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os capítulos, referências e ficha técnica) para que
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https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/view.php?id=118086
Sumário
CAPÍTULO 1 - Entenda o que é a COMUNICAÇÃO 2
1.1 Comunicação 2
1.2 Linguagem 4
1.3 Elementos e processo da comunicação 5
1.4 Níveis da comunicação 8
1.5 Tipos de comunicação 9
1.6 Conclusão 11
Referências 40
Ficha Técnica 43
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CAPÍTULO 1
1.1 Comunicação
Vamos aprender?
2
Veja abaixo duas reportagens que trabalharam o tema. O que podemos aprender
com elas?
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1.2 Linguagem
A linguagem pode ser falada, escrita, formal, informal ou, ainda, sutilmente
emanada pelas expressões corporais, por isso ela deve ser adequada aos diversos
contextos.
Boutet (1995, p. 17) afirma que:
4
1.3 Elementos e processo da comunicação
Como vimos, a comunicação humana é um conjunto de ferramentas que permitem a
sobrevivência de nossa espécie. Comunicação derivada do latim communicare, que
significa partilhar, compartilhar algo, tornar comum. De acordo com o dicionário,
comunicação é a ação de transmitir uma mensagem e, eventualmente, receber outra
mensagem como resposta. Mas que elementos estão envolvidos nesse processo? A seguir
estão expostos os elementos mais importantes dentro do processo de comunicação.
5
A partir do mencionado, fica clara a estrutura mínima que a linguagem pode ser
aplicada na comunicação. Isto é, haverá a necessidade de se estabelecer um receptor e
um emissor para que se concretize uma troca de ideias, informações e, de fato uma
comunicação.
Teixeira (2009, p. 10) esclarece que:
6
O Processo de Comunicação
Leitura Obrigatória:
Entenda a diferença entre canal, meio e veículo de comunicação.
7
1.4 Níveis da comunicação
A comunicação humana pode ocorrer em diferentes níveis, abaixo você aprenderá
sobre os quatro principais: neutro, exterior, interior e íntimo, veja abaixo a descrição
de cada um deles. Qual nível você utiliza com maior frequência em seu dia a dia?
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1.5 Tipos de comunicação
Muito bem, você chegou até aqui! Para finalizar, vamos aprender algumas das
possíveis maneiras de classificar a comunicação. Estude cada uma delas e lembre-se:
quanto mais ferramentas tivermos, melhor comunicadores seremos.
Comunicação verbal
A comunicação verbal é a forma mais utilizada de se comunicar e relacionar, isso
porque ela tem uma grande capacidade de transmitir ideias e expressar pensamentos,
independente do nível de comunicação. Basicamente, é o uso da linguagem na forma de
uma frase, por meio de palavras. A comunicação verbal é importante por ser eficiente e
instantânea. Em um ambiente de trabalho, as pessoas frequentemente fazem uso da
comunicação verbal durante reuniões, apresentações ou enquanto conversam umas com
as outras.
Comunicação escrita
Na comunicação escrita, a mensagem a ser passada é representada sob a forma de
texto, seja em meio físico ou digital. A grande diferença da comunicação escrita está no
fato do receptor não estar, necessariamente, presente na conversa. Fazer uso da
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comunicação escrita pode ser benéfico enquanto se tenta transferir muita informação
para um grupo de pessoas. Entretanto, a comunicação escrita pode ser vista como um
monólogo, onde o emissor transmite através da palavra escrita o que ele quer dizer e o
receptor somente receberá a mensagem futuramente. É preciso tomar cuidado com a
forma da escrita, já que a interpretação do receptor pode ser diferente do objetivo inicial
da mensagem.
Comunicação visual
A comunicação visual é toda forma de transmitir uma mensagem por meio de
elementos visuais como imagens, vídeos, gráficos e qualquer outro recurso que necessite
da visão para que possa ser compreendido. A comunicação visual pode ser
extremamente útil ao tentar explicar informações que forem complexas. Normalmente,
utiliza-se a comunicação visual em conjunto com a comunicação verbal.
Comunicação interpessoal
A comunicação interpessoal ocorre quando há troca de informações entre duas ou
mais pessoas, isto é, quando existe o emissor e o receptor. A comunicação interpessoal
envolve falar, escrever e expressar, bem como ouvir, ler e observar.
Comunicação intrapessoal
Já a comunicação intrapessoal é o oposto da comunicação interpessoal, pois consiste
na troca de informações consigo mesmo, isto é, existe a comunicação intrapessoal
quando construímos diálogos por meio de pensamentos para, por exemplo, refletir sobre
situações, decisões e emoções. A comunicação intrapessoal também pode ser exercida
por diferentes canais, como escrita e gravação de áudio, cujo emissor e receptor será o
mesmo, ou seja, você. O aperfeiçoamento dessa comunicação está diretamente
relacionado à inteligência emocional, pois as reflexões internas são os recursos
necessários para trabalhar o autoconhecimento e a autopercepção.
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Comunicação direta e imediata
A comunicação direta e imediata acontece quando as pessoas estão frente a frente,
no ambiente real ou virtual. As trocas ocorrem por meio da fala e da gesticulação. Na
prática, ela ocorre quando conversamos em algum ambiente informal, no qual relatamos
acontecimentos e descrevemos pessoas; ou ainda em ambientes formais, como, por
exemplo, em uma entrevista de emprego, uma consulta médica, uma reunião de
trabalho.
1.6 Conclusão
Para checar seu aprendizado, não esqueça de completar a Atividade 1. Mas antes
de ir, não deixe de assistir o vídeo de Vânia Bueno entitulado 'Somos comunicação'. Nos
vemos no Estudo 2!
Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=6SxhT1OMT3o
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CAPÍTULO 2 - Comunicação Organizacional
Organizações são formadas por pessoas que se comunicam entre si. A comunicação
deve ser, então, entendida como parte inerente à natureza das organizações, isto é, não
existe organização sem prática comunicativa, mesmo que os processos de comunicação
não sejam institucionalizados.
12
Dentro do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), entende-se:
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● Facilitar os processos de negociação interna e externa
● Dar mais visibilidade à organização no mercado
● Persuadir os públicos de interesse
● Gerenciar crises, facilitar mudanças internas
● Otimizar a tomada de decisões
● Prestar informações à sociedade
● Melhorar as relações com a imprensa
Comunicação Institucional
Comunicação Mercadológica
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workshop, enfim, todos os meios usados para promover a marca, produtos e
serviços, conquistar maior visibilidade no mercado e vender mais.
Comunicação Administrativa
Comunicação Interna
Vamos refletir...
Convidamos você a refletir sobre a organização que você trabalha ou
qualquer outra organização que você tenha familiaridade. A organização
possui um setor específico para trabalhar cada uma das comunicações
apresentadas acima? A organização possui pelo menos um setor de
comunicação? Ou ainda, possui uma pessoa responsável por pensar
estratégias de comunicação e executá-las?
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2.2 Comunicação Organizacional Integrada
A Comunicação Organizacional não é mais aquela que somente repassa as
informações da organização aos colaborares e ao público externo. Ao longo do tempo, ela
passou a ocupar uma função importante e estratégica dentro das organizações.
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Saiba também...
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1. Comunicação Organizacional: conceitos e tendências.
2. Comunicação no ambiente organizacional.
3. Definição dos públicos estratégicos do IFSC.
4. Comunicação Interna do IFSC.
5. Canais de relacionamento do IFSC.
6. Relacionamento com a imprensa.
7. Fontes do IFSC.
8. Planejamento, realização, promoção, apoio e patrocínio de eventos.
9. Comunicação e divulgação científicas do IFSC.
10. Campanhas de Ingresso.
11. O IFSC nas mídias sociais.
12. Comunicação e gestão de crises.
13. Gestão da comunicação do IFSC.
14. Plano de Comunicação do IFSC.
15. Divulgação e internalização da Política de Comunicação.
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2.4 Canais de Comunicação Organizacional
No ambiente organizacional, a escolha de Canais de Comunicação Organizacional,
também conhecidos como Canais de Relacionamento, é fundamental para o sucesso das
estratégias com objetivo de informar, motivar e engajar os diferentes públicos através da
informação. Ainda que as mídias tradicionais como os informativos, jornais e a intranet,
as mídias digitais para comunicação corporativa tem se tornado protagonistas em um
universo cada vez mais conectado. Nesse sentido, as necessidades específicas de cada
empresa vão determinar quais os canais e plataformas elas utilizarão para se comunicar
com os diferentes públicos-alvo de acordo com seus perfis e os objetivos da estratégia.
Os mistos destinam-se à
Os canais de
Os externos dizem interação com todos os
relacionamento internos
respeito aos públicos que seus públicos,
têm por objetivo interagir
se localizam fora do independentemente de
com os seus públicos
âmbito interno. sua condição de interno
internos.
ou externo à organização.
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● A periodicidade dos canais é variável em função de sua proposta editorial e da
necessidade de publicação.
● Canais digitais como sites e mídias sociais, que podem ser acessados a qualquer
momento, demandam uma dinâmica de atualização mais constante. Um
informativo impresso, em função do seu tempo de produção e circulação, pode ter
notícias mais perenes e uma periodicidade quinzenal ou mensal, por exemplo.
● O IFSC possui diversos canais de relacionamento com seus públicos de interesse
que podem ser divididos entre sistêmicos - que têm o objetivo de atender, de
forma integrada, os campus, a Reitoria e os públicos de interesse do IFSC de
maneira geral - e os locais - que têm o objetivo de atender os públicos de cada
campus ou da Reitoria.
Blogs: o blog é um site que tem por objetivo abordar um tema específico a partir de
posts, como são chamados os textos nesse ambiente. Esse canal diferencia-se de um
site, por exemplo, por permitir - na maioria das vezes - a interação a partir de
comentários em cada texto. Além disso, o conteúdo tem um caráter menos formal que o
do site institucional. Um ponto importante é que, como o blog é baseado na postagem
de textos, a atualização constante, pelo menos uma vez por semana, é imprescindível
para mantê-lo como um canal de informações relevantes e para manter a atenção do
público.
Exemplo: Link Digital (www.linkdigital.ifsc.edu.br): voltado para os servidores, é um blog
atualizado diariamente com matérias e notas sobre atividades envolvendo o IFSC.
Também traz oportunidades de cursos, editais e prêmios. Toda sexta-feira, é enviado por
e-mail um boletim digital a todos os servidores com links para todas as matérias
publicadas no canal durante a semana.
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Twitter: considerado um micro blog pelo tamanho dos textos que aceita para
publicação, o Twitter é uma mídia social que permite a interação com outros usuários, a
partir da postagem de textos com até 140 caracteres. Assim como o blog, o Twitter
demanda atualização constante, com a diferença de que, por se tratar de uma mídia
social, ela deve ser, preferencialmente, diária.
Exemplo: Perfil do IFSC no Twitter (www.twitter.com/ifsc): voltado aos alunos e à
comunidade externa, traz as chamadas para as notícias publicadas no Portal do IFSC,
além de mensagens para relembrar prazos de inscrição. Também se destaca pela
interação com o público, que pode fazer perguntas e comentários, além de curtir e
retweetar os posts. Perfil dos campus no Twitter: a maior parte dos campus possui um
perfil no Twitter para divulgar informações.
Facebook: também é uma mídia social, mas possui mais recursos que o Twitter. É
possível publicar textos, fotos, vídeos com amigos, além de comentar e compartilhar
essas postagens. O Facebook também possui um recurso específico para organizações,
que são as fanpages (páginas). Elas permitem monitorar toda a atividade relacionada à
instituição no Facebook, com gráficos que registram a interação das pessoas com cada
uma das publicações, e permitem avaliar o que está atraindo mais os usuários do
Facebook. Assim como as demais mídias sociais, sua atualização deve ser constante e,
se possível, diária.
Exemplo: página do IFSC no Facebook (www.facebook.com/ifsantacatarina): voltada
para alunos e comunidade externa, traz todas as notícias publicadas no Portal do IFSC,
além de álbuns de fotos e divulgações específicas para destacar determinados
processos institucionais. Caracteriza-se pela interação com o público, que pode curtir e
comentar as postagens, além de mandar mensagens.
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YouTube: canal de relacionamento on-line que permite o envio de vídeos em formatos
variados. O YouTube é muito utilizado por instituições que têm uma produção
constante de vídeos e precisam de um ambiente para disponibilizá-los. Para a IFSCTV,
por exemplo, este é um canal muito importante para a difusão do conteúdo produzido.
Exemplo: Canal do IFSC no YouTube (www.youtube.com/ifsccomunicacao): voltado a
todos os públicos, o canal traz toda a produção da IFSCTV, com a divulgação dos
programas e reportagens. Além disso, nesse espaço são postadas notícias que saíram
em emissoras de televisão sobre o IFSC, além de vídeos institucionais e colaborativos -
produzidos por alunos e servidores. Recentemente, o canal tem sido usado para
transmissões ao vivo de eventos e reuniões (como, por exemplo, as reuniões do
Conselho Superior). Campus no YouTube: alguns campus também têm canal no
YouTube para divulgação de vídeos locais.
SMS: também conhecidas por mensagens de texto ou “torpedos”, SMS (short message
service) são mensagens enviadas para celulares que permitem uma comunicação direta
com as pessoas. São muito utilizadas em ações de marketing e também para o envio de
informações importantes e curtas, já que os caracteres são limitados, em geral, a 160
por mensagem. É importante que esse canal não seja utilizado com muita frequência
para não irritar o receptor e perder seu objetivo, que é o de comunicar diretamente e
com rapidez.
Exemplo: pode ser utilizado para lembrar a data de matrícula e das inscrições para a
prova. Hoje, existem softwares que permitem o envio simultâneo para diversos números
a um custo inferior ao cobrado pelas operadoras telefônicas, sendo uma alternativa
muito mais viável que o envio mecânico a partir de um aparelho.
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Website: principal ferramenta de comunicação com o público externo na maioria das
instituições, o website permite disponibilizar uma grande quantidade de informações a
um custo baixo e com fácil acesso. Por ser um canal on-line, que pode ser acessado
diariamente a qualquer hora, é importante que ele esteja sempre atualizado, trazendo
informações, como: histórico, estrutura organizacional, produtos e serviços, além das
formas de contato com a instituição.
Exemplo: portal do IFSC (www.ifsc.edu.br): voltado para alunos e comunidade externa.
Além de todas as informações institucionais, ele traz notícias de todos os campus e da
Reitoria. Sites dos campus: todos os campus do IFSC possuem, após entrar em
funcionamento, um site próprio. Os sites seguem uma mesma identidade visual e
trazem informações específicas de cada campus. Também são voltados aos alunos e à
comunidade externa
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CAPÍTULO 3 - Habilidades de um bom comunicador
Cada pessoa carrega dentro de si uma história e uma perspectiva de futuro e a cada
dia, em um momento específico na sua trajetória de vida, prepondera um sentimento de
otimismo, de alegria, de realização, ou o inverso (culpa, medo, raiva, arrependimento,
frustração). Mesmo sendo impossível sabermos o que se passa no momento de vida de
cada pessoa que cruza o nosso caminho, é preciso lembrar que podemos ser, ao menos,
gentis, quando nos comunicamos.
Você já ouviu sobre comunicação assertiva, escuta empática e feedback de
comunicação? Confira abaixo as três habilidades de comunicação interpessoal que
podemos desenvolver:
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3.1 Comunicação assertiva
Vamos refletir...
Uma pessoa assertiva sente-se livre para se manifestar como é por meio
de palavras e ações: isso sou eu e isso é o que eu sinto, penso e quero.
Ela não fala mais do que sabe, não finge ser mais do que é e pode se
comunicar com as pessoas em qualquer nível; seja com estranhos,
conhecidos ou colegas de trabalho, sua comunicação é sempre direta,
sincera, emocional e adequada.
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A pessoa assertiva orienta-se ativamente na vida, vai atrás do que quer e faz as
coisas acontecerem, isto é, é uma pessoa responsável pelo seu tempo e pela sua vida. Em
grande medida, a assertividade é responsabilidade da própria vida.
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3.2 Escuta empática
A escuta apresenta-se como uma estratégia de comunicação essencial para a
compreensão do outro, pois é uma atitude positiva de calor, interesse e respeito, sendo
assim terapêutica. Na literatura, algumas expressões são utilizadas para nomear a escuta
enquanto processo terapêutico: escuta ativa, escuta integral ou atenta, ouvir
reflexivamente, escuta compreensiva, escutar ativamente e escuta terapêutica
(CARVALHO; MESQUITA, 2014, p.1128).
Afinal, o que é empatia?
No senso comum, o termo 'empatia' costuma ser designado como a capacidade de
colocar-se no lugar de outra pessoa, ou seja, de compreender o sentimento do outro, é
possível ainda estabelecer uma associação com a palavra compaixão. Veja o vídeo abaixo
para entender a diferença entre empatia e simpatia:
https://youtu.be/QuZVSz0McrI
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A escuta empática, também conhecida como escuta ativa, se baseia na compreensão
e na interpretação das informações recebidas, sejam elas verbais ou não verbais.
https://www.youtube.com/watch?v=Zo-jk4kVtE8
28
3.3 Feedback de Comunicação
Leitura obrigatória!
Separamos uma lista com materiais úteis para que você aprenda como dar
feedback:
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3.4 Comunicação Não Violenta (CNV)
https://www.youtube.com/watch?v=rN09BJiWjc4
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A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a
capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas. Ela não tem
nada de novo: tudo que foi integrado à CNV já era conhecido havia séculos. O
objetivo é nos lembrar do que já sabemos - de como nós, humanos, deveríamos nos
relacionar uns com os outros - e nos ajudar a viver de modo que se manifeste
concretamente esse conhecimento. (ROSENBERG, p. 21 e 22)
Ainda completa:
A CNV nos ajuda a reformular a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos os
outros. Nossas palavras, em vez de sem reações repetitivas e automáticas, tornam-se
respostas conscientes, firmemente baseadas na consciência do que estamos
percebendo, sentindo e desejando. Somos levados a nos expressar com honestidade
e clareza, ao mesmo tempo que damos aos outros uma atenção respeitosa e
empática. Em toda troca, acabamos escutando nossas necessidades mais profundas
e as dos outros. A CNV nos ensina a observarmos cuidadosamente (e sermos capazes
de identificar) os comportamentos e as condições que estão nos afetando.
Aprendemos a identificar e a articular claramente o que de fato desejamos em
determinada situação. A forma é simples, mas profundamente transformadora.
(ROSENBERG, p. 21 e 22)
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Primeiro componente: Observar sem avaliar
● “Quando combinamos observação com avaliação, as pessoas tendem a
receber isso como uma crítica e assim resistem ao que estamos dizendo”;
● “A CNV não nos obriga a permanecermos completamente objetivos e a nos
abstermos de avaliar. Ela apenas requer que mantenhamos a separação
entre nossas observações e nossas avaliações”.
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Fonte: ResumoCast (2022).
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3.5 A arte de falar em público
Vamos recapitular o que aprendemos até aqui? Quais são as três principais
habilidades de um bom comunicador? O que é e como podemos praticar a Comunicação
Não Violenta (CNV)?
Uma vez respondidas as perguntas, passamos então para um novo tópico: a arte de
falar em público. Como vimos, uma das maiores habilidades do ser humano é a
comunicação. Ela é a base para que possamos, na diversidade de linguagens, entender as
pessoas. Para o indivíduo, a fala é a forma mais comum de comunicação, ou seja, de
maneira direta, transmitimos nossas ideias ao outro, numa relação de emissão e
recepção, algo simples e que todos fazem no seu dia a dia.
Segundo Móia (2020), a comunicação está presente no cotidiano das pessoas desde
os primórdios da humanidade, que precisou desenvolvê-la para poder realizar inúmeras
tarefas, das mais rudimentares às mais complexas. No entanto, algo muda quando
passamos a um patamar mais amplo, nos transformando em um emissor para vários
receptores, isto é, o desígnio de falar em público.
Algumas das frases mais ouvidas pelas pessoas quando são convidadas a falar em
público são: “Discurso não é meu forte”; “Não gosto de falar em público”, “Não tenho o
dom da palavra”. Algumas pessoas fogem da “árdua” tarefa de falar em público. Muitas
pessoas admitem, têm medo ou dificuldade de falar em público, de expor suas ideias a
grupo de pessoas. Situação que todos ou a maioria das pessoas já passaram na vida,
principalmente no período de formação educacional, em que apresentar um trabalho ou
atividade para o professor e o restante da turma poderia ser o maior temor para os
estudantes.
Notamos, entretanto, que esta tarefa não muda à medida que crescemos e nos
tornamos profissionais, não importa a área, lá está a tarefa de falar a um grupo de
pessoas. Seja para explanar um novo produto, treinar ou capacitar um grupo, apresentar
um projeto, ou mesmo organizar atividades e tarefas.
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Segundo Polito (2016), em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, constataram
que as pessoas têm mais medo de falar em público do que de morrer. O autor expõe três
principais motivos do medo de falar em público:
Nas situações em que, pela posição ocupada, os erros de comunicação não podem ser
cometidos, a solução é buscar ajuda profissional e se aprimorar sem os riscos de se
prejudicar com os deslizes comuns ocorridos na fase do aprendizado. Nesse momento
nasce “a necessidade de falar em público. (POLITO, 2016)
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3.5.1 A necessidade e a importância de falar em Público
Falar em público por necessidade está ligado a uma série de eventos e situações que
envolvem áreas, produtos, razões, causas e consequências, opções, atividades e tarefas.
A necessidade de se comunicar persiste até a atualidade. A comunicação existe
desde sempre e é utilizada para facilitar as relações humanas tanto no ambiente pessoal
quando no ambiente de trabalho. A importância de falar em público está vinculada à
necessidade de se comunicar de forma coletiva, principalmente, nas organizações, isto é,
passar uma mensagem única a um grupo de pessoas de forma clara e entendível, sem a
necessidade de repetição (MOA, 2020).
Segundo Blikstein (2016), apesar do medo, do constrangimento, do mal-estar,
queiramos ou não, cada vez mais, por motivos profissionais, acadêmicos, políticos ou
sociais temos de enfrentar o desafio de falar em público. Isto é, por algum motivo,
sempre aparecerá uma oportunidade ou necessidade de falar em público. O mesmo
autor, apregoa que, no cenário atual, torna-se indispensável para o sucesso profissional,
qualidade do trabalho, ou mesmo pessoal uma boa comunicação em público.
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Para o autor, com estudo e treinamento consegue-se dominar essas diferenças e
empregar suas habilidades de conversação em suas apresentações orais em público.
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O apresentador precisa se preocupar em estar com uma
boa aparência, utilizando um traje adequado para a
Utilização de vestuário
ocasião e em conformidade com o público. Caso
adequado ao linguajar
contrário, isso poderá atrapalhar a conexão com quem
está ouvindo e distanciar a plateia.
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Vídeo: Você já ouviu falar sobre storytelling?
Assista o vídeo abaixo e comece a aplicar!
https://www.youtube.com/watch?v=Nj-hdQMa3uA
MUITO BEM! Você chegou até aqui! Agora você já possui o conhecimento teórico
para se comunicar de maneira empática e falar em público. Que tal começar a praticar o
que aprendeu? Revise o material sempre que necessário e lembre-se que comunicar-se
bem é uma arte!
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Referências
40
<https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedesenvolvimento/article/view
/1048>. Acesso em: 3 dez. 2020. doi: <https://doi.org/10.25112/rgd.v1i1.1048>.
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adaptações.
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LANGER, S. Filosofia em nova chave: um estudo do simbolismo da razão, rito e arte. São
Paulo, Perspectiva, 1971.
LUCAS, Stephen E. A Arte de Falar em Público. São Paulo: AMGH Editora Ltda. 2014.
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<http://www.compos.org.br/biblioteca/trabalhos_arquivo_DY274RN7H16NH3AP866I_28_7
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MESQUITA, Ana Cláudia; CARVALHO, Emilia Campos de. A Escuta Terapêutica como
estratégia de intervenção em saúde: uma revisão integrativa. Rev. esc. enferm. USP,
São Paulo , v. 48, n. 6, p. 1127-1136, Dec. 2014. Disponível em:
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MESQUITA, R. M. (1997). Comunicação não-verbal: relevância na atuação profissional.
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https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.1997.13856. Acesso em: 14 jan. 2021
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NEIVA, Filipa. Comunicação nas organizações: um olhar sobre a importância da
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<https://www.cairu.br/biblioteca/arquivos/servicosocialead/Como_Falar_Corretamente_e_
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41
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<http://www.icomfloripa.org.br/wp-content/uploads/2016/03/Comunicac%CC%A7a%CC%
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<http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692000000400008>.
SOUSA, Rose Mara Vidal de; MELO, Jose Marques de; MORAIS, Osvando J. de. Teorias da
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INTERCOM, 2014.
TEIXEIRA, Leonardo. Comunicação na empresa.São Paulo: Editora FGV. 2009.
TIBURCIO, S. J.; SANTANA Lídia Chagas de . A comunicação interna como estratégia
organizacional. Revista de Iniciação Científica Cairu, n. 0 1, 2014.
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Ficha Técnica
Título: Comunicação
VERSÃO ATUAL - 2021.1 (derivada das versões anteriores)
Adaptação e atualização Amilton Luiz Rabello, Giselle Coelho e Nilo Otani
Design educacional
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