Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Toxicológicas
5ª edição
GRUPO TÉCNICO DE TRABALHO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS
Análises Clínicas e
Toxicológicas
C766c Brasil. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Departamento de Apoio Técnico e Educação Per-
manente. Grupo Técnico de Trabalho de Análises Clínicas e Toxicológicas.
Análises Clínicas e Toxicológica. / Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. – São Paulo: Conselho
Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2020. 5ª edição.
58p.; 20 cm. - -
ISBN 978-65-990679-2-1
As Cartilhas são desenvolvidas por profissionais que atuam nas respectivas áreas
abrangidas pelos Grupos Técnicos de Trabalho do Conselho Regional de Farmácia do
Estado de São Paulo (CRF-SP), a saber: Acupuntura - Medicina Tradicional Chinesa; Aná-
lises Clínicas e Toxicológicas; Cuidado Farmacêutico ao Idoso; Educação Farmacêutica;
Farmácia; Farmácia Clínica; Farmácia Estética; Farmácia Hospitalar; Farmácia Magistral;
Homeopatia; Indústria; Logística de Produtos de Interesse à Saúde; Pesquisa Clínica;
Plantas Medicinais e Fitoterápicos; Radiofarmácia; Resíduos e Gestão Ambiental; Saúde
Pública e Suplementos Alimentares.
Nessas Cartilhas são apresentadas:
• As áreas de atuação;
• O papel e as atribuições dos profissionais farmacêuticos que nelas atuam;
• As atividades que podem ser desenvolvidas;
• As Boas Práticas;
• O histórico do respectivo Grupo Técnico de Trabalho.
Cada exemplar traz relações das principais normas que regulamentam o seg-
mento abordado e de sites úteis para o exercício profissional. Se as Cartilhas forem
colocadas juntas, podemos dizer que temos um roteiro geral e detalhado de prati-
camente todo o âmbito farmacêutico.
Por conta disso, tais publicações são ferramentas de orientação indispensável para
toda a categoria farmacêutica, tanto para aqueles que estão iniciando sua vida profis-
sional, como para quem decide mudar de área.
Esta Cartilha foi publicada pela primeira vez em 2007, tendo sido revisada em
2009, 2010, 2011, 2012, 2016 e 2017. Devido ao seu sucesso, cujo alcance não se
restringiu aos profissionais e estudantes do Estado de São Paulo, o CRF-SP tomou a
iniciativa de inscrever este rico material técnico na Agência Brasileira do ISBN, vincu-
lada à Câmara Brasileira do Livro. O ISBN – International Standard Book Number – é
um sistema internacional que identifica numericamente cada livro segundo título,
autor, país e editora, o que faz dele uma publicação única no universo literário.
Introdução........................................................................................................... 11
O Grupo Técnico de Trabalho............................................................................. 13
Objetivos do grupo técnico de trabalho................................................................ 15
O profissional ...................................................................................................... 16
Âmbito do farmacêutico em análises clínicas e toxicológicas................................... 19
Campo de atuação .............................................................................................. 23
Exame laboratorial e atenção farmacêutica ........................................................... 29
Qualidade e boas práticas .................................................................................... 30
Fases do processo analítico................................................................................... 34
Você Sabia Que .................................................................................................. 36
Legislação ........................................................................................................... 38
Sites Interessantes ............................................................................................... 46
Bibliografia Consultada ........................................................................................ 53
Para atuar nessa área, o farmacêutico concorre não só com seus pares, mas
também com outros profissionais. Atualmente, no CRF-SP, existem cerca de 770
laboratórios cadastrados, dos quais 58% são de propriedade de farmacêuticos (CRF-
SP, set. 2019).
No decorrer dos anos, este Grupo Técnico de Trabalho contou com a coorde-
nação de vários farmacêuticos com destaque nacional, tais como: Adelaide José Vaz
(in memoriam) – professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade
de São Paulo (FCF-USP) e ex-presidente do CRF-SP; Dirceu Raposo de Mello – ex-
-diretor-presidente da Anvisa e ex-presidente do CRF-SP; Haroldo Wilson Moreira
– professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista
Júlio de Mesquita Filho (FCF-UNESP); Mário Hiroyuki Hirata – professor da FCF-USP;
Luiz Roberto Del Porto – profissional de intensa experiência prática na área labora-
torial; Marcos Machado Ferreira – presidente do CRF-SP e com vasto know-how na
gestão de laboratórios; Luciane Maria Ribeiro Neto – docente e profissional com larga
experiência prática e gerencial na área laboratorial; Paulo Caleb Júnior de Lima Santos
– professor Adjunto na Universidade Federal de São Paulo (Escola Paulista de Medicina
- Unifesp, São Paulo), no Departamento de Farmacologia. Atualmente o Grupo Técni-
co de Trabalho está sob a coordenação de Paulo Aparecido Brandão Pinto, com vasta
experiência na área, tendo atuado como diretor de laboratório hospitalar e, também,
coordenador e supervisor de plantão hospitalar. É docente de curso de especialização
e Delegado da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, regional de São Paulo.
• Assessorar o CRF-SP;
• Comunicador;
• Líder;
• Gerente;
• Atualizado permanentemente;
• Educador.
• Fisiologia humana;
Responsabilidade Técnica
IMPORTANTE:
Para assumir a RT perante o CRF-SP, o farmacêutico deverá estar regularmente inscrito
no Conselho Regional de Farmácia e não possuir nenhum impedimento legal.
Vale destacar que o farmacêutico responde pelos seus atos não apenas perante
os órgãos sanitários e o Conselho Regional de Farmácia, mas também pode respon-
der cível e criminalmente quando seus atos ou atos de terceiros sob sua responsabi-
lidade proporcionarem prejuízos à integridade física e moral do usuário do serviço.
Independentemente de assumir a responsabilidade técnica, todo farmacêutico deve
trabalhar pautado pela legislação vigente e pela ética profissional.
Além de possuir todos os requisitos técnicos, o responsável técnico (RT) deve co-
nhecer muito bem os aspectos éticos e legais da sua área de atuação, a fim de asse-
gurar à população a devida assistência. O RT deve estar atento à legislação inerente
ao exercício das análises clínico-laboratoriais, e também à legislação tributária, fiscal e
social, bem como ao Código Civil Brasileiro e ao Código de Defesa do Consumidor.
Biologia molecular
Bioquímica
Citologia e citopatologia
Ensino e pesquisa
Gestão Laboratorial
Imunologia
Microbiologia
Micologia
Toxicologia
Apesar das recomendações das sociedades científicas, uma pequena parcela passa
por auditorias externas (certificadoras e acreditadoras) que avaliam seus processos.
Isso ajuda a explicar o número de ações por erros de exames clínicos e de imagem
que tramitam nos Tribunais de Justiça do país. Enfim, qualidade é uma obrigação da
qual o profissional não pode se esquivar.
Para tanto, o grupo deve ter um suporte de recursos físicos e tecnológicos adequados.
Acreditação
O termo “acreditar” significa dar crédito, crer, ter como verdadeiro, dar ou esta-
belecer crédito. Portanto, “acreditar” significa outorgar a uma organização um certi-
ficado de avaliação que expressa a conformidade com um conjunto de requi¬sitos
previamente estabelecidos (SBPC, sd).
Pré-analítica
Fontes de
Analítica
variação
Pós-analítica
As boas práticas nas três fases consistem na padronização dos procedimentos en-
volvidos no processo laboratorial, que se inicia com a elaboração dos procedimentos
operacionais padrão (POP).
Fase Pré-Analítica
A influência das variáveis pré-analíticas pode ser reduzida, desde que se estabeleça
uma boa orientação aos pacientes.
A fase analítica sempre recebeu atenção especial dos profissionais do laboratório. Avan-
ços significativos ocorreram nas últimas duas décadas, em especial com a popularização de
sistemas automatizados e a evolução tecnológica, permitindo uma expressiva redução nos
coeficientes de variação analítica e aumentando a confiabilidade nos resultados.
Fase Pós-Analítica
O resultado também pode ser crítico, e este será priorizado com alertas auto-
máticos para que o farmacêutico, em posse desta informação, faça a comunicação
imediata ao responsável pelo paciente, de modo que seja assistido com urgência
para garantir a sua segurança.
A distribuição das amostras também pode ser automatizada. Nesse contexto ela
é feita por meio de equipamentos que separam os tubos em racks para colocá-los
nos analisadores automáticos ou por esteiras que transportam as amostras até os
equipamentos; estas em sua grande maioria são modulares, formando as chamadas
plataformas ou estações de trabalho. Apesar de haver pequena intervenção humana
nestas ações, o farmacêutico pode concentrar-se na análise dos resultados que não
foram liberados automaticamente, no gerenciamento dos controles, na rotina analí-
tica, garantindo a qualidade do serviço prestado.
LEIS
PORTARIAS
RESOLUÇÕES
REBLAS/ANVISA – http://portal.anvisa.gov.br/reblas
Associações e organizações:
SINDHOSP – www.sindhosp.com.br
BROKS, Z. C. Quality control in six simple steps. Washington: AACC Press, 1998.
SEDE DO CRF-SP
Rua Capote Valente, 487 – Jd. América
São Paulo – SP
CEP 05409-001
Tel.: (11) 3067.1450
SECCIONAIS
Araçatuba: Tel.: (18) 3624.8143 Santo André: Tel.: (11) 4437.1991 / (11)
Araraquara: Tel.: (16) 3336.2735 4990.7449
Bauru: Tel.: (14) 3224.1884 Santos: Tel.: (13) 3233.5566
Bragança Paulista: Tel.: (11) 4032.8617 São João da Boa Vista:Tel.: (19) 3631.0441
Campinas: Tel.: (19) 3251.8541 / (19) São José do Rio Preto: Tel.: (17) 3234.4043 /
3252.4490 (17) 3234.4971
Fernandópolis: Tel.: (17) 3462.5856 São José dos Campos: Tel.: (12) 3921.4644 /
Franca: Tel.: (16) 3721.7989 (12) 3942.2792
Guarulhos: Tel.: (11) 2468.1501 Sorocaba: Tel.: (15) 3233.8130 / (15)
Jundiaí: Tel.: (11) 4586.6065 3233.3022
Marília: Tel.: (14) 3422.4398
Mogi das Cruzes: Tel.: (11) 4726.5484 SECCIONAIS NA CAPITAL
Osasco: Tel.: (11) 3682.2850 / (11) 3685.9063 Zona Leste: Tel.: (11) 2361.9152
Piracicaba: Tel.: (19) 3434.9591 / (19) 3434.9591 Zona Sul: Tel.: (11) 5181.2770
Presidente Prudente: Tel.: (18) 3223.5893
Ribeirão Preto: Tel.: (16) 3911.9016 / (16)
3911.5054