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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Fluídos Corporais

NOME DO ALUNO: Camilla Christina de Paula

R.A: 2142669 POLO: Taubaté - Polo Ites

DATA: 03/09/2022
Introdução

O exame de urina, também conhecido como uroscopia, teve seu primeiro registro há seis mil
anos atrás em textos Sumérios e Babilônicos antigos. A urina dos pacientes era examinada
com intuito de diagnosticar suas doenças, e há evidências de que era examinada apenas pela
sua aparência física. (MAGIORKINIS; DIAMANTIS, 2015).

Assepsia é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de


microrganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é
aquele que está livre de infecção.

Antissepsia é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microrgansimos


ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim
utilizamos antissépticos ou desinfetantes. (Takachi Moriya, Ribeirão Preto, 2008).

O exame microscópico de sedimento urinário foi introduzido na prática clínica em 1830.


Gerou um interesse significativo em meados da década de 1900, à medida que a tecnologia do
microscópio evoluiu. Foi visto como um teste diagnóstico inestimável para pacientes com
suspeita de doença renal. (Perazella, 2015).

O Exame de Urina de Rotina (EUR) apresenta um papel determinante para o diagnóstico


clínico de doenças que podem afetar o trato urinário. Atualmente, a triagem diagnóstica de
amostras de urina é a terceira análise mais comum realizada por laboratórios clínicos. Além
disso, fornece dados extremamente importantes para permitir a identificação de doenças
sistêmicas.
Coleta e Processamento de Urina (Aula 1/Roteiro 1)

Tem como objetivo ensinar os processos do material biológico de forma adequada e


identificação dos elementos encontrados na urina.

Materiais

- Frascos de coleta universal

- Corante amarelo

- Tubo contendo sangue

- Centrífuga

- Tubos Falcon

- Lâminas de vidro

- Lamínulas de vidro

- Micropipetas automáticas

Procedimento

- Nomear os tubos em A, B e C.

- Despejar 10 ml de uma urina nos tubos A e B, e 10 ml da outra urina no tubo C.

- Adicionar 70 microlitros do corante amarelo no tubo B.

- Adicionar 120 microlitros do sangue no tubo C.

- Homogeneizar os 3 tubos e passar a fita de reativa.

Resultado e Discussão

Pode-se perceber que uma urina colhida sem ter feito assepsia corretamente pode apresentar
mais depósitos.
Urinálise (físico e químico) (Aula 1 / Roteiro 2)

Realizar o exame físico e químico da urina.

Materiais

- Refratômetro

- Fita reativa

- Tubos com urina

Procedimento

Exame Físico

Cor: Amarelo claro, amarelo citrino, amarelo ouro, esverdeado ou sanguinolenta.

Aspecto: Límpido, ligeiramente turva, moderadamente turva ou turva.

Depósito: Ausente, moderada ou abundante.

Odor: Sui geneses, amoniacal ou fétida.

Densidade refratômetro: 1.030.

Após avaliar as urinas, com a pipeta de Pasteur depositar sobre o refratômetro e analisar a
densidade descrita

Exame Químico

Mergulhar a fita reativa em cada tubo e anotar os dados de cada amostra.

O correto é não deixar a fita encostar nas bordas do tubo e não deixam muito tempo até ser
lida, pois pode secar alterando o resultado final.

Resultado e Discussão

Feito o procedimento acima foi possível obter os seguintes resultados:

Exame Físico

Tubo A:

- Amarelo claro
- límpido
- Ausente
- Sui geneses
- 1.030

Tubo B:

- Amarelo citrino
- Moderadamente turvo
- Ausente
- Sui geneses

Tubo C:

- Sanguinolento
- Turvo
- Abundante
- Sui geneses

Exame Químico

Tubo A:

- Urobilinogênio: ++++ | 6
- Ph: 6.0
- Densidade: 1.025

E os demais resultados negativos.

Tubo B:

- Urobilinogênio: ++++ | 6
- Ph: 6.0
- Densidade: 1.025

E os demais resultados negativos

Tubo C

- Urobilinogênio: ++++ | 6
- Ph: 6.0
- Densidade: 1.025

E os demais resultados negativos.

Foi proposto pela professora uma nova adição nas urinas para obter uma maior alteração nos
resultados.

Tubo A + sacarose

- Glicose: traços
- Proteínas: traços
- Ph: 6.0
- Densidade: 1.025

E os demais resultados negativos.

Tubo B + 1 ml do corante

- Glicose: traços
- Nitrito: +
- Proteínas: traços
- Ph: 6.0
- Densidade: 1.025

E os demais resultados negativos.

Tubo C + 120 microlitros de sangue

- Glicose: traços
- Nitrito: +
- Proteínas: traços
- Ph: 6.0
- Hemoglobina: +
- Densidade: 1.025

E os demais resultados negativos.


Urinálise (sedimentoscopia com lâmina e lamínula) (Aula 2 / Roteiro 1)

Materiais

- Tubos de urina

- Lâmina

- Lamínula

- Microscópio

Procedimento

- Centrifugar as amostras A e C por 5 minutos e após centrifugar, desprezar o sobrenadante.

- Pipetar uma gota da urina A e C em nas lâminas, colocar a lamínula em cima e levar ao
microscópio para análise.

Resultado e Discussão

Na lâmina A foi possível observar células epiteliais de escamação. Já na lâmina C foi possível
observar milhares de hemácias.
Urinálise (sedimentoscopia com câmara de Neubauer) – método de Addis (Aula 2 /
Roteiro 2)

Materiais

- Câmara de Neubauer

- Pipeta de Pasteur

- Lamínulas

- Microscópio

Procedimento

Depositar uma gota da urina A e C nas câmaras de Neubauer, colocar a lamínula e levar ao
microscópio.

Resultado e Discussão

Na lâmina A foi possível identificar cristais de oxalato de cálcio, leucócitos, células epiteliais,
bactérias e hemácias.

Na lâmina C foi possível observar, leucócitos e milhares de hemácias, deixando a amostra


impossível para contagem e sendo necessário uma diluição.

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