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Cronograma
Assunto
É necessário manter o paciente motivado e lembrar de motivar também os pais, pois agora você lida com o
paciente e com os pais.
Abordagem e manejo do paciente na clínica infantil (vocês tem uma aula especifica sobre o tema).
Fundamental a adaptação dessa criança para o tratamento, para a realização de prevenção, do tratamento e
da manutenção da saúde bucal.
Importância do odontopediatria como educador é necessário que o odontopediatra lembre que ele é um
educador, sendo necessário:
Interessar a criança nos cuidados caseiros com sua boca; Educar a criança para que aceite o tratamento
odontológico; Dê orientação aos pais sobre a necessidade de retornos periódicos ao dentista.
Então, em 95% dos casos eu (prof Jeová) chamo a família para falar que uma parte é feita por nós dentistas
mas que a condição do paciente é muito dependente da família, pois é a que passa mais tempo com a
criança. E cabe a família ajudar na saúde bucal do paciente , motivar e leva-lo de modo periódico ao
dentista.
Odontopediatria
Entrar na clínica
Sentar na cadeira
Abrir a boca
Tocar na boca
Uso do micromotor
Anestesia
Tem crianças que apresentam uma certa resistência e é bem difícil nós realizarmos todo esse processo.
Para conseguirmos determinar os tipos de tratamento que vamos realizar nas crianças nós devemos fazer
um bom exame / Anamnese realizando um bom diagnóstico e então toma-se uma decisão de tratamento.
Exame de Emergência (quando apenas é resolvido a dor do paciente – não olha nada a mais na boca do
paciente)
e tem-se o exame de retorno ( quando já tinha-se feito um exame de rotina e então foi-se marcado para o
paciente voltar com 3 meses/4 meses dependendo do risco de cárie da paciente).
Exame de rotina
Dividido em:
Anamnese
Exame Clínico
Exames complementares
Anamnese:
Contato inicial com os pais (seria ideal conversar com os pais antes de ter o contato com a criança) .
Com isso saberíamos um pouco mais da criança como, se ela já foi ao dentista, se ela já recebeu anestesia
loca, do que a criança gosta , do que ela tem medo (por exemplo, crianças que tem medo de jaleco branco
– eu já não vou recebr a paciente de inicio já de jaleco. )
Devemos sempre buscar ganhar a confiança das crianças e isso será feito no decorrer das consultas onde não
devemos mentir para elas, podemos fazer acordos com elas.
Nessa primeira consulta é importante explicar para os pais de como funciona essa consulta (dizer que nessa
primeira é realizada apenas um exame, onde é feita a aplicação de flúor e então a criança é examinada e
feita avaliação geral de saúde da paciente)
Com isso nós diminuímos o tempo clínico, temos maior conhecimento sobre a criança e avaliamos a
motivação dos pais.
- Razão da consulta
- Condição dentária
- Filosofia de trabalho
Conversar com a família sobre Historia médica passada Gestação/ detalhes ao nascimento; Anomalias
congênitas/ Doenças; Revisão dos sistemas; Medicação; Hospitalização; Operações; Anestesia geral.
Conversar sobre a história médica atual: Está em tratamento médico/ medicamentos; Alergias; Alterações
sistêmicas/compensadas; Problemas de desenvolvimento (lembrar de grifar em vermelho as condições
importantes).
Condição dentária: Há atendimento regular da paciente; Experiência odontológica prévia (como foi);
Nível de cooperação; Experiência com anestesia local, restauração ou exodontia; cuidados caseiros; Hábitos
dietéticos (podemos ajudar dando informações sobre esses hábitos, como seja o hábito pela mamadeira
noturna, o peito a noite, bombons dados por familiares devemos orientar sobre os excessos).
Exame Clínico
Antes de falarmos do exame clínico é bom lembramos de como vamos levar essa criança para a clínica. Essa
criança já tem um histórico cultural de quem ela já vive (pais e familiares). Então, devemos entender que
ele é um ser humaninho que tem todo o envolvimento de uma condição social e econômica que deve ser
levado em consideração. Nós conseguimos saber melhor da criança conversando.
Observamos desde a sala de espera a relação da família com a criança. Exemplo, quando a criança entra
com a família toda (pai, mãe, avô) isso diz um pouco da criança que provavelmente ela é um pouco
mimada e etc.
Então, devemos observar a introdução da criança no consultório na sala clínica, ver como é o andado da
criança até chegar na cadeira ( vigoroso, cansado, tímida), ver o paciente de modo integral, buscarmos a
confiança da criança e dos pais. Não esquecer de ver o Pq a criança está ali naquele momento e saber ver a
condição psicológica da criança. Todas essas observações nos ajudaram a conduzir melhor o atendimento.
Professor mostrou algumas fotos. Uma delas a criança não quis entrar e coloca a mão no olho
demonstrando que não quer ter contato. Então, ele foi baixando a mão dele e falando que ia contar os
dentinhos dele. De inicio dele foi colocado no mocho e não na cadeira. Se a criança tiver tossindo fala para
ele que não tem problema e se ele quiser vomita diz que ele pode vomitar que a gente limpa (há crianças
que vomitaram para encerrar o atendimento) e sempre diga que se ele quiser que o tio/tia pare é só levantar
a mão que o tio/ tia para.
- Não diga “Levante a mão se doer, pois a criança já coloca na cabeça que há a possibilidade de doer”.
Evitar palavras como dor, sangue e etc.
- Você deve falar com a criança, ou seja, se apresentem para a criança, perguntem para a criança (qual a
idade, onde ele estuda e etc).
Exame extra bucal : Iniciamos a consulta com Peso, ver estatura, ver a curva de crescimento, sentir a
criança, não parar de conversar com a criança, ver todo o corpo da criança, ou seja, se ver a criança com
algum problema no corpo, no cabelo você chama a atenção aos pais, fazer a inspeção visual e palpação.
Deve-se anotar na ficha que foi chamada a atenção dos pais pois há muitas situações de abandono e até mal
tratos.
Bandeja de Exame deve ter: Espelho bucal, Pinça clínica, Espátula n.1, sonda exploradora, sonda
periodontal, escova de Robinson/ micromotor, algodão/gaze.
Vamos avaliar todas as áreas e é bom você ter uma sequência para não esquecer nenhuma região.
Inspeção: sequência de analise das estruturas
Palpação
Teste de mobilidade: verificar idade do paciente pois o mesmo pode está com mobilidade pela idade dele.
Tecidos moles: fazer avaliação de lábios, mucosa jugal, palato, gengiva, língua, amigdalas, freio-
labial/lingual
OBS: levar caneta azul e vermelha e no odontograma vocês irão marcar de vermelho o que precisa ser feito
e azul o que o paciente já tem.
OBS: A carie crônica ela é mais enegrecida, mais seca e mais dura. Esse paciente pode ser que não se tenha
a atividade da doença nas cavidades de carie.
Cárie aguda ela sai os pedaços de dentina, mais úmida e mais amarronzada.
- A atividade da doença significa que o processo DES- RE está desequilibrado . Então, pode ser que o
paciente ele tenha tido um desequilíbrio desse processo DES-RE para desmineralização mas depois pode ter
sido normalizado. Então, tem-se as cavidades é necessário restaurar as cavidades mas não se está com o
processo ativo no momento e isso ocorre com os pacientes de cárie aguda. Nesses pacientes eu preciso de
motivação, instrução de higiene bucal, aplicação tópica de flúor além de orientação sobre o consumo de
açúcar e procedimentos restauradores. A aplicação de flúor pode ser durante um mês de modo semanal.
No paciente com cárie crônica não é necessário a fluorterapia semanal durante um mês o que é necessário é
restabelecer a condição de cavidade de cárie que naquela fase que estava desequilibrado ocorreu.
- A placa criogênica é quando ela está visível e o paciente está em fraca atividade do processo de
desmineralização.
– Hipomineralização Molar Incisivo onde o paciente tem esse defeito estrutural em molares permanentes
Avaliamos em tecidos moles: Inflamação, Exudato, Ulcerações, Hiperplasias teciduais vendo sempre a
localização, coloração, textura, tamanho, forma. OBS: os cornos pulpares dos molares decíduos são
proeminentes e podem assim ter um rápido comprometimento de cárie.
Fazemos o Exame da Oclusão: vendo a Fase da dentição, Classificação de Angle, a Relação Molar-Canino,
Relação transversal/vertical e sequência de erupção.
OBS: Arco de Baume tipo I (há espaços generalizados e é de bom prognóstico para a dentição permanente)
e tipo II (sem espaços generalizados).
Exame dentário: iremos fazer uma Profilaxia (com escova de Robinson + pasta abrasiva), com uma
iluminação adequada, usando o espelho bucal, seringa tríplice (vamos secar bem a superfície dental para dá
um diagnóstico preciso de cárie) e sonda exploradora.
Na primeira consulta vamos fazer profilaxia, Instrução Higiene Bucal (IHB), aplicação tópica de flúor (para
todos os pacientes que são de alto risco). Os pacientes de alto risco são aqueles que apresentam muitas
cáries, placa visível e etc.
O risco a cárie é quando tem a probabilidade de desenvolver cárie dentária em um determinado tempo.
Se o paciente tem alto risco de desenvolver a cárie você indica 4 consultas semanais com aplicação tópica
de flúor.
OBS: toda consulta de ter a IHB e todo paciente de alto risco nas suas consultas deve-se ter a aplicação
tópica de flúor até se ter as 4 aplicações tópicas de flúor.
Exemplo: Criança com endodontia, exodontia e restauração para fazer. Você opta por começar pelos
procedimentos mais simples para ver adaptação do paciente e nas ultimas sessões fazemos os procedimentos
mais complexos.
Exame dentário: Contagem dos dentes, Presença de cárie (mancha branca), Qualidade das restaurações,
OBS: Paciente com mal posicionamento dentário faço a solicitação de radiografia para ver se tem alguma
lesão
OBS: Ver se o paciente tem hiperplasias gengivais, se tem sangramentos e etc tudo que indique que o
paciente tem alguma alteração periodontal.
Exame funcional: é importante realizar os movimentos mandibulares (fazer os movimentos funcionais
como abrir, fechar a boca, ver se tem alguma limitação de abertura e etc), ver deglutição, mastigação (ver
se tem imposição de língua ), respiração (ver se o paciente tem dificuldade de respiração ) e avaliar fonação
(até os 4-5 anos alterações na fala é comum mas depois dessa idade pode ser que se tenha relação com
algum hábito deletério – chupar dedo, chupeta e etc ).
Plano de tratamento: Possibilidades de tratamento, explicação aos pais, pedir consentimento informado aos
procedimentos que serão realizados.
No plano de tratamento colocamos apenas os procedimentos necessários a partir da analise feita nos exames
complementares.