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cromonas e
xantonas
5 4
6 3
7
2
8
O O
vegetais bactérias fungos 1
1. Introdução
Cromonas Pequeno grupo de
substâncias naturais
O
5 4
6 3
7
2
8
O
1
1. Introdução
Nome deriva do grego:
Xantonas xanthos (amarelo)
O
8 1
7 2
B A
6 3
O
5 4
2. Terminologia e classificação
Inserção de
unidades
isoprênicas Grupo prenila ou isopreno
2. Terminologia e classificação
Cumarinas Simples
5 4 R1
6 3
7
2
R2 O O
8
O O
1
R3
Cumarina (1,2-benzopirona)
R1 = R3 = H, R2 = OH; umbeliferona
R1 = R3 = H, R2 = OCH3; herniarina
Substituintes no anel
R1 = R2 = OH, R3 = H; esculetina
benzênico
R1 = OCH3, R2 = OH, R3 = H; escopoletina
R1 = OGlic, R2 = OH, R3 = H; esculina
2. Terminologia e classificação
Cumarinas Simples
H3CO O O
O O O
Furanocumarinas
O O O O
O O
Piranocumarinas
O O O
O O O OCOCH3
OCOCH(CH3)CH2CH3
Xantiletina (linear) Visnadina (angular)
2. Terminologia e classificação
Cumarina Dimérica
OH OH
O O O O
Dicumarol
2. Terminologia e classificação
Cumarinas substituídas
Varfarina
2. Terminologia e classificação
Cromona
Ação
OCH3 O
vasodilatadora e
broncodilatadora.
Frutos da Ammi
visnaga (L.) Lam
(Apiaceae)
O O CH3
OCH3
Quelina (furanocromona)
3. Biogênese
Cumarinas
Metabolismo da fenilalanina
(derivado o-hidroxilado 4-fenil-cumarinas
do ácido cinâmico)
Fenilalanina amonialiase
Ácido Chiquímico E2
E1
Dimetilaminopiridina Fosfato
umbeliferona
3. Biogênese
Xantonas
Agliconas e C-glicosídicas
O-glicosídicas
4. Localização e Principais famílias botânicas
onde ocorrem estes constituintes
Ph=fenil
7. Furanocumarinas e fototoxicidade
Absorvem
fortemente na região
do UV (300 e
400nm)
7. Furanocumarinas e fototoxicidade
de energia - mutações em
nível de DNA e geração de
radicais superóxido e hidróxi
7. Furanocumarinas e fototoxicidade
derme
hipoderme
Tirosinase –
polimerização
da tirosina =
melanina
7. Furanocumarinas e fototoxicidade
Guaco
▪ Mikania glomerata Spreng. (Compositae) Asteraceae;
▪ Parte usada= folhas;
Trevo
▪ Melilotus officinalis Lam. (Fabaceae);
▪ Parte usada= folhas e sumidades floridas;
▪ Origem: Espontânea em Portugal e quase toda a Europa.
▪ Monografias: F. Port. VIII.
▪ Dados químicos: possui melilotosídeo (glicosídeo do ácido 2’-hidróxi-
cinâmico) que se hidrolisa e, por lactonização, forma a cumarina.
▪ Dados farmacológicos: atividade antiedematosa e de aumento do
débito venoso. Em associação com a rutina o extrato de meliloto é
utilizado para melhorar os sintomas da insuficiência veno-linfática.
▪ Dados toxicológicos: Em processos de secagem inadequados as
folhas podem fermentar (com o acúmulo de fungos) convertendo a
cumarina em dicumarol.
8. Drogas vegetais clássicas
Castanha-da-índia
▪ Aesculus hippocastanum L. (Hippocastaneaceae);
▪ Parte usada= cascas dos ramos, folhas e sementes (F. Port. VIII.),
sementes (F. Bras. V);
▪ Origem: Balcãs, Ásia Central e Ocidental. Hoje é encontrada em toda a
Europa como árvore ornamental.
▪ Dados químicos: hidróxi-cumarinas (esculina), saponinas triterpênicas
(escina), flavonoides (rutina, quercetina, campferol), taninos e óleos
fixos.
H OH
▪ Dados farmacológicos: diminuição da permeabilidade e da fragilidade
vascular, inibição da hialuronidase – usada em estados congestivos do
HO
H O
sistema venoso, hemorróidas, varizes, flebites – atividades atribuídas à
HO O escina e à rutina.
H OH
H H ▪ Dados toxicológicos: Ação irritante para o trato gastro-intestinal devido
as saponinas (lise celular), interferência em terapias
esculina HO O O anticoagulantes/coagulantes devido as cumarinas.
8. Drogas vegetais clássicas
Citros
▪ Citrus aurantium L. e Citrus medica L.(Rutaceae);
▪ Parte usada= frutos imaturos;
▪ CUNHA, A.P.; CAMPOS, M.G. Cumarinas. In: CUNHA, A.P. (Coord.). Farmacognosia e
Fitoquímica. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. p. 225-235.
▪ EMERY, F.S. et al. Coleção Farmácia. Farmacognosia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017.
▪ KUSTER, R.M.; ROCHA, L.M. Cumarinas, cromonas e xantonas. In: Farmacognosia: da planta
ao medicamento. 6.ed. rev. ampl. Florianópolis: Editora da UFSC; Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 2010. p. 537-556.
▪ LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa:
Instituto Plantarum, 2002.