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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DE MINAS GERAIS
ESTADO-MAIOR

INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL

ESTABELECE PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA PARA O


DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE BOMBEIROS

2007
1
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DE MINAS GERAIS
ESTADO MAIOR

INSTRUÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL NR 16, DE 18/06/07

ESTABELECE PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA PARA O


DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE BOMBEIROS

1. DEFINIÇÃO

“Biossegurança é a condição de segurança alcançada pelo conjunto de ações


destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades
que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente.”
(ANVISA, 2006).

2. FINALIDADE

2.1 Estabelecer procedimentos e medidas a serem observadas pelo pessoal das


UEOp do CBMMG, quando empenhado em ações de Bombeiro Militar, visando a
prevenção contra doenças passíveis de serem transmitidas durante o trabalho,
destacando-se as veiculadas por sangue e secreções, tais como: AIDS, Hepatite
A, B, C, D, sífilise outras.

2
2.2 Preconizar o uso de materiais em Kits de biossegurança lacrados, como
medida de prevenção de possíveis complicações, principalmente de natureza
infecciosa.

3. OBJETIVOS

3.1 Geral

Proporcionar às UEOp e Frações subsídios para prevenção contra doenças


infecto-contagiosas passíveis de serem transmitidas durante o trabalho, mediante
estabelecimento de normas de biossegurança.

3.2 Específicos

3.2.1 Fixar conceitos e critérios, além de estabelecer orientações para resguardo


da saúde do pessoal do Corpo de Bombeiros, empenhado nas atividades de
socorrimento público, bem como das vítimas atendidas e da comunidade em
geral;

3.2.2 Conscientizar os integrantes da Prontidão de Incêndio e os Comandantes


em todos os níveis, sobre a importância de obter e utilizar rigorosamente os Kits
de biossegurança;

3.2.3 Alertar e orientar o Bombeiro Militar quanto à necessidade de usar EPI por
ocasião de salvamento e socorro de acidentados, onde haja possibilidade de
contato com sangue e secreções;

3.2.4 Estabelecer os equipamentos necessários para a composição dos kits para


proteção contra sangue e secreções, para utilização pelo pessoal empenhado em
ações e/ou operações;

3.2.5 Orientar quanto às técnicas básicas de higienização pessoal, limpeza e


desinfecção de equipamentos e viaturas;

3
3.2.6 Orientar quanto às medidas imediatas em caso de acidente com material
biológico;

3.2.7 Prevenir de várias doenças passíveis de transmissão durante o trabalho do


Bombeiro, das quais destacamos a AIDS, Hepatite B, C, D e sífilis. Serão
descritos procedimentos a serem utilizados de forma a evitar ou minimizar a
contaminação.

4. CONCEITOS

4.1 DESCONTAMINAÇÃO: é o processo de eliminação total ou parcial da carga


microbiana de artigos e superfícies, tornando-os aptos para o manuseio seguro.
Esse processo pode ser aplicado através de limpeza, desinfecção e esterilização.

4.2 LIMPEZA: é o processo mecânico de retirada de sujidade, mediante o uso da


água, sabão e detergente neutro ou detergente enzimático para manter em
estado de asseio os artigos e superfícies;

4.3 DESINFECÇÃO: é o processo físico ou químico capaz de eliminar os


microorganismos patogênicos, exceto os esporulados.

4.4 ESTERILIZAÇÃO: é o processo de destruição de todos os microorganismos,


inclusive os esporulados, a tal ponto que não seja mais possível detectá-los
através de testes microbiológicos padrão.

4.5 ARTIGOS: compreendem instrumentos, objetos de natureza diversa,


utensílios, acessórios de equipamentos e outros.

4.6 EPI (Equipamentos de proteção individual): são dispositivos físicos usados


para proteção do indivíduo durante procedimentos de risco.

4
5. PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS

5.1 Composição do Kit de biossegurança

02 Avental de plástico com mangas compridas


04 Pares de luvas de procedimento
02 Máscara facial descartável
02 Sacos plásticos (01 de 20 L e 01 de 40 Litros)
01 Rolo de Toalha de papel
02 Óculos de proteção
02 Luvas de borracha (não descartável)
01 Frasco de álcool a 70% – 500 ml
01 Frasco de soro fisiológico de uso externo – 500 ml

- Toda viatura, inclusive as administrativas e de prevenção deverão possuir o


Kit de biossegurança.
- Cada viatura de Socorro/Salvamento, AMO, AMA e UR deve conter 01 saco
plástico para transporte de cadáver e 01 caixa de luvas descartáveis.

5.2 Acondicionamento do Kit de biossegurança

O kit de biossegurança deverá estar acondicionado em bornal plástico com lacre


para ser rompido no momento da utilização;

5.3 Quando utilizar o EPI contido no kit de biossegurança

5.3.1 No socorro de vítimas de acidentes, quando houver exposição de sangue e


secreções da vítima com possibilidade de contato com a pele (mesmo que
aparentemente íntegra) e/ou mucosas do socorrista;

5.3.2 No atendimento à parturiente e vítimas de aborto;

5
5.3.3 Em ocorrências que envolvam usuários de drogas, ao se recolher seringas,
lâminas e outros materiais;

6.3.4 Em quaisquer ocorrências com riscos de contato ou exposição a sangue e


secreções, tais como: lavagem de pista, transporte de feridos, atendimento em
cadeias e outros.

5.4 Como utilizar o EPI contido no kit de biossegurança:

 Rompa o lacre
 1ª Etapa: Vista o avental;
 2ª Etapa: Coloque a máscara facial;
 3ª Etapa: Coloque as luvas;
 4ª Etapa: Coloque os óculos de proteção.

Atenção: Atentar que as luvas descartáveis são pouco resistentes. Em


trabalhos com latarias e similares, luvas mais resistentes devem sobrepor às
descartáveis.

5.5 Cuidados ao abordar a vítima:

5.5.1 Lavar as mãos após qualquer contato com a vítima;

5.5.2 Trocar as luvas de procedimentos antes de examinar outra vítima;

5.5.3 Descontaminar todo material antes de utilizar na próxima vítima;

5.5.4 Todo material deve ser mantido limpo e descontaminado, pronto para o uso.

5.6 Limpeza e desinfecção da viatura:

5.6.1Devem ser mantidos nas viaturas UR, AMA e AMO os seguintes materiais:

5.6.1.1Três pares de luvas de borracha para uso geral;


5.6.1.2 Um frasco com sabão líquido;

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5.6.1.3 Um frasco com hipoclorito de sódio a 1%;

5.6.1.5 Um rolo de papel toalha;

5.6.1.6 Dois panos descartáveis para limpeza (um para limpeza do chão e outro
para as paredes da viatura);

5.6.1.7 Sacos de lixo hospitalar;

5.6.1.8 Um frasco de água oxigenada a 3% (volume 10);

5.6.1.9 Um frasco de álcool a 70%

5.6.2 Para a limpeza da viatura devem ser observados procedimentos descritos


no Anexo A.

5.7 Como retirar o kit de biossegurança

 1ª Etapa: retire o avental, vire-o pelo avesso e pegando na parte limpa e


dobre-o;

 2ª Etapa: pinçar a luva com os dedos no dorso do punho; puxe-a de


forma que a mesma seja retirada do avesso; Com a mão sem luva introduzir por
dentro do punho da luva , puxando-a pelo avesso; Acondicioná-la em saco
plástico e enviar para o descarte;

 3ª Etapa: Retire a máscara facial, tocando apenas na parte de trás


(nesta operação arrebentam-se as presilhas);

 4ª Etapa: Acondicione tudo em saco plástico e feche com o amarrilho.


Descarte em local apropriado.

 5ª Etapa: Lavagem das mãos – ver Anexo D.

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OBSERVAÇÕES:

 Manter o balde fechado com a diluição de hipoclorito


 Trocar a solução de hipoclorito a 1% a cada 24 horas.
 Usar sempre EPI para limpeza dos materiais e da viatura.
 Para a descrição detalhada da colocação e retirada do EPI,
consultar o Anexo C.

5.8 Descontaminação do material

Para descontaminar os materiais contidos nas viaturas devem ser


observados os procedimentos descritos no Anexo B.

5.9 Descarte de material contaminado

5.9.1 Na capital e interior, as Unidades e Frações deverão deixar todo


equipamento descartável utilizado no hospital para o qual a vítima foi destinada.

5.9.2 Os equipamentos descartáveis terão o mesmo destino do lixo hospitalar.

5.9.3 As Unidades / Frações poderão celebrar convênio com as Prefeituras ou


Secretarias de Saúde para encaminhamento de materiais com destino ao lixo
hospitalar.

5.10 Cuidados com a higienização pessoal

5.10.1 UNIFORMES: utilização de EPI completo (avental, máscara facial, óculos


de proteção e luvas de procedimento) juntamente com uniforme operacional com
gandola com manga desdobrada.

5.10.2 CABELOS: permanentemente presos ou cobertos em sua totalidade.

5.10.3 BOTAS/BORZEGUINS: exclusivamente fechados.

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5.10.4 JÓIAS E BIJUTERIAS: de acordo com as normas de uso de fardamento
em vigor.

5.10.5 MAQUIAGEM E PERFUME: devem ser evitados. A maquiagem é uma


grande fonte de partículas transmissoras de doenças assim como o perfume, e
são agravantes no estado de saúde de muitos alérgicos.

5.10.6 UNHAS: devem ser curtas, limpas e bem cuidadas.

5.11 Cuidados com o Fardamento

5.11.1 Basta que se tome o cuidado de, em casa, procurar lavar estas roupas em
separado, e se possível, proceder a secagem ao sol.

511.2 A fervura é uma opção, mas reduzirá muito a vida útil do uniforme.

5.11.3 O risco de contaminação da roupa é pequeno, quando são tomadas as


devidas precauções com sangue e secreções e com o uso correto dos EPI
contidos no KIT de Biossegurança.

5.12 Cuidados com as Viaturas

5.12.1 É expressamente proibido comer, beber e fumar dentro das viaturas.

5.12.2 Lavar interna e externamente os umidificadores de oxigênio pelo menos 01


vez ao dia;

5.12.3 Não passar álcool nas superfícies de acrílico

5.12.4 No mínimo a cada 15 dias deve-se realizar uma limpeza e


descontaminação, mais ampla (limpeza terminal), isto é, retirar todo o material da
viatura e realizar a limpeza do teto, paredes, armários (interior e exterior), chão,
enfim de todas as superfícies.

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5.13 Prestação de Socorro

5.13.1 O socorro deverá ser prestado quando os Bombeiros estiverem


devidamente paramentados.

5.13.2 Estando os Bombeiros com todo o equipamento de proteção individual,


mesmo que ocorram respingos de sangue, eles estarão protegidos;

5.13.3 Em caso de haver dilaceração, amputações (separação de partes do corpo


da vítima), ou em atendimento a parturientes, tanto os fragmentos, membros ou a
placenta, devem ser colocados em saco plástico para transporte;

5.13.4 Se houver necessidade de permanecerem em contato com pessoas com


hemorragia abundante, os Bombeiros devem se manter com o EPI até o
encaminhamento da vítima a cuidados de terceiros;

5.13.5 Em toda ocorrência de prestação de socorro, os Bombeiros deverão estar


usando ao menos luvas de procedimento;

5.13.6 No atendimento a vítima, o comportamento heróico deve ser substituído


por procedimentos técnicos e seguros.

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

6.1 A quarta seção do EMBM providenciará para que todas as UEOp/ Frações
recebam os Kits em número adequado para atender a demanda operacional;

6.2 Enquanto são providenciados os Kits, como preconizados nesta Instrução, as


UEOp/ Frações devem utilizar os meios de proteção disponíveis;

6.3 Os médicos e pessoal da saúde das UEOp devem ser designados para
ministrar instrução sobre o conteúdo desta Instrução e outros assuntos
correlatos;

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6.4 Os Comandantes de UEOp e Frações subordinadas observarão e farão
observar as normas e procedimentos prescritos nesta Instrução;

6.5 Os Cmt de UEOp providenciarão a divulgação ampla desta Instrução à toda


tropa, bem como reprodução do documento, distribuindo-o às suas frações
subordinadas;

6.6 O assunto desta Instrução deverá ser motivo de instrução exaustiva a toda a
tropa de modo que os procedimentos preconizados sejam assimilados e
automatizados.

6.7 É de responsabilidade de todos os socorristas limitar a possibilidade de


infecção cruzada entre as vítimas, ou seja, aquela que acontece quando há
transmissão de agentes infecciosos entre diferentes vítimas, e/ou vítimas e
equipe.

6.8 No local da ocorrência todo o material utilizado para o atendimento à vítima


deve ser recolhido;

6.9 Considerar toda vítima como provável fonte de transmissão de doenças


infecto-contagiosas.

Esta Instrução entra em vigor na data de publicação e revoga as disposições


em contrário em especial a ICOP Nr, ____, de ___/___/___.

Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007.

ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES CORONEL BM


CHEFE DO EMBM

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BIBLIOGRAFIA:
1 BRASIL .MINISTÉRIO DA SAÚDE. COORDENAÇÃO DE
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. PROCESSAMENTO DE
ARTIGOS E SUPERFÍCIE EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE. 2
ed. Brasília, 1994.50p.
2. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
3. WWW.BOMBEIROSEMERGÊNCIA.COM.BR
4. POP 18 – CBMSP – BIOSSEGURANÇA.
5. ANVISA
6.Ministério da Saúde – Processamento de artigos e superfícies em
estabelecimentos de saúde. 1994

ANEXO “A” - PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E


DESINFECÇÃO
ANEXO “B” - LIMPEZA/DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
OPERACIONAIS
ANEXO “C” - PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE EPI
ANEXO “D” LAVAGEM DAS MÃOS

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ANEXO “A” (PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO)
À ITO Nº 16, DE 18/06/07 – PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA

Viaturas: Limpeza e Desinfecção após o Transporte de Paciente

Situação Descrição do Procedimento Notas


 Calçar luvas.
A) Quando  Com o auxílio de papel absorvente ou pano, retirar o excesso de material contaminado(pó, terra), colocar em _ Em situações em que a viatura
não saco plástico de lixo(desprezar inclusive o papel e/ou pano usados), fechar e encaminhar para descarte. tiver o apoio do suporte
houver  Passar pano úmido com água e sabão líquido em todo o interior do veículo (laterais, teto, piso, maca e outros avançado, deve-se procurar com
contamina equipamentos) sempre do fundo para a porta. cuidado, materiais perfuro-
ção com  Enxugar cuidadosamente todos os locais. cortantes (agulhas, bisturis, etc.)
líquido  Equipar, preparar e liberar a viatura. eventualmente usado pela equipe
corporal e desprezar em recipiente
apropriado (caixa de material
perfuro-cortantes).
 Calçar luvas e botas de borracha.
B) Quando  Retirar o excesso de resíduo infectante com o auxílio de papel absorvente ou pano, colocar em saco plástico
houver branco leitoso (com simbologia de resíduo infectante na cor preta - conforme NBR- 7500 ), fechar e _ No mínimo a cada 15 dias deve-
contamina encaminhar para descarte. se realizar uma limpeza e
ção por  Desprezar gazes, ataduras úmidas e contaminadas com sangue e/ou outros líquidos em saco plástico branco, descontaminação mais detalhada
líquido descartando o mesmo no lixo do hospital; (limpeza terminal), isto é, retirar
corporal.  Ensacar os cobertores (quando usados) em saco plástico e todo o material da viatura e
encaminhar para lavagem realizar a limpeza do teto,
 Especificamente em caso de sangue, usar primeiro a água oxigenada para facilitar a remoção. paredes, armários (interior e
 Retirar todos os materiais permanentes utilizados de dentro da a viatura para limpeza e/ou desinfecção em exterior), chão, enfim, de todas
área reservada no quartel ou no hospital. as superfícies.
 Proceder a limpeza usual conforme “Descrição do Procedimento” do quadro da situação A, e se houver grande
quantidade de sangue ou secreção no piso, deve-se jogar água com sabão, esfregar, enxaguar com água
limpa e secar em seguida.
 Esfregar o local contaminado com um pano embebido em álcool etílico á 70% _ fricção tripla (esfregar o local
por 30 seg., aguardar, secar e repetir o processo por três vezes).
 Equipar, preparar e liberar a viatura para atendimento.
Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007.

ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM


CHEFE DO EMBM

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ANEXO “B” (LIMPEZA/DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

OPERACIONAIS) À ITO Nº 16, DE 18/08/07 – PROCEDIMENTOS DE

BIOSSEGURANÇA

ARTIGO COMO
Colar cervical
 Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secar o material
Pranchas de
madeira  Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir sangue e

secreções, deixando atuar por dez minutos;

 Lavagem mecânica com água e sabão;


 Secar o material.

Ked
 Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir sangue e

secreções, deixando atuar por dez minutos;

 Lavagem mecânica com água e sabão;


 Secar o material.

Tracionador de
fêmur  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secar o material;
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos.
Tesoura
 Lavagem mecânica com água e sabão;

 Secar o material;
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos
Ressuscitador
Respiratório  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Desconectar as válvulas passando escovas por dentro e por fora

 Secar o material;
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos..
 Lavagem mecânica com água e sabão;
Cordas  Secar em varal.
Luvas de couro  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secar em varal.

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Macacão
sanitário  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secar no varal (área de expurgo);
 Deixar imerso em solução de hipoclorito de sódio de 0,5% por trinta
minutos;
 Nova lavagem com água e sabão e deixar secando no varal (área de
preparo de material).
Botas de couro  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secar o material
Botas de  Lavagem mecânica com água e sabão.
borracha
Holmatro
 Lavagem mecânica com água e sabão;
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos
Cânula de  Lavagem mecânica com água e sabão;
Guedel  Secagem do material;
 Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos.
Bachal
 Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secagem do material;
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos.
Maca tipo colher
 Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secagem do material;
 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos.
Esfigmoma-
nômetro  Lavagem mecânica com água e sabão;

 Secagem do material.
Estetoscópio
 Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secagem do material;

 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos.

Tala inflável
 Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secagem do material;

 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos.


Maca
escomoteável  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secagem do material;

 Passar álcool 70% friccionando por 30 segundos.


Sugador portátil  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secagem do material;

 Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30

segundos.

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Termômetro  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secagem do material;
 Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos.
Lanterna de  Lavagem mecânica com água e sabão;
pupila  Secagem do material;
 Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos.
Oxímetro  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secagem do material;
 Passar álcool 70% por dentro e por fora, friccionando por 30 segundos.
Maca “off-shore”  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secagem do material.

Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007.

ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM


CHEFE DO EMBM

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ANEXO “C” (PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE EPI)
À ITO Nº 16 DE 18/06/07 – PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA

TIPO QUANDO COMO NOTAS


1.Calçar
Sempre que houver  Segurar a luva pelo punho e calçar a mão contrária;  Quando possível, devem ser
Luvas de possibilidade de contato  Calçar a outra mão repetindo o mesmo procedimento; lavadas com água corrente e
borracha com líquidos corporais e 2.Retirar sabão antes de serem
reutilizá- material contaminado  Após o uso, retirar pinçando a as luvas com os dedos no dorso do retiradas
veis punho;
 Puxar a luva de forma que a mesma seja retirada pelo avesso;  As luvas são os EPI que
 Com a mão sem luva introduzir os dedos por dentro do punho da devem ser colocados por
luva, puxando-a pelo avesso; último e os primeiros a serem
 Encaminhar para o expurgo; retirados

Avental Em todas as ocasiões em 1. Vestir


impermeável que houver rico de  A parte fechada do avental é usada para frente e amarrado nas  Não tem
contaminação do uniforme costas
2. Retirar
 Retirar o avental pelo avesso, evitando tocar nas partes
contaminadas;
 Encaminhar para o expurgo;

Máscara Usados em atividades 1. Colocar


facial onde possam ocorrer  A máscara deve cobrir o nariz e a boca;  Não tem
descartá- contaminação no rosto,  As fitas de amarração devem passar sobre as orelhas;
vel boca e nariz 2. Retirar
 Após o uso, soltar as amarras;
 Retira segurando pelas fitas de amarração;
 Acondicionar em saco plástico e encaminhar para descarte
1. Colocar
Óculos Quando houver risco de  Colocar os óculos de forma que o mesmo fique bem ajustado na
contaminação nos olhos face;  Não tem
2. Retirar
 Retirar os óculos puxando pelo elástico;

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 Encaminhar para o expurgo para os cuidados necessários;
1.Calçar
Luvas Sempre que houver  Segurar a luva pelo punho e calçar a mão contrária;  Quando possível, devem ser
possibilidade de contato  Calçar a outra mão repetindo o mesmo procedimento; lavadas com água corrente e
com líquidos corporais e 2.Retirar sabão antes de serem
material contaminado  Após o uso, retirar pinçando a as luvas com os dedos no dorso do retiradas
punho;
 Puxar a luva de forma que a mesma seja retirada pelo avesso;  As luvas são os EPI que
 Com a mão sem luva introduzir os dedos por dentro do punho da devem ser colocados por
luva, puxando-a pelo avesso; último e os primeiros a serem
 Encaminhar para o expurgo; retirados

Avental Em todas as ocasiões em 1. Vestir


que houver risco de  A parte fechada do avental é usada para frente e amarrado nas
contaminação do uniforme costas
2. Retirar
 Retirar o avental pelo avesso, evitando tocar nas partes
contaminadas;
 Encaminhar para o expurgo;

Mascara Usados em atividades 1. Colocar


onde possam ocorrer  A máscara deve cobrir o nariz e a boca;
contaminação no rosto,  As fitas de amarração devem passar sobre as orelhas;
boca e nariz 2. Retirar
 Após o uso, soltar as amarras;
 Retira segurando pelas fitas de amarração;
 Acondicionar em saco plástico e encaminhar para descarte

Quartel em Belo Horizonte, 18 de junho de 2007.

ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM


CHEFE DO EMBM

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ANEXO “D” (LAVAGEM DAS MÃOS) À ITO Nº 16, DE 18/06/07 – PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA

QUANDO COMO NOTAS


 Antes e após o uso de  Retirar os objetos decorativos e o relógio.  Espaços interdistais, palma, dorso
EPI.  Abrir a torneira,. Sem encostar na pia. cutícula, ponta dos dedos.
 Antes e após qualquer  Molhar as mãos.
procedimento.  Ensaboar com sabão liquido toda
 Sempre que houver superfície dos punhos e das mãos,
necessidade ( após  Iniciando pelos punhos em movimentos
ocorrências ao circulares e lavar o dorso das mãos
manipular materiais friccionando vigorosamente, por 15
contaminados , etc. ) segundos em todas as faces.
 Quando estiverem  Enxugar as mãos com papel toalha
sujas. descartável e com o mesmo papel fechar
a torneira e desprezá-lo no lixo.

Quartel em Belo Horizonte, 18 DE JUNHO DE 2007.

ANTÔNIO DAMÁSIO SOARES – CORONEL BM


CHEFE DO EMBM

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