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DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA V TURMA: 10º DE ODONTOLOGIA

ALUNA: MARIA DE NAZARÉ VASCONCELOS ARAÚJO RA: 2019109600

RELATÓRIO DAS APRESENTAÇÕES DO SEMINÁRIO


1º EPIDEMIOLOGIA DA CÁRIE: A equipe relatou que o conhecimento da epidemiologia da doença cárie
é essencial para que possamos determinar a prevenção e tratamento dela por meio de um planejamento. A
cárie está relacionada com a interação entre hospedeiro, dieta, biofilme e o tempo em que a lesão vai levar
para se desenvolver, assim se temos higienização bucal inadequada teremos um acúmulo de placa, e um
consumo exacerbado de carboidratos contribuirá para o excesso de bactérias na cavidade oral e
subsequente o seu desenvolvimento causando lesões cariosas. De modo que o tratamento restaurador é
realizado através da remoção completa do tecido cariado, vale ressaltar que o tratamento vai depender
também em qual fase a cárie se encontra. Também foi relatado pela equipe possibilidades de prevenção da
cárie dentária como os meios comunitários, meios individuais e os meios profissionais. Nos meios
comunitários foi citado a fluoretação das águas, a educação em saúde bucal, a escovação supervisionada
e a aplicação tópica de flúor, já os meios individuais foram mencionados a escovação correta utilizando
escovas de cerdas macias com uma quantidade ideal de dentifrícios fluoretados, ressaltando a importância
de usar o fio dental e um antisséptico bucal. Por fim os meios profissionais, que são a profilaxia para a
remoção da placa bacteriana e aplicação de flúor nos dentes.

2º EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS: A existência contínua de placas bacterianas nos


tecidos gengivais e as interações dos microrganismos com as células do hospedeiro causam inflamação,
levando assim as doenças periodontais. A equipe iniciou ressaltando o que era a epidemiologia, no caso é
a ciência que estuda a distribuição das doenças e suas causas em populações humanas, destacando seu
objetivo nas doenças periodontais ser avaliar as condições de saúde bucal para o planejamento e avaliação
das causas que levam as doenças periodontais. São identificados fatores de risco como a idade, o sexo,
raça/etnia e fatores ambientais, adquiridos e comportamentais como por exemplo o tabagismo. A condição
periodontal está relacionada com Índice Periodontal Comunitário (CPI) e o Índice de Perda de Inserção
Periodontal (PIP) que são registrados conforme os dentes índices para cada sextante que possua dois ou
mais dentes sem indicação de exodontia. Foi explanado que a realização do exame periodontal é feita nos
6 sítios de cada dente, iniciados pela área disto-vestibular, área média e para a área mésiovestibular com
movimentos de vai-e-vem vertical. Portanto, podemos concluir que a epidemiologia das doenças
periodontais deve fornecer dados sobre a sua prevalência em diferentes populações, bem como a frequência
em que elas ocorrem, a severidade de tais condições e proporcionar medidas preventivas e terapêuticas.
3º EPIDEMIOLOGIA DA FLUOROSE: A fluores dentária é uma patologia que afeta os dentes e que se
desenvolve durante a sua formação, esta condição é desencadeada pela presença em excesso de fluoreto
e manifesta-se ao nível do esmalte dentário na forma de manchas e/ou defeitos anatómicos. A equipe
explicou que ela pode aparecer sob uma série de diferentes aspectos e ser classificada como fluorose
simples, fluorose opaca, e fluorose combinada com porosidade. O aumento na prevalência de fluorose
dental, tem sido relatada em alguns países desenvolvidos, gerando expectativa nos países em
desenvolvimento que têm programas centrados no uso de flúor. Esse aumento na prevalência ocorre porque,
apesar do flúor ser benéfico para os dentes na maioria dos casos, é comum também que as pessoas
excedam as doses recomendadas e necessárias para ajudar a combater as cáries, causando assim
a fluorose dentária. Com isso, aparecem manchas na superfície dos dentes, de tons que variam entre o
branco e o marrom claro, deixando também o dente mais opaco que o normal. Portanto é uma condição que
tem as crianças como as mais afetadas, na época de transição entre os dentes decíduos para os
permanentes, a chamada dentição mista. Prevenir o aparecimento da fluorose dentária é o melhor que se
pode fazer, utilizar a quantidade adequada do uso de flúor será de extrema importância para essa
prevenção.

4º EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMATISMO DENTÁRIO: O traumatismo dentário é denominado qualquer


fator de natureza térmica, física ou química que comprometa o dente, estruturas de fixação como o osso
alveolar e tecidos moles. De maneira que foi explicado pela a equipe as causas que levam aos traumatismos
dentários, como por exemplo acidentes de trânsito, domicílio em caso de quedas, violência, atividades
esportivas, Lesões cariosas e câncer bucal. Sobre a incidência de trauma dental em dentes decíduos a
porcentagem maior é entre a faixa etária de 2 à 3 anos, pois é nessa fase que a coordenação motora está
em desenvolvimento e começam a se locomover sozinhos. Nos dentes permanentes está faixa etária muda
para 9 à 10 anos de idade que é geralmente quando as brincadeiras e esportes ficam mais frequentes.
Relataram alguns tipos traumas dentais, sendo eles fratura em esmalte e fratura em esmalte e dentina,
fratura coronária, fratura radicular, luxação intrusiva, luxação extrusiva e avulsão. Um ponto importante que
foi mostrado é o grande índice de traumas dentários durante esse período de pandemia, ocasionados por
acidentes domésticos e violência doméstica. Por conta da pandemia as pessoas estão passando mais tempo
em casa, de modo que se elevou o número de acidentes domésticos, as crianças estão fazendo brincadeiras
que acabam desencadeando acidentes. A violência doméstica aumentou, pois, as vítimas isoladas dentro
de casa convivem com o seu agressor por um período maior de tempo. Por fim, diante do que foi exposto
pela a equipe, pode-se afirmar que o traumatismo dentário ocorre numa prevalência relativamente alta,
destacando-se na dentição decídua e os dentes anteriores são os mais atingidos, em especial os incisivos
centrais superiores, e o primeiro atendimento ao paciente, a conduta correta frente ao trauma e a agilidade
para encaminhar o caso ao especialista são de extrema importância para o prognóstico.

5º EPIDEMIOLOGIA DO EDENTULISMO: O edentulismo é a perda total ou parcial de um dente permanente


e é o resultado de um evento devastador que ocorre durante toda a vida. É um problema de saúde pública
que reflete a gravidade das condições de saúde bucal de determinada população, suas características
socioculturais e o modelo de prática odontológica hegemônico. Foi explanado pela a equipe as principais
causas que levam ao edentulismo, sendo elas as doenças periodontais, processos cariosos, fraturas,
envelhecimento, fatores sociais, presença de comorbidades e ausência de um acompanhamento com o
cirurgião dentista. A prevenção pode ser realizada através de cuidados básicos com a saúde bucal, ir ao
dentista com frequência, escovar os dentes após 30 minutos que foi feita as refeições, lembrando de utilizar
o fio dental e antissépticos bucais. Em pacientes edêntulos, as reabilitações orais como as próteses totais e
removíveis contribuem para a melhora da saúde física e emocional desses pacientes. Portanto, cuidar bem
dos dentes é fundamental para a saúde ao longo da vida, mas sobretudo na velhice que é onde se tem a
maior prevalência de edentulismo. A perda parcial ou total dos dentes é um problema estético, mas que
também pode gerar uma série de distúrbios, como estomatites e úlceras estomacais relacionados ao uso de
próteses dentárias, por isso a prevenção pode ajudar os indivíduos a manterem todos os dentes.

6º EPIDEMIOLOGIA DAS OCLUSOPATIAS: Foi explicado pela a equipe que as oclusopatias são
anomalias do crescimento e do desenvolvimento, que afetam principalmente os músculos e ossos maxilares,
no período da infância e da adolescência, e podem produzir desde desvios estéticos nos dentes e/ou face,
distúrbios funcionais na oclusão, mastigação, deglutição, fonação e respiração, até transtornos psicossociais
com potenciais repercussões na autoestima e no relacionamento interpessoal dos indivíduos severamente
afetados. A maior parte das variações oclusais são de resultados da interação de fatores ambientais e genéticos
em cada grupo populacional, assim torna-se importante que condições que predispõem ao desenvolvimento
de más oclusões na dentição permanente sejam detectadas o mais cedo possível na dentição decídua. Isto
permite que as intervenções e/ou monitoramentos destes pacientes sejam mais efetivos. A equipe citou que
se destacam o apinhamento dentário, a mordida cruzada e a mordida aberta nas alterações de oclusopatias.
Por fim, a necessidade de programas preventivos com a finalidade de realizar diagnósticos precoces de más
oclusões permitem tratamentos mais simples, menos prejudiciais e em um período de tempo menor,
garantindo um desenvolvimento normal à futura oclusão permanente.

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