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FARMACOLOGIA
Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
Sumário
Marcela Conti
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FARMACOLOGIA
Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
Marcela Conti
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FARMACOLOGIA
Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
Marcela Conti
O que te motiva?
Faça uma lista de tudo o que você quer alcançar e toda vez que pensar que o sucesso está
longe, releia a sua lista!
Ela é a sua bússola!
É para lá que você quer ir!
Foco!
Compromisso!
Determinação!
Ser farmacêutico é ser o profissional cuja ferramenta de trabalho envolve a produção ou
uso do medicamento, em suas diversas etapas e áreas de atuação.
Lembre-se de que ser farmacêutico envolve o saber fazer e o saber usar os medicamentos.
Nessa perspectiva, Monteiro Lobato já nos lisonjeava:
O papel do Farmacêutico no mundo é tão nobre quão vital. O Farmacêutico representa o órgão de
ligação entre a medicina e a humanidade sofredora. É o atento guardião do arsenal de armas com
que o Médico dá combate às doenças. É quem atende às requisições a qualquer hora do dia ou da
noite. O lema do Farmacêutico é o mesmo do soldado: servir.
Monteiro Lobato
Diante da importância da nossa profissão, meu objetivo é que você seja feliz servindo às
pessoas com qualidade, estabilidade e bom retorno financeiro.
Com esse material, te proponho um atalho para que você estude aquilo que realmente é
importante e mais cobrado do conteúdo de Farmacologia em provas de concurso para far-
macêuticos.
Assim, você estará preparado para ocupar seu tão sonhado cargo público e, então, usufruir
daquilo que esse cargo pode te proporcionar!
Maravilhoso, não acha?
Como estaremos tão próximos(as) durante esse tempo, vou falar um pouquinho de
mim, pode ser?
Sou brasiliense, e meu papai Jonas e minha mamãe Luzia são de Minas Gerais. Então, já
viu, né? Adoro um pão de queijo com café!
Tenho uma família maravilhosa! Sou casada e tenho 4 filhos lindos!
Em 2006, concluí a graduação no curso de Farmácia. Logo em seguida, houve a publicação
de um edital para um concurso da Secretaria de Saúde do Distrito Federal com vaga para far-
macêutico. Estudei para este concurso e fui aprovada! =)
Na época, não havia materiais específicos e de boa qualidade para que pudesse estudar.
Então, tive que comprar livros e mais livros, além de procurar várias questões em provas de
concursos antigos para conseguir ter acesso ao conteúdo. Ou seja: foi muito difícil encontrar
tudo o que precisava num lugar só!
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Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
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Esse esquema de revisão vai fazer com que o conteúdo esteja disponível bem fresquinho
na sua mente quando você estiver precisando dele: a hora da prova!
E aí??
Vamos dar a partida?
A pista está liberada e a decolagem autorizada!
Marcela Conti
@profmarcelaconti
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Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
Marcela Conti
2. Introdução à Farmacologia
Nesta aula, o nosso objetivo é compreender as principais definições relacionadas à Farma-
cologia e as classificações das interações medicamentosas, especialmente em relação à(ao):
• Origem
• Tipo de resultado
• Gravidade do efeito
A partir do final do século XVIII, por meio dos progressos da química e da Farmacologia e
Fisiologia experimentais, o entendimento sobre os mecanismos de ação das substâncias pas-
sou a ser testado cientificamente, obtendo-se informações avançadas sobre seu uso.
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FARMACOLOGIA
Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
Marcela Conti
3. Definições
Não poderíamos começar a conversar sobre as definições em Farmacologia sem definir
ela própria!
Apesar de pouco cobrada, a definição de Farmacologia é fundamental para compreender-
mos todo o seu conteúdo.
Proveniente do grego pharmakos (droga) e logos (estudo), a
Outra possível definição é ciência que estuda as interações entre as substâncias e os or-
ganismos vivos, com o objetivo de empregar essas substâncias de forma segura por meio da
determinação de seus efeitos terapêuticos e nocivos.
A Farmacologia se subdivide no estudo da Farmacodinâmica e da Farmacocinética.
Farmacodinâmica é o estudo dos efeitos bioquímicos, fisiológicos e moleculares dos fár-
macos nos sistemas biológicos. Está relacionada à ligação ao receptor, interações químicas e
efeitos que os fármacos produzem no organismo.
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FARMACOLOGIA
Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
Marcela Conti
Falando em drogas…
Droga pode ser definida como substância ou matéria-prima que tenha finalidade medica-
mentosa ou sanitária. Outra definição é substância que interage com os organismos vivos e
produz efeito clínico ou farmacológico.
Frequentemente, é também uma palavra associada a substâncias que causam dependên-
cia, narcóticas ou que alteram a consciência.
Obs.: Droga pode ser também utilizada como sinônimo de fármaco nas questões de concur-
sos, apesar de não ser um uso adequado.
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FARMACOLOGIA
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Um exemplo é a digoxina, medicamento de baixo índice terapêutico cujos efeitos adversos são
dose-dependentes, podendo levar o paciente à morte dependendo da dose utilizada.
Vamos ver mais algumas definições muito importantes para a sua aprovação!
• Farmacoterapia corresponde ao tratamento de doenças e de outras condições de saúde
por meio do uso de medicamentos.
• Farmacognosia corresponde ao estudo dos princípios ativos naturais, sejam de origem
animal ou vegetal.
• Farmacotécnica corresponde ao estudo e desenvolvimento de formulações farmacêuti-
cas para o desenvolvimento da melhor apresentação para os medicamentos.
• Farmacogenética é o estudo das variações genéticas que causam diferenças nas res-
postas individuais aos fármacos.
• Farmacoepidemiologia é definida como a aplicação do método epidemiológico em es-
tudos sobre o uso clínico de medicamentos nas populações, ou ainda, corresponde ao
estudo do uso e os efeitos dos medicamentos em um grande número de pessoas.
• Pesquisa clínica é qualquer investigação em seres humanos, objetivando descobrir ou
verificar os efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e (ou) outros efeitos de
produto(s) e (ou) identificar reações adversas ao produto(s) em investigação, com o
objetivo de averiguar sua segurança e (ou) eficácia.
• Farmacovigilância é ciência e atividades relativas à detecção, avaliação, compreensão
e prevenção dos efeitos adversos ou de quaisquer outros problemas relacionados a me-
dicamentos.
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e) Farmacogenética
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4. Interações Medicamentosas
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, interação medicamentosa é
definida como uma resposta farmacológica ou clínica à administração de uma combinação de
medicamentos, diferente dos efeitos de dois agentes administrados individualmente.
De forma simplificada,
Atualmente, o uso de polifarmácia (grande número de medicamentos) está cada vez mais
crescente e, consequentemente, tem aumentado o risco de interações medicamentosas. O
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Obs.: Nesta aula, o nosso foco será nas definições e nas classificações das interações medi-
camentosas.
Durante as próximas aulas, vamos ver exemplos de interações medicamentosas apli-
cadas aos fármacos que agem sobre os diversos sistemas orgânicos.
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a) Errada. Erro de medicação é qualquer evento evitável que, de fato ou potencialmente, pode
levar ao uso inadequado de medicamento.
b) Errada. Inefetividade terapêutica corresponde à redução ou falta do efeito clínico esperado
do medicamento.
c) Errada. Interações medicamentosas são modificações dos efeitos de um fármaco decorren-
tes do uso recente ou concomitante de outro(s) fármaco(s) ou fármacos, alimentos ou doenças.
d) Certa. Trata-se da definição de reação adversa: qualquer resposta prejudicial ou indesejável,
não intencional, a um medicamento, que ocorre nas doses usualmente empregadas, com sus-
peita de relação causal entre o medicamento administrado e a resposta prejudicial.
Letra d.
a) F – V – V – F – V.
b) V – F – F – V – V.
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c) F – F – V – F – V.
d) V – V – F – V – F.
e) V – F – V – F – V.
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As interações farmacodinâmicas são aquelas que ocorrem nos sítios de ação dos fárma-
cos, envolvendo receptores ou enzimas.
As interações de efeito são aquelas em que dois ou mais fármacos com ações farmacoló-
gicas similares ou opostas, podendo produzir sinergias ou antagonismos.
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• Aumento da toxicidade
4.2.1. Contraindicada
4.2.3. Moderada
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É considerada leve ou menor a interação medicamentosa cujo efeito clínico é limitado, po-
dendo aumentar a frequência ou gravidade dos efeitos adversos, mas geralmente não requer
um alteração importante no tratamento.
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4.3.1. Sinergismo
Ocorre quando há interação medicamentosa que leva ao aumento do efeito pelos mesmos
mecanismos de ação. O efeito final ou resultado da interação é igual à soma dos efeitos dos
fármacos individualmente.
Ocorre quando há interação medicamentosa que leva ao aumento de efeito por diferentes
mecanismos de ação. O efeito final ou resultado da interação é igual à soma dos efeitos dos
fármacos individualmente.
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Exemplo: Associação do paracetamol com codeína para analgesia (tratamento da dor), sendo
possível utilizar uma dose menor de codeína, opioide com efeitos adversos indesejáveis, como
constipação.
Exemplo: A associação de amoxicilina com ácido clavulânico permite que a amoxicilina (anti-
microbiano), que pode ser suscetível a bactérias produtoras de beta-lactamases (enzimas
capazes de inativar a amoxicilina), possa ampliar seu espectro de ação, já que o ácido clavulâ-
nico tem ação antimicrobiana fraca, mas consegue inativar as beta-lactamases, protegendo a
amoxicilina contra essas enzimas.
4.3.2. Antagonismo
Ocorre quando dois fármacos atuam no mesmo receptor competindo ou não com o ago-
nista, causando diminuição ou anulação do efeito.
Exemplo: morfina (agonista dos receptores opioides) x naloxona (antagonista dos receptores
opioides).
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Os antimicrobianos que prejudicam a microbiota intestinal, responsável por parte dos proces-
sos de biodisponibilidade de estrogênios por meio da recirculação êntero-hepática, levam à
redução dos níveis plasmáticos dos contraceptivos.
Potentes indutores enzimáticos como a rifampicina podem aumentar o metabolismo hepático
de contraceptivos.
Ocorre quando dois fármacos apresentam efeitos fisiológicos opostos por mecanismos
independentes.
Exemplos:
Antitussígenos (inibem a tosse) x expectorantes (afinam o muco para que o paciente possa
expelir com mais facilidade por meio da tosse).
Histamina x epinefrina em reações anafiláticas. A histamina, presente em processos alérgicos,
age em receptores H1, causando broncoconstrição, e a epinefrina age em receptores β2, cau-
sando broncodilatação, podendo ser usada como um antídoto na crise anafilática).
Ocorre quando reações químicas entre duas substâncias reduzem os efeitos de ambos os
fármacos ou de um deles.
Exemplo: quelação de tetraciclina com leite ou antiácidos que contenham íons como Ca2+, Al3+,
Fe2+.
Ocorre quando duas substâncias interagem entre si sem reagir, por mecanismo físico.
Exemplo: carvão ativado, utilizado em intoxicações orais, captura outros compostos e impede
a absorção pelo trato gastrintestinal.
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( ) São aquelas que ocorrem in vitro, isto é, antes da administração dos fármacos no orga-
nismo, quando se misturam dois ou mais deles numa mesma seringa, equipo de soro
ou outro recipiente.
( ) São aquelas em que um fármaco altera a velocidade ou a extensão de absorção, dis-
tribuição, biotransformação ou excreção de outro fármaco. Isto é mais comumente
mensurado por mudança em um ou mais parâmetros cinéticos, tais como concentra-
ção sérica máxima, área sob a curva, concentração-tempo, meia-vida, quantidade total
do fármaco excretado na urina etc. Como diferentes representantes de mesmo grupo
farmacológico possuem perfil farmacocinético diferente, as interações podem ocorrer
com um fármaco e não obrigatoriamente com outro congênere.
( ) São aquelas que ocorrem nos sítios de ação dos fármacos, envolvendo os mecanismos
pelos quais os efeitos desejados se processam. O efeito resulta da ação dos fármacos
envolvidos no mesmo receptor ou enzima. Um fármaco pode aumentar o efeito do ago-
nista por estimular a receptividade de seu receptor celular ou inibir enzimas que o inati-
vam no local de ação. A diminuição de efeito pode dever-se à competição pelo mesmo
receptor, tendo o antagonista puro maior afinidade e nenhuma atividade intrínseca.
( ) São aquelas que ocorrem quando dois ou mais fármacos em uso concomitante têm
ações farmacológicas similares ou opostas. Podem produzir sinergias ou antagonis-
mos sem modificar farmacocinética ou mecanismo de ação dos fármacos envolvidos.
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e) 3, 1, 2 e 4.
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d) O observado pela paciente é um dos motivos que dirige a necessidade do profissional far-
macêutico em realizar a avaliação do receituário a fim de verificar o cumprimento de requisitos
mínimos de informação.
e) A interação medicamentosa ocorrida é do tipo físico-química, e poderia ser evitada se hou-
vesse diluição de P em K, ao invés de K em P.
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c) Errada. Na potencialização, o resultado da interação é maior que a soma dos efeitos indivi-
duais e pode ser benéfica ou prejudicial ao usuário.
d) Certa. O sinergismo de potencialização ocorre quando o efeito final ou resultado da intera-
ção é maior que a soma dos efeitos individuais.
e) Errada. As reações idiossincráticas são raras e envolvem hipersensibilidade a uma substân-
cia, não tendo relação com a dose utilizada. Assim, as interações medicamentosas têm pouca
interferência nesses casos.
Letra d.
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a) Errada. O efeito aditivo ocorre entre fármacos que possuem os mesmos mecanismos de ação.
b) Errada. O sinergismo de adição ocorre quando o efeito final ou resultado da interação é igual
à soma dos efeitos dos fármacos isolados, aumentando a resposta fisiológica.
c) Certa. O antagonista químico inativa o agonista específico ao modificá-lo ou sequestrá-lo,
de modo que o agonista não é mais capaz de ligar-se ao receptor e de ativá-lo.
d) Errada. No antagonismo fisiológico, há ativação ou bloqueio de um receptor que medeia
uma resposta fisiologicamente oposta àquela do receptor do agonista. O antagonismo farma-
cológico ou dos receptores ocorre quando dois (ou mais fármacos) competem pelo mesmo re-
ceptor, diminuindo o efeito farmacológico/toxicidade do fármaco que não se ligou ao receptor.
e) Errada. O antagonismo fisiológico corresponde às ações opostas de dois fármacos, tenden-
do a cancelar ou reduzir o efeito de um dos fármacos, portanto, ocorre quando dois fármacos
produzem efeitos opostos na mesma função fisiológica. Um antagonista competitivo liga-se
reversivelmente ao sítio de um receptor.
Letra c.
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RESUMO
E aí?
Tudo bem até aqui?
Antes de finalizarmos, que tal resumo super útil que vai te ajudar muito a fixar os pontos
mais importantes?
Volte aqui frequentemente para deixar esse conteúdo sempre fresquinho na memória!
Vamos lá!
• Definições importantes
− Farmacologia: estudo dos efeitos dos fármacos no funcionamento de sistemas vi-
vos. Subdivide-se em Farmacodinâmica e Farmacocinética.
− Farmacodinâmica: estudo dos efeitos bioquímicos, fisiológicos e moleculares dos
fármacos nos sistemas biológicos. Está relacionada à ligação ao receptor, interações
químicas e efeitos que os fármacos produzem no organismo.
− Farmacocinética: corresponde à modificação que um sistema biológico produz em
um princípio ativo. Estuda quantitativamente os processos pelos quais um fármaco
passa pelo organismo ao longo do tempo, incluindo a absorção, distribuição, bio-
transformação e excreção.
− Droga: pode ser definida como substância ou matéria-prima que tenha finalidade me-
dicamentosa ou sanitária.
− Fármaco ou insumo farmacêutico ativo: corresponde a uma substância química ati-
va, droga ou matéria-prima que tenha propriedades farmacológicas com finalidade
medicamentosa, utilizada para diagnóstico, alívio ou tratamento, empregada para
modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos, em benefício da
pessoa na qual se administra.
− Medicamento: é um produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
− Farmacoterapia: corresponde ao tratamento de doenças e de outras condições de
saúde por meio do uso de medicamentos.
− Farmacognosia: corresponde ao estudo dos princípios ativos naturais, sejam de ori-
gem animal ou vegetal.
− Farmacotécnica: corresponde ao estudo e desenvolvimento de formulações farma-
cêuticas para o desenvolvimento da melhor apresentação para os medicamentos.
− Farmacogenética: é o estudo das variações genéticas que causam diferenças nas
respostas individuais aos fármacos.
− Farmacoepidemiologia: é definida como a aplicação do método epidemiológico em
estudos sobre o uso clínico de medicamentos nas populações, ou ainda, corresponde
ao estudo do uso e os efeitos dos medicamentos em um grande número de pessoas.
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Marcela Conti
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (VICLAM/PREFEITURA DE GUAPIARA-SP/FARMACÊUTICO/2014) De acordo com a
Farmacopeia Brasileira, o que é medicamento?
a) Substância ativa, droga, insumo farmacêutico ou matéria-prima empregada para modificar
ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício da pessoa à qual se
administra.
b) Produto, preparado na farmácia, cuja prescrição estabelece composição, a forma farmacêu-
tica e a posologia.
c) Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, que contém um ou mais fármacos
juntamente com outras substâncias, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins
de diagnóstico.
d) Nome químico da substância.
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FARMACOLOGIA
Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
Marcela Conti
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Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
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de e os lares de longa permanência. Pode ser exercida em qualquer local que possua usuários
de medicamentos expostos ao risco e às consequências de seu uso.
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b) A prescrição simultânea de vários fármacos não caracteriza um fator de risco para a ocor-
rência de interações negativas.
c) Os alimentos podem interferir na velocidade do esvaziamento gástrico, afetando, assim, a
ação do medicamento.
d) Quanto maior o tempo de tratamento, maior a possibilidade de interação, principalmente
com medicamentos de uso contínuo.
e) A quantidade de medicamento administrada determina a possibilidade e a intensidade da
interação.
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de tempo de permanência hospitalar e, em alguns casos, podem ser fatais. Portanto, torna-se
imprescindível o conhecimento prévio de possíveis RAM e interações a fim de serem minimi-
zados os riscos. Acerca desse tema, julgue o item a seguir.
Pacientes hospitalizados estão particularmente sujeitos a interações medicamentosas, uma
vez que recebem, em sua maioria, grande quantidade e variedade de medicamentos no curso
de uma internação.
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b) fisiológico.
c) irreversível.
d) alostérico.
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Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
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a) Aditiva
b) Potencializadora
c) Agonista
d) Suplementar
e) Sinérgica
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GABARITO
1. c
2. d
3. d
4. c
5. d
6. b
7. C
8. C
9. d
10. b
11. b
12. d
13. C
14. d
15. d
16. d
17. a
18. a
19. b
20. a
21. e
22. c
23. c
24. c
25. e
26. a
27. a
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GABARITO COMENTADO
001. (VICLAM/PREFEITURA DE GUAPIARA-SP/FARMACÊUTICO/2014) De acordo com a
Farmacopeia Brasileira, o que é medicamento?
a) Substância ativa, droga, insumo farmacêutico ou matéria-prima empregada para modificar
ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício da pessoa à qual se
administra.
b) Produto, preparado na farmácia, cuja prescrição estabelece composição, a forma farmacêu-
tica e a posologia.
c) Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, que contém um ou mais fármacos
juntamente com outras substâncias, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins
de diagnóstico.
d) Nome químico da substância.
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Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
Marcela Conti
a) Errada. Farmacologia é o estudo dos fármacos e sua interação com os sistemas biológicos,
incluindo a farmacocinética e a farmacodinâmica.
b) Errada. Farmacoterapia corresponde ao tratamento de doenças e de outras condições de
saúde por meio do uso de medicamentos.
c) Errada. Farmacocinética corresponde à modificação que um sistema biológico produz em
um princípio ativo. Estuda quantitativamente os processos pelos quais um fármaco passa pelo
organismo ao longo do tempo, incluindo a absorção, distribuição, biotransformação e excreção.
d) Errada. Farmacodinâmica é o estudo dos efeitos bioquímicos, fisiológicos e moleculares
dos fármacos nos sistemas biológicos. Está relacionada à ligação ao receptor, interações quí-
micas e efeitos que os fármacos produzem no organismo.
Letra c.
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Certo.
a) Errada. A digoxina é utilizada tratamento da insuficiência cardíaca e não para doenças res-
piratórias.
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I – Errado. O aumento do nível plasmático pode levar tanto a consequências desejáveis, como
melhor eficácia do medicamento, como a efeitos indesejáveis, como casos de toxicidade.
II – Certo. As interações medicamentosas podem dificultar o diagnóstico e levar a possíveis
desequilíbrios a pacientes com quadro clínico estável.
III – Certo. Um dos efeitos indesejáveis das interações medicamentosas são as rea-
ções adversas.
IV – Certo. As interações medicamentosas podem agravar o quadro clínico do paciente.
Somente II, III e IV estão corretas.
Letra b.
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Introdução à Farmacologia e Interações Medicamentosas
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b) antagonismo competitivo.
c) antagonismo metafinoide.
d) antagonismo funcional ou fisiológico.
e) antagonismo químico.
A reação anafilática é causada por uma estimulação excessiva de receptores de histamina H1.
Para controlar a situação, administra-se epinefrina (ou adrenalina), que reverte a situação pela
estimulação de outros tipos de receptores, como os receptores β2 presentes no pulmão, levan-
do à broncodilatação.
Assim, há um caso de antagonismo fisiológico ou de função, em que há promoção de eventos
fisiológicos contrários àqueles causados pela substância que causou a reação anafilática.
Letra d.
Fármacos com cargas opostas tendem a se atrair e reagir quimicamente, formando um com-
posto inativo ou se anulando. Nesse caso, há um caso de antagonismo químico.
Letra a.
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a) Errada. A interação é um evento clínico difícil de prever, mas detectável, que pode influen-
ciar a magnitude ou a duração do efeito do medicamento, modificando o rumo esperado da
terapêutica.
b) Certa. As interações medicamentosas podem ser classificadas como: interações farma-
cocinéticas e farmacodinâmicas, ou como incompatibilidades medicamentosas / interações
farmacêuticas.
c) Certa. A naloxona é um antagonista competitivo nos receptores opioides mu, delta, e kap-
pa. Ela compete por esses receptores, sendo extremamente útil nos casos de sobredose
de morfina.
d) Certa. Pacientes internados são muito beneficiados pela atuação do farmacêutico com a con-
ciliação medicamentosa, que pode ajudar a identificar e prevenir interações medicamentosas.
Letra a.
a) Errada. Interação que ocorre entre medicamento e alimento corresponde a uma interação
medicamentosa farmacocinética relacionada à absorção.
b) Errada. Interferência na biotransformação de fármacos corresponde a uma interação medi-
camentosa farmacocinética.
c) Errada. Interferência na excreção de fármacos corresponde a uma interação medicamento-
sa farmacocinética.
d) Errada. Interferência na absorção de fármacos corresponde a uma interação medicamento-
sa farmacocinética.
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e) Certa. Alterações de níveis eletrolíticos podem levar à alteração da potência dos fármacos.
Um exemplo é a digoxina: se os níveis de potássio estiverem diminuídos (hipocalemia), há
aumento da potência da digoxina; se estiverem aumentados (hipercalemia), há diminuição da
sua potência.
Letra e.
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O uso de antimicrobianos com contraceptivos orais pode levar à diminuição do efeito contra-
ceptivo. Considerando o risco de que a mulher engravide durante o uso do antimicrobiano, que
geralmente tem duração de tratamento restrita, o farmacêutico deve orientar que a paciente
utilize um método contraceptivo secundário ou de barreira adicional enquanto estiver em uso
do tratamento com ampicilina.
Letra c.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Bulário eletrônico da ANVISA. Bu-
las. Ministério da Saúde, [?]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br. Acesso em: nov. 2021.
BRUNTON, L. L. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Rio de
Janeiro: McGraw-Hill, 2012.
KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre, RS: AMGH, 2014.
KESTER, M.; VRANA, K.; QURAISHI, S.; KARPA, K. Farmacologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.
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Marcela Conti
Farmacêutica e mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UnB). Farmacêutica da SES-
DF e tutora do Programa de Residência em Terapia Intensiva da ESCS/FEPECS/SES-DF. Trabalha com
mentoria e terapias integrativas voltadas para a área profissional e concursos. Atuou como consultora
no Ministério da Saúde pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT/SCTIE/MS) e professora do
curso de Farmácia da Universidade Católica de Brasília (UCB). É uma mulher muito feliz, ama fazer novas
descobertas e partilhar o que aprende. É casada, tem três crianças e ainda é escritora de livros infantis (nas
horas vagas, é claro!).
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