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É mesmo um fato!!!
São ocorrências graves que podem provocar sérios agravos na saúde de pacientes,
resultando em maior tempo de hospitalização e aumentando os gastos com saúde
pública.
Nos Estados Unidos, estima-se que erros de medicação ocasionem cerca de 7 mil
mortes/ano, índices que ultrapassam o número de óbitos por acidentes de trânsito e
câncer. A situação no Brasil ainda é um pouco mais complicada que em outros países
latino-americanos: não há um registro eficiente de erros de medicação e os estudos
relacionados aos erros de medicação ainda são incipientes.
Os erros fazem parte da natureza humana, mas em se tratando da saúde das pessoas,
podem ter consequências severas. A estratégia a ser adota pelos estabelecimentos de
saúde deve ser focada na prevenção destes erros e inclui a criação de programas de
segurança para melhorar o sistema de utilização de medicamentos, com participação
de equipes multiprofissionais.
E sendo a falibilidade é uma condição humana, nós não podemos mudar esta
condição, porém nós podemos mudar as condições nas quais os seres humanos
trabalham.
Esse modelo consiste-se de múltiplas fatias de queijo suíço, colocadas lado a lado,
como barreiras à ocorrência de erros.
Embora seja difícil fornecer uma estimativa total precisa da extensão dos danos
atribuíveis aos erros de medicação, é quase certo que erros nocivos são sub-
notificados de uma maneira gritante.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em 2017 uma iniciativa global para
reduzir em 50% os danos graves e evitáveis associados a medicamentos em todos os
países nos próximos cinco anos. O Global Patient Safety Challenge on Medication
Safety , tem como objetivo abordar as fragilidades nos sistemas de saúde que levam a
erros de medicação e os graves danos que isso pode causar.