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Odontologia e a

geriatria
A SAÚDE BUCAL NA TERCEIRA IDADE

ESTER CABRAL, FILLYPE CARDOSO, LAURA SOUSA E MANOELA LADISLAU


INTRODUÇÃO

Compreender a importância da odontogeriatria;

Analisar os problemas bucais que comprometem a saúde do idoso;

Verificar as mudanças no envelhecimento bucal;

Combater a higiene bucal inadequada;

Analisar as doenças crônicas e efeitos sobre a cavidade bucal.

A SAÚDE BUCAL COMPROMETIDA PODE AFETAR O NÍVEL


NUTRICIONAL, O BEM-ESTAR FÍSICO E MENTAL, ALÉM DE DIMINUIR
O PRAZER DE UMA VIDA SOCIAL ATIVA.
A pesquisa foi baseada em pesquisa
bibliográfica e informações
coletadas a partir de fontes
primárias e secundárias, publicadas

MÉTODOS em periódicos científicos indexados


em base eletrônica. As palavras-
chaves encontradas como
descritores exatos foram:
Odontogeriatria, saúde bucal do
idoso; qualidade e expectativa de
vida.
A importância da inclusão da Odontogeriatria
nas universidades em decorrência do crescente
número de idosos e a falta de profissionais
treinados é citada por KINA e CONRADO (1996)
que apresentam a bem sucedida experiência
desta disciplina incluída nas atividades clínicas

Fundamentação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no


Brasil.

teórica e
discussão Em relação ao tratamento odontológico do
paciente idoso, inicialmente uma longa e
detalhada história médica deve ser analisada. É
Odontogeriatria necessário conhecer as alterações fisiológicas e
patológicas que acometem o organismo do
paciente idoso, bem como os aspectos
psicossociais de interesse para este indivíduo. O
cirurgião-dentista também deve estar em
contato direto com o médico geriatra para
sabermos se os procedimentos planejados
oferecem riscos aos pacientes.
Alterações bucais no idoso
Segundo ANDREOTTI et al (1988), o profissional deve se adequar e se atentar a diversos fatores para
não comprometer a saúde do paciente, como:

Pacientes debilitados não podem permanecer sentados por longo período de tempo;
Ter cuidado com o horário da consulta;
Posicionamento do paciente na cadeira odontológica;
Quantidade diminuída de vasoconstritor local;
Necessidade de cobertura antibiótica;
Diante destes quadros, o planejamento protético deverá objetivar menor tempo clínico e com
procedimentos menos invasivos, e os aparelhos realizados devem permitir grande facilidade para
sua higienização.

Algumas enfermidades comuns ao paciente idoso apresentam consequências bucais


para as quais o cirurgião-dentista deve estar atento, a fim de minimizar interferências
no tratamento odontológico. Dentre essas doenças podem-se citar o câncer, a artrite,
o diabetes e o mal de Parkinson.
Alterações bucais no idoso
Dos problemas bucais existentes no paciente da
terceira idade, a perda de dentes é um dos mais
frequentes. Em decorrência disso, a reabilitação
protética torna-se fator importante para o
restabelecimento das condições bucais ideais do
paciente. A perda da dentição permanente influenciará
na mastigação e, consequentemente, na digestão, bem
como na gustação, na pronúncia e na estética.

Nesse sentido, a necessidade de cirurgia oral em


idosos tem sido crescente no sentido de permitir o
equilíbrio de suas funções mastigatórias, estéticas e
fonéticas, por meio da adequação dos tecidos orais
para o assentamento correto de aparelhos protéticos,
repercutindo positivamente na saúde geral do
indivíduo.
1. ABORDAGEM CLÍNICA BUCAL
NO IDOSO

Durante o envelhecimento as alterações bucais tornam os

procedimentos clínicos mais complicados e limita o prognóstico

do tratamento (protético e restaurador).

Noções de atendimento:
i. Esmalte dental apresenta-se mais maturado;
ii. Mudanças no complexo dentinho-pulpar;
iii. É contraindicado tratamento conservador da

polpa dental na 3ª idade.


IMPORTANTE!
Os idosos apresentam um maior risco de cárie em relação a população de 14 anos,
e a perda dental não é um processo normal de envelhecimento. A desordem
sistêmica pode estar ligada a perda de dentes (diabetes, câncer, hipertensão,
artrites, entre outros). Podem não ser causados por eles mas pelos efeitos
colaterais dos medicamentos.
As doenças crônicas são comuns nos
idosos e muitos dos medicamentos
utilizados podem ter efeito sobre a
cavidade oral.
2. DOENÇAS i. Xerostomia;
CRÔNICAS ii. Gosto metálico;
iii. Falta de paladar;
iv. Dificuldade de cicatrização.

Devido a essas alterações que são provocadas


pelos medicamentos, pode gerar um distúrbio que
atinge os níveis sistêmicos e acabam agravando
quadros decorrentes do envelhecimento fisiológico
bucal.

O diabete Mellitus (DM) é umas das doenças crônicas que mais


atinge os pacientes idosos, e apresentam-se de forma mais
discreta do que em jovens diabéticos. E não podemos esquecer
que os pacientes idosos estão sujeitos a outras complicações da
terceira idade, e por isso é muito importante que a consulta seja
no período da manha, onde o grau da insulina é mais estável.
3.AÇÕES

PREVENTIVAS E

EDUCATIVAS
As ações preventivas e educativas devem acontecer de maneira
significativa na população idosa, visto até a ingestão de certos
medicamentos pode provocar uma maior incidência de cárie.
A promoção da saúde bucal influencia em todos os aspectos, à
medida que melhora a mastigação, a digestão, a estética e a
possibilidade de comunicação.
Alguns fatores que dificultam a atenção adequada ao cuidado oral:
i. Acessibilidade aos serviços de saúde ;
ii. Condição bucal avançada;
iii. Formação social e cultural;
iv. Estado geral da saúde;
v. Medicamentos utilizados.

A saúde oral está diretamente ligada aos ambientes sociais, culturais e educacionais

que estamos inseridos.


Plano de
intervenção
Política Nacional de Saúde
Bucal (PNSB) - comumente
chamada de Brasil Sorridente
Considerações
finais
Referências:
ROSA, Lâner et al. Odontogeriatria–a
saúde bucal na terceira idade. Revista da
Faculdade de Odontologia-UPF, v. 13, n.
2, 2008.

RESENDE, Marcos Roberto de.


Odontologia na terceira idade. 2014.

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