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eficácia
terapêutica
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Pesquisa Clínica e Desenvolvimento dos Medicamentos
Isso quer dizer que idosos, crianças, gestantes e pacientes polimedicados poderão
administrar o medicamento.
Desse modo, pelos métodos em farmacovigilância, será possível detectar os EAMs que
não foram descritos na pesquisa clínica, bem como verificar a frequência com que
ocorrem e, além disso, avaliar a gravidade dessas manifestações na saúde do usuário de
medicamentos.
Segundo a OMS, as RAMs são definidas como qualquer evento nocivo e não
intencional que ocorreu na vigência do uso de medicamentos, em doses
normalmente usadas em humanos com finalidades terapêutica, profilática
ou diagnostica.
LEVE – Quando não requer tratamento específico e não leva à suspensão da droga.
Exemplo: surdez entre pacientes com insuficiência renal tratados com aminoglicosídeos (interferem
na síntese de proteínas)
Ototoxicidade se manifesta em perda da audição irreversível e na hipofunção vestibular temporária fator
mais importante que restringe o uso dos aminoglicosídios.
Nefrotoxicidade acúmulo de aminoglicosídeo nas células tubulares proximais comprometimento da função
renal é reversível.
SUPERDOSAGEM RELATIVA
As RAMs são classificadas em dois grandes grupos (A e B), segundo a definição de Rawlins e
Thompson (1998), que é a mais aceita pela comunidade científica.
Tipo A (augmented/aumentada)
3) Ação farmacológica em locais não associados com a ação terapêutica desejada. Por ex.,
efeito extrapiramidal por neurolépticos (antagonistas dos receptores dopaminérgicos) e
efeitos carcinogênicos de medicamentos citotóxicos.
Tipo A (augmented/aumentada)
• Tratam-se de reações que são previsíveis, uma vez que são explicadas pelo mecanismo de ação do
fármaco e, por conseguinte, possuem relação dose-dependência.
Tipo A (augmented/aumentada)
Tipo B (bizarre/bizarra)
a. Intolerância ao fármaco pacientes com resposta excessiva a uma dose normal do medicamento, em
função de metabolismo lento (a resposta é qualitativamente normal, mas quantitativamente excessiva). Isso
significa que as doses habituais podem produzir efeitos tóxicos.
c. Idiossincráticas diz respeito ao efeito distinto daquele que o medicamento promove. Ocorre em função
da existência de uma predisposição do paciente em desenvolvê-la (polimorfismo genético), não havendo a
necessidade de exposição prévia ao medicamento. Nesse caso, ambos os parâmetros da resposta ao
medicamento (quantitativo e qualitativo) são alterados.
Tipo B (bizarre/bizarra)
Análises e encaminhamento:
As notificações de queixas técnicas podem ser resultantes de busca ativa (p. ex.,
medicamento com suspeita de falha terapêutica ou reação adversa significativa) ou
notificação espontânea realizada pelos profissionais da instituição ao perceberem
alterações nos produtos farmacêuticos, principalmente durante os processos de
recebimento, dispensação e preparo de medicamentos.
Análises e encaminhamento:
Em casos de SUSPEITA DE DESVIOS DE QUALIDADE IMPORTANTES (p. ex., vários lotes do mesmo
medicamento envolvidos, várias unidades do mesmo lote com problemas, medicamento envolvido
em reação adversa grave ou sequencial – reação não grave, mas com número considerável de
notificações, falha terapêutica) as vigilâncias Estaduais e a Anvisa devem ser acionadas.
iv. estar relacionada com as características fenotípicas do paciente, como, por exemplo, nos
polimorfismos de enzimas metabolizadoras de fármacos, os quais apresentam grandes variações
dentre as etnias (p. ex., a população asiática apresenta fenótipo acetilado rápido mais frequente,
ou seja, metaboliza o fármaco mais rapidamente, diminuindo a concentração do princípio ativo
na corrente sanguínea e, por conseguinte, seu efeito esperado).
3) Desenvolvimento de
Testam estudos epidemiológicos
a hipótese originada pelos métodos ativo e passivo.
Assim, é a vigilância epidemiológica que vai confirmar se, de fato,
o efeito nocivo observado no paciente é, ou não, um evento
adverso a medicamento (EAM).
SINAL EM FARMACOVIGILÂNCIA
VIGILÂ̂NCIA PASSIVA
Notificação Voluntária
VIGILÂ̂NCIA PASSIVA
Notificação Voluntária
VIGILÂ̂NCIA PASSIVA
Notificação Voluntária
VIGILÂ̂NCIA PASSIVA
Notificação Voluntária
VIGILÂ̂NCIA PASSIVA
Notificação Voluntária
VIGILÂ̂NCIA PASSIVA
Notificação Voluntária
Principal limitação do método passivo: SUBNOTIFICAÇÃO dos casos de EAM.
7 principais causas, conhecidas como “Os sete pecados da subnotificação”, compreendem: (Inman)
VIGILÂ̂NCIA PASSIVA
Notificação Voluntária
6. Incerteza, quando o profissional fica receoso em notificar por não saber se a suspeita
de RAM será confirmada;
7. Apatia, quando há falta de interesse ou tempo para notificar, o que denota o não
cumprimento dos deveres éticos dos profissionais da saúde em relação a essa prática.
VIGILÂ̂NCIA INTENSIVA
INTENSIVO
Sistema de mineração
busca sistemática ou rastreadores de RAMs
ativa
de dados (data (trigger tools )
mining)
VIGILÂ̂NCIA INTENSIVA
Rastreadores de RAMs
(trigger tools)
VIGILÂ̂NCIA INTENSIVA
Busca sistemática ou
ativa
VIGILÂ̂NCIA INTENSIVA
OMS contém a maior base de dados do mundo sobre relatos de RAM (Vigibase), utiliza
a técnica de mineração de dados (metodologia denominada Bayesian Confidence
Propagation Neural Network – BCPNN) para detectar novos sinais em
farmacovigilância.
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MÉTODOS EM FARMACOVIGILÂNCIA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
COORTE
Os estudos de coorte (cohort event monitoring) são úteis para identificar EAMs
inesperados, bem como fatores de risco para a ocorrência desses problemas.
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
COORTE
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
COORTE
b) verificar a ocorrência dos EAMs de acordo com as características socio-demográficas dos pacientes
(detecção de fatores de risco);
e) produzir resultados rapidamente, que podem ser extrapolados para uma população definida.
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MÉTODOS EM FARMACOVIGILÂNCIA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
CASO CONTROLE
Nos estudos de caso-controle, um grupo
de pacientes com determinada RAM
(caso) é avaliado e comparado com
outro grupo de pacientes sem RAM
(controle), mas que foram expostos ao
mesmo medicamento que o grupo caso.
3. Algoritmos de decisão
• Escala OMS
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