B - Padrões de Evolução Da Doença

História Natural de Doença e Padrões de Evolução da Doença
Conhecimento
Ciência e
Métodos de Investigação
Investigação Epidemiológica
História Natural da Doença
Padrões de Evolução
da Doença
Filipe Ramos
Metodologia de Investigação
Investigação Introdução Epidemiológica
 Objectivos
 1- História Natural da Doença e Padrões de Evolução da Doença
 2- Conhecimento Cientifico e Conhecimento Empírico
 3- Etnografia, Bibliografia e Fontes de Informação
 4- Métodos de Investigação, Variáveis e Recolha de Dados
 5- Investigação Qualitativa e Quantitativa
 6- Estudos Transversais, Longitudinais, Descritivos e Analíticos
Investigação Conceito Epidemiológico
 Investigação Epidemiológica
 Epidemiologia
 É uma ferramenta da saúde pública que visa investigar os

fenómenos que ocorrem na população
 Ramo das ciências da saúde que estuda na população a

ocorrência, distribuição e factores determinantes dos eventos
relacionados com saúde
 Estudo dos factores que determinam a frequência e a

distribuição das doenças humanas
 Epidemiologia
 Epidemiologia - Aplicações
 Descrever as condições de saúde das populações
 Investigar factores que determinam a situação de saúde
 Avaliar impacto das acções para alterar a situação de saúde
 Fornece conceitos, raciocínios e técnicas para estudos

populacionais na área da saúde
 Epidemiologia – Objectivos
 Descrever os processos patológicos que condicionam a saúde
 Investigar factores determinantes da doença
 Estudar a frequência da doença
 Investigar o mecanismo de disseminação da doença
Investigação Conceito Epidemiológica
 Epidemiologia – Objectivos
 Determinar as características dos indivíduos atingidos
 Determinar ou não a eficácia das medidas preventivas
 Monitorizar o fenómeno da doença
 Epidemiologia - Objectivos
Investigação História da Doença Epidemiológica
 Investigação – História Natural da Doença
 As características gerais do curso de uma doença podem ser

descritas com relativa facilidade, de modo a que se disponha
de um referencial que se convencionou denominar “ história
natural”
 O vocábulo “natural” tem a conotação de progresso sem a

intervenção do homem pois, este pode modificar o seu curso
através de medidas preventivas e curativas
 É fiável dividir a história natural da doença em 4 fases,
1. Fase inicial ou de susceptibilidade
2. Fase patológica ou pré clínica
3. Fase clínica
4. Fase residual
 1. Fase inicial ou de Susceptibilidade
 Fase em que não há doença propriamente dita, contudo poderá

existir ou não condições favoráveis ao seu aparecimento
 Paciente encontra-se saudável, apesar de existirem factores

que possam influenciar a susceptibilidade para a aquisição ou
não de doenças

Período Pré-Patológico (Promoção e Educação para a Saúde)
 1. Fase inicial ou de Susceptibilidade
 2. Fase patológica ou Pré Clínica
 Fase em que a doença embora presente, a sintomatologia

permaneça ausente (existem alterações orgânicas patológicas)
 Nesta fase a doença ainda está no estágio de ausência de

sintomatologia
 Doença encontra-se presente apesar de indiscernível
 O seu curso pode evoluir para num quadro de cronicidade e

gravidade acompanhada de sintomatologia
 Período Patológico (Incubação) Metodologia de Investigação

 2. Fase patológica ou Pré Clínica
 3. Fase Clínica
 Fase em que a doença se encontra-se discernível uma vez que

é acompanhada de manifestações clínicas
 Importante atribuir significado clínico à sua sintomatologia,

fazendo um diagnóstico prévio para limitar o dano e sua
sintomatologia
 A doença encontra-se numa fase avançada e necessita de ser

devidamente tratada
 Período Patológico (Tratamento) Metodologia de Investigação

 3. Fase Clínica
 Metodologias e Técnicas de Investigação
 4. Fase Residual
 Fase em que as alterações anatómicas e funcionais foram

devidamente tratadas ou minimamente estabilizadas sob o
efeito terapêutico deixando por vezes sequelas
 Ocorre estabilização clínica e reintegração funcional

atendendo ás capacidades físicas e residuais decorrentes do
tratamento
 Importante capacitar o doente atendendo ás limitações que

possam ser resultado do dano
 Período Patológico (Convalescência)
 4. Fase Residual
 História Natural da Doença
Investigação e Prevenção Epidemiológica
 Prevenção – Investigação Epidemiológica
 Ao longo da história natural da doença é possível intervir de

forma a retardar o seu percurso ou minimizar os seus danos,
 Prevenção Primária
 Prevenção Secundária
 Prevenção Terciária e Quaternária
 Visa evitar ou remover factores de risco ou causais de doença
 Centra na interrupção do mecanismo patológico que

conduziria ao desenvolvimento de doença
 Recorre a meios dirigidos ao nível individual, grupos

seleccionados ou população em geral
 Imunização
 Planeamento familiar
 Toma de vitamina D
 Corresponde à deteção precoce de problemas de saúde em

indivíduos presumivelmente doentes
 Pretende-se ainda que haja uma aplicação imediata de medidas

apropriadas com vista rápido restabelecimento da saúde ou
pelo menos um condicionamento favorável na evolução da
situação
 Este nível de prevenção pressupõe o conhecimento prévio da

história natural da doença por forma a que a mesma seja
precocemente detectável, e que seja passível de ser tratada
 Visa interromper a evolução para estádios mais graves
 Rastreios
 Testes avaliação acuidado auditivo e visual na saúde

ocupacional
 Vigilância da glicemia
 Prevenção Terciária
 Este nível de prevenção tem como objectivo limitar a

progressão da doença, circunscrevendo-a
 Promover adaptação do doente ás consequências inevitáveis
 Evitar ou diminuir as consequências ou complicações da

doença – insuficiências, incapacidades, sequelas, sofrimento
ou morte
 Prevenção Terciária
 Capacitar ou reabilitar o indivíduo

atendendo às limitações residuais
 Reintegrar o paciente
 Prevenção Quaternária
 Nível de prevenção não consensual entre diversos autores
 É sábio que as populações dos países mais desenvolvidos se

encontram num processo de envelhecimento e tal facto,
determina o aumento de doenças crónicas e degenerativas
 Esta situação tem vindo a alterar o estatuto e estrutura da

família, atendendo aos elementos que lhes dão mais
assistência
 Esta realidade, tem vindo a ser conjugada com uma sociedade

dependente e hipermedicada, que tem promovido altos custos
na saúde
 Neste contexto, este nível visa de uma forma genérica atenuar

o excesso de intervencionismo na saúde
 Regulação de actos desnecessários ou injustificados
 A prevenção quaternária tem como objectivo,
 Evitar o excesso de intervencionismo na saúde e suas

consequências
 Detetar indivíduos em risco devido a sobretratamento
 Sugerir subsequentemente alternativas eticamente aceites a

menor custo causando menor dano
 Salientar a importância de análise das decisões clínicas
 Reforçar e consciencializar a população para os custos e

benefícios inerentes a cada tratamento
Investigação Padrões de Doença Epidemiológica
 Padrões de Evolução da Doença
 O curso da doença não é uniforme no organismo que muitas

vezes são influenciadas pelos determinantes
 Apesar desta variabilidade as doenças progridem segundo

padrões
A - Evolução aguda e fatal
B – Evolução aguda e rápida
C – Evolução em que não atinge o limiar clínico
D – Evolução crónica e fatal
E – Evolução crónica com períodos assintomáticos
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Conhecimento
Ciência e

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 1- História Natural da Doença e Padrões de Evolução da Doença

 2- Conhecimento Cientifico e Conhecimento Empírico

 3- Etnografia, Bibliografia e Fontes de Informação

 4- Métodos de Investigação, Variáveis e Recolha de Dados

 5- Investigação Qualitativa e Quantitativa

 6- Estudos Transversais, Longitudinais, Descritivos e Analíticos

 É uma ferramenta da saúde pública que visa investigar os

 Ramo das ciências da saúde que estuda na população a

 Estudo dos factores que determinam a frequência e a

 Descrever as condições de saúde das populações

 Investigar factores que determinam a situação de saúde

 Avaliar impacto das acções para alterar a situação de saúde

 Fornece conceitos, raciocínios e técnicas para estudos

 Descrever os processos patológicos que condicionam a saúde

 Investigar factores determinantes da doença

 Estudar a frequência da doença

 Investigar o mecanismo de disseminação da doença

 Determinar as características dos indivíduos atingidos

 Determinar ou não a eficácia das medidas preventivas

 Monitorizar o fenómeno da doença

 Investigação – História Natural da Doença

 As características gerais do curso de uma doença podem ser

 O vocábulo “natural” tem a conotação de progresso sem a

 Investigação – História Natural da Doença

 É fiável dividir a história natural da doença em 4 fases,

1. Fase inicial ou de susceptibilidade

2. Fase patológica ou pré clínica

 Investigação – História Natural da Doença

 1. Fase inicial ou de Susceptibilidade

 Fase em que não há doença propriamente dita, contudo poderá

 Paciente encontra-se saudável, apesar de existirem factores

 Investigação – História Natural da Doença

 1. Fase inicial ou de Susceptibilidade

 2. Fase patológica ou Pré Clínica

 Fase em que a doença embora presente, a sintomatologia

 Nesta fase a doença ainda está no estágio de ausência de

 Doença encontra-se presente apesar de indiscernível

 O seu curso pode evoluir para num quadro de cronicidade e

 Período Patológico (Incubação) Metodologia de Investigação

 Investigação – História Natural da Doença

 2. Fase patológica ou Pré Clínica

 Fase em que a doença se encontra-se discernível uma vez que

 Importante atribuir significado clínico à sua sintomatologia,

 A doença encontra-se numa fase avançada e necessita de ser

 Período Patológico (Tratamento) Metodologia de Investigação

 Investigação – História Natural da Doença

 Fase em que as alterações anatómicas e funcionais foram

 Ocorre estabilização clínica e reintegração funcional

 Importante capacitar o doente atendendo ás limitações que

 Metodologias e Técnicas de Investigação

 Metodologias e Técnicas de Investigação

 História Natural da Doença

 Metodologias e Técnicas de Investigação

 Prevenção – Investigação Epidemiológica

 Ao longo da história natural da doença é possível intervir de

 Prevenção Terciária e Quaternária

 Metodologias e Técnicas de Investigação

 Prevenção – Investigação Epidemiológica

 Metodologias e Técnicas de Investigação

 Visa evitar ou remover factores de risco ou causais de doença

 Centra na interrupção do mecanismo patológico que

 Recorre a meios dirigidos ao nível individual, grupos