Você está na página 1de 37

INSTRUMENTAÇÃO

BIOMÉDICA
Prof.ª Rafaela Costenaro Fernandes
TÉCNICA DE HEMATOLOGIA

A hematologia trata do estudo e análise detalhadamente dos componentes


do sangue, afim de identificar eventuais alterações na composição
sanguínea e também suas causas.
Além do sangue, a hematologia abrange o estudo dos tecidos e
órgãos relacionados ao mesmo.
TÉCNICA DE HEMATOLOGIA

Entre as doenças mais comuns identificadas podemos citar:

• anemias;
• policitemia;
• leucemia;
• hemoglobinopatias;
• linfomas malignos;
• mielofibrose.
TÉCNICA DE HEMATOLOGIA

Análises mais comuns da hematologia laboratorial:


• contagem total do número de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e
plaquetas presentes na amostra;
• avaliação de coloração;
• avaliação de agranulocitose;
• teste de sedimentação de eritrócitos;
• função plaquetária no sangramento e coagulação;
• teste de antiglobulina;
• diascopia.
TÉCNICA MANUAIS DE HEMATOLOGIA

• Teste de falcização das hemácias


• Contagem de reticulócitos
• Pesquisa de corpos de Heinz e agregados de hemoglobina H
• Coloração intraeritrocitária de Hb fetal
• Velocidade de hemossedimentação (VHS), método Wintrobe e
Westergren
• Teste de solubilidade em tubo e papel filtro
• Teste de Brewer ou pesquisa de deficiência de G6PD
TÉCNICA MANUAIS DE HEMATOLOGIA

• Teste de Ham
• Curva de fragilidade osmótica das hemácias
• Pesquisa de acantócitos
• Pesquisa de siderócitos ou corpúsculos de Pappenheimer – coloração de
Perls
• Contagem total de hemácias em câmara de Neubauer
• Eletroforese das hemoglobinas
• Contagem total de leucócitos em câmara de Neubauer
TÉCNICA MANUAIS DE HEMATOLOGIA

• Contagem de plaquetas pelo método de Fônio


• Contagem de plaquetas pelo método de Brecher
• Pesquisa de hematozoários
• Pesquisa de células LE
• Teste de Hansel – citologia nasal
• Tempo de sangramento (método de Duke)
• Tempo de sangramento (método de Ivy)
• Tempo de coagulação
• Fibrinogênio
TÉCNICA MANUAIS DE HEMATOLOGIA

• Prova do laço
• Grupo sanguíneo ABO – técnica em tubo
• Fator Rh “D” em tubo
• Pesquisa de “D” fraco
• Coombs direto
• Pesquisa de anticorpos irregulares
• Prova de compatibilidade (prova cruzada)
• Hemaglutinação em gel
TÉCNICA AUTOMATIZADAS DE
HEMATOLOGIA

• Hemograma automatizado
• Velocidade de hemossedimentação automatizado
• Reticulócito automatizado
• Fibrinogênio automatizado
• Proteína C
• Proteína S
• Antitrombina
• Anticoagulante lúpico
• Tempo de protombina
• Tempo de tromboplastina parcial ativada
• Tempo de trombina
• D-dímero
TÉCNICA AUTOMATIZADAS DE
HEMATOLOGIA

• Hemograma automatizado
• Velocidade de hemossedimentação automatizado
• Reticulócito automatizado
• Fibrinogênio automatizado
• Proteína C
• Proteína S
• Antitrombina
• Anticoagulante lúpico
• Tempo de protombina
• Tempo de tromboplastina parcial ativada
• Tempo de trombina
• D-dímero
ATIVIDADE

LEITURA E RESUMO DOS CAPÍTULOS 7 E 8 DO LIVRO: LABORATÓRIO DE


HEMATOLOGIA – Teorias, Técnica e Atlas.

• Nome do procedimento;
• Finalidade;
• Princípio do método;
• Interpretação.

• Não precisa escrever a técnica, mas leiaaaaam!!!!


TÉCNICAS DE URINÁLISE

A urinálise ou exame de urina trata


da análise física e química da
URINA. Essa análise consistem em
três fases: análise visual/física,
análise microscópica e análise
bioquímica. Dentro dessas fases, é
realizados diversos testes, afim de
detectar compostos/ analitos que
passaram pelo rim.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Aspectos gerais a serem analisados:

• Cor e aparência;
• Aspectos bioquímicos;
• Análise microscópica;
TÉCNICAS DE URINÁLISE
Análise física ou análise macroscópica: cor e aparência.

A urina pode ser avaliada pela aparência física - cor, turbidez, odor e volume.
Sua cor pode variar desde amarelo pálido até amarelo escuro, vermelho,
verde ou azul.

Algumas alterações na coloração podem ser resultantes de medicações ou


alimentação, como cenoura e beterraba.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise física ou análise macroscópica: cor.

• Levemente amarelada: normal.


TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise física ou análise macroscópica:


cor.

• Amarelo escuro: baixa ingestão de água,


também pode indicar a presença
de bilirrubina, indicando problemas
hepáticos.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise física ou análise


macroscópica: cor

Esbranquiçada: piúria, pode


ser um sinal de uma infecção
bacteriana ou fúngica do trato
urinário.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise física ou análise


macroscópica: cor.

• Laranja: ingestão de alimentos ricos


em betacaroteno, pode indicar doenças
no fígado e também uso de certos
medicamentos.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise física ou análise macroscópica:


cor.

• Vermelha/marrom: presença de sangue,


hemácias, hemoglobina, mioglobina,
porfirinas, excesso de bilirrubinas. Pode
estar relacionada a infecção urinária,
problemas renais e também no fígado.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise física ou análise


macroscópica: cor.

• Verde/azul: corantes, medicamentos


e contraste utilizados em exames de
diagnóstico.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise física ou análise macroscópica: aparência.

Turbidez - A turbidez da urina indica a presença de bactérias, ou


descamação de células do trato urinário em excesso, indicando processo
inflamatório.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise física ou análise macroscópica: aparência.

Odor- O odor da urina é variável e pode não indicar necessariamente


alguma doença, salvo em raros metabólicos mais raros, como uma urina
concentrada que pode ter um forte cheiro de amônia, outra causa de odor
fétido na urina é infecção no trato urinário.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise física ou análise macroscópica: aparência.

Volume - trata-se da quantidade de líquido presente no frasco, indicando se


o paciente coletou ou não a quantidade correta (cerca de 20 ml são
suficientes).
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Aspectos bioquímicos: análise das propriedades químicas da urina,


identificando a ausência ou presença de determinadas substâncias, pH e
também densidade.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Aspectos bioquímicos:

• pH: a capacidade ou incapacidade dos rins de secretar ou reabsorver


ácidos ou bases. Valores altos ou baixos podem indicar cálculos renais e
presença de microrganismos.
• Densidade: capacidade de concentração de substâncias sólidas diluídas
na urina. Baixa, pode representar uso excessivo de líquido, até diabetes e
hipertensão. Já alta densidade pode ser indicativo de desidratação,
insuficiência cardíaca etc.
• Bilirrubina: característico de doenças hepáticas e biliares.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

• Urobilinogênio: indica danos ao fígado e distúrbios hemolíticos.


• Corpos cetônicos: produtos da metabolização das gorduras, comum
durante jejum prolongado e pacientes diabéticos.
• Glicose: detecção e monitoramento de diabetes.
• Proteína: relacionada a doenças do trato urinário e renal.
• Sangue: indica hemorragia que atinge o sistema urinário (infecção,
cálculo renal etc).
• Nitrito: infecção bacteriana nos rins ou do trato urinário.
• Leucócitos (glóbulos brancos): doença do trato urinário e inflamação
renal.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise microscópica: análise realizada com microscópico do sedimento


urinário pode revelar a presença de células, cristais minerais e agentes
patogênicos, como bactérias ou fungos.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise microscópica:
• Leucócitos (glóbulos brancos): indica doença do trato urinário e
inflamação renal.
• Hemácias (glóbulos vermelhos): infecções, pedras nos rins e doenças
renais graves.
• Células epiteliais: pode estar relacionada a algum problema renal grave,
como síndrome nefrótica.
• Cristais: podem indicar cálculos renais.
• Parasitas: infecção por cândida ou protozoários.
• Bactérias ou leveduras: infecção urinária.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Análise microscópica:
• Um volume de urina aproximado a 10 ml é centrifugado e o sedimento
obtido será examinado em um microscópio. A análise a ser realizada
quantificará um número por campo microscópico ou com termos como
raros, numerosos e outros.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Técnica de coleta - Coleta de urina em mulheres


• Realizar antes a higiene íntima com lenço umedecido ou com água e
sabonete.
• Abrir o frasco somente no momento da coleta.
• Desprezar o primeiro jato urinário.
• Coletar o jato médio de urina dentro do frasco.
• Fechar o frasco.
• Entregar logo em seguida ao laboratório.

Importante: Mulheres devem evitar realizar exame de urina no período


menstrual.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Técnica de coleta - Coleta de urina em homens


• Abrir o frasco somente no momento da coleta.
• Desprezar o primeiro jato de urina.
• Coletar o jato médio de urina dentro do frasco.
• Fechar o frasco.
• Entregar logo em seguida ao laboratório.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Técnica de coleta - sondagem


vesical ou recorrer à punção
suprapúbica.
TÉCNICAS DE URINÁLISE

Realização do processamento da amostra (ABNT – NBR 15268)

• Transferência de 10 ml de urina previamente homogeneizada para tubo


de fundo cônico;
• Análise bioquímica com tira reativa;
• seguido de centrifugação com rotação de 1.500 rpm por 5 minutos;
• Sobrenadantes removidos por inversão do tubo;
• Homogeneizar restante da amostra;
• Pipetar cerca de 20µL de sedimento urinário e colocar sobre uma lâmina,
colocar uma lamínula por cima e realizar avaliação microscópica.
TÉCNICAS DE ANÁLISES BIOQUÍMICAS

Trata da investigação do funcionamento dos processos metabólicos do


organismo. São exemplos: glicose, colesterol, triglicerídeos, exames de
função hepática, função renal, função cardíaca, eletrólitos, etc.
TÉCNICAS DE ANÁLISES BIOQUÍMICAS

• Potenciometria e pHmetria
• Dosagem de biomoléculas: carboitrados e lípidos;
• Quantificação de proteinas

Técnicas:
• Espctrofotometria
• Cromotografia
• Centrifugação
• Cinética enzimática
• eletroforese
OBRIGADO

Você também pode gostar