Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nome do Aluno:
1. INTRODUÇÃO
A medicina laboratorial se iniciou com a análise de urina; há registros sobre urina nos desenhos realizados
pelos primeiros antepassados e em hieróglifos egípcios.
Os médicos da antiguidade embasavam-se, na maior parte das vezes, somente na análise da urina do
paciente para conseguir um diagnóstico; este era baseado na análise da turvação, odor, volume, cor e até na
existência ou não de açúcar na urina (JOVILIANO, 2011).
A análise dos componentes bioquímicos da urina, regularmente, é feita através de tiras reagentes, visando
transformar a especificação de elementos da urina rapidamente, fácil e baixo custo. As tiras reativas de
urina formam um meio funcional, capacitado em efetuar dez ou mais análises bioquímicas clinicamente
significativas, como pH, proteínas, glicose, corpos cetônicos, hemoglobina, bilirrubina, urobilinogênio,
nitrito, densidade e leucócitos. Há no mercado ferramentas que efetuam a análise das fitas reagentes,
realizando uma maior exatidão no resultado ao excluir à leitura humana (HEGGENDORNN et al., 2014).
A análise microscópica do sedimento urinário baseia-se na procura de células e partículas existentes na
urina (eritrócitos, leucócitos, bactérias, cilindros e etc). Apesar da análise do sedimento viabilize dados
fundamentais sobre a situação funcional dos rins, o exame de urina é um método de alta procura que exige
o trabalho laboratorial manual rigoroso, tem uma padronização moderada e acarreta um alto custo aos
laboratórios, visto que para se consiga qualidade nos resultados há é inevitável uma mão de obra
qualificada (HEGGENDORNN et al., 2014).
Segundo Strasinger nos dias de hoje, a análise física destas propriedades é mantida ainda hoje (odor, cor e
turvação), no entanto com um exame mais exata por causa da tecnologia por laboratórios extremamente
preparado e também com a adição da análise bioquímica e exame microscópio do sedimento urinário.
A urina é um objeto relevante para estudo. Possibilita analisar a função renal e gera indicativos sobre a
etiologia do distúrbio. A urina é um fluído de simples obtenção e indica informações significativas sobre
diferentes funções metabólicas dos organismos. Sua avaliação conta com um método acessível e facilita
analisar um amplo número de pessoas. Por causa da sua simplicidade, baixo custo e simplicidade na
obtenção da amostra para análise, é classificado como um exame de rotina (HEGGENDORNN et al.,
2014). EAS – Elementos Anormais e Sedimentos.
1. OBJETIVOS
Aprender e aplicar os métodos utilizados na coleta de urina, sendo realizadas técnicas para maior
compreensão do exame, contendo três fases: físicas, química e a análise microscópica.
2. MATERIAIS e MÉTODOS
I. Luva descartável
II. Coletor com amostra biológica
III. Tubo de ensaio
IV. Centrífuga
V. Lâmina
VI. Lamínula
VII. Micropipeta
VIII. Microscópio óptico
IX. Fita reagente
X. Papel toalha
As amostras recebidas no laboratório, é realizado primeiramente o exame físico que é uma análise
macroscópica, analisamos a cor, o odor e aspecto nas amostras. Em seguida fazemos o exame químico,
retiramos um pouco da amostra biológica do coletor e transferimos para o tubo de ensaio, será submersa a
fita reagente, em seguida colocamos em cima do papel toalha para retirar todo o excesso e esperamos 30
segundos para o resultado da fita e assim sera feita a leitura, a tira reagente contém 10 parâmetros que são:
Na avaliação do sedimento urinário (sedimentoscopia) forma-se a terceira fase, que consiste em uma
avaliação microscópica do sedimento urinário, é realizada na seguinte forma: A amostra da urina é
centrifugada por 05 minutos a 1500 rpm, logo após descartamos o sobrenadante, com auxílio da
micropipeta coletamos o sedimento e preparamos a lâmina, fazer a leitura da lâmina no microscópio com a
objetiva de 10x e de 40x.
ANÁLISE DO SEDIMENTOS (Sedimentoscopia)