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Saúde coletiva

Saúde Coletiva
• Para facilitar a aprendizagem e possibilitar uma visão ampla
do universo de trabalho a organização das ações de várias
áreas técnicas direcionadas à saúde coletiva os programas de:
• atenção básica ampliada a vigilância epidemiológica
• doenças transmissíveis
• atenção de doenças crônicas de degenerativas
• programa de imunização atenção de AIDS e as doenças
sexualmente transmissíveis
• os programas de atenção saúde das mulheres crianças
adolescentes e idosos
• a saúde bucal
Saúde Coletiva
• O primeiro aspecto a ser destacado seria
promoção de saúde que é o conceito que
sustenta as propostas de atuação nesta área.
• O que é promoção da saúde?
• Promoção da saúde é o conjunto de políticas,
planos e programas de saúde pública com
ações individuais e coletivas voltadas, para
evitar que as pessoas se exponham a
situações que podem causar doenças.
Saúde coletiva
• Atualmente apesar de a saúde não mais ser
considerada apenas como a inexistência de
doença ainda podemos perceber que em
diversas situações que a prática do serviços
volta se prioritariamente para uma atuação
curativa que envolve ações relativas somente
a doença principalmente queixas específicas e
pontuais.
• Em 1977 a organização Mundial de Saúde
propôs a seguinte meta saúde para todos no
ano 2000.
• Mas a superação maior era de : Superação das
desigualdades sociais para a melhoria das
condições de saúde.
Objetivo da Saúde Coletiva
• a identificação e divulgação dos fatores
condicionantes e determinantes da saúde;
• a formulação de políticas de saúde;
• a assistência às pessoas por intermédio de
ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde, com a realização integrada das
ações assistenciais e das atividades
preventivas.
A APS se caracteriza por abranger serviços e cuidados como:

• promoção da saúde;
• proteção da saúde;
• prevenção de agravos;
• diagnóstico;
• tratamento;
• reabilitação;
• manutenção da saúde.
Imunologia
• Definição
• Ramo da ciência que estuda o sistema
imunológico e suas funções
• Compreende principalmente o estudo da
resistência natural aos patógenos
• Histórico
• A descoberta foi iniciada no final do seculo XVIII
e estava associada ao processo de defesa a
agentes infecciosos
Imunologia
• A imunologia possibilita a profilaxia e o
diagnótico de doenças humanas relevantes
tais como febre amarela , tétano dentre outras
Imunógenos e Antígenos
• Imunógenos : molécula estranha que
provocam resposta imunitárias . Ex: fungos
• Antígeno: são substâncias capazes de
estimular o organismo a aproduzir anticorpos
Ex: vacinas
• Anticorpos : É uma proteína produzida por
plasmócitos
Tipos de resposta imulógicas
• Inata
Imunidade
específica
adquirida

Passiva Natural
Ativa
produzida pelo produzida
hospedeiro pelo doaqdor
Artificial

Natural Artificial
Tipos de resposta imulógicas
• Imunização Passiva
• Vantagens: Proteção imediata
• Desvantagem : curto período de proteção , doença
do soro, risca de contaminação por AIDS e hepatite .
• Imunização ativa: Proteção duradoura
• Aimunidade e a memória são semelhantes a infecção
porém sem doença
• Gerada pelo próprio sistema imunológico do
indivíduo
Vacinas
• É um metodo de provocar a imunidade
adquirida contra agentes específicos
Históricos
• 1ª vacina prescrita foi a da variola, feita com
pústulas secas da própria varíola
• Pequena quantidade era inoculada nas
pessoas através da variolação
• Era bem sucedida em muitos casos o
problema é que as vezes ocorria a doença - e
em cada 100 morria com morte
Composição da vacina
• As vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos
vivos mas extremamente enfraquecidos .
• Vacinas inativadas usam agentes mortos ,
alterados , ou apenas partículas deles Quanto as
vacinas inativadas eles nem chegam a imitar a
doença.
• Vírus atenuado: são virus com baixo potencial
patogênico que são utilizados para a produção da
vacina virais atenuadas .
Composição da vacina
• Já existem vacinas conjuntas que são na
verdade duas ou mais vacinas dadas em uma
única administração , como a vacina triplice
viral que é composta por três vacinas em uma
única injeção : sarampo , caxumba e rubéola.
• O sistema imune é estimulado
simultaneamente contra esses três vírus
Bonde virado devido a revolta das vacinas
Varíola
• Também chamada de bexiga é uma doença
causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae
• Ao lado da peste negra, tuberculose e AIDS, A
varíola é considerada uma das doenças mais
mortais do planeta
• Ela afeta o sistema imunológico provocando
diversas deformações na pele.
De onde vem a origem da palavra vacina e
vacinação
A palavra vacina e vacinação derivam de
vaccus termo latim da vaca
• A palavra deriva do latim vaccinus, que
significa “derivado da vaca”. O nome está
relacionado a uma descoberta do médico
inglês Edward Jenner, inventor
da vacina contra a varíola. Ele percebeu que
muitas pessoas que ordenhavam vacas não
contraíam a doença, pois já haviam adquirido
a varíola bovina.
Critérios para obtenção da vacina
• O agente microbiológico é causa de uma
doença grave capaz de matar ou deixar
sequelas
• Existe apenas uma variedade de
microorganismo implicado
• O anticorpo bloqueia a infecção ou a
disseminação sistema da mesma
• A vacina possui estabilidade ao calor
Vacina de vírus morto ou inativado
• As vacinas inativadas usam agentes mortod
alterados ou apenas particulas deles .
• São vacinas sem risco de causar infecção em
pessoas imunopredimidas ou em estantes e seu
feto
• As maioria das vacinas humanas hoje é composta
de preparações de vírus causadores da doença ,
nas quais a capacidade de causar doenças foi
destruída ou enfraquecida por tratamento químico
ou físico
Vacina de vírus morto ou inativado
• Algumas vacinas usam o virus vivo e isso
representa uma ameaça para pessoas
imunossuprimidas
• Além do sarampo, os pacientes de câncer
também não devem tomar as vacinas de :
poliomelite oral; catapora; rotavirus; caxumba;
rubéola; tuberculose e a febre amarela
Vacina de vírus morto
• Vantagens: sem risco de transmissao
• Ex: influenza
Vacina de vírus atenuado- Reduzido,
diminuido
• Ex: Sabin, febre amarela sarampo, etc
• Vantagens : proteção duradoura , menor
número de doses
• Desvantagens: risco de reversão da
patogenicidade
• A medida que uma doença viral ocorree surge
cepas com patogenicidade reduzidas
Vacinas bacteriana
• Foram desenvolvidas usando a mesma
abordagem descrita pelos vírus
• Numero de vacinas por bacterias é muito
menor comparado ao número de vacinas
virais
• EX: DTPa ( vacina difteria, tétano e pertussis
acelular) ( triplice bacteriana acelular do tipo
adulto ) tétano e difteria
Vacinas bacteriana
• São vacinas obtidas pela purificação das
toxinas ( tratadas com formalina) que destrói a
atividade tóxica
Vacinas virais
• As vacinas virais são antígenos ainda mais
potentes pois induz resposta imunologica
humoral e celular, com produção de linfócitos
T CD 8+,o braço mais forte da resposta imune
• Exemplo: vacinas contra sarampo, caxumba ,
rubéola, febre amarela, varicela
Vacina Ideal
• Administração oral
• Baixo custo
• Dose única
• Proteção duradoura
PROGRAMAS DE VACINA
• Conferem proteção individual e coletiva
contra uma determinada doença
• Pode poupar milhões de dolares em custos na
área da saúde
• Permite a erradiação de doenças que causam
morte e incapacidades permanentes
• Baseiam se em calendários de vacinação
PROGRAMAS DE VACINA
• As doenças que apresentam vacinas são
aquelas em que a infecção é aguda e cede em
questão de semanas por eliminação de
patógenos ou pela morte de paciente
PROGRAMAS DE VACINA
PNI ( SIPNI) e Sus
• O PNI foi instituído em 1973 como uma forma de
coordenar ações que se caracterizavam até então ,
pela descontinuidade , pelo caráter episódio e pela
reduzida área de cobertura.
• Estas ações conduzidas dentro do programa
especiais ( erradicação da varíola, controle da
tuberculose ) e como atividades desenvolvidas por
iniciativa de governos estaduais necessitavam de
uma coordenação central que lhes proporcionasse
sincronia e racionalização
Exercício
• 1 O que é :
• Imunologia:
• Imunógenos:
• Antígenos:
• Anticorpos
• Quais são os tipos de resposta imunológicos:
• Qual é a composição de uma vacina
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
• A Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei
n° 8.080/90 como “um conjunto de ações que
proporciona o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde
individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças
• No século XIV houve uma epidemia de peste
bubônica doença infecciosa essencialmente
do rato transmitida a um homem pela pulga
ou contato direto com secreção ganglionar
contaminada que matou milhões de pessoas
na Europa no início do século XX a gripe
espanhola matou pessoas pelo mundo afora
no final do século XX e início do 21 surge a
AIDS.
• Mesmo não tendo noção de microorganismo ,
nem tampouco as formas de transmissão da
doença, os profissionais daquela epoca
implementavam formas empíricas de
isolamento social.
• A partir da primeira metade do seculo XX o
metodo de combate foram desenvolvidos
como as vacinas
• Durante muitos séculos vários países tiveram
suas populações atingidas por doenças
transmissíveis que levavam a morte a ideia sobre
isso acontecimento baseava-se na teoria mia
asmática que estendia que as doenças eram
causadas pela movimentação do ar pois este
carregaria gases pestilenciais originadas da
matéria orgânica apodrecida resultado de águas
pantanosas contaminando o meio ambiente
• As doenças não transmissíveis conhecidas
como crônico degenerativas são aquelas que
surgem em função do desequilíbrio orgânico
não transmitidos como a hipertensão ou a
diabetes agravos são acometidos de origem
externa geralmente ligada a situações
acidentais como uma queimadura causada por
fogos de artifício por exemplo
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
• A Vigilância Epidemiológica tem por finalidade promover a
detecção e prevenção de doenças e agravos transmissíveis à
saúde e seus fatores de risco, bem como a elaboração de
estudos e normas para as ações de vigilância epidemiológica,
competindo-lhe:
• Coordenar a resposta estadual às doenças e agravos
transmissíveis de notificação compulsória, além dos riscos
existentes ou potenciais, com ênfase no planejamento,
monitoramento, avaliação, produção e divulgação de
conhecimento/informação para a prevenção e controle das
condições de saúde da população, no âmbito da saúde
coletiva, baseados nos princípios e diretrizes do SUS;
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
• Gerir e apoiar a operacionalização do Programa de
Imunizações no Estado; contribuindo para o controle,
eliminação e/ou erradicação de doenças
imunopreveníveis, utilizando estratégias básicas de
vacinação de rotina e de campanhas anuais,
desenvolvidas de forma hierarquizada e descentralizada;
• Planejar, acompanhar e normatizar técnicas das ações de
imunização no Estado;
• Instituir, desenvolver, implementar, capacitar, coordenar e
avaliar ações de vigilância epidemiológica e assistenciais,
relativas às infecções sexualmente transmissíveis (IST),
HIV/Aids e Hepatites Virais no Estado;
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
• Participar de ações de cooperação técnica intra e interinstitucional para
a vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos transmissíveis,
infecções sexualmente transmissíveis, HIV/Aids e Hepatites Virais e
ações de Imunização no Estado;
• Elaborar e divulgar informes epidemiológicos e notas técnicas
relacionadas às doenças transmissíveis, infecções sexualmente
transmissíveis, HIV/Aids, Hepatites Virais e ações de Imunização no
Estado.
• A Vigilância Epidemiológica das doenças e agravos transmissíveis, bem
como as ações de imunização e as ações para a vigilância epidemiológica
das infecções sexualmente transmissíveis necessitam de constante
integração com a Atenção Primária, visando a troca de informações e a
execução efetiva das ações propostas, tendo como resolutividade das
ações a identificação de fatores de riscos, as ações de prevenção com a
vacinação, o foco no diagnóstico precoce, a contenção de surtos e a
realização do tratamento adequado.
ALERTAS
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
DA RUBÉOLA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
DA SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
DAS MENINGITES
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
DE PFA/POLIOMIELITE
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
DO INFLUENZA
Documentos/Impressos
• PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DAS DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA CÓLERA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE TIFOIDE
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA RUBÉOLA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA SÍNDROME DA RUBÉOLA
CONGÊNITA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TOXOPLASMOSE
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA VARICELA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITID
AS POR ALIMENTOS/ÁGUA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE PFA/POLIOMIELITE
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO BOTULISMO
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO SARAMPO
• F
FICHAS DE NOTIFICAÇÃO
• PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DAS DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA CAXUMBA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA CÓLERA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA COQUELUCHE
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DIFTERIA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE TIFOIDE
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA RUBÉOLA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA PE
DIÁTRICA - SIM-P
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TOXOPLASMOSE
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA VARICELA
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS/ÁGU
A
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE PFA/POLIOMIELITE
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO BOTULISMO
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO SARAMPO
• PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO TÉTANO ACIDENTAL
• Visando acompanhar esses agravos criaram
sistema para as notificações tanto para
acompanhamento individual quanto o coletivo
• Criaram as fontes de dados de notificação
O Sinan

• O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan é


alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de
casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de
doenças de notificação compulsória (Portaria de Consolidação
nº 4, de 28 de Setembro de 2017, Anexo), mas é facultado a
estados e municípios incluir outros problemas de saúde
importantes em sua região, difilobotríase no município de São
Paulo.
• Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico
dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo
fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de
notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as
pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação
O Sinan
• O seu uso sistemático, de forma descentralizada,
contribui para a democratização da informação,
permitindo que todos os profissionais de saúde
tenham acesso à informação e as tornem
disponíveis para a comunidade.
• É, portanto, um instrumento relevante para
auxiliar o planejamento da saúde, definir
prioridades de intervenção, além de permitir que
seja avaliado o impacto das intervenções.
Funcionamento do SINAN
• O Sinan pode ser operacionalizado no nível
administrativo mais periférico, ou seja, nas
unidades de saúde, seguindo a orientação de
descentralização do SUS.
• A maioria das notificações é digitada nas
Secretarias municipais de saúde. Se o
município não dispõe de computadores, os
dados são incluídos no sistema nas regionais
de Saúde.
Funcionamento do SINAN
• A Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida pelas
unidades assistenciais para cada paciente quando da
suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação
compulsória ou de interesse nacional, estadual ou
municipal.
• Esse instrumento deve ser encaminhado aos serviços
responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica
das Secretarias Municipais, que devem repassar
semanalmente os arquivos em meio magnético para as
Secretarias Estaduais de Saúde (SES). A comunicação das SES
com a SVS deverá ocorrer quinzenalmente, de acordo com o
cronograma definido pela SVS no início de cada ano.
Funcionamento do SINAN
• Caso não ocorra nenhuma suspeita de doença, as unidades de saúde
precisam preencher o formulário de notificação negativa, que tem os
mesmos prazos de entrega.
• Essa é uma estratégia criada para demonstrar que os profissionais e o
sistema de vigilãncia da área estão alertas para a ocorrência de tais
eventos e evitar a subnotificação.
• Caso os municípios não alimentem o banco de dados do Sinan, por dois
meses consecutivos, são suspensos os recursos do Piso de Assistência
Básica - PAB, conforme Portaria N.º 1882/GM de 16/12/1997.
• Além da Ficha Individual de Notificação (FIN), e da Notificação Negativa, o
Sistema ainda disponibiliza a Ficha Individual de Investigação (FII), que é
um roteiro de investigação, que possibilita a identificação da fonte de
infecção, os mecanismos de transmissão da doença e a confirmação ou
descarte da suspeita.
• Ainda são utilizados para a coleta de dados a Planilha de surtos e os
Boletins de acompanhamento de casos de Hanseníase e Tuberculose.
Funcionamento do SINAN
• Portaria GM/MS Nº 47, DE 3 DE MAIO DE 2016 que define os parâmetros para
monitoramento da regularidade na alimentação do Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN), do Sistema de Informações de Nascidos Vivos
(SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), para fins de
manutenção do repasse de recursos do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS) e
do Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS) do Bloco de Vigilância em Saúde.
• Portaria GM/MS Nº 1.378, DE 9 DE JULHO DE 2013 Regulamenta as
responsabilidades e define diretrizes para execução e financiamento das ações de
Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos
ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária.
• O Manual de Normas e Rotinas tem como finalidade padronizar a utilização do
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), nas três esferas de
governo.
• A Instrução Normativa - IN 02 de 22 DE Novembro de 2005, Regulamenta as
atividades da vigilância epidemiológica com relação à coleta, fluxo e a
periodicidade de envio de dados da notificação compulsória de doenças por meio
do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN.
Sistema de informação de interesse da
Vigilância
• SIM
• SINASC
• SIH
• SIA
• SISVAN
• SIAB
• Adobe pag.23
Medidas de controle e prevenção em
vigilância epidemiológica
• As primeiras medidas associadas à vigilância,
na área da saúde, foram: quarentena e
isolamento de doentes.
• Restrição de atividades da pessoa sadia que se
expôs a um caso de doença transmissível
durante o perío- do de transmissibilidade ou
contágio, para prevenir a disseminação da
doença durante esse período.
• As ações de vigilância e hierarquizada para melhor
organização
• Nível central ( Governo Federal /Ministério da
saúde ) responsável pela determinação e
regulamentação nacional das ações de vigilância
epidemiológica
• Ao plano regional corresponde aos estados de
federação ( secretarias do estado de saúde ) cabe
coordenar as ações de vigilâncias desenvolvidas
pelos municípios
• As centrais de ações de doações de órgãos são
exemplo de ação de saúde em nível de gestão
regional.
• Por seu intermédio as secretarias de saúde
controlam o numero de doadores
• Nivel local são as secretarias municipais de
saúde e suas regiões administrativas cabe
executar as praticas administrativas
• As ações de vigilância epidemiológica variação
de acordo com os objetivos pretendidos
contribuindo para a controle e prevenção de
determinada doença ou agravo
Principais indicadores de saúde Coletiva
• Quais são
Principais indicadores de saúde Coletiva
• Mortalidade relação entre o numero de óbito
e o número de pessoas exposta ao risco de
morrer
• Morbidade comportamento da doença numa
população exposta ao adoecimento; surto
endemia ; epidemia; pandemia ( adobe p.26)
• Letalidade: permite conhecer a gravidade da
doença
Vigilância das Doenças previníveis
• Atualmente com o advento das vacinas e os
avanços tecnológicos e científicos observados
na última década muitas doenças que
determinavam elevados indices de
mortalidade podem ser prevenidas e
controladas
• Mas porque ainda vemos pessoas com
tétano , crianças acometidas com meningites
ou coqueluche ?
Hepatite B
• É uma doença infecciosa que agride o fígado,
sendo causada pelo vírus B da hepatite (HBV).
O HBV está presente no sangue e secreções, e
a hepatite B é também classificada como uma
infecção sexualmente transmissível.
O que é hepatite B como se pega?

• A transmissão do vírus da Hepatite B pode ocorrer por via


parenteral ou por via sexual, portanto a hepatite B é
considerada uma doença sexualmente transmissível.
• A transmissão vertical (materno-infantil) também é causa
frequente de disseminação desse vírus.
• A hepatite B não tem cura por ser um vírus de DNA, no
qual um pedacinho do genoma do agente invasor se aloja
nas células hepáticas.
• Mas é possível conviver com o vírus de forma tranquila na
maioria dos casos, já que o organismo neutraliza o agente
invasor e há medicamentos efetivos no controle da doença.
O que acontece com uma pessoa que tem
hepatite B?
• A hepatite b afeta mais de 150 mil pessoas por
ano no Brasil.
• O vírus VHB acomete o fígado e causa lesões
no órgão, podendo inclusive causar a falência
do mesmo ou predispor ao câncer.
• A hepatite B geralmente é assintomática e
portanto, muitas vezes o diagnóstico é tardio,
quando já existem lesões irreversíveis.
Quem tem hepatite B pode namorar?
• Como o HBV é transmitido pelo sangue, não
compartilhe itens de cuidados pessoais,
agulhas ou seringas com ninguém.
• Se você ou alguém do seu convívio tiver o
vírus da hepatite B, lembre-se de cobrir cortes
ou feridas abertas para impedir a exposição e
infecção de outras pessoas.
Qual é o tipo de hepatite mais perigoso?

• Sem vacina, a hepatite C é a mais severa entre


os vírus, com 80% de chance de ser tornar
crônica após ser contraída.
• O surgimento dos sintomas é muito raro, mas
podem aparecer cansaço, tontura, enjoo,
vômito, febre, dor abdominal, pele e olhos
amarelados, além da urina escura e fezes
claras.
Qual o exame que detecta a hepatite B?

• Exame HBsAg
• É um dos exames que detectam a hepatite B.
• Em pessoas doentes, o HBsAg dá positivo.
• Caso o anti-HBs dê positivo e o HBsAg negativo,
quer dizer que a pessoa já apresenta anticorpos
contra a hepatite B e o vírus não está mais na
corrente sanguínea.
• Em outras palavras, o indivíduo está
restabelecido da doença.
Como é um fígado com hepatite B?

• Hepatite B crônica é uma inflamação do fígado


causada pelo vírus da hepatite B que durou
por mais de seis meses.
• A maioria das pessoas com hepatite B crônica
não apresenta sintomas, mas alguns sentem
um mal-estar geral e perda do apetite.
• Ter hepatite B crônica também aumenta o
risco de câncer hepático
Quando tem que tomar a vacina da
hepatite B?
• A vacinação contra a hepatite B é universal, ou
seja, está disponível gratuitamente em todas
as unidades básicas de saúde, sem restrição
de idade.
• A imunização é realizada em três doses, com
intervalo recomendado de um mês entre a
primeira e a segunda e de seis meses entre a
primeira e a terceira dose.
Como saber se está imunizado contra
hepatite B?
• A presença do anti-HBsAg indica imunidade à
Hepatite B.
• Uma títulagem superior à 10 mIU / ml é
considerada indicativa de imunidade.
• O anticorpo anti-HBcAg aparece logo após a
infecção pelo HBV e geralmente persiste por
toda a vida, indicando infecção pelo HBV a um
tempo indeterminado no passado.
Poliomelite
• Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença
contagiosa aguda causada por vírus que pode
infectar crianças e adultos e em casos graves
pode acarretar paralisia nos membros
inferiores.
• A vacinação é a única forma de prevenção.
• Todas as crianças menores de cinco anos
devem ser vacinadas.
O que é a poliomielite e como é
transmitida?
• A Poliomielite, também chamada de pólio ou
paralisia infantil, é uma doença contagiosa
aguda causada pelo poliovírus, que pode
infectar crianças e adultos por meio do
contato direto com fezes ou com secreções
eliminadas pela boca das pessoas doentes e
provocar ou não paralisia.
Qual a idade que pega poliomeilite
• A poliomielite afeta principalmente crianças
com menos de cinco anos de idade.
• Uma em cada 200 infecções leva a uma
paralisia irreversível (geralmente das pernas).
• Entre os acometidos, 5% a 10% morrem por
paralisia dos músculos respiratórios.
Quais são as características da poliomielite?

• Os sintomas mais frequentes são febre, mal-


estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo,
vômitos, diarreia, constipação (prisão de
ventre), espasmos, rigidez na nuca e até
mesmo meningite.
• Nas formas mais graves instala-se a flacidez
muscular, que afeta, em regra, um dos
membros inferiores.
Onde o vírus da poliomielite ataca?
• É uma doença contagiosa, que ataca o sistema
neurológico afetando o corpo inteiro podendo
causar paralisia dos movimentos musculares.]
• É caracterizada clinicamente por paralisias
resultantes do comprometimento do neurônio
motor periférico, de tipo infeccioso, causadas
por vírus específicos.
Quem é vacinado contra poliomielite pode pegar?

• No entanto, podem ocorrer duas outras


situações, extremamente raras: por algum
motivo, a pessoa vacinada pode desenvolver
poliomielite pelo próprio vírus vacinal ou o
vírus vacinal pode sofrer mutações dentro do
organismo da pessoa vacinada, tornando-se
capaz de causar doença, sendo eliminado
pelas fezes.
Quando se toma a vacina da poliomielite?

• A imunização contra a poliomielite deve


começar a partir dos 2 meses de vida, com
mais duas doses aos 4 e 6 meses, além dos
reforços entre 15 e 18 meses e aos 5 anos de
idade.
• Confira a especificidade de cada vacina: VIP:
aos 2, 4 e 6 meses, com reforços entre 15 e 18
meses e entre 4 e 5 anos de idade
Quando foi registrado o último caso de
poliomielite no Brasil?
• Há 34 anos, em 19 de março de 1989, o Brasil
confirmava o último caso de poliomielite em
território nacional, antes mesmo do último
registro no continente americano.
• A conquista foi possível graças às ações de
vacinação em larga escala, que conferiram aos
brasileiros a certificação de eliminação da
doença.
Quando a poliomielite pode ser fatal?

• A poliomielite pode causar paralisia nos


membros inferiores e dificultar o
desenvolvimento das crianças.
• Se a infecção alcançar centros nervosos que
controlam músculos respiratórios e de
deglutição, pode ser fatal.
Como é feito o diagnóstico de poliomielite?

• O diagnóstico da poliomielite deve ser


suspeitado sempre que houver paralisia
flácida de surgimento agudo com diminuição
ou abolição de reflexos tendinosos em
menores de 15 anos. Os exames de liquor
(cultura) e a eletromiografia são recursos
diagnósticos importantes
Qual é a forma de prevenção da
poliomielite?
• A doença deve ser evitada tanto por meio da
vacinação contra poliomielite, uma prioridade
fundamental da Organização Mundial da
Saúde (OMS), como de medidas preventivas
contra doenças transmitidas por
contaminação fecal de água e alimentos.
Hepatite C
• Hepatite C, o que é?
• É um processo infeccioso e inflamatório,
causado pelo vírus C da hepatite (HCV) e que
pode se manifestar na forma aguda ou
crônica, sendo esta segunda a forma mais
comum.
Como se pega hepatite tipo C?
• Uso de sangue e seus derivados
contaminados;
• Relações sexuais sem o uso de preservativos
(menos comum);
• Transmissão de mãe para o filho durante a
gestação ou parto (menos comum).
O que acontece quando a pessoa tem
hepatite C?
• A preocupação se dá porque a hepatite C não
é uma doença inofensiva, embora em seu
estágio inicial ela não desenvolva nenhum
sintoma.
• Quando se torna grave, provoca lesões muito
sérias para o fígado, aumentando o risco do
desenvolvimento de cirrose, insuficiência
hepática e também câncer
Como identificar hepatite bec?
• Exames de sangue são úteis para identificar o
tipo de vírus causador da hepatite.
• A sorologia pode detectar e diferenciar as
hepatites A, B, C, D ou E.
• Além da sorologia, exames que determinam o
funcionamento do fígado, tais como as
transaminases AST e ALT, são muito indicados.
Tétano
• O Tétano acidental é uma infecção causada
por bactéria (clostridium tetani)encontrada na
natureza e não é contagiosa.
• A principal forma de prevenção é por meio da
vacina pentavalente.
• A bactéria causadora do tétano acidental pode
ser encontrada na pele, fezes, terra, galhos,
plantas baixas, água suja, poeira.
O que o tétano pode causar?

• A toxina produzida pela bactéria ataca,


principalmente, o sistema nervoso central,
provocando:
• – rigidez muscular em todo o corpo, mas
principalmente no pescoço;
• – dificuldade para abrir a boca e para engolir;
• – riso convulsivo, involuntário,produzido por
espasmos dos músculos da face.
Como se pega

• O tétano é uma infecção aguda e grave,


causada pela toxina do bacilo tetânico
(Clostridium tetani), que entra no organismo
através de ferimentos ou lesões de pele e não
é transmitido de um indivíduo para o outro.
• O tétano decorrente de
acidentes se manifesta por aumento da tensão
muscular geral.
Tétano Neonatal
• O Tétano neonatal é uma doença infecciosa
aguda, grave, não contagiosa, que acomete o
recém-nascido (RN), nos primeiros 28 dias de
vida, tendo como manifestação clínica inicial a
dificuldade de sucção, irritabilidade e choro
constante.
• doença é causada por uma bactéria chamada
Clostridium tetani.
Como é o diagnóstico de tétano?

• O diagnóstico do tétano é clínico, ou seja, não


depende de confirmação laboratorial.
• Os exames laboratoriais auxiliam apenas no
controle das complicações e tratamento do
paciente.
• O hemograma habitualmente é normal,
exceto quando há alguma outra infecção.
Quais são as formas de transmissão do
tétano?
• O tétano não é uma doença transmitida de
pessoa a pessoa.
• A transmissão ocorre, geralmente, pela
contaminação de um ferimento da pele ou
mucosa.
• O período de incubação (tempo que os
sintomas levam para aparecer desde a
infecção) é curto: em média de 5 a 15 dias,
mas pode variar de 3 a 21 dias.
Como podemos evitar o tétano neonatal?

• A principal forma de prevenir o tétano


neonatal é através da vacinação das Mulheres
em idade fértil (12 a49 anos), com esquema
completo da vacina dT , gestantes ou não
gestantes
Qual é o ciclo do tétano?
• Ciclo da bactéria: Qual o período de incubação
do tétano? O período de incubação – tempo
que os sintomas levam a aparecer desde a
contaminação – do tétano acidental em geral
é de 5–15 dias. Já no tétano neonatal esse
período é cerca de 7 dias. A gravidade do
tétano se relaciona como tempo de
incubação.
Coqueluche
• A coqueluche é uma infecção respiratória,
transmissível e causada por bactéria.
• Está presente em todo o mundo.
• Sua principal característica são crises de tosse
seca. Pode atingir, também, tranqueia e
brônquios.
Como identificar a coqueluche?
• O diagnóstico da coqueluche é feito de forma
clínica, por meio de análise laboratorial
para identificar a presença da bactéria
Bordetella pertussis na nasofaringe (garganta
e nariz).
Qual a principal característica da coqueluche?

• A coqueluche, também conhecida pelos


nomes pertussis, tosse comprida, tosse com
guincho e tosse espasmódica, é uma doença
bacteriana que atinge o sistema respiratório
cujas complicações - convulsões, pneumonias
e encefalopatias - podem levar o indivíduo a
óbito.
• Causada pelas Bordetella pertussis e B.
Como evitar pegar coqueluche?
• A prevenção é feita com a vacina pentavalente
que previne contra difteria,
tétano, coqueluche, hepatite B e contra a
bactéria haemophilus influenza tipo b, e um
segundo reforço aos 4 anos de idade com a
tríplice bacteriana (DTP), e faz parte do
Calendário Oficial de Vacinação do Ministério
da Saúde
Difteria
• A difteria é uma doença transmissível e
causada por bactéria que atinge amígdalas,
faringe, laringe, nariz e (ocasionalmente)
outras partes do corpo, como pele e mucosas.
• Dependendo do tamanho e de onde as placas
aparecerem, a pessoa pode sentir dificuldade
de respirar.
Quais são as sequelas da difteria?
• Miocardite (arritmia e insuficiência cardíaca),
neuropatia (visão dupla, fala anasalada,
dificuldade para engolir, paralisia) e
insuficiência renal são complicações graves
que podem ocorrer em qualquer fase da
doença.
Tem difteria no Brasil?
• No ano de 2021, até a semana epidemiológica
(SE) 42, no Brasil havia 1 caso de difteria
confirmado, um paciente do MT, de 26 anos,
com esquema vacinal incompleto.
• Apesar do baixo número de casos de difteria
no Brasil e no ES, a situação não é semelhante
nos demais países da América Latina.
Tem vacina para difteria?
• A forma mais eficaz de se combater essa
doença é a prevenção por meio da vacinação.
• A vacina que previne contra a difteria é a
Pentavalente, que previne também contra o
tétano, coqueluche, hepatite B e contra a
bactéria haemophilus influenza tipo B.
• Como a difteria se manifesta?
• A doença compromete o estado geral do
paciente, que apresenta febre, cansaço e
palidez.
• Há dor de garganta discreta.
• Em casos mais graves pode haver edema
intenso no pescoço, aumento de gânglios
linfáticos na região e até asfixia mecânica
aguda pela obstrução causada pela placa.
• Quais são os tipos de difteria?
• A vacinação e doses de reforço na infância
devem fazer parte da rotina.
• Corynebacterium diphtheriae geralmente
infecta a nasofaringe (difteria respiratória) ou
a pele (difteria cutânea).
Como é feita a prevenção da difteria?
• A vacina é o meio mais eficaz
de prevenção contra a difteria e está
disponível nos postos de saúde para crianças a
partir de 02 meses de idade.
Febre amarela
• Sintomas
• A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e
transmitida por vetores.
• Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar
sintomas ou os mesmos são muito fracos.
• As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta,
calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos
por cerca de três dias.
• A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um
breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer
insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados),
manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
• A maioria dos infectados se recupera bem e adquire
imunização permanente contra a febre amarela.
Transmissão da febre amarela
• Ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é
transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres.
• Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a
evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores.
• No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é
principalmente o mosquito Haemagogus.
• Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o
mesmo da dengue).
• A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre
amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada
por um mosquito infectado.
• Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes
aegypti no meio urbano.
• Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros
vertebrados.
• Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente,
mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos.
• Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.
Prevenção da febre amarela
• Como a transmissão urbana da febre amarela só é
possível através da picada de mosquitos Aedes
aegypti, a prevenção da doença deve ser feita
evitando sua disseminação.
• Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se
dentro dos domicílios e suas adjacências.
• Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e
pneus contendo água limpa são ambientes ideais
para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos,
de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-
se na água, se tornarão novos mosquitos.
Prevenção da febre amarela
• Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em
recipientes destampados.
• Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de
dengue ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de
inseticida através do "fumacê”.
• Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção
individual, como a vacinação contra a febre amarela,
especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para
áreas com indícios da doença.
• Outras medidas preventivas são o uso de repelente de
insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.
Rubéola
• A rubéola é uma doença aguda, de alta
contagiosidade, que é transmitida pelo vírus
do gênero Rubivirus, da família Togaviridae.
• A doença também é conhecida como
“Sarampo Alemão”.
O que a rubéola pode causar?
• É causada por um vírus do gênero Rubivirus, o
Rubella vírus.
• A rubéola é uma doença infecto-contagiosa
que acomete principalmente crianças entre
cinco e nove anos.
• A transmissão acontece de uma pessoa a
outra, geralmente pela emissão de gotículas
das secreções respiratórias dos doentes.
Como é que começa a rubéola?
• Após um período de incubação, que varia de
duas a três semanas, a doença mostra seus
primeiros sinais característicos: febre baixa,
surgimento de gânglios linfáticos e de
manchas rosadas, que se espalham primeiro
pelo rosto e depois pelo resto do corpo.
Quanto tempo o vírus da rubéola
permanece no corpo?
• A rubéola dura cerca de uma semana.
• Existe a chamada rubéola congênita, ou seja,
transmitida da mãe para o feto pela circulação
sanguínea, é a forma mais grave da doença
porque pode provocar malformações
congênitas como surdez e problemas visuais
na criança.
• Também pode levar a parto de nati-mortos.
Por que a rubéola é perigosa?

• A rubéola pode causar defeitos de nascença,


como deficiências de audição, cegueira,
problemas cardíacos, retardo mental ou
problemas ósseos em bebês, antes do
nascimento.
• A rubéola pode também provocar abortos.
Quem é vacinado pode pegar rubéola?
• Toda mulher em idade fértil deve realizar uma
sorologia para saber seu estado imunológico
contra rubéola.
• Naquelas com resultado negativo (IgG
negativo), deve-se aplicar a vacina.
• Pacientes que tenham IgG positivo estão
imunizadas e não correm risco de terem
rubéola.
Qual o maior perigo da rubéola?
• As conseqüências mais comuns são as
pneumonias, pós-sarampo (a mais grave), pós-
rubéola e a orquite (inflamação do testículo)
pós-caxumba.
• Em geral a rubéola não causa maiores
transtornos, apenas obriga o doente a ficar
em repouso; seu maior perigo está em atacar
gestantes.
Como diferenciar rubéola e sarampo?
• Caso Suspeito de Sarampo: toda pessoa que
apresentar febre e exantema associado à
tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite,
independentemente de idade ou situação
vacinal.
• Caso Suspeito de Rubéola: toda pessoa que
apresentar febre, exantema e linfadenopatia,
independentemente de idade ou situação
vacinal.
Qual exame detecta rubéola?
• O exame realizado é o de IgG para rubéola.
• Ele é bem simples e não necessita de qualquer
preparo.
• Basta fazer uma coleta de sangue e enviá-la
para análise.
• Essa análise é feita para identificar a
quantidade de anticorpos do tipo IgG que
circulam no sangue para saber se existe
infecção recente ou antiga reagente.
Sarampo
• Sarampo é uma doença infecciosa grave,
causada por um vírus, que pode levar à morte.
• Sua transmissão ocorre quando o doente
tosse, fala, espirra ou respira próximo de
outras pessoas.
• A maneira mais efetiva de evitar o sarampo é
por meio da vacinação.
Caxumba
• A caxumba é uma infecção viral aguda e
contagiosa.
• Pode atingir qualquer tecido glandular e
nervoso do corpo humano, mas é mais
comum afetar as glândulas parótidas, que
produzem a saliva, ou as submandibulares e
sublinguais, próximas ao ouvido.
Qual o tempo de duração da caxumba?
• A caxumba normalmente se apresenta com
aumento das glândulas salivares, como
sublinguais, submaxilares e, principalmente, a
parótida, com duração de cerca de cinco dias.
O que provoca a caxumba?
• A caxumba é um processo infeccioso
caracterizado pela inflamação das glândulas
salivares (parótidas).
• A infecção é ocasionada pelo vírus da caxumba.
• É uma doença de transmissão respiratória,
sendo mais comum em crianças.
• A transmissão ocorre quando há contato com
as gotículas de saliva da pessoa infectada.
Quem tomou a vacina pode pegar caxumba?

• É importante destacar que pessoas vacinadas


podem adoecer durante surtos, que não são
raros, visto que a eficácia da vacina após a
aplicação das duas doses recomendadas é de
80%-90%.
• As chances de surtos e de infecção de
vacinados, no entanto, caem muito se todos
— incluindo adolescentes e adultos — se
imunizarem.
O que acontece se não tratar a caxumba?

• Complicações mais graves são raras, mas


podem ocorrer, entre elas inflamação nos
testículos (orquite), inflamação nos ovários
(ooforite) em mulheres acima de 15 anos,
inflamação do pâncreas (pancreatite) e
inflamação que envolve cérebro e meninges
(meningoencefalite).
Existe vacina para caxumba?
• A caxumba é de fácil prevenção por meio da
imunização, que faz parte do calendário de
vacinação.
• Deve ser aplicada a partir de um ano de idade
em duas doses, com intervalo de um mês
entre elas, em qualquer posto de saúde.
Tem vacina contra caxumba?
• O que é?
• A vacina contra sarampo, caxumba, rubéola e
varicela, também conhecida como tetra viral
ou tetravalente viral é indicada para a
vacinação de crianças com 15 meses de idade
que já tenham recebido a primeira dose
da vacina tríplice viral.
MENINGITE
• A meningite é caracterizada por um processo
inflamatório das meninges, membranas que
revestem o encéfalo e a medula espinhal.
• É causada, principalmente, a partir da infecção
por vírus ou bactérias; no entanto, outros
agentes etiológicos também podem causar
meningite, como fungos e parasitos.
O que leva a ter meningite?

• A meningite meningocócica é causada por


uma bactéria, o meningococo e é contagiosa
• Transmissão: Pode ser transmitida pelo
doente ou pelo portador através da fala, tosse,
espirros e beijos, passando da garganta de
uma pessoa para outra.
Vacinas de meningites
• Meningite B
• a meningocócica conjugada sorogrupo C;
• a vacina meningocócica ACWY (conjugada).
Qual a diferença da vacina ACWY e
meningite C?
• A vacina meningocócica B protege
contra meningites e infecções generalizadas
causadas pela bactéria meningococo do
sorogrupo B.
• A vacina meningocócica C, confere proteção
contra o sorogrupo C.
• Já a vacina ACWY, protege contra 4 sorogrupos
diferentes: A, C, W
Como começa os sintomas da meningite?

• Os sintomas iniciais da meningite viral são


semelhantes aos da meningite bacteriana:
febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, náusea,
vomito, falta de apetite, irritabilidade,
sonolência ou dificuldade para acordar do
sono, letargia, fotofobia (aumento da
sensibilidade à luz).
Quando desconfiar de meningite?

• No caso da meningite, a inflamação provoca


dores de cabeça e vômitos intensos, além da
rigidez no pescoço. O quadro da doença
também se desenvolve muito mais rápido, em
cerca de 24 horas. Em alguns casos, a pessoa
com meningite também pode apresentar
sintomas neurológicos, como perda de
consciência, por exemplo.
Varicela
• A Catapora (varicela) é uma doença infecciosa
e altamente contagiosa causada pelo vírus
Varicela-Zoster que se manifesta com maior
frequência em crianças.
• A principal característica clínica são lesões na
pele acompanhadas de coceira.
• Importante: Uma vez adquirido o vírus
Varicela, a pessoa fica imune à catapora.
Compliações
• As principais complicações da catapora, nos
casos severos ou tratados inadequadamente,
são: encefalite; pneumonia; infecções na pele
e ouvido.
Como se contrai a varicela?

• É transmitida de pessoa a pessoa, através de


contato direto ou de secreções respiratórias
(disseminação aérea de partículas
virais/aerossóis) e, raramente, através de
contato com lesões de pele.
Qual é o tipo de isolamento indicado para pacientes com
varicela?

• Paciente com suspeita de varicela deve


permanecer o menor tempo possível na sala
de espera, tendo seu atendimento priorizado
e permanecendo com máscara do tipo
cirúrgica neste período.
• Se necessitar hospitalização, o paciente deve
ficar em quarto privativo, sob precaução de
contato e por aerossóis.
Quais os tipos de varicela ?
• Pápulas: pequenas elevações sólidas e
avermelhadas.
• Vesículas: bolhas com líquido no interior e
base avermelhada.
• Crostas: lesões em processo de
cicatrização, tipo “ferida com casquinha”.
Quanto tempo dura o vírus da varicela?
• O período de incubação do vírus Varicela,
causador da Catapora, é de 4 a 16 dias.
• A transmissão se dá entre 1 a 2 dias antes do
aparecimento das lesões de pele e até 6 dias
depois, quando todas as lesões estiverem na
fase de crostas.
Qual é a diferença entre catapora e
varicela?
• Existe diferença entre a catapora e a varicela?
Não, ambos os nomes são de uma mesma
doença.
• A varicela é popularmente conhecida
como catapora.
Quem tomou vacina varicela pode pegar
catapora?
• Às vezes, mesmo quem tomou a vacina pode
contrair catapora (isso se chama “varicela
modificada”).
Tem vacina para varicela?
• A aplicação da vacina contra
a varicela acontece em duas doses a partir dos
12 meses de idade.
• Pode ser aplicada em crianças a partir de 9
meses de idade, sob orientação médica,
entretanto, esta criança deve receber uma
segunda dose da vacina aos 12 meses de
idade mais uma dose posterior.
Como a varíola é transmitida?

• O contágio por contato próximo pode ocorrer,


principalmente, por relação sexual, beijo,
abraço e contato com a pele lesionada, ou
com fluidos corporais, como pus, sangue e
saliva da pessoa doente
Qual é o tratamento da varíola?

• A varíola é uma doença extremamente grave e


sem tratamento específico.
• Sua cura está diretamente relacionada com a
forma clínica adquirida.
• O tratamento baseia-se apenas em
administrar medicamentos que garantam o
alívio da coceira e da dor.
Raiva humana
• A raiva é uma doença infecciosa viral aguda
grave, que acomete mamíferos, inclusive o
homem, e caracteriza-se como uma encefalite
progressiva e aguda com letalidade de
aproximadamente 100%.
• É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da
família Rabhdoviridae.
O que o vírus da raiva causa no ser
humano?
• A infecção progride, surgindo manifestações
de ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes,
febre, delírios, espasmos musculares
involuntários, generalizados e/ou convulsões.
• Espasmos dos músculos da laringe, faringe e
língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta
ingerir líquido, apresentando sialorréia
intensa.
Quais são os sintomas?

• mal-estar geral;
• pequeno aumento de temperatura;
• anorexia;
• cefaleia;
• náuseas;
• dor de garganta;
• entorpecimento;
• irritabilidade;
Como surgiu a raiva humana?

• A raiva foi descrita pelo menos há 4 milênios e


é uma das zoonoses mais antigas que se tem
conhecimento.
• Todos os mamíferos possuem células
competentes para a replicação viral, sendo
estes os únicos suscetíveis ao vírus e os únicos
capazes de transmiti-lo.
Quais as formas de transmissão da raiva?

• A introdução do vírus ocorre pela mordedura


ou pela arranhadura do animal, assim como
pela lambedura de pele com ferimento já
existente ou de mucosa mesmo íntegra.
• A lambedura de mucosas (boca, narinas e
olhos), por estas serem mais finas e friáveis
que a pele, pode propiciar a introdução do
vírus da raiva.
Quando é preciso tomar vacina contra
raiva?
• Aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma
dose nos dias 14 e 28.
• Lavar com água e sabão.
• Iniciar imediatamente o esquema profilático
com 5 (cinco) doses de vacina administradas
nos dias 0, 3, 7, 14 e 28.
Qual o diagnóstico da raiva humana?

• O diagnóstico laboratorial da raiva


humana ante-mortem pode ser realizado por
meio da identificação do antígeno rábico pela
técnica de Imunofluorescência Direta – IFD em
decalques de células de córnea (córnea teste),
na biópsia da pele da região da nuca (folículo
piloso) ou da saliva.
Doenças veiculadas pela água e por
alimentos
• Algumas doenças são transmitidas ao homem pelo consumo de
alimentos e água contaminados por microorganismo.
• Embora algumas doenças são muito comuns é importante desenvolver
atividades de vigilância para controlar e prevenir
• A qualidade dos alimentos é uma das condições essenciais para a
promoção e manutenção da saúde e deve ser assegurada pelo
controle eficiente da manipulação em todas as etapas da cadeia
alimentar.
• Procedimentos incorretos de manipulação de alimentos podem causar
as doenças transmitidas por alimentos e água (DTA), ou seja, doenças
em que os alimentos ou a água atuam como veículo para transmissão
de organismos prejudiciais à saúde ou de substâncias tóxicas.
• A tecnica de enfermagem compete a orientar melhor sobre os
sintomas, transmissão e tratamento correto.
As DTAs podem se manifestar das seguintes
formas:
• – infecções transmitidas por alimentos: são doenças que
resultam da ingestão de um alimento que contenha
organismos prejudiciais à saúde. Exemplo: salmonelose,
hepatite viral tipo A e toxoplasmose;
– intoxicações alimentares: ocorrem quando uma pessoa
ingere alimentos com substâncias tóxicas, incluindo as
toxinas produzidas por microrganismos, como bactérias e
fungos. Exemplo: botulismo, intoxicação estafilocócica e
toxinas produzidas por fungos;
– toxinfecção causada por alimentos: são doenças que
resultam da ingestão de alimentos que apresentam
organismos prejudiciais à saúde e que liberam substâncias
tóxicas. Exemplo: cólera.
DTA´s
• Os sintomas das DTA variam de acordo com o organismo ou a
toxina encontrada no alimento e a quantidade do alimento
ingerido. Os sintomas mais comuns das DTA são vômitos e
diarréias, podendo também apresentar dores abdominais, dor
de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, dentre
outros.
• Para adultos sadios a maioria das DTA dura alguns dias e não
deixa seqüelas; para pessoas mais susceptíveis, como crianças,
idosos, gestantes e pessoas doentes, as conseqüências podem
ser mais graves, podendo levar à morte. Algumas DTA são
mais severas, apresentando complicações graves até para
pessoas sadias.
DTA´s
• Para evitar ou reduzir os riscos de DTA, medidas
preventivas e de controle, incluindo as boas práticas de
higiene, devem ser adotadas na cadeia produtiva, nos
serviços de alimentação, nas unidades de
comercialização de alimentos e nos domicílios, visando à
melhoria das condições sanitárias dos alimentos.
• IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas
devidamente habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios. As informações
disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter
educativo.
DTA´s
• Amebíase. ...
• Cólera. ...
• Leptospirose. ...
• Disenteria bacteriana. ...
• Hepatite A. ...
• Esquistossomose. ...
• Febre tifoide.
Giardíase
• É uma parasitose intestinal mais freqüente em crianças do que
em adultos e que tem como agente etiológico a Giardia lamblia.
Este protozoário flagelado tem incidência mais alta em climas
temperados.
• Sintomas:
• A giardíase se manifesta por cólicas intestinais seguidas de
diarreia, flatulências, náusea que diminuem de intensidade
quando ocorre ingestão de alimentos, perda de apetite e
irritabilidade. Raramente observa-se muco ou sangue nas fezes do
indivíduo com giardíase. No entanto, possui odor fétido
acompanhadas de gases. Em alguns casos o estado agudo da
doença pode durar meses levando à má absorção de várias
substâncias inclusive vitaminas como as lipossolúveis.
• Contaminação:
• Ocorre quando os cistos maduros são ingeridos pelo indivíduo através da água,
alimentos contaminados ou em alguns casos, por meio de mãos contaminadas.
• Tratamento de Giardíase:
• Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para cada
caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Seguir as
orientações médicas é importante para que a infecção não volte. O tratamento
também diminui as chances de transmissão da giardíase para outras pessoas.
NUNCA se automedique.
• Em casos de diarreia é importante comer pequenas quantidades de comidas leves
até que o paciente se sinta melhor. Também é importante se hidratar,
principalmente no caso das crianças, onde a desidratação ocorre com mais
facilidade.
• Prevenção:
• As medidas de prevenção estão relacionadas às condições básicas de higiene e
hábitos de vida, portanto deve-se:
• Só ingerir alimentos bem lavados e/ou cozidos;
• Lavar as mãos antes das refeições e após o uso de sanitários;
• Construção de fossas e redes de esgotos;
• Só beber água filtrada e/ou fervida;
AMEBÍASE
• Existem várias espécies de amebas que podem ser encontradas no homem,
mas a única espécie patogênica em determinadas condições é a Entamoeba
histolytica. A amebíase se dá pela infecção do protozoário (E. histolytica), que
pode se beneficiar de seu hospedeiro sem causar benefício ou prejuízo, ou
ainda, agir de forma invasora. Neste caso, a doença pode se manifestar dentro
do intestino ou fora dele (disseminação para outros órgãos).
• A E. histolytica tem ampla distribuição geográfica, sendo encontrada
praticamente em todos os países do mundo e afeta de um modo geral 10% da
população mundial.
• Sintomas:
• Seus principais sintomas são desconforto abdominal, que pode variar de leve
a moderado, sangue nas fezes, forte diarreia acompanhada de sangue ou
mucoide, além de febre e calafrios.
• Nos casos mais graves, a forma trofozoítica do protozoário pode se espalhar
pelo sistema circulatório e, com isso, afetar o fígado, pulmões ou cérebro. O
diagnóstico breve nestes casos é muitíssimo importante, uma vez que, este
quadro clínico, pode levar o paciente à morte.
• Transmissão:
• A amebíase é transmitida ao homem através do consumo de
alimentos ou água contaminados por fezes com cistos amebianos,
falta de higiene domiciliar e também através da manipulação de
alimentos por portadores desse protozoário.
• Uma vez dentro do organismo de seu hospedeiro, o período de
incubação varia de 10 dias até um ano.
• Diagnóstico:
• O diagnóstico mais comum se dá pela presença de trofozoítos ou
cistos do parasita nas fezes, pelo exame de endoscopia ou
proctoscopia, através da análise de abscesso ou cortes de tecido, etc.
Quando não tratada, esta doença pode durar anos.
• Prevenção:
• A prevenção se dá através de medidas higiênicas mais rigorosas junto
às pessoas que manipulam alimentos, melhorar o saneamento
básico, evitar consumir água de fonte duvidosa, higienizar verduras,
frutas e legumes antes de consumi-los, lavar bem as mãos antes de
manipular qualquer tipo de alimento e, principalmente, após utilizar
FEBRE TIFOIDE
• A Febre Tifoide é causada pela Salmonella typhi,
doença altamente contagiosa de transmissão hídrica e/ou
alimentar. Como está relacionada às condições
socioeconômicas, é mais comum nos países com saneamento
básico precário, nos quais os resíduos humanos podem entrar
em contato com fontes de água e com a cadeia de
alimentação.
• A transmissão geralmente é indireta e ocorre pela ingestão de
água e alimentos, principalmente o leite e derivados
contaminados com fezes ou urina de pessoas doentes ou
portadoras. Sem tratamento com antibiótico adequado, a
doença pode ser fatal em até 15% dos casos.
• Manifestações clínicas:
• Os sinais e sintomas clássicos são febre alta, cefaleia (dor de
cabeça), mal-estar geral, dor abdominal, anorexia, bradicardia
relativa (dissociação pulso/temperatura), constipação ou
diarreia, tosse seca, roséolas tíficas (manchas rosadas no
tronco – achado raro) e hepatoesplenomegalia (aumento do
fígado e baço). Em casos graves pode ocorrer o sangramento
intestinal e/ou perfuração intestinal e até o óbito.
• Tratamento:
• O tratamento para febre tifoide pode ser feito com repouso,
antibióticos prescritos pelo médico, dieta indicada pelo
nutricionista com o mínimo de gordura e calorias e a ingestão
de líquidos como água, sucos naturais e chás para hidratar o
paciente.
• A internação hospitalar geralmente é necessária nos casos
graves da doença para o indivíduo receber antibióticos e soro
fisiológico pela veia.
• Prevenção:
• O saneamento básico, o preparo adequado dos alimentos e a higiene pessoal são as
principais medidas de prevenção. Em se tratando de alimentos, observar os
seguintes aspectos:
• Consuma água tratada.
• Selecione alimentos frescos com boa aparência, e antes do consumo os mesmos
devem ser lavados e desinfetados.
• Para desinfecção, os alimentos crus como frutas, legumes e verduras devem ser
mergulhados durante 30 minutos em uma solução preparada com 1 colher de sopa
de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água tratada.
• Consuma leite e derivados pasteurizados.
• Não utilize alimentos depois da data de vencimento.
• Lave as mãos regularmente:
• – antes, durante e após a preparação dos alimentos;
• – ao manusear objetos sujos;
• – depois de tocar em animais;
• – depois de ir ao banheiro ou após a troca de fraldas;
• – antes da amamentação.
• Lave e desinfete todas as superfícies, utensílios e equipamentos usados na
preparação de alimentos.
• Proteja os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e
CÓLERA

• Doença infecciosa intestinal aguda, causada pela


enterotoxina do Vibrio cholerae, cuja transmissão ocorre
principalmente pela ingestão de água ou alimentos
contaminados por fezes ou vômitos de doente ou portador.
• Os alimentos e utensílios podem ser contaminados pela
água, pelo manuseio ou por moscas.
• A elevada ocorrência de assintomáticos (portador sadio),
em relação aos doentes, torna importante seu papel na
cadeia de transmissão da doença.
• A contaminação pessoa a pessoa é também importante na
cadeia epidemiológica.
• Sinais e sintomas:
• Pode haver desde infecções inaparentes até diarreia
profusa e grave.
• Além da diarreia, podem surgir vômitos, dor abdominal e,
nas formas severas, cãibras, desidratação e choque.
• Febre não é uma manifestação comum.
• Nos casos graves mais típicos (menos de 10% do total), o
início é súbito, com diarreia aquosa, abundante e
incoercível, com inúmeras dejeções diárias.
• A diarreia e os vômitos, nesses casos, determinam uma
extraordinária perda de líquidos, que pode ser da ordem
de 1 a 2 litros por hora.
• Os quadros leves e as infecções assintomáticas são mais
freqüentes do que as formas graves.
• Transmissão:
• O V. cholerae é eliminado pelas fezes ou vômitos de pessoas infectadas,
sintomáticas ou não e pode ser transmitido das maneiras a seguir.
• Transmissão direta – maneira mais freqüente e de maior incidência nos
surtos. Ocorre, principalmente, pela ingestão de água ou alimentos
contaminados.
• Transmissão indireta – ocorre pela contaminação através de objetos
contaminados ou pessoa a pessoa, devido, principalmente, à elevada
existência de assintomáticos (portadores sadios).
• Tratamento:
• O tratamento fundamenta-se na reposição rápida e completa da água e
dos sais perdidos pela diarréia e vômitos. Os líquidos deverão ser
administrados por via oral ou parenteral, conforme o estado do
paciente.
• Formas leves e moderadas – hidratação oral, com soro de reidratação
oral (SRO).
• Formas graves – hidratação venosa + antibioticoterapia, cujo objetivo é
reduzir a disseminação da doença e desidratação.
• Prevenção:
• Uma das ações prioritárias é o investimento público para melhoria da infraestrutura dos
serviços de abastecimento de água para consumo humano, coleta e tratamento de esgotos e
resíduos sólidos, no sentido de prover a população de condições adequadas de saneamento
básico, contribuindo para a prevenção, controle e redução dos riscos e casos da doença.
Assim, é necessário seguir as orientações expostas abaixo.
• Realizar adequada coleta, acondicionamento, transporte e disposição final dos resíduos
sólidos, tanto domésticos quanto das unidades de saúde.
• Garantir o destino e o tratamento adequado dos dejetos, tanto doméstico quanto das
unidades de saúde.
• Exercer de forma sistemática a vigilância do V. cholerae nos meios de transporte e terminais
portuários, aeroportuários, rodoviários, ferroviários e nas fronteiras de maior risco à entrada
do agente etiológico.
• Promover medidas que visem à redução do risco de contaminação de alimentos, em especial
no comércio ambulante.
• Estabelecer processos de trabalho para garantir a qualidade dos processos de limpeza,
desinfecção e sanitização, especialmente para serviços de saúde e para a área de preparo de
alimentos.
• Promover as atividades de educação em saúde.
• Garantir o acesso da população aos serviços de diagnóstico e tratamento.
• Na inexistência de acesso à água potável, realizar o tratamento da água no domicílio
utilizando-se a solução de hipoclorito de sódio 2,5%. Na falta da solução de hipoclorito de
sódio 2,5%, ferver a água durante 5 minutos. Marcar os 5 minutos após o início da
fervura/ebulição. Acondicionar a água em recipientes limpos e hermeticamente fechados.
Hepatite A
• A hepatite A é um exemplo de doença que se
transmite fecal oral ou seja ingestão de
alimentos e agua contaminada .
• As hepatites infecciosas de características hídricas são as hepatites A e
E e estão relacionadas às condições de saneamento básico, higiene
pessoal, qualidade da água e dos alimentos.
• A hepatite A tem uma distribuição universal, porém desigual entre
algumas regiões geográficas e grupos populacionais. É mais comum em
crianças e se apresenta de forma benigna. Geralmente após 3 meses o
paciente já está recuperado.
• Apesar de não haver forma crônica da doença, há a possibilidade de
formas prolongadas e recorrentes, com manutenção das
aminotransferases em níveis elevados por vários meses. A forma
fulminante, apesar de rara (menos que 1% dos casos), apresenta
prognóstico ruim, podendo levar ao óbito. O quadro clínico é mais
intenso à medida que aumenta a idade do paciente.
• No caso da hepatite E não há relato de evolução para a cronicidade ou
viremia persistente. Em gestantes, porém, a hepatite é mais grave e
pode apresentar formas fulminantes. A taxa de mortalidade em
gestantes pode chegar a 25%, especialmente no terceiro trimestre,
podendo ocorrer em qualquer período da gestação. Também há
referências de abortos e mortes intra-uterinas.
Sinais e sintomas
• Os sinais e sintomas mais freqüentes são cansaço,
tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, perda
de apetite, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes
claras (esbranquiçadas). Entretanto, nem todas as
pessoas infectadas desenvolvem sintomas, ou seja,
existem casos de infecção assintomática ou com poucos
sintomas (oligossintomática).
• Os sinais e sintomas da hepatite A aparecem entre 15 a
45 dias após o contato com o vírus, enquanto que os da
hepatite E costumam aparecer de 14 a 60 dias após a
infecção.
Tratamento
• Não existe tratamento específico para as formas agudas das hepatites
virais. Se necessário, apenas tratamento sintomático para náuseas,
vômitos e prurido. Como norma geral, recomenda-se repouso relativo
até a normalização das aminotransferases. Dieta pobre em gordura e
rica em carboidratos é de uso popular, porém seu maior benefício é
ser mais agradável ao paladar ao paciente anorético. De forma prática,
deve ser recomendado que o próprio paciente defina sua dieta de
acordo com seu apetite e aceitação alimentar.
• A única restrição está relacionada à ingestão de álcool, que deve ser
suspensa por no mínimo seis meses. Medicamentos não devem ser
administrados sem a recomendação médica para que não agravem o
dano hepático. As drogas consideradas “hepatoprotetoras”, associadas
ou não a complexos vitamínicos, não têm nenhum valor terapêutico.
Prevenção
• Ainda não existem vacinam para as Hepatites A e E por isso as medidas
de prevenção incluem cuidados de higiene redobrados quando se viaja
para zonas onde a doença é comum. Não se deve consumir água nem
gelo que possam provir de locais contaminados, sendo melhor optar por
beber água engarrafada e selada. As frutas e os vegetais só devem ser
consumidos depois de cozinhados e desaconselha-se a ingestão de
marisco cru, no nosso caso peixe cru.
• O contágio pessoa a pessoa é menos freqüente na hepatite E do que na
hepatite A e não está provada a possibilidade de contágio sexual, mas
deve ter-se em atenção os contatos oro-anais.
• O cloro é o elemento químico que tem sido utilizado com sucesso na
desinfecção das águas públicas nas zonas onde se registraram epidemias.
Os desinfectantes à base de iodo também já provaram ser capazes de
destruir o vírus.
Febre tifoide
• A incidência de febre tifóide está muito
associada às condições de saneamento e
hábitos individuais .
• No Brasil persiste de forma endêmica no norte
e nordeste .
Rotavírus
• Principal forma de diarreia forte
• lactentes e crianças jovens
• Gastroenterite
• Infecta nos primeiros anos de vida até dois
anos de vida
Rotavirus
• Prevenção
• Vacina: Rotavirus: 2 doses via oral
• Higiene das mãos
• Não ter contato com fezes
• Agua tratada e fundamental
Botulismo
• Não contagiosa
• Apresenta sob tres formas
• Encontrada no solo ,nas fezes no solo.
• Caracterizada por manifestações neurológica e
pode levar a morte por paralisia respiratória
• Prevenção: Higiene das mãos e alimentos
• Não comer nada com vencimento , e com lata
amassada
Leptospirose
• Doença transmitida bacteria leptospira
• Presença em urina de roedores e outros animais
• A bacteria penetra no corpo atraves da pele
• Pode causar danos renais
• Tratamento :
• Feito atraves de antibiotico
• Prevençaõ: Evitar os meios de contaminação /
agua filtrada / higiene em geral .

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