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Técnico em

FARMÁCIA
Módulo I
SAÚDE COLETIVA

Instrutora: Amanda Pires


Contato:
amandapires.enf@gmail.com
Objetivos:
Esta disciplina visa promover a
capacitação técnica e senso crítico ao aluno
em relação à realidade de saúde e seus
serviços, estimulando sua participação efetiva
na prestação de assistência de farmácia e no
planejamento de saúde, compatíveis com as
necessidades de saúde da população
Aula 1

Política Nacional de Atenção à Saúde parte 1:

 Objetivo:
 Conhecer história do SUS e políticas
públicas
Período colonial

• Tratamentos realizados com sangrias e purgantes;


• A vinda da coroa portuguesa trouxe faculdades médicas
• Séc. XIX epidemias (febre amarela, varíola, peste
bubônica, febre tifoide, cólera);
• Os ricos tinham médicos particulares, os pobres eram
ajudados por curandeiros, caridosos e santas casas;
• Aumento do investimento no Brasil e criação de cursos.
República Velha
• Medidas intervencionistas e autoritárias;
• Preocupação com a profilaxia rural e urbana;
• As medidas de reforma urbana e higienização da cidade
do Rio de Janeiro, assim como as campanhas para a
vacinação da população, marcaram este período;
• O caráter austero das medidas governamentais teve
como consequência eventos como a Revolta da Vacina,
ocorrida em 1904;
• Escolas transformadas em faculdades.
Era Vargas
• A Previdência social e saúde ocupacional
institucionalizada pelo Ministério do Trabalho, Indústria e
Comércio;
• Criou-se os Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP)
que estendem a previdência social à maior parte dos
trabalhadores urbanos (1933-38);
• No entanto, embora esses avanços tenham sido
importantíssimos do ponto de vista da proteção social e
da saúde publica, foi apenas em 1953 que ocorreu a
criação do Ministério da Saúde;
• Incentivos para controlar epidemias e endemias;
• 1934 licença gestante
Ditadura Militar
• Não existia o SUS;
• O INAMPS ( Instituto Nacional de Assistência Médica
da Previdência Social) criado em 1974, dava
assistência a apenas contribuintes da Previdência
Social
• Os não contribuintes (que não tinham carteira
assinada), eram considerados indigentes;
• Os indigentes eram atendidos por serviços
filantrópicos.
Ditadura Militar
• Cortes de verbas: apenas 1% do orçamento era
destinado a saúde;
• Intensificação das doenças como dengue,
meningite e malária.
Apresentação de trabalho
através de slides, vídeos ou teatro

• Revolta da vacina
• Criação do Ministério da Saúde (1953)
• Criação do SUS
História do SUS
História do SUS
História do SUS
História do SUS
Política Nacional de Atenção à Saúde

Portaria nº 648/GM de 28 de março de 2006 :

Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a


revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção
Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa
de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Política Nacional de Atenção à Saúde

 A Atenção Básica caracteriza-se por um


conjunto de ações de saúde, que visam
promoção e a proteção da saúde, a prevenção
de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 Orienta-se pelos princípios da universalidade,


da acessibilidade e da coordenação do
cuidado.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 Possui a Saúde da Família como estratégia


prioritária para sua organização de acordo
com os preceitos do Sistema Único de Saúde
Política Nacional de Atenção à Saúde

 Utiliza tecnologias, que devem resolver os


problemas de saúde de maior frequência e
relevância em seu território. É o contato
referencial dos usuários com os sistemas de
saúde
Política Nacional de Atenção à Saúde

 A Atenção Básica tem como fundamentos

I - possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde


de qualidade e resolutivos,

II - efetivar a integralidade em seus vários aspectos,


Política Nacional de Atenção à Saúde

A Atenção Básica tem como fundamentos

III - desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre


as equipes e a população.

IV- valorizar os profissionais de saúde

V- realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos


resultados alcançados
Política Nacional de Atenção à Saúde

 A Atenção Básica tem como fundamentos

VI - estimular a participação popular e o controle social.


Visando à operacionalização da Atenção Básica
Política Nacional de Atenção à Saúde

 DAS RESPONSABILIDADES DE CADA ESFERA DE GOVERNO

 Os municípios e o Distrito Federal, como gestores dos


sistemas locais de saúde, são responsáveis pelo
cumprimento dos princípios da Atenção Básica, pela
organização e execução das ações em seu território.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 Compete às Secretarias Municipais de Saúde e ao Distrito


Federal:

I - organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de


Atenção Básica, de forma universal

II - incluir a proposta de organização da Atenção Básica e da


forma de utilização dos recursos do PAB fixo e variável, nos
Planos de Saúde municipais e do Distrito Federal;
Política Nacional de Atenção à Saúde

Compete às Secretarias Municipais de Saúde e ao Distrito


Federal:

III - inserir preferencialmente, de acordo com sua capacidade


institucional, a estratégia de Saúde da Família em sua rede de

IV - organizar o fluxo de usuários.

V - garantir infraestrutura necessária ao funcionamento das


Unidades Básicas de Saúde,
Política Nacional de Atenção à Saúde

VI - selecionar, contratar e remunerar os profissionais;

VII - programar as ações da Atenção Básica

VIII - alimentar as bases de dados nacionais com os dados


produzidos pelo sistema de saúde municipal,
Política Nacional de Atenção à Saúde

IX - elaborar metodologias e instrumentos de monitoramento e


avaliação da Atenção Básica na esfera municipal;

X - desenvolver mecanismos técnicos e estratégias


organizacionais;

XI - definir estratégias de articulação com os serviços de saúde


com vistas à institucionalização da avaliação da Atenção Básica;

XII - firmar, monitorar e avaliar os indicadores do Pacto da


Atenção Básica no seu território,;
Política Nacional de Atenção à Saúde

XIII - verificar a qualidade e a consistência dos dados


alimentados nos sistemas nacionais de informação a serem
enviados às outras esferas de gestão;

XIV - consolidar e analisar os dados de interesse das equipes;

XV - acompanhar e avaliar o trabalho da Atenção Básica;


Política Nacional de Atenção à Saúde

Compete às Secretarias Municipais de Saúde e ao Distrito


Federal:

XVI - estimular e viabilizar a capacitação e a educação


permanente dos profissionais das equipes; e

XVII - buscar a viabilização de parcerias com organizações


governamentais, não governamentais e com o setor privado
para fortalecimento da Atenção Básica no âmbito do seu
território.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 Compete às Secretarias Estaduais de Saúde e ao Distrito Federal

I - Contribuir para a reorientação do modelo de atenção à saúde;

II - pactuar, com a Comissão Intergestores Bipartite, estratégias,


diretrizes e normas de implementação da Atenção Básica no
Estado, mantidos os princípios gerais regulamentados nesta
Portaria;
Política Nacional de Atenção à Saúde

Compete às Secretarias Municipais de Saúde e ao Distrito


Federal:

III - estabelecer, no Plano de Saúde Estadual e do Distrito


Federal, metas e prioridades para a organização da Atenção
Básica no seu território;

IV - destinar recursos estaduais para compor o financiamento


tripartite da Atenção Básica;

V - pactuar com a Comissão Intergestores nas esferas do


governo;
Política Nacional de Atenção à Saúde

Compete às Secretarias Municipais de Saúde e ao Distrito


Federal:

VI - prestar assessoria técnica aos municípios no processo de


qualificação da Atenção Básica;

VII - elaborar metodologias e instrumentos de monitoramento e


avaliação da Atenção Básica na esfera estadual;

VIII - desenvolver mecanismos técnicos e estratégias


organizacionais de qualificação;
Política Nacional de Atenção à Saúde

IX - definir estratégias de articulação com as gestões municipais


do SUS com vistas à institucionalização da avaliação da Atenção
Básica;

X - firmar, monitorar e avaliar os indicadores do Pacto da


Atenção Básica;

XI - estabelecer outros mecanismos de controle e regulação;


Política Nacional de Atenção à Saúde
Compete às Secretarias Municipais de Saúde e ao Distrito Federal:

XII - ser corresponsável, junto ao Ministério da Saúde, pelo


monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica
transferidos aos municípios e ao Distrito Federal;

XIII - submeter à CIB, para resolução acerca das irregularidades


constatadas na execução do PAB fixo e variável, visando:

a) aprazamento para que o gestor municipal corrija as


irregularidades;
b) comunicação ao Ministério da Saúde; e
c) bloqueio do repasse de recursos ou demais providências
consideradas necessárias e regulamentadas pela CIB;
Política Nacional de Atenção à Saúde

Compete às Secretarias Municipais de Saúde e ao Distrito


Federal:

XIV - assessorar os municípios para implantação dos sistemas;

XV - consolidar, analisar e transferir os arquivos;

XVI - verificar a qualidade e a consistência dos dados enviados;


Política Nacional de Atenção à Saúde

Compete às Secretarias Municipais de Saúde e ao Distrito


Federal:

XVII - analisar os dados;

XVIII - assessorar municípios na análise e gestão dos sistemas de


informação;

XIX - disponibilizar aos municípios instrumentos técnicos e


pedagógicos que facilitem o processo de formação e educação
permanente dos membros das equipes;
Política Nacional de Atenção à Saúde

Compete às Secretarias Municipais de Saúde e ao Distrito


Federal:

XX - articular instituições, em parceria com as Secretarias


Municipais de Saúde;

XXI - promover o intercâmbio de experiências entre os diversos


municípios;

XXII - viabilizar parcerias;


Política Nacional de Atenção à Saúde

 Compete ao Ministério da Saúde:

I - Contribuir para a reorientação do modelo de atenção à


saúde no País;

II - garantir fontes de recursos federais para compor o


financiamento do Piso da Atenção Básica – PAB fixo e variável;

III - prestar assessoria técnica aos estados;


Política Nacional de Atenção à Saúde

Compete ao Ministério da Saúde:

IV - estabelecer diretrizes nacionais;

V - apoiar a articulação de instituições;

VI - articular com o Ministério da Educação estratégias de


indução às mudanças curriculares nos cursos de graduação na
área da saúde, em especial de medicina, enfermagem e
odontologia, visando à formação de profissionais com perfil
adequado à Atenção Básica;
Política Nacional de Atenção à Saúde
Compete ao Ministério da Saúde:

VII - Assessorar estados, municípios;

VIII - analisar dados de interesse nacional;

IX - elaborar metodologias e instrumentos de monitoramento e


avaliação da Atenção Básica de âmbito nacional;

X - desenvolver mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de


qualificação de recursos humanos para gestão, planejamento,
monitoramento e avaliação da Atenção Básica;
Política Nacional de Atenção à Saúde

Compete ao Ministério da Saúde:

XI - definir estratégias de articulação;

XII - monitorar e avaliar os indicadores do Pacto da Atenção


Básica;

XIII - estabelecer outros mecanismos de controle e regulação,


de monitoramento e de avaliação das ações da Atenção Básica
e da estratégia de Saúde da Família no âmbito nacional;
Política Nacional de Atenção à Saúde

Compete ao Ministério da Saúde:

XIV - promover o intercâmbio de experiências e estimular o


desenvolvimento de estudos;

XV - viabilizar parcerias com organismos internacionais, com


organizações governamentais, não governamentais e do setor
privado, para fortalecimento da Atenção Básica e da estratégia
de saúde da família no País.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 DA INFRAESTRUTURA E DOS RECURSOS NECESSÁRIOS

 São itens necessários à realização das ações de Atenção


Básica nos municípios e no Distrito Federal:

I - Unidade(s) Básica(s) de Saúde (UBS);

II - UBS com ou sem Saúde da Família que, de acordo com o


desenvolvimento de suas ações, disponibilizem:
Política Nacional de Atenção à Saúde
DA INFRAESTRUTURA E DOS RECURSOS NECESSÁRIOS

III - equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro,


cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico em
higiene dental, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem
e agente comunitário de saúde, entre outros;

IV - consultório médico, consultório odontológico e consultório de


enfermagem para os profissionais da Atenção Básica;

V - área de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de


cuidados básicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitários,
por unidade;
Política Nacional de Atenção à Saúde
DA INFRAESTRUTURA E DOS RECURSOS NECESSÁRIOS:

VI - equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações propostas,


de forma a garantir a resolutividade da Atenção Básica;

VII - garantia dos fluxos de referência e contra referência aos serviços


especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e
hospitalar; e

VIII - existência e manutenção regular de estoque dos insumos


necessários para o funcionamento das unidades básicas de saúde,
incluindo dispensação de medicamentos pactuados nacionalmente.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 DO PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES DE ATENÇÃO


BÁSICA

São características do processo de trabalho das equipes de


Atenção Básica:

I - definição do território de atuação das UBS;

II - programação e implementação das atividades;


Política Nacional de Atenção à Saúde

DO PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES DE ATENÇÃO


BÁSICA

III - desenvolvimento de ações educativas;

IV - desenvolvimento de ações focalizadas sobre os grupos de


risco e fatores de risco comportamentais;

V - assistência básica integral e contínua;


Política Nacional de Atenção à Saúde

VI - implementação das diretrizes da Política Nacional de


Humanização, incluindo o acolhimento;

VII - realização de primeiro atendimento às urgências médicas e


odontológicas;

VIII - participação das equipes no planejamento e na avaliação


das ações;

IX - desenvolvimento de ações voltados para a promoção da


saúde; e

X - apoio a estratégias de fortalecimento da gestão local e do


controle social.
Política Nacional de Atenção à Saúde

DO PROCESSO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE

 A educação permanente dos


profissionais da Atenção
Básica.
Política Nacional de Atenção à Saúde

DO FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

 O financiamento da Atenção Básica se dará em composição


tripartite.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 Estratégias nacionais:
Política Nacional de Atenção à Saúde
Política Nacional de Atenção à Saúde

 ESF Modalidade 1 - São as ESF que atendem aos seguintes


critérios:

 I - estiverem implantadas em municípios com Índice de


Desenvolvimento Humano (IDH) igual ou inferior a 0,7 e
população de até 50 mil habitantes nos Estados da Amazônia
Legal, e até 30 mil habitantes nos demais Estados do País;
Política Nacional de Atenção à Saúde

 ESF Modalidade 1:

 II - estiverem implantadas em municípios que integraram o


Programa de Interiorização do Trabalho em Saúde (PITS) e que
não estão enquadrados no estabelecido na alínea I deste item; e

 III - estiverem implantadas em municípios não incluídos no


estabelecido nas alíneas I e II e atendam a população
remanescente de quilombos ou residente em assentamentos de
no mínimo 70 (setenta) pessoas, respeitado o número máximo
de equipes por município, publicado em portaria específica.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 ESF Modalidade 2 - São as ESF implantadas em todo o território


nacional que não se enquadram nos critérios da Modalidade 1:

 Com relação aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) os


valores dos incentivos financeiros para as equipes de ACS
implantadas são transferidos a cada mês, tendo como base o
número de Agentes Comunitários de Saúde (ACS), registrados no
cadastro de equipes e profissionais do Sistema de Informação de
Atenção Básica – SIAB, na respectiva competência financeira.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 São estabelecidas duas modalidades de financiamento para as


ESB:

 I - Equipe de Saúde Bucal Modalidade 1 - Composta por no


mínimo1 cirurgião-dentista e 1 auxiliar de consultório
dentário;

 II - Equipe de Saúde Bucal Modalidade 2 - Composta por no


mínimo 1 cirurgião-dentista, 1 auxiliar de consultório
dentário e 1 técnico de higiene dental.
Política Nacional de Atenção à Saúde

REQUISITOS MÍNIMOS PARA MANUTENÇÃO DA TRANSFERÊNCIA


DO PAB

 Os requisitos mínimos para a manutenção da transferência do


PAB são aqueles definidos pela legislação federal do SUS.

• O Plano de Saúde municipal ou do Distrito Federal,


aprovado pelo respectivo Conselho de Saúde e atualizado a
cada ano;
Política Nacional de Atenção à Saúde

• O Relatório de Gestão deverá demonstrar como a aplicação


dos recursos financeiros resultou em ações de saúde para a
população, incluindo quantitativos mensais e anuais de
produção de serviços de Atenção Básica.

• Os valores fixos do PAB serão corrigidos anualmente


mediante cumprimento de metas pactuadas para
indicadores da Atenção Básica.

 Excepcionalmente o não alcance de metas poderá ser avaliado e


justificado pelas Secretarias Estaduais de Saúde e pelo
Ministério da Saúde de maneira a garantir esta correção
Política Nacional de Atenção à Saúde

SUSPENSÃO DO REPASSE DE RECURSOS DO PAB

 O Ministério da Saúde suspenderá o repasse de recursos do PAB


aos municípios e ao Distrito Federal, quando:

I - Não houver alimentação regular, por parte dos municípios e


do Distrito Federal, dos bancos de dados nacionais de
informação, a saber:

a) Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) – para os


municípios e o Distrito Federal, caso tenham implantado ACS
e/ou ESF e/ou ESB;
Política Nacional de Atenção à Saúde

b) Sistema de Informações Ambulatorial - SIA;


c) Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM;
d) Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC;
e) Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN;
f) Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN;
g) Sistema de Informações do Programa Nacional de
Imunizações SIS-PNI.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 Considera-se alimentação irregular:

I- A ausência de envio de informações por 2 meses


consecutivos ou 3 meses alternados no período de um ano;

II- Forem detectados, por meio de auditoria federal ou


estadual, malversação ou desvio de finalidade na utilização
dos recursos.

 A suspensão será mantida até a adequação das irregularidades


identificadas.
Política Nacional de Atenção à Saúde

SUSPENSÃO DO REPASSE DE RECURSOS DO PAB VARIÁVEL

 O Ministério da Saúde suspenderá o repasse de recursos alguma


das seguintes situações:

I - inexistência de unidade de saúde cadastrada para o trabalho


das equipes e/ou;
Política Nacional de Atenção à Saúde

II - ausência de qualquer um dos profissionais da equipe por


período superior a 90 (noventa) dias, com exceção dos
períodos em que a contratação de profissionais esteja impedida
por legislação específica e/ou;

III - o descumprimento da carga horária para os profissionais


das Equipes de Saúde da Família ou de Saúde Bucal
estabelecida nesta Política.
Política Nacional de Atenção à Saúde

 O Ministério da Saúde suspenderá o repasse de recursos dos


incentivos, relativos aos Agentes Comunitários de Saúde, diante
das seguintes situações:

I - inexistência de unidade de saúde cadastrada como


referência para a população cadastrada pelos ACS e/ou;
Política Nacional de Atenção à Saúde

II - ausência de enfermeiro supervisor por período superior a


90 (noventa) dias, com exceção dos períodos em que a
legislação eleitoral impede a contratação de profissionais, nos
quais será considerada irregular a ausência de profissional por
e/ou;

III - ausência de ACS, por período superior a 90 (noventa) dias


consecutivos, e/ou;

IV - descumprimento da carga horária estabelecida nesta


Política, para os profissionais.
Atividade
1. Como funcionam o processo de trabalho das
equipes de atenção básica?
2. O que processo de educação continuada?
3. Diferencie e informe as funções dos três níveis de
atenção.
4. Diferencie ESF Modalidade 1 e ESF Modalidade 2.
5. Em quais ocasiões pode ocorrer suspensão do
repasse financeiro?
Vigilância à saúde
No Brasil, está organizada em dois componentes
estruturais:

 Vigilância sanitária

 Vigilância epidemiológica
Vigilância a saúde
Níveis de atuação:
• Federal
• Estadual
– Macroregiões
• Municipal
– Regional, quando aplicável
Nível Federal
• Secretaria de Vigilância a Saúde –
Administração direta do Ministério da Saúde
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA)
Nível Estadual
• Coordenadoria de Controle de Doenças
• Centro de Vigilância Sanitária
• Centro de Vigilância Epidemiológica
– CIEVS
Nível municipal
• Coordenação de Vigilância em Saúde
• CIEVS
• SUVIS
Vigilância a saúde
• “Qualquer intervenção na área de saúde deve
superar os indicadores apenas biológicos e partir
para a construção de outros indicadores que
possam explicitar a relação biológico/social,
incorporando dados e informações capazes de
contemplar as formas de produção e reprodução
do coletivo.”
• Rodrigues et al, 2001
Vigilância a saúde
 Propõe a superação da dicotomia entre as práticas
voltadas ao coletivo e a assistência individual
 Garantir a qualidade de vida para o coletivo sob
sua responsabilidade.
 Busca intervir no momento da:
• Produção social (formas de trabalhar)
• Reprodução social (formas de viver)
• Resultados do processo saúde-doença
Vigilância sanitária
Vigilância Sanitária
• "Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações
capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente,
da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo:

– I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se


relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da
produção ao consumo;
– II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou
indiretamente com a saúde.“

 Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990,


Vigilância Sanitária: funções
 Licenciamento de estabelecimentos
 Fiscalização
 Observação do fato
 Julgamento de irregularidades
 Aplicação de penalidades
 Normatização
 Educação
Vigilância sanitária
 A intervenção do Estado nas relações entre produtores e
consumidores expressa-se de duas formas:
• através do controle das práticas de produção,
determinando as normas técnicas e padrões de produção e
exercendo a fiscalização para o cumprimento dessas
normas, para prevenir e evitar o dano no ato do consumo;
• através do estabelecimento do direito básico do
consumidor e da disponibilização do Estado a seu serviço,
seja na elucidação dos procedimentos que motivaram um
dano, seja no aparato legal necessário à reparação do dano
ao consumidor.
Vigilância sanitária: níveis de competência

 Federal:
Estadual –ANVISA – AgênciaSanitária
Centro de Vigilância Nacional de Vigilância
(CVS)
 Sanitária
Municipal – Vigilância Sanitária (VISA)
• coordenação,
normatizar e fiscalizar,
com oem caráter complementar
objetivo e harmônico,
de regulamentar dentroas
e executar
dos princípios
ações com da hierarquização
abrangência e descentralização das ações,
nacional.
seguindo o modelo de organização proposto para o SUS.
Vigilância sanitária: campo de
abrangência
I. Bens e serviços de saúde • II. Meio ambiente

 Tecnologias de alimentos  Meio natural


 Tecnologias de beleza,  Meio construído
limpeza e higiene  Ambiente de trabalho
 Tecnologias de produção
industrial e agrícola (para
consumo humano)
 Tecnologias médicas
 Tecnologias do laser
 Tecnologias da educação e
convivência
Vigilância sanitária: reflexão
• “Ainda que o ato de fiscalizar e o poder de polícia
sejam as características mais antigas da vigilância,
sua atuação - a forma de ver as "irregularidades",
de julgar os eventos - muda ao longo do tempo.
O modelo vigente tem sido alvo de críticas
exacerbadas. Fala-se de um modelo extremamente
policial, pouco educador, cartorial, e que valoriza
apenas os aspectos de estrutura e,
conseqüentemente, pouco eficaz.”
Vigilância epidemiológica
Vigilância epidemiológica
• “Conjunto de ações que permite reunir a
informação indispensável para conhecer o
comportamento ou a história natural das doenças,
bem como detectar ou prever alterações de seus
fatores condicionantes, com o fim de recomendar
as medidas indicadas e eficientes que levem à
prevenção e ao controle de determinados agravos.”
• Fonte: DeCs, BVS, 2009
Vigilância Epidemiológica

“Regular e sistemática coleta, análise,


interpretação e disseminação dos dados
relativos a um evento relacionado à saúde para
uso nas ações públicas com a finalidade de
reduzir a morbidade e mortalidade e melhorar a
saúde.”
German et al, 2001
Vigilância epidemiológica
 “Um conjunto de ações que proporcionam
a detecção ou prevenção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e
adotar as medidas de prevenção e controle
das doenças ou agravos.
Lei 8080/90
Epidemiologia
 Epidemiologia é o estudo da freqüência, da
distribuição e dos determinantes dos
estados ou eventos relacionados à saúde
em específicas populações e a aplicação
desses estudos no controle dos problemas
de saúde."
J. Last, 1995
Epidemiologia - Evolução histórica
 Hipócrates, 400 aC
• Dos ares, águas e lugares

 John Graunt, séc XVII


• Quantificação dos padrões de
natalidade, mortalidade e
ocorrência de doenças

 John Snow, século XIX


• Ensaio sobre a maneira de
transmissão da cólera
Epidemiologia - Evolução histórica
 Florence Nightingale,
1954
• Estudos epidemiológicos
em hospital na guerra da
Criméia
• Implantação de medidas
preventivas
• Redução dramática de
mortes de soldados
Florence Nightingale

 Guerra da Criméia,  Taxas de mortalidade


1854-1856 hospitalar: 25%
 Hospital das Forças
Armadas Britânicas,  Taxa de mortalidade
base de Scutari, geral: 2,6%.
Turquia

Infecções matavam mais do que balas,


sabres e bombas! 79,0% x 21,0%
Prevenção de Infecção em 1855...

 Registro
meticuloso de tudo
que foi observado
ou realizado.
Epidemiologia: premissas básicas

 A distribuição desigual dos agravos à saúde é


produto da ação de fatores que se distribuem
desigualmente na população.

 O conhecimento desses fatores permite a


aplicação de intervenções.
Funções sociais
 Como disciplina científica:
• Produção de conhecimento sobre o processo saúde-
doença na dimensão coletiva analisando a distribuição dos
processos e seus determinantes na sociedade.

 Como prática em saúde:


• Garantir a reprodução da força de trabalho na dimensão
social, principalmente através de atividades de promoção
da saúde e prevenção e controle de doenças.

Guimarães et al. Rev Saúde Publ. 2001; 35: 321


Objetivos da epidemiologia
 identificar o agente causal ou  estabelecer os métodos e
fatores relacionados estratégias de controle

 entender a causação  estabelecer medidas preventivas;

 definir os modos de transmissão;


 auxiliar o planejamento e
desenvolvimento de serviços de
 definir os fatores contribuintes saúde;

 identificar e explicar os padrões


de distribuição geográfica das  prover dados para a
doenças; administração e avaliação de
serviços de saúde.
VE – histórico
 Até a idade média: poucos recursos para o
controle de doenças
• Quarentena
• Isolamento
 Urbanização: cordão sanitário

Dificuldades para o intercâmbio comercial


entre países
VE - histórico
 Desenvolvimento da microbiologia, a partir
do século XIX
• Medidas de controle
• Vacinação
 Adoção de conceito de VE:
• coleta sistemática de dados, análise,
divulgação
• EUA, 1955, epidemia de poliomielite
VE - histórico
 OMS, 1968: 21a. Assembléia Mundial de
Saúde.
• Aplicação da vigilância no campo da saúde.
 A partir da década de 70: aplicação a
doenças não infecciosas.
 Adoção de nomenclatura de vigilância em
saúde pública.
Vigilância em saúde

Fonte: Waldeman, EA. http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/06_01.html


Objetivos do sistema de vigilância (SVE)
 Contribuir para a descrição da  Recomendar medidas de
história natural de uma doença prevenção e controle
• geração de hipóteses sobre a • identificação de contatos de
etiologia doentes para a administração
• documentar a disseminação de drogas de ação profilática;
de doenças • Avaliar o impacto de medidas
• identificar fatores de risco de intervenção
• Avaliar a adequação de
 Identificar novos problemas estratégias referentes a
operacionalização
 Detectar epidemias.  Revisar práticas e definir
prioridades
 Estimar a magnitude da
morbidade e mortalidade  Acompanhamento de tendências
Prática da Vigilância Epidemiológica
VE
 Reunir informações
informações
 Processar
 Analisar
 Interpretar dados
 Planejar
 Adotar medidas de
controle ações análise
 Avaliar as medidas de
controle
Ações
 Notificação
 Investigação epidemiológica
• Elucidação diagnóstica
• Adoção de medidas de controle
 Gerenciamento das ações e medidas de
controle em âmbito municipal, regional,
estadual e nacional
Etapas do sistema de VE
1. Definição dos objetivos do sistema
2. Definição de casos
3. Identificação dos componentes do
sistema
4. Elaboração do fluxograma
Componentes do sistema de VE

 Coleta
 Análise
 divulgação
Atribuições
• Ministério da saúde:
• Estabelecer diretrizes
• Promover a implantação
• Coordenar e supervisionar os serviços
Secretarias de saúde municipais, estaduais e
federais
• Executar as ações de VE
Nível local (Municipal e Estadual)
 Diagnóstico e tratamento
 Notificação de casos e resultados de
exames
 Ações de controle das doenças
 Orientação a comunidade
 Educação em saúde
Critérios de prioridade em VE
 Magnitude do dano
• Incidência e prevalência
 Severidade do dano
 Vulnerabilidade do dano
• Fatores de risco
• Populações específicas
• Medidas de prevenção
 Risco atribuível
• Impacto das medidas de prevenção
 Possibilidade de integração de programas
Fluxograma do sistema de VE

Fonte: Waldeman, EA. http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/06_01.html


Tipos de sistema de VE

 Passivos: coleta e análise


de dados de notificações
suspeitas
 Ativos: visitas de
identificação e investigação
das doenças e agravos de
notificação compulsória
 Mistos: junção do passivo
e ativo www2.fozdoiguacu.pr.gov.br/Portal/VisualizaOb
Fontes de dados para o sistema de VE

1. Sistema de notificação de doenças


2. Sistemas articulados de laboratórios
3. Dados hospitalares
4. Eventos sentinelas
5. Médicos sentinelas
6. Informações de unidades básicas de
saúde
Sistema de VE: notificação
 O que
 Como (critérios)
• Caso suspeito
• Caso confirmado
 Quando
• Notificação imediata
• Início dos sintomas: referência para enquadramento na
semana epidemiológica
 Quem
 Onde
Eventos de notificação
 Compulsória (LNC)
• Internacional
• Nacional
• Estadual
 Voluntária
O que notificar?
Doença?

Agravo?

Evento?
Definições
• Doença: significa uma enfermidade ou estado
clínico, independentemente de origem ou
fonte, que represente ou possa representar
um dano significativo para seres humanos

Portaria 104, d e 25 de janeiro de 2011


Definições
• Agravo: significa qualquer dano à integridade
física, mental e social dos indivíduos
provocado por circunstâncias nocivas, como
acidentes, intoxicações, abuso de drogas, e
lesões auto ou heteroinflingidas

Portaria 104, d e 25 de janeiro de 2011


Definições
• Evento: significa manifestação de doença ou
uma ocorrência que apresente potenical para
causar doença

Portaria 104, d e 25 de janeiro de 2011


O que notificar
 Guia de vigilância epidemiológica
 Critérios específicos para cada doença
 Classificação de casos:
• Suspeito
• Confirmado
• Provável
• LNC (Lista de Notificação Compulsória)
• Agravo inusitado
• Casos ou óbitos de doença de origem desconhecida
• Alteração do padrão epidemiológico de doença conhecida
Quando notificar
 Na suspeita ou confirmado, de acordo com
o caso
 Na dúvida: notificar

 Notificação imediata
• Definido na lista de LNCI
• Não substitui a necessidade de registro
posterior
Como notificar
 SINAN: Sistema de Informação de Agravos de
Notificação
 Ficha Individual de Notificação (FIN)
 Ficha Individual de Investigação (FII)
LNC
 Acidentes por animal  Esquistossomose
peçonhento  Eventos adversos pós-
 Atendimento anti-rábico vacinação
 Botulismo*  Febre Amarela*
 Carbúnculo ou antraz*  Febre do Nilo Ocidental*
 Cólera*  Febre Maculosa
 Coqueluche
 Dengue* *Dengue com complicações
 Difteria Síndrome do choque da dengue
 Doença de Creutzfeldt-Jacob Febre Hemorrágica da dengue
 Doença de Chagas Aguda*
Óbito
 Doença meningócica e outras
meningites Sorotipo DENV 4
LNC
 Hanseníase  Peste*
 Hantavirose*  Poliomielite
 Hepatites virais  Raiva humana*
 Infecção pelo HIV em gestantes e  Rubéola*
crianças expostas ao risco de  Sarampo*
transmissão vertical  Sífilis adquirida
 Influenza humana por novo subtipo*  Sífilis congênita
 Intoxicações exógenas  Sífilis em gestante
 Leishmaniose tegumentar americana  Aids
 Leishmaniose visceral  Síndrome de Rubéola congênita*
 Leptospirose  Síndrome de corrimento uretral
 Malária masculino
 Paralisia flácida aguda*  Síndrome respiratória aguda
grave associada ao Coronavírus*
LNC

 LNCI de notificação imediata
Tétano

 Tuberculose
I – casos suspeitos ou confirmados

• Tularemia*
II – agregados de casos ou surtos
 Varíola*
• LNCS de notificação por unidades sentinelas
 Violência doméstica, sexual e/ou outras violências
DNC – notificação imediata
 Agregação de casos ou  Epizootias e/ou morte
óbitos por: de animais que podem
• Agravos inusitados preceder a ocorrência
• Difteria de doenças em
• Doença de chagas aguda humanos:
• Doença meningocócica • Em primatas
• Influenza humana • Outras de importância
epidemiológica
Quem é responsável pela notificação

 Profissionais de saúde no exercício da


profissão

 Responsáveis por organizações e


estabelecimentos públicos e particulares
de saúde e ensino
Onde notificar
 Unidade notificante SINAN
 Secretaria municipal de saúde Site PBH
 Secretaria regional de saúde
 Secretaria estadual de saúde Site Secretaria de
Estado de Saúde de Minas Gerais
 Ministério da saúde
 Organização Pan-Americana de Saúde
 Organização Mundial de Saúde
Investigação epidemiológica
 Definição de caso (suspeito ou confirmado) através
de critérios clínicos, laboratoriais ou
epidemiológicos
 Caracterização segundo pessoa, tempo e local
 Identificação da fonte de contaminação e grupos
susceptíveis
 Configuração da dimensão do episódio (surto,
endemia)
 Planejamento e implementação de medidas de
prevenção, controle e tratamento
Informações importantes
• Quais são as pessoas que adoecem?
 Trabalho

 Moradia

 Atividades

 Hábitos de vida relacionados à transmissão do


agente causal
 Composição familiar

 Situação vacinal
Informações importantes
• Quando e como adoecem?
 Localização geográfica dos doentes
 Prováveis fontes de contaminação
Caracterização do âmbito da doença
 Conhecer a freqüência e características da doença
na região
 Definir se há surto e se requer medidas
complementares:
• Vacinação de bloqueio
• Controle de comunicantes
• Coleta de material
• Atividades educativas
• Busca ativa de casos
• quimioprofilaxia
Limitações do desempenho dos
sistemas de VE
 subnotificação;

 baixa representatividade;

 baixo grau de oportunidade;

 inconsistência da definição de caso


Subnotificação
 falta de conhecimento geral

 desconhecimento da LNC;

 baixa adesão à notificação,


• tempo consumido no preenchimento da ficha
• ausência do retorno da informação analisada com as recomendações
técnicas pertinentes;

 preocupação com a quebra da confidencialidade das informações;

 falta de percepção da relevância em saúde pública das LNC


VE: problemas
 Tendência a notificar
os casos mais graves
(hospitalizados)

 Tendência a notificar
os casos divulgados
pela mídia
VE - problemas
 Dicotomia entre atividades assistenciais e
atividades de saúde coletiva, no âmbito das
unidades de saúde

 Baixa capacidade de análise e utilização de dados


epidemiológicos no âmbito local, para
planejamento de ações de prevenção e controle e
definição de prioridades
VE: dificuldades
 Fluxo lento de informações
• Indisponibilidade de dados nos diversos níveis
 Ausência de sistematização das informações
 Má qualidade de dados
• Dificulta a real caracterização da ocorrência e retarda
intervenções apropriadas
• Falta de motivação dos profissionais para produzir informação
com qualidade
 As intervenções são desenvolvidas somente após a
manifestação da doença
VE: dificuldades
 Ações restritas às doenças de notificação compulsória
 Ações desenvolvidas isoladamente
 Intervenções feitas no resultado e não nos processos
condicionantes e determinantes
• Baixo impacto das ações nos perfis epidemiológicos
populacionais
 Recursos materiais e equipamentos insuficientes para
algumas ações
VE: processo circular

1. Implementação da VE:
definição de metas, protocolos
de VE, coleta de dados

2. Retroalimentação e
4. Avaliação: impacto da
divulgação: análise de
VE nas IH, tendências,
dados, interpretação,
outros estudos.
comparações, discussões

3. Prevenção: decisões e ações


corretivas
Regulamento Sanitário Internacional
Regulamento sanitário internacional
• “um documento oficial da OMS que ampara
juridicamente e recomenda aos países
membros cumprirem suas normas e
preceitos, com vistas a assegurar o máximo
de segurança contra a disseminação não só
da febre amarela, mas da cólera e peste
humana.”
• www.anvisa.gov.br, portos aeroportos e
fronteiras
Regulamento sanitário internacional
• Objetivos:
• “prevenir, proteger, controlar e dar uma
resposta de saúde pública contra a
propagação internacional de doenças, de
maneiras proporcionais e restritas aos
riscos para a saúde pública, e que evitem
interferências desnecessárias com o
tráfego e o comércio internacionais.”
Regulamento sanitário internacional -
OMS
 Estados membros: capacidade básica para a
vigilância e de resposta
 Instrumento para avaliação e notificação dos
eventos que possam constituir emergências de
saúde pública de importância internacional
 Vacinação, profilaxia e respectivos certificados
 Condições sanitárias de portos, aeroportos,
fronteiras, aeronaves, embarcações marítimas.
Emergências de saúde pública
• Classificação
• ESPIN: Emergência de saúde pública de
importância nacional
• Risco de propagação para mais de uma
unidade federada
• ESPII: Emergência de saúde pública de
importância internacional
• Risco de propagação para outros países
CIEVS
• Centro de Informações Estratégicas e
Respostas em Vigilância em Saúde

• = voltada para a detecção e respostas de
emergências em saúde pública

• Eventos extraordinários que se constitui risco


para saúde pública
Doenças transmissíveis

Conhecer as principais doenças


transmissíveis e métodos de
profilaxia
Doenças Transmissíveis

 ‘’Doença transmissível: é qualquer doença causada por um


agente infeccioso específico ou seus produtos tóxicos, que se
manifesta pela transmissão deste agente ou de seus produtos,
de um reservatório a um hospedeiro suscetível, seja
diretamente de uma pessoa ou animal infectado, ou
indiretamente por meio de um hospedeiro’’
Doenças Transmissíveis

Década 30 Anos 60 Atualmente

As doenças do aparelho Atualmente a


As doenças circulatório passaram a ser principal causa de
transmissíveis a principal causa de morte morte são
eram a principal no Brasil. doenças
causa de morte
coronariana,
no Brasil
DPOC, AVE
Doenças Transmissíveis

 A alteração do quadro de morbimortalidade, com a perda de


importância relativa das doenças transmissíveis.
Doenças Transmissíveis

 Devido à criação e melhoria das vacinas, a população


menospreza as doenças transmissíveis. Vejamos alguns
exemplos:

 Surto de HIV década de 80-90


 Pandemia Covid 2020-2021
 Aumento de casos de ISTs.
Doenças Transmissíveis

 Por causa das diferenças associadas às condições sociais,


sanitárias e ambientais, as doenças transmissíveis ainda se
constituem em um dos principais problemas de saúde pública
no mundo.
Doenças Transmissíveis
 Difteria:

 A difteria é uma doença transmissível aguda, toxi-infecciosa,


causada por bacilo toxigênico.
Doenças
Transmissíveis
 Coqueluche:
 Causada pela bactéria
Bordetella Pertussi
Doenças Transmissíveis
 Tétano

 Causada pelo o bacilo tetânico.


Doenças Transmissíveis

 Vacina:
 três doses da vacina Pentavalente (Difteria,
tétano e Coqueluche)
 Aplicação:
2, 4 e 6 meses;
4 anos
A cada 10 anos
Doenças Transmissíveis

 Poliomielite
Doenças Transmissíveis

 Vacina:

 As crianças de 1 a 4 anos deverão tomar uma dose


da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham
recebido as três doses
de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico
Doenças Transmissíveis

Morbillivirus Rubella vírus


Doenças Transmissíveis

 Vacina:

 O esquema vacinal vigente prevê duas doses de vacina


contra o sarampo: uma dose da tríplice viral ou SCR (que
protege contra sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses
de idade e uma dose da tetra viral ou SCRV (contra
sarampo, caxumba, rubéola e varicela) aos 15 meses de
idade.
Doenças Transmissíveis

 Raiva Humana:

Vírus: Lyssavirus, da
família Rabhdoviridae.
Doenças Transmissíveis

 Doença de Chagas:
Doenças Transmissíveis

 Após a confirmação da doença. O remédio, chamado


benznidazol, é fornecido gratuitamente pelo Ministério da
Saúde, mediante solicitação das Secretarias Estaduais de
Saúde e deve ser utilizado em pessoas que tenham a
doença aguda assim que ela for diagnosticada.
Doenças Transmissíveis

 Hanseníase:

 É uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium


leprae.
Doenças Transmissíveis

 Febre Tifoide:
 Causa: Salmonella enterica sorotipo typhi
 Transmissão: direta ou indireta
Doenças Transmissíveis

 Oncocercose

 É uma doença causada por um verme nematódeo transmitido


pela picada de mosquitos vetores do gênero Simulium, e causa
Doenças Transmissíveis

 Filariose:

 É causada por um nematódeo, a Wucheceria bancrofti, e


transmitida por mosquitos, Culex.
Doenças Transmissíveis

 Peste:

 Transmitida por roedores


silvestres, causada pela
bactéria chamada de Yersinia
pestis, e é encontrada em
pulgas que ficam em ratos
contaminados.
Doenças Transmissíveis
 Malária:

 Causada por
protozoários do gênero
Plasmodium
transmitidos pela
picada da fêmea
infectada do mosquito
do gênero Anopheles
Doenças Transmissíveis

 Tuberculose:

 A tuberculose (TB) causa:


Mycobacterium
tuberculosis ou bacilo de
Koch
Doenças Transmissíveis

 Meningites:

 Causa: vírus, bactérias, fungos e protozoários.


Doenças Transmissíveis
 Febre Amarela Silvestre:
Doenças Transmissíveis

 Hepatites:

 As hepatites são doenças que atacam o fígado.


Doenças Transmissíveis

 Leptospirose:

 É causada por um agente etiológico uma bactéria do gênero


Leptospira.
Doenças Transmissíveis

 Esquistossomose:
Doenças Transmissíveis

 Aids:
Doenças Transmissíveis

 Cólera:
Doenças Transmissíveis

 Dengue:
Doenças Transmissíveis
• Herpes: causa simplex vírus
Doenças Transmissíveis
• É causado pela bactéria Haemophilus ducreyi,
sendo mais frequente em países tropicais
Doenças Transmissíveis
• HPV: Vírus do papiloma humano
Doenças Transmissíveis
• Sífilis: bactéria Treponema pallidum
Profilaxia
‘’Parte da medicina que estabelece medidas
preventivas para a preservação da saúde da
população’’
Programa Nacional de
Imunização
Programa de Hanseníase, Tuberculose e HIV

Conhecer sobre os programas dessas


doenças
Hanseníase

 A hanseníase é uma das mais antigas doenças que acomete o


homem, caracterizando-se como crônica granulomatosa,
proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae,
que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos
o que lhe confere uma alta infectividade,
Hanseníase
 Acomete principalmente nervos periféricos, mas também
pode se manifestar como doença sistêmica comprometendo
articulações, olhos, testículos, gânglios, entre outros órgãos.
Hanseníase

 O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente


relacionado à capacidade do bacilo de Hansen penetrar a célula
nervosa e também ao seu poder imunogênico. Diante disso,
considera-se a doença como um grande problema de saúde
pública que atinge principalmente as pessoas em faixa etária
economicamente ativa comprometendo seu desenvolvimento
profissional e/ou social.
Hanseníase

 Agente Etiológico:

 O Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que é um


parasita intracelular obrigatório com forma de bastonete, possui
afinidade por células cutâneas e por células dos nervos
periféricos, que se instala no organismo da pessoa infectada,
podendo se multiplicar. Seu tempo de multiplicação é lento e
pode durar, em média, de 11 a 16 dias.
Hanseníase

 Modo de Transmissão:

 O homem é considerado a única fonte de infecção da hanseníase.


A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente (forma
infectante da doença-MB), sem tratamento elimina o bacilo para
o meio externo contagiando pessoas susceptíveis.

 A principal via de eliminação do bacilo, pelo indivíduo doente de


hanseníase, e a mais provável via de entrada deste no organismo
são as vias aéreas. O aparecimento da doença na pessoa infectada
pelo bacilo, e suas diferentes manifestações clínicas, dependem
dentre outros fatores, da relação parasita/hospedeiro e pode
ocorrer após um longo período de incubação, de 2 a 7 anos.
Hanseníase
• A principal via de eliminação do bacilo, pelo indivíduo doente de
hanseníase, e a mais provável via de entrada deste no organismo são as
vias aéreas. O aparecimento da doença na pessoa infectada pelo bacilo, e
suas diferentes manifestações clínicas, dependem dentre outros fatores,
da relação parasita/hospedeiro e pode ocorrer após um longo período de
incubação, de 2 a 7 anos
Hanseníase

 Aspectos Clínicos:
Hanseníase
 O diagnóstico, portanto, baseia-se na identificação desses
sinais e sintomas, e uma vez diagnosticado, o caso de
hanseníase deve ser classificado, operacionalmente, para fins
de tratamento. Esta classificação também é feita com base
nos sinais e sintomas da doença.
Hanseníase

 Classificação em relação aos tipos de manchas:

 Indeterminada,
 Borderline ou dimorfa
 Tuberculoide
 Virchowiana
Hanseníase

 Indeterminada:
Caracteriza-se pelo aparecimento de manchas hipocrômicas,
com alteração de sensibilidade, ou simplesmente por áreas de
hipoestesia na pele.
Hanseníase
 Borderline ou Dimorfa
As lesões são infiltradas e a cor varia do eritema à coloração
ferrugínea. Apresenta distribuição assimétrica e a infiltração em um único
lóbulo auricular sela o diagnóstico.
Hanseníase
 Tuberculoide
Manchas ou placas de até cinco lesões, bem definidas, com um
nervo comprometido. Podendo ocorrer neurite (inflamação do nervo).
Hanseníase
 Virchowiana
forma mais disseminada da doença. Há dificuldade
para separar a pele normal da danificada, podendo
comprometer nariz, rins e órgãos reprodutivos masculinos.
Pode haver a ocorrência de neurite e eritema nodos
Hanseníase
 Definições para fins terapêuticos :

 Paucibacilares: Caracterizada por poucas manchas, são


elas: Indeterminada e tuberculóide

 Tratamento: : rifampicina, dapsona - 6 doses em até 9


meses;
Hanseníase

Multibacilares: Caracteriza-se, geralmente, por mostrar


várias manchas de pele avermelhadas ou esbranquiçadas,
com bordas elevadas, mal delimitadas na periferia, ou por
múltiplas lesões bem delimitadas semelhantes à lesão
tuberculóide, porém a borda externa é esmaecida (pouco
definidas)

Tratamento: rifampicina, dapsona e clofazimina – 12


doses em até 18 meses;
Hanseníase
Tuberculose

 Tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por uma


bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de
Koch (BK) que afeta principalmente os pulmões, podendo
ocorrer em outros órgãos do corpo como ossos, rins e meninges
(membranas que envolvem o cérebro).
Tuberculose
Tuberculose

 Agente Etiológico:

 Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras


espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose.
São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.
Tuberculose

 Modo de Transmissão:

 A transmissão ocorre de modo direto (pessoa a pessoa) por


meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente
com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar. Somente
5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a
doença.
Tuberculose

 Aspectos Clínicos:
Tuberculose

 Diagnóstico:

 São utilizados os exames bacteriológico direto do escarro


(baciloscopia e cultura) responsável por detectar 70 a 80% dos
casos de tuberculose, radiológico, prova tuberculínica,
anatomopatológicos (histológico e citológico) e bioquímico.
Tuberculose

 Tratamento:

ESQUEMA BÁSICO PARA ADULTOS E ADOLESCENTES (2RHZE/4RH)


R (Rifampicina) – H (Isoniazida) – Z (Pirazinamida) – E (Etambutol)
Tuberculose

 Tratamento:

 Indicações:

▪ Casos novos de todas as formas de tuberculose pulmonar e


extrapulmonar (exceto meningoencefalite) infectados ou não
pelo HIV.
▪ Retratamento: recidiva (independentemente do tempo
decorrido do primeiro episódio) ou retorno após abandono
com doença ativa.

Observação – Entende-se por caso novo todo paciente que nunca


usou ou usou por menos de 30 dias medicamentos antituberculose.
Tuberculose

 Tratamento:

ESQUEMA PARA MENINGOENCEFALITE PARA ADULTOS E


ADOLESCENTES (2RHZE/7RH)

ESQUEMA PARA MULTIRRESISTÊNCIA (2S5ELZT / 4S3ELZT / 12ELT)


S (Estreptomicina) – E (Etambutol) – L (Levofloxacina) –
Z (Pirazinamida) – T (Terizidona).
Tuberculose

 Indicação:

 Resistência à RH, resistência à RH e outro(s) fármaco(s) de


primeira linha, falência ao esquema básico ou na
impossibilidade do uso do esquema básico por intolerância a
dois ou mais fármacos.
Tuberculose
 Observação – Entende-se por falência a persistência de
baciloscopia positiva ao final do tratamento; fortemente
positivos (++ ou +++) no início do tratamento, mantendo essa
situação até o quarto mês de tratamento; ou positividade
inicial seguida de negativação e nova positividade a partir do
quarto mês de tratamento.
HIV
 HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana.
Causador da aids, ataca o sistema imunológico. As células
mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA
dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo.
HIV
 Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o
sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira
fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do
HIV – tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos
primeiros sinais da doença.
HIV
 Esse período varia de 3 a 6 semanas. O organismo leva de 8 a 12 semanas
após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas
são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por
isso, a maioria dos casos passa despercebida. Caso haja suspeita de
infecção pelo HIV, procure uma unidade de saúde e realize o teste.
HIV x AIDS
 Há muitas pessoas positivas para o vírus HIV que vivem anos
sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença
PrEP (Profilaxia Pré-Exposição)

 A PrEP é a combinação de dois medicamentos (tenofovir +


entricitabina) que bloqueiam alguns “caminhos” que o HIV
usa para infectar o organismo. Se você tomar PrEP
diariamente, a medicação pode impedir que o HIV se
estabeleça e se espalhe em seu corpo.
PrEP (Profilaxia Pré-Exposição)

 Mas ATENÇÃO: a PrEP só tem efeito se você tomar o


medicamento todos os dias. Caso contrário, pode não haver
concentração suficiente das substâncias ativas em sua
corrente sanguínea para bloquear o vírus.
PrEP (Profilaxia Pré-Exposição)
 Após usar o medicamento 7 dias para relação anal e 20 dias de uso para
relação vaginal.
 IMPORTANTE: a PrEP não protege de outras Infecções Sexualmente
Transmissíveis (tais como sífilis, clamídia e gonorreia) e, portanto, deve ser
combinada com outras estratégias de prevenção, como a camisinha.
PrEP (Profilaxia Pré-Exposição)
• Quem pode usar a PrEP? • Tem relações sexuais, sem
• ays e outros homens que camisinha, com alguém que
fazem sexo com homens seja HIV positivo e que não
(HSH); esteja em tratamento;
• Pessoas trans; • Faz uso repetido de PEP
• Trabalhadores(as) do sexo. (Profilaxia Pós-Exposição ao
HIV);
• E, além disso, se você:
• Apresenta episódios
• Frequentemente deixa de usar
frequentes de Infecções
camisinha em suas relações
Sexualmente Transmissíveis.
sexuais (anais ou vaginais);
PEP(Profilaxia Pôs exposição)
 É uma medida urgente de prevenção utilizada após
qualquer situação em que haja risco de contágio pelo
HIV ou por hepatites virais,
PEP(Profilaxia Pôs exposição)
 Funcionamento:
• Consiste no uso de medicamentos capazes de
reduzir o risco de infecção pelo HIV após
exposição de risco.
PEP(Profilaxia Pôs exposição)
Tratamento
• AZT: A zidovudina (azidotimidina) é um
fármaco utilizado como antirretroviral,
inibidor da transcriptase reversa (inversa)
Direitos
• Sigilo
• Acompanhamento clínico
• Acompanhamento Psicológico
• Tratamento contínuo
• Doação de leite (mães)
Programa Nacional de Imunização

 O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi criado em 1973,


com o objetivo de promover a vacinação da população brasileira
e consequentemente diminuir ou erradicar, várias doenças no
território brasileiro.
Programa Nacional de Imunização
 O PNI é mantido pelo Ministério da Saúde, através da
Secretaria de Vigilância em Saúde, e contribuiu de
modo expressivo para erradicar a febre amarela
urbana e varíola no país.
Programa Nacional de Imunização

 A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) coordena o Programa


Nacional de Imunizações (PNI). Define normas e procedimentos
técnicos, mediante ações estratégicas sistemáticas de vacinação
da população, com base na vigilância epidemiológica de doenças
imunopreveníveis e no conhecimento técnico e científico da
área.

 Estando também sobre sua responsabilidade a aquisição,


conservação e distribuição dos imunobiológicos que integram o
PNI.
Programa Nacional de Imunização
Programa Nacional de Imunização
Ano Histórico da vacinação
1804 Instituída a primeira vacinação no País - contra a varíola

1885 Introdução da primeira geração da vacina antirrábica

1897 Primeira geração da contra a peste

1904 Decreto da obrigatoriedade da vacinação contra varíola

1937 Produção e introdução da vacina contra a Febre Amarela


Início da década de 1950 - implantação do toxoide tetânico (TT) e a
vacina DTP, em alguns estados
Primeira campanha contra a poliomielite, projeto experimental em
1961
Petrópolis – RJ e Santo André – SP
1962 Primeira campanha nacional conta a varíola
Programa Nacional de Imunização

Ano Histórico da vacinação


Introdução da vacina contra o sarampo para as crianças de oito meses
1967
a quatro anos de idade
1968 Inicia-se a vacinação com a vacina BCG
Registros oficiais do Ministério da Saúde sobre casos de doenças
preveníveis por vacinação:

 11.545 casos – poliomielite


1970  1.771 casos – varíola
 10.496 casos – difteria
 81.014 casos – coqueluche
 109.125 casos – sarampo
 111.945 casos – tuberculose
Programa Nacional de Imunização

Ano Histórico da vacinação

1971 Ocorrência no Brasil do último caso de varíola

1973 Criado o Programa Nacional de Imunizações – PNI

Instituição do Programa Nacional de Imunizações - PNI e do


1975
Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (Lei 6.259)
1976 Regulamentado o PNI

Instituído em Portaria nº 452 o primeiro Calendário Básico e o


1977 Cartão de Vacinas com as vacinas obrigatórias para os menores de 1
ano de idade
Implantação gradativa nos estados da vacina dupla (sarampo e
1992 a 2002
rubéola) ou tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Programa Nacional de Imunização

Ano Histórico da vacinação


Redefinição das estratégias de vacinação contra Hepatite B em menores de 1
1996 ano de idade em todo o país e ampliação da faixa etária para 15 anos na
Amazônia Legal, SC, ES, PR e DF
Substituição da vacina TT pela dupla tipo adulto (difteria e Tétano) no calendário
1999
básico para a faixa etária de 7 anos e mais
2002 Introdução da vacina Tetravalente para os menores de 1 ano

2003 Atualização do calendário na faixa etária de 12 meses a 11 anos de idade

2004 Instituído o Calendário Básico de Vacinação em Portaria de nº 597

2004 Campanha de Vacinação de Seguimento contra Sarampo


Caxumba e Rubéola para as crianças de 12 meses a 4 anos, na qual foram
vacinadas 12.777.709 crianças, 92.80% de cobertura vacinal
Inclusão da vacina contra o rotavírus humano para os menores de 6 meses de
2006
idade.
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