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EXAMES

COMPLEMENTARES

Profa Maria do Carmo Nagahama


Exames
complementares
u INFORMAÇÕESà DIAGNÓSTICO (alteração ou doença)

u Solicitadoà Direcionamento do Exame clínico e da anamnese

Construir o diagnóstico
(anamnese+exame clínicoà exames complementares

u COMPLEMENTAR, logo não pode ser usado isoladamente


TIPOS:

u Exames Laboratoriais

u Exames de Imagem

u Biópsia e Citologia
EXAMES LABORATORIAIS

u Estudo dos Eritrócitos

u Estudo dos Leucócitos

u Estudo da Hemostasia

u Bioquímica do Sangue
u Avaliação quantitativa e qualitativa dos
elementos figurados do sangue

O hemograma pode ser entendido como o


exame do sangue periférico que permite fazer
avaliação da série vermelha, série branca
(leucócitos), e das plaquetas

u Conclue ou Exclueà Diagnóstico


SANGUE
Fluido viscoso circulando à Sistema fechado sob pressão

REPOUSO (não coagulável)à separação


Sangue - importância
Hemograma

Hemácias Leucócitos

Trombócitos
(Qualitativos e quantitativos)
Eritrócito ou Hemácia

Varia: Sexo,
idade e altitude

Transportar o Oxigênio para os tecidos e do dióxido de carbono


produzido pelo metabolismo celular para os pulmões
Eritrócito

u Eritropoieseà Médula óssea ( idade produção)/


deficiência Vit. B12 , ferro e ácido fólico

u Vida média: 120 dias


u Hematocareseà macrófagos (baço e fígado)
u Hemoglobina à FERRO à transporte do oxigênio (corpo)
(proteína)
ESTUDO DOS ERITRÓCITOS:

u Princípio básico: estudos


sobre a capacidade do
sangue em transportar oxigênio e dióxido de
carbono. (Através da hemoglobina)

u Anemia:deficiência dessa função traduzida


clinicamente por palidez, fraqueza e fadiga
1) CONTAGEM DE ERITRÓCITOS:

u Conceito: contagem do valor absoluto de eritrócitos por mm3


(numero de hemácias)

u Cálculo: CE = Eritrócitos / mm3

u Valores normais: Homens – 4,5 a 6,0 milhões/mm3


Mulheres – 4,2 a 5,5 milhões/mm3
2) HEMATÓCRITO (Hct):

u Conceito: Percentagem de eritrócitos totais do sangue


(volume – relação entre parte sólida e líquida)

u Cálculo: Hct = Extensão de células compactadas / Extensão


total do sangue x 100

u Valores normais: Homens – 40-54%


Mulheres – 37-47%

Volume total das hemácias ocupados em


100ml de sangue
1) HEMATÓCRITO (Hct):
3) CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA (Hgb):

u Conceito: indicação relativa do conteúdo da hemoglobina e seu


número nos eritrócitos.

u Cálculo: Hgb = Hb em gramas / dl de sangue x 100

u Valores normais: Homens – 14 a 18 g%


Mulheres – 12 a 16 g%
SIGNIFICADO CLÍNICO DO Hct
e Hgb:

u indicam anemia sem especificar a


Valores baixos:
causa relativa do conteúdo da hemoglobina e
seu número nos eritrócitos.

u Valores altos: Policitemia (multiplicação clonal)


4) ESFREGAÇO DE SANGUE PERIFÉRICO:

u revela a morfologia eritrocítica e


Importância:
pode propiciar uma indicação do tipo de anemia.

u Termos utilizados:
u Normocítico (tamanho) - Normocrômico (cor)
u Microcítico - Hipocrômico
u Macrocítico - Hipercrômico
4) ESFREGAÇO DE SANGUE PERIFÉRICO:

u Termos utilizados:
u Reticulocitose- Presença de precursores
eritrocíticos na circulação periférica

u Anisocitose- variação no tamanho do eritrócito

u Poiquilocitose- variação na morfologia, incluindo os


em forma de foice
ANEMIA FALCIFORME

Poiquilocitose
Anisocitose
Volume Globular Médio
(VGM)
u Tamanho da hemácia:
u Macrocítica

u Normocítica

u Microcítica

u Determina o tipo de anemia


VGM = hemácia microcítica= anemia
ferropriva

VGM = hemácia macrocítica= anemia


megaloblástica ou perniciosa (def. vit. B12 ou
ác. fólico)
Hemoglobina Corpuscular
Média (HCM)
u Quantidade de hemoglobina na hemácia
u Hipercrômica

u Normocrômica

u Hipocrômica

HCM = anemia microcítica= hipocrômica

HCM = anemia macrocítica= hipercrômica)


Hemossedimentação
(VHS)
u Velocidade que os eritrócitos se sedimentam no
fundo do tubo de ensaio (citrato sódio)
u Plasma permanece em cima
u Inespecífico: Várias alterações sistêmicas
patológicas ou não o altera (menstruação)
u Normalà SEDIMENTAÇÃO RÁPIDA
u Homensà 0 a 15 mm em 60 minutos
u Mulheres à 0 a 20 mm em 60 minutos
u Pesquisa de anemia
u Hemograma
u Dosagem de ferro sérico
u Dosagem de ácido fólico sérico
u Dosagem de vitamina B12 sérica
u Dosagem de ferritina sérica
u Saturação de transferrina sérica
Leucócitos

Têm por função o combate e a eliminação de microrganismos e estruturas


químicas estranhas ao organismo por meio de sua captura ou da produção
de anticorpos, sejam eles patogênicos ou não.
Capacidade de atravessar capilares

“grupo de células diferenciadas a partir de células-tronco


pluripotenciais oriundas da medula óssea e presentes no sangue,
linfa, órgãos linfoides e vários tecidos conjuntivos”
Agem como se fossem organismos vivos
independentes e unicelulares, capazes de se
mover e capturar coisas por conta própria. As
células comportam-se, de certo modo, como
amebas em seus movimentos e são capazes de
absorver outras células e bactérias.

Algumas delas podem se dividir e


se reproduzir por conta própria,
mas são produzidas principalmente
a partir de células da medula
óssea.
Grânulos de diferentes substâncias
químicas

• 50% a 60% de todos os leucócitos. (mastócitos)


• Agranulados, constituem 30% a 40% de todos os leucócitos
• Monócitos se transformam em macrófagos
65%

Neutrófilos estão envolvidos na defesa contra infecções bacterianas e


outros pequenos processos inflamatórios. Também são chamados
micrófagos e são o tipo mais abundante no sangue humano. Geralmente
morrem após a fagocitose, dando origem ao pus.
<1%
ESTUDO DOS LEUCÓCITOS:

u estudos sobre a capacidade do


Princípio básico:
sistema imunológico do paciente.

u Contagem de leucócitos e
Tipos de exame:
Contagem diferencial de leucócitos
ESTUDO DOS LEUCÓCITOS:

u Leucograma
u Contagem dos leucócitos (4.000 a 10.000/mm3)
Neutrófilos
-Metamielócitos 0-1% 0-80
-Bastonetes 3-5% 180-400
-Segmentados (núcleo) 51-67% 3000-5400
Neutrofilia

Neutropenia
ESTUDO DOS LEUCÓCITOS:

u Leucograma

u Desvio à direita
+ neutrófilos segmentados (cels. maduras) =
infecção crônica

u Desvio à esquerda
+ neutrófilos jovens = infecção aguda
ESTUDO DOS LEUCÓCITOS:

u Leucograma
Eosinófilos 2-4% 120-320
Basófilos 0-1% 0-80

Eosinofilia: processos alérgicos, verminoses,


infecções virais, neoplasia maligna, pênfigo,
eritema multiforme
Basofilia: respostas alérgicas agudas
ESTUDO DOS LEUCÓCITOS:

u Leucograma
Linfócitos típicos 20-35% 1000-2800
Linfócitos atípicos 2-5% 100-400
Monócitos 2-8% 100-540
Linfocitose: infecções agudas e crônicas, desnutrição
Linfocitopenia: linfossarcoma, cirrose hepática,
caquexia, processos infecciosos graves
Monocitose: tuberculose, malária, endocardite
bacteriana
Monocitopenia: caquexia, desnutrição
HEMOSTASIA:

u Conceito: Mecanismo de defesa do organismo frente a uma


agressão vascular com extravasamento de sangue.
u Fase:
u Vascular
u Plaquetária
u de Coagulação
COAGULOGRAMA:

u Provas de Hemostasia
u TS: 1 a 4´ (avalia alterações plaquetárias)
u TC: 5 a 10`(mensura formação do coágulo)
u TP: 11 a 12” (70-100% - via extrínseca, coagulo, terapia anticoag.)
u TTP: 35 a 50” (via intrínseca)
u Prova de fragilidade capilar / Rumpel-Leede
u Retração do coágulo: 50% após 3h (avaliar outros)
u Contagem de plaquetas - 200.000 a 500.000/mm3
COAGULOGRAMA:

u Tempo de Sangramento

u Avalia a capacidade de se processar a hemostasia após o


vaso ter sido lesado.

u O T.S. depende da função plaquetária e da integridade


funcional do vaso.
COAGULOGRAMA:

u Tempo de Sangramento

u As alterações mais evidentes do Tempo de Sangramento são


encontradas nas púrpuras trombocitopênicas e
trombopáticas.

u Teste no lóbulo da orelha


COAGULOGRAMA:

u Tempo de Coagulação

u Mede o tempo necessário para que o sangue


u coagule “in vitro”, formação do coágulo.

u É uma prova pouco sensível para detectar alterações no


sistema global da coagulação.
COAGULOGRAMA:

u Tempo de Tromboplastina parcial

u O TTPA é uma prova sensível para avaliar alterações no


processo da coagulação (via intrínseca).

u O alongamento do TTPA, é indicativo de alteração dos


fatores V, VII, IX, X, II e I
COAGULOGRAMA:

u Tempo de Protrombina

u Avalia a atividade coagulante do sistema extrínseco, incluindo a


protrombina e o fibrinogênio.
u A deficiência ou ausência de fatores V, VII e X = Tempo de Protrombina.
u O Tempo de Protrombina: presença de anticoagulantes circulantes, na
deficiência de vitamina K e nas hepatopatias
COAGULOGRAMA:

u Prova do laço (fragilidade capilar)

u É um teste que procura avaliar a capacidade dos vasos de


resistirem a uma pressão.

u Petéquias no braço
COAGULOGRAMA:

u Contagem de plaquetas - 200.000 a 500.000/mm3


EXAMES DE PROVAS
FUNCIONAIS (ORGÃOS)
Função Hepática
u AST/TGO: aumenta em lesão hepática aguda
u Não é específico, porque essa enzima é presente nas hemácias,
músculos esqueléticos e cardíacos

u ALT/ TGP: aumentado apenas em lesão hepática


u Enzima presente nos hepatócitos
u Aumentado em lesões hepáticas agudas

u Fosfatase Alcalina : presentes nas células que delineiam os ductos


biliares do fígado e aumenta em grandes obstruções do ducto
bilear ou doenças infiltrativas do fígado
• Gama GT: (razoável especificidade)
Aumentada em pequenos níveis subclínicos de disfunção
hepática
Aumentados em caso de toxicidade alcoólica

• Bilirrubina no sangue: (produto da excreção da hemoglobina)


Principal produto do metabolismo do heme da
hemoglobina do sangue
Fígado responsável por limpar bilirrubina
Bilirrubina não conjugada: problema no
fígado não metaboliza)
Bilirrubina conjugada: problema na bile (transformada
no fígado)
Função Renal

• Uréia: mais rápido e menos específico

• Creatinina: melhor estimativa da FG que a ureia

• Marcador da filtração glomerular


• Os valores não ultrapassam os VR até que 50% a
70% da função renal esteja comprometida

• Clearance ou Prova de Depuração: avalia a


velocidade de remoção de uma substância do sangue
durante a passagem pelos rins.
BIOQUÍMICA DO SANGUE:
u Objetivos: auxílio ao diagnóstico de doenças
hepáticas, renais e metabólicas

u Classificação:
u Moléculas metabólicas

u Proteínas do soro

u Enzimas intracelulares

u Testes sorológicos
SOROLOGIA:
u Conceito:

Técnica para detecção e/ou a quantificação de antígenos (Ag) e


anticorpos (Ac), ou outras substâncias que venham a desempenhar
o papel do antígeno no ensaio (drogas, hormônios, ácidos nucléicos,
proteínas, citocinas.)
HEPATITES VIRAIS

u GENERALIDADES –
1. Cinco tipos de vírus da hepatite viral foram identificados
até hoje – A, B, C, D, E.
2. Com diferenças em termos de estrutura, conteúdo dos
ácidos nucléicos e vias de transmissão
Hepatites
u Hepatite A – água, alimentos contaminados
u Hepatite B – sangue, aerosol, secreções (+severa/ pesada)
u Hepatite C – sangue, aerosol, secreções (+contagiosa)

u Hepatite A:
u Anti-HAV Igm
u Anti -HAV total
u Hepatite B:
u Hbs Ag: infecção aguda (alerta antígenos de superfície do vírus da
hepatite)
u Anti Hbs Igm : detecta anticorpos contra o antígeno
u Hepatite C:
u Anti-HCV
INFECÇÃO PELO “HIV”

u GENERALIDADES –
1. Vírus da imunodeficiência humana
2. Família - Retroviridae
3. Transmissão – contato sexual direto
homo/heterossexual, pelo sangue e
seus derivados, HEMOCOMPONENTES
transmissão mãe-filho (intraparto,
perinatal e aleitamento) e Célula alvo
Linfócito TCD4
u Testes sorológicos específicos

u VDRL e FTA-abs: Sífilis


u PPD / Mantoux: Tuberculose
u Reação de Mitsuda / Fernandez: Hanseníase
u Paul Bunnell: Mononucleose
u Reação de Montenegro: Leshimaniose
u Reação de Machado Guerreiro: Doença de Chagas
u Teste de Schick: Difteria
u Reação de Sabin e Feldman: Toxoplasmose
OUTROS EXAMES LABORATORIAIS:

u Cultura bacteriana e teste de sensibilidade

u Análise de urina
ATENÇÃO

Como o nome diz os exames complementares ajudam e

fornecem novos dados aos estudos clínicos do paciente e a

existência de contradição entre estes sugere uma reavaliação e

repetição de etapas do método diagnóstico.


Exames Por Imagem

u Radiografias

u Tomografias Computadorizada

u Ressonâncias Magnética

u Sialografia
RADIOGRAFIAS

u Periapical

u Panorâmica

u Oclusal

u Interproximal

Todas especialidades
u Os objetivos dos exames complementares, especialmente
do exame radiográfico, são:

u Identificar a presença ou ausência de doença ou agravo;


u Fornecer informações da natureza e da extensão da doença;
u Possibilitar a formação de diagnósticos diferenciais.
u Projeção das estruturas anatômicas

u Reprodução de Estruturas tridimensionalà Bidimensional


u não expressam profundidade
Periapical

u Pesquisa de cárie, sua extensão e comprometimento pulpar


u Avaliação óssea do periápice dental

u Avaliação do nível da crista óssea alveolar e tipo de reabsorção

u Conhecimento da forma anatômica, número de raízes e


condutos radiculares

u Avaliação das relações entre o germe dental e o elemento


dental decíduo
Interproximal
u Avaliação de cárie oculta

u Infiltração das restaurações

u Relação da crista óssea e o dente

u Profundidade da cárie
Oclusal
u INDICAÇÕES
u Exame complementar
u Pacientes edêntulos
u Raízes residuais
u Dentes inclusos
u Áreas patológicas ou anômalas
u Dentes supra-numerários
u Fraturas
u Sialolitos
u Ortodontia
u Estudo das fendas palatinas
Panorâmica
u Raio-x sobre o complexo maxilo-mandibular

u Avaliação de dentes impactados;


u Avaliação dos padrões de erupção, crescimento e
desenvolvimento;
u Detecção de doenças, lesões e condições dos
maxilares;
u Exame da extensão de lesões amplas;
u Avaliação do trauma.
u Medição para implantodontia;

u Avaliação para procedimentos cirúrgicos;

u Avaliação do tratamento ortodôntico;

u Identificação de lesões císticas ou neoplásicas e


corpos estranhos;

u Avaliação da articulação mandibular.


Tomografias Computadorizada

u Análise tridimensional

u Softwares (cortes axiais /coronais)

u Diversas especialidades
Sialografia
u Exame radiográfico das glândulas salivares
maiores após a injeção de substância (contraste)
u Estudo anatômico e funcional
u Usado nas Síndromes de Sjogren, sialodenites e
tumores
Ultrassonografia

u A Ultrassonografia das Glândulas Salivares é um


procedimento não invasivo, utilizado para
avaliação, seguimento, diagnóstico e
caracterização das alterações das glândulas
salivares.
CITOLOGIA
u É um método laboratorial que consiste basicamente na
análise de células que descamam fisiologicamente da
superfície.

u Aspectos microscópicos individuais das células

u Fácil execução, não invasivo

u Valor limitado no diagnóstico das lesões bucais,


Limitações:

• evidencia apenas lesões superficiais o diagnóstico geralmente não é


fundamentado num resultado positivo para malignidade, pois
• neste caso a biópsia será indispensável para confirmação definitiva

• em caso de malignidade sempre indica a necessidade de uma


biópsia, e em caso de resultado
• negativo pode permanecer a dúvida.
Contra-indicações
-lesões profundas cobertas por mucosa normal
-lesões com necrose superficial
-lesões ceratóticas

Raspagem das células superficiais, confecção do


esfregaço sobre a lâmina de vidro, fixação,
coloração e histipat´lógico à MICROSCÓPIO
Resultado da citologia
u classe 0 - material inadequado ou insuficiente para exame
u classe I - células normais
u classe II - células atípicas, mas sem evidências de malignidade

u classe III - células sugestivas, mas não conclusivas de


malignidade
u classe IV - células fortemente sugestivas de malignidade
u classe V - células indicando malignidade

não é um método que propicie o diagnóstico


definitivo de uma lesão mas, é de grande valia para orientação diagnóstica, o
que eqüivale a afirmar que deve ser feita, mas nunca em detrimento da análise
histopatológica
Vantagens

u método simples e praticado sem anestesia


u rápida execução
u não leva paciente ao estado de ansiedade
provocado, às vezes pela biópsia
u barato
BIÓPSIA

u Simples, rápido e barato

u REMOÇÃO de PARTE ou TODA LESÃO à Microscópio

u Clínico + Histopatológico à Diagnóstico definitivo


Indicações

u toda lesão cuja história e características clínicas não permitam


elaboração do diagnóstico e que não apresente evidência de
cura dentro de um período não superior a duas semanas

u em tecidos retirados cirurgicamente, quando ainda não se tem


um diagnóstico prévio

u Lesões intra-ósseas que não possam ser positivamente


identificadas através de exames de imagem
Contra indicações

u tumores encapsulados (para não provocar difusão para


tecidos vizinhos) Ex. Adenoma
u pleomórfico em glândula parótida
u - em lesões angiomatosas (Ex. hemangioma), a indicação
de biópsia deve ser criteriosa e
u quando realizada deve seguir normas de segurança
evitando complicações, principalmente hemorragia.
u ÁREAS DE NECROSEà NÃO HÁ CÉLULAS PARA ANALISE
Sequência clínica

u infiltração da solução anestésica na periferia da


lesão ou usar-se de anestesia regional.
u incisão do tecido a ser biopsiado (bisturi ou
punch)
u preensão da peça com pinça "dente de rato"
u corte ou remoção da peça com tesoura ou
mesmo bisturi
u colocação do tecido removido em vidro com
formol 10%
u sutura da região quando necessário
u relatório do espécime e envio ao laboratório
Tipos de Biópsia

u Excisional à Remoção total

u Pequenas lesões e de fácil acesso


EXCISIONAL

Margem de segurança: lateral e em profundidade: TECIDO NORMAL


Tipos de Biópsia
u Incisional à fragmento/ parte
u Lesões grandes e de difícil acesso
Biópsia com uso de punch
Instrumento cilíndrico oco, de
extremidade afiada, biselada, com
vários diâmetros, sendo os mais
utilizados de 4,5 e 6 mm
Biópsia saca bocado
u pinças com parte ativa em ângulo e com a
ponta em forma de concha que ao ser fechada
corta o fragmento de tecido.
u Maceram tecidoà lesões de difícil acesso
Principais causas de erros
e falhas das biópsias
- falta de representatividade do material colhido

- manipulação inadequada da peça

- fixação inadequada

- introdução de anestésico sobre a lesão

- uso de substâncias anti-sépticas corantes


- informações deficientes

- troca de material pelo clínico ou pelo laboratório


BIÓPSIA ASPIRATIVA COM
AGULHA FINA (PUNÇÃO)
u método utilizado para análise citológica de material obtido
através da aspiração por agulha fina

u nível ambulatorial

u principal indicação é para diferenciar tumores benignos


u de malignos

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