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INTRODUÇÃO

À PROFISSÃO:
FARMÁCIA

Daikelly Braghirolli
Daniela Steffens
Liliana Rockenbach
Revisão técnica:
Letícia Hoerbe Andrighetti
Farmacêutica Industrial
Mestre em Ciências

B813i Braghirolli, Daikelly Iglesias


Introdução à profissão : farmácia / Daikelly Iglesias
Braghirolli, Daniela Steffens, Liliana Rockenbach ; [revisão
técnica: Letícia Hoerbe Andrighetti]. – Porto Alegre :
SAGAH, 2017.
121 p. : il. ; 15,5 x 22,5 cm.


ISBN 978-85-9502-264-5

1. Farmácia. 2. Farmácia – Profissão. I. Steffens, Daniela.


II. Rockenbach, Liliana. III. Título.
CDU 615.1

Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052

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Entidades de classe:
Conselho Federal e
Conselhos regionais,
Associação Brasileira
do Curso
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Definir o termo entidade de classe.


 Diferenciar as principais entidades de classe na profissão farmacêutica.
 Identificar os papéis e funções do Conselho Federal de Farmácia e
Conselho Regional de Farmácia na profissão farmacêutica.

Introdução
Ao nos tornarmos profissionais farmacêuticos, muitas vezes, dúvidas,
necessidade por maior capacitação, regularização e ampliação de ativi-
dades profissionais, questões éticas e trabalhistas, entre outras, podem
surgir. E, nesse momento, a quem podemos recorrer?
As entidades de classe, como o nome já diz, são instituições que
representam a classe profissional, sendo constituídas para fiscalizar o
exercício da profissão e prestar assistência aos seus associados. As três
principais são: conselhos profissionais, associações e sindicatos.
Neste capítulo, você conhecerá um pouco mais a respeito delas além
de suas funções.

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Afinal, o que são entidades de classe?


Grande parte das profissões conta com movimentos associativos e entidades de
classe, estando os farmacêuticos inseridos no grupo que possui tais instituições.
Essas objetivam contribuir para a organização da sociedade, bem como para
o progresso e fortalecimento da nossa profissão.
Entende-se por entidade de classe, uma sociedade de empresas ou pessoas
com normas próprias para execução do seu trabalho, sem fins lucrativos e não
sujeita à falência, constituída para prestar serviços aos seus associados. Durante
a faculdade muitas vezes contamos com diretórios ou centros acadêmicos,
que não deixam de ser entidades estudantis. Depois de formados, temos que
conviver com entidades de classe profissionais, sendo alguns exemplos, os
conselhos profissionais, confederações, federações, associações e sindicatos.
Entre as ações das entidades, podemos destacar: a representatividade de
seus associados perante os diversos órgãos do governo, constante realização
de cursos e palestras de capacitação profissional, eventos com o objetivo de
aproximar cada vez mais seus associados e demais profissionais, além da
busca constante pela valorização do profissional, para desenvolver com melhor
qualidade e eficiência os projetos em benefício da comunidade.
Até aqui, conseguimos visualizar que elas têm papel bastante importante
na nossa profissão (Quadro 1).

Quadro 1. Entidades de classe.

Entidade Conselhos Associações Sindicatos

Função Regular e Auxiliar os Discutir melhorias


fiscalizar a estudantes e das condições
atividade profissionais com de trabalho, dos
profissional, a atividades que salários, das relações
fim de assegurar agreguem valor entre proprietários
à sociedade aos seus currículos, de empresas
que os serviços como cursos, privadas, públicas e
sejam prestados palestras, congressos colaboradores, e à
por profissionais e jornadas, defesa da classe, entre
habilitados e encontros, simpósios outras atividades
capacitados
Inscrição Obrigatória Facultativa Facultativa
Anuidade Obrigatória Facultativa – o Facultativa – o
pagamento pagamento ocorre
ocorre somente somente se associado
se associado

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Na área farmacêutica, as principais entidades de classe são:


 Conselhos: Conselho Federal de Farmácia (CFF) (www.cff.org.br) e Conselhos Re-
gionais de Farmácia (CRF).
 Confederações: Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico
(CNTQ) (http://cntq.org.br/).
 Federações: Federação Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR) (http://www.fenafar.
org.br/).
 Sindicatos: Sindicato dos Farmacêuticos.
 Associações: Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) (http://www.abf.org.br/).

Funções específicas das entidades de classe


Sem dúvida você já ouviu falar em sindicatos, associações e conselhos, mas,
afinal, o que eles representam e para que servem? Então, a seguir, começaremos
a aprofundar nosso conhecimento a respeito dessas entidades que estarão
presentes na nossa vida profissional.
Você já parou para pensar como seria o exercício da profissão se não
houvesse alguém ou algo que o regulamentasse? Assim, em 1960, os Conse-
lhos de Classe de Farmácia foram criados para orientar, regular e fiscalizar a
profissão farmacêutica. Existem, essencialmente, para fiscalizar o exercício
da profissão, ou seja, para proteger a sociedade dos leigos no exercício da
profissão, fazendo com que, desta forma, a sociedade tenha profissionais
qualificados nas suas atividades. E, em consequência ao processo fiscalizatório,
o conselho divulga a profissão. Assim, quando você se forma, para exercer a
função de farmacêutico, é obrigatória a inscrição no seu Conselho Regional.
Após pagamento de taxas de expedição da carteira profissional e da cédula de
identidade e da anuidade, você está apto a trabalhar. Ainda, no caso de assumir
responsabilidade técnica de estabelecimento farmacêutico, o CRF também
deve ser informado para expedição da Certidão de Responsabilidade Técnica.
Por outro lado, as associações destinam-se a trabalhar na promoção de
eventos de qualificação profissional, com caráter científico-cultural, podendo
também divulgar vagas de emprego para os profissionais. Elas visam sempre o
desenvolvimento profissional e tal atividade resultará no marketing da profissão.

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A associação trabalha na organização de cursos, congressos, comemorações


das datas importantes para a classe farmacêutica, participando de discussões
dos diversos assuntos da área e negociando convênios interessantes. Seus
dirigentes são eleitos pelos associados. A filiação às associações é facultativa,
ou seja, você só se filia se desejar, e, para isso, paga uma anuidade também.
Já os sindicatos são entidades criadas para defender os direitos e interes-
ses coletivos ou individuais de uma categoria profissional, com o intuito de
resguardar seus interesses econômicos e de trabalho. Os seus dirigentes são
eleitos por voto obrigatório dos farmacêuticos sindicalizados, pagantes de
mensalidades. A afiliação aos sindicatos é facultativa. Aos sindicatos cabem
as relações de trabalho, tais como salário, horas extras, insalubridade, acordos
e dissídios coletivos, homologações de rescisão de trabalho (em caso de desli-
gamento do emprego), assistência jurídica, firmar convênios para assistência
médica e odontológica, além de convênios para desconto nos mais diversos
setores, entre outras ações.
Além dos sindicatos, há também associações de grau maior, como as fede-
rações e as confederações. As federações são entidades sindicais de segundo
grau, constituídas por cinco ou mais sindicatos de categorias idênticas, simi-
lares ou de áreas afins, que poderão organizar uma federação para coordenar
seus interesses. Elas têm como filiados pessoas jurídicas (os sindicatos), não
possuindo como sócios profissionais isolados.
Por fim, as Confederações situam-se no “terceiro degrau” da organização
sindical, sendo constituídas por pelo menos três federações. Sua função básica
é a coordenar federações e sindicatos do seu setor.
Agora você deve estar se perguntando: “Serve para mim?”. Saiba que tanto
as federações como as confederações não podem atuar diretamente em nego-
ciações coletivas de trabalho; elas só podem realizar esse papel na ausência de
sindicato local, para o caso da federação, ou, se não existir federação habilitada
também, a confederação se responsabiliza pelas negociações.

Até 2017, o pagamento da contribuição sindical é obrigatório e vale tanto para os


empregados sindicalizados quanto para aqueles que não são associados ao sindicato.
Uma vez ao ano, é descontado o equivalente a um dia de salário do trabalhador. Com
a votação do projeto da Reforma Trabalhista, a contribuição deixou de ser obrigatória.

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Entidades de classe: Conselho Federal e Conselhos regionais... 53

Conselho Federal de Farmácia x Conselho


Regional de Farmácia: quais suas atribuições?
A Lei 3.820 de 1960 criou os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia.
Essa lei tornou os Conselhos profissionais entidades autônomas: “dotados de
personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e
financeira, destinados a zelar pela fiel observância dos princípios da ética e
da disciplina da classe dos que exercem atividades profissionais farmacêuticas
no país”. Ou seja, são entidades públicas, representadas juridicamente e não
por pessoas isoladas, que realizam seu próprio gerenciamento administrativo
e financeiro, mas que devem prestar contas ao governo por meio do Tribunal
de Contas da União.

No capítulo 7, você aprenderá a respeito de Ética Profissional, um dos fundamentos


em que se baseia a fiscalização dos Conselhos Regionais de Farmácia.

Como funcionam e quais as funções específicas de cada


conselho?
O Conselho Federal de Farmácia é o órgão supremo dos conselhos regionais,
com poder em todo o território nacional e com sede no Distrito Federal. Assim,
temos os Conselhos Regionais vinculados a um Conselho Federal. No caso da
profissão farmacêutica, temos os CRFs (Conselhos Regionais de Farmácia)
com atuação regional, vinculados e subordinados ao CFF (Conselho Federal
de Farmácia).
Aos próprios profissionais é dada a responsabilidade de comandar essa
organização, por isso os Conselhos são dirigidos por membros da própria ca-
tegoria. Mas, você deve estar pensando, para cada bônus, vem o ônus também!
Assim, aos próprios profissionais é delegada a responsabilidade de custear todo
esse sistema, por isso se pagam anuidades. É como se a sociedade dissesse:
querem exercer essa profissão? Organizem-se, sustentem essa organização
financeiramente e cuidem para que nenhum de vocês cause dano, e se o

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fizer, que sejam alertados, repreendidos, punidos ou até mesmo, impedidos


de exercer a profissão.
E como funciona toda essa organização? Podemos compará-la aos poderes
executivo, legislativo e judiciário do nosso país.
Assim, os Conselhos Federal e Regionais são formados por Diretores e
Conselheiros. Os Conselheiros Federais são representantes de cada Conselho
Regional, tendo sido eleitos, por voto direto e secreto dos profissionais ins-
critos nos Conselhos Regionais, em seus estados para um mandato de quatro
anos. Portanto, são 27 conselheiros efetivos (26 estados + Distrito Federal)
e 27 conselheiros suplentes. Já a Diretoria do CFF, composta por Presidente,
Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro, também é eleita por maioria
de votos diretos e secretos, mas somente votam os conselheiros federais, e tem
duração de dois anos. Os membros da Diretoria e do Conselho não recebem
salário pelo seu trabalho, tendo caráter meramente honorífico (de honra). A
eleição da Diretoria e conselheiros regionais dos CRF é realizada por meio
de votação dos farmacêuticos inscritos.
Então, vamos ver as atividades dos Conselhos!
Os diretores são responsáveis pela gestão do Conselho, o que inclui a
definição das diretrizes político-administrativas, a defesa da profissão farma-
cêutica por meio de uma atuação frente a políticos e entidades, a participação
em eventos, entrevistas à imprensa e outras atribuições estabelecidas em lei e
no regulamento interno CFF. Ao comparar com o governo, percebemos que
a diretoria cumpre o papel do poder executivo.
Já as atribuições dos conselheiros são debater e decidir sobre assuntos de
interesse do farmacêutico, relatar e julgar os recursos de processos adminis-
trativos inerentes à profissão; apreciar e aprovar os balancetes, a prestação de
contas e a proposta orçamentária e decidir sobre a aquisição e doação de bens
móveis e imóveis. Essas decisões são realizadas no Plenário ou em Reuniões
plenárias. A essas funções, podemos comparar com o poder legislativo e
também judiciário.
Assim como no nosso país, temos várias hierarquias de poder: federal,
estadual e municipal. Então, agora veremos quais são as atribuições dos
Conselhos Federal e Regional de Farmácia.
São atribuições do Conselho Federal de Farmácia:

 publicar resoluções, definindo ou modificando atribuições ou compe-


tência dos profissionais de Farmácia;
 propor as modificações que se tornarem necessárias à regulamentação
da profissão;

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 ampliar o limite de atribuições do exercício profissional;


 colaborar na regulamentação das atividades que de qualquer forma
digam respeito à atividade profissional;
 organizar o Código de Deontologia Farmacêutica (as leis);
 discutir e definir questões referentes a outras profissões que possam
exercer atividades não privativas do farmacêutico, até mesmo se reu-
nindo com outros conselhos de classe para estabelecer os limites de
atuação profissional;
 zelar pela saúde pública, promovendo a assistência farmacêutica.

As decisões do CRF, em sua grande maioria, ocorrem na Reunião Plenária,


sendo responsável por:

 zelar pela garantia de que a atividade farmacêutica, na sua região de


atuação, seja exercida por profissionais legalmente habilitados e cons-
cientes da importância de seu papel social;
 defender a atuação profissional e esclarecer dúvidas relativas à atribuição
profissional;
 habilitar legalmente o farmacêutico para o exercício da profissão por
meio de inscrição;
 registrar as empresas que contam com a atuação do farmacêutico;
 manter registro sobre o local de atuação do farmacêutico junto ao
mercado de trabalho;
 cuidar da observância dos princípios da ética e da disciplina daqueles
que exercem atividades profissionais farmacêuticas;
 fiscalizar o exercício da profissão.

Assim, resumidamente, o CFF é a entidade que regulamenta e disciplina a


atividade farmacêutica, criando resoluções, buscando ampliar as atribuições
do farmacêutico, organizando o código de leis e discutindo questões referentes
a áreas profissionais afins com outras profissões. Já o Conselho Regional é
responsável por fiscalizar o exercício da profissão, registrar os farmacêuticos
e empresas farmacêuticas, habilitá-los ao exercício profissional e esclarecer
dúvidas referentes à profissão.
Finalizando, também existem outros profissionais que podem trabalhar
nos Conselhos, sendo eles concursados, por exemplo, farmacêuticos fiscais,
ou membros de comissões, que discutem assuntos específicos, como ética,
finanças, ou novas áreas de atuação do farmacêutico.

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Até a criação dos Conselhos de Farmácia, a responsabilidade técnica de farmácias/


drogarias não era exclusiva de farmacêuticos. Oficiais de farmácia e proprietários
também exerciam essa função. Após sua criação e regulamentação da profissão, ficou
estabelecido que somente oficiais de farmácia licenciados há mais de 6 anos, cuja
farmácia fosse de sua propriedade há mais de 10 anos poderiam continuar a exercer
tal função, além do farmacêutico. Atualmente, somente farmacêuticos exercem a
responsabilidade técnica de drogarias e farmácias, já que é uma atividade privativa
do profissional. Isso só ocorreu devido ao caráter fiscalizador e regulamentador dos
conselhos de classe.

1. Assinale a alternativa cuja afirmação e) Entre as ações das entidades


condiz com as características podemos destacar a
das entidades de classe: representatividade de seus
a) O diretório acadêmico pode associados perante os diversos
ser comparado a uma entidade órgãos do governo.
de classe, abrangendo 2. Entre as principais entidades
estudantes e profissionais. de classe estão os conselhos,
b) Não objetivam contribuir para sindicatos e associações. Com
a organização da sociedade, relação à função de cada um deles,
somente para o progresso e assinale a alternativa correta:
fortalecimento da profissão. a) Os conselhos trabalham
c) Por objetivar somente na organização de cursos,
a representatividade de congressos, comemorações das
seus associados, não visam datas importantes para a classe
desenvolver a melhor farmacêutica, participando
qualidade e eficiência em de discussões dos diversos
benefício da comunidade. assuntos da área e negociando
d) Entende-se por entidade de convênios interessantes.
classe, uma sociedade de b) A inscrição nos conselhos, assim
empresas ou pessoas com como em todas as entidades de
normas próprias para execução classe, é facultativa. Ao se optar
do seu trabalho, sem fins pela filiação, deve-se realizar
lucrativos e sujeita à falência. o pagamento da anuidade.

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c) As associações destinam-se terá validade por 180 dias,


a trabalhar na promoção podendo ser prorrogada.
de eventos de qualificação e) A inscrição definitiva no CRF se
profissional, com caráter dá mediante a apresentação
científico-cultural, mas elas de Certidão de Conclusão de
não podem divulgar vagas de Curso e terá validade indefinida.
emprego para os profissionais. 4. Entre as funções do Conselho
d) Os sindicatos são entidades Regional de Farmácia citadas,
criadas para defender os assinale a alternativa cuja ação
direitos e interesses coletivos seja executada por ele:
ou individuais de uma categoria a) Fiscalizar o exercício da profissão.
profissional, com o intuito de b) Propor as modificações que
resguardar seus interesses se tornarem necessárias à
econômicos e de trabalho e, regulamentação da profissão.
por isso, a inscrição no sindicato c) Ampliar o limite de atribuições
regional é obrigatória. do exercício profissional.
e) Nenhuma alternativa está correta. d) Publicar resoluções, definindo
3. Os Conselhos de Classe são ou modificando atribuições
autarquias responsáveis por ou competência dos
regular, orientar e fiscalizar o profissionais de Farmácia.
exercício farmacêutico. Referente e) Organizar o Código de
à inscrição do profissional no Deontologia Farmacêutica.
respectivo conselho, assinale 5. Com relação à organização da
a alternativa CORRETA: estrutura dos Conselhos de Farmácia,
a) Ela é obrigatória somente para assinale a alternativa CORRETA:
profissionais que exercem a) A Diretoria dos Conselhos é
a função de responsável formada por Presidente, Vice-
técnico em estabelecimentos Presidente e Secretário Geral,
farmacêuticos. com mandato de dois anos.
b) O profissional que já concluiu b) As decisões referentes à profissão
o curso de Farmácia, mas ainda farmacêutica ocorrem em sua
não realizou a colação de maioria nas Reuniões Plenárias.
grau e, portanto, não possui o c) Os Conselheiros Federais são
diploma, não consegue realizar eleitos pelos farmacêuticos
a sua inscrição no respectivo inscritos nos conselhos regionais,
conselho profissional. possuem mandato de dois
c) O Conselho Federal de Farmácia anos e são responsáveis,
é a entidade responsável pela entre outras funções, em
inscrição dos farmacêuticos. eleger a Diretoria do CFF.
d) A inscrição provisória no d) Os conselheiros são responsáveis
Conselho Regional de Farmácia pela gestão do Conselho, o que
pode ser solicitada mediante inclui a definição das diretrizes
a apresentação de Certidão político-administrativas, a defesa
de Conclusão de Curso e da profissão farmacêutica

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58 Entidades de classe: Conselho Federal e Conselhos regionais...

por meio de uma atuação atribuições estabelecidas em lei


frente a políticos e entidades, e no regulamento interno CFF.
a participação em eventos, e) Nos conselhos somente
entrevistas à imprensa e outras trabalham os membros da
Diretoria e os Conselheiros.

Referência

BRASIL. Lei n. 3820, de 11 de novembro de 1960. Cria o Conselho Federal e os Conselhos


Regionais de Farmácia, e dá outras providências. Brasília, DF, 1960. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3820.htm>. Acesso em: 12 ago. 2017.

Leituras recomendadas
BRASIL. Constituição (1988). Capítulo II: dos direitos sociais, art. 8º. Brasília, DF, 1988.
Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBD.asp?item=177>.
Acesso em: 12 ago. 2017.
BRASIL. Resolução nº 604, de 31 de outubro de 2014. Aprova o Regulamento Eleitoral
para os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia e dá outras providências. Brasília,
DF, 2014. Disponível em: < http://portal.crfsp.org.br/images/arquivos/604_CFF.pdf>.
Acesso em: 12 ago. 2017.
REVISTA DO FARMACÊUTICO. Entenda o que é, para que serve e como funciona o
CRF-SP. São Paulo, n. 102, abr./maio/jun. 2011. Disponível em: <http://portal.crfsp.org.
br/cf/revista/revista_102.pdf>. Acesso em: 06 set. 2017.
RIBEIRO, A. B.; MIRANDA, A. C. D.; REIS, J. M. Movimento associativo e Entidades de
classe: discussões existentes e a produção científica. Revista Brasileira de Biblioteconomia
e Documentação, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 2-19, jan./jun. 2015.

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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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