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Geriatria
Técnicas e estratégias de comunicação e observação nos contextos
de intervenção com a população idosa
Bruna Ferreira
50 horas
18/09/2019 1
Descrever os aspetos inerentes ao processo
de comunicação (verbal e não-verbal)
18/09/2019 2
Noção de comunicação e estratégias
comunicacionais
• Processo de comunicação
• Os dois níveis de comunicação
• Comunicação com os idosos – o que se deve e
o que não se deve dizer
Conteúdos • Estratégias de comunicação com os idosos
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Processo de observação
• Observação e comunicação não-verbal
• Aspetos a observar no idoso
• Forma e a postura correta de observação
• Principais contextos de observação
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Processo de Comunicação
28/04/2020 8
Processo de Comunicação
18/09/2019 9
Fonte: Shannoh e weaver (1999,como citado Redfield,1967,p.6)
Os níveis de comunicação podem ser
intra pessoais e interpessoais
Os dois
O nível de comunicação intra pessoal tem um papel muito importante,
é influenciado pelo conceito de valorização e pelos sentimentos.
Quando estamos bem connosco, melhor podemos comunicar com os
níveis de outros. Na área dos cuidados, esta comunicação influencia bastante na
medida em que conseguimos compreender melhor os idosos (doentes)
comunicação quando os estamos a observar. (Perry 1995)
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Esta definição inclui vários critérios a saber:
• Na comunicação interpessoal têm que existir duas ou
mais pessoas, em proximidade física e que percebam a
presença uma da outra. - Envolve interdependência
comunicativa. - Há troca de mensagens - As mensagens
Os dois são codificadas de forma verbal e não verbal - E marcada
pela informalidade e pela flexibilidade.
níveis de • Um dos aspetos importantes desta comunicação "é o
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A comunicação interpessoal saudável vai permitir uma
troca de ideias com melhoria na resolução dos
problemas, sendo o tipo de comunicação mais utilizada
na área dos cuidados
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A comunicação utilizada durante o cuidar, é
interpessoal, estabelece-se entre o idoso e o
cuidador
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Através da comunicação aprendemos e
ensinamos, ao mesmo tempo que se quebra a
solidão, dá-se resposta às necessidades de
ordem intelectual, afetiva, moral e social
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A complementaridade dos dois tipos de comunicação é muito
importante na área dos cuidados aos idosos, pois aqui comunicar
não se refere só aos conteúdos mas também aos sentimentos e
emoções que se podem transmitir
Comunicação É um ato de partilha entre quem cuida e quem está a ser cuidado
com os
idosos
A comunicação é importante na relação que se estabelece com o
idoso, não só a comunicação verbal como a não verbal
especialmente a linguagem corporal, pois os idosos com as suas
limitações cognitivas e sensoriais estão por vezes menos recetivos,
mas sensíveis ao clima afetivo que se pode estabelecer
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● Para que a comunicação seja eficaz é necessário saber
ouvir, isto é, estar atento enquanto o idoso fala, mostrar
disposição em partilhar a conversa. Por vezes o silêncio
é necessário, pois transmite uma vontade de ouvir, uma
aceitação sem transmitir duvidas ou discordâncias, mas
permanecendo atento às expressões faciais
idosos
mensagem clara e concisa, "A clarificação é a bem-estar promovendo o apoio emocional
capacidade de manter uma comunicação clara
concreta e eficaz com vista a ajudar o cliente a
formular e delimitar os seus problemas" ( Berger
1995:45), isto é, deve utilizar-se frases simples,
curtas e concretas, falar lentamente e pronunciar
claramente as palavras, com um vocabulário
adequado ao idoso com um mesmo significado
(denotativo), Deve ser imprimido um ritmo
adequado ao recetor
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O processo de https://www.youtube.co
comunicação m/watch?v=t46hCFNph
0k
9/18/2019 18
A comunicação é indispensável para a sobrevivência dos
seres humanos e para a formação e coesão de
comunidades, sociedades e culturas. Temos de comunicar,
entre outras razões:
ÃO organizações e na sociedade
20
Em resumo….
COMUNICAÇÃO
21
Uma das melhores maneiras de entender a natureza do processo de comunicação
consiste em prestar atenção a alguns princípios ou tendências - que podemos
designar por leis da comunicação:
ÃO
também (e sobretudo) através de linguagem gestual e corporal
● Quanto mais simples for uma mensagem, mais fácil será a sua
compreensão e memorização
23
Canal
● É todo o suporte que serve de veículo a uma mensagem, sendo
o mais comum o ar
ÃO
○ Sonoro: telefone, rádio
24
Mensagem
Em resumo….
COMUNICAÇ Código
25
Contexto
COMUNICAÇ
ÃO Feedback
26
Estratégias
de
comunicação
com os O TÉCNICO DE SAÚDE DEVE DEMONSTRAR AO TAL EXIGE APRENDIZAGEM, DISPONIBILIDADE,
idosos
DOENTE QUE ESTÁ INTERESSADO E QUE O SENSIBILIDADE, TOLERÂNCIA, PARA ACEITAR O
COMPREENDE, PARA QUE ESTE NÃO SE SINTA OUTRO COMO ELE É, RESPEITO, SOLIDARIEDADE,
SOZINHO NO SEU SOFRIMENTO EMPATIA, OU SEJA, EXIGE TER PRESENTES OS
VALORES DO HUMANISMO, ACEITANDO O HOMEM
COMO UM SER DE NECESSIDADES QUE É PRECISO
SATISFAZER.
27
É essencial que nos consciencializemos da
importância da comunicação não-verbal pois
muitas vezes, mensagens não-verbais que
Estratégias transmitimos não intencionalmente, poderão
ter no utente um efeito contrário ao pretendido
de
comunicação
não-verbal As técnicas mais eficazes no estabelecimento de
uma comunicação eficaz são: o olhar, o acenar
da cabeça, o toque e a escuta ativa
28
Estratégias
AS RELAÇÕES DURANTE A O CUIDADOR DEVERÁ
INTERPESSOAIS INICIAM- COMUNICAÇÃO VERBAL MANTER SEMPRE O
SE COM O CONTACTO OS INTERVENIENTES, CONTACTO VISUAL COM
de
VISUAL RECÍPROCO QUE PODERÃO SÓ TROCAR O DOENTE, POIS SÓ
ASSINALA O DESEJO E A OLHARES DE VEZ EM ASSIM PODERÁ RECEBER
INTENÇÃO DE INTERAGIR QUANDO A MENSAGEM E DAR
FEEDBACK
comunicação
não-verbal
O olhar...
A EXPRESSÃO FACIAL O CUIDADOR DEVERÁ
PODE TRANSMITIR ESFORÇAR-SE POR SER
ESTÍMULOS POSITIVOS CONGRUENTE, TENDO
OU NEGATIVOS PARA O SEMPRE PRESENTES
UTENTE PRINCÍPIOS COMO A
SINCERIDADE E A
HONESTIDADE
29
Estratégias de
comunicação
não-verbal
O acenar de O CUIDADOR PODERÁ TAMBÉM USAR O O ACENAR DA CABEÇA FUNCIONA COMO
cabeça...
ACENAR DA CABEÇA, COMO SINAL DE UM REFORÇO POSITIVO, COMO UMA
ATENÇÃO OU DE ACEITAÇÃO, O QUE RECOMPENSA PARA O DOENTE, POIS É
ENCORAJARÁ O UTENTE A CONTINUAR A SINAL DE QUE O CUIDADOR PERCEBEU A
TRANSMITIR O QUE PRETENDE SUA MENSAGEM
30
● Para melhorar a comunicação com o
utente o cuidador deve desenvolver e
valorizar a capacidade de escuta como
Estratégias de atitude essencial ao estabelecimento
comunicação não-verbal de uma comunicação eficaz, que
A escuta ativa... estará na base de uma verdadeira
relação de ajuda
31
Estratégias de
comunicação O TATO É A MAIS BÁSICA DE
TODAS AS RESPOSTAS
HUMANAS. A NECESSIDADE
NOS CUIDADOS ACREDITA-SE
QUE O USO DO TOQUE É
BENÉFICO PARA A MAIORIA
NO ENTANTO, MAIS UMA VEZ
ESTE TEM QUE ESTAR ATENTO
AO QUE O DOENTE LHE
O toque...
CONTINUA DURANTE TODA A VERBAL OU QUANDO ESTE SE TAMBÉM SER SENTIDO COMO
VIDA TORNA DIFÍCIL OU AMEAÇADOR
IMPOSSÍVEL, VISTO QUE O
TOQUE TRANSMITE APOIO E
EM CERTAS SITUAÇÕES
PODERÁ SER A ATITUDE
COMUNICATIVA MAIS EFICAZ
32
● Como ajuda ao esclarecimento
da mensagem o cuidador poderá
Estratégias de também usar técnicas de
comunicação verbal: o devolver,
comunicação verbal
o clarificar e o reformular
33
A técnica do devolver implica que o cuidador
transmita ao doente o que entendeu da sua
mensagem, traduzido em linguagem verbal
verbal
mensagem mas que precisa de mais dados, ao que
se chama, técnica de clarificar
34
Estratégias de
comunicação
com os idosos
O PROFISSIONAL DE SAÚDE DEVERÁ O HUMOR É TAMBÉM UM TIPO DE
TAMBÉM PROMOVER MOMENTOS DE COMUNICAÇÃO VERBAL, QUE PODE
BOA DISPOSIÇÃO E DESCONTRAÇÃO FACILITAR A RELAÇÃO COM A PESSOA
COM CONVERSAS INFORMAIS, QUE QUE CUIDAMOS
CONTRIBUEM PARA UM
FORTALECIMENTO DA RELAÇÃO, E SÃO
TAMBÉM PROMOTORAS DE UMA
COMUNICAÇÃO EFICAZ
35
Para Chiavenato (1998, p.97) no processo e na
comunicação humana podem ocorrer, aquilo que
designa por chuvas e tempestades
Barreiras à
comunicação
Barreiras à
comunicação
● Quando transmitimos uma mensagem,
oral ou escrita, é fundamental sabermos
não só o significado que atribuímos às
coisas, aos nossos gestos (comunicação
não-verbal), às palavras e expressões,
mas também às possíveis significações
que as outras pessoas, com quem
comunicamos, possam dar-lhe
38
Barreiras Internas (Subjetivas) - Podem acontecer
durante os processos de codificação e descodificação
da mensagem, podendo assim situar-se:
Ao nível do emissor
Barreiras à • Quando não assimilou os conteúdos que deve transmitir,
39
Ao nível do receptor
• Falta de interesse para captar a mensagem
• Antecipação da resposta, por não saber
escutar activamente
• Competição entre interlocutores, que em
Barreiras à casos extremos gera monólogos coletivos
• Preconceitos em relação ao emissor, com
comunicação hipóteses de valorização ou desvalorização
da imagem do emissor e da mensagem
recebida
• Posição que ocupa na rede de comunicação
• Estado psicológico - emoções, situação
actual, etc
40
Barreiras Internas (Objetivas) - São constituídas
pelas limitações presentes nos símbolos com que
comunicamos, já que estes podem possuir
significados diferentes
41
Barreiras Externas - Interferem ao
nível do canal onde se desenvolve a
comunicação:
42
Barreiras à comunicação
● A nível interpessoal, podemos descrever, de acordo com
(Freire,P. 1975), “uma estrutura de variáveis que
condicionam as interações, derivadas do emissor,
designadamente:
○ falta de à vontade e espontaneidade provocada pelas
convenções sociais ou pressões morais
○ dificuldade de expressar de forma clara, simples e
concisa, determinada ideia
○ inadequação da linguagem ao universo sociocultural do
interlocutor, utilização de termos desconhecidos pelo
recetor (ex: estrangeirismos, abreviaturas e siglas), falta
de consideração pelos valores políticos, culturais, sociais,
religiosos, étnicos, entre outros”
43
44
45
Inclui a comunicação
escrita e a comunicação
oral, é a mais utilizada na
sociedade em geral e nas
organizações em
particular, sendo a única
que permite a
transmissão de ideias
complexas e um
exclusivo da espécie
humana
46
Comunicação Escrita
• A principal característica da comunicação escrita é o facto de o
recetor estar ausente tornando-a, por isso, num monólogo
permanente do emissor
• Esta característica obriga a alguns cuidados por parte do emissor
• O emissor deve ainda possuir um perfeito conhecimento dos
temas e deve tentar prever as reações/feedback à sua mensagem
47
Principais vantagens da comunicação escrita:
48
Comunicação Oral
• A sua principal característica é a presença do recetor
49
Principais vantagens da comunicação oral:
Oral
Principais desvantagens da comunicação oral:
50
As pessoas não se comunicam apenas por palavras. Os
movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, a
entoação são também importantes: são os elementos não-
verbais da comunicação
Os significados de determinados gestos e comportamentos
variam muito de uma cultura para outra e de época para
época
Comunicação
não-verbal A comunicação verbal é plenamente voluntária; o
comportamento não-verbal pode ser uma reação
involuntária ou um ato comunicativo propositado
51
Comunicação não-
verbal
52
Expressão facial
• Não é fácil avaliar as emoções de alguém apenas a
partir da sua expressão fisionómica
• Por vezes os rostos transmitem espontaneamente
os sentimentos, mas muitas pessoas tentam inibir a
expressão emocional
Comunicação Movimento dos olhos
não-verbal • Desempenha um papel muito importante na
comunicação
• Um olhar fixo pode ser entendido como prova de
interesse, mas noutro contesto pode significar
ameaça, provocação
• Desviar os olhos quando o emissor fala é uma
atitude que tanto pode transmitir a ideia de
submissão como a de desinteresse
53
Movimentos da cabeça
• Tendem a reforçar e sincronizar a
emissão de mensagens
não-verbal A aparência
• A aparência de uma pessoa reflete
normalmente o tipo de imagem que ela
gostaria de passar
• Através do vestuário, penteado, maquilhagem,
apetrechos pessoais, postura, gestos, modo de
falar, etc
55
Sobre as linguagens verbal e não verbal, estão corretas,
exceto:
a) a linguagem não verbal é composta por signos
sonoros ou visuais, como placas, imagens, vídeos etc
b) a linguagem verbal diz respeito aos signos que
são formados por palavras. Eles podem ser sinais visuais
Exercitando… e sonoros
c) a linguagem verbal, por dispor de elementos
. linguísticos concretos, pode ser considerada
linguagem não verbal
superior à
56
Sobre as linguagens verbal e não verbal, estão corretas, exceto:
a) a linguagem não verbal é composta por signos
sonoros ou visuais, como placas, imagens, vídeos etc
b) a linguagem verbal diz respeito aos signos que são
formados por palavras. Eles podem ser sinais visuais e
sonoros
Exercitando… c) a linguagem verbal, por dispor de elementos
linguísticos concretos, pode ser considerada superior à
. linguagem não verbal
d) linguagem verbal e não verbal são importantes, e o
sucesso na comunicação depende delas, ou seja, quando um
interlocutor recebe e compreende uma mensagem
adequadamente
Ambas as linguagens, verbal e não verbal, são importantes
para a construção de sentidos de uma mensagem
57
• Sobre as linguagens verbal e não verbal, é
INCORRETO afirmar que:
a) A linguagem verbal utiliza qualquer código
para se expressar, enquanto a linguagem não verbal
faz uso apenas da língua escrita
b) São utilizadas para criar atos de comunicação
Exercitando… que nos permitem dizer algo
58
• Sobre as linguagens verbal e não verbal, é
INCORRETO afirmar que:
a) A linguagem verbal utiliza qualquer código
para se expressar, enquanto a linguagem não verbal
faz uso apenas da língua escrita
b) São utilizadas para criar atos de comunicação
Exercitando… que nos permitem dizer algo
59
Exemplificando….
• https://www.youtube.com/watch?v=tSSjliH
rttQ
• https://www.youtube.com/watch?v=JcgnuE
5CUSI
• https://www.youtube.com/watch?v=rd1mC
ZVNnxE
60
Alterações:
• Memória
• Linguagem
• Cálculo
Capacidade de reconhecimento e identificação
• Aptidões visuo-espaciais
Normal • Capacidade de abstração, de planeamento, de organização,
de monotorização e da resolução de problemas complexos
• Capacidade de julgamento
61
62
Demência
• Perda de memória
• Desorientação espácio-temporal
• Perda de capacidade de raciocínio
• Perda da capacidade de planeamento e resolução de problemas básicos
• Dificuldades na execução de tarefas do dia-a-dia que, antes, desempenhava naturalmente
• Perda da capacidade para perceber imagens visuais e relações especiais
• Dificuldades com a utilização de palavras, seja a falar ou a escrever
• Arrumar objetos nos lugares errados
• Alterações no humor, comportamento e personalidade
• Perda de iniciativa
• Isolamento social
66
Demência
68
Alzheimer
71
Prevalência Alzheimer
• A Organização Mundial de Saúde estima que em todo o mundo existam 47.5 milhões
de pessoas com demência, número que pode atingir os 75.6 milhões em 2030 e
quase triplicar em 2050 para os 135.5 milhões
• A doença de Alzheimer assume, neste âmbito, um lugar de destaque, representando
cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência (World Health Organization
[WHO], 2015)
• Em Portugal, não existindo até à data um estudo epidemiológico que retrate a real
situação do problema, podemos ter como referência os dados da Alzheimer Europe
que apontam para cerca de 182 mil pessoas com demência (Alzheimer Europe, 2014)
72
Comunicar com a
pessoa com
demência
Comunicar
com a pessoa
com
demência
Comunicação não
verbal e contacto físico
Comunicaçã
o na
Demência
A CAPACIDADE DE PERDER NOÇÃO DAS DIFICULDADE EM
ESCRITA E DE LEITURA CONVENÇÕES SOCIAIS: EXPRESSAR EMOÇÕES
TAMBÉM PODE SER INTERROMPER ALGUÉM CORRETAMENTE
AFETADA OU NÃO RESPONDER
QUANDO LHE DIRIGEM
A PALAVRA
104
Estar irritado,
Usar um tom de
Ambiente ruidoso tenso ao prestar
voz arrogante
cuidados
Dizer à pessoa o
que não pode fazer
→ dizer o que
pode fazer
105
• Atitude afetuosa
• As pessoas com demência, mesmo quando
não conseguem compreender o que está a
ser dito, conservam os seus sentimentos e
emoções e, por isso, é importante manter
sempre a sua dignidade e autoestima
• Seja flexível e dê tempo à pessoa para
responder
• Sempre que for apropriado, utilize o toque
para manter a atenção da pessoa e para
comunicar sentimentos de ternura e afeição
Em Resumo….
10
6
• Formas de falar
• Permaneça calmo e fale de maneira clara e
gentil
• Utilize frases curtas e simples, focando uma
ideia de cada vez
• Dê tempo à pessoa para compreender o
que lhe transmitiu
• Sempre que possível, utilize nomes
orientadores, como por exemplo: “O seu
filho José”
Em Resumo….
10
7
• Linguagem corporal
• Poderá necessitar de utilizar gestos e
expressões faciais para se fazer entender
• Apontar ou demonstrar pode ser uma ajuda
• Tocar e segurar a mão da pessoa pode ajudar
a manter a sua atenção e mostrar que se
preocupa com ela
• Um sorriso caloroso e uma gargalhada
partilhada podem, frequentemente,
comunicar mais do que as palavras
Em Resumo….
10
8
• O ambiente certo
• Tente evitar vários ruídos ao mesmo tempo, tais
como TV ou rádio
• A pessoa terá maior facilidade em acompanhá-lo,
sobretudo se estiver fora do alcance visual, se
permanecer quieto enquanto fala
• Mantenha rotinas para ajudar a minimizar a
confusão e facilitar a comunicação
• Se todas as pessoas utilizarem a mesma abordagem
será muito menos confuso para a pessoa
• É importante que todos os familiares e cuidadores
repitam a mensagem de forma exatamente igual
Em Resumo….
10
9
• O que NÃO deve fazer:
• Discutir. Isso só irá tornar a situação pior
• Dar ordens à pessoa
• Dizer à pessoa o que não pode fazer. Em vez disso,
diga-lhe aquilo que ela pode fazer
• Utilizar modos condescendentes. Um tom de voz
condescendente pode ser apreendido, mesmo que a
pessoa não compreenda as palavras
• Perguntas que apelem à utilização da memória
• Falar da pessoa que está presente como se ela não
estivesse
Em Resumo….
11
0
• Christine Bryden foi diagnosticada com Demência aos 46 anos e
partilhou as suas reflexões sobre formas de ajuda que as
famílias e amigos podem adotar
• Christine é também autora de várias publicações, incluindo
"Who will I be when I die?" (“Quem serei quando morrer?"),
que foi o primeiro livro escrito por um Australiano com
Demência
• Christine fornece as seguintes dicas para comunicar com uma
pessoa com Demência:
114
Deficiência auditiva
• A audição é o sentido por meio do qual se
percebem os sons
• Indivíduos com limitação auditiva têm seu
processo comunicativo prejudicado
• No caso dos deficientes auditivos, estes
podem ser classificados em surdos totais e
surdos parciais
• O totalmente surdo é aquele em que a
audição não é funcional na vida comum
• Parcialmente surdo é aquele em que a
audição, embora deficiente, é funcional,
com ou sem prótese auditiva
115
• http://ensina.rtp.pt/artigo/surdos-e-ou
Deficiência vintes-a-barreira-da-comunicacao/
auditiva
116
117
FALE DE FRENTE
• A expressão "o corpo fala" faz ainda
mais sentido com os surdos. Quando a
pessoa fala de frente, ela traz a
Comunicar com contribuição do olhar e de todo o corpo
para a conversa
um surdo… • A perceção visual dos surdos é mais
desenvolvida e eles conseguem captar a
mensagem, seja pela leitura labial ou
mesmo pela expressão facial
118
SEJA EXPRESSIVO
• Uma pessoa com deficiência auditiva
consegue compreender as emoções
transmitidas nas mensagens, por meio
Comunicar com de nossas expressões faciais e corporais
• Falar devagar e gesticular bem a boca na
um surdo… hora de falar é importante, mas é
preciso cuidado para não separar muito
as sílabas e confundir o entendimento
dos surdos
120
124
• Apesar de possuir grande capacidade de
adaptação devido ao uso dos outros sentidos,
o deficiente visual apresenta limitações como
dificuldade de comunicação escrita e corporal
• Considerando que o processo de comunicação
consiste em receber, processar e transmitir
Deficiência informações, ao receber informações, a visão
tem um papel relevante no processo, pois é
Visual responsável por perceber os movimentos
articulatórios associados à fala, expressões
faciais, movimentos e posturas corporais
• Além disso, a visão é fundamental para
receber informações escritas, informações do
ambiente, como localização de objetos e
pessoas e, também, a localização do próprio
indivíduo no espaço
125
• De modo geral, não devemos supor que o
deficiente visual é incapaz de realizar uma tarefa,
pergunte sempre primeiro se ele precisa de ajuda
• Ao conversar com um deficiente visual adulto,
fale em tom normal e de forma direta – eles não
são crianças
• Olhe para ele ao falar, isso torna a voz mais
Deficiência audível e também ajuda a pessoa a localizar a sua
posição
Visual • Na rua, ao caminhar, permita que ele segure o
seu braço e informe se é o direito ou o esquerdo
para que ele possa responder ao seu movimento
• Nunca segure um deficiente visual pelo cotovelo
nem tente “guiá-lo”. Caminhe em ritmo normal,
mas pare um pouco antes de subir ou descer
degraus
126
• Quando se separarem, certifique-se de que
ele está voltado para a direção que deseja
seguir
• Ao ensinar um caminho, descreva a
localização dos prédios em relação à pessoa,
por exemplo: “à sua esquerda” ou “à sua
Deficiência direita”. Indique o número de quarteirões ou
de ruas que ele precisa percorrer e diga os
Visual nomes das ruas para o caso dele precisar de
pedir mais orientações no percurso
• Ao mostrar uma cadeira, coloque a mão da
pessoa no encosto e permita que ela se sente
sozinha, caso não peça ajuda. O tato permite
avaliar o tipo e a altura da cadeira
127
Relacionamento
Interpessoal
128
Relacionamento
interpessoal
129
130
132
• Cada meio social como a escola, comunidade,
núcleo familiar e ambiente de trabalho,
apresenta as suas regras de comportamento
que orientam a interação dos seus elementos
• No entanto, cada elemento traz consigo a sua
personalidade, crenças e culturas e da mesma
Relacionamento forma que ele é influenciado pelo meio, ele
interpessoal também influencia aqueles com quem convive
• Por isso, o comportamento humano individual e
coletivo exerce grande impacto generalizado no
desenvolvimento e resultados do meio e os que
convivem nele. É o responsável por ampliar os
efeitos construtivos e destrutivos do meio
133
• A ideia de relacionamentos interpessoais vai muito
além de uma simples relação entre colegas de trabalho.
Quando falamos de relacionamento
interpessoal referimo-nos às relações entre seres
emocionais e instáveis, que passam por transformações
quase diariamente e isso requer certa habilidade
• O conceito de relacionamentos interpessoais num
meio corporativo está associado à
Relacionamento conduta do profissional diante de crises, conflitos,
interpessoal superação de obstáculos e a forma como ele lida com
os diferentes perfis
• Quando as relações interpessoais enfraquecem numa
empresa, o ambiente organizacional torna-se negativo
e desgastado, o profissional perde o
foco e a produtividade, no ambiente de trabalho
começam os desentendimentos, disputas internas e,
com isso, empresa e profissional perdem
134
• A habilidade de cultivar bons relacionamentos
requer autoconhecimento e empatia, para lidar
com divergências de ideias, posicionamentos,
Relacionamento perceções, valores, personalidades e objetivos
interpessoal • Por isso, o grande desafio das empresas e da
carreira de um profissional, hoje, é
desenvolver habilidades para ter bons relaciona
mentos interpessoais
135
• O autoconhecimento é um dos principais
fatores para o
desenvolvimento de relações interpessoais saud
áveis
• Ter a perceção de seu próprio comportamento
é a melhor forma de identificar falhas e
Relacionamento promover mudanças positivas
interpessoal • Assim, para ter melhores relações interpessoais,
o primeiro passo é conhecer-se a si mesmo
• Descobrir e observar os próprios
comportamentos, limitações, dificuldades,
identificar os defeitos e pontos que podem e
devem ser melhorados
136
• O desenvolvimento de autoconhecimento traz
competências para detetar e nivelar
comportamentos, resolver problemas e conflitos,
melhorar abordagens e a comunicação entre
pessoas, contribuindo, assim, para relacionamentos
interpessoais mais saudáveis
Relacionamento • É a partir do momento que nos conhecemos que
conseguimos amadurecer e lidar melhor com o meio
interpessoal e as pessoas que vivemos
• O autoconhecimento traz a compreensão da
necessidade de socialização e amplia o campo de
visão, fazendo com que tenhamos uma melhor
perceção das qualidades daqueles que nos rodeiam
e também a aceitação de seus defeitos
137
Relacionamento interpessoal
138
Relacionamento
interpessoal
• O relacionamento interpessoal pode tornar-
se e manter-se harmonioso e prazeroso,
permitindo trabalho cooperativo, em
equipa, com integração de esforços,
conjugando as energias, conhecimentos e
experiências para um produto maior que a
soma, ou seja, a sinergia
• Ou então tende a tornar-se mais tenso,
conflituoso, levando à desintegração de
esforços e final dissolução do grupo
139
Relacionamento interpessoal
Empatia
(Sensibilidade
Social)
Relações Repertório
Interpessoais de Condutas
Flexibilidade de
Comportamento
140
141
Como
disciplinar
142
• https://www.youtube.com/watch?v=0rzP9AXruE0
143
144
• O CONFLITO
• A partir de divergências de perceção e ideias,
as pessoas colocam-se em posições
antagônicas, caraterizando uma situação
conflituosa
• Os conflitos interpessoais encontram-se em
Relacionamento relações de:
interpessoal • Indivíduo com o grupo
• Indivíduos entre si
• Grupo com o outro
• Dirigente com o grupo
• Indivíduo com o líder
145
• CLIMA SOCIAL
• Cabe ao dirigente de um grupo criar
Relacionamento clima de calma, confiança,
interpessoal cooperação e compreensão mútua
146
Relacionamento
interpessoal • Numa organização existem diversos fatores que
são fundamentais para proporcionar um
relacionamento interpessoal:
• Fatores Pessoais
• Fatores Organizacionais
• Fatores Relacionais
Relacionamento
interpessoal
• FATORES PESSOAIS
• A auto estima – todas as pessoas da
sociedade apresentam a necessidade ou o
desejo de uma alta avaliação estável,
baseada no respeito próprio, e para a
estima dos outros
• Estas necessidade aparecem em dois
estádios:
1. Desejo de auto confiança,
independência e liberdade
2. Desejo de reputação ou prestígio,
reconhecimento, atenção e importância
147
Relacionamento
interpessoal
• FATORES PESSOAIS
• A motivação – por vezes relacionamo-nos
com as pessoas tendo em conta apenas as
nossas caraterísticas pessoais. Tendemos a
lidar com pessoas diferentes da mesma forma
• Devemos relacionar-nos com base na
empatia, devemos motivar:
• Saber elogiar
• Pedir opinião ou ajuda a outras pessoas
• Mostrar que teve conta a sua forma de
agir
• Dar instruções ou ordens em tom
colaborativo
• Criticar de forma construtiva 148
149
• FATORES PESSOAIS
• A realização pessoal e profissional - As
necessidades de realização são as necessidades
humanas mais elevadas, e que se encontram no
topo da hierarquia. São as necessidades que
levam cada pessoa a tentar realizar o seu próprio
potencial
• As pessoas que procuram auto realização são:
Relacionamento
• Independentes
interpessoal • Criadoras
• Resistem ao conformismo
• Aceitam-se a si próprias e aos outros
• As pessoas que não concretizam a necessidade
de auto realização são as que manifestam
reações de apatia e indiferença
150
• FATORES RELACIONAIS
• Procure ideias
• Debata propostas
Relacionamento • Não combata pessoas
• Evite questões pessoais
interpessoal
• Leve em consideração apenas as
ideias e as informações, jamais os
aspetos pessoais de quem as expõe
Relacionamento
interpessoal
• Autoconhecimento
• Conheça-se a si mesmo para que
possa entender os outros. Esse é
o primeiro e mais importante
passo de quem busca melhorar
suas relações. Ao perceber os
seus defeitos e qualidades você
consegue mudar-se a si próprio e
contribuir para a mudança dos
outros
151
Relacionamento
interpessoal
• Seja comunicativo
• Ser comunicativo não significa
falar sem parar o tempo todo,
mas sim saber abordar uma
pessoa com simpatia, desenvolver
uma conversa com clareza e
objetividade e saber discutir
sobre várias ideias e assuntos
152
Relacionamento
interpessoal
153
Relacionamento
interpessoal
• Seja simpático
• Já dizia o velho ditado, um sorriso
abre portas. Sorria para as pessoas,
seja simpático. As pessoas são sempre
mais recetivas com quem é recetivo
com elas
• Quando você sorri, as pessoas
retribuem o sorriso e isso o deixará
mais à vontade para realizar uma
abordagem e iniciar uma comunicação
154
• Tenha boa vontade
• Tudo o que se prestar a fazer, faça com boa vontade.
Ao ser solicitado para uma ajuda ou favor, seja cordial
e prontifique-se com entusiasmo. Ninguém gosta de
pessoas de má vontade ou que façam coisas por
obrigação
• Seja educado
• Seja sempre educado com as pessoas. Nunca deixe de
cumprimentar as pessoas, de chamá-las pelo nome e
de usar as palavrinhas mágicas: bom dia, boa tarde,
boa noite, como está?, por favor, com licença e
obrigado
Relacionamento interpessoal
15
5
Relacionamento
interpessoal
• Seja prestável
• Ninguém gosta de ter por perto
pessoas imprestáveis, seja amigo,
prestável e gentil. Cultive isso em
todas as suas relações, lembre-se
do ditado: gentileza gera gentileza
. Nunca sabemos o dia de amanhã
156
• Reconheça os seus erros
• Não há mal nenhum em errar, o mal está em não admitir e reconhecer
um erro. Ninguém é perfeito. Reconhecer um erro ou uma falha é o
maior sinal de humildade e isso faz com que as pessoas realmente se
sintam bem e confiem com você
• Tenha empatia
• Procure sempre colocar-se no lugar das pessoas, sem julgamentos, e
tente entender e ajudar da melhor forma que puder. Lembre-se que as
pessoas pensam e sentem de forma diferente, a empatia é a melhor
maneira de tentar entender o que se passa com o outro
• Saiba receber e fazer críticas
• Entenda que críticas são aprendizagens e parte do
processo de autoconhecimento. Receba críticas com humildade e
atenção. Avalie com cuidado as falhas apontadas e veja onde pode
melhorar. E, ao fazer uma crítica, procure ser gentil e fazê-la de forma
construtiva, para que o outro a receba como uma oportunidade de
evolução
Relacionamento interpessoal
15
7
Diferentes Perfis
Comunicacionais
Podemos fazê-lo de uma forma:
159
Competências
de
comunicação
interpessoal
160
Competências
de
comunicação
interpessoal
161
Competências
de
comunicação
interpessoal
162
Competências
de
comunicação
interpessoal
163
Competências
de
comunicação
interpessoal
164
Passivo
Assertivo
ESTILO PASSIVO
16
6
A pessoa sente-se paralisada quando lhe
apresentam um problema para resolver
Estilo Passivo
Deixa que os outros abusem dele
167
É uma atitude de evitamento perante as
pessoas e acontecimentos
Expressão corporal no
Estilo Passivo Fala confusa
170
Culpa-se de tudo
Odeia o assunto
Justificação excessiva
Estilo Passivo –
ação Solicita aprovação
Cede facilmente
Gera simpatia
172
“Não quero dramatizar”
Estilo Passivo
– argumentos “É preciso deixar as pessoas à
vontade”
ou expressões
“Admito que os outros sejam
direitos comigo, mas eu tenho
receio de os ferir”
173
ESTILO AGRESSIVO
17
4
• A pessoa que adota esse estilo
ignora e desvaloriza o que os outros
fazem e dizem, valoriza-se à custa
dos outros
Estilo Agressivo
17
5
A agressividade observa-se através
dos comportamentos de ataque
contra as pessoas e os
acontecimentos
Estilo
Agressivo – Autoritário
Ação
Usa de sarcasmo, críticas, escárnio para ganhar a
questão
179
“Nesse mundo é preciso uma pessoa
saber impor-se”
Argumentos
ou “Os outros são todos imbecis”
Expressões
“Só os fracos e os hipersensíveis se podem
sentir agredidos”
180
ESTILO MANIPULADOR
18
1
Estilo Manipulador
182
O manipulador não se
implica nas relações
interpessoais. Esquiva-se
aos encontros e não se
envolve diretamente com
as pessoas e com os
acontecimentos
Estilo
Manipulador O seu estilo de interação
caracteriza-se por manobras É um comportamento
de distração ou manipulação frequentemente
dos sentimentos dos outros. encontrado em pessoas
O manipulador não fala que se querem afirmar
claramente dos seus sem terem poder para
objetivos. É uma pessoa tanto
muito “teatral”
Apresenta uma relação tática com os outros
Estilo Nega factos históricos para mostrar que as coisas não são da sua
responsabilidade
Comportament
o É muito hábil a criar conflitos
184
Mínimo contacto visual, mas olha para frente mais que
para o chão
Postura fechada
Manipulador -
Exasperado, usa expressões como “não acredito no
Ação que estou a ouvir”
Estilo
Manipulador - Uma vez descoberto tenta
Consequência vingar-se dos outros
s
Dificilmente recupera a
confiança dos outros
186
ESTILO ASSERTIVO
18
7
As pessoas assertivas sabem
ouvir os outros, admitem os seus
pontos de vista e procuram
cooperar de forma construtiva
Estilo
Assertivo
Sabe dar feedback construtivo
pois tem confiança em si próprio
188
São pessoas capazes de defender os seus
direitos e interesses e de exprimir os seus
sentimentos, os seus pensamentos e as suas
necessidades de forma aberta, direta e honesta
A pessoa afirmativa tem respeito por si própria
e pelos outros, está aberta ao compromisso e à
negociação. Aceita que os outros pensem de
forma diferente da sua: respeita as diferenças e
não as rejeita
Assertivo
Enquanto
Emissor: É a expressão franca e sincera, sem
rodeios, das suas opiniões,
sentimentos e necessidades,
dizendo Sim e Não sem culpa e sem
constrangimento, com palavras e
gestos que não agridam o outro
Assertivo Enquanto
Recetor: É a capacidade de aceitar e respeitar
que todos tenham os mesmos
direitos e se expressem livremente
Contacto visual suficiente para dar a
entender que ele/ela está a ser sincero (a)
Estilo Assertivo
- É verdadeiro consigo próprio e com os outros
Comportamento
Não deixa que o pisem
193
Afirmação… Compromisso… Igualdade…
Estilo
Assertivo - Produz sensação de bem estar
Vantagens no meio profissional e familiar
195
Autoafirmação
Aspetos
não é uma que uma pessoa forma que a
característica inata fez ao longo da pessoa aprendeu a
vida conduzem a comporta-se de
importantes que, no momento
atual, ela tenha ou
forma não
assertiva, pode
não a capacidade aprender um
de se comportar conjunto de
de forma assertiva competências que
lhe permitam
comportar-se com
maior
assertividade
Ainda que os comportamentos não
assertivos tenham, a curto-prazo,
algumas consequências positivas para o
próprio (que é, aliás, o que explica que
se mantenham), as suas consequências
Estilo são, num balanço global, negativas
Assertivo
Os comportamentos assertivos são, por
outro lado, quase universalmente
vantajosos (maior satisfação, segurança,
comprometimento, auxílio mútuo,
fortalecimento da equipa)
NINGUÉM é 100% assertivo
com todas as pessoas e em
todas as situações.
CADA UM É RESPONSÁVEL APENAS OS CONTACTOS DE UMA PESSOA O IMPACTO NOS OUTROS: BEM
PELO SI PRÓPRIO - SE A OUTRA ASSERTIVA NÃO DEIXAM DÚVIDAS INFORMADOS, OUVIDOS,
PARTE DECIDIR COMPORTAR-SE DE QUANTO ÀS SUAS INTENÇÕES, MOTIVOS E RESPEITADOS, LIVRES PARA FAZER
FORMA NÃO ASSERTIVA, O À FORMA PELA QUAL AGE OU PROCURA
OS SEUS OBJETIVOS, REVELANDO SUGESTÕES, SENTEM-SE ADULTOS E
PROBLEMA É DELA CONFIANÇA E SEGURANÇA NO QUE FAZ COMPROMETIDOS
Comunicação
Assertiva
O comportamento assertivo é o mais eficaz
e saudável nas relações interpessoais e o
mais adequado para uma boa comunicação
É também conhecido como autoafirmação
É o estilo que mais contribui para a eficácia
e desenvolvimento das organizações
Este tipo de comportamento não nasce
connosco, é apreendido
O indivíduo que age de forma afirmativa
mantém o seu equilíbrio psicológico e
favorece o bom clima
Comunicação
Assertiva
Esta autenticidade do sujeito que se
autoafirma, implica, na sua vida social:
• abster-se de julgar e fazer juízos de valor
apressados sobre os outros
• não utilizar linguagem corporal ou
entoações de voz opostas ao que diz por
palavras
• descrever as suas reações mais que as
reações dos outros
• facilitar a expressão dos sentimentos dos
outros, não os bloqueando
Sem dúvida que ser ASSERTIVO é
saber estar, saber ser, saber dizer e…
saber fazer
Diminui o stress e a
ansiedade em situações
Mais facilidade e satisfação sociais e as queixas somáticas
ao lidar com os outros de que sofrem algumas
Vantagens da pessoas (ex.: dores de cabeça,
dores de estômago, insónias)
Assertividad
e Melhoria da imagem e
credibilidade, aumentando as Expressão dos desacordos de
reações positivas dos outros modo convincente, sem
que passam a sentir mais prejudicar o relacionamento
respeito e admiração
É o comportamento
requerido para resultados
Produz a sensação de bem-
“ganhar-ganhar” numa
estar no ambiente
negociação, na resolução de
Vantagens da
profissional e familiar
conflitos, na vida
profissional e familiar diária
Assertividad
e Traduz-se em melhores
Evita os conflitos e o
resultados para o próprio e
desgaste nas relações
para o grupo
Aumenta a autoconfiança e o
Está na base de respeito próprio diminuindo,
ao mesmo tempo, a
relacionamentos honestos insegurança, vulnerabilidade e
Vantagens da
e saudáveis dependência de aprovação dos
outros
Assertividad
e A assertividade favorece a
comunicação interpessoal pois
possibilita uma maior
proximidade entre as pessoas
e uma maior satisfação com a
expressão das suas emoções
Quando é preciso dizer algo de
desagradável a alguém ou se é criticado
Inteligência Emocional
A inteligência emocional permite fazer
com que as emoções trabalhem a nosso
favor, usando-as como um apoio ao
comportamento e raciocínio, de forma a
Aptidões Assertivas
• 2. Usar frases na 1ª pessoa: Não há
asserção sem EU – dizer “eu” significa que
assume a responsabilidade pelos seus
pensamentos, sentimentos e ações e que
não culpa os outros.
Aptidões Assertivas
• 3. Respeitar os outros: Tal como nós, os
outros também têm uma opinião e
sentimentos sobre as situações. Quando
“criticar” alguém ou rejeitar um pedido,
mostre que, longe de ser um ataque
pessoal a esse alguém como um todo,
está a dizer algo de específico ao
comportamento/pedido em questão
Aptidões Assertivas
• 4. Empatizar: Reconheça o que o recetor diz sobre a sua
situação, dificuldades, sentimentos e opiniões – ele saberá
que você o está a escutar e a prestar atenção ao que é
importante para ele, e isto constrói a compreensão entre
os dois.
• Ex.: A: Consegues ter a tua parte do trabalho pronta até
para a semana?
• B: Tenho pena, mas vou ter um teste e pode ser que haja
atraso.
• A: Eu compreendo que isto te vá criar dificuldades
(empatia), mas já estás atrasado uma semana e eu gostava
de ter o assunto terminado dentro de uma semana.
Aptidões Assertivas
• 5. Pedir mudança de comportamento: Se não
lhe agrada alguma coisa que o outro fez ou se
sente prejudicado por ele, peça-lhe que mude o
seu comportamento
Aptidões Assertivas
• 6. Oferecer-se para mudar: Depois de aceitar
a crítica de alguém, se quiser, ofereça-se para
mudar o seu comportamento
Aptidões Assertivas
• 7. Não se diminua e não diminua os outros: “Um
colega pede a sua opinião para uma decisão…”
Aptidões Assertivas
Tem visão do contexto: age sobre a situação
EMPATIA
EMPATIA
A empatia trata-se, por assim dizer,
da habilidade para entender as
necessidades, os sentimentos e os
problemas dos outros, pondo-se no
lugar deles e respondendo
corretamente às suas reações
emocionais
Ter a capacidade de estar ou sentir pelo outro...
• Julgar e criticar
• Impor e dominar
Tão importante como a forma como se comunica é a forma
como se escuta. Para tudo isto, torna-se essencial
compreender as necessidades do seu interlocutor, ouvi-lo e
entendê-lo…
A Empatia é composta por:
Escuta ativa
Semântica Sintaxe
Paralinguagem
Escuta Ativa / “Para fazer-se ouvir às
vezes é necessário calar
Escuta Dinâmica a boca” (Stanislaw Lec)
A comunicação ocorre quando entendemos
o que ouvimos. Isso significa ver a ideia
expressa e a atitude do ponto de vista da
outra pessoa, para entender como ela se
sente e atingir seu ponto de referência
Saber comunicar assertivamente, logo
eficazmente, implica pôr em prática uma
atitude extremamente importantes: a de
saber escutar - escuta ativa
Semântica Sintaxe
Ao emitir uma mensagem, o emissor
procura transmitir um significado completo
e compreensível. Para isso, as palavras são
relacionadas e combinadas entre si
Mesmo conhecendo a estrutura das
palavras, como não conhecemos a
semântica, esse enunciado não fará o
mínimo sentido para nós
Semântica Sintaxe
A semântica é o significado e a interpretação
de uma palavra, de uma frase ou de uma
expressão num determinado contexto. Nós
podemos até conhecer a estrutura de uma
palavra, mas é necessário liga-la à semântica,
se não nunca entenderemos o seu
significado
Ex.: A mesa sorriu. Por mais que a
estrutura sintática da frase esteja correta ela
não faz sentido
Semântica Sintaxe
• São elementos não-verbais de comunicação que
acompanham a mensagem e ajudam a transmitir um
significado
• Há reações e emoções muitas vezes imediatas.
• A paralinguagem é utilizada para dar sentido e transmitir
emoção
• Pode ser expressa conscientemente ou
inconscientemente
Ex.: o tom de voz, volume, uma expressão facial,
gestos, postura corporal, entre outros, que podem ajudar a
transmitir um significado adicional à palavra falada
Paralinguagem
A paralinguagem permite-nos perceber mais
claramente as razões por que extraímos o
significado não apenas do conteúdo literal das
palavras, mas também através da maneira como
elas são expressas
A voz “embargada”, a falha na voz, o falar mais
baixo ou mais alto uma conversa, o tornar a fala
mais aguda ou grave, são tudo exemplos de
paralinguagem
Paralinguagem
• Na comunicação assertiva, a paralinguagem deve ter
em atenção: a consonância entre a linguagem e a
emoção que a acompanha
Ex.: a entoação da voz, o movimento corporal
sintonizados com a mensagem que se está a transmitir
• No indivíduo assertivo os elementos não-verbais
revelam serenidade, confiança em si próprio,
interesse pelo outro
Ex.: olhar firme, voz calma e segura, movimentos
naturais, postura corporal ligeiramente inclinada para a
frente, etc
Paralinguagem
Transmissão de
Notícias – boas e más
“Todas as palavras são inúteis, se não brotam
do nosso íntimo.”
Madre Teresa de Calcutá
254
Transmissão de notícias – boas ou más
• Por todos os motivos supra mencionados, ninguém
gosta de transmitir más notícias, uma vez que é uma
tarefa geradora de sofrimento quer para o
doente/família, que para quem a transmite (Gonçalves,
2013)
255
Transmissão de
notícias – boas ou más
• A comunicação de uma má notícia é uma tarefa difícil
para todos os profissionais de saúde. Segundo
Buckman (1984), o profissional de saúde demonstra
diversos receios entre eles:
• Medo do desconhecido e do não-aprendido
• A maioria dos profissionais de saúde não
recebe formação específica para
comunicação de más notícias
• O treino em dar más notícias parece
minimizar o desconforto do profissional e
melhorar a satisfação dos doentes e famílias
• Dificuldade em abordar o tema pode
conduzir a ansiedade e evitamento da
situação
256
Transmissão de
notícias – boas ou más
• Medo da reação emocional do doente e familiares
• ´´Reagir mal´´; Choro; Raiva
• Dificuldades na contenção emocional; limitações
temporais
• Medo de retirar a esperança do doente
• Medo de não saber todas as respostas
• Dificuldade de dizer ´´Não sei´´
• Muitas vezes os doentes não esperam respostas mas
sim alguém que escute o problema
• Medo pessoal de morte e doença
• Experiências pessoais e familiares de doença e morte
• Relutância generalizada em falar sobre a morte (Tabu
Social
• Negação da doença e da morte pelo profissional de
saúde (Invulnerabilidade)
257
Transmissão de
notícias – boas ou más
• Medo de expressar emoção
• Postura habitual: calma e não emotiva
• Dificuldade de expressar empatia e simpatia sem
assumir a responsabilidade pelo sofrimento
• Medo de ser culpado
• Transferência da emoção negativa espoletada pela
notícia para o profissional de saúde que a
comunicou (como forma do doente conseguir lidar
com a situação)
• O profissional de saúde deve ter presente que a
responsabilidade do aparecimento da doença não é
sua
• O ato de lhe imputar culpa é uma reação comum e
que não deve ser levada pessoalmente
258
Transmissão de notícias – boas ou más
• As dificuldades sentidas no processo de comunicação de más notícias com que os profissionais de saúde se deparam, têm a ver com
vários aspetos, nomeadamente:
• com o facto de as informações nem sempre serem compreendidas pelos familiares e pelo próprio doente
• a gravidade da doença do doente
• a própria dinâmica da Instituição
• o medo de ser considerado culpado ou lhe atribuírem responsabilidades
• o medo de expressar uma reação emocional
• o facto de vivenciar e compartilhar com o doente a emoção do momento vivido
• a preocupação com o fracasso terapêutico
• medo de não saber responder a todas as questões colocadas pelo doente e família