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Plano de Aula:

Semana: 1

Data:

Unidade Curricular: Patología Clínica I

Semestre: IV

Curso: Ciências Biomédicas e Laboratoriais.

Ano: 2019

Tópico: Introdução à Patologia Clínica.

Tipo de sala de aula: sala de aula teórica.

Duração: 120 minutos.

Sumario:

1.1. Apresentação do professor da unidade curricular;

1.2. Apresentação da unidade curricular;

1.2.1. Número de créditos;

1.2.2. Objetivos da unidade curricular;

1.2.3. Competências a adquirir durante a unidade curricular;

1.2.4. Bibliografia básica;

1.2.5. Métodos de ensino;

1.2.6. Tópicos a tratar na unidade curricular;

1.3. Introdução à Patologia Clínica;

1.3.1. História da Patologia Clínica;

1.3.2. Concertos Gerais;

1.3.2.1. Patologia Clínica;

1.3.2.2. Etiologia;

1.3.2.3. Patogênese;

1.3.2.4. Alterações Morfológicas;

1.3.2.5. Significado clínico;

1.3.2.6. Exames complementares;

1.3.2.7. Diagnóstico.

Objetivos:

1. Apresentar o professor encarregado de ensinar o assunto;

1
2. Apresentar a unidade curricular;
3. Definir os conceitos gerais sobre Patologia clínica necessários para a compreensão dos temas abordados
durante a unidade curricular, tais como: Patologia Clínica, Etiologia, Patogênese, Alterações Morfológicas,
Significado clínico, Exames complementares e Diagnóstico.

Bibliografía Recomendada:

1. https://es.wikipedia.org/wiki/Historia_de_la_patolog%C3%ADa
2. https://www.youtube.com/watch?v=xcgFkkvZrb8
3. https://www.youtube.com/watch?v=QgUMTHq66t0
4. https://es.wikipedia.org/wiki/Diagn%C3%B3stico

Distribuição de tempo: 10 min, 100 min, 10 min.

Introdução: (10 min.)

 Saudação;
 Lista presence;
 Breve revisão das efemérides;
 Lembrança da aula anterior e conteúdo sistemático. primeira atividade;
 Indique os créditos, enfatizando a bibliografia.

Desenvolvimento: (100 min.)

1.1. Apresentação do professor da unidade curricular;

Dr Yusvani Roque Socorro

Especialista em Medicina General Integral

Pós-graduação em Medicina Legal

1.2. Apresentação da unidade curricular;

1.2.1. Número de créditos;

Esta unidade curricular concede um total de 5 créditos académicos e o método de avaliação é apresentado na tabela
abaixo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO POR AVALIAÇÃO POR EXAME EM


CONTINUA EXAME FINAL ÉPOCA DE RECURSO
Lista de presença: 5% A avaliação por exame final destina- A avaliação por exame em época de
Questões nas aulas: 10% se aos alunos que não ficaram recurso destina-se aos alunos que
Tarefas e trabalho extra classes: 15% aprovados no regime de avaliação não ficaram aprovados no regime de
Avaliação a meio do semestre: 30% contínua por terem ultrapassado o Avaliação Contínua.
Avaliação no Exame Final: 40% limite de faltas: Também se destina aos alunos que
Nota: ver Artigo 19.º do Regulamento 100% não ficaram aprovados no regime de
Académico Nota: ver Artigo 19.º do Regulamento avaliação por Exame Final.
Académico. Nota: ver Artigo 19.º do Regulamento
Académico.

1.2.2. Objetivos da unidade curricular;

 Aprendizagem da linguagem em Patologia Clínica (anátomo-patológica);


 Aprendizagem da observação, descrição e estudo de lesões;
 Aquisição de conhecimentos sobre a história clínica, o exame físico e os exames complementares;

2
 Compreensão da etiologia, diagnóstico, prognóstico e terapêutica das doenças e/ou dos doentes;
 Capacitação dos alunos para reconhecer as manifestações fisiopatológicas comummente ocorrentes
nas várias doenças, tais como: mudanças estruturais e de multiplicação das células, inflamação,
regeneração tecidual e efeitos inerentes a alterações da circulação sanguínea.

1.2.3. Competências a adquirir durante a unidade curricular;

 Relacionar as patologias e síndromes mais comuns com as determinações analíticas que


possibilitam o seu rastreio, diagnóstico e/ou monitorização;
 Diferenciar entre o tumor benigno e o maligno, sua histogénese e localização anatómica;
 Relacionar as patologias e síndromes mais comuns com as determinações analíticas que
possibilitam o seu rastreio, diagnóstico e/ou monitorização;
 Reconhecer as manifestações fisiopatológicas comummente ocorrentes nas várias doenças, tais
como: mudanças estruturais e de multiplicação das células, inflamação, regeneração tecidual e
efeitos inerentes a alterações da circulação sanguínea;
 Descrever o ciclo de infeção por agentes patogénicos;
 Interpretar os resultados, e a selecionar outros exames analíticos que permitam confirmar, negar ou
monitorizar a evolução da doença.

1.2.4. Bibliografia básica;

 Pádua, M.M. Patologia para técnicos – Hematologia Loures: Lusodidacta, 1.ªed.- 2011
 Burtis, A, C., Ashwood, R, E., & 070. (1999). Tietz textbook of clinical chemistry (3 ed.). Philadelphia:
W. B. Saunders.
 Henry, J. B. (Ed.). (2001). Clinical diagnosis and management by laboratory methods (20th ed.).
Philadelphia: W.B. Saunders.

1.2.5. Métodos de ensino;

 Aulas teóricas: Método maioritariamente expositivo com recurso a datashow;


 Aulas práticas e laboratoriais: Método demonstrativo e de aprendizagem por resolução de
problemas, realização de tutoriais e de exercícios;
 Discussão acerca dos conteúdos curriculares e resolução de exercícios;
 Apresentação trabalhos individuais ou em grupos.

1.2.6. Tópicos a tratar na unidade curricular;

Os alunos devem ter conhecimentos que permitam relacionar as patologias e síndromes mais comuns com as
determinações analíticas que possibilitam o seu rastreio, diagnóstico e/ou monitorização. Em função dum quadro
laboratorial o aluno deve ficar apto a interpretar os resultados, e a seleccionar outros exames analíticos que permitam
confirmar, negar ou monitorizar a evolução da doença.

1.3. Introdução à Patologia Clínica;

1.3.1. História da Patologia Clínica;

A história da patologia pode ser rastreada até a primeira aplicação do método científico no campo da medicina, um
avanço que ocorreu no Oriente Médio durante a Era de Ouro do Islã e na Europa Ocidental durante o Renascimento
italiano.

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Os médicos da Grécia Antiga, Herófilo de Calcedônia e Erasístrato de Quíos, realizaram as primeiras dissecações
sistemáticas na primeira parte do século III aC [1]. O primeiro médico conhecido por realizar autópsias foi o médico árabe
Avenzoar (1091-). 1161). Rudolf Virchow (1821-1902) é geralmente reconhecido como o pai da patologia microscópica. A
maioria dos primeiros patologistas também praticava médicos ou cirurgiões.
A primeira compreensão das origens das doenças é formada pela primeira aplicação do método científico ao campo da
medicina, um avanço que ocorreu no Oriente Médio durante a Era de Ouro Islâmica e na Europa Ocidental durante o
Renascimento italiano.
O médico grego Hipócrates, o fundador da medicina científica, foi o primeiro a falar da anatomia e patologia da coluna
vertebral humana.4 Galeno desenvolveu um interesse em estudar anatomia Herophilus e Erasístrato. O estudo conceito
de doença através da dissecação metódica e exame dos corpos doentes, órgãos e tecidos pode parecer óbvio hoje, mas
há pouca ou nenhuma evidência de autópsias reais antes do segundo milênio. Embora a patologia de contágio já foi
compreendido por médicos muçulmanos desde a época de Avicena (980-1037), que a descreveu no Canon de Medicina
(c. 1020), 6 o primeiro médico conhecido por ter autópsias realizadas foi o médico árabe Avenzoar (1091 -1161), que
mostrou que a sarna, doença de pele foi causada por um parasita, seguido por Ibn Nafis (b. 1213), que utilizado
dissecção para revelar a circulação pulmonar de 1242,7 no século XV, dissecção anatômica foi usado em várias
ocasiões pelo médico italiano Antonio Benivieni (1443-1502) para determinar a causa da morte.3 uma Antonio Benivieni
ele também é creditado com trazer necropsia no campo da medicina.8 Talvez Um dos patologistas mais famosos foi
Giovanni Morgagni (1682-1771). A sua grande obra, De Sedibus et Causis morborum por Anatomem Indagatis, publicada
em 1761, descreve os resultados de mais do que 600 autópsias completas, parciais e anatomicamente organizados e
sintomas metodicamente correlacionados apresentados pelo doente antes da sua morte. Embora o estudo da anatomia
normal já foi bem avançada neste período, De Sedibus foi um dos primeiros tratados especificamente dedicadas à
correlação da anatomia de pacientes com a doença clínica.9 10 A fim de 1800, as conclusões anatómicas característicos
das doenças conhecidas, foi produzido um corpus completo de literatura médica. O âmbito da investigação patologia
macroscópica neste período pode ser incorporada no trabalho do patologista vienense (um nativo de Hradec Kralove na
Rep.) Carl Rokitansky (1804-1878), que se diz ter realizado 20.000 autópsias e supervisionado outra 60 000 durante a
sua vida.
Geralmente, Rudolf Virchow é considerado o pai da patologia microscópica. Embora o microscópio composto tenha sido
inventado cerca de 150 anos antes, Virchow foi um dos primeiros médicos a enfatizar o estudo das manifestações da
doença que só eram visíveis no nível celular. Um estudante de Virchow, Julius Cohnheim (1839-1884) combinou técnicas
histológicas com manipulação experimental no estudo da inflamação, o que o tornou um dos primeiros patologistas
experimentais.3 Cohnheim também foi pioneiro no uso do processo. de secções congeladas; Os patologistas modernos
costumam usar uma versão dessa técnica para realizar diagnósticos e fornecer outras informações clínicas no período
intraoperatório.
À medida que novas técnicas de pesquisa, como a microscopia eletrônica, a imuno-histoquímica e a biologia molecular,
expandiram os meios pelos quais os cientistas biomédicos podem estudar a doença, a definição e os limites da patologia
da pesquisa tornaram-se menos claro. No sentido mais amplo, quase todas as investigações que combinam as
manifestações da doença com processos identificáveis nas células, tecidos ou órgãos podem ser consideradas patologia
experimental.

1.3.2. Concertos Gerais;

1.3.2.1. Patologia Clínica;

É o estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos, que visa explicar os
mecanismos pelos quais surgem os sinais e os sintomas das doenças. 

Questiones para responder na frente a uma doença do ponto de vista da patologia clínica:
 O que causou a alteração?

1.3.2.2. Etiologia:

E o conceito que verifica o motivo pela qual determinada doenca foi causada.

4
l
o
ti
E
a
i
g  Quais eventos ocorrem?

1.3.2.3. Patogênese:

É a sequência de eventos que ocurrem em resposta do organismo ao (s) agente (s) etiológico (s).

 Quais alteraçôes morfológicas?

1.3.2.4. Alterações Morfológicas:

Referem-se ás alteraçôes estructurais nas células e tecidos que são


diagnóstico.

 Quais as consequências disto?

1.3.2.5. Significado clínico:

1.3.2.6. Exames complementares:

Em medicina:


característicos da doença e que levan ao

São as características de sinais e síntomas apresentados pelo indivíduo no decorrer da doença.

Exames complementares são exames de laboratórios usados para apoiar ou confirmar o diagnóstico clínico.
1.3.2.7. Diagnóstico:
O diagnóstico (do grego diagnikós, por sua vez do prefixo day-, "through", e gnosis, "knowledge" ou "apt to know") alude,
em geral, à análise que é realizada para determinar qualquer situação e quais são as tendências Essa determinação é
feita com base em dados e fatos coletados e ordenados sistematicamente, o que nos permite julgar melhor o que está
acontecendo.

O diagnóstico médico ou propedêutico clínico é o procedimento pelo qual uma doença, entidade nosológica,
síndrome ou qualquer estado patológico ou de saúde é identificado (o "estado de saúde").
O diagnóstico diferencial é o procedimento pelo qual uma determinada doença, entidade nosológica, síndrome
ou qualquer estado patológico ou de saúde é identificado excluindo-se outras possíveis causas que apresentem
quadro clínico semelhante ao do paciente.
Diagnóstico por Imagem é o conjunto de técnicas e processos usados para criar imagens do corpo humano, ou
partes dele, para fins clínicos (procedimentos médicos que buscam revelar, diagnosticar ou examinar doenças) ou
para a ciência médica (incluindo o estudo da doença). anatomia e função normais).
O diagnóstico precoce é um programa epidemiológico de detecção precoce de saúde pública, de aplicação
sistemática ou universal, para detectar uma doença grave em uma população determinada e assintomática, a fim de
reduzir a taxa de mortalidade associada.
O diagnóstico da gravidez é uma técnica utilizada para a busca dos sinais hipotéticos que permitem confirmar
uma gravidez.
Diagnóstico genético pré-implantacional (PGD) é o estudo do DNA de embriões humanos para selecionar
aqueles que atendem certas características ou eliminar aqueles que carregam algum tipo de defeito congênito.
O diagnóstico de câncer de pulmão é apresentado antes dos dados clínicos e quando um estudo radiológico
detecta qualquer anormalidade pulmonar.
O diagnóstico de câncer de mama para fazê-lo com certeza requer o exame microscópico de uma amostra do
tecido mamário suspeito (biópsia).

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 No diagnóstico do câncer de próstata, se alguns sintomas ou os resultados de testes de detecção precoce,
como antígeno prostático específico ou toque retalplant a possibilidade de câncer de próstata, é obrigatória a
realização de outros testes para decidir se a doença está presente.
 O diagnóstico não invasivo é um teste pré-natal para detectar anormalidades cromossômicas com sensibilidade
próxima a 100% e baseia-se na análise do DNA fetal no sangue da mãe. Esta técnica foi sintonizada com as
trissomias dos cromossomos 13, 18 e 21 e não representa nenhum risco para a mãe ou para o feto.

Conclusões: (10 min).

Resumo final.

A Patologia Clínica é um ramo da medicina que se encarrega do estudo das alterações estruturais, bioquímicas e
funcionais em células, tecidos e órgãos, que procura explicar os mecanismos que surgem no sinai e nos sintomas de
dezenas.

Quando enfrentamos uma doença com o objetivo de chegar a um diagnóstico e tratamento, devemos nos fazer as
seguintes questiones:

• O que causou a alteração?


• Quais eventos ocorrem?
• Quais alteraçôes morfológicas?
• Quais são as conseqüências disso?
• Quais são os elementos diagnósticos?
• Como esta doença é tratada?

Perguntas do controle de aprendizagem:

Para verificar a assimilação do conteúdo abordado nesta sala de aula, abaixo, formular 3 problemas de controle.
1. O que é Patología clínica?
2. O que é Etiología?
3. O que é patogênia?

Orientação do estudo independente. 

A que conceito de Patologia Clínica respondem as seguintes questões? Explique os conceitos ou dê um exemplo.
• O que causou a alteração?
• Quais eventos ocorrem?
• Quais alteraçôes morfológicas?
• Quais são as conseqüências disso?

MOTIVAÇÃO E ORIENTAÇÃO PARA A PRÓXIMA ATIVIDADE.

Na próxima aula abordaremos os princípios gerais da Patologia Clínica, além de abordar as


questões relacionadas aos diferentes mecanismos de lesão celular, bem como as respostas das
células a eles.

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