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1ª QUESTÃO
A CONITEC disponibiliza cinco tipos de diferentes diretrizes e protocolos. Temos os Protocolos Clínicos e
Diretrizes Terapêuticas, as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas em Oncologia, os Protocolos de Uso, as
Diretrizes Nacionais e as Linhas de Cuidados.
Sobre um exemplo de cada uma das cinco diretrizes e protocolos da CONITEC, na respectiva ordem
apresentada, assinale a alternativa correta:
ALTERNATIVAS
Anemia hemolítica autoimune; Câncer de cabeça e pescoço; Transtorno esquizoafetivo; Tabagismo.
Artrite reumatoide; Câncer de esôfago; Psoríase; Síndromes Coronarianas Agudas; Epidermólise bolhosa.
Deficiência de biotinidase; Carcinoma de mama; Acidente Vascular cerebral nas redes de urgência e
emergência; Puberdade Precoce Central; Aneurisma da aorta abdominal.
Síndrome de Turner; Linfoma folicular; Talidomida no tratamento da síndrome mielodisplásica; Atenção Integral às
pessoas com doenças raras; Infarto agudo do miocárdio.
2ª QUESTÃO
A regulação e análise da incorporação e uso das tecnologias em saúde no SUS, baseada em critérios
objetivos e respaldados em evidências científicas, tornou-se uma estratégia de garantia e acesso à
assistência terapêutica integral, mediante o estabelecimento de políticas públicas planejadas, sustentáveis e
de ações de proteção à saúde das pessoas. Para aplicar essa proposta, o Ministério da Saúde criou os
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT).
I. Os primeiros PCDT foram uma iniciativa para definir normas de recomendação da utilização de
medicamentos de alto custo ou excepcionais no SUS, sendo motivo de preocupação somente com questões
voltadas ao medicamento sem abordar as formas de cuidados com a doença ou agravo em saúde.
II. Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas são elaborados e publicados pelo Ministério da Saúde e
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Conforme a Lei nº 12.401/2011, os PCDT têm por objetivo
garantir as linhas de cuidados de doenças e agravos à saúde da população com base no contexto
epidemiológico brasileiro e dos recursos disponíveis no SUS.
III. A finalidade do PCDT é de promover educação aos profissionais de saúde, auxiliar gestores e agentes
administrativos, como forma de parâmetro para as boas práticas de assistência à saúde e garantir os direitos
dos usuários. Todavia, por mais que os PCDT estabeleçam critérios diagnósticos não é de sua competência a
recomendação de tratamentos.
IV. A elaboração do PCDT é baseada em evidências científicas, sempre considerando critérios de eficácia,
efetividade, segurança e custo-efetividade das intervenções recomendadas. O documento é submetido à
consulta pública para contribuições de toda sociedade antes de sua publicação.
V. O PCDT é estruturado e montado de acordo com seis módulos organizadores. O módulo 1 compreende
as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas, que traz as linhas gerais de diagnóstico, tratamento, monitorização
clínica e laboratorial da doença ou agravo à saúde a ser abordado. O módulo 2 da diretriz metodológica
trata do Termo de Esclarecimento e Responsabilidade (TER), um documento que estabelece um acordo de
comprometimento entre o paciente e o médico com relação ao tratamento definido. Os módulos 3 e 4
apresentam dois fluxogramas, o de tratamento e o de dispensação. O módulo 5 trata-se da Ficha
Farmacoterapêutica, específica para cada PCDT. Essa ficha é um roteiro estruturado de coleta de dados, que
tem por finalidade o controle efetivo do tratamento, incluindo o acompanhamento de eventos adversos,
interações de medicamentos, contraindicações, exames laboratoriais, entre outros. O módulo 6 refere-se ao
Guia de Orientação ao Paciente, serve de apoio e roteiro à informação verbal prestada pelo farmacêutico no
processo educativo sobre a doença e os medicamentos dispensados.
ALTERNATIVAS
V, apenas.
IV e V, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, IV e V, apenas.
3ª QUESTÃO
Grande parte do orçamento da assistência farmacêutica está organizada nos componentes
básico, estratégico e especializado. O elenco de medicamentos deste último é destinado ao tratamento
de doenças raras ou de baixa prevalência, com alto valor unitário de aquisição ou que, em caso de
uso crônico ou prolongado, seja um tratamento de custo elevado. Por outro lado, o componente básico
é voltado para a Atenção Primária à Saúde, onde, embora a demanda por medicamentos seja volumosa, a
maioria do elenco é constituída por medicamentos de baixo custo.
ALTERNATIVAS
Programa de Medicamentos Especiais (PME).
4ª QUESTÃO
Como forma de dar maior embasamento ao judiciário nas demandas judiciais de medicamentos, os
tribunais, em parceria com os gestores de saúde, têm criado Núcleos de Apoio Técnico do Judiciário
(NATJUS), conforme recomendado na Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nº 238, de 6 de
setembro de 2016.
ALTERNATIVAS
Dão suporte ao embasamento técnico das decisões, com base em livros e observações clínicas, abandonando a
estrita visão jurídica sobre o tema.
O farmacêutico não pode elaborar pareceres técnicos que possibilitem a resolução da demanda, somente o
profissional prescritor.
Os pareceres técnico-científicos elaborados pelos NATJUS, desde sua criação, compõem uma base de dados
eletrônica de acesso público denominada e-NATJUS.
Nos pareceres técnico-científicos elaborados não estão inclusas a avaliação econômica e o impacto orçamentário do
tratamento demandado, apenas questões clínicas e referências científicas.
Cabe ao juiz da ação a elaboração dos protocolos técnicos para o embasamento de suas decisões.
5ª QUESTÃO
O Ministério da Saúde, com suas políticas públicas, apoia e desenvolve cinco tipos diferentes de diretrizes e
protocolos. Dentre elas, os Protocolos de Uso são documentos normativos, com finalidade mais estrita, que
estabelecem critérios, parâmetros e padrões para a utilização de uma tecnologia específica em determinada
doença ou condição.
ALTERNATIVAS
III, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II e III, apenas.
IV e V, apenas.