Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ALUNO (A): EDILVÂNIA BRITO FERREIRA, MARIA EDUARDA FRANCO ARAUJO, VANESSA DOS
SANTOS MACHADO, KARLA VITÓRIA MACHADO DE SOUSA, WALLISON FERNANDO GOMES DE
OLIBEIRA
O projeto será desenvolvido na Faculdade de Guaraí - anexo III, no dia 18/10 das 08h
às 17h, o mesmo será apresentado com uma breve introdução sobre a importância de se realizar
o exame EAS, após será ofertada algumas lâminas focadas no microscópio contendo achados
do EAS, para que o público conheça as estruturas deles.
2. Referencial Teórico
O projeto se desenvolveu com a orientação da professora Drielly Lima Santana e do
professor Matheus Victor de Moura Nascimento, onde realizou-se uma pesquisa do tipo
revisão bibliográfica em que foi feito um levantamento, para a escolha dos artigos que
compõem o referencial teórico, a busca pelas informações foram realizados na base de dados
LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde), GOOGLE ACADÊMICO e
na biblioteca eletrônica SciElo (Scientific Eletronic Library Online). Na pesquisa foram
incluídos artigos que responderam todos aos objetivos e hipóteses do trabalho. A busca
resultou em 15 artigos que após serem analisados, título e objetivo, foram selecionados os
artigos, que abordavam o objetivo do estudo.
O EAS é composto por três fases distintas: exame físico, exame químico e exame
microscópico da urina. O exame físico de urina fornece dados fundamentais no que diz respeito
a distúrbios, como hemorragia glomerular, hepatopatias, erros inatos do metabolismo e
Projeto Integrador | Biomedicina 1
infecções do trato urinário. Neste exame inclui-se a determinação da cor, aspecto, volume e
odor (NG-HUANG, &; SOUZA 2010).
Cor: a cor da urina varia de quase incolor a preta. Essas variações podem decorrer de
funções metabólicas normais a atividade física, substâncias ingeridas ou condições patológicas.
Normalmente, a urina tem cor amarela, resultante da excreção de três pigmentos, urocromo
(amarelo), uroeritrina (vermelho) e urobilina (laranja), que são pigmentos originados do
metabolismo normal do organismo. A intensidade da cor da urina está relacionada com a
concentração da amostra. Uma urina mais clara pode ser observada com a ingestão aumentada
de líquidos, enquanto a privação de líquidos proporciona a excreção de uma urina mais escura.
Assim, a coloração da urina indica, de certa forma, a concentração urinaria e o grau de
hidratação da pessoa (NG-HUANG, &; SOUZA 2010).
Aspecto: é o termo geral que se refere à transparência da amostra de urina. É
determinada pelo exame visual da amostra homogeneizada em ambiente bem iluminado. A
amostra deve ser sempre colocada em recipiente transparente para que seja realizada essa
análise. Normalmente, a urina tem um aspecto claro e transparente logo após a sua emissão.
Com o passar do tempo, ela tende a se tornar turva pela presença de muco e precipitação de
cristais amorfos (fosfatos e uratos). Bactérias, piócitos, hemácias, cilindros e cristais diversos
podem ocasionar turbidez na urina. A termionologia comum utilizada para a descrição do
aspecto inclui límpido, opalescente, ligeiramente turvo, turvo e leitoso (NG-HUANG, &;
SOUZA 2010).
Volume: o volume de urina depende da quantidade de água excretada pelos rins. Esse
parâmetro pode ser influenciado por diversos fatores, como: ingestão de líquidos, perda de
líquidos por fontes não renais, alterações na secreção do hormônio antidiurético e a necessidade
de excretar grandes quantidades de glicose e sais. Levando em consideração esses fatores, pode-
se observar que embora o débito urinário diário médio seja de 1200 a 1500mL, podem ser
considerados normais os limites de 600 a 2000mL em 24 horas. A medida do volume urinário
apresenta interesse quando tomada do volume total emitido nas 24 horas, em função de
dosagem, ou na verificação de nictúrias, poliúrias e oligúrias ((NG-HUANG, &; SOUZA 2010).
Odor: o cheiro normal da urina é característico (sui generis), é causado pela presença de
ácidos aromáticos voláteis. Com o envelhecimento, a urina adquire um odor forte de amoníaco
pela transformação bacteriana da ureia em amônia. Infecções do trato urinário tornam o odor
da urina pútrido. A urina contendo corpos cetônicos tem um odor de acetona ou de frutas.
Odores anormais podem ser encontrados em situações de anormalidades do metabolismo de
3.2 Imagens
4. Considerações finais
Sabemos que a biomedicina se encontra listada entre uma das profissões do futuro,
sendo ela uma área da saúde responsável por estudar agentes causadores de doenças, além de
pesquisar medicamentos adequados para tratar tais enfermidades, a fim de melhorar a
qualidade de vida das pessoas. Por isso que esse campo da ciência é tão importante para o
desenvolvimento da nossa sociedade.
5. REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15268: Laboratório clínico –
Requisitos e recomendações para o exame de urina. 1ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/MÉDICINA LABORATORIAL.
Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina LaboratoriaL:
Realização de exames de urina. 1.ed. São Paulo: Manole, 306 p, 2017
NG-HUANG, E; SOUZA, P. C. Avaliação da possibilidade de eliminação da sedimentoscopia em
amostras com perfil físico-químico inalterado no setor de urinálise do laboratório de Análises
Clínicas do Hospital Universitário/UFSC. 2010. 32f. Trabalho de Conclusão da Disciplina de
Estágio Supervisionado de Análises Clínicas. (Graduação em Farmácia) – Curso de Farmácia -
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
CAVANAUGH, C.; PERAZELLA, M. A. Urine Sediment Examination in the Diagnosis and
Management of Kidney Disease: Core Curriculum 2019. Am J Kidney Dis, 73, n. 2, p. 258- 272,
Feb 2019.