seu efeito máximo coincida com o período
de maior esforço físico, por exemplo, ao levantar- se ou durante as refeições.
Em casos especiais para antagonizar o efeito do curare, pode- se utilizar preferencialmente a
neostigmina (Prostigmine®) em lugar de piridostigmina (Mestinon®).
Nos casos de alterações da função renal13 devido à idade ou a patologia específica, o intervalo
entre as doses deve ser mais espaçado ou, caso necessário, reduzir as doses subseqüentes.

244
PRECAUÇÕES: Mestinon é principalmente excretado inalterado pelo rim. Doses menores podem ser
necessárias para pacientes com patologias renais e o tratamento deve ser feito com base na titulação da
dosagem e seu efeito. Usar com cautela na epilepsia, hipertiroidismo, úlceras pépticas, oclusão coronária,
arritmias cardíacas.
INTERAÇÕES:
· O brometo de piridostigmina antagoniza a ação dos miorrelaxantes não despolarizantes do tipo curare.

· A atropina anula os efeitos colinérgicos da piridostigmina, especialmente a bradicardia e a


hipersecreção.
· Antibióticos aminoglicosídeos- pela ação própria de bloqueio não despolarizante dessas drogas.
· Corticosteróides- reduz o efeito anticolinesterase dessas drogas.

· Anestésicos, antiarítmicos e drogas anticolinesterásicas- somente utilizar em miastênicos quando


necessário, dada a ação sinégigica. Magnésio pode antagonizar o efeito benéfico do colinérgico.

· Relaxantes musculares despolarizantes (succinilcolina, decametônio) – somente utilizar nos pacientes


miastênicos recebendo piridostigmina quando absolutamente necessário, dada a ação depressiva
respiratória.

PIRIMETAMINA
ANTIMALÁRICO
Nome Comercial / Apresentação:
Daraprim 25mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES
• Profilaxia da malária:
Agente profilático contra malária causada por Plasmodium falciparum.
Agente supressor contra infecções por Plasmodium vivax
Ação esporontocida contra Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax
• Tratamento da malária: age sinergicamente com as sulfonamidas no tratamento de dose única da malária
causada por Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax e Plasmodium malariae.
• Toxoplasmose: em combinação com uma sulfonamida, é eficaz no tratamento de infecções congênitas ou
adquiridas.
POSOLOGIA
Profilaxia da malária
• Um comprimido de Daraprim a cada semana.
Crianças
• Menores de 5 anos: ¼ de comprimido a cada semana.
• 5-10 anos: meio comprimido a cada semana.
• Maiores de 10 anos: um comprimido de Daraprim a cada semana.
Tratamento da malária
Deve ser administrado juntamente com sulfadiazina ou outra sulfonamida adequada.
Adultos e jovens com mais de 14 anos
• Dois ou três comprimidos de Daraprim juntamente com 1000 a 1500mg de sulfadiazina em dose única.
Crianças
• 9-14 anos: dois comprimidos de Daraprim com 1000mg de Sulfadiazina, em dose única.
• 4-8 anos: um comprimido de Daraprim com 500mg de Sulfadiazina
• Menores de 4 anos: meio comprimido com 250mg de Sulfadiazina
Idosos

245
• Não há informação sobre o efeito do medicamento sobre indivíduos idosos. Nas doses recomendadas
para a prevenção e tratamento da malária, Daraprim provavelmente não terá efeito adverso em pessoas
idosas.
Toxoplasmose
Deve ser administrado juntamente com sulfadiazina ou outra sulfonamida adequada. O uso de uma
sulfonamida alternativa pode requerer um ajuste de dose.
Adultos

• Dose inicial de 100mg (quatro comprimidos) seguida de 25-50mg (um ou dois comprimidos) diariamente.
Sulfadiazina – 150mg/kg de peso corporal (máximo de 4g) diários, divididos em quatro doses.

Crianças
• Maiores de 6 anos: Daraprim - dose inicial de 100mg (quatro comprimidos) seguida de 25-50mg (um ou
dois comprimidos) diariamente. Sulfadiazina – 150mg/kg de peso corporal (máximo de 4g) diários,
divididos em quatro doses.
• 2-6 anos: Daraprim - dose inicial de um comprimido, seguida de meio comprimido diariamente.
Sulfadiazina - 150mg/kg de peso corporal (máximo de 2g) diários, divididos em quatro doses.
• 10 meses e 2 anos: Daraprim - meio comprimido diariamente. Sulfadiazina - 150mg/kg de peso corporal
(máximo de 1,5g) diários, divididos em quatro doses.
• 3-9 meses: Daraprim - ¼ comprimido diariamente. Sulfadiazina - 100mg/kg de peso corporal (máximo de
1g) diários, divididos em quatro doses.

• Recém-nascidos com menos de 3 meses: Daraprim - ¼ comprimido em dais alternados. Sulfadiazina -


100mg/kg de peso corporal (máximo de 750mg) em dias alternados, divididos em quatro doses.

Idosos
• Não há informação sobre o efeito de Daraprim em indivíduos idosos. É teoricamente possível que
pacientes idosos tratados devido à toxoplasmose devam ser mais susceptíveis à depressão de folato
associada à administração diária de Daraprim.
PRECAUÇÕES:
• Deve ser usado com cautela em pacientes com distúrbio hepático, renal ou deficiência de folato
ocasionados por doença inata ou desnutrição.
• No tratamento de toxoplasmose, todos os pacientes deve tomar um suplemento de folato para reduzir o
risco de depressão da medula óssea.devem-se realizar contagens totais semanalmente durante o
tratamento e por mais duas semanas após a suspensão do tratamento.
• No tratamento e profilaxia da malária, o uso de Daraprim, nas doses recomendadas, não é contra-
indicado durante a gravidez. Todavia, um suplemento de folato deve ser administrado. No tratamento da
toxoplasmose, os riscos resultantes da administração de altas doses devem ser considerados contra os
perigos de aborto ou deformação fetal devido à infecção.
• Uso durante a gravidez:
INTERAÇÕES:
• Inibidores de folato: pode deprimir ainda mais o metabolismo do folato.
• Trimetoprima/Sulfonamida: pacientes que estejam fazendo uso de Pirimetamina como profilaxia da
malária, em doses maiores que 25mg por semana, podem desenvolver anemia megaloblástica.
• Lorazepan: pode induzir à hepatotoxicidade.
• Agentes citostáticos: pode causar exacerbação dos efeitos mielossupressores de agentes citostáticos,
especialmente inibidores de folato e metotrexato.
• Metotrexato: exacerbação de efeitos mielossupressores; convulsões em crianças com leucemia do
sistema nervoso central.
• Daunorribicina, arabinosídeo e citosina: pode ocorrer aplasia fatal da medula óssea em pacientes com
leucemia mielóide aguda.
• Quinidina / Varfarina: Daraprim pode afetar a eficácia ou toxicidade dos medicamentos, devito a ala
ligação às proteínas.

246
PLASMALYTE
Repositor hidroeletrolítico
Nome Comercial / Apresentação:
Plasmalyte 500mL pH 7,4 (cada 100mL da solução contém: 526mg de cloreto de sódio, 502mg de
gluconato de sódio, 368mg acetato de sódio triidatado, 37mg de cloreto de potássio, 30mg de cloreto de
magnésio)
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Está indicada como fonte de água e eletrólitos ou como agente alcalinizante.
POSOLOGIA: Depende da idade e do quadro clínico do paciente.
PRECAUÇÕES:
· Devido ao efeito alcalinizante Plasma Lyte pH 7,4 deve ser administrado com cautela em pacientes
com problemas renais.
INTERAÇÕES:
· Devido ao teor de potássio Plasma Lyte pH 7,4 deve administrado com cautela em paciente tratados
com medicamentos que podem causar ou aumentar o risco de hipercalemia, tais como poupadores
diuréticos de potássio (amiloride, espironolactona, trianterene), com inibidores da ECA, angiotensina II
antagonista do receptor, ou os imunossupressores tacrolimus e ciclosporina.

POLICRESULENO
Antisséptico
Apresentação no HSR
Albocresil solução 12ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Em Ginecologia

No tratamento tópico das inflamações, infecções ou lesões teciduais cérvico-vaginais (por ex. orrimentos
cervicais e vaginais causados por bactérias, tricomonas, infecções fúngicas, vaginites, cervicites e úlceras
or compressão em pacientes usuárias de diafragma intrauterino) e no condiloma acuminado. O produto é
indicado para o tratamento tópico de ectopias cervicais e no controle da hemorragia após biópsia e
emoção de pólipos do útero. Após tratamento inicial com Albocresil Solução Concentrada, recomenda-se a
utilização de Albocresil Óvulos Vaginais nos períodos entre as cauterizações.

Em Dermatologia e Cirurgia
Utiliza-se Albocresil Solução Concentrada ou Gel para acelerar a remoção do tecido necrótico após
queimaduras, limpeza e estimulação da cicatrização (queimaduras de pequenas áreas, úlceras venosas de
perna, úlceras por decúbito e condiloma acuminado). Controle de hemorragias.
Em Otorrinolaringologia / Odontologia
POSOLOGIA:
Em Ginecologia:
No uso ginecológico, a Solução Concentrada - em forma não diluída - destina-se preferencialmente à
aplicação tópica em lesões teciduais superficiais ou profundas do colo uterino e do canal cervical. A
aplicação é realizada uma a duas vezes por semana, com o auxílio de um espéculo vaginal, pinça de
curativo e mechas de algodão ou gaze, deixando-se o produto agir por um a três minutos, exercendo uma
pressão suave, no local da aplicação. Recomenda-se, antes da cauterização, lavar tanto o canal cervical
como o cérvix com o produto, a fim de remover o muco presente. Para este propósito, um aplicador envolto
em algodão embebido em Albocresil é introduzido no canal cervical, girado várias vezes e retirado. A
lavagem vaginal deve ser feita com o Albocresil Solução Concentrada diluído na proporção de 1:5 em
água. Para a hemostasia vaginal, pós-cirúrgica ou dermatológica, após enxugar o local, pressiona-se
ligeiramente uma mecha de algodão ou de gaze embebida em Solução Concentrada sobre o local afetado,
deixando-a agir por um a dois minutos. A solução remanescente no local tratado deve então ser removida,
embora esta medida nem sempre seja necessária. No tratamento de queimaduras em pequenas
superfícies, úlceras de decúbito e úlceras varicosas, com o objetivo de eliminar o tecido necrosado, deve-
se proceder da mesma maneira.
247
Em Dermatologia:
No tratamento de lesões da pele e da membrana mucosa, o produto concentrado ou apropriadamente
diluído é administrado repetidamente repetidamente até a área ser completamente limpa e se iniciar a
cicatrização.
Em Otorrinolaringologia / Odontologia:

No tratamento de pequenas lesões da mucosa oral e da gengiva, o Albocresil Solução Concentrada pode
ser aplicado, sem diluição, diretamente no local da lesão com o auxílio de um cotonete de algodão, ou na
diluição 1:5 em água, de acordo com orientação do profissional de saúde. No entanto, nos casos onde há
várias lesões na boca ou quando estas são grandes, o Albocresil deve ser aplicado na diluição 1:5, sendo
que logo após a aplicação do produto, a boca deve ser completamente enxaguada com água, já que o alto
grau de acidez do produto pode levar à desmineralização dos dentes. O produto não deve ser ingerido. No
tratamento de ferimentos na língua e na cavidade faríngea, o produto é utilizado na diluição 1:5, sendo que
logo após a aplicação do produto, a boca deve ser completamente enxaguada com água.

PRECAUÇÕES:
• Albocresil não é eficaz contra infecções por HIV ou outras doenças sexualmente transmissíveis como
gonorréia e sífilis.
• Durante o tratamento vaginal com Albocresil, deve-se evitar lavagens genitais com sabonetes irritantes.
Deve-se evitar seu uso durante a menstruação. A atividade sexual deve ser evitada durante o período de
tratamento e nos sete dias subseqüentes.

• Albocresil ocasiona uma reação cicatricial importante. Sendo assim, após alguns dias de tratamento, é
comum a formação de acúmulo do policresuleno e de restos de células epiteliais (tecidos
lesionados/necrosados) na vagina. Esta eliminação tecidual faz parte do mecanismo de ação do produto.
Esse acúmulo é geralmente eliminado espontaneamente através da vagina como um corrimento espesso,
de coloração esbranquiçada (como nata de leite) ou às vezes marrom clara.

• É recomendada a utilização de absorventes íntimos que devem ser trocados regularmente para prevenir
irritação vulvar. Em alguns casos, quando o acúmulo for importante, pode ser necessária a sua retirada
pelo médico, através de visualização por espéculo, a fim de se evitar uma irritação local e sensação de
incômodo na paciente.
• Após a aplicação da Solução Concentrada ou do Gel em grandes extensões na mucosa oral e/ou
gengiva, recomenda-se intensivo enxágüe do local, visto que o preparado, em função do seu alto grau de
acidez, pode ocasionar uma desmineralização do esmalte dentário.
• Albocresil não deve ser ingerido para evitar erosões no esôfago. Caso seja ingerido inadvertidamente, o
indivíduo deve beber imediatamente água em abundância. No caso de ingestão da Solução Concentrada,
o médico deverá ser consultado para tratamento imediato, a fim de se evitar erosões na região da boca,
garganta e esôfago.
INTERAÇÕES:

Deve-se evitar o emprego concomitante de outros medicamentos tópicos no mesmo local de aplicação do
Albocresil, apesar de, até o momento, não ter sido relatada interação medicamentosa com o uso do
produto. Nos casos de Albocresil Gel e Óvulos isto se aplica, também, a drogas recentemente utilizadas.

POLIESTIRENOSULFONATO DE CÁLCIO
Hiperpotassemia
Nome comercial / Apresentação:
Sorcal 30g pó
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Tratamento da hiperpotassemia em casos de insuficiência renal.
POSOLOGIA: 15g, 3-4 vezes/dia.
PRECAUÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

248
INTERAÇÕES:
· Antiácidos: Alcalose metabólica. Administrar com grande precaução em pacientes com insuficiência
renal. Para evitar a interação, administrar por via retal.

POLIVITAMINICO
Polivitamínico
Nome comercial / Apresentação:
Cerne-12 multivitamínico adulto pó 5ml injetável
Frutovitam 10ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Como fonte de vitaminas em soluções parenterais
POSOLOGIA:
Adulto
• 1 ampola/dia (cerne-12 ou frutovitam)

Crianças
Frutovitam:
• RNPT: 1,6ml/kg

• RN: 2,3ml/kg

• >5 anos: 3,3ml

PRECAUÇÕES:
Não é recomendado o uso de cerne-12 em crianças menores que 12 anos, pois não existem estudos da
administração deste medicamento nesta faixa etária.
INTERAÇÕES:
Não é recomendado a administração de medicamentos concomitante a soluções de nutrição parenteral.

POTÁSSIO, CLORETO DE
Repositor Eletrolítico
Nome comercial / Apresentação:
Solução Cloreto de Potássio 10% 10ml
Solução Cloreto de Potássio 19,1% 10mL
Cloreto de Potássio 6% xarope 50mL / Ionclor 60mg/mL sol oral 100mL
RISCO NA GRAVIDEZ: A
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA (na apresentação injetável)
→ Verificar FC (frequência cardíaca)
→ Conferir a concentração e velocidade de infusão
→ Atentar quanto à necessidade de monitoramento dos sinais vitais
→ Confirmar alocação adequada do paciente conforme PAI-HSR-038 - Protocolo de
eletrólitos concentrados.
INDICAÇÕES: Hipopotassemia com alcalose metabólica ou sem ela, na intoxicação digitálica. Profilaxia da
hipopotassemia na cirrose hepática com ascite, diarréia grave, nefropatia com perda de potássio.

POSOLOGIA:
Solução oral: 20mEq de potássio diluído em copo d'água, 1 a 4 vezes ao dia; ajustar a dose segundo
necessidades e tolerância; dose máxima: até 100mEq/dia;
Ampolas: infusão IV, normalmente não mais que 3mEq/kg.

Tratamento de urgência: infusão IV, 400mEq/dia numa concentração apropriada e com uma velocidade
de até 20mEq/hora; Um grama de cloreto de potássio proporciona 13,41mEq de potássio.

249
PRECAUÇÕES: Deve ter-se cuidado ao tentar corrigir a hipopotassemia para evitar uma sobre
compensação que possa resultar em hiperpotassemia acompanhada de arritmias cardíacas. A
concentração normal de potássio sérico nos adultos é de 3,5 a 5mEq/litro e 4,5mEq é usado como
referência; ao ultrapassar 6mEq/litro, é possível que as arritmias comecem. É imprescindível que a função
renal seja adequada já que os rins mantêm o equilíbrio normal de potássio. A velocidade de infusão não
deve ser rápida; uma velocidade de 10mEq de potássio/hora é considerada segura enquanto o volume
urinário for o adequado.
INTERAÇÕES:
· Os corticóides e o ACTH podem diminuir os efeitos dos suplementos de potássio. Os diuréticos
retentores de potássio, substitutos do sal de cozinha e medicamentos que contêm potássio tendem a
facilitar o acúmulo sérico de potássio, com possível produção de hiperpotassemia.
· O captopril e o enalapril podem produzir hiperpotassemia. Não é recomendável o uso simultâneo com
glicosídeos digitálicos. O uso crônico e excessivo de laxantes pode reduzir as concentrações séricas de
potássio.
· O uso simultâneo com quinidina potencializa os efeitos antiarrítmicos da mesma.

PREDNISONA
Glicocorticóide
Nome comercial / Apresentação:
Meticorten 5mg comprimido
Meticorten 20mg comprimido
Predsim 3mg/ml solução 60ml
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Insuficiência adrenocortical; hipercalcemia; disfunções reumáticas e colágenas; doenças
dermatológicas, oculares, respiratórias, gastrintestinais e neoplásicas; transplante de órgãos; doenças de
origem hematológica, alérgica, inflamatória e auto-imune.
POSOLOGIA:
Reposição fisiológica: 4-5mg/m2/dia.
Adultos: 5-60mg/dia em 1-4 doses divididas.
Idosos: usar a menor dose efetiva, durante o menor intervalo de tempo possível.
Solução:
- Adultos: A dose inicial pode variar de 5 a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Em
situações de menor gravidade doses mais baixas deverão ser suficientes, enquanto que determinados
pacientes necessitam de doses iniciais elevadas.
- Crianças: A dose inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por metro
quadrado de superfície corporal por dia, administrados de 1 a 4 vezes por dia.

PRECAUÇÕES: A supressão da prednisona deve ser feita gradualmente. Não deve ser usada em
pacientes com infecções severas (exveto choque séptico e meningite tuberculostática), infecções fúngicas
sistêmicas, hipersensibilidade aos componentes ou varicela. Usar com cautela em pacientes com
hipotireoidismo, cirrose, hipertensão, ICC, colite ulcerativa, disfunções tromboembólicas e em pacientes
com risco de úlcera péptica. Não é recomendável a administração de vacina de vírus vivos durante a
corticoterapia pois a replicação do vírus da vacina pode ser potenciada. Pode ser necessário aumentar a
ingestão de proteínas durante o tratamento a longo prazo. Durante o tratamento, aumenta o risco de
infecções em pacientes pediátricos, idosos e imunocomprometidos. Recomenda-se a dose mínima eficaz
durante o tratamento mais curto possível. Em pacientes idosos o uso prolongado de corticóides pode
elevar a pressão arterial. Em mulheres de idade avançada pode ocorrer osteoporose induzida por
corticóides.

INTERAÇÕES:

· Antiácidos, trissilicato de magnésio: Redução dos níveis plasmáticos da prednisona quando


administrada por via oral. Administrar estes fármacos respeitando intervalo de 2 horas entre um e o outro.

250
· Asparaginase: Aumento do efeito hiperglicemiante. Potenciação da hepatotoxicidade. Evitar
administração conjunta.
· Cianocobalamina, hidroxicobalamina: Potenciação do efeito da cianocobalamina/ hidroxicobalamina na
anemia perniciosa.

· Nevirapina: O uso concomitante de prednisona (40mg/dia durante os primeiros 14 dias de terapia com
nevirapina) não diminui a incidência de rash cutâneo associado a nevirapina e pode estar associado a um
aumento de rash cutâneo durante as primeiras 6 semanas de tratamento. Administrar com precaução.

· Vitamina B12: Potenciação do efeito da vitamina B 12 na anemia perniciosa, devido a um aumento de


sua absorção.
· O uso simultâneo de paracetamol aumenta a formação de um metabólito hepatotóxico de paracetamol,
aumentando risco de hepatotoxicidade.
· Analgésicos não esteroidais: Possibilidade de aumento do risco de úlcera ou hemorragia
gastrintestinal.
· Anfotericina B: Hipocalemia severa.
· O risco de edema pode aumentar com o uso simultâneo de andrógenos ou esteróides metabólicos.

· Anticogulantes derivados da cumarina, heparina, estreptoquinase, uroquinase: Diminuição do efeito


terapêutico destes fármacos.
· Os antidepressivos tricíclicos não aliviam e podem exacerbar os transtornos mentais produzidos por
corticóides.

· Pode produzir hiperglicemia, sendo necessário adequar dose de insulina ou hipoglicemiantes orais.
· Contraceptivos orais e estrogênios: Aumento da meia-vida dos corticóides e com isso seus efeitos
tóxicos.
· Glicosídeos digitálicos: Aumento do risco de arritmias.
· Mexiletina: Aumento do metabolismo da mexiletina com diminuição de sua concentração plasmática.

· Imunossupressores: Uso simultâneo pode aumentar o risco de infecção e a possibilidade de


desnvolver linfomas ou outros transtornos linfoproliferativos.
· As mudanças no estado da tireóide do paciente ou nas doses do hormônio da tireóide podem requerer
um ajuste na posologia de corticóides, pois no hipotireoidismo o metabolismo dos corticóides está
diminuído e o hipertireoidismo aumentado.

PROMETAZINA
Anti-histamínico; Antiemético; Antivertiginoso; Hipnótico; Sedativo
Nome comercial / Apresentação:
Fenergan 25mg comprimido
Fenergan 50mg/2ml ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Processos alérgicos como rinite alérgica sazonal ou perene, rinite vasomotora e conjuntivite
alérgica por inalação de alérgenos ou por alimentos. Prurido, urticária e angioedema. Reações anafiláticas
ou anafilactóides. Náuseas e vômitos associados com certos tipos de anestesia e cirurgia. Sedação pré-
operatória e pós-operatória.
POSOLOGIA:
Anti-histamínico: 12,5mg 4 vezes ao dia, antes das refeições ou ao deitar-se, ou 25mg ao deitar-se,
conforme necessidades.
Antiemético: 25mg inicialmente e depois, 12,5mg a 25mg cada 4 ou 6 horas, conforme necessidade.
Antivertiginoso: 25mg 2 vezes ao dia, conforme necessidade. Os pacientes de idade avançada podem
ser mais sensíveis aos efeitos da dose usual para adultos. Dose máxima: até 150mg/dia. Antiemético:
0,25 a 0,5mg/kg a cada 4 ou 6 horas.

251
Antivertiginoso: 0,5mg/kg a cada 12 horas.
PRECAUÇÕES: Ingerir com alimentos, água ou leite para minimizar os incômodos gástricos. Evitar o
consumo de álcool ou de outros depressores do SNC. Pode mascarar os efeitos ototóxicos de grandes
doses de salicilatos. Pode dar secura na boca. Pode ser necessário reduzir a dose em pacientes
desidratados ou com oligúria, posto que sua toxicidade pode ser potencializada nestas circunstâncias. Seu
uso não é recomendado em lactentes menores de 3 meses por ausência ou deficiência da enzima
detoxificante, e função renal ineficaz em crianças dessa idade. Em pacientes com idade avançada são
mais prováveis as tonturas, sedação, confusão e hipotensão.
INTERAÇÕES:
O ipratrópio, amantadina, os anti-histamínicos e antimuscarínicos podem aumentar os efeitos
antimuscarínicos.
Os antimuscarínicos, antidiscinésicos ou anti-histamínicos podem intensificar os efeitos colaterais
antimuscarínicos (confusão, alucinações, pesadelos).

As anfetaminas diminuem seu efeito estimulante quando utilizadas simultaneamente com fenotiazinas.
O uso de antiácidos ou antidiarréicos pode inibir a absorção de flufenazina.
As fenotiazinas podem abaixar o limiar para as crises convulsivas, razão pela qual pode ser necessário
ajustar a dose de anticonvulsivos.
Os antidepressivos tricíclicos intensificam os efeitos antimuscarínicos.
Os efeitos antiparkinsonianos da levodopa podem ser inibidos pelo bloqueio dos receptores
dopaminérgicos no cérebro.
O uso simultâneo de quinidina pode originar efeitos cardíacos aditivos.
Os bloqueadores beta-adrenérgicos originam uma concentração plasmática elevada de cada medicação.
O uso com antitireóideos pode aumentar o risco de agranulocitose.

PROPATINILNITRATO
Vasodilatador coronariano
Nome comercial / Apresentação:
Sustrate 10mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Indicado em todas as condições que exijam um vasodilatador coronariano de ação imediata
e prolongada, com início em 55 a 150 segundos; aumenta significativamente a execução do exercício,
ainda que não haja melhora correspondente em modificações da isquemia em ECG.
POSOLOGIA: VO/SL – 15 a30mg/dia, ou a critério médico, contra os sintomas cardioescleróticos.
PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes com anemia intensa, pressão intra-ocular elevada ou
pressão intracraniana aumentada.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

PROPILTIOURACILA
Antitireoidiano
Nome comercial / Apresentação:
Propiltiouracil 100mg Comprimido / Propil 100mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: indicado para o tratamento de hipertireoidismo
POSOLOGIA
adultos: A dose inicial é de 1 comprimido a cada 8 horas, perfazendo uma dose diária total de 300 mg (3
comprimidos). Em pacientes com hipertireoidismo grave, grandes bócios, ou ambos, a dose inicial poderá
ser de 2 comprimidos a cada 8 horas, perfazendo uma dose diária total de 600 mg (6 comprimidos). A
dose de manutenção para a maioria dos pacientes é de 100 a 200 mg por dia, (1-2 comprimidos) em doses
fracionadas.
252
PEDIATRIA: Para crianças de 6 a 10 anos de idade, a dose inicial é de 50 a 150 mg por dia, em doses
fracionadas.
Para crianças acima de 10 anos, a dose inicial é de 150 a 300 mg por dia, em doses
fracionadas.
PRECAUÇÕES:
- agulante Pacientes em uso de medicamentos que causam agranulocitose
- É contra-indicado o uso desse medicamento durante a lactação
CONTRA-INDICAÇÕES: .
INTERAÇÕES:
- Anticoagulantes
- Amiodarona
- Glicerol iodado
- Iodo ou Iodeto de potássio
-Medicamentos mielossupressores
- Medicamentos hepatotóxicos

PROPOFOL
Anestésico
Nome comercial / Apresentação:
Diprivan 1% PFS 50ml injetavel
Diprivan 2% 50ml injetavel
Diprivan 2% PFS 50mL injetável
Lipuro 1% 20ml ampola
Lipuro 1% 50ml ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Indução e manutenção da anestesia em pacientes maiores de 3 anos que serão
submetidos a cirurgia. Também pode ser utilizado para iniciar e manter a sedação em pacientes
submetidos a procedimentos de diagnóstico e a procedimentos cirúrgicos com anestesia local/regional. Em
pacientes em unidade de terapia intensiva, intubados e mecanicamente ventilados, o propofol poderia ser
utilizado para manter a sedação e controlar as respostas ao estresse. Tem sido utilizado em forma isolada
ou como coadjuvante no tratamento do vômito e das náuseas, do prurido induzido por morfina e na
intubação endotraqueal.
POSOLOGIA:
Indução da anestesia: 40mg, a cada 10 segundos, até o início da indução (adultos saudáveis menores de
55 anos); 20mg a cada 10 segundos até o início da indução (idosos, neurocirurgia); 2,5 a 3,5mg/kg a cada
20 ou 30 segundos (crianças saudáveis maiores de 3 anos).
Manutenção da anestesia: em adultos saudáveis menores de 55 anos e em neurocirurgia, infusão de 6 a
12mg/kg/hora (100 a 200mg/kg/min); em idosos e pacientes debilitados: 3 a 6mg/kg/hora (50 a
100mg/kg/min); em adultos pode ser utilizada injeção em bolus intermitente, com aumentos de 25 a 50mg,
segundo a necessidade.No início da sedação com cuidado anestésico monitorado (MAC) a maior parte
dos pacientes requer uma infusão de 0,10 a 0,15mg/kg/min (6 a 10mg/kg/hora) administrada durante 3 a 5
minutos; se for utilizada injeção em bolus (não recomendada), essa deve ser lenta e a dose será de
0,5mg/kg, administrada em um período de 3 a 5 minutos, seguida imediatamente da infusão de
manutenção.

253
Na manutenção da sedação MAC: recomenda-se uma infusão de 1,5 a 4,5mg/kg/hora (25 a
75mg/kg/min) ou doses incrementais em bolus de 10 ou 20mg; os pacientes idosos, debilitados e para
neurocirurgia requerem uma redução de 20% nas doses de manutenção mencionadas. Para a iniciação e
manutenção da sedação em pacientes intubados e mecanicamente ventilados em unidades de tratamento
intensivo (UTI), é necessária uma infusão de 0,3mg/kg/hora (5mg/kg/min), durante um mínimo de 5
minutos, seguida de incrementos de 0,3 a 0,6mg/kg/hora (5 a 10mg/kg/min), cada 5 a 10 minutos, até que
seja atingido o nível de sedação desejado; as doses de manutenção requeridas são habitualmente de 0,3
a 3mg/kg/hora (5 a 50mg/kg/min) ou ainda maiores.

PRECAUÇÕES: Em idosos deve-se utilizar uma dose de baixa indução e uma taxa de administração lenta
para a manutenção. Os pacientes devem ser monitorados continuamente a procura de sinais prematuros
de hipotensão e bradicardia; se esses sinais aparecerem, o tratamento deve ser realizado com aumento
dos líquidos intravenosos, elevação das extremidades inferiores, uso de agentes vasopressores e
administração de atropina. Não usar em mulheres grávidas a menos que o benefício para a mãe supere o
risco potencial para o feto; o uso durante o parto tem sido associado com depressão neo-natal. Não deve
ser utilizado em mulheres que amamentam. A eficácia e a segurança do propofol em menores de 3 anos
não foram estabelecidas.
INTERAÇÕES:
· A dose de indução necessária pode ser reduzida em pacientes pré-medicados com narcóticos
(morfina, meperidina, fentanila, etc.) e com combinações de opióides e sedantes (benzodiazepinas,
barbituratos, hidrato de cloral, droperidol, etc.).
· A dose de manutenção deve ser ajustada em presença de agentes analgésicos suplementares (óxido
nitroso, opióides).
· A co-administração de propofol e anestésicos inalatórios não foi avaliada; mesmo assim, é provável
que uma potenciação dos efeitos seja registrada.

PROPRANOLOL
Anti-Hipertensivo
Nome comercial / Apresentação:
Propranolol 10mg comprimido
Propranolol 40mg comprimido
Propranolol 80mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento de hipertensão; angina de peito; feocromocitoma; tremores; arritmias;
prevenção do infarto do miocárdio; enxaqueca; estenose subaórtica hipertrófica.
POSOLOGIA:
Taquiarritmia: 10-30mg/dose a cada 6-8 horas. Para idosos a dose inicial é de 10mg 2 vezes/dia;
aumentar a dose a cada 3-7 dias; sendo a faixa usual: 10-320mg divididos em 2 doses.
Hipertensão: dose inicial, 40mg 2 vezes/dia, aumentando a dose a cada 3-7 dias; dose usual £ 320mg
divididos em 2-3 doses. A dose máxima é 640mg/dia.
Angina: 80-320mg/dia em doses divididas 2-4 vezes por dia.
Ajuste de dose em pacientes com disfunção renal:
Clcr 31-40mL/min: administrar a cada 24-36 horas ou administrar 50% da dose normal.
Clcr 10-30mL/min: administrar a cada 24-48 horas ou administrar 50% da dose normal.
Clcr <10mL/min: administrar a cada 40-60 horas ou administrar 25% da dose normal.
PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, asma diabetes
melitus, hipertireoidismo, disfunção hepática, depressão mental (pode exacerbá-la) e psoríase (pode
exacerbá-la). Pode potencializar hipoglicemia em pacientes diabéticos. A suspensão brusca do propranolo
pode intensificar os sintomas do hipertireoidismo.
INTERAÇÕES:
254
· Alimentos: A ingestão de alimentos reduz o metabolismo do propranolol e aumenta sua disponibilidade
biológica.

· Amiodarona: Fibrilação ventricular. Assistolia. Administrar com precaução e monitorar o paciente.

· Hipnoanalgésicos: Potenciação da toxicidade do analgésico opióide. Evitar emprego simultâneo. Em


caso de administração acidental, a naloxona pode contribuir para reduzir os efeitos tóxicos.
· Antiácidos: Diminuição do efeito do propranolol administrado por via oral.
· Anticolinérgicos: Os anticolinérgicos podem contrapor-se à bradicardia e à diminuição do débito
cardíaco provocados pelo propranolol. Associação útil em terapêutica.

· Azapetina: Aumento do efeito hipotensor. Administrar com precaução. Reduzir a dose da azapetina.

· Barbexaclona, fenobarbital: Redução dos níveis séricos de propranolol. Administrar com precaução.
· Benzodiazepínicos: Aumento do efeito ansiolítico e da toxicidade de alguns benzodiazepínicos. Usar
lorazepam ou oxazepam, que não sofrem esta interação.
· Carbidopa + levodopa, levodopa: Aumento do efeito da levodopa. Administrar com precaução.
· Cimetidina: Aumento dos níveis plasmáticos do propranolol. Monitorar o paciente.
· Cisatracúrio: Aumento da magnitude ou da duração do bloqueio neuromuscular. Pode haver
agravamento ou desmascaramento de uma miastenia latente ou induzir o aparecimento da síndrome.
Administrar com precaução.
· Clembuterol: Perda do efeito farmacológico de ambos os fármacos. Não devem ser administrados de
forma conjunta.
· Clonidina: Potenciação do efeito do propranolol. Administrar com grande precaução.
· Clorofórmio: Depressão do miocárdio. Evitar adminsitração conjunta.
· Colestiramina, diclofenaco-colestiramina: Redução da absorção do propranolol. Observar intervalo de
1 hora entre as tomadas desses fármacos. Reajustar a dose de propranolol ao iniciar ou suspender
tratamento com colestiramina.
· Dolasetrona: Possível aumento do efeito da dolasetrona. Administrar com precaução.
· Ergotamina: Grave vasoconstrição periférica. Dor. Cianose. Evitar administração conjunta.
· Etanol: O propranolol bloqueia os sintomas do delirium tremens. Diminuição do efeito terapêutico do
propranolol. Associação útil em terapêutica.
· Éter: Depressão cardíaca. Evitar a administração conjunta.
· Fluvoxamina: Aumento da toxicidade dos b-bloqueadores. Inicialmente, reduzir a dose do b-bloquedor;
retitulação da dose, sem necessidade de modificação da dose de fluvoxamina.
· Furosemida: Potenciação do bloqueio produzido pelo propranolol. Evitar a administração conjunta.
Utilizar atenolol ao invés de propranolol.
· Hidroquinidina: Potenciação do efeito antiarrítmico. Associação útil em terapêutica.
· Hipnoanalgésicos: Potenciação da toxicidade do hipnoanalgésico. Evitar o emprego simultâneo. Em
caso de administração acidental, a naloxona pode contribuir para reduzir os efeitos tóxicos.
· Lercanidipino: Aumento do efeito da lercanidipina. Administrar com precaução.

· Lidocaína: Potenciação dos efeitos tóxicos da lidocaína. Evitar a administração conjunta, se possível.
Em caso contrário, realizar a monitoração eletrocardiográfica e da lidocainemia do paciente.

· Modafinilo: Eliminação mais lenta e prolongada do propranolol. Reajustar a dose.


· Quinidina: Potenciação do efeito antiarrítmico. Associação útil em terapêutica.
· Rifampicina: Redução do efeito terapêutico do propranolol. Administrar com precaução. Fazer o
acompanhamento clínico do paciente.

255
PROTAMINA
Inativador de Heparina
Nome comercial / Apresentação:
Protamina 1000UI/5mL ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Intoxicação por heparina; neutralização da heparina durante procedimento cirúrgico ou
diálise.
POSOLOGIA:
IV: 1mg de protamina para cada 100Ui de heparina a ser neutralizada. Dose máxima: 50mg.
SC: 1-1,5mg de protamina para cada 100UI de heparina a ser neutralizada.
PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes alérgicos a peixe, ou fazendo uso prévio de protamina.

INTERAÇÕES:
· Antibióticos: Diminuição da concentração plasmática de protamina. Evitar administração conjunta.
· Contrastes radiológicos iodados: Diminuição da concentração plasmática de protamina. Evitar
administração conjunta.

QUETIAPINA, FUMARATO DE
Antipsicótico
Nome comercial / Apresentação:
Seroquel 25mg / 100mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
· Tratamento da esquizofrenia, como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania
associados ao transtorno afetivo bipolar e dos episódios de depressão associados ao transtorno afetivo
bipolar.
POSOLOGIA
Adultos
Esquizofrenia
• A dose total diária para os quatro dias iniciais do tratamento é 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia
3) e 300 mg (dia 4).
• A partir do 4º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa considerada eficaz de 300 a
450 mg/dia. Dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente, a dose pode ser
ajustada na faixa de 150 a 750 mg/dia.
• O medicamento deve ser administrado duas vezes ao dia, por via oral, com ou sem alimentos.
Episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar
• A dose total diária para os quatro primeiros dias do tratamento é 100 mg (dia 1), 200 mg (dia 2), 300 mg
(dia 3) e 400 mg (dia 4). Outros ajustes de dose até 800 mg/dia no 6° dia não devem ser maiores que 200
mg/dia.
• A dose pode ser ajustada dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente, dentro do
intervalo de 200 a 800 mg/dia. A dose usual efetiva está entre 400 a 800 mg/dia.
• O medicamento deve ser administrado duas vezes ao dia, por via oral, com ou sem alimentos.
Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar
• A dose deve ser titulada como a seguir: 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e 300 mg (dia 4).
Pode ser titulado até 400 mg no dia 5 e para até 600 mg no dia 8.

• O medicamento deve ser administrado em dose única diária noturna, por via oral, com ou sem alimentos.
Idosos

256
• Pode ser necessário ajustar a dosagem lentamente e a dose terapêutica diária pode ser menor do que a
usada por pacientes jovens, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.

Crianças e Adolescentes
• A segurança e a eficácia do medicamento não foram avaliadas em crianças e adolescentes.
Pacientes com insuficiência renal ou hepática
• Para pacientes com insuficiência hepática, o tratamento deve ser iniciado com 25 mg/dia. A dose deve
ser aumentada diariamente em incrementos de 25 a 50 mg até atingir a dose eficaz, dependendo da
resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.
• Para pacientes com Insuficiência renal não é necessário ajuste de dose.
PRECAUÇÕES:
• A quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado, portanto, Seroquel deve ser usado com cautela
em pacientes com insuficiência hepática conhecida, especialmente durante o período inicial.
• Seroquel deve ser usado com cautela no paciente idoso, especialmente durante o período inicial.
• A quetiapina deve ser descontinuada em pacientes com uma contagem de neutrófilos de <1,0 X 109/L.
Esses pacientes devem ser observados quanto aos sinais e sintomas de infecção e a contagem de
neutrófilos (até 1,5 X 109/L).
• Pacientes que apresentam riscos para desenvolver diabetes são aconselhados para fazer um
monitoramento clínico apropriado. Similarmente, pacientes diabéticos devem ser monitorados para
possível exacerbação.
• Aumentos lipídicos devem ser clinicamente monitorados.
• A quetiapina deve ser usada com precaução em pacientes com doença cardiovascular conhecida, doença
cerebrovascular ou outras condições que os predisponham à hipotensão. Esta droga pode induzir
hipotensão ortostática, especialmente durante o período inicial de titulação da dose.
• Recomenda-se cautela ao tratar pacientes com história de convulsões.
• Se sinais e sintomas de discinesia tardia aparecerem, deve ser considerada uma redução da dose ou a
descontinuação de quetiapina.
• O medicamento deve ser dencontinuado em casos de: hipertermia, estado mental alterado, rigidez
muscular, instabilidade autonômica e aumento da creatino fosfoquinase.
• É aconselhado fazer a descontinuação gradual da quetiapina por um período de pelo menos uma a duas
semanas.
• Seroquel não está aprovado para o tratamento de pacientes idosos com demência relacionada à psicose.

• O grau de excreção da quetiapina no leite humano é desconhecido. Portanto, as mulheres devem ser
orientadas a não amamentarem enquanto estiverem fazendo uso do medicamento.
INTERAÇÕES:
• A co-administração com tioridazina causou elevações na depuração da quetiapina.
• A co-administração de carbamazepina aumentou significativamente a depuração da quetiapina.
• A co-administração com outro indutor de enzima microssomal, fenitoína, também causou aumentos na
depuração da quetiapina.

RACEALFATOCOFEROL, ACETATO DE (Vitamina E)


Suplemento vitamínico, antioxidante
Nome comercial / Apresentação:
Ephynal 400mg cápsula
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:
· Suplemento vitamínico com ação antioxidante, ou em dietas restritivas e inadequadas
· Suplemento vitamínico em doenças crônicas, principalmente relacionadas ao envelhecimento e em
casos de carência de vitamina E
POSOLOGIA: 01 a 02 cápsulas ao dia

257
PRECAUÇÕES:
· Uso excessivo de Vitamina E pode antagonizar a função da vitamina K, bem como seu percurso e o seu
uso deve ser rigorosamente monitorado
INTERAÇÕES:

· Anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: A vitamina E pode potencializar o efeito destes, além de


contribuir para o aumento do risco global para o sangramento quando em uso destes medicamentos.

· A vitamina E pode reduzir a concentração sérica de ciclosporina

RANITIDINA, CLORIDRATO DE
Antiulceroso; Antagonista dos receptores H 2 da histamina
Nome comercial / Apresentação:
Antak 150mg comprimido
Ranitidina 50mg/2ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:

Úlcera duodenal. Úlcera gástrica. Síndrome de Zollinger-Ellison. Tratamento de hemorragias esofágicas e


gástricas com hipersecreção e profilaxia da hemorragia recorrente em pacientes com úlcera sangrante.
Esofagite péptica. No pré-operatório de pacientes com risco de aspiração ácida (síndrome de Mendelson).

POSOLOGIA:

A dose usual é de 150mg por via oral, 2 vezes ao dia, ou uma dose única de 300mg à noite. Esta dose
deverá ser mantida durante 4 a 6 semanas, mas pode ser suspensa antes, se o tratamento for efetivo.

Na síndrome de Zollinger-Ellison, a dose inicial é de 150mg, 3 vezes ao dia; se for necessário, a dose
pode ser aumentada até um máximo de 900mg/dia.
Na prevenção da síndrome de Mendelson, ministrar 1 dose oral de 150mg, 2 horas antes da anestesia
geral. Via intravenosa: de forma lenta (mais de 1 minuto) 50mg, ou então numa infusão à razão de
15mg/hora, durante 2 horas, que pode repetir-se, em casos graves, a cada 6 ou 8 horas.
PRECAUÇÕES:
A ranitidina não deve ser utilizada para corrigir dispepsias, gastrite nem incômodos menores. Deve-se ter
precaução em pacientes com doença hepática preexistente. Geralmente, a suspensão do tratamento em
úlcera duodenal recorrente reativa o processo ulceroso. Para evitar estas recaídas, recomenda-se, após o
tratamento inicial, instaurar uma terapêutica de manutenção de 150mg/dia ao deitar-se, até que a
possibilidade de recaída seja nula. A dose deve ser reduzida em pacientes com disfunção renal avançada:
150mg à noite, durante 4 a 8 semanas.
INTERAÇÕES:
· A ranitidina pode aumentar o pH gastrintestinal, por isso sua administração simultânea com
cetoconazol pode produzir uma redução marcada da absorção deste.

RASBURICASE
Agente urocolítico
Nome comercial / Apresentação:
Fasturtec 1,5mg ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
· Tratamento e profilaxia da hiperuricemia aguda;
· Prevenção da insuficiência renal aguda, em adultos, crianças e adolescentes com doenças malignas
hematológicas com volume tumoral elevado e em risco de lise ou regressão tumoral rápida aquando do
início da quimioterapia.

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POSOLOGIA: Recomenda-se 0,20 mg/kg/dia, uma vez por dia por perfusão intravenosa de 30 minutos em
50 ml de SF 0,9% por até 7 dias.
INTERAÇÕES: Não foram realizados estudos de interação. Sendo a rasburicase ela própria uma enzima,
não será um candidato provável a interações fármaco-fármaco

REMIFENTANILA
Analgésico opióide
Nome comercial / Apresentação:
Ultiva 2mg frasco-ampola
Ultiva 5mg frasco-ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Indução em anestesia geral e para continuação da analgesia no período pós-operatório
imediato, durante a transição para analgésicos de ação prolongada.
POSOLOGIA:
Durante a indução: 0,5-1mcg/kg/min.
Durante a manutenção:
Com óxido nitroso (66%): 0,4mcg/kg/min (faixa usual: 0,1-2mcg/kg/min).
Com isoflurano: 0,25mcg/kg/min (faixa usual: 0,25-2mcg/kg/min).
Com propofol: 0,25mcg/kg/min (faixa usual: 0,05-2mcg/kig/min).
Continuação como analgésico no período pós-operatório: 0,1mcg/kg/min (faixa usual: 0,025-
0,2mcg/kg/min).
PRECAUÇÕES: Não é recomendado como único agente em anestesia geral, porque a perda da
consciência não pode ser garantida devido à alta incidência de apnéia, hipotensão, taquicardia e rigidez
muscular.
INTERAÇÕES:
· Álcool: Potencialização do efeito depressor sobre o SNC. Deve-se evitar administração conjunta.
· Ácool Pantotenílico: Reações alérgicas.
· Analgésicos Opióides: Depressão respiratória. Deve-se administrar com extrema precaução,
principalmente em idosos.
· Sulfato de anfetamina: Potencialização da analgesia produzida pela remifentanila.
· Antagonistas de opióides: Perda do efeito analgésico. Associação útil no tratamento de superdosagem
de remifentanila.
· Antidepressivos tricíclicos: Potencialização da depressão do SNC e da analgesia. Potencialização dos
efeitos antidepressivos. Deve-se administrar com precaução.
· Antitussígenos opióides: Depressão respiratória. Deve-se administrar com extrema precaução,
principalmente em idosos.
· Atropina e derivados: Potencialização dos efeitos atropínicos.
· Bloqueadores neuromusculares: Potencialização do efeito da remifentanila. Reduzir as doses dos
bloqueadores neuromusculares por ocasião do uso da remifentanila.
· Cálcio: Reações alérgicas.
· Clonidina: Potencialização da depressão do SNC. Deve-se administrar com extrema precaução.
· Dimenidrinato: Potencialização da depressão do SNC. Deve-se administrar com extrema precaução e
reajustar a dose da remifentanila.
· Inibidores da monoaminoxidase: Risco de graves complicações. Não se deve administrar
simultaneamente. Suspender os IMAO 15 dias antes da cirurgia. Em caso de cirurgia de urgência em
pacientes sob tratamento com IMAO, a dose de remifentanila deve ser reajustada.
· Miorrelaxantes: Potencialização do bloqueio neuromuscular.
· Naloxona, naltrexona: Reversão dos efeitos da remifentanila. Antídoto de superdosagem de
remifentanila.
· Oxicodona: Potencialização da depressão do SNC. Risco de depressão, hipotensão e sedação
profunda. Deve-se evitar administração conjunta.

259
· Óxido Nitroso: Risco de depressão cardiovascular quando se usam doses elevadas de remifentanila.
Pode ser administrado como coadjuvante na anestesia balanceada com propofol e vecurônio.

· Pantotenatos: Reações alérgicas.


· Procarbazina: Potencialização da depressão do SNC. Deve-se administrar com suma precaução.
· Propofol: Codjuvante em anestesia.

RIFAMPICINA
Tuberculostático
Nome comercial / Apresentação:
Rifampicina 2% 50ml xarope
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Uso em combinação com outros tuberculostáticos no tratamento da tuberculose ativa;
eliminação de meningococos de portadores assintomáticos; profilaxia de contato de pacientes com
Haemophilus influenzae em infecções do tipo B; usado em combinação com outroa antiinfecciosos no
tratamento de infecções por Staphylococus.
POSOLOGIA:
Tuberculose: 10mg/kg/dia administrados diariamente. Dose máxima: 600mg/dia.
Profilaxia de H. influenzae: 600mg a cada 24 horas durante 4 dias.
Profilaxia de meningococos: 600mg a cada 12 horas durante 2 dias.
Portadores nasais de S. aureus: 600mg diariamente durante 5-10 dias, em combinação com outros
antibióticos.
Sinergismo com outros antibióticos para tratamento de S. aureus: 300-600mg 2 vezes/dia, em
combinação com outros antibióticos.
Ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal:
Clcr £ 10mL/min: reduzir a dose em 50%.
PRECAUÇÕES: Evitar uso simultâneo com salicilatos. A medicação produz uma coloração laranja-
avermelhada da urina, fezes, saliva, suor e lágrimas. Não tomar contraceptivos orais que contenham
estrogênio. A ingestão de bebidas alcoólicas deverá ser evitada. Sempre deve ser administrada em
associação com outros antituberculosos. Pode provocar chagas na boca ou na língua. Uso cauteloso em
pacientes com insuficiência hepática.
INTERAÇÕES:
· Alprenolol: Redução do efeito terapêutico do alprenolol. Administrar com precaução. Fazer o
acompanhamento clínico do paciente.
· Amicacina: Sinergismo. Associação útil para o tratamento de infecções por estafilocos
multirresistentes.
· Aminofilina: Redução do efeito terapêutico da aminofilina. Administrar com precaução. Monitorar o
paciente, teofilinemia e ajuste da dose da aminofilina, se necessário.
· Ampicilina: Inibição da atividade bactericida da ampicilina. Evitar administração conjunta, se possível.
· Anfotericina B: Sinergismo sobre Aspergillus sp.
· Contraceptivos orais: Possível diminuição do efeito contraceptivo. Administrar com precaução. Seria
conveniente empregar método contraceptivo alternativo.
· Antibióticos aminoglicosídicos: Sinergismo. Associação útil para o tratamento de infecções por
estafilococos multirresistentes.
· Anticoagulantes orais: Redução do efeito anticoagulante. Evitar administração conjunta.
· Barbexaclona: Redução dos níveis séricos de barbexaclona. Administrar com precaução.
· Barbitúricos: Redução dos níveis séricos dos barbitúricos. Administrar com precaução.

260
· Bentonita: Redução da eficácia antimicrobiana da rifampicina. Manter várias horas de intervalo entre a
administração da rifampicina e a de outros fármacos cujas formas farmacêuticas incluam bentonita como
excipiente.
· Bisoprolol, bloqueadores beta-adrenérgicos: Redução do efeito anti-hipertensivo do bisoprolol.
Administrar com precaução. Reajustar a dose do beta-bloqueador.
· Cefalosporinas: Antagonismo diante de estafilococos. Evitar administração conjunta.
· Cetoconazol: Risco de redução das concentrações séricas de ambos os fármacos nos níveis
· subterapêuticos. Evitar administração conjunta.
· Ciclosporina: Redução da eficácia da ciclosporina. Administrar com precaução. Fazer o
acompanhamento clínico do paciente e reajustar a dose da ciclosporina, se necessário.
· Cloprednol: Redução dos níveis sanguíneos de cloprednol.
· Cloranfenicol: Redução dos níveis séricos de cloranfenicol. Perda do efeito antimicrobiano do
cloranfenicol. Evitar administração conjunta.
· Cloxazolam: Aumento da eliminação do hipnótico. Não administrar por períodos prolongados ou não
associá-los.
· Cortivazol: Redução do efeito do glicocorticóide.
· Dapsona: Redução da eficácia da dapsona. Administrar com precaução. Fazer o acompanhamento
clínico do paciente e reajustar a dose de dapsona, se necessário.

· Delavirdina: Diminuição de 96% na biodisponibilidade da delavirdina. Evitar a administração conjunta.


· Diazepam: Possível redução do efeito ansiolítico. Administrar com precaução.
· Dibecacina: Sinergismo. Associação útil para o tratamento da infecções por estafilococos
multirresistentes.
· Difenil-hidantoína: Redução dos níveis plasmáticos da difenil-hidantoína. Risco de perda de controle
da epilepsia. Evitar a administração conjunta, se possível.
· Digitoxina, digoxina: Redução dos níveis séricos da digitoxina/digoxina. Administrar com grande
precaução. Fazer a monitoração eletrocardiográfica do paciente e reajustar cuidadosamente a dose da
digitoxina/digoxina.
· Disopiramida: Redução do efeito terapêutico da disopiramida. Administrar com precaução.
· Dolasetrona: Diminuição do efeito da dolasetrona. Administrar com precaução.
· Donepezil: Possibilidade de diminuição da concentração do donepecil. Administrar com precaução.
Reajustar a dose, se necessário.
· Estreptomicina: Sinergismo contra Mycobacterium tuberculosis. Associação útil no tratamento da
tuberculose.
· Estrogênios: Redução do efeito terapêutico dos estrógenos. Reajustar a dose do estrógeno, se
necessário.
· Etericoxib: Diminuição do efeito do etoricoxib. Ajustar a dose de etoricoxib.
· Fenilbutazona: Diminuição dos níveis séricos da fenilbutazona. Administrar com precaução.
· Fenobarbital: Redução dos níveis séricos do fenobarbital. Administrar com precaução.
· Flunitrazepam: Aumento da eliminação do hipnótico. Avaliar a resposta do hipnótico.
· Fosfestrol: Redução do efeito do glicorticóide.
· Gestrinona: Redução da eficácia terapêutica da gestrinona. Administrar com precaução.
· Coritcóides: Redução do efeito terapêutico dos glicocorticóides.
· Halotano: Aumento da hepatotoxicidade.

· Hidroquinidina: Redução do efeito antiarrítmico da hidroquinidina. Administrar com grande precaução.


Fazer a monitoração eletrocardiográfica do paciente. Determinar os níveis circulantes da quinidina e
reajustar a dose da hidroquinidina no início e no término do tratamento com hidroquinidina.

· Hipoglicemiantes orais derivados da sulfoniluréia: Possível redução do efeito hipoglicemiante das


sulfoniluréias. Administrar com precaução. Reajustar a dose do hipoglicemiante, se
· necessário.
· Isoniazida: Aumento dos níveis sangüíneos da isoniazida. Risco aumentado de toxicidade

261
· hepática. Administrar com precaução. Fazer o acompanhamento clínico do paciente.
· Lercanidipino: Redução do efeito da lercanidipina.Administrar com precaução.
· Metadona: Risco de síndrome de abstinência. Administrar com precaução. Monitorar o paciente
quanto a sintomas de abstinência.
· Metoprolol: Redução do efeito terapêutico do metoprolol. Administrar com precaução. Fazer o
acompanhamento clínico do paciente.
· Mexiletina: Redução da eficácia terapêutica da mexiletina. Administrar com precaução.
· Montelucast: Possível redução dos níveis séricos de montelucast. Administrar com precaução.
Recomenda-se monitorar a resposta ao tratamento.
· Ácido nalidíxico: Sinergismo contra Moraxella sp. e Enterobacter sp.
· Nifedipino: Possível redução do efeito do nifedipino. Administrar com precaução. Monitorar a resposta
ao nifedipino do paciente.
· Nomegestrol: Redução da eficácia do nomegestrol.. Evitar administração conjunta.
· Norfloxacino: Evitar a administração conjunta. Utilizar outro antimicrobiano, se possível.
· Probenecida: Aumento dos níveis séricos da rifampicina. Interação com significado clínico incerto. Não
se recomenda utilizá-la para aumentar a eficácia da rifampicina.
· Progestogênio: Redução da eficácia contraceptiva dos progestogênios. Utilizar outro método
contraceptivo.
· Propranolol: Redução do efeito terapêutico do propranolol. Administrar com precaução. Fazer o
acompanhamento clínico do paciente.
· Quinidina: Redução do efeito antiarrítmico da quinidina. Administrar com grande precaução. Fazer a
monitoração eletrocardiográfica do paciente. Determinar os níveis circulantes da quinidina e reajustar a
dose da hidroquinidina no início e no término do tratamento com rifampicina.
· Quinolonas: Possível antagonismo do efeito antimicrobiano.
· Repaglinida: Possível alteração dos níveis plasmáticos de repaglinida. Administrar com precaução; se
necessário, reajustar a dose de repaglinida.

· Ácido retinóico: Possível redução dos níveis séricos do ácido retinóico. Administrar com precaução.
· Silfdenafil: Possível diminuição dos níveis plasmáticos do sildenafil.Administrar com precaução.
· Sulfametoxazol + trimetropina: Potenciação do efeito antimicrobiano. Associação útil em terapêutica.

· Tacrolimus: Possível redução dos níveis séricos do tacrolimus e de sua ação imunossupressora.
Quando possível, evitar a administração conjunta.
· Telitromicina: Diminuição do efeito da telitromicina.
· Teofilina: Redução do efeito terapêutico da teofilina. Administrar com precaução. Fazer o
acompanhamento clínico do paciente. Determinar a concentração sérica da teofilina e reajustar sua dose,
se necessário.
· Tolbutamida: Redução do efeito hipoglicemiante. Administrar com grande precaução. Fazer o
acompanhamento clínico do paciente. Controlar a glicemia e reajustar a dose da tolbutamina, se
necessário.
· Toremifeno: Possível diminuição da meia-vida do toremifeno. Quando possível, evitar a administração
conjunta.
· Trimetropima: Potenciação do efeito antimicrobiano. Associação útil em terapêutica.
· Vancomicina: Potenciação do efeito antimicrobiano. Associação útil para o tratamento de infecções por
estafilococos resistentes à meticilina.
· Verapamil: Redução importante dos níveis séricos do verapamil. Evitar a administração conjunta. Se
isto não for possível, reajustar a dose do verapamil e monitorar sua concentração.
· Zalepolona: Redução da eficácia terapêutica ou potencialização farmacológica. Ajustar a dose.

262
SOLUÇÃO DE RINGER
Repositor hidroeletrolítico
Nome comercial / Apresentação:
Solução de Ringer Lactato (Cloreto de Sódio 3g + Lactato de Sódio 1,55g + Cloreto de Potássio 0,15g
+ Cloreto de Cálcio hidratado 0,1g) 500mL
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Está indicada como fonte de água e eletrólitos ou como agente alcalinizante.
POSOLOGIA: Depende da idade e do quadro clínico do paciente.
PRECAUÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

RISPERIDONA
Antipsicótico
Nome comercial / Apresentação:
Risperdal 1mg comprimido
Risperdal 2mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Indicado para tratamento:
-da esquizofrenia;
-de curto prazo para a mania aguda ou episódios mistos associados com transtorno bipolar I;
-de transtornos do comportamento em pacientes com demência;
-de irritabilidade associada ao transtorno autista, em crianças e adolescentes.
POSOLOGIA:

Adultos: A dose inicial recomendada é de 2 mg/dia, podendo ser administrado uma ou duas vezes ao dia.
A dose pode ser aumentada para 4 mg no segundo dia. A maioria dos pacientes beneficia-se de doses
entre 4 e 6 mg/dia. Para pacientes idosos a dose inicial recomendada é de 0,5 mg, 2 vezes ao dia. A dose
inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia para distúrbios do comportamento em pacientes com
demência. Esta dose pode ser ajustada individualmente, com aumentos de 0,25 mg duas vezes ao dia,
com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria
dos pacientes. No entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de até 1 mg duas vezes ao
dia. Uma vez que o paciente atingiu a dose ótima, a administração uma vez ao dia pode ser considerada.
Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma dose inicial de Risperdal de 2 mg uma
vez ao dia para o tratamento do Transtorno do Humor Bipolar. Esta dose pode ser ajustada
individualmente com aumentos de até 2 mg/dia, com intervalo mínimo de 2 dias. A maioria dos pacientes
irá se beneficiar de doses entre 2 e 6 mg/dia. Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de
Risperdal de 2 ou 3 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em
intervalo não inferior a 24 horas. Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia

Pediatria: O tratamento para Irritabilidade associada ao transtorno autista deve ser iniciado com 0,25
mg/dia para pacientes com peso inferior a 20 kg e 0,5 mg/dia para pacientes com peso ≥ 20 kg.
No Dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e em 0,5 mg/dia
para pacientes com peso ≥20 kg e após 14° dia avaliar a necessidade de aumentar a dose. Apenas para
os pacientes que não obtiverem resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser
considerados. Os aumentos da dose devem ser realizados em intervalos ≥ 2 semanas em aumentos de
0,25 mg para pacientes < 20 kg ou 0,5 mg para pacientes ≥ 20 kg.
PRECAUÇÕES:
- Diabéticos
- Idosos com demência
- Pacientes eplépticos
- Pacientes com história de arritmia cardíaca

263
- Pacientes com doenças cardiovasculares
INTERAÇÕES:
- Levodopa e agonistas dopaminérgicos
- Carbamazepina
- Anti-hipertensivos
- Fluoxetina
- Paroxetina
- Topiramato
- Fenotiazínicos
- Antidepressivos tricíclicos
- Beta-bloqueadores
- Cimetidina
-Ranitidina

RIVAROXABANA
Anticoagulante
Nome comercial / Apresentação:
Xarelto 15mg comprimido
Xarelto 20mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA
→ Orientar o paciente ou familiar a comunicar à equipe sinais e sintomas de sangramento
(gengiva, nariz, urina, dentre outros), surgimento de equimoses ou hematomas pelo corpo.
INDICAÇÕES:
· Xarelto® (rivaroxabana) é indicado para a prevenção de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes
adultos submetidos à cirurgia eletiva de artroplastia de joelho ou quadril.
· Prevenção de AVC e embolia sistêmica em adultos com fibrilação atrial não-valvular;
· Tratamento de trombose venosa profunda (TVP)
· Prevenção de TVP e de embolia pulmonar (EP) recorrentes após TVP aguda em adultos.
POSOLOGIA:
· Prevenção de TEV em pacientes adultos submetidos a cirurgia de artroplastia de joelho ou quadril:
10mg uma vez ao dia; Prevenção de AVC e tratamento de TEV: 20mg uma vez ao dia. Tratamento de
TEV: 15mg duas vezes ao dia para as três primeiras semanas, seguido por 20mg uma vez ao dia para
continuação do tratamento e para a prevenção de TVP e EP recorrentes

· Tratamento para Trombose venosa profunda (TVP), Embolia Pulmonar(EP): Inicial - 15 mg duas vezes
por dia por 21 dias, seguida de 20 mg uma vez por dia por pelo menos 3 meses, se primeiro episódio de
TVP é secundária a fatores de risco transitórios (por exemplo, trauma recente, cirurgia, imobilização) e
uma duração prolongada do tratamento se o paciente tem fatores de risco permanentes.

· Prevenção recorrência de TVP / EP após um período inicial de 6 meses de tratamento: 20 mg uma


vez ao dia por pelo menos mais 6 meses.
· Profilaxia para TVP pós-operatório: (iniciar a terapia após hemostase tenha sido estabelecida, 6 a 10
horas de pós-operatório)
o Artroplastia do joelho: 10 mg uma vez ao dia, 10-14 dias
o Artroplastia de quadril: 10 mg uma vez ao dia, 10-14 dias
· Fibrilação atrial não valvular (prevenção de AVC e embolia): 20 mg uma vez ao dia (preferencialmente
à noite)
· Xarelto® deve ser administrado com alimentos
· Extremos de peso corporal (<50 kg ou> 120 kg) não influenciam significativamente a exposição
rivaroxabana, não sendo necessário ajuste da dose.

264
· Em pacientes com Clearance de Creatinina(ClCr) < 30mL/min, os níveis plasmáticos de Rivaroxabana
podem elevar-se significativamente (1,6 vezes em média), por isso, pacientes com indicação de uso de
20mg com ClCr <30mL/min, deverão utilizar 15mg a fim de minimizar o risco de sangramento.

PRECAUÇÕES:
· Xarelto® é contraindicado em pacientes com doença hepática associada a coagulopatia e risco de
sangramento clinicamente relevante, incluindo pacientes cirróticos Child-Pugh B e C
· A segurança e eficácia de Xarelto® não foram estudadas em pacientes com próteses de válvulas
cardíacas; portanto, não há dados para suportar que o uso de 20 mg ou 15mg de rivaroxabana forneça
anticoagulação adequada nesta população de pacientes.
· Não há dados clínicos disponíveis para pacientes com insuficiência renal grave (ClCr < 15 mL/min),
portanto, o uso de Xarelto® não é recomendado nestes pacientes
· Deve-se ter cuidado se os pacientes forem tratados concomitantemente com fármacos que interferem
na hemostasia, como os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), ácido acetilsalicílico, os inibidores da
agregação plaquetária ou outros antitrombóticos.
· Excetuando-se situações de urgência, Xarelto® deve ser suspenso pelo menos 24horas antes do
procedimento cirúrgico e pode ser reintroduzido após hemostase tenha sido estabelecida, 6 a 10 horas de
pós-operatório.
INTERAÇÕES:

· Xarelto® (rivaroxabana) não é recomendado em pacientes recebendo tratamento sistêmico


concomitante com antimicóticos azólicos (por exemplo, cetoconazol) ou inibidores das proteases do HIV
(por exemplo, ritonavir). Estes fármacos são potentes inibidores da CYP3A4 e da gp-P, portanto, podem
aumentar as concentrações plasmáticas da rivaroxabana até um grau clinicamente relevante (2,6 vezes
em média), o que pode levar ao aumento do risco de sangramentos. Entretanto, o fluconazol, um inibidor
moderado da CYP3A4, tem menor efeito na exposição à rivaroxabana e pode ser coadministrado.

RIZATRIPTANA, BENZOATO DE
Agonista serotoninérgico
Nome comercial / Apresentação:
Maxalt comprimido 10mg
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Indicado para o tratamento agudo de crises de enxaqueca com ou sem aura.
POSOLOGIA:
Adulto: dose recomendada é de 10 mg com, pelo menos, 2 horas de intervalo; a dose total administrada
em um período de 24 horas não deve exceder 30 mg.
Pediatria: Não foram avaliadas a segurança e a eficácia da rizatriptana em pacientes pediátricos
PRECAUÇÕES:
- Não deve ser utilizado para tratar cefaléias “atípicas”;
- A enxaqueca ou o tratamento com este medicamento podem causar sonolência e tontura em alguns
pacientes.
- Pacientes tratados com propranolol deve-se utilizar a dose de 5 mg de maxalt até o máximo 3 vezes em
um período de 24 horas
- Hipertensão não controlada;
- Pacientes fenilcetonúricos;
- Doença arterial coronária estabelecida;
- Sinais e sintomas de cardiopatia isquêmica ou angina de Prinzmetal;
- Enxaqueca basilar ou hemiplégica.
INTERAÇÕES:
- Ergotamina;

265
- Inibidores da monoaminoxidase (MAO);
- Betabloqueadores.

ROPIVACAÍNA, CLORIDRATO DE
Anestésico local
Nome comercial / Apresentação:
Naropin 7,5mg/mL 20ml injetavel
Naropin 2mg/ml 20mL injetavel
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Anestesia em cirurgia; tratamento da dor no pós-operatório e procedimentos obstétricos
quando anestesia local ou regional forem necessárias. Pode ser administrado por infiltração local, bloqueio
epidural, infusão epidural ou bolus intermitente.
POSOLOGIA: A dose varia de acordo com o procedimento, grau de anestesia desejada, vascularização
dos tecidos, duração da anestesia e condição física do paciente.
Tratamento da dor pós-operatória: deve-se induzir bloqueio epidural com 7,5mg/mL e manter analgesia
com uma infusão de 2mg/mL ao ritmo de 12-20mg/hora.
PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes com disfunção hepática, cardíaca, neurológica e psiquiátrica.
Não é recomendado em situações de emergência em que a administração rápida seja necessária. Durante
a administração epidural pode-se diminuir o risco de hipotensão e bradicardia mediante expansão
intravascular ou por aplicação de vasopressores.
INTERAÇÕES: Administrar com precaução em pacientes que tenham recebido outros anestésicos locais
ou agentes quimicamente corretos, já que os efeitos tóxicos são aditivos.

SALBUTAMOL, SULFATO DE
Broncodilatador, Tocolítico de ação seletiva
Nome comercial / Apresentação:
Aerolin Spray 200 doses
Aerolin 0,5mg/ml injetável
Salbutamol 0,5mg/ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Broncoespasmo na asma brônquica de todos os tipos, bronquite crônica e enfisema.
Sintomas do parto prematuro durante o terceiro trimestre da gravidez, não complicada por condições como
placenta prévia, hemorragia pré-parto ou toxemia gravídica.
POSOLOGIA: A dose efetiva é de 4mg de salbutamol, 3 ou 4 vezes ao dia. Caso uma broncodilatação
adequada não for obtida, pode-se aumentar cada dose, gradualmente, até 8mg. Em pacientes idosos,
iniciar o tratamento com 2mg, 3 ou 4 vezes ao dia.
Broncoespasmos agudos, prevenção da asma induzida por exercício: 200 a 400mg.
Terapêutica de manutenção ou profilática: 400mg, 3 ou 4 vezes ao dia. A dose somente deverá ser
aumentada por indicação médica, dado que podem apresentar-se efeitos adversos associados com uma
dose excessiva.
PRECAUÇÕES: Pode provocar hipopotassemia grave, razão pela qual este efeito pode ser potencializado
pelo uso de derivados xantínicos, esteróides, diuréticos, em pacientes com asma aguda grave. Seu uso
não é recomendado durante o período de lactação e, embora sua utilidade no controle do parto prematuro
seja reconhecida, não foi estabelecida total inocuidade no primeiro trimestre de gravidez. Pode aumentar
os níveis de glicose no sangue, podendo apresentar um quadro de cetoacidose nos diabéticos. O
tratamento do parto prematuro com salbutamol aumenta a freqüência cardíaca materna de 20 a 50
batimentos por minuto.
INTERAÇÕES:
· Não é contra-indicado em pacientes em tratamento com inibidores da monoaminoxidase (IMAO).

266
· Não deve ser prescrito juntamente com outras drogas betabloqueadoras não seletivas, como o
propranolol.

SALMETEROL, XINAFOATO DE + FLUTICASONA, PROPIONATO DE


Broncodilatador
Nome comercial / Apresentação:
Seretide diskus 50/250mcg 60 doses
Flixonase 50mcg aquoso nasal spray 120 doses
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Doença obstrutiva reversível das vias respiratórias
Indicado para tratamento regular das doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias, incluindo a
asma, em adultos e crianças, quando a combinação de broncodilatador com corticosteróide administrada
por via inalatória for apropriada:
• Pacientes em tratamento de manutenção com β-agonistas de longa ação e corticosteróides por
via inalatória.
• Pacientes que permaneçam sintomáticos em monoterapia com corticosteróides por via inalatória.
• Pacientes em tratamento regular com broncodilatadores que requeiram o uso de corticosteróides por via
inalatória.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
Indicado para o tratamento de manutenção da DPOC, incluindo bronquite crônica e enfisema, e foi
demonstrado que reduz a mortalidade resultante de todas as causas.
POSOLOGIA:
Doença obstrutiva reversível das vias respiratórias
• Adultos e adolescentes a partir de 12 anos
Duas inalações de Seretide® 25 mcg/50 mcg duas vezes ao dia, ou
Duas inalações de Seretide® 25 mcg/125 mcg duas vezes ao dia, ou
Duas inalações de Seretide® 25 mcg/250 mcg duas vezes ao dia.
• Adultos a partir de 18 anos
A duplicação da dose de Seretide®, em qualquer das concentrações, em adultos, por até 14 dias,
tem segurança e tolerabilidade comparáveis às observadas com a dose usual e pode ser considerada
quando os pacientes necessitam de tratamento adicional de curta duração (até 14 dias) com
corticosteróides inalatórios, conforme descrito nas instruções para o tratamento da asma.
• Crianças a partir de 4 anos
Duas inalações de Seretide® 25 mcg/50 mcg duas vezes ao dia.
Não existem dados disponíveis para o uso de Seretide® em crianças menores de 4 anos.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

• Para pacientes adultos, a dose máxima recomendada é de duas inalações (Seretide 25 mcg/125 mcg ou
Seretide® 25 mcg/250 mcg) duas vezes ao dia. Na dose 50 mcg/500 mcg duas vezes ao dia, disponível na
apresentação Diskus, foi demonstrada redução da mortalidade resultante de todas as causas.

PRECAUÇÕES:
• O controle das doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias deve ser acompanhado por um
programa continuado e a resposta do paciente deve ser monitorada clinicamente pelos testes de função
pulmonar.
• Seretide® não deve ser usado para alívio dos sintomas agudos. Nessa circunstância, é necessário utilizar
um broncodilatador de ação curta (salbutamol, por exemplo). Os pacientes devem ser avisados para
manter sua medicação de alívio sempre disponível.
• O aumento do uso de β2-agonista de curta duração indica a deterioração do controle da asma, e o
paciente deve ser reavaliado pelo médico.

267
• A deterioração súbita e progressiva no controle da asma é potencialmente perigosa. Deve-se considerar o
aumento da dose do corticosteróide inalado. Quando a dose usual torna-se ineficaz no controle das
doenças obstrutivas reversíveis das vias respiratórias, o paciente deve ser reavaliado pelo médico. Deve-
se considerar o aumento da dose do corticosteróide inalado.

• Em pacientes com asma ou DPOC, quando a exacerbação está associada a infecções, deve-se levar em
consideração a administração de doses maiores de corticosteróides (p. ex., por via oral) e de antibióticos.

• O tratamento com Seretide não deve ser suspenso abruptamente em pacientes asmáticos, devido ao
risco de exacerbação. A terapia deve ser reduzida sob supervisão médica. Para pacientes com DPOC, a
interrupção do tratamento pode levar à descompensação sintomática e deve ser supervisionada pelo
médico.
INTERAÇÕES:
• O uso concomitante de β-bloqueadores seletivos e não-seletivos deve ser evitado, a menos que existam
razões suficientes para associar esses medicamentos.

• Sob circunstâncias normais, devido ao extenso metabolismo de primeira passagem e ao alto clearance
sistêmico mediado pelo CYP3A4 no intestino e no fígado, baixas concentrações plasmáticas de propionato
de fluticasona são atingidas após a inalação da dose. Desse modo, interações medicamentosas
clinicamente significativas mediadas por propionato de fluticasona são improváveis.

• Um estudo de interações medicamentosas em indivíduos sadios mostrou que ritonavir (um inibidor
altamente potente do CYP3A4) pode aumentar muito as concentrações plasmáticas de propionato de
fluticasona, o que resulta em reduções marcantes nas concentrações séricas de cortisol. Durante o uso
pós-comercialização, houve relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em
pacientes em tratamento com propionato de fluticasona e ritonavir. Tais interações produziram feitos
sistêmicos do corticosteróide, que incluíram síndrome de Cushing e supressão adrenal. Portanto, o uso
concomitante de propionato de fluticasona com ritonavir deve ser evitado, a menos que o benefício
potencial para o paciente supere o risco de efeitos colaterais sistêmicos do corticosteróide.

• Estudos demonstraram que outros inibidores do CYP3A4 produzem aumentos insignificantes


(eritromicina) e pequenos (cetoconazol) na exposição sistêmica a propionato de fluticasona, sem reduções
marcantes nas concentrações séricas de cortisol. Não obstante, aconselha-se cautela ao co-administrar
inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex. cetoconazol), porque existe o potencial de aumento da exposição
sistêmica a propionato de fluticasona.

• A co-administração de cetoconazol com salmeterol resultou em um aumento significativo da concentração


plasmática de salmeterol (1,4 vez a Cmáx e 15 vezes a ASC), o que pode levar a um prolongamento do
intervalo QTc (ver Precauções e Advertências e Propriedades Farmacocinéticas).

SERTRALINA, CLORIDRATO DE
Antidepressivo
Nome comercial / Apresentação:
Zoloft 50mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Depressão com antecedentes de mania, ou sem ela. Após uma resposta satisfatória, a
continuidade do tratamento é eficaz tanto na depressão da recaída dos episódios inicial de depressão,
assim como na recorrência de outros episódios depressivos. É indicado também no tratamento do
transtorno obssessivo compulsivo, transtorno do pânico, transtorno do estresse pós-traumático, tratamento
da síndrome da tensão pré-menstrual e fobia social.
POSOLOGIA: Começar o tratamento com 50mg/dia no período da manhã; aumentar a dose em 50mg/dia
a cada 2-3 dias podendo chegar a 100mg/dia; se for notada sonolência, administrar na hora de dormir,
sendo a dose máxima 200mg/dia.

268
Idosos: iniciar o tratamento com 25mg/dia no período da manhã e aumentar em 500mg/dia a cada 2-3 dias
até 100mg/dia, sendo a dose máxima 200mg/dia.
PRECAUÇÕES: Não administrar com inibidores da MAO devido ao risco de síndrome serotoninérgica.
Deixar passar 14 dias entre o final de uma medicação e o início da outra.
INTERAÇÕES:
· Alimentos: O efeito antidepressivo é otimizado.
· Clobazam: Possível aumento do efeito ansiolítico. Administrar com precaução.
· Digitoxina: Aumento dos níveis séricos do antidepressivo. Administrar com precaução e reajustar a
dose.
· Flunitrazepam: Possível aumento do efeito ansiolítico. Administrar com precaução.
· Varfarina: Ocorre interferência na sua elevada taxa de união a proteínas plasmáticas (98%). Aumento
dos níveis séricos do antidepressivo. Administrar com precaução e reajustar a dose.

SEVOFLURANO
Anestésico local
Nome comercial / Apresentação:
Sevorane 250mL frasco / Sevoness 250mL frasco
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Indução e manutenção da anestesia geral.
POSOLOGIA:
Indução: 0.05-5% vaporizado por fluxo de oxigênio ou mistura de oxigênio-óxido nitroso.
Manutenção: concentração de aproximadamente 1,5% em pacientes maiores de 60 anos e 2% em
pacientes mais jovens.
PRECAUÇÕES: Uso com cautela em pacientes com sensibilidade ou alergia ao sevoflurano ou a outros
analgésicos halogenados, hipertermia maligna, gravidez, lactação.
INTERAÇÕES:
· Atracúrio: Potencialização do bloqueio neuromuscular. Ajustar a dose do atracúrio.

SINVASTATINA
Antilipêmico
Nome comercial / Apresentação:
Zocor 10mg comprimido
Zocor 40mg comprimido
Sinvastatina 40mg/mL frasco 20mL
Sinvastatina 10mg/mL frasco 20mL
RISCO NA GRAVIDEZ: X

INDICAÇÕES: Indicado em pacientes sob alto risco de doença coronariana (com ou sem hiperlipidemia),
isto é, pacientes com diabetesm histórico de acidente vascular cerebral ou de outra doença
cerebrovascular, doença vascular periféricaou com doença coronariana. Está indicada também nz redução
do risco de mortalidade total por meio de redução de mortes por doença coronariana, redução dos riscos
de eventos vasculares relevantes, redução do risco de eventos coronarianos relevantes, redução dos
riscos de acidente vascular cerebral, redução da necessidade de procedimentos de revascularização do
miocárdio, redução da necessidade de procedimentos de revascularização periféricae outros não
coronarianos, redução do risco de hospitalização por angina, redução do risco de complicações periféricas
em pacientes diabéticos, diminuição da progressão coronariana, reduzindo inclusive o desenvolvimento de
novas lesões e novas oclusões totais. Como adjuvante à dieta para reduzir os níveis elevados de
colesterol total, LDL-colesterol, apolipoproteína B e triglicérides e para aumentar os níveis de HDL-
colesterol.

POSOLOGIA: Dose inicial de 20mg 1 vez ao dia durante a noite,


Redução moderada de LDL-colesterol: iniciar com 10mg 1 vez/dia.

269
Redução > 45% do LDL-colesterol: iniciar com 40mg 1 vez/dia.
Dose de manutenção: 5-80m/dia dose única durante a noite. As doses devem ser ajustadas em intervalos
de 4 semanas.
Ajuste de dose em pacientes com disfunção renal:
Clcr <10mL/min: iniciar com 5mg/dia.
PRECAUÇÕES: Ocasionalmente pode causar miopatias podendo esta algumas vezes assumir a forma de
rabdomiólise com ou sem insuficiência renal aguda secundária a mioglobinúria. O uso de sinvastatina
concomitantemente com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, inibidores da protease do
HIV ou nefazodona deve ser evitado.
INTERAÇÕES:
· Bezafibrato: Possível aumento do risco de miopatias. Administrar com precaução e monitorar o
paciente.
· Telitromicina: Aumento do efeito da sinvastatina. Não administrar.

SÓDIO, CLORETO DE
Repositor Eletrolítico
Nome comercial / Apresentação:
Solução cloreto de Sódio 20% 10ml
● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA
→ Verificar FC (frequência cardíaca)
→ Conferir a concentração e velocidade de infusão
→ Atentar quanto à necessidade de monitoramento dos sinais vitais
→ Confirmar alocação adequada do paciente conforme PAI-HSR-038 - Protocolo de
eletrólitos concentrados.
RISCO NA GRAVIDEZ: A

INDICAÇÕES: Reposição eletrolitica nas hiporatremias e hipocloremias; Nos estados de desidratação,


expoliação hidrosalina situaçõies que requeiram reposição eletrolitica de sódio e cloro, como: diarréia,
choques, traumatismo, queimaduras, pós- operatório, etc.
POSOLOGIA: Com prescrição médica conforme critérios e peso do paciente.
PRECAUÇÕES: Evitar o uso quando constatado odor desagradável ou corpos estproduto. Se houver
turvação no produto ou indicios de violação do frasco, o mesmo não deverá ser utilizado. Manter fora do
alcance das crianças.
INTERAÇÕES: A excreção do litio parece ser proporcional a administração de cloreto de sódio; desta
forma, o uso de quantidades extremamente altas ou baixas de cloereto de sódio deve ser evitado em
pacientes sob terapia com carbonato de litio.

SÓDIO, CLORETO DE
Repositor Hidroeletrolítico
Nome comercial / Apresentação:
Solução Cloreto de Sodio 0,9% 10mL (154mEq/L de Na+)
Solução Cloreto de Sodio 0,9% 50mL (154mEq/L de Na+)
Solução Cloreto de Sodio 0,9% 100mL (154mEq/L de Na+)
Solução Cloreto de Sodio 0,9% 250mL (154mEq/L de Na+)
Solução Cloreto de Sodio 0,9% 500mL (154mEq/L de Na+)
Solução Cloreto de Sodio 0,9% 1000mL (154mEq/L de Na+)
Solução Cloreto de Sodio 0,9% 2000mL (154mEq/L de Na+)
RISCO NA GRAVIDEZ: A

270
INDICAÇÕES: Prevenção ou tratamento de deficiências de íons cloreto de sódio; prevenção de câimbras
musculares; prostração ao calor por perspiração excessiva durante a exposição a altas temperaturas;
tratamento de deficiência de sódio e cloreto devido a diurese excessiva ou restrição excessiva de sal.

POSOLOGIA: A dose deve ser individualizada de acordo com o quadro clínico de cada paciente. A dose
habitual é de 154mEq/dia.
PRECAUÇÕES: A infusão deve ser feita com cautela em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva,
insuficiência circulatória disfunção renal ou hipoproteinemia. Administrar soluções hipertônicas
cautelosamente, pois podem causar edema pulmonar e hiperosmolaridade.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

SÓDIO, PICOSSULFATO DE
Laxante
Nome comercial / Apresentação:
Guttalax gotas pediatrico 20mL
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Tratamento da constipação e condições que necessitam que a evacuação intestinal seja
facilitada.
POSOLOGIA:
● Adultos: 10 a 20 gotas da solução oral (5-10 mg) por dia.
● Crianças acima de 10 anos de idade: 10 a 20 gotas da solução oral (5-10 mg) por dia.
● Crianças de 4 a 10 anos de idade: 5 a 10 gotas da solução oral (2,5-5 mg) por dia.
● Crianças menores de 4 anos: 0,25 mg por quilograma de peso corpóreo por dia
Obs.: 1 gota de GUTTALAX solução contém 0,5 mg de picossulfato de sódio.
PRECAUÇÕES:
· GUTTALAX não deve ser tomado diariamente, de forma contínua, ou por períodos prolongados sem
investigação da causa da constipação
· O uso excessivamente prolongado pode causar um desequilíbrio hidroeletrolítico e hipopotassemia
INTERAÇÕES:
· O desequilíbrio eletrolítico pode levar a aumento da sensibilidade aos glicosídeos cardíacos.
· A administração concomitante de antibióticos pode reduzir a ação laxativa de GUTTALAX

SOLUÇÃO SALINA ESTÉRIL


Solução salina
Nome comercial / Apresentação:
BSS PLUS
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Para utilização como solução de irrigação intra-ocular durante procedimento de cirurgia intra-ocular que
envolvem perfusão do olho
POSOLOGIA:
A critério médico
PRECAUÇÕES:
Não utilizar BSS plus antes da solução estéril está totalmente reconstituída. Descartar o conteúdo não
utilizado. BSS PLUS não contem conservantes, deste modo, o conteúdo do frasco não deve ser utilizado
em mais de um paciente.
A adição de outros fármacos ao produto pode lesar os tecidos.
INTERAÇÕES:
· Não foi encontrada na literatura pesquisada

271
SOMATOSTATINA CÍCLICA
Anti-hemorrágico
Nome comercial / Apresentação:
Stilamin 3mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B

INDICAÇÕES: tratamento da hemorragia aguda severa do trato gastrintestinal alto, resultante de úlcera
gástrica e/ou duodenal, erosão gástrica, gastrite hemorrágica ou varizes esofágicas; como adjuvante no
tratamento de fístulas pancreáticas e intestinais; tratamento profilático de complicações pós-operatórias
conseqüentes à intervenção cirúrgica sobre pâncreas. Não está indicado no caso de hemorragias de
artérias de médio e grande calibre, quando se faz necessária cirurgia.

POSOLOGIA:
Infusão contínua
Tratamento da hemorragia aguda severa do trato gastrintestinal alto: 3,5mcg/kg/hora, em média
250mcg/hora. Uma vez cessada a hemorragia, o tratamento deverá ser continuado por 48-72 horas, com o
objetivo de se evitar o ressangramento; o tratamento não deve exceder 120 horas.

Tratamento profiático de complicações pós-operatórias conseqüentes à cirurgia pancreática:


250mcg/hora administrados desde o início da cirurgia; o tratamento deverá ser mantido por 5 dias.

PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes insulino-dependentes devido ao seu efeito inibidor sobre a
secreção de insulina e glucagon; nestes casos é recomendado o controle glicêmico a interavalos regulares
de 3-4 horas.
INTERAÇÕES:
Betaxolol, bisoprolol, bloqueadores beta-adrenérgicos, pindolol: Bradicardia exacerbada. Administrar com
precaução e reajustar a dose.
Diazóxido, glucagon, hipoglicemiantes orais derivados das sulfoniluréia, somatropina: Hiperglicemia ou
hipoglicemia. Administrar com precaução e reajustar a dose.
Pentetrazol: Potencialização do efeito do pentetrazol. Evitar administração conjunta.

SUCCINILCOLINA, CLORETO DE
Relaxante muscular
Nome comercial / Apresentação:
Quelicin 100mg frasco-ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Produção do relaxamento muscular, sobretudo em intubação endotraqueal ou para
procedimentos cirúrgicos de curta duração. Redução da intensidade das contrações musculares de
convulsões induzidas farmacológica ou eletricamente.
POSOLOGIA: A dose requerida pode variar; um estimulador do nervo periférico ajuda a regular a
velocidade de infusão. Para adultos inicialmente a dose deve ser de 0,3 a 1,5mg/kg; com doses
subseqüentes de 0,01 a 0,05mg/kg.
Infusão contínua: administra-se solução de 0,1% (1mg/mL) ou 0,2% (2mg/mL) à velocidade de 2,5 a
7,5mg/min.
PRECAUÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.
INTERAÇÕES:
· Quando administrado a pacientes que usam mióticos anticolinesterásicos de ação prolongada, pode
produzir apnéia prolongada e colapso cardiovascular.
· Anestésicos inalatórios, anestésicos locais, antibióticos aminoglicosídicos, anticolinesterásicos,
antimaláricos, capremeocina, carbonato de lítio, ciclofosfamida, cilndamicina, fenelzina, fisostigmina,
inseticidas neurotóxicos, sais de magnésio, oxitocina, polimixinas, procainamida, quinidina, tiotepa ou
trimetafano intensificam o bloqueio neuromuscular.
· Glicósidos digitálicos podem aumentar os efeitos cardíacos.
272
· Hipnoanalgésicos (como fentanila ou sulfentanila) podem deprimir a respiração, por efeito aditivo.

SUFENTANILA, CITRATO DE
Analgésico Opióide
Nome comercial / Apresentação:
Sufenta 50mcg/ml 1ml injetável
Sufenta 5mcg/ml 2ml injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
● Administrado por via intravenosa é usado tanto como agente analgésico em associação com óxido
nitroso/oxigênio quanto como anestésico único em pacientes ventilados. Ele é particularmente útil para
procedimentos mais longos e para intervenções mais dolorosas onde um analgésico potente é necessário
para ajudar a manter a boa estabilidade cardiovascular.
● Para administração epidural em anestesia espinhal é indicado:
- Como um componente analgésico durante indução e manutenção de anestesia geral balanceada.
- Como um agente anestésico para indução e manutenção da anestesia em pacientes submetidos a
procedimentos cirúrgicos de grande porte.
● Utilizado pela via ESPINHAL é indicado:
- Para o manejo da dor pós-operatória após cirurgia geral, torácica, ou procedimentos ortopédicos e
cesariana;
- Como analgésico associado a bupivacaína epidural para analgesia em parto vaginal
POSOLOGIA:
Administração Intravenosa
● Uso como agente analgésico
Em pacientes submetidos a cirurgia geral, doses de Sufenta® de 0,5 - 5 mcg/kg proporcionam uma
analgesia intensa, reduzindo a resposta simpática ao estímulo cirúrgico e preservando a estabilidade
cardiovascular.A duração da ação é dose-dependente. Uma dose de 0,5 mcg/kg pode durar 50 minutos.
Doses suplementares de 10 a 25 mcg devem ser individualizadas de acordo com as necessidades de cada
paciente e de acordo com o tempo previsto de duração da operação.
● Uso como agente anestésico

Quando usado em doses maiores ou iguais a 8 mcg/kg Sufenta® provoca sono e mantém um nível
profundo, dose-dependente, de analgesia sem o uso de agentes anestésicos adicionais. Assim, as
respostas simpáticas e hormonais ao estímulo cirúrgico são atenuadas. Doses suplementares de 25 - 50
mcg geralmente são suficientes para manter a estabilidade cardiovascular durante a anestesia.

Administração epidural
● Uso para manejo da dor pós-operatória
Uma dose inicial de 30 a 50 mcg deve provavelmente promover um alívio adequado da dor por até 4 a 6
horas. Doses adicionais em bolus de 25 mcg podem ser administradas se existem evidências de
superficialização da analgesia.
● Uso como agente analgésico durante o parto

A adição de Sufenta® 10 mcg a bupivacaína epidural (0,125% - 0,25%) proporciona uma maior duração e
uma melhor qualidade da analgesia. Se necessário, duas injeções subseqüentes da combinação podem
ser dadas. Recomenda-se não exceder uma dose total de 30 mcg de sufentanila.

PRECAUÇÕES:
● Como para com todos os opióides potentes pode ocorrer depressão respiratória dose-dependente e que
pode ser revertida pelo uso de um antagonista narcótico específico (naloxona), mas doses repetidas do
antagonista podem ser necessárias porque a depressão respiratória pode durar mais tempo do que a
duração da ação do antagonista opióide.

273
● Depressão respiratória importante acompanha a analgesia profunda. Ela pode persistir no período pós-
operatório, e se Sufenta foi dado por via intravenosa ela pode mesmo recorrer. Assim, os pacientes devem
permanecer sob observação apropriada. Os tratamentos de reanimação e antagonistas narcóticos devem
estar prontamente disponíveis.
● A hiperventilação durante a anestesia pode alterar a resposta do paciente ao CO2 e assim afetar a
respiração no período pós-operatório.
● A indução de rigidez muscular que também pode envolver os músculos respiratórios torácicos pode
ocorrer, mas pode ser evitada se forem seguidas as seguintes medidas: injeção intravenosa lenta
(geralmente suficiente para doses baixas), pré-medicação com benzodiazepínicos e o uso de relaxantes
musculares.
● Movimentos (mio)clônicos não-epilépticos podem ocorrer.
● Bradicardia e possivelmente parada cardíaca podem ocorrer se o paciente tiver recebido uma quantidade
insuficiente de anticolinérgicos ou quando Sufenta é combinado com relaxantes musculares não-
vagolíticos. A bradicardia pode ser tratada com atropina.
● Os opióides podem induzir hipotensão, especialmente em pacientes hipovolêmicos. Medidas apropriadas
de manutenção de uma pressão arterial estável devem ser tomadas.
● O uso de injeções de opióides em bolus rápidos deve ser evitado em pacientes apresentando
acometimentos intracerebrais; em tais pacientes uma queda transitória da pressão arterial média foi
ocasionalmente acompanhada de uma redução na pressão de perfusão cerebral de curta duração.
Pacientes em tratamento crônico com opióides ou com uma história de abuso de opióides podem
necessitar de doses maiores.
● É recomendada a redução da posologia em pacientes idosos e debilitados. Os opióides devem ser
titulados com precaução em pacientes com qualquer uma das seguintes condições: hipotireoidismo não
controlado; doença pulmonar; doença respiratória, alcoolismo; insuficiência renal ou hepática. Tais
pacientes também necessitam monitorização pós-operatória prolongada.

● O uso intravenoso no parto, ou antes, do clampeamento do cordão umbilical durante a cesariana não é
recomendado devido à possibilidade de depressão respiratória no recém-nascido. Entretanto, para o uso
epidural, doses de até 30 mcg de sufentanila não influenciam a condição da mãe ou do recém-nascido.

● Com a administração epidural, deve-se ter cuidado na presença de depressão respiratória ou


comprometimento da função respiratória e na presença de sofrimento fetal. A paciente deve ser
monitorada cuidadosamente por pelo menos 1 hora após cada dose, pois depressão respiratória precoce
pode ocorrer.
INTERAÇÕES:
● Medicações tais como barbitúricos, benzodiazepínicos, neurolépticos, halogenados, depressores não
seletivos do sistema nervoso central (ex.: álcool) podem potencializar a depressão respiratória dos
narcóticos. Quando os pacientes tiverem recebido tais substâncias, a dose de Sufenta deverá ser menor
que a usual. Da mesma forma, após a administração de Sufenta a dose dos outros depressores do
sistema nervoso central deverá ser reduzida.

● A sufentanila é metabolizada principalmente via isoenzima 3A4 do citocromo humano P450. No entanto,
não tem sido observada inibição in vivo por eritromicina (um conhecido inibidor da isoenzima 3A4 do
citocromo P450). Embora dados clínicos não estejam disponíveis, dados in vitro sugerem que outros
inibidores potentes da isoenzima 3A4 do citocromo P450 (por exemplo: cetoconazol, itraconazol e ritonavir)
podem inibir o metabolismo da sufentanila. Isto pode aumentar o risco de depressão respiratória
prolongada ou tardia. O uso concomitante de tais fármacos requer cuidado especial e observação do
paciente; em particular pode ser necessário reduzir a dose de Sufenta.

● Geralmente, recomenda-se que seja interrompido o uso de inibidores da monoaminoxidase duas


semanas antes de qualquer procedimento anestésico ou cirúrgico. No entanto, vários relatos descrevem o
uso concomitante de fentanila, um opióide correlato, durante procedimentos cirúrgicos ou anestésicos em
pacientes tomando inibidores da monoaminoxidase sem qualquer reação adversa.

274
SULBACTAM + AMPICILINA SÓDICA
Penicilina
Nome comercial / Apresentação:
Unasyn 1,5g injetável
Unasyn 3g injetável
Ampicilina Sulbactam 1,5g injetável
Ampicilina Sulbactam 3g injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: B

INDICAÇÕES: Tratamento de infecções bacterianas suscetíveis incluindo infecções de pele e suas


estruturas, infecções intra-abdominais, infecções ginecológicas; possui atividade contra microorganismos
produtores de beta-lactamase como S. aureus, H. influenzae, E. coli, Acinetobacter e anaeróbios.

POSOLOGIA: 1-2g a cada 6 horas. Dose máxima de 12g/dia.


PRECAUÇÕES: Contra-indicado para pacientes com hiperssensibilidade à penicilinas.
INTERAÇÕES:
· Antibióticos aminoglicosídeos, cloranfenicol: Para algumas bactérias ocorre aumento do efeito
terapêutico destes fármacos. Respeitar intervalo de 1 hora entre administração dos fármacos.
· Tetraciclina: Perda do efeito terapêutico da ampicilina + sulbactam. Evitar administração conjunta.

SULFADIAZINA
Sulfonamida
Nome comercial / Apresentação:
Sulfadiazina 500mg comprimido
Sulfadiazina prata 1% 50g
RISCO NA GRAVIDEZ: B / D

INDICAÇÕES: Adjunto no tratamento da toxoplasmose; tratamento da infecção urinária e nocardiose;


profilaxia da febre reumática em pacientes alérgicos a penicilina; crise malárica não-complicada.

POSOLOGIA:
Toxoplasmose: 2-8g/dia em doses divididas a cada 6 horas, associada a pirimetamina 25mg/dia e
suplementação com ácido folínico 5-10mg a cada 3 dias.
Profilaxia de febre reumática em > 30 anos: 1 diariamente.
Ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal:
Clcr 10-50mL/min: extender o intervalo de dose para 8-12 horas.
Clcr < 10mL/min: extender o intervalo de dose para 12-24 horas.

PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes com insuficiência renal e hepática, deficiência da G6PD,
retenção urinária e discrasias sangüíneas. Aconselha-se uma hidratação abundante durante o tratamento.

INTERAÇÕES:
· Ácido ascórbico: Aumento do risco de cristalúria. Administrar com precaução.
· Digoxina: Em alguns pacientes, aumento significativo das concentrações plasmáticas de digoxina.
Administrar com precaução.
· Ácido Fólico: Risco de anemia.

275
SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA
Sulfonamida; Antiprotozoário
Nome comercial / Apresentação:
Bactrim F comprimido
Bactrim IV 5ml injetável
Bactrim 240mg/5ml suspensão 100ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Tratamento da bronquite e exacerbações agudas de bronquite crônica em adultos, causada
por H. influenzae ou Streptococcus pneumoniae. Enterocolite causada por Shigella flexneri e S. sonnei.
Otite média aguda em crianças por H. influenzae ou S. pneumoniae. Pneumonia por Pneumocystis carinii.
Infecções bacterianas do trato urinário causadas por E. coli, espécies de Klebsiella, Enterobacter, P.
mirabilis, P. vulgaris e Morganella morganii.

POSOLOGIA: O tratamento deve ser realizado durante 10 a 14 dias nas exacerbações agudas de
bronquite crônica, durante 7 a 10 dias em infecções do trato urinário, durante 10 dias na otite média aguda
em crianças e durante 14 dias na pneumonia por Pneumocystis carinii. Dose usual para adultos como
antibacteriano sistêmico: 800mg de sulfametoxazol e 160mg de trimetoprima/12 horas; como
antiprotozoário: 25mg de sulfametoxazol e 5mg de trimetoprima/kg/6 horas; dose máxima: até 3,2g de
sulfametoxazol e 640mg de trimetoprima/ao dia. Forma injetável, como antibacteriano sistêmico: infusão
IV, 10 a 12,5mg de sulfametoxazol e 2 a 2,5mg de trimetoprima/kg/6 horas; 13,3 a 16,7mg de
sulfametoxazol e 2,7 a 3,3mg de trimetroprima/kg/8 horas; ou 20 a 25mg de sulfametoxazol e 4 a 5mg de
trimetoprima/kg/12 horas; como antiprotozoário: 25mg de sulfametoxazol e 5mg de trimetoprima/6 horas.

PRECAUÇÕES: Uma ingestão adequada de líquidos deverá ser mantida. É importante não omitir as doses
e completar o ciclo do tratamento. Os efeitos neutropênicos da trimetoprima podem originar maior
incidência de infecções microbianas, retardamento da cicatrização e hemorragia gengival. Embora o
fármaco seja indicado no tratamento da otite média em crianças, não deverá ser prescrito para profilaxia
ou tratamento prolongado.
INTERAÇÕES:
· O uso simultâneo com rifampicina pode aumentar a eliminação e diminuir a meia-vida do
sulfametoxazol mais trimetoprima. Agentes depressores da medula óssea podem aumentar os efeitos
leucopênicos ou trombocitopênicos.
· Os medicamentos fotossensibilizadores podem produzir efeitos aditivos de fotossensibilidade ao
serem usados de forma concomitante. A probenecida diminui a secreção tubular renal das sulfamidas,
originando concentrações séricas totais maiores e mais prolongadas.

SULFASSALAZINA
Antiinflamatório intestinal
Nome comercial / Apresentação:
Azulfin 500mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Doença intestinal inflamatória: colite ulcerosa ou enterite regional.
POSOLOGIA: Inicial, 1 a 2g a cada 6 ou 8 horas. Manutenção: 500mg a cada 6 horas. Dose limite: até 12g
ao dia ou até 500mg a cada hora.

PRECAUÇÕES: Se não houver melhora em um ou dois meses, o profissional assistente deverá ser
consultado. Geralmente, deve-se ingerir um copo cheio de água e manter, além disso, um volume de urina
de 1.200 a 1.500ml/dia. Se houver sintomas de irritação gastrintestinal, deve-se ingerir depois das
refeições ou com algum alimento. Os intervalos entre as doses noturnas não devem exceder 8 horas. Os
pacientes com disfunção renal podem requerer uma redução da dose. As sulfamidas podem provocar
anemia hemolítica em neonatos com deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).

INTERAÇÕES:
276
· As sulfamidas podem inibir o metabolismo dos anticoagulantes derivados da cumarina, de
anticonvulsivos do grupo hidantoína, hipoglicemiantes orais ou metotrexato, o que pode originar
prolongamento de seus efeitos ou toxicidade.

· A sulfasalazina pode inibir a absorção e as concentrações séricas dos glicosídeos digitálicos ou ácido
fólico. A probenecida diminui a secreção tubular renal das sulfamidas, quando usados simultaneamente.

TACROLIMUS
Imunossupressor
Nome comercial / Apresentação:
Tarfic 1mg cápsula / Prograf 1mg cápsula
Tarfic 5mg cápsula / Prograf 5mg cápsula
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Imunossupressão primária em indivíduos receptores de transplantes alogênicos do fígado e
de rim. Rejeição de transplantes alogênicos de fígado e rim resistente ao tratamento imunossupressor
convencional.

POSOLOGIA: recomendações de dose oral inicial (dividida em duas doses, administradas a cada 12
horas) e as concentrações no sangue total: Adultos: Transplante renal: 0,2 mg/kg dia; mês 1-3: 7-20 ng/ml,
mês 4-12: 5-15 ng/ml. Transplante hepático: 0,10-0,15 mg/kg/dia; mês 1-12: 5-20 ng/ml. Transplantes
hepáticos: é recomendado que esses pacientes iniciem terapia oral com tacrolimus cápsulas se possível.
Se a terapia intravenosa for necessária, a mudança de tacrolimus solução injetável para cápsulas é
recomendada assim que a terapia oral puder ser tolerada. Isso usualmente ocorre em 2-3 dias. A dose
inicial de tacrolimus não deve ser administrada antes de 6 horas depois do transplante. Em um paciente
recebendo infusão intravenosa, a primeira dose da terapia oral deve ser administrada de 8-12 horas depois
da descontinuação da infusão intravenosa. A dose oral inicial recomendada de tacrolimus cápsulas é de
0,10-0,15 mg/kg/dia, administrado em duas doses diárias a cada 12 horas. Em pacientes receptores de
transplante hepático, a administração concomitante com suco de “grape fruit” aumenta as concentrações
mínimas de tacrolimus no sangue. A dose deve ser titulada com base na avaliação clínica de rejeição e
tolerabilidade. Doses menores de tacrolimus podem ser suficientes como terapia de manutenção. Uma
terapia conjunta com corticosteróides adrenais é recomendada logo após o transplante. Transplantes
renais: a dose oral inicial recomendada de tacrolimus é 0,2 mg/kg/dia administrada a cada 2 horas em
duas doses. A dose inicial de tacrolimus pode ser administrada 24 horas depois do transplante, mas deve
ser adiada até a função renal se recuperar (como indicado, por exemplo, pela creatinina sérica 4 mg/dl).
Pacientes negros podem requerer doses mais elevadas para alcançar concentrações sangüíneas
comparáveis. Pacientes pediátricos: pacientes pediátricos receptores de transplante hepático sem
disfunção renal ou hepática preexistente requereram e toleraram doses mais elevadas que os adultos para
alcançar concentrações sangüíneas similares. Portanto, é recomendado que a terapia seja iniciada em
pacientes pediátricos com uma dose inicial de 0,03- 0,05 mg/kg/dia e uma dose oral inicial de 0,15- 0,20
mg/kg/dia. Ajustes na dose podem ser necessários. A experiência em pacientes pediátricos receptores de
transplante hepático é limitada. Pacientes com disfunção renal ou hepática: devido ao potencial de
nefrotoxicidade, pacientes com disfunção renal ou hepática devem receber doses no limite inferior das
faixas de dose intravenosa e oral recomendadas. Reduções adicionais na dose abaixo dessas faixas
podem ser necessárias. A terapia com tacrolimus usualmente deve ser adiada em até 48 horas ou mais em
pacientes com oligúria pós-operatória.

PRECAUÇÕES: Tacrolimus não deve ser usado simultaneamente com ciclosporina. Tacrolimus ou
ciclosporina devem ser descontinuados no mínimo 24 horas antes de iniciar o outro. Na presença de
concentrações elevadas de tacrolimus ou ciclosporina, a administração do medicamento usualmente deve
ser adiada. Hipertensão é um efeito adverso comum da terapia com tacrolimus. Hipertensão leve ou
moderada é mais relatada que hipertensão severa. Como pode causar hiperpotassemia, diuréticos
poupadores de potássio devem ser evitados.
INTERAÇÕES:
277
· Cetoconazol, cloranfenicol, clorfeniramina, difenil-hidantoína, estrógenos, fenilbutazona, fenobarbital,
griseofulvina, oxifembutazona, prometazina, rifampicina: Possível redução dos níveis séricos de tacrolimus
e de sua ação imunossupressora. Quando possível, evitar administração conjunta.

· Cimetidina, diltiazem, dissulfiram, miconazol, roxitrimicina: Possível aumento dos níveis séricos do
tacrolimus e de seus efeitos adversos. Evitar administração conjunta.
· Claritromicina, eritromicina: Possível aumento dos níveis séricos de ambos os fármacos e de seus
efeitos adversos. Evitar administração conjunta.
· Gencitabina: O uso concomitante destes dois fármacos aumenta o risco de infecção. Administrar com
precaução.

TANSULOSINA
Bloqueador alfa adrenérgico
Nome comercial / Apresentação:
Omnic ocas 0,4mg cápsula / Secotex 0,4mg comprimido revestido
RISCO NA GRAVIDEZ: A
INDICAÇÕES:
· Tratamebnto da Hiperplasia (ou hipertrofia) Prostática Benigna
POSOLOGIA:
· 01 comprimido 0,4mg administrado em uma única tomada diária.
PRECAUÇÕES:
· Assim como ocorre com outros antagonistas de receptores alfa-1 adrenérgicos, durante o tratamento
com OMNIC OCAS pode ocorrer diminuição da pressão arterial que, em casos excepcionais, pode levar a
ocorrência de síncope. Aos primeiros sinais de hipotensão ortostática (tontura, fraqueza), o paciente deve
sentar ou deitar-se até o desaparecimento dos sintomas.
· O tratamento de pacientes com insuficiência renal grave (depuração de creatinina de < 10 ml/min)
deve ser abordado com precaução, uma vez que tais pacientes não foram estudados.
INTERAÇÕES:
· Estudos de interação medicamentosa foram realizados somente com adultos.
· Não foram observadas interações na administração concomitante com atenolol, enalapril ou teofilina.

· A administração concomitante de cimetidina eleva os níveis plasmáticos de tansulosina, enquanto


que a furosemida causa redução. Porém, como os níveis se mantêm dentro dos limites da normalidade,
não há necessidade de ajuste posológico.
· In vitro, nem diazepam, nem propranolol, triclormetiazida, clormadinona, amitriptilina, diclofenaco,
glibenclamida, sinvastatina e nem varfarina modificam a fração livre da tansulosina no plasma humano.
Tampouco a tansulosina modifica as frações livres de diazepam, propranolol, triclormetiazida ou
clormadinona.
· A administração concomitante de cloridrato de tansulosina com inibidores potentes da enzima
CYP3A4 pode levar ao aumento da exposição ao cloridrato de tansulosina. A administração concomitante
de cetoconazol (conhecido como potente inibidor da CYP3A4) resultou em um aumento da AUC e Cmax
de cloridrato de tansulosina de 2,8 e 2,2 respectivamente.
· O cloridrato de tansulosina não deve ser administrado em combinação com inibidores potentes da
CYP3A4, uma vez que indivíduos com baixa metabolização do CYP2D6 não podem ser facilmente
identificados, e existe o potencial para aumento significativo da exposição cloridrato de tansulosina quando
este é coadministrado com inibidores potentes da CYP3A4 em indivíduos com baixa metabolização da
CYP2D6.
· O cloridrato de tansulosina deve ser administrado com precaução em associação com inibidores
moderados da CYP3A4. A administração concomitante de cloridrato de tansulosina com paroxetina, um
potente inibidor da CYP2D6, resultou em um aumento de 1,3 e 1,6 respectivamente na Cmáx e AUC da
tansulosina, entretanto esses aumentos não são considerados clinicamente relevantes.
· A administração concomitante de outros antagonistas dos receptores alfa-1 adrenérgicos pode levar a
efeitos hipotensores.

278
TEICOPLANINA
Glicopeptídeo
Nome comercial / Apresentação:
Targocid 200mg injetável
Targocid 400mg injetável
Teicoplanina 200mg injetável
Teicoplanina 400mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Tratamentos de infecções causadas por microoganismos gram-positivos sensíveis,


incluindo aqueles resistentes a outros antibióticos tais como meticilina e as cefalosporinas: endocardite,
septicemia, infecções osteoarticulares, infecções do trato respiratório inferior, infecções de pele e tecidos
moles, infecções urinárias e peritonite associada a diálise peritoneal crônica ambulatorial; tratamento de
infecções de pacientes alérgicos a penicilina ou cefalosporinas; profilaxia em pacientes nos quais a
infecção por microorganismos gram-positivos pode ser perigosa.

POSOLOGIA: IM/IV
Infecções moderadas: dose única inicial de 400mg; manutenção de 200mg.
Infecções graves: dose inicial única de 400mg IV a cada 12 horas, para as três primeiras doses, seguido
de 400mg IM ou IV. Em pacientes com mais de 85kg deve-se utilizar a dose de 6mg/kg. Em algumas
situações, tais como pacientes com queimaduras graves infectadas ou endocardite or Staphylococcus
aureus pode ser necessária uma dose de manutenção de até 12mg/kg IV.
Profilaxia de endocardite gram-positiva em cirurgia dental e em pacientes com doença valvular:
400mg IV no momento da indução anestésica.
Profilaxia de infecções gram-positivas em cirurgia ortopédica vascular: 400mg IV no momento da
indução anestésica.

Diarréia associada a antibióticos: após reconstituição do pó do frasco-ampola com o diluente, a solução


deve ser administrada como solução oral. A dose usual é de 200mg 2 vezes/dia durante 7 a 14 dias.

Ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal (somente a partir da 5adose):


Clcr 40-60mL/min: reduzir a dose para a metade inicial (utilizando a dose inicial a cada 2 dias, ou a metade
desta dose 1 vez/dia).
Clcr < 40mL/min e dializados: reduzir a dose 1/3 da inicial (utililizando a mesma dose inicial a cada 3 dias,
ou 1/3 da dose 1 vez/dia).

PRECAUÇÕES: Hipersensibilidade cruzada com vancomicina. Pacientes com insuficiência renal e


naqueles em que seja necessárioo uso concomitante com outros antibióticos neurotóxicos ou nefrotóxicos.

INTERAÇÕES:

· Ácido acetilsalicílico, aminoglicosídeos, anfotericina b, colistina, cilcosporina, cisplatina, furosemida e


ácido etacrínico: Aumento da oto e da nefrotoxicidade. Se possível evitar administração conjunta.

· Bloqueadores neuromusculares, halotano, morfina e tiopental: Administrar com precaução.

279
TENOXICAM
Antiinflamatório
Nome comercial / Apresentação:
Tilatil 20mg comprimido
Tenoxicam 20mg injetável / Teflan 20mg injetável
Tenoxicam 40mg injetável / Teflan 40mg injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C / D
INDICAÇÕES: Tratamento da artrite reumatóide, osteoartrite, artrose, espondilite anquilosante, afecções
extra-articulares, gota aguda, dor pós-operatória.
POSOLOGIA:
Artrite reumatóide, osteoartrite, artrose, espondilite anquilosante, afecções extra-articulares: 20mg
uma vez ao dia.
Dor pós-operatória: 40mg, 1 vez/dia durante 5 dias.
Gota aguda: 40mg, 1 vez/dia durante 2 dias e, em seguida, 20mg durante 5 dias.
PRECAUÇÕES: Não deve ser administrado em pacientes menores de 18 anos. Uso cauteloso em
pacientes com problemas gastrintestinais, cardíacos, renais ou hepáticos e em pacientes fazendo uso de
anticoagulantes.
INTERAÇÕES:
· Ácido acetilsalicílico: Potencialização da toxicidade. Deve-se evitar administração conjunta.
· Anticoagulantes orais: Risco de hemorragia. Potencialização do efeito anticoagulante. Evitar
administração conjunta.
· Álcool, corticosteróides, corticotrofina, suplementos de potássio: Aumento do risco de efeitos
gastrintestinais adversos (ulceração, sangramento). Evitar administração conjunta.
· Alteplase, colchicina, cumarina, dicumarol, estreptoquinase, heparina, trombolíticos, uroquinase,
varfarina: Aumento do risco de sangramento gastrintestinal. Administrar com precaução e acompanhar o
paciente.
· Amicacina, antibióticos aminoglicosídeos, canamicina, ciclosporina, compostos de ouro,
estreptomicina, fármacos nefrotóxicos, gentamicina, netilmicina, tobramicina: Risco de aumento de efeito
nefrotóxico. Administrar com precaução e acompanhar o paciente.
· Aminas simpatomiméticas: Risco de hipertensão.Administrar com precaução.
· Anti-hipertensivos, enalapril, inibidores da ECA: Redução do efeito anti-hipertensivo. Administrar com
precaução e monitorizar o paciente.
· Antiácidos: Diminuição do efeito terapêutico dos antiinflamatórios não-esteroidais. Evitar administração
conjunta (com exceção dos ácidos mefenâmico e flufenâmico).
· Antiagregantes plaquetários: Aumento do efeito antiagregante plaquetário.Monitorizar o paciente e
rejustar a dose do antiagregante.
· Anticoagulantes, cetoprofeno: Aumento do risco de sangramento. Administrar com precaução.
· Antiinflamatórios não-esteroidais: Risco aumentado de úlcera gastrintestinal. Evitar administração
conjunta.

· Antineoplásicos, depressores da medula óssea, imunossupressores: O tenoxicam pode provocar


aumento dos efeitos leucopênicos e trombopênicos destes fármacos. Na medida do possível evitar
administração conjunta ou fazê-la sob rigorosa supervisão médica, ajustando a dose do antineoplásico.

· Captopril: Redução do efeito anti-hipertensivo em pacientes com déficit de renina.Administrar com


precaução.
· Cefamandol, cefoperazona, cefotetana, divalproato, valproato de magnésio, plicamicina: Aumento do
risco de hipoprotrombinemia e sangramento gastrintestinal.Administrar com precaução.

· Diflunisal, salicilatos: Interferência com o efeito terapêutico do tenoxicam. Administrar com precaução.

280
· Digitálicos, digoxina, glicosídeos cardiotônicos: Risco de intoxicação por digitálicos, digoxina,
glicosídeos cardiotônicos. Administrar com extrema precaução e monitorizar a concentração destes
fármacos.
· Diuréticos, diuréticos poupadores de potássio: Redução do efeito anti-hipertensivo, natriurético e
diurético dos diuréticos. Administrar com precaução e monitorizar o paciente.
· Fenotiazina: Risco de hipotermia grave. Evitar administração conjunta.
· Ácido Fólico: Diminuição do efeito farmacológico dos antiinflamatórios não-esteroidais.
· Furosemida: Redução do efeito diurético. Administrar com precaução.
· Hidralazina: Redução do efeito anti-hipertensivo da hidralazina.
· Hipoglicemiantes: Potencialização dos efeitos hipoglicemiantes. Administrar com extrema precaução.

· Lítio: Aumento de 30 a 60% da concentração plasmática de lítio. Administrar com extrema precaução e
monitorizar os níveis séricos de lítio no paciente.
· Medicamentos fotossensibilizantes: Aumento da fotossensibilidade. Administrar com precaução e
evitar exposição ao sol.
· Metotrexaro: Aumento do risco de toxicidade sangüínea. Administrar com precaução.
· Paracetamol: O uso conjunto prolongado pode aumentar o risco de efeitos adversos renais..
Administrar sob rigorosa supervisão médica.

· Probenecida, tedegliparina: Possível aumento dos efeitos do tenoxicam. Administrar com precaução.

· Ticlodipina: Aumento do risco de hemorragia. Evitar administração conjunta, caso não seja possível
realizar monitorização rigorosa do paciente.
· Ácido Valpróico: Aumento do risco de sangramento e complicações gastrintestinais pelo tenoxicam.
Administrar com precaução.
· Xilose: Possível interferência com o uso de xilose como agente diagnóstico. Deve-se levar essa
possibilidade em consideração quando se realizam provas diagnósticas com xilose.

TERLIPRESSINA
Hemostático
Nome comercial / Apresentação:
Glypressin 1mg frasco-ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: X
INDICAÇÕES: Tratamento de hemorragias de varizes esofágicas.
POSOLOGIA: 2mg em bolus, com controle da pressão sanguínea e da freqüência cardíaca; as injeções
subseqüentes de 2mg devem ser administradas a cada 4 horas. O tratamento é continuado até que o
sangramento tenha sido controlado por 24 horas ou por um período máximo de 48 horas. Após a dose
inicial, as doses subseqüentes podem ser reduzidas para 1mg para os pacientes pesando menos de 50 Kg
ou, para 1,5mg para pacientes entre 50 a 75 Kg.
PRECAUÇÕES: A aplicação deve ser estritamente venosa para evitar necrose no local da aplicação. Não
deve ser utilizado também na ocorrência de choque séptico.
INTERAÇÕES:
· Beta-bloqueadores: Aumento do efeito hipotensivo.
· Drogas indutoras de bradicardia, como por exemplo propofol: Bradicardia severa.

281
TETRACICLINA + ANFOTERICINA
Antimicrobiano Tópico
Nome comercial / Apresentação:
Talsutin creme vaginal 45g
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES:

Indicado no tratamento de vulvovaginites e colpites causadas por Candida, tricomonas e/ou bactérias, ou
quando não houver condições de identificar o agente etiológico. É indicado também na pós-cauterização
do colo uterino, na prevenção de infecções, acelerando deste modo, o processo de cicatrização.

POSOLOGIA:
● Um aplicador cheio (4g) de TALSUTIN creme vaginal, durante 7 a 10 dias, administrado por via
intravaginal.
● Em casos mais graves, quantidades maiores (2 aplicadores cheios) são necessárias, variando o tempo
de utilização de acordo com a resposta clínica.
● As aplicações não deverão ser interrompidas durante o período menstrual
PRECAUÇÕES:
● Talsutin praticamente não apresenta toxicidade, porém da mesma forma que ocorre com qualquer outro
produto para aplicação vaginal, poderá eventualmente produzir sensação de ardor ou prurido em pacientes
hipersensíveis. Caso isto ocorra, o tratamento poderá ser interrompido se a sintomatologia persistir ou se
agravar.
● Talsutin pode causar urticária devido à presença de parabenos (metilparabeno e propilparabeno) em sua
formulação. Também é possível o aparecimento de sequelas tardias como dermatite de contato.
Raramente ocorrem reações imediatas como urticária e broncoespasmo
● Por conter como ingrediente inativo bissulfito de sódio, Talsutin creme vaginal pode causar reações
alérgicas com sintomas de anafilaxia e broncoespasmo em pacientes sensíveis, em especial pacientes
com histórico de asma ou alergias.
● Devem ser tomadas medidas contraceptivas durante o tratamento de mulheres em idade fértil, tendoem
vista a ausência de estudos relativos à influência de Talsutin sobre as células reprodutoras femininas
(óvulos).
INTERAÇÕES:
Nenhuma interação medicamentosa foi relatada até o momento com o uso de Talsutin.

TIABENDAZOL
Antihelmíntico
Nome comercial / Apresentação:
Thiaben 500mg Comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Indicado no tratamento da estrongiloidíase, da Larva migrans cutânea e visceral (toxocaríase).
POSOLOGIA:
A posologia-padrão recomendada de THIABEN®, para adultos e crianças, é de 50 mg de tiabendazol/ kg
de peso corpóreo/ dia, dividida em duas tomadas; estando a duração do tratamento dependente do tipo e
intensidade da parasitose e do quadro clínico do paciente.
Estrongiloidíase Infestação não-disseminada
1 comprimido para cada 10 quilos de peso corpóreo. A dose total deve ser dividida e administrada em 2
vezes ao dia (a cada 12 horas), durante 2 dias.
Infestação disseminada
1 comprimido para cada 10 quilos de peso corpóreo. A dose total deve ser dividida e administrada em 2
vezes ao dia (a cada 12 horas), durante, no mínimo, 5 dias.
Larva migrans cutânea
282
1 comprimido para cada 10 quilos de peso corpóreo. A dose total deve ser dividida e administrada em 2
vezes ao dia (a cada 12 horas), durante 2 dias. Se as lesões persistirem, repetir a mesma administração
após 2 dias o término da primeira.
Larva migrans visceral (toxocaríase)
1 comprimido para cada 10 quilos de peso corpóreo. A dose total deve ser dividida e administrada em 2
vezes ao dia (a cada 12 horas), durante 7 dias.
A dose máxima diária não deve exceder a 3g (6 comprimidos ou 60 mL da suspensão) de tiabendazol,
independente do peso corpóreo.
PRECAUÇÕES:

● O tratamento de infestações mistas, incluindo o Ascaris lumbricoides, não é recomendado, desde que o
tiabendazol pode causar a migração do verme para outras partes do organismo. Durante o tratamento com
o tiabendazol, os reflexos do paciente podem ser diminuídos. Por isso, é necessária cautela na condução
de veículos, na operação de máquinas e outras atividades que requerem atenção.

● A administração do tiabendazol deve ser cautelosa em pacientes com disfunção hepática ou renal.
● Não é necessária a administração de laxativos antes ou após a utilização de Thiaben.
● Durante o tratamento com o tiabendazol não é recomendada a ingestão de bebidas alcoólicas, devido a
potencialização dos efeitos do álcool.
● Diagnósticos clínicos e laboratoriais específicos devem ser realizados para a identificação do parasita e
conseqüente escolha correta do fármaco para uma terapêutica eficaz da parasitose.
● O paciente deve ser instruído sobre os métodos de profilaxia da parasitose, como condições básicas de
higiene pessoal e ambiental.
INTERAÇÕES:

Derivados xantínicos (aminofilina, teobromina, teofilina): o uso concomitante com o tiabendazol pode
aumentar os níveis séricos dos xantínicos e conseqüentemente o potencial tóxico destas substâncias.

TIAMINA, CLORIDRATO DE (Vitamina B1)


Suplemento Vitaminico
Nome comercial / Apresentação:
Acesyl 100 mg/mL 1mL
Benerva 300mg comprimido
Tiamina 300mg/5mL xarope 150 mL
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: : Carência de vitamina B1 provocada pelo menor aporte ou alterações na absorção (ex.:
alcoolismo), doença de Wernicke, beribéri e desordens metabólicas.
POSOLOGIA:

Deficiência de tiamina (beribéri): 5-30 mg / IM dose ou IV 3 vezes / dia (se criticamente doente); em
seguida, por via oral de 5-30 mg / dia, em doses únicas ou divididas 3 vezes / dia durante 1 mês

Síndroma de abstinência do álcool: 100 mg / dia, IM ou IV para vários dias, seguido de 50-100 mg / dia
oralmente
Encefalopatia de Wernicke: Tratamento (rotulagem fabricante): inicial: 100 mg IV, seguida de 50-100 mg /
dia IM ou IV até consumir uma dieta regular, equilibrada. No entanto, doses maiores podem ser
necessários com base na insuficiência de doses menores para produzir melhora clínica em alguns
pacientes. Pode ser recomendado o uso de doses mais elevadas de tiamina (em combinação com outras
vitaminas do complexo B, ácido ascórbico, potássio, fosfato e magnésio) para a gestão de encefalopatia de
Wernicke, tais como:
Profilaxia: 250 mg uma vez por dia IV por 3-5 dias

283
Tratamento: inicial: 500 mg IV 3 vezes / dia durante 3 dias. Se a resposta à tiamina após 3 dias, continuar
com 250 mg IM ou IV, uma vez por dia, durante um período adicional de 5 dias ou até melhora clínica.

PRECAUÇÕES: Administrar lentamente (>5minutos)


INTERAÇÕES: Não há interações significativas relatadas

TIAMINA, CLORIDRATO DE + PIRIDOXINA, CLORIDRATO DE +


CIANOCOBALAMINA
Antineuritico; Antineurálgico e Suplemento Vitaminico
Nome comercial / Apresentação:
Citoneurin 5.000mcg 3ml ampola
Citoneurin 5000mcg drágea
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Suplemento Vitamínico.
POSOLOGIA: Duas a quatro drágeas ao dia, sem mastigar, com pequena quantidade de líquido, após as
refeições. Em casos graves, a dose poderá ser aumentada a critério médico.
PRECAUÇÕES: Drágeas não devem ser administrado a pacientes parkinsonianos em uso de levodopa
isolada e a pessoas com reconhecida hipersensibilidade a qualquer um dos excipientes
INTERAÇÕES:
Não devem ser administrados a pacientes parkinsonianos em uso de levodopa isolada, pois a vitamina B6
reduz o efeito terapêutico daquela droga. Isso parece não ocorrer quando a levodopa está associada a
inibidores da descarboxilase. Produtos contendo salicilatos, colchicina, aminoglicosídios, cloranfenicol,
anticonvulsivantes, assim como suplementos de potássio, podem diminuir a absorção intestinal de vitamina
B12.

TICLODIPINA, CLORIDRATO DE
Antiagregante Plaquetário
Nome comercial / Apresentação:
Ticlid 250mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: B
INDICAÇÕES: Redução do risco de acidente vascular cerebral primário ou recorrente; prevenção de
acidente isquêmicos extensos, especialmente coronarianos; em pacientes com arteriosclerose obliterante
crônica dos membros inferiores, com sintomas de claudicação intermitente; prevenção e correção dos
distúrbios plaquetários induzidos por circuitos extracorpóreos; prevençãode oclusões subagudas após
implantação de stent coronariano.
POSOLOGIA: 250mg, 2 vezes ao dia com alimentos.
PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes que possuem maior risco de hemorragia. Pode causar
reações hematológicas incluindo neutropenia e mais raramente pancitopenia, assim como trombocitopenia
isolada ou excepcionalmente associada à anemia hemolítica.
INTERAÇÕES:
· Ácido Acetilsalicílico, salicilatos: Aumento do risco de hemorragias. Deve-se evitar administração
conjunta.
· Antiinflamatórios não-esteroidais: Aumento do risco de hemorragias. Deve-se evitar administração
conjunta, porém se isto não for possível realizar monitoração estrita do paciente.
· Ácido Ascórbico: Aumento do risco de hemorragias. Deve-se evitar a administração conjunta.
· Cetoprofeno: Aumento do risco de sangramentos. Deve-se evitar a administração conjunta.
· Cilostazol: Risco de hemorragias. Deve-se administrar com precaução. Reajustar a dose de ambos os
fármacos em função do grau de inibição da agregação plaquetária.
· Clopidogrel: Risco de potencialização dos efeitos anticoagulantes. Administrar com precaução.
· Eptifibatide: Risco de hemorragias. Deve-se administrar com suma precaução.

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· Tenoxicam: Aumento do risco de hemorragias. Deve-se evitar administração conjunta, porém se isto
não for possível realizar monitoração rigorosa do paciente.

TIGECICLINA
Antibiótico
Nome comercial / Apresentação:
Tygacil 50mg
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
● Indicado para o tratamento de infecções causadas pelos microrganismos sensíveis mencionados abaixo,
nas condições clínicas relatadas a seguir em pacientes com idade maior ou igual a 18 anos:
● Infecções complicadas da pele e tecidos moles causadas por Escherichia coli, Enterococcus faecalis
(apenas isolados sensíveis à vancomicina), Staphylococcus aureus (isolados resistentes e sensíveis à
meticilina), Streptococcus agalactiae, Streptococcus anginosus (inclui S. anginosus, S. intermedius e S.
constellatus), Streptococcus pyogenes e Bacteroides fragilis.
● Infecções intra-abdominais complicadas causadas por Citrobacter freundii, Enterobacter cloacae,
Escherichia coli, Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumoniae, Enterococcus faecalis (apenas isolados
sensíveis à vancomicina), Staphylococcus aureus (apenas isolados sensíveis à meticilina), Streptococcus
anginosus (inclui S. anginosus, S. intermedius e S. constellatus), Bacteroides fragilis, Bacteroides
thetaiotaomicron, Bacteroides uniformis, Bacteroides vulgatus, Clostridium perfringens e
Peptostreptococcus micros.
POSOLOGIA:
● O esquema posológico recomendado para a tigeciclina é dose inicial de 100 mg, seguida de 50 mg a
cada 12 horas.
● A duração recomendada do tratamento com a tigeciclina para infecções complicadas da pele e tecidos
moles ou infecções intra-abdominais complicadas é de 5 a 14 dias. A duração da terapia deve ser definida
com base na gravidade e no local da infecção e de acordo com o progresso clínico e bacteriológico do
paciente.
● A segurança e a eficácia em pacientes com menos de 18 anos ainda não foram estabelecidas. Portanto,
não se recomenda o uso em pacientes com menos de 18 anos.
PRECAUÇÕES:

● Os antibióticos da classe das glicilciclina são estruturalmente semelhantes aos da classe das tetraciclinas
e podem ter efeitos adversos semelhantes. Esses efeitos podem incluir: fotossensibilidade, pseudotumor
cerebral e ação antianabólica (que resulta em uréia sangüínea (BUN) aumentada, azotemia, acidose e
hiperfosfatemia). Como ocorre com as tetraciclinas, tem sido relatada pancreatite com o uso da tigeciclina.

● Casos isolados de disfunção hepática significante e falência hepática têm sido reportados em pacientes
tratados com tigeciclina.
● Não é necessário ajustar a dose em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Os pacientes
com insuficiência hepática grave devem ser tratados com cautela e monitorados quanto à resposta ao
tratamento.
INTERAÇÕES:
● Varfarina: o tempo de protrombina ou outro teste de anticoagulação adequado deve ser monitorado caso
a tigeciclina seja administrada com a varfarina.
● O uso concomitante de antibióticos e contraceptivos orais pode fazer com que os contraceptivos orais
sejam menos eficazes.

285
TIMOLOL, MALEATO DE
Antiglaucomatoso
Nome comercial / Apresentação:
Timoptol solução oftálmica 0,25% 5mL frasco
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Tratamento da elevação da elevação da pressão intra-ocular como glaucoma e na
hipertensão ocular.
POSOLOGIA: Instilar 1 gota, 2 vezes ao dia, não devendo exceder esta dosagem.
PRECAUÇÕES: Em pacientes diabéticos pode mascarar alguns sinais de hipoglicemia, como a
taquicardia, embora não a tontura e os suores. Em algumas ocasiões pode produzir aumento ou
diminuição das concentrações de glicose no sangue.
INTERAÇÕES:
· Latanoprosta: Potenciação do efeito redutor da pressão intra-ocular. Administrar com precaução.

TINTURA DE BENJOIM
Antiséptico
Nome comercial / Apresentação:
Tintura de Benjoim 20% 20ml
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Como anti-séptico local, protetor e cicatrizante.
POSOLOGIA: Uso tópico – após a limpeza com água e sabão, aplicar na lesão 3-4 vezes ao dia.
PRECAUÇÕES: Não utilizar em ferimentos profundos. Em contato com os olhos, lavá-los abundantemente
em água corrente. Se ingerido, beber grande quantidade de leite ou claras de ovos batidas em água.
Consultar um médico.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

TIOPENTAL
Hipnótico; Anestésico
Nome comercial / Apresentação:
Thionembutal 0,5g injetável
Thiopentax 0,5g injetável
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Indução da anestesia geral; anestesia para procedimentos cirúrgicos de curta duração;
suplementação de outros anestésicos; produção de hipnose durante anestesia equilibrada com outros
agentes; como analgésico e miorrelaxante; manutenção da anestesia em procedimentos prolongados em
pequenas doses e em associação com hipnoanalgésico e óxido nitroso; tratamento de estados
convulsivos; tratamento da pressão intracraniana aumentada, narcoanálise e narcossíntese; tratamento de
hipóxia e isquemia cerebral.
POSOLOGIA:
IV:
Indução: 3-5mg/kg.
Manutenção: 25-100mg à medida que necessário.
Aumento da pressão intracraniana (convulsões): 75-250mg/dose, repetir à medida que necessário.

PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes com hipotensão, doença cardiovascular, disfunção hepática
ou renal. Deve-se evitar aplicação intra-arterial, pois pode causar necrose devido ao seu pH.

INTERAÇÕES:
· Depressores do SNC: Potencialização da depressão do SNC. Evitar administração conjunta.

286
· Epinefrina: Desaparecimento do efeito de ambos os fármacos. Evitar misturar na mesma solução
devido à incompatibilidade química.
· Etanol: Potencialização da depressão do SNC. Evitar administração conjunta.
· Maprotilina: Aumento da depressão do SNC. Administrar com precaução.
· Ocitocina: Retardo da indução anestésica.
· Pancurônio: Incompatibilidade química. Evitar misturar na mesma solução.
· Probenecida: Prolongamento da anestesia.
· Reserpina: Potencialização da depressão do SNC. Hipotensão e bradicardia. Deve-se suspender a
reserpina antes da cirurgia. Administrar com grande precaução.
· Succinilcolina: Incompatibilidade química. Evitar misturar na mesma solução.
· Sulfonamidas: Potencialização do efeito do tiopental. Deve-se evitar administração conjunta.
· Teicoplanina: Administrar com precaução.

TIROFIBANO, CLORIDRATO DE
Antiagregante plaquetário
Nome comercial / Apresentação:
Agrastat 0,25mg/ml 50mL frasco–ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: B

INDICAÇÕES: Patologias aterotrombóticas. Infarto do miocárdio. Episódios coronarianos isquêmicos, em


pacientes submetidos a angiopatia ou a endoarterectomia coronária. Angina instável.

POSOLOGIA: O modo de uso único é por via intravenosa, podendo-se através da mesma via associar-se
com heparina. A dose deverá ser ajustada ao peso do paciente mediante diluição prévia e emprego de um
dispositivo de infusão calibrado. Angina instável ou infarto do miocárdio: iniciar a perfusão com 0,4mg/min.
durante 30 minutos e ao finalizar esta infusão inicial prosseguir com uma dose de manutenção de
0,1mg/kg por minuto. Aplica-se a seguinte regra para calcular o regime de infusão. Tratamento de
manutenção: multiplique o peso do paciente por 0,12 e faça a infusão da quantidade resultante em
mililitros por hora. Tratamento de ataque: multiplique o valor anterior por 4. Os ml/hora calculados devem
ser administrados ao longo de 30 minutos. Angioplastia-arterectomia: aplicar por via IV em combinação
com heparina em forma de bolo inicial (10mg/kg) durante 3 minutos, seguido de um regime de manutenção
de 0,15mg/kg por minuto. Recomenda-se a administração em bolo de 0,2ml/kg durante 3 minutos antes de
iniciar a cirurgia de revascularização, ao passo que o regime de manutenção deverá prolongar-se durante
36 horas. Em pacientes nefropatas com depuração de creatinina inferior a 30ml/min., a dose de tirofiban
deverá ser reduzida à metade.

PRECAUÇÕES: O emprego do tirofiban deverá ser realizado com suma precaução em pacientes que
tenham sofrido episódios recentes de hemorragia (há menos de 1 ano) ou que possuam coagulopatias,
alterações plaquetárias (abaixo de 150.000 plaquetas), histórico de enfermidades hemorrágicas
(gastrintestinais, urinárias, ginecológicas). É necessário também cuidadosa avaliação de sua indicação em
hipertensos severos, ou pacientes que possuam aneurisma aórtico, retinopatias ou enfermidades
vasculares cerebrais. Após 5 horas da infusão (bolo ou ataque) e pelo menos uma vez ao dia deverá ser
realizada uma estrita monitoração hematológica do paciente (plaquetas, hamatócrito).Este fármaco não
deverá ser empregado durante a gravidez, salvo nos casos em que o benefício esperado justifique o
potencial risco para o feto. Desconhece-se se o tirofiban é eliminado pelo leite materno, e por isto
recomenda-se suspender sua administração durante a amamentação. Sua segurança em crianças não foi
estabelecida.

INTERAÇÕES:
· Houve registro de uma incidência aumentada de hemorragias com o uso da associação do tirofiban
com heparina.
· O efeito de agentes anticoagulantes orais (tipo varfarina) pode ser potencializado.

287
· Não se registraram interações clinicamente significativas com o uso simultâneo de beta-bloqueadores,
antagonistas do cálcio, antiinflamatórios não-esteroidais, inibidores da enzima de conversão de
angiotensina, digitálico, diltiazem, ranitidina, omeprazol, ferro, sucralfato, levotiroxina, furosemida, insulina
ou lorazepam.

TIOTRÓPIO, BROMETO DE
Broncodilatador
Nome comercial / Apresentação:
Spiriva 18mcg 30 cápsulas
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
Indicado para o tratamento de manutenção de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC - incluindo bronquite crônica e enfisema), da dispnéia associada, e para a prevenção de
exacerbações.
POSOLOGIA:
A dosagem recomendada é a inalação do conteúdo de uma cápsula de Spiriva uma vez ao dia, com o
auxílio do HANDIHALER, sempre no mesmo horário.
Observação: A segurança e eficácia de tiotrópio, pó para inalação, não foi estabelecida em pacientes
pediátricos e, portanto, SPIRIVA não deve ser utilizado em crianças.
PRECAUÇÕES:
● Spiriva é um broncodilatador de manutenção de dose única diária e não deve ser utilizado para o
tratamento de resgate em episódios agudos de broncoespasmo.
● Após a administração de SPIRIVA em pó para inalação podem ocorrer reações de hipersensibilidade
imediatas.
● Assim como outros fármacos anticolinérgicos, SPIRIVA deve ser utilizado com cautela em pacientes com
glaucoma de ângulo fechado, hiperplasia prostática ou obstrução do colo vesical.
● Medicamentos inalatórios podem provocar o aparecimento de broncoespasmo paradoxal.
● Assim como outros fármacos excretados predominantemente por via renal, a administração de SPIRIVA
deve ser monitorada cuidadosamente em pacientes com comprometimento moderado a grave da função
renal (depuração de creatinina ≤ 50 ml/min).

● Não foram realizados estudos relativos a efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas. A
ocorrência de tontura ou visão embaçada pode influenciar na habilidade de dirigir e operar máquinas.

INTERAÇÕES:
Informações limitadas sobre a co-administração de outros fármacos anti-colinérgicos com Spiriva estão
disponíveis em dois estudos clínicos: a administração aguda de uma única dose de brometo de ipratrópio
com SPIRIVA administrado cronicamente em pacientes com DPOC (n=64) e voluntários sadios (n=35) não
foi associada a um aumento dos eventos adversos, alterações nos sinais vitais ou achados
eletrocardiográficos. Entretanto, a administração crônica de outros fármacos anticolinérgicos com SPIRIVA
não foi estudada e, portanto, não é recomendada.

TIZANIDINA, CLORIDRATO DE
Relaxante Muscular
Nome comercial / Apresentação:
Sirdalud 2mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES:
● Espasmo muscular doloroso
- Associado a distúrbios estáticos e funcionais da coluna (síndromes cervical e lombar).
- Após cirurgia, como por exemplo de hérnia de disco intervertebral ou de osteoartrite do quadril.
● Espasticidade decorrente de distúrbios neurológicos, tais como:
288
- Esclerose múltipla, mielopatia crônica, doenças degenerativas da medula espinhal, acidentes
cerebrovasculares e paralisia cerebral.
POSOLOGIA:
● Para alívio dos espasmos musculares dolorosos
2 a 4 mg, três vezes ao dia. Em casos graves, uma dose adicional de 2 mg ou 4 mg pode ser tomada à
noite.
● Espasticidade decorrente de distúrbios neurológicos
A posologia deve ser adaptada às necessidades individuais do paciente. A dose diária inicial não deve
exceder a 6 mg, divididos em três doses, podendo ser aumentada gradativamente de 2 mg a 4 mg, em
intervalos de 3 a 4 dias ou semanalmente. Geralmente, obtém-se resposta terapêutica ótima com dose
diária entre 12 e 24 mg, administrados em 3 ou 4 doses, em intervalos iguais. Não se deve exceder a
dose diária de 36 mg.
● Uso em crianças
Como a experiência em crianças é limitada, não se recomenda o uso nessa faixa etária da população.
PRECAUÇÕES:
● Pode ocorrer hipotensão durante o tratamento com tizanidina e também em decorrência da interação do
fármaco com inibidores da CYP1A2 e/ou fármaco anti-hipertensivos (veja “Interações medicamentosas e
outras formas de interação”). Também foram observadas manifestações graves de hipotensão como
perda de consciência e colapso circulatório.

● Foram observadas hipertensão rebote e taquicardia após a retirada repentina da tizanidina, quando esta
é utilizada de maneira crônica, e/ou em altas dosagens diárias, e/ou concomitantemente com fármacos
anti-hipertensivos. Em casos extremos, a hipertensão rebote pode levar a um acidente vascular
cerebral. A tizanidina não deve ser interrompida abruptamente, mas gradualmente

● Embora a disfunção hepática tenha sido raramente relatada em associação à tizanidina em doses
diárias de até 12 mg, é recomendada a monitoração mensal dos testes de função hepática durante os
primeiros quatro meses de tratamento em pacientes que recebam doses superiores ou equivalentes a 12
mg e em pacientes nos quais os sintomas clínicos sugiram disfunção hepática, tais como náuseas sem
explicação, anorexia ou cansaço. O tratamento com sirdalud deve ser descontinuado se os níveis séricos
das transaminases TGP ou TGO estiverem, três vezes acima do limite superior da normalidade.

● Em pacientes com insuficiência renal (clearance de creatinina < 25 mL/min), recomenda-se iniciar o
tratamento com 2 mg, uma vez ao dia. Os aumentos da posologia devem ser feitos gradativamente, de
acordo com a tolerabilidade e a eficácia. Se a eficácia precisar ser melhorada, recomenda-se aumentar
primeiramente a dose única diária antes de aumentar a freqüência de administração.

● Sirdalud contém lactose. Este medicamento não é recomendado a pacientes com raros problemas
hereditários de intolerância a galactose, deficiência grave de lactase ou má absorção de glicose-
galactose
INTERAÇÕES:

● O uso concomitante de tizanidina e fluvoxamina ou ciprofloxacino, ambos inibidores da CYP450 1A2 em


humanos, é contra-indicado. O uso concomitante de tizanidina com fluvoxamina ou ciprofloxacino resulta
em aumentos na AUC da tizanidina de 33 vezes e 10 vezes, respectivamente. Hipotensão clinicamente
significativa e prolongada pode resultar em sonolência, tontura e diminuição da performance psicomotora.
A co-administração de tizanidina com outros inibidores da CYP1A2, como alguns antiarrítmicos
(amiodarona, mexiletina, propafenona), cimetidina, algumas fluorquinolonas (enoxacino, pefloxacino,
norfloxacino), rofecoxibe, contraceptivos orais e ticlopidina não é recomendada. Os níveis elevados de
tizanidina podem resultar em sintomas de superdose como prolongamento do QTc.

289
● A tizanidina, quando empregada concomitantemente com agentes anti-hipertensivos, inclusive diuréticos,
pode ocasionalmente acarretar hipotensão e bradicardia,. Foram observadas hipertensão rebote e
taquicardia após a retirada repentina da tizanidina, quando esta é utilizada concomitantemente com
fármacos anti-hipertensivos. Em casos extremos, a hipertensão rebote pode levar a um acidente vascular
cerebral.
● O uso de álcool e sedativos pode aumentar o efeito sedativo da tizanidina.

TOBRAMICINA
Aminoglicosídeo
Nome comercial / Apresentação:
Tobrex colírio 5ml
Tobrex pomada oftálmica 3,5g
RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Tratamento de infecções bacterianas externas dos olhos e seus anexos, sensíveis a
tobramicina.
POSOLOGIA:
Infecções leves a moderadas: instilar 1-2 gotas a cada 4 horas.
Infecções severas: inicialmente instilar 2 gotas a cada hora.
Após a melhora, a freqüência das aplicações deve ser reduzida antes de sua suspensão.
PRECAUÇÕES: Não deve ser usado durante a amamentação. O uso prolongado de quaisquer antibióticos
pode se associar ao desenvolvimento de microrganismos resistentes, inclusive fungos. No caso de
superinfecções deve-se instituir a terapia adequada.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

TOBRAMICINA + DEXAMETASONA
Antibiótico + Antiinflamatório
Nome comercial /Apresentação:
Tobradex pomada oftálmica 3,5g
Tobradex colírio 5ml
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES:
● Indicado nas condições inflamatórias oculares sensíveis a esteróide e onde exista infecção ocular
bacteriana superficial ou o risco de infecção ocular bacteriana. Os esteróides oculares são indicados nas
condições inflamatórias da conjuntiva palpebral e bulbar, córnea e segmento anterior do globo ocular, onde
se aceita o risco inerente ao uso de esteróides em certas conjuntivites infecciosas para se obter diminuição
do edema e da inflamação.
● Indicado também na uveíte anterior crônica e traumas corneanos causados por queimaduras químicas,
térmicas ou por radiação, e em casos de corpos estranhos.
● A droga antiinfecciosa deste produto é ativa contra os seguintes patógenos oculares comuns:
- Staphylococci, incluindo S. aureus e S. epidermidis (coagulase-positivos e coagulase-negativos),
inclusive cepas resistentes à penicilina.
- Streptococci, incluindo algumas espécies do Grupo A beta-hemolíticos, algumas espécies não
hemolíticas e algumas cepas de Streptococcus pneumoniae.

- Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Proteus


mirabilis, Morganella morganii, a maioria das cepas de Proteus vulgaris, Haemophilus influenzae e H.
aegyptius, Moraxella lacunata, Acinetobacter calcoaceticus e algumas espécies de Neisseria.

POSOLOGIA:
● Colírio

290
Uma ou duas gotas instiladas no saco conjuntival a cada 4 a 6 horas. Durante as 24 a 48 horas iniciais, a
dose pode ser aumentada para uma ou duas gotas a cada 2 horas. A freqüência deve ser gradativamente
diminuída com a melhoria dos sintomas. Deve-se ter o cuidado de não interromper o tratamento
prematuramente. Não mais que 20 ml devem ser prescritos inicialmente e a prescrição não deve ser
repetida sem que o paciente seja novamente examinado pelo médico.
● Pomada
Aplicar aproximadamente 1,5 cm da pomada no saco conjuntival até 3 ou 4 vezes por dia.
PRECAUÇÕES:
● Deve-se considerar a possibilidade de infecções micóticas da córnea após administração prolongada de
esteróides. O uso prolongado de quaisquer antibióticos pode resultar no desenvolvimento de
microrganismos resistentes, inclusive fungos.

● No caso de superinfecção deve-se instituir a terapia adequada. O paciente deve ser examinado com a
ajuda de magnificação, tal como biomicroscopia por lâmpada de fenda e, se necessário, por coloração com
fluoresceína quando prescrições múltiplas forem necessárias, ou quando houver indicação médica.

● Pode ocorrer sensibilidade cruzada a outros antibióticos aminoglicosídeos. Caso ocorra


hipersensibilidade a este produto, interromper o uso e instituir terapia apropriada.
● A pomada oftálmica pode retardar a reeptelização corneana.
INTERAÇÕES:
Não há interações conhecidas quando a tobramicina é aplicada topicamente no olho. Os corticóides
podem potencializar a atividade dos barbituratos e antidepressivos tricíclicos e diminuir a atividade de
anticolinesterásicos, salicilatos e anticoagulantes. A relevância específica destas observações em relação
à administração oftálmica não foi estudada.

TOPIRAMATO
Anticonvulsivante
Apresentação no HSR:
Topamax 100mg comprimido
Topamax 50mg comprimido
Topamax 25mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
● Indicado em monoterapia tanto em pacientes com epilepsia recentemente diagnosticada como em
pacientes que recebiam terapia adjuvante e serão convertidos à monoterapia.
● Como adjuvante no tratamento de crises epilépticas parciais, com ou sem generalização secundária e
crises tônico-clônicas generalizadas primárias.
● Como tratamento adjuvante das crises associadas à Síndrome de Lennox-Gastaut.
● Como tratamento profilático da enxaqueca. O uso para o tratamento agudo da enxaqueca não foi
estudado.
POSOLOGIA:
Tratamento adjuvante em epilepsia
● Adultos
A dose mínima eficaz é 200 mg ao dia. Em geral, a dose total diária varia de 200 mg a 400 mg, dividida em
duas tomadas. Alguns pacientes eventualmente poderão necessitar de doses de até 1600 mg por dia, que
é a dose máxima. Recomenda-se que o tratamento seja iniciado com uma dose baixa, seguida por uma
titulação da dose até que se chegue à dose adequada.
O tratamento deve ser iniciado com 25-50 mg, administrados à noite, durante uma semana.
Posteriormente, a intervalos de 1 ou 2 semanas, a dose deverá ser aumentada de 25 a 50 mg/dia e
dividida em duas tomadas. A titulação da dose deverá ser orientada pelos resultados clínicos. Alguns
pacientes poderão obter eficácia com uma dose única diária.
● Crianças acima de 2 anos de idade

291
A dose total diária de Topamax® recomendada para crianças é de 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas
tomadas. A titulação deve ser iniciada com 25 mg (ou menos, baseado na faixa de 1 a 3 mg/kg/dia)
administrados à noite, durante a primeira semana. Posteriormente, a dose deve ser aumentada em 1 a 3
mg/kg/dia (dividida em duas tomadas), à intervalos de 1 ou 2 semanas, até alcançar uma resposta

clínica ótima. A titulação de dose deve ser orientada pela resposta clínica. Doses diárias de até 30
mg/kg/dia foram bem toleradas nos estudos realizados.
Monoterapia em epilepsia
● Adultos

A titulação da dose deve ser iniciada com 25 mg, administrado à noite, por uma semana. Então, a dose
deve ser aumentada em 25 ou 50 mg ao dia, a intervalos de 1 ou 2 semanas, dividida em duas tomadas.
Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema de titulação, aumentos menores ou intervalos mais longos
entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a velocidade de titulação devem ser orientadas
pelo resultado clínico. Em adultos, a dose alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia é de
100 mg/dia e a dose diária máxima recomendada é 500 mg. Alguns pacientes com formas refratárias de
epilepsia toleraram doses de 1000 mg/dia de topiramato em monoterapia. Estas recomendações aplicam-
se a todos os adultos, incluindo idosos sem doença renal subjacente.

● Crianças
Em crianças acima de 2 anos de idade a dose inicial varia de 0,5 a 1 mg/kg, à noite, durante uma semana.
A seguir a dose deve ser aumentada em 0,5 a 1 mg/kg/dia à intervalos de 1 a 2 semanas, dividida em duas
tomadas. Se a criança for incapaz de tolerar o esquema de titulação da dose, aumentos menores ou
intervalos maiores entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a velocidade da titulação
devem ser orientadas pelo resultado clínico.

A dose-alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia em crianças é de 3 a 6 mg/kg/dia.


Crianças com crises de início parcial de diagnóstico recente receberam doses de até 500 mg/dia.

Enxaqueca
O tratamento deve ser iniciado com 25 mg à noite durante 1 semana. A dose deve então ser aumentada
em 25 mg/dia, uma vez por semana. Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema de gradação,
intervalos maiores entre os ajustes de dose podem ser usados.
A dose total diária de topiramato recomendada na profilaxia de enxaqueca é 100 mg/dia, divididos em duas
tomadas. Alguns pacientes podem se beneficiar de uma dose diária total de 50 mg. Pacientes receberam
dose diária total de até 200 mg/dia.
A dose e a velocidade de gradação devem ser orientadas pelo resultado clínico.
PRECAUÇÕES:
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de
diabetes.
● Nos pacientes com ou sem histórico de crises epilépticas ou epilepsia, as drogas antiepilépticas incluindo
o Topamax devem ser gradativamente descontinuadas, para minimizar a possibilidade de crises
epilépticas ou aumento da freqüência de crises epilépticas.

● A principal via de eliminação do topiramato e seus metabólitos é através dos rins. A eliminação pelos rins
é dependente da função renal e independe da idade. Pacientes com insuficiência renal moderada ou grave
podem levar de 10 a 15 dias para atingir as concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, em
comparação com o período de 4 a 8 dias, observado em pacientes com função renal normal.

● Hidratação adequada durante o uso de topiramato é muito importante. Hidratação pode reduzir o risco de
nefrolitíase. Hidratação apropriada antes e durante atividades como exercícios físicos ou exposição a
temperaturas elevadas pode reduzir o risco de eventos adversos relacionados ao calor.
● Um aumento na incidência de transtornos do humor e depressão tem sido observados durante o
tratamento com topiramato.

292
● Deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática, uma vez que o “clearance”
do topiramato pode estar reduzido neste grupo de pacientes.
● Uma síndrome consistindo de miopia aguda e glaucoma agudo de ângulo fechado secundário tem sido
relatada em pacientes em uso de Topamax.
● Hipercloremia, hiato não-aniônico, acidose metabólica estão associadas ao tratamento com topiramato.
Esta redução no bicarbonato sérico está relacionada ao efeito inibitório do topiramato na anidrase
carbônica renal. A redução no bicarbonato ocorre geralmente no início do tratamento, mas pode ocorrer ao
longo da duração tratamento.
INTERAÇÕES:
Efeitos do Topamax sobre outras drogas antiepilépticas

A associação de Topamax a outras drogas antiepilépticas (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico,


fenobarbital, primidona) não afeta suas concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, exceto,
ocasionalmente, em alguns pacientes, em que a adição de Topamax à fenitoína poderá resultar em
aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína. Isto se deve possivelmente à

inibição de uma isoforma específica de uma enzima polimórfica (CYP2C19). Conseqüentemente, deverá
ser realizada dosagem do nível plasmático de fenitoína em qualquer paciente em tratamento com fenitoína
que apresente sinais ou sintomas de toxicidade.
Efeitos de outras drogas antiepilépticas sobre Topamax

A fenitoína e a carbamazepina diminuem as concentrações plasmáticas do Topamax. A adição ou


descontinuação da fenitoína ou da carbamazepina ao tratamento com Topamax poderá requerer um
ajuste de dose deste último. A titulação da dose deverá ser realizada de acordo com o efeito clínico. Tanto
a adição quanto à retirada do ácido valpróico não produzem mudanças clinicamente significativas nas
concentrações plasmáticas de Topamax e, portanto, não exigem ajuste da dose do Topamax.

Outras interações medicamentosas


● depressores do SNC/álcool: recomenda-se que Topamax não seja utilizado concomitantemente com
bebidas alcoólicas ou com outros medicamentos depressores do SNC.
● anticoncepcionais orais: a possibilidade de redução da eficácia do contraceptivo e aumento no
sangramento de escape deve ser considerada em pacientes em uso de contraceptivos orais combinados e
Topamax. Deve-se solicitar a pacientes em uso de contraceptivos orais que relatem qualquer alteração em
seus padrões menstruais. A eficácia contraceptiva pode ser reduzida, mesmo na ausência de sangramento
de escape
● lítio: Os níveis do lítio devem ser monitorados quando co-administrados com topiramato.Foi observada
redução na exposição sistemática para o lítio durante a administração concomitante com topiramato 200
mg/dia.
● hidroclorotiazida: A associação de hidroclorotiazida ao tratamento com topiramato pode precisar de um
ajuste da dose do topiramato. A farmacocinética da hidroclorotiazida no estado estacionário não foi
influenciada significativamente pela administração concomitante do topiramato.

● ácido valpróico: A administração concomitante do topiramato e do ácido valpróico foi associada com
hiperamonemia com ou sem encefalopatia nos pacientes que toleraram uma ou outra droga isolada. Na
maioria de casos, os sintomas e os sinais cessaram com a descontinuação de uma ou outra droga.

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TRAMADOL, CLORIDRATO DE
Analgésico de Ação Central
Nome comercial / Apresentação:
Tramal 50mg/ml ampola / Tramadon
Tramal 100mg/2mL ampola / Tramadon
Tramal 50mg comprimido / Tramadon
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Alívio da dor moderada a severa.
POSOLOGIA:
Via Oral: 50-100mg.
IV: 50-100mg por injeção lenta ou em solução por gotejamento.
IM: 50-100mg
As doses podem ser repetidas de 4 a 6 horas, sendo a dose máxima 400mg/dia.
PRECAUÇÕES: Uso cauteloso em pacientes fazendo uso de inibidores da MAO ou outros depressores do
SNC.
INTERAÇÕES:
· Depressores do SNC: Potencialização da depressão do SNC.
· Inibidores da MAO: Graves complicações. Não se deve administrar simultaneamente.
· Oxicodona: Potencialização da depressão do SNC. Risco de depressão respiratória, hipotensão e
sedação profunda. Deve-se evitar administração conjunta.

TRIANCINOLONA, ACETONIDO DE + NEOMICINA, SULFATO DE +


GRAMICIDINA + NISTATINA
Aminoglicosídeo, Glicocorticóide Tópico
Nome comercial / Apresentação:
Omcilom AM pomada 30g
Omcilom A orobase 10g
Acetonido de triancinolona pomada orabase 10g
Acet. Triancinol. + sulf. Neomicina+gramicidina + nistatina 30g
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Indicado para o alívio de manifestações inflamatórias e pruriginosas de dermatoses,
com probabilidade de serem ou já estarem infectadas.
POSOLOGIA: Aplicar uma fina camada via tópica, 2-3 vezes/dia.
PRECAUÇÕES:
· Em razão do risco potencial de nefrotoxicidade e ototoxicidade, esta medicação não deve ser usada
em pacientes com danos cutâneos extensos ou outras condições onde é possível a absorção da
neomicina.
· O uso de curativos oclusivos deve ser evitado devido ao aumento do risco de reações de sensibilidade
e do aumento de absorção percutânea em particular da triancinolona e neomicina.
· Deve-se ter cautela no uso quando na amamentação.
· A absorção sistêmica de corticosteróides tópicos tem produzido supressão reversível do eixo
hipotálamo-adrenal, manifestações de síndrome de Cushing, hiperglicemia e glicosúria em alguns
pacientes.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

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TROPICAMIDA
Midriático, Cicloplégico
Nome comercial / Apresentação:
Mydriacyl 1% solução oftálmica 5mL frasco
RISCO NA GRAVIDEZ: C
INDICAÇÕES: Midríase e cicloplegias nas explorações diagnósticas, como medida de erros de refração e
exame de fundo do olho. Midríase pré e pós-operatória.
POSOLOGIA: Instilar 1-2 gotas da solução oftálmica. Decorridos 5 minutos, instilar mais 1-2 gotas. Se o
paciente não for atendido nos 20-30 minutos decorridos da primeira instilação, deve ser instilada uma gota
adicional, a fim de prolongar os efeitos cicloplégico e midriático.

PRECAUÇÕES: Deve-se tomar cuidado quando a pressão intra-ocular for alta ou desconhecida e quando
a câmara anterior é rasa. Deve-se usar com cautela em pacientes que tenham potencial para um aumento
da pressão intra-ocular e em pacientes idosos. Comprimir o saco lacrimal por 2-3 minutos logo após
instilação, para evitar uma absorção sistêmica excessiva. Controlar se a visão turva permanece por mais
de 36 horas após aplicação da droga, bem como aumento da fotossensibilidade ocular.

INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

URSODESOXICÓLICO, ÁCIDO
Antilitíasico
Nome comercial / Apresentação:
Ursacol 150mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
· Indicado para doenças hepato-biliares e colestáticas crônicas nas seguintes situações:

- Dissolução dos cálculos biliares formados por colesterol em pacientes que apresentam colelitíase ou
coledocolitíase sem colangite ou colecistite por cálculos não radiopacos com diâmetro inferior a 1,5 cm,
que recusaram a intervenção cirúrgica ou apresentam contraindicações para a mesma, ou que apresentam
supersaturação biliar de colesterol na análise da bile colhida por cateterismo duodenal;

- Tratamento da forma sintomática da cirrose biliar primária;


- Litíase residual do colédoco ou síndrome pós-colecistectomia;
- Dispepsia na vigência de colelitíase ou pós-colecistectomia;
- Discinesias de conduto cístico ou da vesícula biliar e síndromes associadas;
- Hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia;
- Terapêutica coadjuvante da litotripsia extracorpórea para a dissolução dos cálculos biliares formados
por colesterol em pacientes que apresentam colelitíase;
- Alterações qualitativas e quantitativas da bile (colestases).
POSOLOGIA:
● Para uso prolongado, com o intuito de se reduzir as características litogênicas da bile, a posologia média
é de 5 a 10 mg/kg/dia.

● Nas síndromes dispépticas e na terapia de manutenção, geralmente são suficientes doses de 300 mg
por dia, divididas em 2 a 3 administrações. Estas doses podem ser modificadas a critério médico

● Na terapêutica coadjuvante da litotripsia extracorpórea, o tratamento prévio com ácido ursodesoxicólico


aumenta os resultados da terapêutica litolítica. As doses devem ser ajustadas a critério médico, sendo em
média de 600 mg ao dia.
● Na cirrose biliar primária as doses podem variar de 10 a 16 mg/kg/dia, de acordo com os estágios da
doença (I, II, III e IV) ou a critério médico.
● A dose diária deve ser administrada em 2 ou 3 vezes, dependendo da apresentação utilizada, após as
refeições. Poderá ser administrada a metade da dose diária após o jantar.
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● É recomendado realizar acompanhamento dos pacientes através de testes de função hepática e
dosagem de bilirrubinas.
PRECAUÇÕES:
● Durante os primeiros 3 meses de tratamento, os parâmetros de função hepática AST (TGO), ALT (TGP)
e gama GT devem ser monitorados a cada 4 semanas e depois a cada 3 meses. Este monitoramento,
além de identificar os pacientes respondedores e não respondedores que estão em tratamento, também
permitirá a detecção precoce de uma potencial deterioração hepática, particularmente em pacientes com
estágio avançado de cirrose biliar primária.
● Pacientes femininas fazendo uso de Ursacol® para dissolução de cálculos devem utilizar métodos
contraceptivos não-hormonais efetivos, visto que métodos contraceptivos hormonais podem aumentar a
litíase biliar.
INTERAÇÕES:
● Ursacol® não deve ser usado com drogas que inibem a absorção intestinal de ácidos biliares, como a
colestiramina, colestipol ou antiácidos à base de alumínio. Se o uso destas substâncias for necessário
devem ser tomadas ao menos 2 horas antes ou após Ursacol®.
● Estrogênios, contraceptivos orais e agentes redutores de lipídios (como o clofibrato) aumentam a
secreção hepática de colesterol, o que pode causar a formação de cálculos de colesterol e, portanto,
podem ser prejudiciais no que se refere à ação do ácido ursodesoxicólico no tratamento de cálculos
biliares.
● O ácido ursodesoxicólico pode afetar a absorção da ciclosporina pelos intestinos, podendo desta forma
ser necessário ajustar a dose com base nos níveis de ciclosporina. Em casos isolados Ursacol® pode
reduzir a absorção de ciprofloxacina.
● Em um estudo clínico realizado em voluntários saudáveis utilizando ácido ursodesoxicólico (500 mg/dia)
e rosuvastatina (20 mg/dia) concomitantemente, resultou em uma leve elevação nos níveis de plasma da
rosuvastatina. A relevância clínica desta interação também no que diz respeito a outras estatinas é
desconhecida. O ácido ursodesoxicólico tem demonstrado redução nos picos de concentração plasmática
(Cmáx) e na área sob a curva (AUC) de um antagonista de cálcio nitredipina, em voluntários sadios. O
monitoramento do resultado do uso simultâneo de nitredipina e ácido ursodesoxicólico é recomendado. Um
aumento na dose de nitredipina pode ser necessário.

● Uma interação com a redução do efeito terapêutico de dapsona foi reportado. Estas observações em
conjunto com achados de estudos in vitro podem indicar um potencial de ácido ursodesoxicólico induzir
enzimas do citocromo p450 3A. Esta indução, contudo, não tem sido observada em um estudo bem
desenhado de interações com budesonida que é um conhecido substrato de citocromo p450 3A.

VALACICLOVIR, CLORIDRATO DE
Antiviral
Nome comercial / Apresentação:
Vatrex 500mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
● Tratamento do Herpes-zóster. Valtrex acelera a resolução da dor: reduz a duração e a proporção de
pacientes com dor associada ao Herpes-zóster, que inclui neuralgia aguda e pós-herpética.
● Tratamento de infecções da pele e mucosa pelo vírus herpes simples, incluindo herpes genital inicial e
recorrente.
● Pode prevenir o desenvolvimento de lesões quando administrado no início dos sinais e sintomas da
recorrência do herpes simples.
● Prevenção (supressão) de infecções recorrentes por herpes simples da pele e mucosas, incluindo
herpes genital.
● Profilaxia de infecção e doença por citomegalovírus (CMV) após transplante. A profilaxia de CMV com
Valtrex reduz a rejeição aguda de enxertos em pacientes submetidos a transplante renal, infecções
oportunistas e outras infecções por herpes vírus (VHS, VVS).

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POSOLOGIA:
Tratamento do Herpes-zóster
A dose em adultos é 1.000 mg de Valtrex, 3 vezes ao dia, durante 7 dias.
Tratamento de infecções por herpes simples
A dose em adultos é de 500 mg de Valtrex, duas vezes ao dia.

Para episódios recorrentes, o tratamento deve ser por 3 ou 5 dias. Para episódios iniciais, que podem ser
mais graves, o tratamento poderá ser estendido para 5 a 10 dias. A administração deve começar o mais
cedo possível. Para episódios recorrentes de herpes simples, o ideal é que seja feita durante o período
prodrômico ou imediatamente após aparecerem os primeiros sinais ou sintomas.

Valtrex pode prevenir o desenvolvimento de lesões quando administrado no início dos sinais e sintomas da
recorrência de HSV.
Prevenção (supressão) de recorrências de infecções por herpes simples
Em pacientes adultos imunocompetentes, 500 mg de Valtrex, uma vez ao dia.

Alguns pacientes com recorrências muito freqüentes (por exemplo: 10 ou mais por ano) podem obter
benefícios adicionais com a administração da dose total diária de 500 mg dividida em duas doses de 250
mg. Para pacientes adultos imunocomprometidos, a dose é de 500 mg duas vezes ao dia.

Profilaxia de infecção e doença por citomegalovírus (CMV)


Adultos e adolescentes (a partir de 12 anos de idade)
A dose de Valtrex é 2 g, quatro vezes ao dia, a ser iniciada o mais breve possível após o transplante renal.
Esta dose deve ser reduzida de acordo com o clearance de creatinina.
A duração do tratamento normalmente será de 90 dias, mas pode precisar ser estendida em pacientes de
alto risco.
Paciente com insuficiência renal
Deve-se ter cuidado quando valaciclovir é administrado a pacientes com função renal insuficiente. Deve
ser mantida hidratação adequada.
Pacientes com insuficiência hepática

Estudos com uma dose unitária de 1g de Valtrex mostram que a modificação da dose não é necessária em
pacientes com cirrose leve ou moderada (função de síntese hepática mantida). Dados farmacocinéticos em
pacientes com cirrose avançada (função de síntese hepática prejudicada e evidências de derivação porto-
sistêmica) não indicam a necessidade de ajuste da dose; no entanto, a experiência clínica é limitada.

Crianças
Não há dados disponíveis sobre o uso de Valtrex em crianças.
PRECAUÇÕES:
● Deve-se ter cautela para assegurar uma ingestão adequada de fluidos em pacientes que correm risco de
desidratação, particularmente os idosos.

● O aciclovir é eliminado pelo clearance renal, portanto a dose de valaciclovir deve ser reduzida em
pacientes com insuficiência renal. A redução da função renal também é comum em pacientes idosos e
portanto, a necessidade de redução de dose nesses pacientes deve ser considerada. Tanto idosos quanto
pacientes com insuficiência renal possuem um risco aumentado de desenvolver efeitos adversos
neurológicos e devem ser monitorados com cautela para a monitoração destes efeitos. Nos casos
relatados, essas reações foram geralmente reversíveis com a descontinuação do tratamento.

● Não há dados disponíveis sobre o uso de doses altas de Valtrex (4 g ou mais/dia) em pacientes com
doença hepática. Portanto, deve-se ter cautela ao administrar altas doses de Valtrex nestes pacientes. Não
há estudos específicos do uso de Valtrex em pacientes que sofreram transplante de fígado; entretanto,
altas doses de aciclovir (profilaxia) demonstraram reduzir a infecção e doença por citomegalovírus.

INTERAÇÕES:
● Não foram identificadas quaisquer interações clinicamente significativas.
297
● É necessário ter cautela durante a administração simultânea com drogas que competem com aciclovir
pela eliminação devido ao potencial para aumentar os níveis plasmáticos de uma ou ambas as drogas ou
seus metabólitos.
● É necessário ter cautela (com monitoramento para alterações na função renal) ao administrar altas
doses de Valtrex (4 g ou mais/dia) associado a drogas que afetam outros aspectos da fisiologia renal (por
exemplo: ciclosporina, tacrolimus).

VALPRÓICO, ÁCIDO
Anticonvulsivante
Nome comercial / Apresentação:
Depakene 250mg cápsula
Depakene 500mg comprimido
Depakene 250mg/5ml xarope 100ml

RISCO NA GRAVIDEZ: D
INDICAÇÕES: Tratamento da epilepsia (crise de ausência, pequeno mal). Como coadjuvante no
tratamento das crises mistas da epilepsia.
POSOLOGIA: A dose usual para adultos é de 5 a 15mg/kg/dia por via oral; a dose é aumentada
semanalmente em 5 a 10mg/kg/dia conforme a tolerância, até um máximo de 60mg/kg/dia.

PRECAUÇÕES: A administração deste fármaco em crianças deve ser cuidadosa (apresentam um maior
risco de desenvolver hepatoxicidade grave), em presença de discrasias sanguíneas, patologias cerebrais,
insuficiência hepática e disfunção renal. Deve-se ter precaução em casos de cirurgia, de tratamentos
dentários ou em emergências, pelo possível prolongamento do tempo de sangramento. Não se recomenda
ingestão de álcool ou outros depressores do SNC. Para suspender sua administração, a dose de valproato
deve ser reduzida de forma gradual, pois a suspensão brusca pode precipitar a crise ou o estado de mal-
epiléptico. Caso o ácido valpróico seja utilizado para substituir ou suplementar outra terapia
anticonvulsivante, a dose deve ser aumentada gradualmente, ao mesmo tempo em que se vai diminuindo
a outra medicação, com a finalidade de manter o controle da crise.A meia-vida pode prolongar-se
consideravelmente em pacientes com disfunção hepática e em crianças com idade inferior a 18 meses.
Recomendam-se, antes e durante o tratamento, controles de tempo de sangramento, hemograma e
determinações bioquímicas das funções hepática e renal. Precauções ou restrições de uso durante a
gravidez e a amamentação: não deverá ser empregado durante o primeiro trimestre da gravidez. Devido
aos relatos de alguns casos de hepatoxicidade, sugere-se realizar hepatogramas antes do tratamento e
dois meses depois. A dose deverá ser reduzida imediatamente em presença de disfunção hepática, pois
ocasionalmente esta pode progredir, apesar da suspensão do tratamento.

INTERAÇÕES:

· A hipoprotrombinemia induzida pelo ácido valpróico pode aumentar a atividade dos derivados
cumarínicos e da indandiona, e aumentar o risco de hemorragias em pacientes que recebem heparina ou
trombolíticos. O uso simultâneo com antidepressivos tricíclicos, haloperidol, inibidores da
monoaminoxidase e fenotiazínicos pode potencializar a depressão do SNC e diminuir o limiar convulsivo. A
administração juntamente com medicamentos hepatotóxicos pode aumentar o risco de hepatotoxicidade.

· A administração juntamente com inibidores da agregação plaquetária pode aumentar o risco de


hemorragias. Está plenamente demonstrado que o ácido valpróico potencializa o efeito anticonvulsivante
do fenobarbital, razão pela qual deve-se reduzir a dose de ambos até conseguir o controle de uma crise.Se
bem que o ácido valpróico potencializa seu efeito antiepiléptico, não aumenta o efeito hipnótico do
fenobarbital.

298
· Quando é administrado juntamente com difenil-hidantoína, pode provocar crises convulsivas
imprevistas ou propiciar a toxicidade por aquele fármaco devido a sua interferência com a ligação a
proteínas; os níveis séricos deste último são diminuídos, porque a afinidade do valproato pelas proteínas é
maior do que a da difenil-hidantoína. Não obstante, isto traz consigo um aumento da fração livre de difenil-
hidantoína e um aumento em sua depuração hepática: por esta razão podem apresentar-se efeitos tóxicos
que são devidos não ao valproato, mas sim à difenil-hidantoína. Se estes fármacos são administrados
juntos durante a gravidez, podem aumentar a incidência de má formação congênita descritas como
síndrome feto-hidantoína (fenda palatina, lábio leporino, má formação cardíaca, hipoplasia digital e
displasia de unhas). O valproato inibe o metabolismo da etossuximida, provocando aumento de até 53%
do seu nível sérico. Pela administração conjunta de valproato com carbamazepina observaram-se
sedação, diplopia e sonolência, efeitos transitórios que podem ser eliminados reduzindo ou removendo a
carbamazepina de sua ligação às proteínas, por parte do valproato. O mesmo acontece quando se
emprega valproato com outros medicamentos que apresentam grande afinidade pelas proteínas, como os
anticoagulantes.

· O fenobarbital, a difenil-hidantoína e a carbamazepina induzem o metabolismo do ácido valpróico e


podem ocasionar menores concentrações séricas e menor meia-vida, por aumento da atividade das
enzimas microssômicas hepáticas. Este efeito pode ocasionalmente ser tão importante que não chegam a
serem alcançados níveis plasmáticos ótimos do ácido valpróico. O ácido acetilsalicílico e a fenilbutazona
deslocam o ácido valpróico de sua união com as proteínas, o que pode traduzir-se em aumento da
depuração plasmática. Quando se administra ácido valpróico juntamente com alimentos, estes não influem
na quantidade total da absorção, apenas a retardam.
· Na associação com outros antiepilépticos é necessário ajustar a dose de cada um, para evitar a
aparição de efeitos indesejáveis.
· O uso simultâneo com barbitúricos ou primidona pode aumentar as concentrações séricas destes
fármacos, devido ao deslocamento de suas uniões às proteínas, com conseqüente risco de toxicidade
neurológica e depressão do SNC. Caso o ácido valpróico seja associado ao fenobarbital, a dose deste
último não deve exceder 200mg ao dia, pois o ácido valpróico potencializa seu efeito.
· O ácido valpróico liga-se fortemente a proteínas, podendo deslocar outros fármacos com a mesma
propriedade; este fato deverá ser levado em conta em pacientes com alterações hepáticas, hematológicas
e em diabéticos.

VANCOMICINA
Glicopeptídeo
Nome comercial / Apresentação:
Vancocina 500mg frasco-ampola
RISCO NA GRAVIDEZ: --
INDICAÇÕES: Tratamento de pacientes com as seguintes infecções ou condições: infecção por S. aureus
meticilina resistentes ou Staphylococcus beta lactâmicos resistentes coagulase negativa, endocardite,
meningite e osteomielite, infecções por estreptococos em pacientes alérgicos a penicilinas e
cefalosporinas, tratamento de infecções associadas a cateter central, shunts, enxertos vasculares e
vávulas cardíacas.
POSOLOGIA: 0,5g a cada 6 horas ou 1g a cada 12 horas. Dose máxima de 1g/dose.
Procedimentos gastrintestinais ou genitourinários: 1g, 1 hora antes do procedimento, em conjunto com
1,5mg/kg de gentamicina, 30 minutos antes do procedimento.

299
PRECAUÇÕES: O uso prolongado pode provocar crescimento excessivo de microorganismos não
sensíveis. Em pacientes com disfunção renal subjacente ou que recebem tratamento associado com um
mesmo glicosídeo, devem ser realizadas determinações seria da função renal e ser seguida de perto a
posologia, para reduzir o risco de nefrotoxicidade. Ao ser irritante para os tecidos, deve ser administrada
por venóclise firme. Pode causar tromboflebite, o que se evita com o fármaco diluído e administrado
lentamente. A posologia deve ser ajustada em pacientes de idade nos quais a diminuição natural da
filtração glomerular pode produzir concentrações séricas elevadas do antibiótico.

INTERAÇÕES:
· Amicacina: Potencialização da oto e nefrotoxicidade da amicacina. Aumento da eficácia antimicrobiana
contra estafilococos multirresistentes. Evitar administração conjunta ou ajustar esquema de dose alternado
de dose de modo a reduzir a toxicidade.

· Anfotericina B: Potencialização da toxicidade de ambos os fármacos. Evitar administração conjunta.

· Antibióticos aminoglicosídeos: Potencialização da oto e nefrotoxicidade dos aminoglicosídeos. Evitar


administração conjunta.

· Bacitracina: Potencialização da toxicidade de ambos os fármacos. Evitar administração conjunta.

· Cefalosporinas: Potencialização da nefrotoxicidade. Evitar administração conjunta e se isto não for


possível usar cefalosporinas menos tóxicas.
· Cisplatina: Potencialização da oto/ nefrotoxicidade. Evitar administração conjunta.
· Colestina: Potencialização da toxicidade de ambos os fármacos. Evitar administração conjunta.
· Dibecacina: Potencialização da oto/ nefrotoxicidade. Evitar administração conjunta.
· Digoxina: Diminuição do efeito da digoxina. Administrar com precaução.
· Fármacos nefrotóxicos: Potencialização da nefrotoxicidade. Evitar administração conjunta.
· Fármacos ototóxicos: Potencialização da ototoxicidade. Evitar administração conjunta.
· Paranomicina: Potencialização da nefrotoxicidade de ambos os fármacos. Evitar administração
conjunta.
Rifampicina: Potencialização do efeito antimicrobiano. Associação útil para o tratamento de infecções por
estafilococos resistentes à meticilina.

VARFARINA SÓDICA
Anticoagulante
Nome comercial / Apresentação:
Coumadin 2,5mg comprimido
Coumadin 5mg comprimido
Marevan 2,5mg comprimido
Marevan 5mg comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: X

● MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA


→ Orientar o paciente ou familiar a comunicar à equipe sinais e sintomas de sangramento
(gengiva, nariz, urina, dentre outros), surgimento de equimoses ou hematomas pelo corpo.

INDICAÇÕES: Indicado na profilaxia e tratamento da trombose venosa e sua extensão, e na embolia


pulmonar; profilaxia e/ou tratamento das complicações tromboembólicas associadas a fibrilação atrial e/ou
substituição de válvula cardíaca, na redução do risco de morte; recidiva de infarto do miocárdio e eventos
tromboembólicos, tais como acidente vascular cerebral ou embolização sistêmica após o infarto.

POSOLOGIA: Dose inicial de 5mg/dia durante 2 a 5 dias; ajustar a dose de acordo com o tempo de
protrombina. Dose de manutenção: 2-10mg/dia.

300
PRECAUÇÕES: Administrar com muita precaução em toda condição na qual exista pré-disposição à
hemorragia e necrose. Na deficiência de proteína C reativa deve-se avaliar a relação risco-benefício, pois
em ocasiões pode aparecer necrose devido à varfarina. Da mesma forma a relação risco-benefício deve
ser avaliada nas seguintes situações: lactação, insuficiência renal, traumatismo, cateter permanente,
hipertensão severa a moderada, policitemia vera, vasculite, diabete severa, desordens alérgicas severas
ou anafiláticas. A administração de varfarina deve ser seguida de determinações do tempo de protrombina.

INTERAÇÕES:
● Paracetamol, alopurinol, ácido amino-salicílico, amiodarona, esteróides anabólicos, anetsésicos,
antibióticos, ácido quenodesoxicólico, clorpropamida, quimotripsina, cimetidina, cofibrato, dextrano,
dextrotiroxina, diazóxido, dissulfiram, diflunisal, ácido etacrínico, fenoprofeno, fluorquinolonas, vacinas para
a gripe, glucágon, fármacos hepatotóxicos, ibuprofeno, indometacina, IMAO, ácido nalidíxico, narcóticos,
pentoxifilina, fenilbitazona, fenitoína, propafenona, quinidina, quinina, metilfenidato, metronidazol,
salicilatos, sulfimpirazona, sulfonamida, sulindaco, tamoxifeno, tolbutamida, trimetropina-sulfametoxazol:
Aumentam o efeito anticoagulante da varfarina.
● Ocitocina: Possível diminuição do efeito da ocitocina.
● Griseofulvina: Redução do efeito anticoagulante.
● Tamoxifeno: Risco de coagulação intravascular.

VASELINA
Protetor da pele
Nome comercial / Apresentação:
Vaselina Líquida 1000mL
Vaselina Líquida estéril 10mL ampola
Vaselina Pura 30g
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES:
Tópico:

Vaselina líquida: como emoliente para melhorar a elasticidade da pele; como umectante no tratamento de
rachaduras da pele; na remoção de crostas, pomadas e demais produtos aplicados sobre a pele.

Vaselina ampola: em situações que requerem produtos estéreis, como em queimaduras para evitar
aderência do material curativo na ferida.
POSOLOGIA: Aplicar quantidade adequada no local afetado.
PRECAUÇÕES: Não aplicar camadas espessas na pele, para não obstruir poros. Proteger do calor
excessivo, luz e umidade. Se ingerida, tem efeito laxante. Em contato com os olhos, lavá-los
abundantemente em água corrente. Se ingerida, beber grande quantidade de leite ou claras de ovos
batidas em água. Consultar um médico.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.

VENLAFAXINA
Antidepressivo
Nome comercial / Apresentação:
Efexor XR 75mg cápsula
RISCO NA GRAVIDEZ: --
INDICAÇÕES:
● Tratamento da depressão, incluindo depressão com ansiedade associada.

● Para prevenção de recaída e recorrência da depressão.


● Tratamento de ansiedade ou transtorno de ansiedade generalizada (TAG), incluindo tratamento a longo
prazo.

301
● Tratamento do transtorno de ansiedade social (TAS), também conhecido como fobia social.
● Tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, conforme definido no DSM-IV.
POSOLOGIA:
Depressão Maior
● A dose inicial recomendada para venlafaxina em cápsulas de liberação controlada é de 75 mg,
administrada uma vez por dia (1x/dia). Os pacientes que não respondem à dose inicial de 75 mg/dia
podem beneficiar-se com o aumento da dose até, no máximo, 225 mg/dia. Para alguns pacientes pode ser
desejável uma dose inicial de 37,5 mg/dia por 4 a 7 dias para permitir a adequação de novos pacientes à
medicação antes do aumento para 75 mg/dia.

● Embora a dose máxima recomendada para pacientes com depressão moderada seja de até 225 mg/dia
para venlafaxina de liberação imediata, os pacientes de um estudo que sofriam de depressão mais grave
responderam a uma dose média de 350 mg/dia (intervalo de 150 a 375 mg/dia). Todavia, a experiência
clínica com cloridrato de venlafaxina com doses maiores de 225 mg/dia é muito limitada.

Transtorno de Ansiedade Generalizada


● A dose inicial recomendada para venlafaxina em cápsula de liberação controlada é de 75mg,
administrada uma vez por dia (1x/dia). Os pacientes que não respondem à dose inicial de 75 mg/dia
podem beneficiar-se com o aumento da dose até, no máximo, 225 mg/dia. Para alguns pacientes pode ser
desejável uma dose inicial de 37,5 mg/dia por 4 a 7 dias para permitir a adequação de novos pacientes à
medicação antes do aumento para 75mg/dia.
Fobia Social
● A dose inicial recomendada para venlafaxina em cápsulas de liberação controlada é de 75 mg,
administrada uma vez por dia (1x/dia). Não há evidências de que doses maiores proporcionem algum
benefício adicional.
Transtorno do Pânico
● Recomenda-se que a dose de 37,5 mg/dia de cloridrato de venlafaxina seja usada por 7 dias. Depois, a
dose deve ser aumentada para 75 mg/dia. Os pacientes que não respondem à dose inicial de 75 mg/dia
podem beneficiar-se com o aumento da dose até, no máximo, 225 mg/dia.
PRECAUÇÕES:
● A venlafaxina ainda não foi avaliada em pacientes com história recente de infarto do miocárdio ou
doença cardíaca instável. Portanto, deve ser utilizada com cautela nesses pacientes.
§ Há relatos de aumento da pressão arterial relacionado à dose em alguns pacientes tratados com a
venlafaxina. Casos de pressão arterial elevada requerendo tratamento imediato foram relatados na
experiência pós-comercialização. Recomenda-se a aferição da pressão arterial nos pacientes tratados com
a venlafaxina. Hipertensão preexistente deve ser controlada antes do tratamento com venlafaxina. Deve-se
ter cautela em pacientes com condições subjacentes que possam ser comprometidas por aumentos da
pressão arterial.
● Pode ocorrer aumento da frequência cardíaca, particularmente nas doses mais altas.
● Deve-se ter cautela em pacientes com doenças subjacentes que podem ser comprometidas pelo
aumento da frequência cardíaca.
● Podem ocorrer convulsões com o tratamento com a venlafaxina. Assim como ocorre com todos os
antidepressivos, o tratamento com a venlafaxina deve ser introduzido com cautela em pacientes com
história de convulsões.
● Pode ocorrer mania/hipomania em uma pequena parcela de pacientes com distúrbios de humor que
receberam antidepressivos, incluindo a venlafaxina. Assim como ocorre com outros antidepressivos, a
venlafaxina deve ser usada com cautela em pacientes com história pessoal ou familiar de transtorno
bipolar.

● Pode ocorrer agressividade em uma pequena proporção de pacientes que receberam antidepressivos,
incluindo tratamento com a venlafaxina, redução de dose ou descontinuação. Assim como os outros
antidepressivos, a venlafaxina deve ser usada com cautela em pacientes com história de agressividade.

302
● Casos de hiponatremia e/ou Síndrome da Secreção Inapropriada do Hormônio Anti-Diurético (SIADH)
podem ocorrer com a venlafaxina, em pacientes com depleção de volume ou desidratados. Pacientes
idosos, pacientes fazendo uso de diuréticos e pacientes com depleção de volume, podem ter grande risco
para esse evento.

● Medicamentos que inibem a recaptação de serotonina podem ocasionar anormalidades de agregação


plaquetária. O risco de sangramento cutâneo e das mucosas pode estar aumentado em pacientes tratados
com a venlafaxina. Como ocorre com outros inibidores da recaptação da serotonina, deve-se ter cuidado
ao administrar a venlafaxina em pacientes predispostos a sangramentos.

● A segurança e a eficácia da terapia com a venlafaxina em associação a agentes redutores de peso,


incluindo a fentermina, ainda não foram estabelecidas. Não se recomenda a administração concomitante
do cloridrato de venlafaxina com agentes redutores de peso. O cloridrato de venlafaxina não é indicado
para redução de peso nem em monoterapia nem em associação com outros produtos.

● Observou-se aumento clinicamente relevante do colesterol sérico em 5,3% dos pacientes tratados com a
venlafaxina e 0,0% nos que receberam placebo por no mínimo 3 meses em estudos clínicos controlados
por placebo. A determinação dos níveis de colesterol sérico deve ser considerada durante o tratamento a
longo prazo.
INTERAÇÕES:
Varfarina: Nos pacientes em tratamento com a varfarina, os efeitos anticoagulantes podem ser
potencializados após a introdução da venlafaxina.

Cimetidina: A administração concomitante de cimetidina e venlafaxina em um estudo de estado de


equilíbrio para os dois medicamentos resultou na inibição do metabolismo de primeira passagem da
venlafaxina em 18 indivíduos saudáveis. A depuração oral da venlafaxina foi reduzida em cerca de 43% e
a exposição (AUC) e a concentração máxima (Cmáx) do medicamento aumentaram cerca de 60%. No
entanto, a administração concomitante da cimetidina não teve nenhum efeito aparente sobre a
farmacocinética da O-desmetilvenlafaxina (ODV), que está presente em quantidade muito maior na
circulação do que a venlafaxina. Está previsto que a atividade farmacológica global da venlafaxina mais
ODV aumente apenas discretamente e que não seja necessário ajustar a dose na maioria dos adultos
normais. Entretanto, em pacientes com hipertensão preexistente e pacientes idosos ou com disfunção
hepática, ainda não se conhece a interação associada ao uso concomitante de venlafaxina e cimetidina,
que pode ser mais acentuada. Assim, deve-se ter cautela ao tratar esses pacientes.

Haloperidol: A venlafaxina administrada sob condições de estado de equilíbrio na dose de 150 mg/dia

a 24 indivíduos saudáveis diminuiu a depuração da dose oral total (Cl/F) de uma dose única de 2 mg de
haloperidol em 42%, o que resultou em aumento de 70% da AUC do haloperidol. Além disso, a Cmáx do
haloperidol aumentou 88% quando administrado concomitantemente à venlafaxina, porém a meia-vida
(t1/2) de eliminação do haloperidol permaneceu inalterada. O mecanismo que explica esse achado é
desconhecido.

Cetoconazol : Um estudo farmacocinético com cetoconazol em metabolizadores rápidos (MR) e


metabolizadores fracos (MF) do CYP2D6 resultou em concentrações plasmáticas mais elevadas tanto de
venlafaxina quanto de ODV na maioria dos indivíduos após a administração de cetoconazol. A Cmáx da
venlafaxina aumentou em 26% em indivíduos MR e 48% em indivíduos MF. Os valores de Cmáx para ODV
aumentaram em 14% e 29% em indivíduos MR e MF, respectivamente. AUC da venlafaxina aumentou em
21% em indivíduos MR e 70% em indivíduos MF. Valores de AUC para ODV aumentaram em 23% e 33%
em indivíduos MR e MF, respectivamente.

303
Metoprolol : A administração concomitante da venlafaxina (50 mg a cada 8 horas por 5 dias) e metoprolol
(100 mg a cada 24 horas por 5 dias) a 18 voluntários saudáveis em um estudo de interação
farmacocinética dos dois medicamentos resultou em aumento de 30-40% das concentrações plasmáticas
do metoprolol sem alterar as concentrações plasmáticas do seu metabólito ativo, o alfa-hidroximetoprolol.
A venlafaxina pareceu diminuir o efeito redutor da pressão arterial do metoprolol nesse estudo em
voluntários saudáveis. A relevância clínica dessa observação em pacientes hipertensos é

desconhecida. O metoprolol não alterou o perfil farmacocinético da venlafaxina nem de seu metabólito
ativo, a ODV. Deve-se ter cautela com a administração concomitante da venlafaxina com o metoprolol.

VERAPAMIL, CLORIDRATO DE
Antiarrítmico bloqueador dos canais do cálcio; Anti-hipertensivo
Nome comerial / Apresentação:
Dilacoron 80mg comprimido
Dilacoron 120 retard comprimido
RISCO NA GRAVIDEZ: C

INDICAÇÕES: Profilaxia e tratamento da angina pectoris, inclusive a forma vasoespática (variante de


Prinzmetal) e a angina pectoris instável. Tratamento da hipertensão arterial. Profilaxia da taquicardia
supraventricular paroxística. O verapamil produz conversão rápida ao ritmo sinusal, incluindo a taquicardia
associada com vias de condução acessórias, em pacientes que não respondem a manobras vagais. Não
produz efeitos antiarrítmicos de classe I, II ou III. Também é indicado no tratamento da miocardiopatia
hipertrófica para aliviar a obstrução do trato de saída ventricular.

POSOLOGIA: A dose oral deve ser estipulada para cada paciente segundo as necessidades e a
tolerância. Dose usual: oral, iniciar com 80mg 3 a 4 vezes ao dia, aumentando a intervalos ou
semanalmente. Em geral, a dose diária total oscila entre 240 e 480mg. Os pacientes de idade avançada
podem ser mais sensíveis aos efeitos da dose usual de adultos. Dose máxima: até 480mg por dia em
várias doses, embora tenham sido empregadas doses de até 720mg por dia no tratamento da
miocardiopatia hipertrófica. Na forma de liberação prolongada, a dose inicial é de 120 a 240mg 1 vez ao
dia com a refeição, com aumento de 120mg ao dia em intervalos diários ou semanais. Dose diária total:
240 a 480mg

PRECAUÇÕES: Deve ser usado com cautela na fase aguda de enfarte do miocárdio. Os pacientes com
insuficiência cardíaca ou disfunção ventricular de qualquer grau devem ser compensados antes de iniciar o
tratamento com verapamil. Não foi estabelecida a segurança durante a gravidez, mas assim mesmo deve-
se considerar que se excreta parcialmente no leite materno. Na insuficiência hepática ou renal, as doses
devem ser ajustadas individualmente. Nos pacientes com redução da transmissão neuromuscular, deve
ser aplicado com cuidado (síndrome de Duchenne). Nos idosos, pode aumentar a meia-vida como
resultado de função renal reduzida.
INTERAÇÕES:
· Analgésicos, antiinflamatórios não-esteróides (AINE) estrogênios e drogas simpaticomiméticas podem
reduzir os efeitos anti-hipertensivos do verapamil, inibindo a síntese renal de prostaglandinas ou por
retenção de líquidos induzida pelos estrogênios.

· O uso simultâneo de betabloqueadores adrenérgicos pode prolongar a condução sinoatrial e átrio-


ventricular, o que pode causar uma hipotensão grave. Junto com nifedipino pode produzir hipotensão
excessiva e, em casos raros, pode aumentar a possibilidade de insuficiência cardíaca congestiva.

· O verapamil pode inibir o metabolismo de carbamazepina, ciclosporina, prazosina, quinidina, teofilina


ou valproato, o que causa altas concentrações e toxicidade.
· A associação com cimetidina pode resultar em acumulação de verapamil como resultado da inibição
do metabolismo de primeira passagem.
· Aumenta as concentrações séricas de digoxina.

304
· A disopiramida não pode ser administrada desde 48 horas antes até 24 horas após a administração de
verapamil, pois ambos os fármacos possuem propriedades inotrópicas negativas.

VITAMINAS COMPLEXO B
Complexo Vitamínico
Nome comercial / Apresentação:
Complexo B 2mL ampola / Hyplex B 2mL ampola
Complexo B drágea / Beneroc drágea
Beneroc Junior solução gotas 20mL
RISCO NA GRAVIDEZ --
INDICAÇÕES: Hipovitaminoses do Complexo B; beribéri sub-classico (pré-beribéri); pelagra; como
coadjuvante da terapêutica antibacteriana, reestabelecimento físico, dieta de ulcerosos e diabéticos,
estometite, glossite, colite, Doença Celíaca, esteatorréia, alcoolismo crônico, coma hepático; insuficiência
hepática grave; queloses; queratite com vascularização córnea; dermatites; anorexia;astenia; neurites e
polineurites de origem variadas; crosta Láctea.
POSOLOGIA: Profilaxia: VO 20-40 gotas ao dia ou 1-2 drageas ao dia; Terapêutica: 20-40 gotas, 2-3
vezes ao dia ou 1-2 drageas, 2-3 vezes ao dia. IM- 1-2 ampolas por dia ou em dias alternados.
PRECAUÇÕES: Pacientes com Doença de Parkinson em tratamento com Levodopa não devem fazer uso
de vit. B6, pois esta interfere no tratamento especifico. Não aplicar a ampola por via endovenosa, sem
prévia diluição.
INTERAÇÕES:
· Fenitoína, fenobarbital: Redução dos níveis séricos destes medicamentos.

XILOMETAZOLINA, CLORIDRATO DE
Descongestionante nasal
Nome comercial / Apresentação:
OTRIVINA 1% SOLUÇAO 15ML
RISCO NA GRAVIDEZ ---
INDICAÇÕES: indicada para o tratamento da obstrução nasal causada por resfriados, febre do feno ou
outras rinites e sinusites alérgicas. Também pode ser usada em infecções nos ouvidos para auxílio do
descongestionamento da mucosa nasofaríngea, ou ser utilizado durante a rinoscopia.
POSOLOGIA:
Adultos: administrar de 2 a 3 gotas do medicamento, quando necessário, até 3 vezes ao dia, a cada 8 a
10 horas. Não ultrapassar a dose recomendada.
Pediatria: Xilometazona 0,1% é contra-indicada para crianças com menos de 12 anos de idade. Para
crianças menores de 12 anos, utilizar xilometazona 0,05%.
PRECAUÇÕES:
- Pacientes hipertensos
- diabéticos
- hipofisectomia transesfenoidal
- pacientes portadores de feocromocitoma
- hiperplasia da próstata.
- não deve ser utilizada por mais que 3 dias consecutivos
- O uso abusivo de xilometazona pode levar à congestão de rebote ou rinite medicamentosa
- pacientes em uso de lentes de contato
O uso é contra-indicado em casos de:
- cirurgia transnasal;
-cirurgia com exposição da dura-máter,
- hipofisectomia transesfenoidal
- glaucoma de ângulo estreito.
INTERAÇÕES:
305
- antidepressivos tricíclicos ou tetracíclicos
- inibidores da MAO e/ou outras drogas simpatomiméticas

ZINCO, ÓXIDO DE + VITAMINA E


Dermoprotetor
Nome comercial / Apresentação:

Creme Contra Assaduras Johnson Baby 50g (Água, Óxido de Zinco, Óleo Mineral, Glicerina,
Dimeticone, Vaselina, Lanolina, Isoestearato de Sorbitano, Pantenol (pró-vitamina B5), Aveia (Avena
sativa), Cera de Abelha Sintética, Cera Microcristalina, Lactato de Sódio, Sulfato de Magnésio, DMDM,
Hidontoína / Buticalbamato de Iodopropinila, Ácido Lático e Acetato de Tocofenila (Vitamina E))

RISCO NA GRAVIDEZ ---


INDICAÇÕES: Tem como indicação principal proteção e tratamento das assaduras(dermatite amoniacal,
dermatite das fraldas¨). Bebês de 0 a 3 anos.
POSOLOGIA: Deve ser aplicado duas ou mais vezes ao dia nas áreas afetadas.
PRECAUÇÕES: Siga corretamente o modo de usar.
INTERAÇÕES: Não são conhecidas interações com medicamentos ou alimentos.

ZINCO + COBRE + SELÊNIO


Repositor oral
Nome comercial / Apresentação:
Xarope Frasco (Zinco 5mg + Cobre 0,5mg + Selênio 5mcg)/mL frasco 50mL
RISCO NA GRAVIDEZ: ---
INDICAÇÕES: Suprimento de Zinco, Cobre e Selênio
POSOLOGIA: A reposição irá depender da necessidade de reposição do paciente
PRECAUÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.
INTERAÇÕES: Não há descrição em literatura pesquisada.
INDICAÇÕES:
● Espasmo muscular doloroso
- Associado a distúrbios estáticos e funcionais da coluna (síndromes cervical e lombar).
- Após cirurgia, como por exemplo de hérnia de disco intervertebral ou de osteoartrite do quadril.
● Espasticidade decorrente de distúrbios neurológicos, tais como:
- Esclerose múltipla, mielopatia crônica, doenças degenerativas da medula espinhal, acidentes
cerebrovasculares e paralisia cerebral.
POSOLOGIA:
● Para alívio dos espasmos musculares dolorosos
2 a 4 mg, três vezes ao dia. Em casos graves, uma dose adicional de 2 mg ou 4 mg pode ser tomada à
noite.
● Espasticidade decorrente de distúrbios neurológicos
A posologia deve ser adaptada às necessidades individuais do paciente. A dose diária inicial não deve
exceder a 6 mg, divididos em três doses, podendo ser aumentada gradativamente de 2 mg a 4 mg, em
intervalos de 3 a 4 dias ou semanalmente. Geralmente, obtém-se resposta terapêutica ótima com dose
diária entre 12 e 24 mg, administrados em 3 ou 4 doses, em intervalos iguais. Não se deve exceder a
dose diária de 36 mg.
● Uso em crianças
Como a experiência em crianças é limitada, não se recomenda o uso nessa faixa etária da população.
PRECAUÇÕES:

306
● Pode ocorrer hipotensão durante o tratamento com tizanidina e também em decorrência da interação do
fármaco com inibidores da CYP1A2 e/ou fármaco anti-hipertensivos (veja “Interações medicamentosas e
outras formas de interação”). Também foram observadas manifestações graves de hipotensão como
perda de consciência e colapso circulatório.

● Foram observadas hipertensão rebote e taquicardia após a retirada repentina da tizanidina, quando
esta é utilizada de maneira crônica, e/ou em altas dosagens diárias, e/ou concomitantemente com
fármacos anti-hipertensivos. Em casos extremos, a hipertensão rebote pode levar a um acidente
vascular cerebral. A tizanidina não deve ser interrompida abruptamente, mas gradualmente

● Embora a disfunção hepática tenha sido raramente relatada em associação à tizanidina em doses
diárias de até 12 mg, é recomendada a monitoração mensal dos testes de função hepática durante os
primeiros quatro meses de tratamento em pacientes que recebam doses superiores ou equivalentes a 12
mg e em pacientes nos quais os sintomas clínicos sugiram disfunção hepática, tais como náuseas sem
explicação, anorexia ou cansaço. O tratamento com sirdalud deve ser descontinuado se os níveis séricos
das transaminases TGP ou TGO estiverem, três vezes acima do limite superior da normalidade.

● Em pacientes com insuficiência renal (clearance de creatinina < 25 mL/min), recomenda-se iniciar o
tratamento com 2 mg, uma vez ao dia. Os aumentos da posologia devem ser feitos gradativamente, de
acordo com a tolerabilidade e a eficácia. Se a eficácia precisar ser melhorada, recomenda-se aumentar
primeiramente a dose única diária antes de aumentar a freqüência de administração.

● Sirdalud contém lactose. Este medicamento não é recomendado a pacientes com raros problemas
hereditários de intolerância a galactose, deficiência grave de lactase ou má absorção de glicose-
galactose
INTERAÇÕES:

● O uso concomitante de tizanidina e fluvoxamina ou ciprofloxacino, ambos inibidores da CYP450 1A2 em


humanos, é contra-indicado. O uso concomitante de tizanidina com fluvoxamina ou ciprofloxacino resulta
em aumentos na AUC da tizanidina de 33 vezes e 10 vezes, respectivamente. Hipotensão clinicamente
significativa e prolongada pode resultar em sonolência, tontura e diminuição da performance psicomotora.
A co-administração de tizanidina com outros inibidores da CYP1A2, como alguns antiarrítmicos
(amiodarona, mexiletina, propafenona), cimetidina, algumas fluorquinolonas (enoxacino, pefloxacino,
norfloxacino), rofecoxibe, contraceptivos orais e ticlopidina não é recomendada. Os níveis elevados de
tizanidina podem resultar em sintomas de superdose como prolongamento do QTc.

● A tizanidina, quando empregada concomitantemente com agentes anti-hipertensivos, inclusive diuréticos,


pode ocasionalmente acarretar hipotensão e bradicardia,. Foram observadas hipertensão rebote e
taquicardia após a retirada repentina da tizanidina, quando esta é utilizada concomitantemente com
fármacos anti-hipertensivos. Em casos extremos, a hipertensão rebote pode levar a um acidente vascular
cerebral.
● O uso de álcool e sedativos pode aumentar o efeito sedativo da tizanidina.

307

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