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ANAMNESE,EXAME CLÍNICO E PLANO DE TRATAMENTO

INTRODUÇÃO

Até 1930, a odontologia - arte de tratar os dentes;

Descobertas e evoluções – nova fase da profissão;

Raio X e ex.complementares – maior número de informações – diagnóstico preciso –


planejamento correto.

OBJETIVO PRINCIPAL:

Obter maior número de dados

possíveis para que chegue

a um correto diagnóstico.

EXAME DE EMERGÊNCIA

Processos agudos e de emergência, principalmente nos casos de dor, abcessos agudos,


traumatismos,etc...

Deve ser rápido;

Depende muito do conhecimento e habilidade profissional.

EXAME PANORÂMICO

Avaliação rápida das condições gerais da criança, exame radiográfico e um pequeno


questionário de saúde (relacionado com a queixa principal);

Finalidade : detectar doenças visíveis – ex.completo.

Realizados em triagens odontológicas.

EXAME COMPLETO

Sistemática total – obtenção do

melhor diagnóstico.

EXAME COMPLETO
1.Identificação do paciente;

2.Anamnese ou história clínica:

3.Exame clínico:

4.Exame da oclusão

5.Recursos complementares de exame:

# exame rx.;

# ex.laboratoriais;

6.Diagnóstico;

7.Prognóstico;

8.Plano de tratamento

Ficha clínica

Identificação do paciente

Anamnese ou história clínica

história dental

história médica :- história médica passada

- história médica atual

antecedentes hereditários

comportamento psicológico

hábitos

flúor

Exame de oclusão
Exame clínico

inspeção

palpação

percussão

auscultação

Exame clínico geral

andar;

fala;

mãos;

dedos;

pele;

estatura/peso

Exame extrabucal

cabeça;

olhos;

ouvidos;

nariz;

pescoço;

ATM.
Exame clínico bucal

material utilizado:

espelho bucal;

sonda exploradora;

pinça clínica;

rolos de algodão;

fio dental.

Como auxiliar podemos usar substân-

cias evidenciadoras de placa bacteriana

e pastas profiláticas.

Exames das partes moles:

Lábios;

Palato;

Orofaringe;

Assoalho bucal;

Língua;

Periodonto;

Hálito.

Exame clínico dentário

Cor;

Forma;

Tamanho;

Número;

Erosão;
Abrasão e fraturas;

Estado das restaurações;

Lesões de cárie;

Relação de contato;

Mobilidade;

Exame da oclusão.

Exames complementares

exames radiográficos;

exames de laboratório.

-biopsia

-tempo de sangramento e de coagulação

Diagnóstico

“Arte ou ato de identificar uma doença a partir dos seus sinais e sintomas”.

“Arte de distinguir uma doença de uma outra”.

Prognóstico

Consiste em prever, com base na doença ou anomalia presente e em experiência anterior –


evolução, duração e término da doença.
tipo da doença;

dano anatômico e funcional da doença;

efetividade dos recursos terapêuticos;

estado geral da saúde da criança;

condições psicológicas.

Plano de tratamento

Qualquer tratamento em odontopediatria deve ter 3 objetivos:

PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA;

PREVENÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL;

PREVENÇÃO DAS MALOCLUSÕES.

Os aspectos educativos devem ser introduzidos junto aos trabalhos clínicos preventivos e
curativos, pois reforçam a importância da preservação das estruturas bucais, bem como
limitam a possibilidade de maloclusões.Os pais devem estar envolvidos neste processo.

Estado atual da boca;

Plano de tratamento;

Honorários;

Preparo psicológico da criança e pais;


Duração aproximada do tratamento;

Avaliação com outro especialista – se necessário;

Pode haver alterações durante o tratamento.

Emergências

Determinar causa e solucionar;

Alterações pulpares e periapicais;

Traumas;

Tratamento:

conservação da polpa;

tratamento endodôntico;

exodontia.

Em casos de traumas, são considerados os itens:

estado geral do paciente;

idade na época do acidente;

histórico do acidente;

tipo de trauma;

dentes atingidos;

teste de mobilidade;

teste de vitalidade;

aspecto radiográfico.

Sequência favorável para plano de tratamento

Emergências;

Conservação da polpa;

Tratamento endodôntico;

Exodontia.

Tratamento médico sistêmico;


Educação do paciente;

Tratamento preparatório;

a. Adequação do meio bucal;

b. Remoção de focos

b.1. exodontia;

b.2. terapia pulpar.

Selantes de fossas e fissuras;

Tratamento restaurador;

Ortodontia preventiva ou controle de maloclusões;

Profilaxia e aplicação de flúor;

Mudanças na ordem do plano de tratamento;

Controle periódico.

Bibliografia

Odontopediatria

Antonio Carlos Guedes-Pinto.-8.ed.-São Paulo:Santos,2010 ,cap.16 pg.243.

Risco de Cárie

A identificação dos grupos de alta atividade de cárie

A Odontologia na primeira infância precisa prevenir o início das doenças e o seu


desenvolvimento.

Identificar os grupos de indivíduos mais susceptíveis à doença constitui o primeiro passo pra o
sucesso da prevenção.

Loesche – o risco de cárie “é algo futuro,incerto,que pode ou não ocorrer.Se


ocorre,determina prejuízo.Esse risco está relacionado aos fatores que determinam o início de
um processo patológico”.

Mayer – fatores que podem nos auxiliar na determinação de grupos de risco.

Informações obtidas do paciente


Idade – paciente jovem,dificuldade de higienização,dieta incorreta.

Presença de doenças ou medicamentos que interferem no fluxo salivar.

Exposição ao flúor –

interfere no processo de

desmineralização e

remineralização.

Exame clínico

A presença de risco define-se pela história passada de lesões de cárie e existência de


necessidades acumuladas.

Presença de lesões de cárie amolecida atividade de cárie.

Presença de lesões de cárie escurecidas e duras menor atividade de cárie.

Lesões de mancha branca em superfícies lisas atividade de cárie.

Novas lesões em curto espaço de tempo alta atividade de cárie.

Dieta do paciente

A mais importante característica da dieta associada ao risco está na frequência de ingestão


de carboidratos,principalmente a sacarose.

Grande quantidade de sacarose alta frequência.

Bibliografia

Odontopediatria na Primeira Infância

Maria Salete Nahás Pires Corrêa.-3.ed.-São Paulo: Santos.2011,cap.19,pg.249 – 250.

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