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TANINOS

Farmacognosia II – 6o. Período – Farmácia - UEG


Profa. Joelma
Situação-Problema -
Taninos
Figura – Embalagem do fitoterápico Gastriless
Analise a embalagem do fitoterápico Gastriless® e responda:
1 – Com base no nome científico da planta - Maytenus ilicifolia
Mart. ex Reissek - e no seu basiônimo - Monteverdia ilicifolia
(Mart. ex Reissek) Biral, consulte a Flora do Brasil 2020
(http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPubli
caUC/ResultadoDaConsultaNovaConsulta.do#CondicaoTaxonCP)
e descreva a hierarquia taxonômica, forma de vida e substrato,
origem, endemismo e distribuição geográfica da espécie.
2 – Analise o rótulo e as informações contidas em
https://www.bionatus.com.br/pt/produtos/medicamentos/espin
heira-santa-gastriless. Com base na legislação para
fitoterápicos e na tecnologia farmacêutica: Por que o registro
foi feito no Ministério da Agricultura? Explique a dosagem de
cada cápsula.
3 – Consulte a literatura científica e disserte sobre as indicações
terapêuticas contidas no rótulo.

Fonte: Drogaria Nova Esperança (2022)


1. INTRODUÇÃO

Plantas taníferas,
historicamente...

Papel biológico
nas plantas:

Defesa:
Ataque de herbívoros
(vertebrados ou invertebrados), fungos, bactérias.
1. INTRODUÇÃO

Definição clássica de taninos segundo Bate-


Smith e Swain:

“Compostos fenólicos hidrossolúveis, com pesos


moleculares entre 500 e 3000 Daltons, que dão
reações comuns aos fenois e que precipitam
alcaloides, gelatina e outras proteínas”.
2. CLASSIFICAÇÃO

⚫ Taninos hidrolisáveis
 Galotaninos
 Elagitaninos

⚫ Taninos condensados

⚫ Taninos complexos
2.1 Taninos hidrolisáveis
Poliol central (β-D-Glicose) – OH esterificadas com o ácido gálico.
OH
HO

OH
HO O
HO Padrão máximo de
7 OH OH
HO substituição.
HO
6
1
2
O
O
OH Precursor de
5 3 galotaninos e
4 4 6
HO OH
O
5
2
O
elagitaninos
O O 3 1 O
OH HO O
O

O
ácido gálico O
HO

OH
HO

HO OH

β-1,2,3,4,6-pentagaloil-D-glicose
2.1.1 Galotaninos

As unidades de ácido gálico encontram-se unidas por ligações meta-depsídicas.


OH

OH
G O
OH
OH
O
OH
HO O

G OH OG
O
O O
G GO O HO
O OH
G G GO OG
HO
O
O
HO OG O
O O OH
OH HO O
O O
HO
O

meta-digaloila
Ácido tânico HO O HO OH
O

OH OH
O
OH
HO OH
HO O

HO
OH Ácido tânico
2.1.2 Elagitaninos

Possuem um ou dois resíduos de hexa-hidróxi-difenoila (HHDP) – acoplamento


oxidativo entre dois resíduos de ácido gálico (C-C).
O
OH
H O OH
HO

O
HO OH

HO OH
O
O
HO O
OH
H+
HO H
O
O Ácido elágico O

O O
HO

OH
O
O

O O
OH
 HO
+ O

1
HO OH 6 2

5 3
4
HO OH
HO OH HO OH
OH

Grupos hexa-hidróxi-difenoila Ácido gálico


2.1.2 Elagitaninos

⚫ Os elagitaninos isolados até o momento são:

 Monômeros;
 Dímeros;
 Trímeros;
 Tetrâmeros;
 Oligômeros.
2.1.2 Elagitaninos

Monômeros são classificados em três grupos:


OH

Glicose cadeira – O

substituintes equatorial HO
HO OH
OH
OH
OH
Glicose cadeira- OH

substituintes axial O

CHO

H OH OH OH

Glicose em cadeia HO H

aberta H OH

H OH

CH2OH
2.1.2 Elagitaninos

Oligômeros

Condensação de unidades
monoméricas.
2.2 Taninos Condensados ou
proantocianidinas

Proantocianidinas

Resultam em
antocianidinas após
tratamento, a quente,
com ácidos minerais.
2.2 Taninos Condensados ou
proantocianidinas

Estruturalmente são oligômeros ou polímeros de catequinas


(flavan-3-ol) e de leucoantocianidinas (flavan-3,4-diol).
OH OH

OH OH
3'
2' 4'

HO 1' 5'
O 6' HO O
8
7 9 2

6 10 3
5 4
OH OH

OH OH OH

Catequina (flavan-3-ol) Leucoantocianidina (flavan-3,4-diol)


H+

Antocianidina
Nomenclatura trivial das proantocianidinas

Dímeros foram divididos em 2 grupos: A e B


OH

OH
OH
Tipo B OH
HO
8
O
2'

1'
3'

6'
4'

5'

3' 7 9 2
2' 4'
6 10 3
5 4
HO 1' 5' OH
O 6'
8
7 9 2 OH
HO
6 10 3 OH OH
5 4
OH
OH

OH
O
HO
O HO

OH
OH

OH HO

Epicatequina-(4β→8)-catequina Epicatequina-(4β→6)-catequina
Nomenclatura trivial das proantocianidinas

Dímeros foram divididos em 2 grupos: A e B


OH

Tipo A OH

HO O 2

4
OH O

OH 7

O
HO OH

HO
HO

Robinetinidol-(2β→7;4β→8)-catequina
A estereoquímica no C2 dos flavan-3-ois é
normalmente R. Podendo resultar em
configurações 2R, 3S ou 2R, 3R. Quando
ocorrem com a configuração 2S (menos
frequente) coloca-se o prefixo ent (enantio)
à frente do nome vulgar.
Exemplos:
OH

OH
3'
2' 4'

HO 1' 5'
O 6'
8
7 9 2

6 10 3
5 4
OH

OH

Configuração 2R, 3S Configuração 2S, 3R


Catequina ou (+)-catequina ent-Catequina ou (-)-catequina OH

OH
OH
3'
OH 2' 4'
3'
2' 4' HO 1' 5'
O 6'
8
HO 1' 5' 7 9 2
O 6'
8
2 6 10 3
7 9
5 4
6 10 3 OH
5 4
OH
OH

OH
Configuração 2R, 3R Configuração 2S, 3S
Epicatequina ent-epicatequina
2.3 Taninos Complexos
OH

HO
OH
O
OH
3'
HO 2' 4'
O
O HO 1' 5'
HO O 6'
8
OH 7 9 2
O 6 10 3
O C 5 4
HO O H OH

OH OH
O
O

HO OH

HO OH HO OH

Camelitanino B
Elagitanino Complexo
3. Ocorrência e localização
⚫ Distribuição generalizada em concentrações variáveis;

⚫ As concentrações variam conforme a espécie, o órgão, a idade, o estado de


desenvolvimento (predomina em frutos verdes);

⚫ Órgãos: folhas, frutos, cascas e madeiras;

⚫ Dissolvidos em vacúolos;

⚫ Fazem parte do sistema de defesa natural do vegetal – taninos em galhas


induzidas por insetos galhadores.

⚫ Taninos hidrolisáveis e condensados podem ocorrer


simultaneamente na mesma planta, porém com o predomínio
de um deles;

⚫ Elagitaninos: marcadores taxonômicos no complexo HDR


(Hamamelidaceae, Dilenidaceae e Rosaceae).
4. Propriedades Físico-químicas

⚫ Substâncias amorfas, adstringentes, solúveis em água originando


soluções coloidais;

⚫ Pouco solúveis em acetato de etila e insolúveis em solventes orgânicos


apolares;

⚫ Oxidam-se facilmente (ar, sol. alcalinas e em água);

⚫ Precipitam com amidas e substâncias aminadas (proteínas e alcaloides) e


quelam metais pesados;

⚫ Em meio ácido a quente:


 Taninos hidrolisáveis: hidrolisam-se liberando glicose e ácido gálico e/ou
HHDP;
 Taninos condensados: sofrem rotura da ligação interflavânica liberando o
flavanol correspondente e um carbocation que oxida e se converte em
antocianidina.
5. Extração e isolamento

Fatores importantes na extração de taninos:


⚫ Secagem: nunca ao sol ou em estufa ↑70oC -
↓Teor de taninos e outros compostos fenólicos. O
método ideal é a liofilização, entretanto utiliza-se a
secagem à sombra em temp. amb.

⚫ Escolha do solvente: Mais recomendados - Para


prevenir
misturas de metanol:água, acetona:água. oxidação
durante a
⚫ Armazenamento após isolamento e purificação: extração –
adicionar
hidrolisáveis (t. ambiente), condensados (t.baixa e 0,1% (m/v)
protegido da luz). de ácido
ascórbico.
6. Purificação e elucidação estrutural
⚫ Extração em acetona:água (1:1, 7:3);
⚫ Evaporação da acetona em evaporador rotativo (temp.  40°C);
⚫ Partição líquido:líquido da fração aquosa (acetato de etila e n-
butanol), evaporação sob vácuo e liofilização das frações obtidas;

⚫ Cromatografia em Coluna aberta:


 Fase estacionária: Sephadex LH-20, gel de sílica de fase reversa
(C18) e polímeros vinílicos (Diaion HP 20).
 Fase móvel: água, água/metanol, metanol ou água/acetona.

⚫ CCD para monitorar as frações recolhidas:


 Fase estacionária: gel de sílica F254
 Fase móvel: t. condensados - acetato de etila, ácido fórmico e água
(90:5:5); t. hidrolisáveis - tolueno, formiato de etila, ácido fórmico
(1:7:1).
 Revelação: solução etanólica de FeCl3 a 1% ou vanilina sulfúrica + 

⚫ Purificação final: CLAE preparativa C18

⚫ Elucidação estrutural: RNM 1H e 13C; EM;


Dicroismo circular (C-2 S ou R).
7. Métodos de Análise
⚫ Qualitativos:
 Precipitação da gelatina 1% (10% de NaCl) e alcaloides;
 Cloreto férrico – azul (taninos hidrolisáveis), verde (taninos condensados);
 Formaldeído e HCl (aquecimento) – precipita taninos condensados.

⚫ Quantitativos:
 Fenóis totais: Métodos que utilizam reações de óxido-redução entre o
reagente e as hidroxilas fenólicas gerando complexos coloridos que são
quantificados por espectrofotometria.
 Taninos: Reações com precipitação de proteínas também quantificadas por
espectrofotometria.
8. Complexação taninos-proteínas

⚫ Podem ser:

 Reversíveis – ligações de hidrogênio e interações


hidrofóbicas;

 Irreversíveis – ligações covalentes.


8. Complexação taninos-proteínas

⚫ Reversíveis:
 Ligações de hidrogênio – OH dos
taninos e amidas das proteínas;

 Interações hidrofóbicas –
aromáticos dos taninos e cadeias
laterais alifáticas ou aromáticas dos
aminoácidos das proteínas;

 Os complexos reversíveis podem


ser solúveis ou insolúveis –
depende da proporção
tanino/proteína, pH e força iônica
do meio.
8. Complexação taninos-proteínas

⚫ Irreversíveis:
 Ocorrem por auto-oxidação ou oxidação catalisada por enzimas nos
tecidos danificados do vegetal, ou ainda in vitro em exposição ao ar e
pH elevado – fenóis são transformados em quinonas, que interagem
com grupos nucleofílicos das proteínas (grupo tiol – SH – da cisteína)
formando ligações covalentes;
 Estas reações conferem estabilidade ao complexo tanino/proteína,
importante no curtume do couro.
9. Atividades Farmacológicas e Biológicas

⚫ Na medicina popular, as
plantas ricas em taninos são
usadas para:
 Diarreia;
 Hipertensão arterial;
 Reumatismo;
 Hemorragias;
 Feridas;
 Queimaduras;
 Problemas estomacais, renais
e inflamatórios.
9. Atividades Farmacológicas e Biológicas

⚫ Decorrentes de três características gerais dos taninos


(hidrolisáveis e condensados):
 Complexação com íons metálicos (ferro, manganês, vanádio, cobre,
alumínio, cálcio, etc.);

 Atividade antioxidante e sequestradora de radicais livres;


Afinidade dos taninos por proteínas
 Habilidadede complexar-se com outras ricas em prolina – presentes na saliva
- adstringência
moléculas (proteínas, alcaloides, polissacarídeos).
9. Atividades Farmacológicas e Biológicas

⚫ Estudos científicos demonstram:

 Atividade
na cicatrização de feridas,
queimaduras e úlceras (formação de
camada protetora);
 Atividadeanti-inflamatória(bloqueia
enzimas);
 Potencial na inibição de problemas
degenerativos (câncer, esclerose múltipla,
aterosclerose e envelhecimento) por serem
antioxidantes;
9. Atividades Farmacológicas e Biológicas

⚫ Podem agir como antioxidantes por:


 Quelação de íons metálicos, como ferro (II) e cobre
(I) – envolvidos na conversão do ânion superóxido (O2-)
e peróxido de hidrogênio (H2O2) no radical hidroperóxido
(HO);
 Bloqueio de enzimas, como xantina-oxidase e
proteína-quinase C – responsáveis pela geração de ânion
superóxido (O2-);
 Transferência de um átomo de hidrogênio ou de um
elétron do tanino/fenol para o radical livre - ação mais
efetiva.
Alteração oxidativa dos ácidos graxos naturais
(principalmente os insaturados):
– Oxidação ao ar, à luz ou ação enzimática bacteriana (lipases).
• São formados compostos carbonílicos voláteis de ↓PM (aldeídos, cetonas) – alterações sabor, odor e cor – rancificação
• Nos fosfolipídeos de membrana podem ocorrer fenômenos semelhantes – peroxidação dos fosfolipídeos

Polifenóis, butil hidroxi anisol (BHA), butil


hidroxi tolueno (BHT), tocoferóis (vit. E).
9. Atividades Farmacológicas e Biológicas

⚫ Estudos científicos demonstram:

 Atividade preventiva de metástases tumorais (inibição de uroquinase pelo


epigalocatequina-3-O-galato, presente no chá verde);

 Atividade antimicrobiana (inibição de enzimas, ação sobre membranas ou complexação


com íons metálicos);

 Atividade antiviral (ligação com proteínas do capsídeo viral ou com a membrana da


cél. hospedeira).
10. Biodisponibilidade e Metabolismo

Taninos condensados
⚫ Monômeros de catequina e epicatequina – absorvidos no intestino delgado e
metabolizados no fígado;

⚫ Dímeros e trímeros – são absorvidos no intestino e distribuídos em todos os tecidos;

⚫ As formas oligoméricas e poliméricas têm baixa biodisponibilidade e não são


despolimerizados no estômago, provavelmente formam complexos com proteínas.
10. Biodisponibilidade e Metabolismo

Taninos hidrolisáveis
⚫ Somente são absorvidos intactos quando
administrados em altas doses. Normalmente são
hidrolisados no pH alcalino do intestino delgado
liberando ácido gálico e/ou ácido elágico;

⚫ Ácido gálico – absorvido no intestino delgado;

⚫ Ácido elágico – parte é absorvida pelo intestino e


outra parte é degradada por bactérias intestinais
formando urolitinas, estas são em seguida absorvidas
e provavelmente as maiores responsáveis pelas
atividades biológicas de plantas ricas em ácido
elágico. Urolitina A – produto da degradação da
punicalagina – elagitanino de Punica
granatum L. (Lythraceae)
11. Aplicações industriais e outras

⚫ Curtimento do couro (quebracho


e acácia);
⚫ Fabricação de tintas;
⚫ Reagentes para detecção de
gelatinas, proteínas e alcaloides;
⚫ Produção de agentes floculantes e coagulantes para
tratamento da água;
⚫ Produção de espumas resistentes à flamabilidade
(reação de taninos com isocianatos);
⚫ Contribuem para a sensação adstringente de vinhos,
sucos, chás e outras bebidas;
⚫ Antídotos na intoxicação por alcaloides.
12. Drogas vegetais clássicas
Hamamélis
⚫ Hamamelis virginiana L. (Hamamelidaceae);
⚫ Parte usada= folhas e cascas;
⚫ Origem: arbusto encontrado nos bosques úmidos
dos EUA e Canadá.

⚫ Monografia: F. Bras. 6. ed. (folhas)

⚫ Dados químicos: taninos condensados (folhas) e


hidrolisáveis (cascas).
⚫ Dados farmacológicos: propriedades adstringentes
e hemostáticas - hemorroidas, feridas,
queimaduras, inflamações bucais.

⚫ Dados toxicológicos: Seguro nas dosagens usuais


em uso externo, internamente pode causar náusea,
vômitos e constipação.
12. Drogas vegetais clássicas

Barbatimão
⚫ Stryphnodendron adstringens
(Mart.) Coville. (Fabaceae);
⚫ Parte usada= cascas;
⚫ Origem: árvore característica do
Cerrado brasileiro.

⚫ Monografia: F. Bras. 6. ed.

⚫ Dados químicos: taninos condensados (predominam) e hidrolisáveis.


⚫ Dados farmacológicos: uso interno e externo: propriedades adstringentes e hemostáticas
- leucorreias, hemorroidas, diarreias, feridas, queimaduras, inflamações bucais.
Medicamento Fitoscar®
⚫ Dados toxicológicos: pouco se sabe, o uso etnomedicinal demonstra ser seguro. As
sementes do fruto são tóxicas.
12. Drogas vegetais clássicas

Pitangueira
⚫ Eugenia uniflora L. (Myrtaceae);
⚫ Parte usada= folhas;
⚫ Origem: Brasil e América do Sul.

⚫ Monografia: F. Bras. 6. ed.

⚫ Dados químicos: polifenois, elagitaninos


macrocíclicos (Oenoteína B), flavonoides.
⚫ Dados farmacológicos: antidiarreica, diurética, anti-inflamatória,
antifúngica, antimalárica, hipoglicemiante, hipotensona, entre
outras.

⚫ Dados toxicológicos: sem toxicidade nas dosagens usuais.


12. Drogas vegetais clássicas
Espinheira Santa
⚫ Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek
(Celastraceae);
• Descrição: árvore de pequeno porte
ou arbusto grande;
⚫ Parte usada= folhas;
⚫ Extrato seco: padronizado
para conter 3,5% de taninos totais
⚫ Origem: árvore do Brasil,
de Minas Gerais até Rio Grande do Sul.
⚫ Monografia: F. Bras. 6.ed.
⚫ Dados químicos: esteroides triterpenos (friedelina), flavonoides (quercetina e kamferol) e
taninos condensados monoméricos (4’-O-metil-epigalocatequina) e diméricos .
⚫ Dados farmacológicos: Efeito antiulcerogênico - os taninos inibem a atividade gástrica da
H+K+-ATPase, nas células parietais e combatem Helicobacter pylori. Aceleram a cicatrização
da úlcera por formarem película protetora.
⚫ Dados toxicológicos: sem toxicidade nas dosagens usuais.
⚫ https://www.youtube.com/watch?v=2mtdDGc7Kco
Referências Bibliográficas
⚫ BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa nº 02, de 13 de maio de 2014. Publica a “Lista
de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado”.
2014.

⚫ BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Brasília:
ANVISA, 2011.

⚫ BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Primeiro
Suplemento. Brasília: ANVISA, 2018.

⚫ BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira. 6. ed. Brasília: Anvisa, 2019.

⚫ CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Conversando sobre Fitoterapia. Ano 1, p. 1-10, dez. 2019.

⚫ CUNHA, A.P.; BATISTA, M.T. Taninos. In: CUNHA, A.P. (Coord.). Farmacognosia e Fitoquímica. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2010. p. 291-316.

⚫ INDICE TERAPÊUTICO FITOTERÁPICO (ITF). Petrópolis: Editora de Publicações Biomédicas, 2008.

⚫ LORENZI, H.; MATOS, F.J. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2008.

⚫ MELLO, J.C.P.; SANTOS, S.C. Taninos. In.: SIMÕES, C.M.O. et al. (Org.). Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. Porto Alegre:
Artmed, 2017. p. 235-248.

⚫ SAAD, G.A.; LÉDA, P.H.O.; SÁ, I.M.; SEIXLACK, A.C. Fitoterapia Contemporânea: tradição e ciência na prática clínica. 2.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2016.

⚫ SUPERDROGARIA. Disponível em: https://www.superdrogaria.com.br/fitoscar-60mg-g-caixa-com-1-bisnaga-com-20g-de-pomada-de-uso-


dermatologico-p7896637017176-p8278. Acesso em: 06 jun. 2021.

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