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LABORATORIAIS NA PRÁTICA
CLÍNICA
Fora do organismo
Na circulação
- forma de gel (formação de
X coágulo)
forma líquida - Libera uma parte líquida
Soro : não contém os fatores de coagulação
chamadaconsumidos
soro na formação do
coágulo
Conceito
Conceito
Formação de células
• Produção de hemácias, leucócitos e plaquetas é feita
na medula óssea
Linhagem linfóide
-linfócitos Linhagem mielóide
- hemácias
- plaquetas
- granulócitos
- monócitos
Eritropoiese
Eritropoiese
Como interpretar cada elemento
do hemograma série vermelha?
Série Vermelha
Na avaliação da série vermelha, observamos:
Concentração da hemoglobina;
7,5 µ de diâmetro
Série Vermelha
São flexíveis
Reticulócitos:
Anemias
Policetemia
- Rarefação do ar
- Pacientes DPOC
Hemácias
Alteração quantitativa de Reticulócitos
Problemas na
síntese de
hemácias na MO
- alt cel tronco
- alt eritropoietina
Eritropoiese
acelerada
-hemorragias
- hemólise
Série Vermelha
Hemoglobina (Hb):
É uma ptn presente em elevada concentração nas hemácias cuja
Hg x 3 = Hematócrito
Hemoglobinometria
Hematócrito
Homens - 47%
Mulheres - 42%
Variação de tamanho
• VGM – 80 a 96μ3
Normocítica • Normal
Variação de tamanho
eritrócitos.
Hemácias
Índices hematimétricos
Variação de tamanho
Índice de anisocitose
Variação de cor
Percentual de
• CHCM < 34%
cada hemácia que
Hipocrômica • Ferropriva e é composta por
talassemia Hb
• CHCM –
Normocrômica 34±2%
• Normal
Hemácias
Índices hematimétricos
Variação de cor
anemias sideroblásticas,
reposição de ferro.
Hemácias
Índices hematimétricos
Variação de cor
1. Se o paciente é anêmico
3. Padrão celular
Está reduzida em fase aguda por ser PTN de fase aguda negativa
Valores de referência
(capacidade total de fixação)
Total: 250–450 g/dL
Livre: 150–340 g/dL.
TIBC ou CTLF
Total iron bind capacity ou capacidade total de ligação do ferro
Representa a porção total de ferro ligado à transferrina
Saturação da transferrina
Referência: 250 a 450g/dl
% = ferro sérico
TIBC
-em indivíduos normais, apenas 1/3
TBIC dessa capacidade é aproveitada
Referencia: 20 a 50%
Ferro Sérico e Transferrina
A dosagem de Transferrina exige a dosagem de Fe sérico, além da
dosagem do Fe capaz de fixar-se à transferrina livre (determinação da
capacidade latente de fixação)
B12 folato
Anemias megaloblásticas
Achados laboratoriais
VCM > 130 fl é um forte indicativo de megaloblastose
Reticulócitos baixos
Anemias megaloblásticas
diagnóstico diferencial
CLÍNICO
Desequilíbrio
Ataxia
Déficit cognitivo
Demência e psicose
Por que def. B12 cursa com
alteração neuropsiquiátrica?
B12 é fundamental para síntese da bainha de mielina,
que envolve os axônios e é responsável pela condução
dos impulsos nervoso.
Anemias megaloblásticas
diagnóstico diferencial
• LABORATORIAL
• Dosar sempre B12 + folato
Como no duodeno o pH já está alcalino, o FI se liga a B12, formando o complexo B12 – FI que
será absorvido pela célula ileal.
B12
AMM Acido succínico
• LABORATORIAL – Homocisteína
Achados laboratoriais:
Anemia moderada tipo microcítica, hipocrômica (ou normo/normo)
Htc 25 a 40%
Ferro sérico , Transferrina ou normal, Coeficiente saturação da
transferrina 10 a 15%
Ferritina sérica normal
Anemia Megaloblástica por
carência de Vitamina B12
Achados laboratoriais:
Hemácias podem até menos de 01 milhão/mm³
Macrócitos, normocrômicos
VGM 100 - 160 ³ (normal 87-92)
HGM normal (29-31 pg)
CHGM normal (32-36%)
Diâmetro das hemácias varia amplamente encontrando-se muitas com
formas bizarras (poiquilocitose)
Vitamina B12 sérica (160-950 pg/ml)
Ácido metilmalônico aumentado (B12 na metabolização)
Anemia Megaloblástica por
carência de Ácido Fólico
Achados laboratoriais:
Hemograma idêntico ao da anemia perniciosa
Ácido fólico sérico 4 ng/ ml (normal 6 – 20 ng/ml) melhor
aferição ácido fólico eritrocitário
Normalmente, terapia é reposição medicamentosa (1mg/dia)
Porém alimentos ricos em ácido fólico pode ser estimulada:
fígado, feijões, vegetais folhosos verde-escuros (espinafre,
aspargos, brócolis)
Anemia Hipoplásticas ou
Aplásticas
A medula é hipofuncionante, incapaz de gerar as quantidades de
hemácias e hemoglobina para compensar a destruição hemática
normal.
Anemia aplástica:
Comprometimento de todos os setores da medula óssea
Reticulose acentuada
Leucócitos
Mecanismos de defesa e seus
mediadores
Estrutura do Sistema Imune
Leucócitos
Consistem nos elementos figurados incolores do sangue circulante.
Basófilos
Eosinófilos
Agranulócitos
Monócitos
Linfócitos
Linfócitos
Granulócitos
Apresentam numerosos grânulos específicos no seu
citoplasma
1.1.2 Basófilos
1.1.3 Eosinófilos
Neutrófilos
Leucócitos mais numerosos.
NEUTRÓFILO MADURO
Neutrófilos
Importantes na proteção contra agressões agudas.
Meia-vida 7 horas
Eosinófilos
60-320 células / mm³ ou
2 a 4 % do total de leucócitos
Eles são liberados da medula óssea para o sangue periférico e daí para os
tecidos, se transformando em células fagocitárias
Nos tecidos podem sobreviver por alguns anos como macrófagos tissulares.
4 a 8% do total de leucócitos
Monócitos
Possuem maior capacidade inata de fagocitose sem prévio
conhecimento do invasor, exercendo a função de ingestão e
apresentação do antígeno processado aos linfócitos Th1 (CD4) –
RESPOSTA IMUNE.
Linfócitos
Originam-se da célula ancestral da medula óssea denominada
“célula reticular primitiva” imunoblasto.
2 linhagens celulares:
Linfócitos T (amadurecem no timo) – imunidade celular
Linfócitos B (amadurecimento: medula óssea?, órgãos linfóides?, ou
TGI?) – imunidade humoral
Estado Fisiológico
Etnia
Leucograma
Leucograma - Pediatria
Desvios do Leucograma
Leucocitose:
Elevação do número de leucócitos acima de 9000/mm³
Causas
Aumento da produção pela M.O.
Doenças mieloprolifaretivas
Aumento reacional
infecção, inflamação, necrose.
Causas:
Menor produção
Insuficiência proliferativa da medula óssea
Hematopoese ineficiente
Mielodisplasia, deficiências de vitamina B12 e folatos
Destruição intravascular
Imunológicas
Sequestração
Hiperesplenismo
Desvios do Leucograma
Desvio para a esquerda:
Sob condições normais a MO envia para o sangue
periférico somente neutrófilos adultos (segmentados,
bastonetes e raramente metamielócitos)
Tal desvio será tanto mais intenso quanto maior for o número desses
elementos imaturos no sangue
Serve não somente para deduzir a agudeza do processo, mas também a sua
gravidade
Desvios do Leucograma
Interpretações:
completamente
(aneosinofilia)
Queda de eosinófilos
Aneosinofilia:
Desvios do Leucograma
Eosinofilia:
Eosinopenia:
Basopenia:
Monocitopenia:
Diminuição inferior a 4% ou 150/ mm³
Causas: fase aguda de processos infecciosos, desnutrição, após injeção de
corticóide.
Desvios do Leucograma
Linfocitose:
Aumento acima de 35% ou 3.500/ mm³
Causas: Convalescença de infecções agudas, infecções agudas,
infecções crônicas (tuberculose, sífilis, brucelose), leucemias
linfocíticas, linfomas, linfocitose fisiológica (crianças ate 5 anos)
Linfocitopenia:
Diminuição dos linfócitos abaixo de 1200 cél/mm³
Denota, em geral, mau prognóstico
Causas: Estados de imunodeficiências, cirrose hepática, desnutrição,
processos infecciosos graves, tuberculose, neoplasias avançadas
Desvios do Leucograma
3 fases de respostas dos leucócitos a infecção aguda:
106
Fonte: Biochemmistry A case –oriented Approach. 6aed. Ed Mosby; 1996.
Revisão Metabolismo Lipídios
Transporte exógeno de lipídios:
Os lipídios absorvidos são transportados pelos quilomícrons,
(que possuem apo B-48 como sua principal lipoproteína) através do
107
sistema linfático para a corrente sangüínea. Na circulação, interagem
com a lipoproteína HDL e recebem colesterol, apo CII, apo CIII e apo E.
Ao adquirir apo CII, sofrem a ação da lípase lipoprotéica (LPL) que está
presente no endotélio capilar da maioria dos tecidos, que hidrolisa os
TG que são enviados como ácidos graxos para os tecidos extra-hepáticos
para utilização. Os quilomícrons remanescentes são, então, captados no
fígado (a apo E que fará a interação dos quilomícrons com os
hepatócitos, promovendo seu reconhecimento para captação hepática).
Revisão Metabolismo Lipídios
Transporte endógeno de lipídios
108
Fonte: Biochemmistry A case –oriented Approach. 6aed. Ed Mosby; 1996.
Revisão Metabolismo Lipídios
Transporte endógeno de lipídios
A VLDL é sintetizada no fígado para transporte de TG e colesterol
endógenos (60% da partícula de VLDL é TG). A principal apolipoproteína
da VLDL é a apo B100. No sangue, as VLDL incorpora, também as Apo CI,
CII, CIII e Apo E provenientes das HDL. De modo semelhante aos
quilomícrions, os TG/fosfolipídios da VLDL sofrem ação da LPL que
109
hidrolisa os TG que são enviados como ácidos graxos para utilização em
tecidos periféricos. Os VLDL (ricas em apo C e apo E) remanescentes
podem ser captados no fígado ou transformarem-se em IDL (ricas em
colesterol e em apo E) e, em seguida, LDL (cerca de 50%), que farão o
transporte de colesterol para os tecidos periféricos. A LDL é rica em apo
B-100. Após a sua formação, 60% da LDL é capturada pelos receptores de
LDL no fígado, adrenais e outros tecidos. O restante é catabolizado
através de receptores não renais (tanto o n.° quanto atividade destes
receptores são os maiores determinantes do nível de colesterol sérico).
Um pouco da LDL pode ser oxidada e captada pelas células endoteliais e
macrófagos na parede arterial, levando aos primeiros estágios da
aterosclerose.
Revisão Metabolismo Lipídios
Transporte reverso de colesterol
110
Fonte: Biochemmistry A case –oriented Approach. 6aed. Ed Mosby; 1996.
Revisão Metabolismo Lipídios
Transporte reverso de colesterol
O colesterol livre nos tecidos extra-hepáticos é esterificado
na circulação e transferido para a HDL. Após, o transporte reverso
de colesterol ocorre por duas vias: 1) após ação da lípase hepática
111
que hidrolisa fosfolipídeos e triglicerídeos, as HDL são captadas
pelo fígado por meio de receptores específicos denominados SR-BI,
que captam seletivamente colesterol esterificado e 2) quando por
ação da enzima proteína de transferência de éster de colesterol
(CETP), no plasma, a HDL tranfere ester de colesterol para
quilomícrons e VLDL em troca de TG. O remanescente destas
lipoproteínas será também captado no fígado. A HDL é a
lipoproteína de maior conteúdo protéico, por isso seu papel em
dirigir o metabolismo lipídico. A apo A-I é a principal lipoproteína
da HDL. A apo C e a apo E da HDL são transferidas para os
quilomícrons e VLDL e a apo E ajuda o fígado a fazer o
reconhecimento dos quilomícrons/VLDL remanescentes.
Metabolismo Lipídico
Perfil Lipídico
Lipoproteína Densidade Proteína(%) Lipídios(%) TG FL Col (éster) Col (livre) FFA
Quilomícrons
< 0,95 1-2 98-99 88 8 3 1 -
VLDL
0,95 - 1,006 7-10 90-93 56 20 15 8 1
IDL
1,006 - 1,019 11 89 29 26 34 9 0
LDL (b)
1,010 - 1,063 21 79 13 28 48 10 0
HDL2 (a)
1,063 - 1,125 33 67 16 43 31 10 0
HDL3 (a)
1,125 - 1,210 47 43 13 46 29 6 0
Albumina-FFA (*)
> 1,2810 99 1 0 0 0 0 100
Perfil Lipídico
Amostras devem ser colhidas após jejum de 12 a 14 horas
Caso a variação entre as 2 dosagens seja > que o aceitável (em torno
de 5% para colesterol total, 10% para colesterol HDL e até 20% para
triglicerídeos) terceira avaliação
• Turvo – TG elevado
• Não dá para saber se o colesterol é normal ou alto
20 a 35 % está na HDL
São absorvidos pela corrente linfática até a veia cava superior. Desta
forma são disponíveis primeiro para os tecidos extra-hepáticos
Lipídeo predominante é o TG
LDL - Classificação
• Ótimo < 100 mg/dl*
• Desejável 100 - 129 mg/dl
• Limítrofe 130 – 159 mg/dl
• Alto 160 - 189 mg/dl
• Muito alto > 190 mg/dl
126
V Diretriz Brasileira de Dislipidemia, 2013
Perfil Lipídico
Crianças e adolescentes
127
V Diretriz Brasileira de Dislipidemia, 2013
Perfil Lipídico
Índice de Castelli
Combinação entre colesterol total, HDL e LDL, como uma maneira de
visualizar a influência de importantes fatores de risco na doença
coronariana
129
• Essa esterificação no HDL permite uma maior concentração de
colesterol no interior desta lipoproteína maior remoção do
colesterol livre dos tecidos extra-hepáticos para o fígado.
130
• Liga-se aos receptores celulares específicos nas células
periféricas e promove a retirada do colesterol LDL da circulação.
131
Lipoproteína (a)
• Produzida na fígado atividade pró-trombótica e pró-
aterogênica
132
fibrinolítico, prejudicando sua ação.
133
• Toda homocisteína do corpo humano é derivada da metionina,
de proteínas das plantas e animais
Homocisteína
Metabolismo
134
metionina sintetase que tem a B12 e folato (N5 – metil
tetrahidrofolato) como co-fatores.
135
diferença entre os sexos é mais evidente na puberdade,
mostrando influência hormonal
136
no seu metabolismo.
Atenção: O fumo também foi identificado como um fator que eleva Hcy
Homocisteína
• induz a uma disfunção endotelial, seguindo-se de ativação plaquetária
e amplificação dos estados pró-coagulantes.
137
inflamação e agravamento do estado pró-trombótico.
138
Homocisteína
139
Normal Até 14,9 mmol/L
140
jejum
142
Glicose plasmática
Valor plasmático:
Hipoglicemia
Hiperglicemia
148
149
NORMAL
DIABETES TIPO 2
Diagnóstico
153
Teste de Tolerância Oral a Glicose -
TOTG
Padronização para o teste:
Alimentação com pelo menos 150g de HC nos 3 dias que antecedem o
exame
154
Teste de Tolerância Oral a Glicose -
TOTG
Valores (método enzimático):
155
Normal < 140 mg/dl
Subtipos:
simplificada jejum, 30, 60, 90 e 120 min ou
prolongada de 4 horas jejum, 30, 60, 90, 120, 180 e 240 min.
156
Teste de Tolerância Oral a Glicose -
TOTG
157
Diagnóstico
162
Hemoglobina Glicada
Hemoglobina glicada
condições patológicas como DM2 (em mais de 90% dos pacientes), obesidade,
176
Insulina
Valores séricos de referência:
2,6 a 25 mcU/mL
177
Peptídeo C
Após a clivagem da pró-insulina, o peptídeo C é secretado em proporção
equimolar, junto com a insulina
178
Peptídeo C
Valores séricos de referência:
0,8 a 4 ng/mL
179
Avaliação Glicêmica -
Hemoglucoteste
Obtenção do sangue capilar e
colocação em fitas reagentes acopladas
em aparelhos que fornecem os
resultados em poucos segundos.
181
Glicosúria
Outras situações patológicas como queimaduras, infecções,
doenças neurológicas e terapia oral com esteróides podem,
também, causar glicosúria.
182
Diabetes Mellitus Adultos
• Não se recomenda o rastreamento em massa para o DM.
Quem rastrear?
1. Adultos com IMC > 25 kg/m² e que apresentam fatores de risco adicionais:
• sedentarismo
• parentes de 1º grau com DM
• membros de uma população étnica de alto risco afro-americanos, latinos,
americanos nativos, americanos asiáticos, ilhas do pacífico
• mulheres que tiveram bebês com mais de 4 kg (9 libras=4086g) ou foram
diagnosticadas com Diabetes Gestacional
• hipertensos (≥ 140/90 mmHg ou em uso de drogas para a HAS)
• nível de HDL < 35 mg/dl e/ou TG > 250 mg/dl
ADA, 2010
Diabetes Mellitus Adultos
Quem rastrear?
1. Adultos com IMC > 25 kg/m² e que apresentam fatores de
risco adicionais: (cont.)
• mulheres com a síndrome do ovário policístico
• hemoglobina glicosilada (A1C) ≥ 5,7%, intolerância à glicose
no jejum ou após teste de tolerância oral
• outras condições clínicas associadas com resistência à
insulina (obesidade severa, p. ex.)
• história de doença cardiovascular
ADA, 2010
Diabetes Mellitus Adultos
Quem rastrear?
ADA, 2010
Diabetes Mellitus Adultos
ADA, 2010
Diabetes Mellitus Gestacional
• Mulheres com alto risco para DMG devem ser triadas o mais
cedo possível após a confirmação da gravidez
• Presença de glicosúria
• Mulheres gestantes de baixo risco que não precisam ser testadas para
DMG é definido como uma mulher que apresente todas as características
abaixo:
• idade < 25 anos
1. Abordagem em 2 passos:
A. Glicose sérica ou plasmática 1h após a ingestão de 50g de glicose
anidra ≥ 140 mg/dl identifica 80% das mulheres com DMG;
B. Fazer um TOTG com carga de 100g de glicose anidra num outro dia
em mulheres que excederam os níveis desejados no exame anterior.
ADA, 2010
Diabetes Mellitus Gestacional
• Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, nos
casos suspeitos de diabetes gestacional:
• a curva de gestantes pode ser realizada alternativamente
com 75g de glicose anidra em vez de 100g.
Jejum ≥ 95 mg/dl
1h ≥ 180 mg/dl
2h ≥ 155 mg/dl
Diabetes Mellitus em Crianças
Quem rastrear?
• Sobrepeso:
• > p85 para idade e sexo
• > p85 para peso e idade
• > 120% do peso ideal
• Mais 2 fatores de risco abaixo:
• História familiar de diabetes tipo 2 num parente de primeiro ou
segundo grau
• Raça: afro-americanos, latinos, americanos nativos, americanos
asiáticos, ilhas do pacífico
• Sinais de resistência à insulina ou condições associadas com a
resistência à insulina (HAS, dislipidemia, síndrome do ovário policístico,
pequeno para a idade gestacional no nascimento)
• História materna de diabetes ou diabetes gestacional durante a
gravidez da criança
ADA, 2010
Diabetes Mellitus em Crianças
Quando iniciar o rastreamento?
ADA, 2010
Metas
FA ou FOSFATASE ALCALINA
ALBUMINA
TP
Qual o primeiro exame a ser avaliado para pesquisa de
disfunção?
Transaminases
TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT
(alanina aminotransaminase)
Encontrada em altas concentrações apenas no citoplasma do
hepatócito, o que torna o seu aumento mais específico de lesão
hepática;
Valores de referência:
Feminino: até 31U/L.
Masculino: até 41U/L
Transaminases
TGO (transaminase glutâmico-oxaloacética) ou
AST (aspartato aminotransaminase)
Não é exclusivamente utilizada para a avaliação da integridade
dos hepatócitos, já que também é produzida em músculos
esquelético e cardíaco, rins, pâncreas e eritrócitos.
Nas miopatias a TGO aumenta junto com a CPK e LDH
Pode aumentar em infartos renais, grandes tumores, sendo
acompanhada, em tais casos, de aumentos de DHL.
Pode aumentar nas anemias hemolíticas e no choque
Frequentemente está elevada em 20x ou mais na fase aguda das
hepatites virais
Também se eleva em hepatite alcoólica, e necroses hepatocíticas
tóxicas ou isquêmicas.
TGO (transaminase glutâmico-oxaloacética) ou AST
(aspartato aminotransaminase)
Resumindo...
TGO não é exclusivamente utilizada para avaliação da
integridade dos hepatócitos!
Valores de referência:
Feminino: até 32 U/L.
Masculino: até 38 U/L.
Importante!
Parênquima destruído
GGT
x
melhora do quadro=> valores normalizam valores não normalizam
GGT ou GAMA-GT
(Gamaglutamiltransferase)
Valores alarmantes < 1.5 => edema aparece com níveis entre 2
a 2,5g/dl
Valor de referência
Lipase
Produzida predominantemente no pâncreas exógeno, sendo um
marcador de pancreatite
Mais específica do que amilase para pancreatite
Aumenta pouco depois da amilase (3 a 6h com pico em 24h), mas
permanece aumentada por mais tempo (7 a 10 dias)
OBSERVAÇÃO
Na doença renal crônica e aguda, o aumento de seus níveis séricos é
menos freqüente e pronunciado que o da amilase, mas alguns
doentes renais podem apresentar valores 2 a 3x acima do limite
superior da referência.
Valor de referência
Proteínas plasmáticas e
Fase aguda inflamatória
223
Proteínas Plasmáticas
• Importância: Manutenção da pressão oncótica
225
PHS: Pressão Hidrostática do Sangue FILTRAÇÃO
POLI: Pressão Osmótica do Líquido Intersticial
PCOS: Pressão Coloidosmótica do Sangue
REABSORÇÃO
PHLI: Pressão Hidrostática do Líquido Intersticial
226
Reação de fase aguda
227
Reação de fase aguda
228
Reação de fase aguda
229
Reação de fase aguda
230
Proteínas de fase aguda
231
Proteínas de fase aguda
232
Proteínas de fase aguda
233
Proteínas de fase aguda
• Fibrinogênio
• Para doenças inflamatórias
• Inferior a 5mg/L
Atenção a
• Para risco cardiovascular unidade mg/L
ou mg/dL
• Baixo risco < 1mg/L
235
Nutricional
Índice de Prognóstico Nutricional
(IPN)
IPN = 158 – (16,6 x Alb) – (0,78 x DCT) – (0,2 x T) – (5,8 x HCT)
236
Onde:
T Transferrina em g/dl
Sobrevida de 25% = ≤ -1
Sobrevida de 50% = zero
Sobrevida de 90% = ≥ 2,5 (BUZBY et al., 1980)
Índice Prognóstico Inflamatório e
Nutricional (INH)
IPIN = AG x PCR
237
Alb x Pre- Alb
238
Estado Nutricional Adequado: ≥ 100
Desnutrição leve: 97,5 – 100
Desnutrição moderada: 83,5 – 97,4%
Desnutrição grave: < 83,4
239
Gasometria
Gasometria
Sistema de Tampões
• Sistemas de Tampões: 4 principais
• Sistema – tampão ácido carbônico – bicarbonato (45% da capacidade tampão
total )
RIM
PULMÃO
(responsável pH
( responsável MANTIDO
pela [ ] de
pela [ ] CO2)
HCO3)
Sistema de Tampões
• O pH sanguíneo é mantido principalmente pela relação entre
HCO3- e CO2
• Equação de Hendersen-Hasselbach:
• PCO2: 35 a 45 mmHg
• HCO3: 22 a 26 mmol/L
• BE: +3 a -3
Gasometria
Gasometria Acidose
severa
Alcalose
severa
• PCO2: 35 a 45 mmHg
ACIDOSE ALCALOSE
PCO2
(35 a 45 mmHg)
ALCALOSE ACIDOSE
HCO3
(22 a 26 mEq/L)
ACIDOSE ALCALOSE
Gasometria
Interprete a seguinte gasometria: pH = 7,52, PCO2= 20 mmHg,
HCO3 = 16 mEql/L
pH
(7,35 a 7,45)
ALCALOSE
PCO2 Alcalose
(35 a 45 mmHg)
Respiratória
ALCALOSE
HCO3
(22 a 26 mEq/L)
ACIDOSE
Gasometria
Observação importante: quando o distúrbio ácido básico é
Qual o distúrbio?
Acidose metabólica
Gasometria – distúrbios mistos
Conceito: resposta compensatória
Qual o distúrbio?
Acidose (pH baixo)
E aí?
ACIDOSE MISTA
Gasometria – distúrbios mistos
Agora vejam esta gasometria:
pH = 7,42; PCO2 = 19 mmHg; HCO3 = 12 mEq/L
pH baixo – ACIDOSE
265
Função tireoidiana
266
Eixo-Hipotálamo-Hipófise-
Tireóide
267
Síntese, armazenamento e secreção dos hormônios tireoideanos
268
“Human Physiology”, Fox, 2004, 8th ed.
Hormônios
Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4)
269
extraído, enquanto disponível, de:
http://www.colorado.edu/epob/epob1220lynch/18endo2.
Transporte dos hormônios
tireoidianos
• Ligados a TBG
• Ligados a albumina
• Maior parte do encontra-se
270
sob a forma de T4 no
plasma
• No entanto, a forma mais
ativa é T3, sendo
convertido nos tecidos
Efeitos metabólicos
271
Diagnóstico
Marcadores da disfunção
tireoidiana
Marcadores da disfunção
tireoidiana
Marcadores da disfunção
tireoidiana
Hipotireoidismo
Hipotireoidismo
Hipertireoidismo
Hipertireoidismo
Valores de referência laboratoriais
• T4 livre → 0,8 a 1,9 ng/dL
• TSH
→ 15 a 60 anos: 0,3 a 4,3 mcUI/mL
→ 61 a 79 anos: 0,4 a 5,8 mcUI/mL
→ a partir de 80 anos: 0,4 a 6,7 mcUI/mL
Fonte: Sérgio
Franco Medicina