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AMAZÔNIABACHARELADO EM
BIOMEDICINA
TURMA: BM7MA
Prof. Responsável pela disciplina: Célio Amoêdo de
Melo
Belém-PA 2022
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1. INTRODUÇÃO
O setor de urinálise, ou exame de rotina de urina, é o teste diagnóstico mais
frequente na execução dos exames cotidianos no Laboratório Clínico. São
realizados grupos de exames químicos e microscópicos com a finalidade de
detectar produtos normais e anormais em nosso metabolismo. Nesse exame
podemos encontrar células, fragmentos de células e bactérias dentre outros.
Os rins são responsáveis por filtrar o nosso sangue, eliminar através da urina
restos metabólicos desnecessários, como ureia e creatinina, e conservar
substâncias necessárias e reaproveitáveis para o nosso organismo, como
proteínas e glicose. Algumas alterações na composição da urina podem indicar
problemas metabólicos ou problemas renais. Existem alguns distúrbios ou
patologias que são detectáveis na urina devido a sua alta concentração na
mesma, como proteínas, glicose ou bilirrubina, leucócitos e hemácias. O
volume urinário diário de um adulto, geralmente, é de 0,8 a 1,8L, este valor
pode variar conforme a dieta, ingestão de água, temperatura ambiente, volume
corporal e sudoração. O aumento do volume urinário (> 2,0 L) denomina-se
poliúria e pode ocorrer em casos de diabetes mellitus, diabete insípido, na
uremia e nefrite crônica. Quando ocorre o contrário, ou seja, quando há uma
diminuição do volume urinário (<0,5L) denomina-se oligúria e pode ocorrer na
nefrite aguda, atrofia tubular renal, diarréia, vômitos, doenças cardíacas e
pulmonares, desidratação, choque, reação transfusional ou contaminação por
agentes tóxicos. Quando há uma retenção total de água, denomina-se anúria e
pode ocorrer devido a nefroses e obstrução das vias excretoras urinárias.
Geralmente, um terço da urina é excretado à noite e o restante, durante o dia.
Se houver inversão destes valores é denominado nictúria.
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2. NOME DA TÉCNICA
2.1 Objetivos
A urinálise é um campo da biomedicina que tem como principal objetivo estudar
e compreender um dos fluidos corporais mais importantes do corpo humano a
urina, e através dela identificar possíveis alterações metabólicas nos tecidos do
corpo humano. Para que isso seja possível, os pesquisadores da área
geralmente analisam a urina nos seus aspectos físicos, químicos através da
tira reagente e exame microscópico. Na tira reagente são analisádos alguns
componentes como: leucócitos, nitrogênio, urobilinogênio, proteínas, pH,
sangue, densidade, cetonas, bilirrubina e glicose. Na análise do sedimento
urinário pela microscopia são visualizadas algumas estruturas como: hemácias,
leucócitos, cilindros, células epiteliais, muco, flora bacteriana, cristais e etc.
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2.2 Materiais
MATERIAIS
Caneta para identificação dos tubos;
Estante para tubos;
Tubos de ensaio;
Estante para tubos;
Pipeta pateur;
Provetas;
Papel toalha;
Tira reagente;
Lâmina fosca;
Laminula;
Descarte para lâmina e laminulas;
EQUIPAMENTOS;
Centrifuga
Microscópio óptico;
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PROCEDIMENTOS
2.5 Cores
2.6 Densidade
2.7 pH
2.8 Proteínas
2.9 Glicose
Normalmente, não há glicose na urina. Os rins não a excretam glicose, a não ser
que a quantidade no sangue ultrapasse um valor muito alto. A presença de
glicose na urina é chamada de glicosúria e ocorre quando ela existe em excesso
no sangue, como no diabetes melito, ou quando há diminuição do limiar de
excreção. São necessários outros exames e avaliação médica para determinar a
causa da glicosúria. Valores de referência: negativo
3.0 Cetonas
3.3 Nitrito
3.4 Bilirrubina
3.5 Urobilinogênio
3.7 Hemácias
3.8 Leucócitos
4.1 Tricômonas
4.2 Cilindros
Cilindros são partículas de proteína que se formam nos túbulos renais, onde
adotam sua forma característica. Um pequeno número de cilindros hialinos é
normal. Números maiores sugerem doenças renais.
Quando há um distúrbio renal, leucócitos ou hemácias podem ser incluídos na
proteína que forma o cilindro, e este passa a se chamar cilindro leucocitário ou
cilindro hemático. Diferentes tipos de cilindros estão associados a doenças
renais diferentes. O tipo encontrado sugere um diagnóstico específico. Por
exemplo, cilindros leucocitários indicam pielonefrite, e cilindros hemáticos
indicam glomerulonefrite. Porém somente com outros exames e avaliação
médica irão confirmar a patologia.
Outros tipos de cilindros incluem cilindros hialinos, granulosos, cilindros
gordurosos e cilindros céreos. Valores de referência: ausentes.
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4.3 Cristais
3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS
MOURA, Roberto de Almeida et al. Técnicas de laboratório.
3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 511p.
ANEXO 1 – Figura A