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01/09  Organização seqüencial inteligente

de decisões
Plano de tratamento em  Fatores locais, sistêmicos,
odontopediatria psicológicos, comportamentais do
paciente

Informa pais:

 PT e sua seqüência
 Minha forma de trabalhar, minha
filosofia
 Estado atual da saúde bucal da
criança
 Responde: quanto custa?/ quanto
demora?
 Estabelece acordos e
Objetivo tratamento em
responsabilidades
odontopediatria
 Periodicidade de controle
 Prevenção e tratamento de carie
dentaria
 Prevenção e tratamento da doença Por onde começar?
periodontal
Fases do tratamento
 Prevenção das mas-oclusoes
Fase 1 - 1A. Avaliação pré-operada
Reabilitar o paciente
(sistêmica)
+
1B. Urgência (dor)
Assegurar-lhe condições futuras de saúde
Fase 2 - 2. Adequação do paciente (fase
Pré-requisitos para elaboração do PT estabilizadora)

Diagnostico Fase 3 – 3. Tratamento reabilitador (fase


reabilitadora)
 Anamnese
 Exame clinico Fase 4 – 4. Manutenção preventiva
 Hábitos
 RX
 Patogenia doenças 1A. Avaliação pré-operatoria
Plano de tratamento  Anamnese e exame clinico
sugerem a existência de problemas
 Não e lista de necessidade
de origem geral (sistêmica)
 Deve-se consultar o medico da B. Adequacao de comportamentp
criança consulta
 Se assegurar da saúde e
 Continuamos utilizando as técnicas
segurança da criança durante o
– idade
tratamento
 Carinho, respeito, sensibilidade...
 Avaliação antes de se iniciar o
tratamento dentário C. adequação de comportamento –
rotina/casa
1A:Encaminhamento
 Dieta (sacarose)
1B. Urgência  Higienização
 Uso racional dos fluoretos
 Causa mais comum das consultas
 Eliminação dos fatores que
odontológicas de urgência
colaboram para manter o pH do
 Correto diagnostico =
meio baixo = favorecem a
conhecimento de:
desmineralizacao
1. Regular a ingestão de alimentos
 Alterações pulpares e
cariogenicos – dieta
periapicais
2. Desorganização periódica biofilme
 Traumatismos dento-alveolares
– higiene
 Estomatites bacteriana,
3. Remocao parcial tecido cariado:
micóticas ou virais.
selamento em massa das
 Opcoes quanto ao tratamento
cavidades – 1ª sessão
 Criança estressada pela dor
4. Fluorterapia: ATF
 Realizar, nesta sessão, apenas o
tratamento de urgência (motivo da
consulta)
 Educar e motivar o
1B. Resolver a dor paciente/responsáveis
 Avaliação quanto a atividade de
carie

2. Adequação do paciente
A. Selamento em massa das cavidades
de carie ativas
Patogenia da doença carie 2. Higiene: roteiro de escovação

Tempo
exposição/
freqüência

3 a 7 anos: responsabilidade pais


1. Dieta: diário alimentar
7 a 12 anos: envolvimento e supervisão
Propostas para educação alimentar:
dos pais
 Determinacao dos abitos
Adolescência: novo risco a atividade de
alimentares diario dietético
carie
 Avaliacao dos potenciais
cariogenicos e erosivo da dieta = Fio dental: contatos interproximais
ICS (índice de consumo de (responsável)
sacarose)
 Aconselhamento dietético 3. Selamento em massa das cavidades
 Abordar o papel do açúcar na de carie ativas
determinação do processo
 Criar ambiente propicio para a cura
carioso
e prevenção
 Não proibir o uso do açúcar
 Reverter o desequilíbrio
 Controlar sua freqüência
 Reduz níveis de streptococos
 Adequá-los as refeições
mutans
principais
 Remover sítios de retenção (dor)
 Evitar o consumo próximo a
 Inativas lesões ativas
hora de dormir
 Curetar superficialmente as lesões
 Mamadeira = leite puro
 Eliminar provável causa da dor
 Incentivar a substituição da
(queixa principal)
mamadeira pelo copo
 Selamento de lesões ativas
cavitadas
 OZE presa rápida = IRM (cavidade
profunda)
 CIV (adequar/restaurar mesma
sessão)

Contra indicação

Necrose pulpar ou pulpite irreversível


 Execução do tratamento proposto
no PT
Fluoretos  “Cálculo”MP = Retornos periódicos

Manter a saúde do paciente  retorno

1. Evitar surgimento de doenças carie


e periodontais
2. Interceptar o mais cedo passive;
alterações na oclusão e ATM

Risco – Possibilidade de um evento


acontecer em um período após a
exposição e um determinado fator

4. Aplicação tópica de flúor (meios Atividade de carie – Historia presente de


profissionais) carie: doença manifestada. Risco já se
expressou.
 Atividade de cárie
 Fluorterapia = fonte adicional de Crianças de 0 a 3 anos
fluoretos
 Formar reservatórios de fluoreto de
cálcio
 des-re
 Fonte de liberação lenta de fluoreto
 Semanas ou meses

Crianças de 3 a 5/6 anos

Manutenção Preventiva

 1º Atendimento:PT
5. ATF (aplicação tópica de fluoreto)
6. Planejamento de novo retorno
Crianças de 6 a 11 anos  Novo tratamento (novo PT)
 Ou calculo de nova MP

02/09

Radiologia aplicada a
odontopediatria
Importância

 Como auxiliar no diagnostica de


lesões de carie;
 Exame radiográfico
interproximal/bite wing
Crianças de 12 em diante  Como auxiliar de diagnostico e
controle pos operatório das
cirurgias, traumatismos, das
endontias;
 Nos tratamentos ortodônticos
(acompanhamento do tratamento)

Tomada radiográfica e comportamento do


paciente infantil

Construindo uma ligação com a


criança

 Falar – mostrar - fazer


Consulta de manutenção preventiva  Reforço positivo
1. Revisão semiológica  Controle mediante a voz
2. Escovação supervisionada  Comunicação não verbal
3. Exame clinico  Modelo
 Indicadores de saúde: placa  Aumentando o senso de controle
visível; sangramento da criança
gengival; molares infra- Técnica correta
oclusao; consumo de
sacarose; habilidade em  Uso de avental e colar de chumbo
remover placa  Filmes ultra rápidos
 Necessidades programadas  Uso de acessórios posicionadores
(ex. orto) de filme
 Novas necessidades  Controle no processamento da
4. Resolução clinica imediata, se revelação, fixação e no
possível arquivamento da radiografia
Proteção contra a radiação

Proteção do operador:

 Posicionar-se a 1,80 m do aparelho


e a 135 graus a direita ou esquerda
em relação ao feixe principal Exame de imagens
 Não ficar atrás da ampola do
aparelho  Radiografia convencional:
 Nunca ficar atrás da cabeça do necessita de filmes radiográficos e
paciente processamento manual
 Não segurar o filme para o  Radiografia digital: uso de sensor
paciente eletrônico intra oral conectado ao
computador
Órgãos críticos  Tomografia computadorizada:
 Pele exames radiográficos associados a
 Medula óssea computadores especializados em
 Glândulas salivares produzir imagens tridimensionais
 Tireóide em alta fidelidade
 Gônadas Técnicas
 Olhos
 Seios Intra-oral

Susceptibilidade da criança a radiação  Oclusal


 Periapical
 Menor fisicamente  Interproximal (bite wing)
 Possui estruturas teciduais jovem  Técnica de Clark
 Possui estrutura celular
indiferenciada Extra-oral
 Os efeitos intracelulares da
 Lateral da mandíbula
exposição à radiação são
 Lateral do nariz
cumulativos
 Panorâmica
Tipos de filmes empregados  Cefalometrica
 Mao e punho
 Numero 1 – infantil
 Numero 2 – padrão
 Com asa de mordida
 Oclusal
 Extra orais
Angulacao vertical para técnica do
cone curto – técnica da bissetiz

Molares superiores – referencia para o


raio central

 Linha ligando o tragus auditivo e


asa do nariz
 Linha “baixada” do centro do olho

Molares inferiores - referencia para o


raio central

 Linha passando a 1 cm do bordo


inferior da mandíbula
 Linha “baixada” do centro do olho
Técnica oclusal aplicada à radiografia
periapical anterior superior

Avaliar as possíveis causas do trauma


nas duas imagens radiográficas
seguintes
 Reabsorção externa e/ ou interna
patológica
 Degeneração cálcica
 Lesão periapical
 Lesão de/na furca
 Integridade do osso alveolar
 Presença de cortical óssea entre
dente decíduo e o germe
permanente
 Rizogenese e rizolise do dente
decíduo
 Presença do germe do dente
permanente sucessor
 Rizogenese do dente permanente
(estagio de nolla)
 Presença de corpo estranho

Dentes extranumerários, odontomas,


fratura, agenesias e remanescentes
radiculares.

Protocolo para seleção de exame


radiográfico em odontopediatria –
exame inicial

Indicacoes para radiografias


periapicais – observar presença de:

 Restaurações extensas
 Suspeita de comprometimento
pulpar
 Retenção prolongada de dentes
decíduos
 História ou sinal de traumatismo
dento alveolar

Exame radiográfico periapical observar:

 Presenca e continuidade de lamina


dura
 Espessamento do pericemento
08/09

Técnica anestésica local em


odontopediatria
ANESTÉSICOS

Os anestésicos utilizados em
odontopediatria são divididos em dois
grupos: as amidas e o éster. Dentro da
classificação do Éster, se encontra a
benzocaína que é utilizada como
anestésico tópico. Já o outro grupo são as
Amidas, que nelas se encontram a
Lidocaína, Mepivacaína, Articaína,
Prilocaína.
A concentração e a dose máxima de apreciáveis residem na segurança que
cada anestésico abaixo cada tipo oferece e do tempo de
anestesia que cada composição é capaz
 Lidocaína a 2% c/ epinefrina de propiciar.
1:100.000, dose máxima por kg de
peso 4,4 mg. Existem muitas possibilidades de escolha
 Mepivacaina 3% c/ epinefrina de anestésicos locais. Pode-se optar por
1:100.000, dose máxima por kg de formulações tópicas, entre: durações
peso 4,4 mg. curta, intermediária e prolongada, e entre
 Prilocaína a 3% c/ felipressina, diferentes vasoconstritores e formulações
dose máxima por kg de peso 6 mg. sem vasoconstritores (tabela 24.1). Há
 Articaína a 4% c/ epinefrina que se fazer considerações a respeito da
1:100.000, dose máxima por kg de eficiência, segurança, das preferências do
peso 7 mg. clínico e especificidade que os
procedimentos requerem, além das doses
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO PRÉ máximas permitidas
ANESTÉSICA
Também deve-se lembrar que existem
 Condição geral de saúde fatores que influenciam a duração
 Diagnóstico correto esperada
 Se for o caso, avaliação médica
antes do tratamento odontológico  Vascularidade do tecido;
 Proximidade do nervo;
CRITÉRIOS DE ESCOLHA DA  Infecção ou inflamação;
SOLUÇÃO ANESTÉSICA  Anatomia;
 Variabilidade biológica;
 Condições físicas da criança -
Anamnese - Peso da criança: (n x  Tipo de injeção administrada
2 + 9). (N = idade da criança) (infiltrativa ou regional).
 Tipo de intervenção, (hemostasia), Com base nas condições médicas do
e sua duração paciente, a tabela 24.4 lista alguns
 Tempo de anestesia pós operatório critérios de escolha de anestésicos locals.
 Conhecimento da farmacologia do Deve-se ressaltar que, na atualidade não
anestésico se encontram mais anestésicos tipo éster
para venda no Brasil. Como alternativa
Qual é o melhor anestésico ?
para a não utilização de vasoconstritor
Para Bombana é possível afirmar que, em adrenérgicos pode-se optar por
relação à eficácia anestésica, todos os fellpressina análogo sintético da
produtos comercialmente disponíveis vasopressina, destituído de efeitos
cumprem com suas finalidades, isto é, antidiuréticos e de vasoconstrição
uma vez aplicados conduzem ao bloqueio coronariana, porém, vasoconstringindo
temporário de transmissão do impulso localmente.
nervoso. Isso, entretanto, não equivale
dizer que todas as soluções tenham
efeitos globais idênticos. Diferenças
ASPECTOS PSICOLÓGICOS

 Anamnese
 Preparo psicológico do paciente
 Aquisição de confiança pela
criança
 Reforço positivo
 Anestesia tópica
 Desvio de atenção durante o ato
anestésico
 Descrição e explicação da
sintomatologia

TÉCNICA ATRAUMÁTICA

 Agulhas compatíveis com a idade


da criança e técnica anestésica
indicada
 Uso de anestésico tópico Técnica
do "botão"
 Introdução lenta da agulha e da
solução anestésica (1 a 2 minutos)
 1 a 2 tubos são satisfatórios

TÉCNICA BÁSICA DE ANESTESIA


ATRAUMÁTICA

1. Habilidade e empatia do profissional

2. Agulha descartável

3. Fluxo da solução
4. Aquecimento da solução 25.Avisar ao paciente sobre os sintomas

5. Montar seringa antes do paciente 26.Jogar água e deixá-lo expectorar


entrar no consultório ou fora de seu
campo de visão 27.Acondicionar a seringa

6. Posição do paciente 28.Observar o paciente, jamais deixá-lo


sozinho
7. Secar e manter o tecido seco, mucosa
retraída 8. Antisséptico tópico oral 29.Mostrar no espelho a área anestesiada
(opcional) e no final da consulta reforçar os cuidados
relativos ao sintoma e mordedura dos
9. Anestésico tópico tecidos

10.Comunicação verbal e visual com o 30.Documentar o ato operatório


paciente
TÉCNICAS ANESTÉSIAS
11.Apoio firme para as mãos EMPREGADAS

12.Auxiliar atenta e preparada Terminais

13.Área de transferência fora do campo  Sub-mucosa


de visão do paciente  Paraperióstica
 Intra pulpar
14. Movimentos suaves, uniformes e
 Intra septal
silenciosos
 Pericementária
15. Tensionar o tecido
Seccionais
16.Manter seringa fora da linha de visão
do paciente  Nervo alveolar inferior
 Nervo alveolar superior anterior
17.Introduzir agulha na mucosa  Nervo alveolar superior médio
18.Comunicação verbal e visual com o  Nervo alveolar superior posterior
paciente durante todo o tempo  Nervo bucal
 Nervo lingual
19.Avançar lentamente a seringa na
direção desejada TÉCNICA ANESTÉSICA INTRA SEPTAL

20.Injetar lentamente a solução durante o  Dentes deciduos superiores e


trajeto da agulha inferiores em crianças de ate 4
anos de idade
21.Se necessário interromper o fluxo  Indicação para dentistica
22.Aspirar restauradora, endodontia e cirurgia

23.Infiltrar lentamente a solução, 1,8 ml


por 2 minutos

24.Retirar lentamente a seringa


TÉCNICA ANESTÉSICA DO NERVO
ALVEOLAR INFERIOR

ÁREA ANESTESIADA:

 2/3 anteriores da lingua e soalho


da boca do lado anestesiado
 Mucosa e periósteo linguais do
lado anestesiado

Dentes decíduos e permanentes


inferiores posteriores Crianças acima de
42 meses Atenção para a posição do
côndilo

Atenção para a posição do côndilo

Forame mandibular abaixo do plano


oclusal

 Aguardar 10 minutos para início


dos procedimentos operatórios
Atenção especial aos sintomas da área  Padrão das lesões
anestesia e mordedura dos tecidos
Complexo DentinoPulpar
Atenção especial aos sintomas da área
anestesia e mordedura dos tecidos  Única entidade funcional
 Estímulo que afete dentina dará
09/09 origem a uma reação de defesa no
órgão dentinopulpar
Terapia pulpar em dentes
deciduos
Técnica operatória que deve ser realizada
o mais breve possível para evitar a
difusão de microrganismos e
agravamento da condição pulpar

Terapia Pulpar

1. Diagnóstico pulpar

2. Tratamento conservador

 Capeamento pulpar indireto


 Capeamento pulpar direto. Polpa DD: particularidades
 Pulpotomia
 Decíduos: resposta reparadora da
3. Tratamento radical – pulpectomia polpa até estágio final de
reabsorção - até 2/3 de rizólise =
1/3 de raiz residual.

Ciclo vital pulpar é mais curto e passa por


transformações que favorece ou contra
indica a intervenção endodôntica

Não custa lembrar...

 Assoalho pulpar dos molares


decíduos é mais fino que o dos
permanentes;
 Apresenta as foramíneas área de
alta permeabilidade dentinária.
Bacterianos

 Streptococcus
 Lactobacillus
 Polimicrobiana

Diagnóstico Pulpar

1.Anamnese

 Estado geral de saúdeo


 História clínica - sintomas
 Polpa jovem 2. Exame clínico – sinais
 Prognóstico favorável
 Alta capacida de reparativa 3. Exame radiográfico
 Alta atividade metabólica
4. Transoperatório

 Polpasenil
 Prognóstico desfavorável
 Baixa capacidade reparativa
 Alta atividade regressiva

Fatores etiológicos das alterações


pulpares

Físicos

 Traumatismos
 Alta rotação sem refrigeração
 Trat. Ortodônticos
 Trauma oclusal

Químicos

 Materiais
Necrose

Por coagulação

→traumatismo (rompimento/compressão
feixe vasculo-nervoso)

Escurecimento da coroa

•Origem hemorrágica →Trauma

•Decomposição tecidual →Necrose


•Acesso inadequado à câmara pulpar Na pulpite reversível não a dor espontânea,
abcesso, fistula e lesão interadicular.
Metamorfose/Degeneração cálcica

•Causa →história pregressa de Trauma

•Feixe vásculo-nervoso comprometido


parcial ou transitoriamente

•Degeneração células pulpares

•Produção dentina primitiva

•Diminuição volume pulpar →apagamento


pulpar

•Dente “aspecto amarelado” , opaco-


leitoso Terapia pulpar indireta
•Isolado (1 ou 2 dentes) Abordagem minimamente invasiva da carie
•Acompanhar dentaria

15/09  Remoção parcial do tecido cariado


 Deixar a camada de dentina afetada
Terapia pulpar conservadora em para evitar exposição pulpar
dentes decíduos  Uso de materiais e procedimentos que
estimulem e fortaleçam o organismo
1. Diagnostico pulpar
do paciente
2. Terapia pulpar conservadora
 Terapia pulpar indireta Remoção parcial do tecido cariado
 Terapia pulpar direta
 Pulpotomia Retirada apenas da camada mais externa de
3. Terapia pulpar radical = dentina cariada – dentina infectada ou
Pulpectomia necrótica:

 Altamente contaminada
 Desmineralizada
 Degradação da trama colágena
 Reorganização inviável
 Insensível
 Consistência amolecida e úmida
 Facilmente removida com cureta (ART)
ou brocas esféricas de baixa rotação

Pulpite reversível = polpa vital


Manutenção da camada mais interna de  Isolamento relativo
dentina  Sessão única
 Proteção pulpar com Ca(OH)2
Dentina afetada:
 Material restaurador: cimento
 Menor contaminação bacteriana ionomerico
 Menos desmineralizada  ART modificado
 Preserva a integridade das fibras
Propriedades do CIV:
colágenas
 Passível de remineralizacao após  Antimicrobiano
vedamento da cavidade com material  Liberação de flúor (24h) =
restaurador remineralizacao
 Consistência mais firme  Adesão físico-química a dentina
 Removida em lascas ou escamas  Coeficiente de expansão térmica =
 Já apresenta sensibilidade dente
 Material restaurador (civ ou oze)  Adequação vedamento marginal

1-Escavação gradativa 3-Capeamento pulpar indireto

 Selamento em massa das cavidades  Lesões ativas profundas


 Lesões ativas profundas:  Paciente com adaptação
 Paciente sem adaptação comportamental
comportamental  Anestesia
 Lesões profundas de carie  Isolamento absoluto
(condição pulpar?)  CIV
 Cavidade e selada provisoriamente:  Resinas compostas
OZE (tipo II)
 Dente reavaliado: 2 sessões Terapia pulpar direta

Uso de materiais e procedimentos que Aplicação agente protetor em uma exposição


estimulem e fortaleçam o organismo do tecido pulpar
paciente  Selar área de exposição
Propriedades do OZE:  Barreira mineralizada
 Sucesso = RX
 Antimicrobiano  Pequenas exposições
 Higroscópico
 Anti-inflamatorio Mecânicas, acidentais ou traumáticas nas
 Baixa sensibilidade a umidade primeiras 24 h

2-Tratamento restaurador atraumatico (ART) Sem histórico de dor espontânea, sem sinais
clínicos e radiográficos de alteração
 Lesões ativas profundas periapical, ausência de contaminação
 Sem anestesia bacteriana, sangramento suave.
Fatores importantes Pulpotomia Ca(OH)2

 Saúde pulpar 1. Anestesia


 Idade do dente 2. Isolamento absoluto
 Hemostasia 3. Remoção de dentina cariada
 Ausência de contaminação bacteriana 4. Remoção de polpa coronária
 Selamento – Ca(OH)2 5. Irrigação abundante com soro
fisiológico
Objetivo de promover e restabelecimento da 6. Secagem com algodão
polpa e protegê-la de irritação adicional 7. hemostasia
8. Curativo antiflogístico? Otosporin (5
min)
Propriedades do Ca(OH)2: 9. Colocação Ca(OH)2 - pasta
10. Proteção com cimento de Ca(OH)2
 Eleição – contato direto
11. Procedimento restaurador
 Induz a reparação pulpar
 Formação estrutura mineralizada O dente não pode apresentar sinais de
(novo teto) irreversibilidade e sem sinais de necrose.
 Carbonato de cálcio  sais de cálcio

Seqüência de tratamento
Indicações
 Anestesia
 Polpa normal/ inflamação pulpar
 Irrigação abundante – soro fisiológico
suave
 Secagem
 Extensa exposição pulpar
 Proteção do tecido pulpar
 Menos de 2/3 reabsorção radicular
 Pasta de hidróxido de cálcio
 Possibilidade de restauração
(PA + soro fisiológico)
 Cimento de hidróxido de cálcio contra-indicação
 Restauração definitiva:
 CIV autopolimerizavel  Dor espontânea
 IRM + avaliação após 30/45  Fistula ou abscesso dento-alveolar
dias  Sensibilidade a percucao vertical
 Proservacao ate a esfoliação  Rarefações ósseas

Pulpotomia Fatores a considerar:

Amputação de toda a polpa coronária  Diagnostico de condição pulpar


objetificando manutenção da vitalidade do  Idade do dente
remanescente pulpar radicular  Grande  Hemostasia
exposições acidentais ou por carie

Materiais biocompativeis
mais potentes para conseguir eliminar essas
bactérias (Hipoclorito)

Biopulpectomia

 Evidencia clinica de inflamação


intensa: dor, sg abundante
 Pulpite irreversível
 Sessão única (instrumentação +
obturação)

Necropulpectomia I:

 Necrose SEM lesão periapical e/ou


interradicular
 Sessão única (instrumentação +
obturação)

Necropulpectomia II:

16/09  Necrose COM lesão periapical e/ou


interradicular
Terapia pulpar radical em dentes  Duas sessões 1ª (instrumentação +
decíduos curativo de demora)
2ª (obturação)
Pulpectomia
Indicação
Consiste na remoção total da polpa e
obturação com pasta reabsorvivel  Dentes com alterações pulpares
degenerativas avançadas
 Manutenção do dente livre de (biopulpectomia) necrose pulpar
infecção (necropulpectomia)
 Limpar biomecanicamente os canais e  Reabsorção radicular não
obtura-los ultrapassando 1/3 da raiz
 Promover a reabsorção fisiológica  Presença de estrutura remanescente
 Manter o espaço para o dente para suportar o tratamento
permanente restaurador
Pulpite irreversível = Polpa vital Contra-indicações
Necrose pulpar = polpa não vital  Reabsorção radicular > metade raiz
Em caso de necrose pulpar o espectro  Grade destruição coronária:
bacteriano e diferente, ele e composto por impedindo isolamento absoluto e
bactérias gram negativas anaeróbias, nestes restauração
casos e necessário utilizar soluções irrigadoras
 Perfuração patológica do assoalho da  Remoção total do teto da câmara
câmara pulpar pulpar (abertura: 1014 –esférica)
 Grande mobilidade dental + lesões  Formato anatômico do assoalho da
extensas câmara pulpar (centro)
 Alveolise
 Descontinuidade da lamina dura do
saco folicular do permanente sucessor

Identificação canais

54 e 64:palatino, mesio-vestibular, disto-


Técnica vestibular
1- RX periapical 55 e 65: palatino, mesio-vestibular (1 ou
2- Odontometria 2), disto-vestibular
3- Abertura coronária
4- Localização canais + instrumentação + 74 e 84: distal, mesio-lingua, mesio-
irrigação + secagem vestibular
5- Curativo de demora/obturação
75 e 85: distal (1 ou 2), mesio-
6- Proservacao
lingual,mesio-vestibular
Odontometria

Para dentes anteriores: Distancia da borda


incisal ate 1mm aquém da cripta do germe ou
do ápice radicular

Para dentes posteriores: Distancia da borda


oclusal ate 1 mm aquém do plano horizontal
traçado sobre a cripta óssea do permanente
ou do ápice radicular

Abertura coronária – posterior

 Remocao de todo o tecido cariado


 Reparação nas áreas interradiculares

Curativo entre sessões

 “Não conseguir terminar a


instrumentação, o que usar?”
(tempo/comportamento...)
 Ca(OH)2 P.A. + soro fisiológico = pasta
 Terminar instrumentação na próxima
sessão
 Obturar os canais

Por que Ca(OH)2?


Irrigação
1. Modifica o pH do meio: liberação de
 Deve ser realizada a cada troca de íons OH
lima  pH 12.6 propicio para
Biopulpectomia = água de hidróxido de cálcio reparação
(soro + Ca(OH)2 P.A.)  Reabsorções ósseas: pH acido
2. Antimicrobiano: destruição MC
Necropulpectomia = hipoclorito de sódio a 1% bactérias
(liquido de Milton)  bactérias grã  Compete com CO2 bactéria
negativas/anaeróbias anaeróbias
3. Redução do exsudato: ação
Curativo de demora
higroscópica = antiinflamatório
 Indicado para 1 caso de necrose 4. Único possui ação sobre
pulpar associada a lesão Peri/inter- lipopolissacarideos (LPS) MC de
radicular (necro II) bactérias gram negativas
 Ca(OH) P.A. + soro fisiológico =
LPS:
pasta de Ca(OH)2
 Intervalo de 30 a 45 dias  Indução de inflamação
 Obturação canais  Reabsorção óssea
 Gênese e manutenção
Indicações
 Reabsorção ósseas
 Necropulpectomia 5. Ação mineralizadora: ativação de
 Condições clinicas e comportamentais fosfatase alvalina
 Abscessos/fistulas
Resultados
Resultados
 Regressão do edema/mobilidade
 Regressão do edema/mobilidade  Desaparecimento da fistula
 Desaparecimento da fistula  Ausência de sintomatologia dolorosa
 Ausência de sintomatologia dolorosa  Reparação nas áreas interradiculares
Obturação de canais

Pasta obturadora

 Ser reabsorvivel concomitantemente a


rizolise fisiológica
 Apresentar biocompatibilidade com
tecidos periapicais
 Ser facilmente inserida
 radiopaca
 Ca(OH)2 – 3 partes
 Ozido de zinco – 1 parte
 Propilenoglicol: o quanto baste 
mais fluida posteriores  mas espessa
para anteriores

Pata obturadora – dentes posteriores

 Consistência ideal da pasta: quando


ela se adere a lima ou a lentulo
 Levar no interior do conduto com lima
#15 ou #20
 Girar no sentido anti-horario (para que
a pasta fique)
 Pressionar com bolinha de algodão
 Repetir 4x em cada canal
29/09

Decisões clinicas conservadoras para


superfícies oclusaos – Selante de
fossas e fissuras
Tratamento preventivo da carie dentaria

Controle mecânico

 Higiene bucal

Substancias quimioprofilaticas

 Enxaguantes bucais
 Fluoretos

Selantes de fossa e fissuras

(Orientação de dieta)
Controle mecânico Critérios de indicação de selante

 Período de maior susceptibilidade


(irrompimento dentário)

Verniz com flúor

 5% de fluoreto de sódio em uma base


adesiva de resinas naturais
 O contato prolongado do verniz com
dente permite a liberação de fluoretos
 Aumento da resistência do
esmalte
 Remineralizacao

Selantes de fossas e fissuras conceito

Materiais adesivos aplicados em fossulas e


fissuras para prevenir o inicio do processo de
carie ou interromper sua progressão,
promovendo uma barreira física que inibi a
retenção de microorganismos e partículas de
alimentos nestes locais
Selante ionomerico

Vantagem: liberação de flúor mesmo após a


perda macroscópica do material

Desvantagem: retenção inadequada

Empregado principalmente ao se fazer técnica


ART, nos sulcos adjacentes a restauração

Deve-se usar em dentes que não estão em


oclusão

Selentes resinosos

 Materiais adesivos que apresentam:


 Retenção satisfatória
 Boa adesão físico-quimico a
estrutura dentaria
 Resistência a abrasão e forcas
resultantes da mastigação, o
que evita a infiltração marginal
e proporciona melhor
resistência aos fluidos bucais
de aplicação
Técnica

Selante resinoso

15 a 30 seg
Perda do selante

 Aumenta o risco de carie


 Se ocorrer logo após a aplicação, deve
ser reposto
 Em alguns casos, somente remover
degraus e manter como esta

Geralmente ocorre devido a falha técnica:

 Deficiência no isolamento:
contaminação
 Falta de ajuste oclusal
30/09

Fluoretos em odontologia

Objetivo de aplicação tópica de fluoretos

Lesão ativa  Promover a remineralizacao


através de aplicações de compostos alta
concentração ate a paralisação das lesões

Lesão inativa  Promover a formação do


CaF2 como reserva de F para atuar no
processo DES – RE, através do uso constante
de F em baixa concentração como cuidado
domestico

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