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MELHORES PRÁTICAS: ADOLESCENT OHC

Cuidados de Saúde Bucal do Adolescente

Última revisão Como citar: Academia Americana de Odontopediatria. Adolescente

2020 cuidados com a saúde bucal. Manual de Referência em Odontopediatria. Chicago,
Ill.: Academia Americana de Odontopediatria; 2021:267-76.

Abstrato
Esta melhor prática apresenta recomendações gerais para gerenciar as diferentes necessidades de saúde bucal dos adolescentes. Histórias médicas,
odontológicas e sociais precisas são necessárias para um atendimento seguro e eficaz. Os formulários de histórico de saúde devem permitir que os jovens
forneçam informações sobre tópicos como sexo, dieta, piercings e comportamentos de risco (por exemplo, tabaco, álcool e uso de drogas; atividade sexual).
Jovens transgêneros e de gênero diverso podem estar em risco aumentado para condições orais, físicas e psicossociais (por exemplo, perimiólise devido à
bulimia). A idade e o estágio da adolescência (início, meio e final) afetarão as decisões de diagnóstico, prevenção e tratamento restaurador. Cada tópico de
saúde bucal do adolescente (cárie, uso de flúor, higiene bucal, manejo da dieta, selantes, tratamento preventivo profissional, odontologia restauradora, doença
periodontal, más oclusões, terceiros molares, distúrbios da articulação temporomandibular, dentes ausentes congenitamente, erupção ectópica, lesões
traumáticas e estética preocupações) tem recomendações específicas. O consentimento é um aspecto importante dos cuidados de saúde bucal do adolescente
que pode promover a independência emergente do paciente. A transição para atendimento odontológico de adultos deve ser discutida à medida que o paciente se aproxima da
implementado em um momento acordado pelo paciente, pais e praticante. Devido à complexidade de suas necessidades únicas e influências psicossociais,
criar e manter confiança e confidencialidade são importantes na prestação de cuidados de saúde bucal para adolescentes.

Este documento foi desenvolvido por meio de um esforço colaborativo dos Conselhos de Assuntos Clínicos e Assuntos Científicos da Academia Americana de
Odontopediatria para oferecer informações e recomendações atualizadas sobre o gerenciamento de cuidados de saúde bucal para adolescentes.

PALAVRAS-CHAVE: ADOLESCENTE, SAÚDE ORAL, ABUSO DE SUBSTÂNCIAS ORAL, COMPORTAMENTO DE RISCO À SAÚDE, PIERCING DA LÍNGUA, TRANSIÇÃO PARA CUIDADOS DE ADULTO

Propósito casamento, paternidade) e o efeito de mudanças sociais sem precedentes

A Academia Americana de Odontopediatria (AAPD) reconhece que o
paciente adolescente tem necessidades únicas. Esta prática recomendada
atende a essas necessidades exclusivas e propõe recomendações gerais
para seu gerenciamento. Essa prática recomendada serve como um
documento de resumo; informações mais detalhadas sobre esses tópicos
são fornecidas nas políticas de saúde bucal e diretrizes de prática clínica
da AAPD.
Métodos
Esta melhor prática foi desenvolvida pelo Comitê de Assuntos Clínicos e
adotada em 1986.1 Este documento do Conselho de Assuntos Clínicos é
uma revisão da versão anterior, revisada pela última vez em 2015.2 A
atualização inclui uma busca eletrônica usando o termo adolescente
combinado com: dental, gengivite, piercing oral, selantes, saúde bucal,
cárie, uso de tabaco, odontologia
trauma, trauma orofacial, periodontal, estética dental, fumo menos
tabaco, nutrição e dieta; campos: todos; limites: humanos,
Inglês, ensaios clínicos. Os revisores concordaram com a inclusão
de 105 artigos de busca eletrônica e manual que atenderam aos
critérios definidos. Quando os dados não parecem suficientes ou foram
inconclusivas, as recomendações foram baseadas em especialistas e/ou
ou opinião consensual de pesquisadores e clínicos experientes.
forças como a mídia social.3 Em vez da idade de 10 a 19 anos,
foi definido como o período entre 10 e até 24
anos.3 A Academia Americana de Pediatria divide a adolescência em
três grupos etários, incluindo precoce (11-14 anos), médio (15-17 anos) e
tardio (18-21 anos).4
O paciente adolescente é reconhecido como tendo
necessidades5 devido a: (1) uma taxa de cárie potencialmente alta; (2)
tendência à má higiene bucal, hábitos nutricionais e acesso rotineiro aos
cuidados de saúde bucal; (3) aumento do risco de doença periodontal
e lesão traumática; (4) um desejo estético aumentado e
conhecimento; (5) aumento do risco de doença periodontal e lesão
traumática; (6) fobia dental; (7) uso potencial de tabaco, nicotina, álcool e
outras drogas recreativas; (8) desejo por piercings orais; (9) aumento do
risco de gravidez ou infecções sexualmente transmissíveis; (10) transtornos
alimentares; e (11) necessidades sociais e psicológicas únicas.6-11
O tratamento do paciente adolescente pode ser multifacetado e
complexo. Histórias médicas, odontológicas e sociais precisas, abrangentes
e atualizadas são necessárias para um diagnóstico correto e um
planejamento de tratamento eficaz. A familiaridade com o histórico médico
do paciente é essencial para diminuir o risco de agravamento de uma
condição médica durante o atendimento odontológico.

Fundo
ABREVIATURAS
A adolescência refere-se ao período de crescimento biológico acelerado,
AAPD: Academia Americana de Odontopediatria. HPV: vírus do papiloma
mudanças e transições de papéis sociais que preenchem a lacuna da
humano. NaF: Fluoreto de sódio OHRQoL: Qualidade de vida relacionada à
infância à idade adulta.3 A definição de adolescência mudou devido ao saúde bucal. SHCN: Necessidades especiais de saúde. ATM: Articulação
início acelerado da puberdade, atraso Temporo Mandibular.
momento das transições de papéis (por exemplo, conclusão da educação,

O MANUAL DE REFERÊNCIA DE ODONTOPEDIATRIA 267

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MELHORES PRÁTICAS: ADOLESCENT OHC
Cuidado. Em alguns casos, os pais ou familiares desconhecem certas condições
que afetam/enfrentam o paciente adolescente.
O dentista precisa garantir ao paciente adolescente confiança e confidencialidade
em determinadas situações. Se os pais não puderem fornecer detalhes
adequados sobre o histórico médico de um paciente, pode ser indicada uma
consulta com o profissional de saúde.12
Há um número crescente de adolescentes que experimentam disforia de
gênero e podem estar considerando ou passando por serviços médicos e de
saúde relacionados à identidade de gênero.13,14
A prevalência atual de jovens transgêneros e não-conformes é de cerca de dois
por cento.15 Os formulários de histórico de saúde devem permitir que os jovens
forneçam informações sobre gênero, nome legal e preferido e pronomes
preferidos.16 A equipe do consultório odontológico deve determinar as
preferências e a terminologia usada deve ser consistente por todos os
funcionários. Jovens transgêneros e de gênero diverso podem estar em risco
aumentado para transtornos alimentares ou transtornos por uso de
substâncias.17,18 Atenção especial deve ser dada à identificação de condições
odontológicas e sistêmicas que possam estar ligadas a esses transtornos.
Recomendações
Esta melhor prática aborda algumas das necessidades especiais da população
adolescente e propõe recomendações gerais para a sua gestão.
Cárie
A adolescência marca um período de significativa atividade de cárie para muitos
indivíduos. Pesquisas sugerem que a taxa geral de cárie está diminuindo, mas
permanece mais alta durante a adolescência.19
Esmalte do dente permanente imaturo,20 um aumento total nas superfícies
dentárias suscetíveis e fatores ambientais como dieta,
independência para procurar atendimento ou evitá-lo, uma baixa prioridade para
higiene e fatores sociais adicionais também podem contribuir para a inclinação
ascendente de cárie durante a adolescência.21-25 Cáries dentárias não tratadas
e dentes ausentes demonstraram ter um impacto negativo na qualidade de vida
relacionada à saúde bucal (QVRSB), no entanto, dentes restaurados não foram
associados a pior QVRSO.26 É importante que o dentista enfatize os efeitos
positivos que a fluoretação, o tratamento tópico profissional com flúor, os
cuidados profissionais de rotina, a educação do paciente e a higiene pessoal
podem ter para neutralizar a mudança no padrão de cárie na população
adolescente.6-8
Manejo de cárie
Prevenção primária
Flúor: A fluoretação provou ser segura e altamente eficaz na prevenção e
controle da cárie.27 O adolescente pode se beneficiar
do flúor ao longo da adolescência e no início da idade adulta.8 Embora o
benefício sistêmico da incorporação do flúor no esmalte em desenvolvimento
não seja considerado necessário após os 16 anos de idade, os benefícios
tópicos podem ser obtidos por meio de água fluoretada de forma ideal, aplicada
e prescrita profissionalmente compostos e dentifrícios fluoretados.28,29
268 O MANUAL DE REFERÊNCIA DE ODONTOPEDIATRIA
Recomendação: O adolescente deve receber no máximo
benefício do flúor dependente da avaliação de risco: 29,30
• recomenda-se escovar os dentes duas vezes ao dia com dentifrício
fluoretado para proporcionar benefícios tópicos contínuos.27
• os tratamentos de flúor aplicados profissionalmente devem ser baseados
na avaliação individual do risco de cárie do paciente, conforme
determinado pelo dentista do paciente.27,29
• produtos de flúor tópicos de aplicação caseira com prescrição médica (por
exemplo, 0,4% de gel de fluoreto de estanho, 0,5% de gel ou pasta de
fluoreto, 0,2% de fluoreto de sódio [NaF]
enxágue) pode ser usado quando indicado pelo padrão de cárie de um
indivíduo ou status de risco de cárie.27
• ingestão sistêmica de flúor por meio de fluoretação ideal da água potável ou
suplementos prescritos profissionalmente
é recomendado para 16 anos de idade. Os suplementos devem
ser administrado somente após todas as outras fontes de flúor terem sido
avaliado.27
Higiene oral: A adolescência pode ser um período de maior atividade de cárie
e doença periodontal devido ao aumento da ingestão de
substâncias cariogênicas e desatenção aos procedimentos de higiene bucal.21
Os adolescentes tornam-se mais independentes e a escovação dos dentes
pode se tornar menos prioritária. Pacientes adolescentes precisam de incentivo
e motivação para escovar com
creme dental e fio dental regularmente. Discussões sobre higiene bucal podem
destacar o benefício do efeito tópico do flúor, remoção da placa bacteriana das
superfícies dentárias, além de diminuir a halitose e melhorar a estética.8,31
Recomendações:
1. Os adolescentes devem ser educados e motivados para
manter a higiene bucal pessoal por meio da remoção diária da placa,
incluindo o uso do fio dental, com a frequência e técnica baseadas no
padrão da doença do indivíduo e nas necessidades de higiene bucal.31
2. A remoção profissional de placa e cálculo é altamente recomendada para
o adolescente, com a frequência de tal intervenção baseada no risco
avaliado do indivíduo para cárie/doença periodontal, conforme determinado
pelo dentista do paciente.31,32
Manejo da dieta: Muitos adolescentes são expostos e consomem grandes
quantidades de carboidratos refinados e bebidas contendo ácidos na forma de
refrigerantes, bebidas esportivas de alto teor energético e junk food e com a
introdução do café.8,22,23,25,33 O adolescente pode se beneficiar da análise
e modificação da dieta.
Recomendação: A análise da dieta, juntamente com recomendações
determinadas profissionalmente para a máxima saúde geral e dental, devem
fazer parte do gerenciamento da saúde bucal de um adolescente.34
Selantes: A colocação de selantes é uma técnica eficaz de prevenção de cáries
que deve ser considerada individualmente.
Os selantes têm sido recomendados para qualquer dente, decíduo ou
permanente, que seja considerado em risco de cáries de fóssulas e
fissuras.7,23,36-38 O risco de cárie pode aumentar devido a alterações no paciente.
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hábitos, microflora oral ou condição física e dentes não selados
subsequentemente podem se beneficiar das aplicações de selantes.37
Recomendações: Adolescentes com risco de cárie devem colocar
selantes. O risco de cárie de um indivíduo pode mudar ao longo do
tempo; a reavaliação periódica da necessidade de selante é indicada
durante toda a adolescência.37
Prevenção secundária
Cuidados preventivos profissionais: Os cuidados odontológicos
preventivos profissionais, de forma rotineira, podem prevenir doenças
bucais ou revelar doenças existentes em seus estágios iniciais. O
paciente adolescente cuja saúde bucal não foi monitorada rotineiramente
por um dentista pode ter cárie avançada, doença periodontal ou outro
envolvimento bucal que necessite urgentemente de avaliação profissional
e tratamento extensivo.
Recomendações: 1.
O momento dos exames orais periódicos deve levar em consideração
as necessidades do indivíduo e os indicadores de risco para
determinar o benefício preventivo da doença mais custo-efetivo
para o adolescente.30
2. O exame radiográfico inicial e periódico deve fazer parte de uma
avaliação clínica. O tipo, número e frequência das radiografias
devem ser determinados somente após exame oral e anamnese.
Radiografias previamente expostas devem estar disponíveis,
sempre que possível, para comparação. Recomendações
atualmente aceitas para exposições radiográficas (ou seja, filmes
apropriados com base no histórico médico, risco de cárie, histórico
de doença periodontal e avaliações de crescimento e
desenvolvimento) devem ser seguidas.38
Dentística restauradora: Existem dados que sugerem a interrupção ou
reversão de lesões de cárie não cavitadas usando selantes, verniz de
NaF a 5%, gel de fluoreto de fosfato acidulado (APF) a 1,23% e 5000
partes por milhão de creme dental com flúor para locais específicos em
dentes decíduos e permanentes e, em lesões cariosas cavitadas
avançadas em dentes decíduos, o uso de 38% de fluoreto de diamina de
prata (SDF).39 Nos casos em que a remineralização de superfícies
dentárias não cavitadas e desmineralizadas não é bem sucedida, como
demonstrado pela progressão de lesões cariosas, as restaurações
dentárias são necessário. A preservação da estrutura dentária, a estética
e as necessidades individuais de cada paciente devem ser consideradas
ao selecionar um material restaurador.40 Molares com cárie extensa ou
esmalte malformado, hipoplásico ou hipomineralizado para os quais as
restaurações tradicionais de amálgama ou resina composta são
inviáveis podem exigir restaurações de cobertura total.37 Pequenas
lesões cariosas interproximais não cavitadas e lesões faciais pós-
ortodônticas de mancha branca podem ser tratadas por infiltração de
resina.37,41,42
Recomendação: Cada paciente adolescente e restauração devem
ser avaliados individualmente. A preservação da estrutura dentária não
cariada é desejável. O encaminhamento deve ser feito quando as
necessidades de tratamento estão além do escopo de prática do dentista
responsável.37
MELHORES PRÁTICAS: ADOLESCENT OHC
Doenças periodontais
A adolescência pode ser um período crítico para o estado periodontal do
ser humano. Dados epidemiológicos e imunológicos sugerem que o dano
tecidual irreversível da doença periodontal começa no final da
adolescência e início da idade adulta.10,43 A doença gengival torna-se
prevalente na adolescência.44,45 Cárie dentária, respiração bucal,
apinhamento e erupção dos dentes predispõem os adolescentes à
gengivite. 44 Suspeita-se que as alterações hormonais durante a
adolescência sejam a causa do aumento da prevalência45, com estudos
sugerindo que o aumento dos hormônios sexuais durante a puberdade
afeta a composição da microflora subgengival, modificando a resposta
inflamatória gengival e causando inflamação gengival exagerada, mesmo
na presença de uma pequena quantidade de placa.44 Outros estudos
sugerem que os hormônios sexuais circulantes podem alterar a
permeabilidade capilar e aumentar o acúmulo de líquido nos tecidos
gengivais, e acredita-se que essa gengivite inflamatória seja transitória à
medida que o corpo se acomoda à presença contínua dos hormônios
sexuais. 46
As condições que afetam o adolescente incluem, mas não estão
limitadas a, gengivite do biofilme da placa dentária, doença gengival não
induzida pela placa dentária, periodontite (incluindo formas crônicas e
agressivas), periodontite necrosante, periodontite como manifestação de
doença sistêmica, abscesso periodontal, lesões endodôntico-periodontais,
deformidades mucogengivais (ou seja, recessão gengival), trauma oclusal
e doenças peri- implantares.44,45 apresentação.47
O diagnóstico precoce da doença periodontal em crianças é importante,
especialmente quando há fatores de risco sistêmicos (por exemplo,
diabetes mal controlado, leucemia, tabagismo, desnutrição). Consulte as
Melhores Práticas da AAPD sobre a Classificação de Doenças
Periodontais em Lactentes, Crianças, Adolescentes e Pessoas com
Necessidades Especiais de Saúde para mais informações.44 A higiene
bucal pessoal e a intervenção profissional regular podem ajudar a
minimizar a ocorrência dessas condições e prevenir danos irreversíveis.
Recomendações: O adolescente se beneficiará de uma
programa de saúde bucal preventivo individualizado, que inclui os
seguintes itens voltados especificamente para a saúde periodontal:
• educação do paciente enfatizando a etiologia, características e
prevenção de doenças periodontais, bem como habilidades de
auto- higiene.45,48,49
•
um programa de higiene bucal pessoal e adequado à idade,
incluindo remoção de placa bacteriana, autoavaliação da saúde
bucal e dieta. A escovação sulcular e o uso do fio dental devem
ser incluídos na remoção da placa, e o acompanhamento frequente
para determinar a adequação da remoção da placa e a melhora da
saúde gengival devem ser considerados.48-50
• avaliação periodontal durante a odontologia inicial e de rotina
exames com intervenção profissional, cuja frequência deve ser
baseada nas necessidades individuais e deve incluir avaliação do
sucesso da higiene oral pessoal, estado periodontal e potenciais
fatores complicadores, como má oclusão, condições médicas/
sistêmicas
O MANUAL DE REFERÊNCIA DE ODONTOPEDIATRIA 269
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MELHORES PRÁTICAS: ADOLESCENT OHC
ou hábitos que predispõem à doença periodontal. O exame periodontal
abrangente inclui uma avaliação da topografia gengival; profundidade
de sondagem; recessão; níveis de fixação; sangramento à sondagem;
supuração; bifurcação;
presença e grau de placa, cálculo e inflamação gengival; mobilidade
dos dentes; mapeamento periodontal;
e o diagnóstico radiográfico periodontal deve ser considerado ao cuidar
do adolescente. A extensão e a natureza da avaliação periodontal
devem ser determinadas profissionalmente em uma base individual.
Aqueles pacientes com doença periodontal progressiva devem ser
encaminhados quando as necessidades de tratamento estão além do
escopo de prática do dentista.44,45,48,49
• avaliação apropriada para procedimentos para facilitar ou tratamento
ortodôntico incluindo, mas não limitado a, exposição do dente,
frenectomia, fibrotomia, aumento gengival e colocação de implante.45
Considerações oclusais
A má oclusão pode ser uma necessidade significativa de tratamento na
população adolescente, pois fatores ambientais e/ou genéticos entram em
jogo. Embora a base genética de muitas más oclusões as torne inevitáveis,
existem vários métodos para tratar as desarmonias oclusais, disfunção da
articulação temporomandibular, doença periodontal e desfiguração que podem
estar associadas à má oclusão. Dentro da área de problemas oclusais existem
várias discrepâncias relacionadas ao dente/mandíbula que podem
afetar o adolescente. O mau posicionamento dos terceiros molares e as
disfunções temporomandibulares requerem atenção especial para evitar
problemas a longo prazo. Dentes congênitos ausentes apresentam problemas
complexos para o adolescente e muitas vezes requerem cuidados ortodônticos,
restauradores e protéticos combinados para uma resolução satisfatória.
Má oclusão: Qualquer problema de posicionamento do dente/mandíbula que apresente
disfunções estéticas, funcionais, fisiológicas ou emocionais significativas são
dificuldades potenciais para o adolescente. Estes podem incluir mau
posicionamento de um ou vários dentes, discrepâncias de tamanho do dente/
mandíbula e desfigurações craniofaciais. A má oclusão pode afetar a qualidade
de vida em saúde bucal de adolescentes. Adolescentes com má oclusão de
Classe II e III ou sobressaliência anterior maior que seis milímetros relataram
impacto significativo na qualidade de vida relacionada à saúde bucal.51-55
Recomendações: 1.
Má posição dos dentes, má relação dos dentes com os maxilares,
discrepância de tamanho do dente/mandíbula, má relação esquelética ou
malformações craniofaciais ou desfiguração que apresenta
problemas funcionais, estéticos, fisiológicos ou emocionais do
adolescente devem ser encaminhados para avaliação quando
as necessidades de tratamento estão além do escopo de prática do
dentista.
2. O tratamento da má oclusão por um dentista deve ser baseado
diagnóstico profissional, opções de tratamento disponíveis, motivação e
prontidão do paciente e outros fatores para
270 O MANUAL DE REFERÊNCIA DE ODONTOPEDIATRIA
maximizar o progresso.56 Higiene oral ideal e exames odontológicos de
rotina são importantes para evitar a desmineralização durante o
tratamento ortodôntico.
Terceiros molares: Os terceiros molares podem apresentar problemas
agudos e crônicos para o adolescente. A impacção ou mau posicionamento
levando a problemas como pericoronarite, cárie, cistos ou problemas
periodontais merece avaliação para remoção.57-59 O papel do terceiro molar
como um dente funcional também deve ser considerado.
Recomendações: A avaliação de terceiros molares, incluindo auxílios
diagnósticos radiográficos, deve ser parte integrante do
exame odontológico do adolescente.31 Consulte as Melhores Práticas da
AAPD sobre Considerações de Gerenciamento para Cirurgia Oral Pediátrica e
Patologia Oral.57 O encaminhamento deve ser feito se as necessidades de
tratamento estiverem além do escopo de prática do dentista.
Problemas da articulação temporomandibular (ATM): Distúrbios da ATM
podem ocorrer em qualquer idade, mas os sintomas aparecem mais na
adolescência.60,61 Um estudo recente relatou que as adolescentes do sexo
feminino apresentavam mais distúrbios da ATM do que os homens.52
Recomendações: A avaliação da ATM e estruturas relacionadas deve
fazer parte do exame do adolescente. Um exame odontológico abrangente
para adolescentes deve incorporar uma avaliação de triagem da ATM e área
circundante para incluir um histórico de triagem para sintomas,
exame e avaliação dos movimentos da mandíbula e, se indicado, imagens
radiográficas. O encaminhamento deve ser feito
quando as necessidades de diagnóstico e/ou tratamento estão além do escopo
de prática do dentista responsável.57,60,61
Dentes congenitamente ausentes: O impacto de um dente permanente
congenitamente ausente na dentição em desenvolvimento pode ser
significativo.62 Ao tratar pacientes adolescentes com ausência congênita de
dentes, muitos fatores (p. e oral
necessidades cirúrgicas) devem ser levadas em consideração.56,62-64
Recomendações: A avaliação para pacientes com perda congênita de
dentes permanentes deve incluir
gestão imediata e a longo prazo. O encaminhamento deve ser feito quando as
necessidades de tratamento estão além do tratamento
âmbito de atuação do dentista. Devido a complexidade do
adolescente em crescimento, uma abordagem em equipe pode ser indicada.62,65
Erupção ectópica: Padrões de erupção anormais dos dentes permanentes
do adolescente podem contribuir para a reabsorção radicular, perda óssea,
defeitos gengivais, perda de espaço e problemas estéticos. O diagnóstico
precoce e o tratamento de dentes com erupção ectópica podem resultar em
uma dentição mais saudável e estética. A prevenção e o tratamento podem
incluir extração de dentes decíduos, intervenção cirúrgica e/ou cuidados
endodônticos, ortodônticos, periodontais e/ou restauradores.66-68
Recomendações: O dentista deve ser proativo no diagnóstico e
tratamento de erupção ectópica e dentes impactados no jovem adolescente.57
Diagnóstico precoce, incluindo
Machine Translated by Google
exame radiográfico,38 é importante. O encaminhamento deve ser feito quando
as necessidades de tratamento estão além do escopo de prática do dentista
responsável.65
Lesões traumáticas
Estudos epidemiológicos mostraram que até 25% dos adolescentes e adultos
sofreram trauma dentário, com a maioria dessas lesões envolvendo incisivos
centrais superiores por quedas, colisões, prática de esportes, acidentes,
violência ou atividades recreativas.69-71 A prevalência de lesões relatada de
estudos ao redor do mundo mostra uma ampla faixa de seis por cento a 59 por
cento, dependendo do país e do tipo de lesão.70 As lesões traumáticas dentais
são mais comumente associadas a quedas ou colisões, e os homens são mais
frequentemente feridos em todas as faixas etárias.69 Todas as atividades
esportivas têm um risco associado de
lesões orofaciais devido a quedas, colisões e contato com
superfícies.72 Os administradores de esportes organizados para jovens,
ensino médio e faculdades demonstraram que lesões dentárias e faciais
podem ser reduzidas significativamente com a introdução de equipamentos de
proteção obrigatórios, como protetores faciais e protetores bucais.73 Além
disso, os jovens que participam de atividades de lazer, como andar de skate ,
patinação, trampolim e ciclismo também se beneficiam do uso adequado de
protetores bucais e equipamentos de proteção.8,74,75 As sequelas a longo
prazo de lesões traumáticas podem afetar o bem-estar, a fala, a necessidade
de cuidados complexos e a qualidade relacionada à saúde bucal da vida.8
Recomendações: Gestão oportuna de traumatismo dentário
lesões é muito importante. Há necessidade de maior conscientização e
educação sobre a importância de
tratamento do traumatismo dentário.69 Os dentistas devem introduzir um
programa abrangente de prevenção de trauma para ajudar a reduzir a
incidência de lesão traumática na dentição do adolescente. este
o plano de prevenção deve considerar a avaliação do esporte ou atividade do
paciente, incluindo o nível e a frequência da atividade.73 Uma vez que essas
informações sejam adquiridas, pode-se iniciar a recomendação e a fabricação
de um protetor bucal/protetor facial apropriado para a idade, específico para o
esporte e adequadamente ajustado.73 Os jogadores devem ser avisados
sobre a alteração do equipamento de proteção que prejudicará o ajuste do
aparelho. Além disso, jogadores e pais devem ser informados de que lesões
podem ocorrer mesmo com equipamentos de proteção devidamente
ajustados.73
Considerações adicionais no cuidado bucal/saúde do adolescente
O adolescente pode apresentar características psicossociais particulares que
impactam no estado de saúde da cavidade oral, na busca de cuidados e na
adesão. O processo de desenvolvimento do autoconceito, o surgimento da
independência e a influência dos pares são apenas alguns dos fatores
psicodinâmicos que impactam a saúde bucal nesse período.6,9,28
Preocupações estéticas: O desejo de melhorar a estética da dentição por
meio de clareamento dental e remoção de áreas manchadas ou defeitos pode
ser uma preocupação do adolescente. Indicações para o adequado
o uso de métodos e produtos de clareamento dental dependem
MELHORES PRÁTICAS: ADOLESCENT OHC
após o diagnóstico correto e consideração do padrão de erupção da dentição
permanente.76 O dentista deve determinar a
modo de tratamento adequado. O uso de agentes clareadores, microabrasão,
colocação de uma restauração estética ou uma combinação de tratamentos
podem ser considerados.77,78
Recomendações: Para o paciente adolescente, o uso criterioso do
clareamento pode ser considerado parte de um plano de tratamento abrangente
e sequenciado que leva em consideração o estágio de desenvolvimento
dentário do paciente, a higiene oral e o estado de cárie. Um dentista deve
monitorar o processo de clareamento, garantindo o método de tratamento
menos invasivo e mais eficaz. Os profissionais da odontologia também devem
considerar possíveis efeitos colaterais ao contemplar o clareamento dental
para pacientes adolescentes.78-80
Uso de tabaco, nicotina, álcool e drogas recreativas: Consequências e
morte significativas para a saúde bucal, dental e sistêmica
estão associados a todas as formas atuais de uso do tabaco. Estes incluem o
uso de produtos como charutos, cigarros, rapé, narguilés, tabaco sem fumaça,
cachimbos, bidis, kreteks, tabaco solúvel e cigarros eletrônicos.81 O tabagismo
e o uso de tabaco sem fumaça são iniciados e estabelecidos principalmente
durante a adolescência.82-85 Há é um risco aumentado de câncer oral por
mascar tabaco e um risco aumentado de câncer de pulmão e pâncreas,
doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral e comportamentos de
risco com o uso de nicotina, cigarros eletrônicos, vaping, álcool e drogas
recreativas.86 Além disso , , o uso dessas substâncias pode ter efeitos como
halitose, coloração extrínseca e resultados negativos no desempenho
esportivo.8
Recomendações: As consequências orais e sistêmicas de todas as
formas atuais de uso do tabaco devem fazer parte da educação em saúde
bucal de cada paciente.87-89 Para os pacientes adolescentes que usam
produtos de tabaco, o profissional deve fornecer ou encaminhar o paciente
para educação e aconselhamento serviços.90 Perguntas sobre o uso de
tabaco devem ser adicionadas
o prontuário odontológico do adolescente.91 Quando houver patologia
associada, o encaminhamento deve ser feito se as necessidades de tratamento forem
além do escopo de prática do dentista. Isso é mais
discutido nas políticas da AAPD sobre uso de tabaco, sistemas de distribuição
de nicotina e abuso de substâncias.87-89
Piercing oral: piercing intraoral e perioral pode ter efeitos adversos locais e
sistêmicos.92,93 Os riscos incluem, mas não estão limitados a, dor,
sangramento, inchaço, hematoma, cicatrização retardada, danos nos nervos,
abscesso, infecções transmitidas pelo sangue (hepatite B ou
C, vírus da imunodeficiência humana [HIV], vírus Epstein-Barr
[EBV], tétano, tuberculose), endocardite, hipersensibilidade a metais, asfixia
por jóias soltas, fraturas de esmalte, trauma gengival, recessão periodontal,
dificuldade de fala e dificuldades de deglutição ou aspiração.8,93-95
Recomendações: Piercing e uso de joias em tecidos intraorais e periorais
devem ser desencorajados devido ao potencial de condições patológicas e
sequelas.93 A prevenção de complicações começa com a educação em saúde
bucal em relação a esses efeitos adversos.95
O MANUAL DE REFERÊNCIA DE ODONTOPEDIATRIA 271
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MELHORES PRÁTICAS: ADOLESCENT OHC
Gravidez: A adolescente grávida pode ser afetada por alterações fisiológicas na
cavidade oral (por exemplo, gengivite,
boca seca associada à gravidez, granuloma piogênico).96
Recomendações: O rastreamento adequado da gravidez faz parte do
cuidado da paciente adolescente. O cuidado abrangente durante a gravidez deve
envolver a avaliação dos riscos de cárie e doença periodontal, juntamente com a
discussão da importância de uma dieta saudável, flúor e higiene bucal.96
Infecções sexualmente transmissíveis: Há uma crescente preocupação e
aumento na prevalência de doenças sexualmente transmissíveis em adolescentes,
especificamente nas idades de 15-19 anos.11 Triagem e exame de sinais bucais
de infecções sexualmente transmissíveis e manejo adequado ou encaminhamento
pelo provedor são importantes. Como o vírus do papiloma humano (HPV) mostrou
uma relação com os cânceres de boca e orofaringe, os dentistas estão em uma
posição privilegiada para discutir a vacinação contra o HPV com os pacientes e
seus pais.97
Recomendações: A triagem e o exame de sinais bucais de doenças
sexualmente transmissíveis devem fazer parte da atenção integral ao paciente
adolescente. O exame deve incluir a identificação de manifestações bucais de
doenças sexualmente transmissíveis, bem como educação sobre o risco de
transmissão durante o sexo oral desprotegido e adoção de técnicas de barreira
(por exemplo, preservativos, barragens dentárias) para prevenção; o
encaminhamento para aconselhamento e tratamento é recomendado quando
indicado.11 Os pacientes também devem ser informados sobre o HPV e a
vacinação disponível para prevenir o risco de infecção.97
Considerações psicossociais e outras: considerações comportamentais
ao tratar um adolescente pode incluir ansiedade, fobia e
disfunção intelectual.21 Algumas considerações psicossociais podem resultar
em problemas bucais (por exemplo, perimiólise/erosão severa do esmalte em
pacientes com bulimia).98
O impacto dos fatores psicossociais relacionados à saúde bucal deve incluir
a consideração do seguinte:
• mudanças nos hábitos alimentares (por exemplo, modismos, liberdade para
fazer lanches, aumento das necessidades energéticas, acesso a
• Odontopediatras estão preocupados com a diminuição do acesso
carboidratos). uso de tabaco, álcool e drogas. • comportamento de
assunção ou busca de riscos. • motivação para a manutenção de uma boa
higiene oral. • adolescente como responsável pelo cuidado.
• falta de conhecimento sobre a doença periodontal.
Mudanças fisiológicas também podem contribuir para preocupações bucais
significativas no adolescente. Essas alterações incluem: (1) perda de dentes
decíduos remanescentes; (2) erupção dos dentes permanentes remanescentes;
(3) maturidade gengival; (4) crescimento facial; e (5) alterações hormonais.
Embora novos estudos mostrem que a maturação neurológica continua na
terceira década de vida, buscar o consentimento de adolescentes para
intervenção pode promover o crescimento moral e o desenvolvimento da
autonomia em pacientes jovens.99,100 Consulte a Melhor Prática de
Consentimento Informado da AAPD para obter mais informações.
272 O MANUAL DE REFERÊNCIA DE ODONTOPEDIATRIA
Recomendações: 1.
Os cuidados com a saúde bucal de um adolescente devem ser prestados por
um dentista que tenha treinamento adequado para lidar com as
necessidades específicas do paciente. O encaminhamento deve ser feito
quando as necessidades de tratamento estão além do escopo de prática
do dentista. Isso pode incluir problemas dentários e não dentários.102 A
consulta com profissionais não odontológicos ou uma abordagem em
equipe pode ser indicada.
2. Tópicos de história médica suplementar sobre perguntas
sobre gravidez, uso de álcool e drogas, piercings orais, uso de tabaco,
atividade sexual e transtornos alimentares devem ser incluídos no
prontuário odontológico do adolescente.91
3. Atenção deve ser dada aos aspectos psicossociais particulares do
atendimento odontológico ao adolescente. Outras questões como
consentimento, confidencialidade e adesão devem ser abordadas no
atendimento a esses pacientes.101,103
4. Um programa completo de saúde bucal para o adolescente requer um
componente educacional que aborde as preocupações e necessidades
particulares do paciente adolescente e enfoca: a. manifestações orais
específicas induzidas comportamental e fisiologicamente nessa faixa
etária;31
b. responsabilidade compartilhada pelo cuidado e saúde pelo adolescente,
pai e provedor;31 e
c. consequências do comportamento do adolescente na saúde bucal.8
Transição para cuidados de adultos: À medida que os pacientes adolescentes
se aproximam da maioridade, é importante educar o paciente e os pais sobre o
valor da transição para um dentista que tenha conhecimento em cuidados de
saúde bucal para adultos. As necessidades de saúde bucal do adulto podem ir
além do escopo da formação do odontopediatra. O adolescente em transição
deve continuar o cuidado profissional de saúde bucal em um ambiente sensível
à sua
suas necessidades individuais. Muitos pacientes adolescentes escolhem
independentemente o momento de procurar atendimento de um dentista geral e
podem optar por procurar tratamento com o provedor de cuidados primários de
um dos pais. Em alguns casos, no entanto, o odontopediatra que o trata será
solicitado a sugerir a transferência para cuidados de adultos.
aos cuidados de saúde oral para indivíduos com cuidados de saúde especiais
necessidades (SHCN) 104 à medida que atingem a maioridade. Pediátrico
hospitais, ao impor restrições de idade, podem criar uma barreira
para cuidar desses pacientes. A transição para um dentista experiente e
confortável com as necessidades de saúde bucal de adultos é importante e, em
alguns casos, difícil devido à falta de profissionais treinados dispostos a aceitar
essa responsabilidade.
A transição bem-sucedida da odontologia pediátrica para a de adultos com
necessidades especiais envolve o paciente e seu(s) cuidador(es), preparação
adequada e compreensão das situações complexas relacionadas ao cuidado.105
Recomendações: Em um momento acordado pelo paciente, pais e
odontopediatra, o paciente deve ser transferido
a um dentista experiente e confortável em gerenciar
necessidades específicas de higiene bucal desse paciente. Para o paciente com
SHCN, nos casos em que não é possível ou desejado a transição
Machine Translated by Google
para outro médico, a casa odontológica pode permanecer com o
odontopediatra e encaminhamentos apropriados para dentistas especializados
cuidados devem ser recomendados quando necessário.103
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